Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Tópicos abordados:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Tópicos abordados:"

Transcrição

1 Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação Tópicos abordados: 1.Introdução 2.Extensômetros 3.Tipos de Extensômetros 4.Ponte de Wheatstone 5.Configurações de Ponte 6.Técnicas de Calibração 7. Configurações Roseta 8.Extensômetros como transdutores Prof. Marlio Bonfim Extensometria 1

2 6. Técnicas de Calibração Calibração de um instrumento ou sensor: consiste no ajuste da escala de leitura ou sensibilidade de modo que o resultado seja diretamente lido na grandeza de interesse A calibração de uma ponte de Wheatstone é feita normalmente com o auxílio de resistores padrão com baixa tolerância (0,1 a 0,001 %) e baixa deriva térmica (2 a 10 PPM/ºC) Inicialmente a ponte é zerada (balanceada) sem carga aplicada nos extensômetros Em seguida é aplicado o resistor de calibração em paralelo (ou em série) com um dos braços da ponte Prof. Marlio Bonfim Extensometria 2

3 6.1 Balanceamento da Ponte Mesmo sendo construída com 4 resistores de mesmo valor nominal, a ponte necessita de ajustes para efetuar o ''zero'' de modo a satisfazer a equação: R1*R3 = R2*R4 Uma variação de 0,5 % de um resistor em relação aos outros já significa um desequilíbrio na tensão de saída da ponte da mesma ordem de grandeza do sinal a ser medido Existem basicamente 4 formas de se efetuar o balanceamento da ponte com o uso de resistores adicionais: resistência série, paralelo, potenciométrica e geral Prof. Marlio Bonfim Extensometria 3

4 6.1 Balanceamento da Ponte Métodos de balanceamento da ponte: mais usados com extensômetros são resistor em paralelo (b) e geral (d) R s 1000 R 1 R s R b /10 Prof. Marlio Bonfim Extensometria 4

5 6.2 Calibração da Ponte A calibração da ponte pode ser efetuada de 2 formas: Direta: aplica se uma grandeza mecânica padrão (força, deslocamento) na montagem da ponte e lê se a tensão de saída correspondente método mais preciso desde que se disponha de padrões mecânicos Indireta: um resistor de calibração é inserido na ponte, cujo valor simulará uma variação na grandeza mecânica a ser medida método menos preciso, porém resistores de calibração são mais baratos e fáceis de conseguir sem necessidade de um laboratório de padrões mecânicos Pode ser aplicado à ponte antes que seja efetuada a montagem mecânica final Prof. Marlio Bonfim Extensometria 5

6 6.2 Calibração da Ponte Métodos de Calibração da ponte: o mais usado com extensômetros é o resistor em paralelo (b) R c 100 R 1 Prof. Marlio Bonfim Extensometria 6

7 6.2 Calibração da Ponte A mudança na resistência (e tensão de saída) é observada como se houvesse um deslocamento mecânico no extensômetro equivalente a: = R 1 / R 1 K = 1 K R 1 R 1 R c R c =R 1 1 K 1 R 1 K Prof. Marlio Bonfim Extensometria 7

8 6.2 Calibração da Ponte Exemplo: Deseja se conectar um resistor de calibração a um braço de uma ponte (extensômetro com resistência nominal 300Ω e K=2) de modo a simular uma deformação ε= 1000 μstrain = 0,001. Determinar o valor de Rc. R c = ,001 1 =149,7 k Caso se tenha o valor de Rc=100 kω, calcular a deformação equivalente: = =0, =1495 Strain Prof. Marlio Bonfim Extensometria 8

9 7. Configurações Roseta Quando deseja se determinar o conjunto de forças (ou deformações) que atuam num determinado sólido, é necessário o uso de varios extensômetros dispostos adequadamente na peça. Esse conjunto é geralmete determinado Roseta de extensômetros Pode ser montado a partir de extensômetros individuais ou ser adquirido o conjunto em uma só estrutura A determinação das diversas forças (ou deslocamentos) que atuam no conjunto faz se através de análise vetorial das resistências (ou tensões) elétricas em cada extensômetro isoladamente As configurações mais comuns são: Retangular e Delta Prof. Marlio Bonfim Extensometria 9

10 7. Configurações Roseta Exemplos de Rosetas Prof. Marlio Bonfim Extensometria 10

11 7. Configurações Roseta Para se determinar o conjunto de forças (ou deformações) que atuam numa superfície 2D é necessário efetuar 3 medidas linearmente independentes da deformação na superfíciedo objeto: Dado um plano arbitrário XY: as deformações ε X, ε Y e também a deformação de cisalhamento ε XY ou γ XY Dadas as deformações principais: ε a, ε b e também o ângulo θ entre elas Prof. Marlio Bonfim Extensometria 11

