ANÁLISE DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE NA COMERCIALIZAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NA INDÚSTRIA BAIANA DE SOFTWARE

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1 ANÁLISE DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE NA COMERCIALIZAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NA INDÚSTRIA BAIANA DE SOFTWARE Lucas Santos Cerqueira (UNIFACS ) lucasscerqueira@gmail.com Este estudo pretende analisar os fatores de competitividade: empresarial, estrutural e sistêmico no processo de comercialização de bens e serviços na Indústria Baiana de Software. Além disso, esse estudo pretende contribuir com o entendimennto da forma como as empresas de software na Bahia conduzem seus negócios e promovem estratégias capazes de responder as demandas do mercado atualmente. Foi realizada uma pesquisa com seis empresas que comercializam software produto e sob encomenda a fim de entender e apresentar a situação atual dessas empresas, além de compreender as suas dificuldades e potencialidades no mercado que atuam e sua relação com o Estado; Palavras-chaves: Entraves; Fatores de Competitividade Indústria de Software; Oportunidades.

2 1. INTRODUÇÃO Este estudo pretende analisar os fatores de competitividade: empresarial, estrutural e sistêmico no processo de comercialização de bens e serviços na Indústria Baiana de Software. Além disso, esse estudo pretende contribuir com o entendimento da forma como as empresas de software na Bahia conduzem seus negócios e promovem estratégias capazes de responder as demandas do mercado atualmente. Contudo, é necessário identificar de que forma as empresas estão construindo estratégias sólidas para promover a comercialização de seus produtos e serviços no mercado ou para enfrentarem a concorrência de empresas nacionais e estrangeiras no seu ambiente de atuação. Desta forma, esta pesquisa pretende responder a seguinte pergunta de partida: Qual a situação atual dos fatores de competitividade na comercialização de bens e serviços na Indústria Baiana de Software? Como objetivo geral, esse trabalho pretende analisar a situação atual dos fatores de competitividade na comercialização de bens e serviços na Indústria Baiana de Software. E como objetivos específicos: a) traçar o perfil das empresas pesquisadas; b) Analisar os fatores de competividade para a comercialização dos bens e serviços; c) Verificar os principais entraves e potencialidades no processo de comercialização dos produtos e serviços das empresas pesquisadas. Para tanto, foi construído um referencial teórico a cerca da importância do software como vetor econômico e principal agente da revolução tecnológica em curso, de forma a verificar a condição atual da indústria de software mundial, brasileira e baiana. Nesse sentido, também foram verificados os principais indicadores para a comercialização dos produtos e serviços através da discussão dos componentes do modelo de negócios e dos fatores de competitividade: empresarial, estrutural e sistêmico. Para permitir a análise de dados empíricos, foram aplicados seis questionários em empresas de software baianas cuja concentração da comercialização dos produtos e serviços eram o mercado local e nacional, e uma empresa de software baiana que mantinha atividades de exportação de software. 2. INDÚSTRIA DE SOFTWARE A expressão Indústria Brasileira de Software engloba o conjunto de diferentes atores públicos e privados envolvidos em produção de software, universidades públicas e empresas cooperativas desenvolvedoras de software. Ou seja, compreende o mercado de fornecedores e consumidores de software (STEFANUTO, 2004). O conceito de indústria de software utilizado neste trabalho iguala-se ao utilizado por Roselino (2006): O conjunto de empresas (públicas ou privadas), voltadas primordialmente ao desenvolvimento e comercialização de soluções em software, na forma de serviços, software desenvolvido por encomenda, ou software comercializado como produto acabado (ROSELINO, 2006, p.34). A indústria de software no Brasil, historicamente, possui um caráter voltado para o mercado interno, em parte devido à reserva de mercado predominante durante certo período. Porém, o fim da reserva de mercado, abertura brasileira para o mercado internacional e políticas governamentais para incentivo do segmento no país atribuiu maior notoriedade da indústria de software brasileira. 2

