UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM FUNÇÕES PSÍQUICAS. Prof a Gabriella de Andrade Boska.

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM FUNÇÕES PSÍQUICAS Prof a Gabriella de Andrade Boska gabriellaboska@usp.br Outubro, 2018

2 Integralidade e subjetividade do sujeito Corpo físico Corpo psíquico, psiquismo humano, vida psíquica modo de funcionar, de responder as situações cotidianas da vida, de se relacionar consigo mesmo e com o outro Exame psíquico ou avaliação das funções psíquicas

3 Integralidade e subjetividade O quanto essas questões perpassam o Relacionamento Terapêutico na prática do Enfermeiro?

4 Psicopatologia Estudo dos fenômenos psíquicos conscientes e patológicos que ocorrem no ser humano de modo universal Campo de conhecimento específico: saúde mental (avaliação da totalidade do psiquismo humano)

5 Exame psíquico/ Exame do estado mental Avaliação que visa o estabelecimento de um diagnóstico de transtorno mental; Depende exclusivamente de uma aptidão clínica do profissional (diálogo (com a pessoa ou terceiros) ou observação do comportamento); A abordagem do sujeito para a realização do exame vai diferir: do local, condições do paciente, tempo disponível e dos objetivos da avaliação.

6

7 Exame psíquico

8 Consulta de Enfermagem

9 Consulta de Enfermagem

10 Consulta de Enfermagem

11 Funções psíquicas Sensopercepção Impulsividade Consciência Afetividade Humor Atenção Vivências internas subjetivas. Essência do corpo psíquico

12 Funções psíquicas Memória Podem ser quantificadas, medidas, possuem exatidão Esqueleto do corpo psíquico Psicomotricidade Pensamento Inteligência Orientação Linguagem Juízo

13 Algumas funções são avaliadas diretamente apenas com a observação do sujeito; Mas a maioria, só são percebidas por intermédio de inferências a partir do que o enfermeiro expressa ou de como se comporta. Processo de comunicação e observação

14 Como avaliar se uma função psíquica alterada, é patológica ou não? 1 Avalie o contexto sócio-cultural 2 Descarte o uso de substâncias 3 Valide as informação com terceiros 4 Tente entender o quanto essas alterações prejudicam a vida da pessoa 5 Procure investigar a quanto tempo esse sintomas vem ocorrendo 6 A alteração isolada de uma deles geralmente não significa patologia

15 Consciência Via de inserção do ser no mundo Um palco onde os fenômenos psíquicos acontecem (Jaspers,1985) Atividade integradora dos fenômenos psíquicos que torna possível o conhecimento da realidade em um determinado instante

16 Consciência Ponto de vista psicológico: sentimento da nossa própria identidade, formada por nossas vivências, pela maneira como sentimos e compreendemos o que se passa em nosso corpo e no mundo que nos rodeia. Capacidade humana para conhecer, para saber que conhece e para saber o que sabe que conhece

17 Consciência Alterações patológicas Quantitativas: consciência neurológica Coma ausência de vida psíquica Obnubilação- diminuição da nitidez Delirium rebaixamento da consciência (confusão) Sonolência variação da consciência (fisiológico) Lucidez- estado normal Hipervigilância- muita claridade da consciência

18 Consciência Alterações patológicas Qualitativas: relacionada a amplitude do campo da consciência Despersonalização considera outra pessoa, relata suas vivências como irreais Ruptura da consciência do eu Agora sou Napoleão Bonaparte Estado crespuscular- perda do elo com o mundo exterior (ausências)

19 Atenção

20 Atenção

21 Afetividade Sensopercepção Pensamento Principais funções que se alteradas, indicam funcionamento diferente dos sujeitos e/ou sugerem alguns dos principais diagnósticos de transtornos mentais

22 Afetividade Constitui a vida emocional do ser humano, manifestada externamente a partir de determinadas situações Não se pode deixar de sentir afeto! Apresenta polos (amor e ódio; alegria e tristeza) É subjetiva Um indivíduo pode sentir alegria por motivos totalmente diferentes dos outros (atemática)