12 7. Configurações Roseta Dada uma orientação genérica da Roseta em relação ao plano do objeto, pode se calcular a relação entre as deformações sofridas pelos extensômetros (ε a, ε b, ε c ) e as deformações na superfície (ε x, ε y, ε xy ) da seguinte forma: Prof. Marlio Bonfim Extensometria 12

13 7.1.1 Roseta Retangular Alinhada em XY Caso os braços externos da Roseta Retangular estejam alinhados com os eixos XY do objeto, as equações são simplificadas para: Deformação eixo X: Deformação eixo Y: X = a Y = c Deformação de Cisalhamento: Ângulo da deformação principal : XY = b a c 2 XY =2 b a c = 1 2 tan 1 a 2 b c a c Prof. Marlio Bonfim Extensometria 13

14 7.1.1 Roseta Retangular Alinhada em XY Das relações anteriores pode se tirar: Gama máximo: Deformação principal mínima: Deformação principal máxima: Tensão de Cisalhamento máx: Tensão Normal mínima: Tensão Normal máxima: max = a c ² 2 b a c 2 min = a c 2 max = a c 2 max 2 max 2 max =G max min min = E 1 ² min max max = E 1 ² max min Prof. Marlio Bonfim Extensometria 14

15 7.1.2 Roseta Delta Alinhada em Y Caso o braço central da Roseta Delta esteja alinhado em relação ao eixo Y do objeto, as equações são simplificadas para: Deformação eixo X: X = 2 3 a 1 2 b c Deformação eixo Y: Deformação de Cisalhamento: Ângulo da deformação principal : Y = b XY = 1 3 a c XY = 2 3 a c = 1 2 tan 1 3 c b 2 a b c Prof. Marlio Bonfim Extensometria 15

16 7.1.2 Roseta Delta Alinhada em Y Das relações anteriores pode se tirar: Gama máximo: Deformação principal mínima: Deformação principal máxima: Tensão de Cisalhamento máx: Tensão Normal mínima: Tensão Normal máxima: max =2 2 3 a b ² b c ² c a ² min = a b c 3 max 2 max = a b c max 3 2 max =G max min min = E 1 ² min max max = E 1 ² max min Prof. Marlio Bonfim Extensometria 16

17 7.1.2 Roseta Delta Alinhada em Y Observações: Módulo de Rigidez: Coeficiente de Poisson: Módulo de elasticidade: G= E 2 1 = transv long E= F A Prof. Marlio Bonfim Extensometria 17

18 7.2 Círculo de Mohr O Círculo de Mohr é uma técnica usada na extensometria para determinar graficamente os diversos coeficientes relacionados às Rosetas É útil para visualização gráfica dos esforços e deformações e quando não se dispõe de calculadoras para realizar as operações necessárias às transformações Étraçado em papel milimetrado e com compasso a partir das medidas realizadas nos 3 extensômetros da Roseta Tornou se obsoleto em sistemas de aquisição de dados via computador, pois os cálculos são realizados rapidamente e com maior precisão Prof. Marlio Bonfim Extensometria 18

19 7.2 Círculo de Mohr Geometria Básica do Círculo de Mohr Prof. Marlio Bonfim Extensometria 19

20 7.2 Círculo de Mohr Círculo de Mohr para Roseta retangular Prof. Marlio Bonfim Extensometria 20

21 8. Transdutores com extensômetros Além da medida básica de deformação de uma peça, os extensômetros são amplamente utilizados na medida de: Força Torque Carga Pressão Para tal os mesmos são acoplados a objetos sólidos desenhados de modo a maximizar a sensibilidade para a grandeza em questão Prof. Marlio Bonfim Extensometria 21

22 Exercício 4 Dadas as deformações pelos 3 extensômetros de uma Roseta, calcular as deformações principais e o ângulo de orientação para: a) Roseta Retangular, extensômetro A paralelo eixo X ε A =1000 μstrain; ε B =200 μstrain;ε C =-600 μstrain b) Roseta Delta, extensômetro B paralelo eixo Y ε A =6000 μstrain; ε B =8000 μstrain;ε C =-2000 μstrain Prof. Marlio Bonfim Extensometria 22

Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Tópicos abordados:

Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Tópicos abordados: Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação Tópicos abordados: 1.Introdução 2.Extensômetros 3.Tipos de Extensômetros 4.Ponte de Wheatstone 5.Configurações de

Leia mais

UFABC - Universidade Federal do ABC. ESTO Mecânica dos Sólidos I. as deformações principais e direções onde elas ocorrem.