3 O Brasil é o 10º maior mercado doméstico de software e serviços do mundo, com um volume de negociação em torno dos 19,5 bilhões de dólares em 2011, com projeção de atingir o patamar de 60 bilhões de dólares até 2020, passando a 7º maior mercado doméstico. Considerando-se as operações no mercado internacional, o setor movimentou mais de 21 bilhões de dólares em 2011, um crescimento de 12,6%, no mercado de software e serviços superior aos 10% de crescimento do mercado mundial. Apesar desses indicadores bastante expressivos o país apresenta um déficit na balança comercial do setor Ti na ordem de três bilhões de dólares (ABES, 2012). Já caracterizar a Indústria Baiana de Software é uma tarefa difícil, principalmente pela falta de informações específicas do setor e das estatísticas de produção e comercialização de software no estado. De acordo dados coletados na Junta Comercial do Estado da Bahia - JUCEB - em 2002, 267 empresas estariam habilitadas para exercer atividades de desenvolvimento e produção de software, sendo que 24 haviam encerrado as atividades, permanecendo ativas 243. Porém, faltam informações que possam caracterizar o universo das empresas baianas habilitadas a desenvolver software (BORGES, JAMBEIRO e SANTOS, 2006). 3. FATORES DE COMPETITIVIDADE: EMPRESARIAL, ESTRUTURAL E SISTÊMICO A competitividade pode ser definida como capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado (FERRAZ, HAGUENAUER, KUPFER, 1997). Coutinho e Ferraz (1994) também corroboram com essa ideia de que a competitividade é a capacidade que as empresas possuem em formular e implementar estratégias que permitam a ampliação, manutenção, sustentabilidade das suas posições de mercado. Existem fatores que são determinantes para a competitividade das empresas, que além de serem em grande número, transcendem o nível da firma, sendo também relacionados à estrutura da indústria e do mercado e ainda ao sistema produtivo como um todo (FERRAZ, HAGUENAUER, KUPFER, 1997). Os fatores determinantes da competitividade podem ser: Fatores Empresariais, Estruturais e Sistêmicos. Na linha Empresarial, são aqueles sobre os quais a empresa detém poder de decisão e podem ser controlados ou modificados através de condutas ativas assumidas correspondendo as variáveis no processo decisório (KUPFER, 2000). Como fatores empresariais pode-se citar a eficácia na gestão, que engloba o planejamento estratégico e posicionamento estratégico da empresa, o suporte ao processo decisório, as finanças e o setor de marketing da organização, que inclui a relação com o cliente e o pós-venda. No que tange à capacidade de inovação, corresponde aos esforços em empreender investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos e transferência de tecnologia. Na questão do processo produtivo, engloba os recursos, equipamentos e instalações, capacidade produtiva, métodos de produção e controle de qualidade e, por fim, os recursos humanos que envolvem as relações de trabalho, produtividade, qualificação e flexibilidade da mão de obra disponível (FERRAZ, HAGUENAUER, KUPFER, 1997). No caso dos Fatores Estruturais, são aqueles sobre os quais a capacidade de intervenção da empresa é limitada pela mediação do processo de concorrência, estando, assim, apenas parcialmente sob a sua área de influência. Diferentemente dos fatores empresariais, apresentam especificidades setoriais mais nítidas, na medida em que têm sua 3

4 importância diretamente relacionada ao padrão de concorrência dominante de cada indústria (KUPFER, 2000). São fatores estruturais, em se tratando de mercado, taxas de crescimento, distribuição geográfica e em faixas de renda, grau de sofisticação tecnológica e outros requisitos, obtenção de economias de escala e escopo, impostos sobre os produtos, oportunidades de acesso a mercados internacionais, sistemas de comercialização, condições de acesso aos fatores de produção como insumos, bens de capital, entre outros. Em relação à indústria de software especificadamente, vale destacar que as empresas que produzem software pacote em que a interação com o usuário não é um ponto crucial. O tamanho do mercado, ganhos na economia de escala e os regimes de incentivos, no entanto são essenciais para a obtenção de vantagens competitivas sustentáveis. No caso do software por encomenda, o fator de interação com o usuário é o principal que deve ser estreitado, sendo que a empresa deverá ter a capacidade de responder e entender as necessidades dos usuários (SOUSA, 2003). Fatores Sistêmicos são aqueles que constituem externalidades para a empresa, dos quais detém escassa ou nenhuma possibilidade de intervenção no processo decisório. Dividese em grupos: Macroeconômico taxa de câmbio, carga tributária, taxa de crescimento do PIB, oferta de crédito, política salarial; Político-institucionais política tributária, política tarifária, apoio fiscal ao risco tecnológico, poder de compra do governo; Legais-regulatórios políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor, de regulação do capital estrangeiro; Infraestruturais disponibilidade, qualidade e custo de energia, transporte e telecomunicações, insumos básicos e serviços tecnológicos; Sociais sistema de qualificação da mão de obra, políticas de educação e formação de recursos humanos, trabalhistas e de seguridade social; e Internacionais tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, de investimento de risco e de tecnologia, acordos internacionais. 