23 Afetividade Possui conteúdo e forma: Conteúdo: sentimentos e emoções que podem ser diferentes para cada ser humano; Sentimento reação positiva ou negativa a alguma experiência. Incapaz de ser controlada pela vontade. (predominantemente psíquica) Emoção Estados afetivos decorrentes de alterações fisiológicas que acontecem como resposta a algo. (psíquica e orgânica) O afeto é constituído por ondas de emoção

24 Afetividade Portanto no exame psíquico, para avaliar as alterações, importa-se com a forma da afetividade: Estabilidade afetiva sem grandes alterações Modulação tendência de mudar de estado afetivo de forma lenta e gradual (apatia, indiferença) Tônus afetivo intensidade de resposta efetiva esperado em um determinado momento Ressonância tendência psíquica de responder a um afeto com o mesmo afeto Coerência afeto acompanha a vivência Ambivalência afetos contraditórios ao mesmo tempo

25 Humor é o estado de disposição básica da afetividade, de longa duração, sintoma relatado Polos: Depressivo Expansivo (mania) O afeto pode expressar o humor, mas nem sempre isso ocorre pois o sujeito pode tentar controlar a exteriorização dos seus sentimentos.

26 Afetividade

27 Temos a tendência de nos posicionarmos num dos dois polos afetivos de forma mais intensa! Depende de vários fatores momentâneos ou não.

28 Sensopercepção Percepção dos estímulos (som, calor, luz) sobre os órgãos do sentido. O processamento de uma sensação depende das seguintes condições: a) Excitação de um órgão sensorial (receptor) b) Transmissão da excitação através de vias sensitivas c) Recepção do estímulo pelo centro cortical. As sensações são os elementos estruturais da percepção. São independentes da vontade, não podem ser evocadas, nem modificadas. São aceitas com sensação de passividade.

29 Sensopercepção

30 Sensopercepção Alterações qualitativas: ALUCINAÇÃO Visual Auditiva Tátil Gustativa Cinestésica (movimentos corporais) Cenestésica (órgãos) Enteroceptiva (fisológicas)

31 Sensopercepção Alterações qualitativas: ALUCINAÇÃO Extracampina relata presença de um objetivo fora de seu campo sensorial (visual) Eu vejo um monstro atrás de mim e ele está querendo me devorar Eu vejo um gravador escondido nessa sala Alucinose intoxicação por álcool Zoopsia abstinência do álcool Esteja atento as manifestações não verbais (expressão facial ou psicomotora de quem esta vendo, ouvindo, sentindo algo)

32 Sensopercepção Algumas variações da sensopercepção (também chamadas pseudo-alucinações) podem ser provocadas por efeito de substâncias psicoativas, variação do ciclo sonovigília, por déficit de atenção, imaginação ou por estado afetivo. Ex: - Ver pessoas próximas que já faleceram - Amigos imaginários

33 Pensamento Atividade de suceder ideias expressas por meio da linguagem para compreender e adaptar-se ao mundo, dirigir o comportamento associação de ideias Pode ser ligado a experiências, ou ao pensamento autista Avalia-se quanto a: Curso ou velocidade Forma Conteúdo

34 Pensamento Alterações Curso ou velocidade: -Lentificação - Inibição (escassas associações) - Aceleração (pode chegar a fuga de ideias, incapacidade de concluir um raciocínio) Conteúdo (por si só não caracterizam patologias): Ruína Culpa Tristeza Grandeza Poder (Delírio)

35 Pensamento Forma: -Arborização (perda de direcionalidade, não conclui o raciocínio) - Roubo (tem a sensação de que roubaram seu pensamento) -Prolixidade (apego a ideias supérfluas que se repetem) -Fuga de ideias (mudança súbita de assuntos devido a grande concentração de ideias)

36 Pensamento -Ambivalência (coexistência de pensamentos contraditórios) Tenho uma amiga muito honesta que é uma ladra -Desagregação/Incoerência (perda da sintaxe e do fluxo do discurso) Aqui esta tudo como sempre esteve. Gosto das maças e das rosas, porém Zeus, no caminho das montanhas, disse que os fazedores de espírito e os acrobatas sentem a pulsação..