UFABC - Universidade Federal do ABC. ESTO Mecânica dos Sólidos I. as deformações principais e direções onde elas ocorrem. UFABC - Universidade Federal do ABC ESTO008-13 Mecânica dos Sólidos I Sétima Lista de Exercícios Prof. Dr. Wesley Góis CECS Prof. Dr. Cesar Freire - CECS Estudo das Deformações 1. Segundo as direções a,b

Leia mais

LABORATÓRIO DE EST-15 1 a EXPERIÊNCIA 2015

LABORATÓRIO DE EST-15 1 a EXPERIÊNCIA 2015 LABORATÓRIO DE EST-15 1 a EXPERIÊNCIA 2015 OBJETIVO: Familiarização com os extensômetros elétricos de resistência e instrumentação correlata: 1. Verificação do fator de sensibilidade de um extensômetro

Leia mais

Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Extensometria. Prof. Marlio Bonfim.

Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação. Extensometria. Prof. Marlio Bonfim. Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica / Instrumentação Prof. Dr. Marlio Bonfim Fevereiro de 2009 1 Dep. de Engenharia Elétrica Curso de Especialização Engenharia Elétrica

Leia mais

D. V. Magalhães. Eng. Mecânica EESC - USP

D. V. Magalhães. Eng. Mecânica EESC - USP 1. Pressão 2. Fluxo 3. Extensômetros(strain gauges) 2. Acelerômetros Piezoresistivos 3. Acelerômetros de Capacitância Variável 4. Acelerômetros Piezoelétricos Pressão Pressão Pressão Fluxo Taxa de fluxo

Leia mais

Transformação da deformação

Transformação da deformação - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Transformação da deformação

Leia mais

x y E x y 1 I ( x y) 2 ( x y 2 45) 2 x y Tensões nos planos x e y x y xy 3.

x y E x y 1 I ( x y) 2 ( x y 2 45) 2 x y Tensões nos planos x e y x y xy 3. Análise de Deformações e Tensões para Rosetas Triplas My documents/mathcad/solutions/roseta - Num ponto da superfície de um elemento de máquina de aço-liga, três extensômetros elétricos foram usados para

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 03 PONTE DE WHEATSTONE

Roteiro-Relatório da Experiência N o 03 PONTE DE WHEATSTONE COMPONENTES DA EQUIPE: Roteiro-Relatório da Experiência N o 03 PONTE DE WHEATSTONE ALUNOS NOTA 1 2 3 Data: / / : h 1. OBJETIVOS: Verificação experimental de ciruito em ponte de Wheatstone e variação de

Leia mais

ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES EXTENSOMETRIA ELÉTRICA-STRAIN GAGES. Extensometria é a técnica de medição de deformações na superfície dos corpos.

ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES EXTENSOMETRIA ELÉTRICA-STRAIN GAGES. Extensometria é a técnica de medição de deformações na superfície dos corpos. ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES EXTENSOMETRIA ELÉTRICA-STRAIN GAGES Extensometria é a técnica de medição de deformações na superfície dos corpos. Fonte amplificadora SILVIO TADO ZANETIC 1 EXTENSOMETRIA-VIA

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVESIDADE DE SÃO PAULO PEF Extensometria elétrica I Notas de aula Dr. Pedro Afonso de Oliveira Almeida Professor Doutor PEF-EP/USP Notas de aula das disciplinas PEF-5003 - Análise

Leia mais

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos LOM 3081 - CAP. 2 ANÁLISE DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO PARTE 2 ANÁLISE DE DEFORMAÇÃO COEFICIENTE DE POISSON Para uma barra delgada submetida a uma carga aial: 0 E A deformação produida na direção da força é

Leia mais

Resistência dos Materiais 2 AULA 3-4 TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES

Resistência dos Materiais 2 AULA 3-4 TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES Resistência dos Materiais 2 AULA 3-4 TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES PROF.: KAIO DUTRA Transformação no Estado Plano de Tensões O estado geral de tensão em um ponto é caracterizado por seis componentes independentes

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

Medição de Deformação e Força I.B De Paula

Medição de Deformação e Força I.B De Paula INTRODUÇÃO O projeto de componentes sujeitos a carga para máquinas e estruturas requer informações sobre as distribuições de forças e deformações a que esses componentes estão submetidos. A mecânica dos

Leia mais

PSI LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA (2017) EXPERIÊNCIA 4 - PONTE DE WHEATSTONE