5. RESULTADOS OBTIDOS Antes da análise dos dados, cabe a caracterização das empresas pesquisadas. Como na intermediação para obtenção dos dados o sigilo do nome da empresa foi uma das condições para a aplicação do questionário, as empresa serão denominadas a partir de letras do alfabeto: Empresa A, Empresa B, Empresa C, Empresa D, Empresa E e Empresa F. Quadro 01 - Panorama das empresas pesquisadas nesse estudo Indicadores Montante movimentado pelas empresas com comercialização de software em 2008 no mercado interno Montante movimentado pelas empresas com comercialização de software em 2008 no mercado interno Origem do capital Nacionalidade do capital Atividade predominante Enquadramento Mercado de atuação Clientes Perfil Aproximadamente R$ ,00* Aproximadamente U$ ,00** 100% privado 100% nacional Todas as empresas praticam desenvolvimento de software sob encomenda, mas somente duas desenvolvem software pacote Cinco empresas são enquadradas como Pequena ou Microempresa e somente uma como empresa de grande porte Todas atuam no mercado interno, sendo duas com atuação no exterior Clientes da iniciativa privada e três empresas se beneficiam do poder de compra do estado 4

5 * Não foram considerados os recursos da empresa de grande porte por não ter especificado o montante correspondente ao mercado local. ** Não foram considerados os recursos da empresa de grande porte por não ter especificado o montante correspondente as exportações da filial de Salvador. Fonte: Elaboração própria (2012). Observou-se que três empresas mantêm um processo de elaboração de planejamento estratégico com atualização sistemática e com metas de qualidades incluídas na mesma perspectiva, e duas empresas estão implantando a sistemática do planejamento e estudam incluir as metas de qualidade, mediante a construção do plano. Apenas uma empresa não mantém uma sistemática de elaboração de planejamento estratégico e nem das metas de qualidade, justamente a empresa que não apresentou receita de comercialização de software no ano de 2008 e que possui serviços direcionados somente para a Administração Pública na aplicação de páginas da web. Ao observar que a prática de elaborar um planejamento anual e observar como a empresa deve criar estratégias que respondam às necessidades do mercado, a situação ainda é prematura, principalmente para as micro e pequenas empresas, visto que uma das empresas que realizam o planejamento estratégico é a empresa de grande porte, que evidentemente não se lançaria no marcado interno e externo sem um plano que a direcionasse a alcançar os objetivos. Os recursos financeiros para atuação no segmento de software é um dos fatores que as empresas precisam observar, principalmente em criar vantagens competitivas no mercado como a obtenção de certificação de qualidade em software como CMMI e qualidade em processos como a ISO Neste sentido, manter uma gestão financeira equilibrada para qualquer empresa é uma condição para manter a sua sustentabilidade, haja vista nenhuma das empresas citou alguma fonte de financiamento para suas atividades, sendo que a Empresa C informou que não necessita de financiamento, já a Empresa D prefere trabalhar com capital próprio e a Empresa E informou que o capital próprio da empresa é suficiente para o alcance de suas expectativas. A disponibilização de recursos financeiros para o desenvolvimento da indústria Indiana de software foi fundamental para seu amadurecimento e desenvolvimento, no sentido de garantir condições até mesmo para explorar o potencial exportador da indústria (CORREA, 1996). Quadro 02 - Resumo dos Fatores Empresariais nas Empresas Baianas de Software DIMENSÕES ATRIBUTOS CONCLUSÕES Administração (estilo O que se observa é que as empresas ainda mantêm a sistemática de gerencial), planejamento, elaboração do planejamento estratégico pouco amadurecido, estrutura organizacional, fonte de recursos principalmente pelo porte das empresas pesquisadas, que deveriam abusar dessa ferramenta a fim de monitorar as suas medidas para garantir a sua competitividade e sustentabilidade. Uma estrutura dividida de acordo aos segmentos que atuam, disponibilizando um número proporcional de pessoas maior em relação à quantidade de serviços de desenvolvimento de