37 Linguagem Modo de comunicação que forma um discurso Fenômeno psicomotor É uma manifestação psíquica Reflete a organização do processo de pensamento Depende de fatores do contexto, habilidade cognitiva e estado emocional. Atenção para não confundir processo de pensamento e linguagem!

38 Linguagem Alterações Quantidade: Mutismo abolição total Pobreza de discurso diminuição da quantidade, poucas informações Logorreia fala rápida interruptamente, difícil interromper. Fluxo e velocidade: Aceleração Latência de resposta demora para responder Ecolalia imitação do que o outro fala Coprolalia produção involuntária de palavras obscenas ou de baixo calão.

39 Juízo Expressa-se pelo pensamento Capacidade de definir valores e atributos Capacidade de ser coerente com a realidade Características: Convicção extrema de um fato e certeza subjetiva Irredutibilidade Geralmente tem coerência com o universo cultural da pessoa

40 Juízo Principal alteração: Delírio - Perseguição - Grandeza - Místicos - Culpa Pode ser sistematizado ou frouxo Ex: Maria refere que a sua irmã a observa 24 horas por dia através de câmaras que instalou nos pregos da sua casa, diz também que a mesma finge agradá-la preparando comidas gostosas, porém coloca veneno nelas

41 Ex: João faz todas as suas atividades (exceto banho) utilizando óculos de sol. O mesmo diz que possui raios vermelhos nos olhos que podem atingir as pessoas se retirar o óculos. Fala que adquiriu este poder pois é o imperador da galáxia e precisa defende-la Ex: Márcio se julga pecador diante dos deus por sentir vontade de masturbar-se e as vezes chegar ao ato de fazer. Por este motivo, já tentou cortar o pênis diversas vezes e atualmente passa a maior parte do tempo em orações pedindo perdão

42 Ex: Aline vai até a delegacia fazer uma denúncia de que um familiar faleceu e deixou uma grande herança para ela, porém, seu marido tomou posse de todos os bens. Ela chora muito dizendo que precisa da sua cobertura em Manhattan OBS: Os delírios de grandeza podem estar associados a transtornos de humor, ou seja, podem estar congruentes com este momento.

43 Crítica Capacidade de reconhecer que possui alguma alteração psíquica e ou doença e busca meios eficazes e aceitáveis para lidar com isso. É uma integração da realidade externa, inteligência e experiência de vida.

44 Crítica Alterações Exaltada, culpa depressão Insuficiente oligofrenia Debilitada demência Suspensa rebaixamento da consciência Pacientes psicóticos comum a perda de crítica com relação a ao estado patológico Eu não tenho nenhuma doença, não preciso estar aqui internado, na verdade só vim para fazer meu curativo

45 Inteligência Habilidade de pensar e agir racional e logicamente, é todo um rendimento do indivíduo. Capacidade de pensar e dar sentido ao que é essencial. Medida por testes de habilidades.

46 Alterações quantitativas: Não significa patologia! Oligofrenia deficiência intelectual herdada, adquirida precocemente Demência declínio progressivo da capacidade intelectual

47 Orientação

48 Orientação Alterações qualitativas

49 Memória

50 Memória

51 Memória

52 Conação/Volição

53 Impulsividade

54 Psicomotricidade

55 Psicomotricidade

56 Mesmo que as pessoas não possuam um diagnóstico de transtorno mental, se o enfermeiro identificar quaisquer sintomas alterados durante a avaliação psíquica, estes devem ser inclusos no plano terapêutico que será proposto!

57 Texto base Louzã Neto, Motta T, Wang YP, Elkis H. Psiquiatria Básica. Porto Alegre: Ciências Médicas; 1995.

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