PSI LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA (2017) EXPERIÊNCIA 4 - PONTE DE WHEATSTONE SCOLA POLITÉCNICA DA UNIVSIDAD D SÃO PAULO Departamento de ngenharia de Sistemas letrônicos PSI - PUSP PSI 4 - LABOATÓIO D INSTUMNTAÇÃO LÉTICA (07) XPIÊNCIA 4 - PONT D WHATSTON. Objetivos Desenvolver a

Leia mais

3º BIMESTRE MEDIDORES EM PONTE. Metrologia II

3º BIMESTRE MEDIDORES EM PONTE. Metrologia II 3º BIMESTRE MEDIDORES EM PONTE Metrologia II Medidores em Ponte - Introdução As pontes são usadas para medir (ou comparar) resistências, capacitores e indutores com alta exatidão. Em instrumentação, as

Leia mais

Capítulo 8 Elementos sensores

Capítulo 8 Elementos sensores (parte I) Instrumentação eletrônica para sistemas de medição Capítulo 8 Prof. Lélio R. Soares Júnior ENE FT UnB Introdução É o primeiro elemento do sistema de medição Está em contato e absorve energia

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 8 2 TELEMETRIA É a técnica de transportar medições obtidas num processo à distância

Leia mais

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii SUMÁRIO 1 Introdução 3 1.1 O que é a mecânica? 4 1.2 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos rígidos 4 1.3 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos deformáveis 7 1.4 Sistemas

Leia mais

Resistência dos Materiais 2 AULA 5-6 TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO

Resistência dos Materiais 2 AULA 5-6 TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO Resistência dos Materiais 2 AULA 5-6 TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Estado Plano de Deformações O estado geral das deformações em determinado ponto de um corpo é representado pela combinação

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Aula 04 Teoria das deformações Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

Capítulo 7 Transformação de deformação no plano

Capítulo 7 Transformação de deformação no plano Capítulo 7 Transformação de deformação no plano Resistência dos Materiais I SLIDES 08 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Objetivos do capítulo Transformar as componentes

Leia mais

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO 6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO   6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS LINHAS DE 6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Método de Rayleigh - Ritz É um método de discretização, ou seja, a minimização de um conjunto restrito π = (a 1, a 2,... a n ), que depende de um número finito

Leia mais

Sumário e Objectivos. Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008. Mecânica dos Sólidos Aula 5 1

Sumário e Objectivos. Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008. Mecânica dos Sólidos Aula 5 1 Sumário e Objectivos Sumário: Deformações sobre um plano. Valores Estacionários das Deformações. Compatibilidade das Deformações. Construção de Mohr para Deformações. Roseta de Extensómetros. Objectivos

Leia mais

MEDIÇÃO DE DEFORMAÇÃO UTILIZANDO-SE EXTENSÔMETROS ELÉTRICOS SOLDADOS ATÉ A TEMPERATURA DE 422ºC

MEDIÇÃO DE DEFORMAÇÃO UTILIZANDO-SE EXTENSÔMETROS ELÉTRICOS SOLDADOS ATÉ A TEMPERATURA DE 422ºC MEDIÇÃO DE DEFORMAÇÃO UTILIZANDO-SE EXTENSÔMETROS ELÉTRICOS SOLDADOS ATÉ A TEMPERATURA DE 422ºC Paulo de Tarso Vida Gomes Osmar Ribeiro Lourenço Tanius Rodrigues Mansur Comissão Nacional de Energia Nuclear

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-1 Objetivos Compreender o que é a deformação por torção Compreender os esforços que surgem devido à torção Determinar distribuição

Leia mais

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos. Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos. Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina LOM 3081 - Parte 3. Estado plano de tensão. Tensões em tubos e vasos de pressão de parede fina DEMAR USP Professores responsáveis: Viktor Pastoukhov, Carlos A.R.P. Baptista Ref. 1: F.P. BEER, E.R. JOHNSTON,

Leia mais

4 Mecanismos de Fratura

4 Mecanismos de Fratura 4 Mecanismos de Fratura 4.1. Critério de Energia Este critério foi proposto por Griffith, o qual estabelece que a propagação de uma trinca ocorre quando a energia disponível para o aumento de uma trinca

Leia mais

SIMEX Simulação de Extensometria

SIMEX Simulação de Extensometria SIMEX Simulação de Extensometria Camilla Borges Rampinelli e Jéssica Ceolin de Bona UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Engenharia Mecânica Campus Universitário Reitor João David Ferreira

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-2 Objetivos Compreender a deformação por torção Compreender os esforços de torção Determinar distribuição de tensões de cisalhamento

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul gracekellyq@yahoo.com.br Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II * ANÁLISE DE