software. A fonte de recursos Imagem de confiabilidade/ valor agregado/ Marca difundida /fatores críticos de sucesso/ diferenciação financeiros é própria e não dependeria de fontes externas. A imagem de confiabilidade que uma empresa de software pode ter no mercado é a oferta de produtos e serviços com qualidade reconhecida, apesar de as microempresas não possuírem certificação CMM, possuem metodologia documentada para desenvolver software e tendo em vista a interação que deve possui com os clientes, os profissionais envolvidos no processo auxiliam. Os segmentos de atuação, especificidade possibilita a empresa a posicionar-se no mercado de maneira a enfrentar a concorrência pela oferta de serviços que poucos ofertem ou enfocar em determinado segmento e ser especialista nele. Até mesmo a utilização da ferramenta de pesquisa de satisfação dos clientes e conhecer as suas necessidades são importantes para estreitar as relações 5

6 FATORES EMPRESARIAIS Pós-venda / suporte técnico Qualidade do produto/serviço Capacidade de inovação Público-alvo Competências: área de atuação / grau de diversificação Estrutura de distribuição Mão de obra, qualificação Marketing, divulgação, promoção Processo produtivo (desenvolvimento)/ tecnologia empregada entre consumidor e fornecedor e facilitar o posicionamento da empresa no mercado. Oferecer serviços de pós-venda e suporte é importante para possibilitar aos consumidores recorrer quando existir a dificuldade em trabalhar com a solução desenvolvida pela empresa e para resolver eventuais problemas que o software possa apresentar. A qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa vai depender da reação dos usuários com as soluções desenvolvidas, tendo em vista que somente a empresa de grande porte possui a certificação CMMI o seu posicionamento no mercado é mais competitivo no sentido de ter reconhecimento de utilizar metodologia reconhecida internacionalmente no desenvolvimento de software. As empresas estão deixando de investir em pesquisa e desenvolvimento para criar novas soluções e disponibilizar no mercado, verificando que as empresas trabalham especificadamente no desenvolvimento de software sob encomenda. Além disso, algumas informaram o prazo de absorção de novas técnicas de produção de software lançadas no mercado, em que o prazo vai depender da dinâmica que o mercado está inovando em técnicas de produção. Tendo em vista, que as empresas deverão investir em treinamento nos profissionais que irão trabalhar com essas novas técnicas, estimulando o efeito multiplicador na empresa. A maioria das empresas pesquisa possui o Estado como principal cliente, sendo que duas exclusivamente destinadas a Administração Pública, o que reforça a ideia do papel do Estado com comprador de soluções das microempresas nacionais. As empresas procuraram focar em determinadas áreas para atender com maior qualidade aos consumidores e muitas dessas utilizam dessas competências especificas como forma de posicionamento no mercado. As empresas utilizam-se de venda direta e internet para promover a venda dos produtos e serviços de software que desenvolvem. A qualificação dos profissionais que trabalham nas empresas é um fator fundamental para o desenvolvimento de soluções com qualidade e possibilitar que a empresa possa estabelecer estratégias de atuação e expansão. Esses profissionais, a depender da área de atuação que esteja lotado, a qualificação exigida vai variar de pós-graduação, graduação, curso técnico e outros idiomas. A mala-direta, marketing de catalogo, internet, propaganda em jornais e revistas e promoção de vendas são algumas das formas que as empresas pesquisas utilizam-se para realizar a divulgação dos seus produtos e serviços. As empresas disponibilizam máquinas específicas para o processo de desenvolvimento de software, utilizando-se dos conceitos de componentização e reusabilidade, em algumas das estruturas montadas para os programas são utilizadas em outras soluções. Além de utilizar das ferramentas CASE. Fonte: Elaboração Própria (2012). Nos aspectos estruturais, em que as empresas não possuem o controle completo dos indicadores, um dos aspectos importantes para as empresas de qualquer segmento é a necessidade de conhecer o mercado em que atua, entender as suas necessidades, principais demandas, nível de exigência dos consumidores, concorrência, principais oportunidades e entraves e barreiras de entrada e saída no setor. Todas as empresas pesquisadas afirmam que não possuem conhecimento do tamanho do mercado baiano de software e algumas vão além, afirmando que não possuem clara percepção do mercado que atuam. O que denota, nesses casos, a falta de uma introdução de mecanismos de levantamento de informações sobre a indústria de tecnologia da informação da Bahia e que possibilitasse a exploração por parte dessas empresas. Inclusive, como o mercado de TI na Bahia possui entraves como a resistência de alguns empresários em adotar tecnologia da informação em seus processos, seria uma 6

