Transtornos Dissociativos e Conversivos. Alexandre de Araújo Pereira

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1 Transtornos Dissociativos e Conversivos Alexandre de Araújo Pereira

2 Conceitos básicos Dissociação: refere-se a uma quebra da unidade psíquica de forma parcial ou completa que se manifesta pela desintegração das seguintes funções: memória, cosciência, identidade, e das sensações e controle dos movimentos corporais (Amnésia dissociativa, Fuga dissociativa, Estupor dissociativo, Transtorno de transe e possessão)

3 Conceitos básicos Conversão: transposição de um conflito psíquico em sintomas somáticos, presentes basicamente nos sistemas neuromuscular voluntário (paralisias) ou sensório-perceptivo (anestesias). Possuem um significado simbólico e denunciam falhas do mecanismo de defesa psíquica - RECALQUE (Transtornos motores, Convulções, Anestesia e perda sensorial dissociativas)

4 Características de Personalidade Sugestionabilidade Dependência Conflitos no âmbito da sexualidade Teatralidade

5 Diagnóstico Diferencial Transtornos neurológicos (epilepsia,tce, TU) Álcool e Drogas Esquizofrenia Depressão grave Esclerose múltipla, Miastenia graves, Lupos eritematoso sistêmico Transtorno somatoforme Simulação

6 Diagnóstico Diferencial dos Transtornos Dissociativos (Conversivos) ESQUIZOFRENIAS Transtorno Conversivo e Dissociativo (Histeria) O início não costuma ter antecedentes de conflitos ( raio em céu claro ), exceto nas formas meramente desencadeadas O início costuma ser de natureza psicogenética e não costuma evoluir cronicamente, como nas esquizofrenias Costumam ocorrer sintomas primários Sintomas são secundários a uma problemática, são reações a uma vivência Há alterações afetivas importantes, como rigidez, alheamento, embotamento ou indiferença A afetividade é expressiva e, em geral, hiper-expressiva. Quadros de rigidez corporal na catatonia, ou mutismo, não se alteram com conversas (persuasão)ou sugestão Quadros de rigidez corporal na Histeria, ou mutismo, modificamse ou desaparecem com conversas (persuasão) ou sugestão

7 Diagnóstico Diferencial dos Transtornos Dissociativos (Conversivos) EPILEPSIA É sempre de natureza orgânica A consciência está, em geral, abolida Grito inicial e lividez da face Duração sempre curta (de cinco a dez minutos no máximo) No fim do ataque o paciente dorme ou levanta-se (se estiver deitado) desorientado O epilético cai subitamente em meio a ocupações Transtorno Conversivo e Dissociativo (Histeria) É sempre de natureza psicogenética A consciência nunca está abolida completamente Ausência de grito Vultuosidade da face Duração mais longa: o período convulsivo dura, em geral, mais de 15 minutos ou com exacerbações variáveis, até dias inteiros O fim do ataque é brusco e o paciente mostra-se consciente instantaneamente, às vezes com choro, soluços O histérico antes de cair tem tempo de encontrar um abrigo

8 Diagnóstico Diferencial dos Transtornos Dissociativos (Conversivos) EPILEPSIA Transtorno Conversivo e Dissociativo (Histeria) FUGAS (IMPULSOS DEAMBULATÓRIOS) são sempre com atordoamento da consciência lembranças imprecisas e não há, em geral, fatores psicogenéticos que as justifiquem FUGAS (IMPULSOS DEAMBULATÓRIOS) sem nenhuma alteração de consciência - lembranças podem ser reconstituídas, havendo, quase sempre, fatores psicogenéticos que as justifiquem ESTADOS CREPUSCULARES, quando ocorrem, são sempre com abolição completa da consciência ESTADOS CREPUSCULARES, quando ocorrem, as lembranças podem ser reconstituídas em parte SONILÓQUIOS não podem ser rememorados e são, em geral, estereotipados e uma espécie de ECMNESIA Conteúdos dos SONILÓQUIOS são, em geral, ligados à problemática conflitiva e são muito variáveis em cada episódio. ESTADO SEGUNDO ( ÉTAT SECOND ) espécie de atordoamento de consciência repentino e que dura pouco - pode ocorrer ESTADO SEGUNDO ( ÉTAT SECOND ) não costuma ocorrer

9 Diagnóstico Nenhuma evidência de transtorno físico que explique os sintomas Evidência de causação psicológica Características clínicas de apresentação Características da personalidade

10 Condutas gerais de abordagem Setting adequado de atendimento Abordagem verbal do paciente Orientação aos acompanhantes Medicação Encaminhamento para serviço especializado

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