Leia mais

Capítulo 9 Elementos condicionadores de sinais

Capítulo 9 Elementos condicionadores de sinais (parte I) Instrumentação eletrônica para sistemas de medição Capítulo 9 Prof. Lélio R. Soares Júnior ENE FT UnB Introdução Converte a saída do sensor em uma forma mais adequada para processamento (tensão,

Leia mais

Aspectos de transdutores para medição de vibração. Prof. Paulo J. Paupitz Gonçalves

Aspectos de transdutores para medição de vibração. Prof. Paulo J. Paupitz Gonçalves Aspectos de transdutores para medição de vibração Prof. Paulo J. Paupitz Gonçalves Medidas de Vibração/Ruído transdutor Condicionador de Sinais Analisador Aspectos do Projeto de um Transdutor Características

Leia mais

INTRODUÇÃO À EXTENSOMETRIA ELÉTRICA DE RESISTÊNCIA

INTRODUÇÃO À EXTENSOMETRIA ELÉTRICA DE RESISTÊNCIA scola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de nenharia de struturas e Fundações Laboratório de struturas e Materiais struturais INTODUÇÃO À XTNSOMTIA LÉTICA D SISTÊNCIA Notas de aula Dr.

Leia mais

TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS

TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS O QUE É UM TRANSDUTOR? Aparelho de medida que transforma uma grandeza física / química (temperatura, deslocamento, alcalinidade, etc.) num sinal mensurável (sinal eléctrico,

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-2 Objetivos Compreender o que é a deformação por torção Compreender os esforços que surgem devido à torção Determinar distribuição

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CÉLULAS DE CARGA DE 100 KG E 500 KG. Gustavo Vieira Lopes 1 ; Éd Claudio Bordinassi 2

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CÉLULAS DE CARGA DE 100 KG E 500 KG. Gustavo Vieira Lopes 1 ; Éd Claudio Bordinassi 2 PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CÉLULAS DE CARGA DE 100 KG E 500 KG Gustavo Vieira Lopes 1 ; Éd Claudio Bordinassi 2 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT); 2 Professor da

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS DEFORMAÇÕES

MECÂNICA DOS SÓLIDOS DEFORMAÇÕES MECÂNICA DOS SÓLIDOS DEFORMAÇÕES Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer os tipos de deformação e deslocamentos Saber estimar valor da deformação nas formas normal/axial e por cisalhamento Calcular

Leia mais

PME Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Exercícios

PME Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Exercícios ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME-300 - Mecânica dos Sólidos I 4 a Lista de Eercícios 1) Seja o tensor das deformações em um dado ponto de um sólido

Leia mais

PME Mecânica dos Sólidos II 6 a Lista de Exercícios

PME Mecânica dos Sólidos II 6 a Lista de Exercícios Eercícios Sugeridos (Livro Teto) PME-3211 - Mecânica dos Sólidos II 6 a Lista de Eercícios Referência: Gere, J.M. & Goodno, B.J., Mecânica dos Materiais, Cengage Learning, 2010, 858 p. Deformação Plana:

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I Parte 3 Estado Plano de Tensão

Mecânica dos Sólidos I Parte 3 Estado Plano de Tensão Departamento de Engenharia Mecânica Parte 3 Estado Plano de Tensão Prof. Arthur M. B. Braga 15.1 Mecânica dos Sólidos Problema F 1 Corpo sujeito a ação de esforços eternos (forças, momentos, etc.) F 7

Leia mais

Aluno Data Curso / Turma Professor

Aluno Data Curso / Turma Professor Apostila Modelagem e Simulação de Sistemas Dinâmicos Aluno Data Curso / Turma Professor 24/10/09 Engenharia Industrial Mecânica / 2006-1 MODELAGEM MATEMÁTICA DE SISTEMAS DINÂMICOS Everton Farina, Eng.º

Leia mais

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte

Campus de Ilha Solteira. Disciplina: Fenômenos de Transporte Campus de Ilha Solteira CONCEITOS BÁSICOS B E VISCOSIDADE Disciplina: Fenômenos de Transporte Professor: Dr. Tsunao Matsumoto INTRODUÇÃO A matéria de Fenômenos de Transporte busca as explicações de como

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 21 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA 3 As termoresistências

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

Sensores Prof.Dr. Leopoldo de Oliveira

Sensores Prof.Dr. Leopoldo de Oliveira UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Sensores Medidas de Movimento e Dimensões grandezas fundamentais tempo [s] comprimento [m] "O segundo é

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período

Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período Professor:

Leia mais

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1 LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LABORATÓRIO MÓDULO I ELETRICIDADE BÁSICA TURNO NOITE CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CARGA HORÁRIA EIXO TECNOLÓGICO CONTROLE