7 oportunidade de reverter essa situação e incutir uma cultura que permita adoção de medidas que inserissem soluções de software, além do mais existe uma quantidade considerável de empresas sem a utilização de software de gestão, controle, logística, finanças e outros (PETIT, 2004). Quadro 03 - Resumo dos Fatores Estruturais nas Empresas Baianas de Software Fonte: Elaboração Própria (2012). DIMENSÕES ATRIBUTOS CONCLUSÕES FATORES ESTRUTURAIS Mercado segmentação, padronização, mercado local e regional, acesso a mercados internacionais Precificação Demanda Interação com os usuários Interação com fabricantes e hardware Taxa de crescimento Concorrentes As empresas não possuem conhecimento e dimensão do mercado baiano de software, tendo em vista que nem o governo e entidades relacionadas no setor possuem, faz-se necessário um levantamento que permita entender as principais potencialidades a serem exploradas e oportunidades de negócios que o mercado baiano e brasileiro oferecem Vale ressaltar que muitas microempresas possuem a resistência de seus donos em adotar soluções em tecnologia da informação e muitas vezes não possuem recursos ou noção de benefícios que possam conseguir. Além disso, as empresas precisam conhecer as suas potencialidades e estudar mercados para possibilitar a adoção de estratégias de expansão, incluindo o mercado internacional como é o caso de duas empresas da amostra. Os preços foram definidos a parir das especificidades das soluções solicitadas pelos clientes. A demanda está principalmente focada nas necessidades dos clientes que procuram as empresas com intuito de encontrar soluções para as suas atividades, sendo assim as empresas assinalam que consegue atender a demanda local. Pode-se verificar também que, como o Estado é um dos clientes na maioria das empresas, a procura deve ser feita a partir de convocação por editais e pregão eletrônico governamental. Fator fundamental no segmento que atuam, tendo em vista a necessidade de estabelecer uma relação de confiança entre usuário e empresa produtora de software. Os serviços de pós-venda, a qualificação dos profissionais e as estruturas montadas para o atendimento do cliente permitem que essa interação seja facilitada. Algumas empresas possuem parceira com fabricantes de hardware, o que pode facilitar a comercialização dos softwares desenvolvidos pelas empresas e possibilitam o acesso às novas tecnologias desenvolvidas por esses fabricantes. Especificadamente não foi informada a taxa de crescimento, mas algumas empresas sinalizaram que pretendem expandir o negócio para os próximos cinco anos. Os concorrentes são considerados barreiras de entrada no mercado e as formas de enfrentamento estão na oferta de produtos e serviços em domínios específicos e na oferta de serviços agregados aos consumidores. Sendo que a maioria considera que o preço praticado atende às necessidades do mercado e é competitivo em relação aos concorrentes. Nos aspectos sistêmicos foram observadas questões relacionadas a política tecnológica, importância de alguns agentes, políticas tributárias e trabalhistas. O sistema tributário brasileiro é sempre alvo de críticas dos empresários do país, principalmente pelo excesso de tributos e complexidade no recolhimento. Esses problemas prejudicam o desenvolvimento do segmento de TI no Estado e gera problemas como a bi tributação, tendo em vista que de acordo a Lei 9.609/98, o software deve ser comercializado sob o regime de licenciamento de uso, mas para a Lei Complementar 116/03 o licenciamento de uso é um serviço sujeito a ISS, sendo que em alguns Estados da Federação ocorre a tributação de ICMS na comercialização de software, provocando esse efeito (HABERKOM, 2004) Quadro 4 - Resumo dos Fatores Sistêmicos 7