Leia mais

MECSOL34 Mecânica dos Sólidos I

MECSOL34 Mecânica dos Sólidos I MECSOL34 Mecânica dos Sólidos I Curso Superior em Tecnologia Mecatrônica Industrial 3ª fase Prof.º Gleison Renan Inácio Sala 9 Bl 5 joinville.ifsc.edu.br/~gleison.renan Tópicos abordados Conceito de Tensão

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486

0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486 0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486 Neste capítulo apresenta-se de forma sucinta o programa de elementos finitos ABAQUS, em particular o elemento finito de placa usado neste trabalho. A seguir

Leia mais

Laboratório de Dinâmica SEM 545 SISTEMAS MICROELETROMECÂNICOS

Laboratório de Dinâmica SEM 545 SISTEMAS MICROELETROMECÂNICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Laboratório de Dinâmica SEM 545 SISTEMAS MICROELETROMECÂNICOS Acelerômetros Piezelétricos Resp.: Prof. Leopoldo

Leia mais

Transdução de Grandezas Biomédicas

Transdução de Grandezas Biomédicas Transdução de Grandezas Biomédicas Aula 05 Mestrado em Eng. Biomédica Docente: > Marcelino M. de Andrade A Aula! Transdutores Resistivos Circuitos elétricos consistem em combinações de três elementos passivos:

Leia mais

Palavras-chave: Módulos didáticos, Ensaios de laboratório, Análise experimental.

Palavras-chave: Módulos didáticos, Ensaios de laboratório, Análise experimental. DESENVOLVIMENTO DE MÓDULOS DIDÁTICOS PARA ENSINO DE LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS Mauro Pedro Peres 1,2 - mcvrl@uol.com.br Celso Pinto Morais Pereira 2 - celsolia@uol.com.br Anselmo Monteiro Iukiu 1 - mcvrl@uol.com.br

Leia mais

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3. MATERIAIS E MÉTODOS 53 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para o estudo do comportamento mecânico de vigas compostas e suas ligações se faz necessária, além da análise teórica, a realização de ensaios de laboratório para aferir os modelos

Leia mais

Equações diferenciais

Equações diferenciais Equações diferenciais Equações diferenciais Equação diferencial de 2ª ordem 2 d 2 Mz x q x dx d Mz x Vy x q x C dx Mz x q x C x C 1 2 1 Equações diferenciais Equação do carregamento q0 q x 2 d 2 Mz x q

Leia mais

Transdutores de Deslocamento

Transdutores de Deslocamento Transdutores de Deslocamento Potenciômetros são formados por um material condutor resistivo depositado em superfície isolante, com contatos fixos nas duas extremidades e um contato móvel (cursor) que se

Leia mais

ENCONTRO 4 AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

ENCONTRO 4 AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA II PROFESSOR: VLADEMIR DE J. S. OLIVEIRA ENCONTRO 4 AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO 1. COMPONENTES DA EQUIPE Alunos Nota: Data: 2. OBJETIVOS - Implementação

Leia mais

Fontes do Campo magnético

Fontes do Campo magnético Fontes do Campo magnético Lei de Biot-Savart Jean-Baptiste Biot (1774 1862) e Félix Savart (1791 1841) Realizaram estudos sobre as influências de um corrente elétrica sobre o campo magnético. Desenvolveram

Leia mais

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Modelo: Semiautomático e Automático São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA

Leia mais

SENSORES E ACTUADORES Grandezas mecânicas

SENSORES E ACTUADORES Grandezas mecânicas SENSORES E ACTUADORES Grandezas mecânicas J.R.Azinheira Nov 2008 Bibliografia:, J.R. Azinheira, 2002, IST-DEM (disponível na página da UC em 'Material de Apoio' -> 'Bibliografia Complementar') ÍNDICE Cadeia

Leia mais

Apostila de Extensometria

Apostila de Extensometria SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA C.P. 476, FLORIANÓPOLIS - SC - CEP 88040-900 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA GRUPO DE ANÁLISE E PROJETO MECÂNICO - GRANTE Fone (01)(48)

Leia mais

Atuador Eletrotermomecânico. Operam no modo quasi-estático

Atuador Eletrotermomecânico. Operam no modo quasi-estático Atuador Eletrotermomecânico Operam no modo quasi-estático Equações Constitutivas Equação de Condutividade Elétrica Equação de Termoelasticidade Equação de Condutividade Térmica q 1 1 1 2 1 I 2 em ; em

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

MECÂNICA DOS SÓLIDOS E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Este livro é o resultado duma compilação de apontamentos e notas de apoio às aulas de Mecânica dos Sólidos, Resistência de Materiais e outras disciplinas afins, os quais têm vindo a ser sucessivamente

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Teoria das Estruturas I - Aula 08

Teoria das Estruturas I - Aula 08 Teoria das Estruturas I - Aula 08 Cálculo de Deslocamentos em Estruturas Isostáticas (1) Trabalho Externo das Cargas e Energia Interna de Deformação; Relações entre Energia de Deformação e Esforços Internos;

Leia mais

q 1 q 2 2 V 5 V MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2018/2019 EIC0014 FÍSICA II 2º ANO, 1º SEMESTRE 23 de janeiro de 2019 Nome:

q 1 q 2 2 V 5 V MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2018/2019 EIC0014 FÍSICA II 2º ANO, 1º SEMESTRE 23 de janeiro de 2019 Nome: MESTRADO NTEGRADO EM ENG. NFORMÁTCA E COMPUTAÇÃO 208/209 EC004 FÍSCA 2º ANO, º SEMESTRE 23 de janeiro de 209 Nome: Duração 2 horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário pode

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida. Torção Deformação por torção de um eixo circular

Prof. Willyan Machado Giufrida. Torção Deformação por torção de um eixo circular Torção Deformação por torção de um eixo circular Torque: É um movimento que tende a torcer um elemento em torno do seu eixo tangencial -Quando o torque é aplicado os círculos e retas longitudinais originais

Leia mais

VIII. Mecânica dos Materiais Avançada

VIII. Mecânica dos Materiais Avançada Prefácio Este curso de MECÂNICA DOS MATERIAIS AVANÇADA é uma coletânea de anotações que venho reunindo há quase três décadas. Nada inventei, apenas compilei. Procurei, dentro do possível, colocá-las numa

Leia mais

PEF 3302 Mecânica das Estruturas I Segunda Prova (22/11/2016) - duração: 160 minutos Resolver cada questão em uma folha de papel almaço distinta

PEF 3302 Mecânica das Estruturas I Segunda Prova (22/11/2016) - duração: 160 minutos Resolver cada questão em uma folha de papel almaço distinta Questão 1 (5,0) A Figura abaixo ilustra um sólido com comportamento elástico linear, solicitado por ações externas. Este sólido possui espessura t sendo t c, t L e está sem qualquer impedimento a deslocamentos

Leia mais

2.1 TENSÕES NORMAIS E DEFORMAÇÕES ESPECÍFICAS NO PONTO GENÉRICO

2.1 TENSÕES NORMAIS E DEFORMAÇÕES ESPECÍFICAS NO PONTO GENÉRICO 2 ESTADO TRIPLO DE TENSÕES No ponto genérico de um corpo carregado, para cada plano que o contém, define-se um vetor tensão. Como o ponto contém uma família de planos, tem-se também uma família de vetores

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. ) uma base ortonormal positiva de versores de V. Digamos que a lei de transformação do operador T seja dada por:

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. ) uma base ortonormal positiva de versores de V. Digamos que a lei de transformação do operador T seja dada por: PME-00 - Mecânica dos Sólidos a ista de Exercícios Apresentar as unidades das seguintes grandezas, segundo o Sistema nternacional de Unidades (S..: a comprimento (l; i rotação (θ; b força concentrada (P;

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão

Leia mais

Momento torsor. Torção em Eixos de Seção Retangular. 26 de setembro de 2016

Momento torsor. Torção em Eixos de Seção Retangular. 26 de setembro de 2016 Torção em Eixos de Seção Retangular 26 de setembro de 2016 Torção em Eixos de Seção Retangular Quando um torque é aplicado a um eixo de seção transversal circular, as deforamções por cisalhamento variam

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA II PROFESSOR: VLADEMIR DE J. S. OLIVEIRA TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO 1. COMPONENTES DA EQUIPE Alunos Nota: Data: 2. OBJETIVOS - Implementação

Leia mais

Tensões associadas a esforços internos

Tensões associadas a esforços internos Tensões associadas a esforços internos Refs.: Beer & Johnston, Resistência dos ateriais, 3ª ed., akron Botelho & archetti, Concreto rmado - Eu te amo, 3ª ed, Edgard Blücher, 00. Esforços axiais e tensões

Leia mais

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1

LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1 LABORATÓRIO ATIVIDADES 2013/1 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LABORATÓRIO MÓDULO I ELETRICIDADE BÁSICA TURNO NOITE CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CARGA HORÁRIA EIXO TECNOLÓGICO CONTROLE

Leia mais

Sensores. Interpretando o Ambiente Engenharia Eletrônica. Claudinei de Jesus Donato 10/2013