8 DIMENSÕES ATRIBUTOS CONCLUSÕES Carga tributária, oferta de crédito e taxas A carga tributária é complexa e excessiva, prejudicando as de juros, política salarial e outros empresas para o desenvolvimento de suas atividades, parâmetros tendo em vista a falta de uniformidade, as empresas estão FATORES SISTÊMICOS Política tributária, poder de compra do governo. Parceiras com as IES e Institutos de Pesquisa sujeitas a bi tributação. A maioria das empresas na pesquisa utilizou-se do poder de compra do governo como uma das formas de comercializar seus produtos e serviços. As empresas estimulam as parcerias entre universidades e institutos de pesquisa para promover as soluções através da utilização do aparato dessas entidades, além de promover a qualificação de profissionais que o mercado tanto precisa. Além do mais, as empresas podem utilizar de outras instituições para promover a qualificação de seus empregados. Fonte: Elaboração própria (2012). Fortalecer alguns dos indicadores obsrvados nessa pesquisa é fundamental para que as empresas de desenvolvedoras de software no Brasil e na Bahia possam construir modelos de negócio capazes de comercializar produtos e serviços de maneira a garantir um posicionamento no mercado e possibilitar que as empresas consiga reunir condições de explorar outros mercados. As potencialidades observadas são: a diversificação no segmento de atuação, a prática de inovação, o acesso a mercados internacionais, a especialização em determinados dominios de software, a parceria com institutos de pesquisa e universidades e com fabricantes de software, a gestão qualificada, o planejamento sistemático, a interação com o cliente e o oferecimento de suporte técnico e manutenção e outros. 6. CONCLUSÃO Esse estudo pretendia analisar quais os prinicpais entraves e potencialidades no processo de comercialização de produtos e serviços oriundos da indústria de software baiana, verificando dois segmentos: Software Produto e Software Sob encomenda. Na questão das potencialidades observadas na comercialização de produtos e serviços no mercado local, as empresas possuem como principais potencialidades a diversificação no segmento de atuação, a prática de inovação, acesso a mercados internacionais, especialização em determinados dominios de software, parceria com institutos de pesquisa e universidades e com fabricantes de software, gestão qualificada, planejamento sistemático, interação com o cliente e oferecimento de suporte técnico e manutenção. Já em relação aos entraves que prejudiquem o fortalecimento e desenvolvimento das empresas de software no estado e atrapalham a estratégia de comercialização dos produtos e serviço estão: a falta de recursos financeiros para a expansão das atividades no mercado local e internacional, a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, a falta de uma política industrial articulada, a necessidade da adequação da legislação trabalhista, tributária e do sistema judiciário brasileiro a realidade da revolução tecnológica em curso cujo software será o principal agente e a necessidade do estímulo a certificação de qualidade em desenvolvimento de software. ABES - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SOFTWARE. Mercado Brasileiro de Software: panorama e tendências. 6. ed. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 01 fev CORREA, C. C. Strategies for software exports from developing countries. World Development, 24(1), p ,

9 COUTINHO, L.; FERRAZ, J. C. Estudo da competitividade da indústria brasileira. São Paulo: Papirus, FERRAZ, J.C.; KPFER, D.; HAGUENAUER, L. Made in Brasil: desafios competitivos para a indústria brasileira. Rio de Janeiro: Campus, HABERKOM, Ernesto. Marco legal, empreendedorismo e capital para a produção de software, in, O Futuro da Indústria de Software: Perspectiva do Brasil, coletânea de artigos, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Instituto Euvaldo Lodi, MDIC/STI, JAMBEIRO, Othon; BORGES, Jussara; SANTOS, João Tiago. Infra-estrutura da Sociedade da Informação: a indústria de software em Salvador BA. Data Grama Zero, Rio de Janeiro, fev. 2006, v.7, n.1. KUBOTA, Luis Claudio. Desafios para a indústria de software. Texto para a discussão n , Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA, Rio de Janeiro, Janeiro de PETIT, Djalma. As redes de apoio ao setor de software e serviços correlatos e o seu papel na nova política industrial, in, O Futuro da Indústria de Software: Perspectiva do Brasil, coletânea de artigos, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Instituto Euvaldo Lodi, MDIC/STI, PONDÉ, J.L. Competitividade da Indústria de Software: nota técnica setorial do complexo eletrônico ECIB. São Paulo: Ministério da Ciência e Tecnologia, 1993 ROSELINO, José Eduardo. A indústria de software: o modelo brasileiro em perspectiva comparada f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências Econômicas, Departamento de Instituto de Economia, Unicamp, Campinas, SOUSA, Silvio. Estudo da competitividade da indústria baiana de software f. Dissertação (Mestrado em Administração) Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador. STEFANUTO, Giancarlo Nuti. O programa Softex e a indústria de software no Brasil, Tese de Doutoramento, Instituto de Geociências, DPCT, UNICAMP, Campinas,

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