Sensores. Interpretando o Ambiente Engenharia Eletrônica. Claudinei de Jesus Donato 10/2013 Sensores Interpretando o Ambiente Engenharia Eletrônica Claudinei de Jesus Donato 10/2013 Conforto 2 Segurança 3 Comodidade, Agilidade... 4 Resultado 5 Meio Ambiente Instinto de sobrevivência: dominar

Leia mais

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b). 9 ESTADO PLANO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES As tensões e deformações em um ponto, no interior de um corpo no espaço tridimensional referenciado por um sistema cartesiano de coordenadas, consistem de três componentes

Leia mais

1) Qual propriedade de um material reproduz a lei de Hooke? Escrever a expressão que traduz a lei. 2) Um cilindro de 90,0 cm de comprimento (figura) está submetido a uma força de tração de 120 kn. Uma

Leia mais

Parâmetros distribuídos: Comprimento das estruturas > 1/10 do comprimento de onda no meio em questão

Parâmetros distribuídos: Comprimento das estruturas > 1/10 do comprimento de onda no meio em questão Definição de Alta frequência: Parâmetros concentrados: Impedância dos elementos parasitas: em paralelo: < 10x a do elemento principal em série: > 1/10 do elemento principal Parâmetros distribuídos: Comprimento

Leia mais

Contato Inicial. Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil

Contato Inicial. Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 2 Código: ECIV030 Professor: Eduardo Nobre Lages Contato Inicial Maceió/AL Universidade Federal

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil

Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 2 Código: ECIV030 Turma: A Período Letivo: 2015-1 Professor: Eduardo Nobre Lages Horários:

Leia mais

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton 1. Qual o valor das tensões principais para os tensores de tensão dados, segundo a simbologia utilizada na disciplina (vide matrizes abaixo)? Estados Valores de tensões em MPa Tensões Genéricas Tensões

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA GEOLÓGICA

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA GEOLÓGICA UNIVERSIAE NOVA E LISBOA FACULAE E CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO E LICENCIATURA EM ENGENHARIA GEOLÓGICA Resistência de Materiais (LEG): Exame de época normal Semestre par 005/006, 6 de Julho 006, duração

Leia mais

Mecânica dos Sólidos. Prof. Sergio Schneider

Mecânica dos Sólidos. Prof. Sergio Schneider Mecânica dos Sólidos Prof. Sergio Schneider REFERÊNCIAS A.C. UGURAL. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009, 638p. J.M. GERE. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003,

Leia mais

MODELAGEM NUMÉRICA E ANÁLISE EXPERIMENTAL APLICADAS AO PROJETO DE UMA CÉLULA DE CARGA

MODELAGEM NUMÉRICA E ANÁLISE EXPERIMENTAL APLICADAS AO PROJETO DE UMA CÉLULA DE CARGA MODELAGEM NUMÉRICA E ANÁLISE EXPERIMENTAL APLICADAS AO PROJETO DE UMA CÉLULA DE CARGA Flávio de Souza Barbosa Paulo César Ferreira Anderson Rodrigues Vilela João Carlos de Souza Guedes Filho flavio@numec.ufjf.br

Leia mais

PEF5917 Elementos de Mecânica dos Sólidos Deformáveis. 15 de março de ª LISTA DE EXERCÍCIOS

PEF5917 Elementos de Mecânica dos Sólidos Deformáveis. 15 de março de ª LISTA DE EXERCÍCIOS ª LISTA DE EXERCÍCIOS Questão 1 Considere a deformação definida pelo seguinte campo de deslocamentos: ( ) u = a x u = 0 u = 0 1 Onde a é uma constante. Considere o ponto P de coordenadas (0,1,0) na configuração

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 8)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 8) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos II (parte 8) Helio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercício relacionado ao traçado do ciclo de Mohr para um elemento (ou pequena parte) de

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II. Enunciados Exames 2003/2004. Enunciados Exames 2004/2005. Resolução dos exames 2004/2005

MECÂNICA APLICADA II. Enunciados Exames 2003/2004. Enunciados Exames 2004/2005. Resolução dos exames 2004/2005 INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil 2º ANO Enunciados Exames 2003/2004 Enunciados Exames 2004/2005 Resolução dos exames 2004/2005

Leia mais

Desenvolvimento de uma Ferramenta Computacional de Análise de Esforços Combinados em Eixos

Desenvolvimento de uma Ferramenta Computacional de Análise de Esforços Combinados em Eixos Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Engenharia Naval e Oceânica POLI/UFRJ Projeto de Graduação Desenvolvimento de uma Ferramenta Computacional de Análise de Esforços Combinados em

Leia mais