FORMAÇÃO DE REDES SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS NA GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO GUARAPIRANGA.

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1 EPEA de 15 FORMAÇÃO DE REDES SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS NA GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO GUARAPIRANGA. REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Virgínia Baglini Chiaravalloti PUC Campus de São Paulo palavras-chave: Redes sociais; ONGs; Bacia hidrográfica do Guapiran Resumo: Este artigo apresenta os principais resultados de uma pesquisa sobre a atuação de uma rede de ONGs na região da bacia hidrográfica do Guarapiranga, no período entre , quando foram constituídas parcerias com o Programa de Saneamento Ambiental e, posteriormente, com a cooperação italiana para o desenvolvimento de ações em educação ambiental com a comunidade local. Para compreender o processo de interlocução entre os diferentes atores envolvidos, recuperamos os antecedentes das práticas associativistas e aspectos recorrentes desde a sua emergência, e que, ainda hoje, estão na pauta de discussão das ONGs, como a formação de parcerias, financiamento, a capacidade de inserção nas esferas de decisão e a constituição de um projeto político no interior do movimento. CREATION OF SOCIAL NETWORKS: THE EXPERIENCE OF NON- GOVERNMENTAL ORGANISATIONS IN THE MANAGEMENT OF WATER IN THE GUARAPIRANGA DRAINAGE BASIN, IN THE CITY OF SÃO PAULO. keywords: social networks; NGOs; Guarapiranga drainage basin Abstract: This article presents the main results of a survey on the performance of a network of non-governmental organisations (NGOs) in the region of the Guarapiranga drainage basin. The survey was conducted in the period from 1994 to 1998, when partnerships with the Environmental Sanitation Program, and subsequently with the Italian Co-operation, were constituted with the purpose of developing environmental education in the local community. To properly understand the dialogue between the parties involved, the authors researched background pertaining to the related associative practices, as well as the recurrent aspects of this dialogue, which to this day are part of the NGOs agendas. The consummation of partnerships, financing, the ability of insertion into the spheres of decision, and the implementation of a political project inside the movement are all examples of the aforementioned aspects. Referencial Teórico Ao discutirmos as práticas associativas, permanece como eixo central a participação da sociedade civil nas esferas de decisão na implementação de políticas sociais. Trata-se do desafio de constituir formas autônomas de participação que ampliem as possibilidades da democracia representativa e de alcance da cidadania, especialmente por parte dos setores

2 EPEA de 15 populares da sociedade (Jacobi, 1996). Assim, enfocamos nessa análise as discussões sobre cidadania no que diz respeito ao papel do Estado como prestador de serviços e na implementação de políticas sociais voltadas à reprodução a força de trabalho(1). Mas ao que se sabe, no Brasil os investimentos públicos sempre foram orientados de forma majoritária e sem controle social à implementação de infra-estrutura industrial em detrimento das políticas sociais. Diante da crescente desresponsabilização social do Estado, o desafio por parte dos setores populares está na busca de soluções para os seus interesses por meio da mobilização e participação social, e nesse campo se pode afirmar que as Ong s vêm assumindo um importante papel. Entretanto, mantêm-se no âmbito das práticas participativas aspectos há muito discutidos desde a emergência dos movimentos sociais, dentre os quais, a ausência de um projeto político germinado no interior do próprio movimento social, além do acesso ao fundo público como a via de realização de seus projetos(2). Buscamos, então, delinear os antecedentes do movimento associativista para compreender tanto os aspectos recorrentes e diferenciais na atuação das Ong s. A esse respeito, Avritzer ( : ) identifica a partir da década de 1970 aspectos específicos em relação ao padrão de ação coletiva e aponta quatro importantes fatores nesse cenário. Primeiro, específico ao caso brasileiro, ocorre uma "( ) renovação significativa das práticas do movimento sindical [mas, com] influência reduzida nas questões ligadas à cidadania". Segundo, a constituição de solidariedades locais. Explica o autor que o fato de os regimes autoritários latino-americanos terem se desresponsabilizado de suas funções sociais, ao diminuírem os direitos e os serviços básicos à população, fomentou a organização de 'práticas de auto-ajuda' próprias dos movimentos sociais e de associações civis, pautadas na idéia de comunidade autônoma e solidária. Terceiro aspecto, a participação da classe média em movimentos de ação coletiva, especialmente os de cultura, corporativos e de associações comunitárias locais. Por fim, o surgimento de associações temáticas, que mais recentemente iriam se conjugar às ações desenvolvidas pelas Ong s. Tratando da trajetória dos movimentos sociais, Cardoso (1994:82) discute a existência de duas fases: a primeira diz respeito ao caráter espontaneísta e autônomo, próprio do movimento na década de 1970 e início da década de 1980; a segunda fase caracteriza-se pela ausência de um projeto político e institui a polêmica sobre a institucionalização aliada ao tema da cooptação e da representação. Sobre a primeira fase, os movimentos sociais

3 EPEA de 15 despontam como portadores do sentido de cidadania, da idéia de sociedade nova, como criadores de uma nova mentalidade e de uma nova cultura política de base. Os movimentos representavam a possibilidade de "quebrar com as relações clientelísticas, com o modo de atuação do sistema político tradicional"(3). De fato, o período entre 1970/80 foi marcado por algumas conquistas, tais como a crescente consciência sobre os direitos do cidadão e da cidadania, além da imposição "( ) ao Estado, ou a alguns de seus segmentos e agentes, [da] necessidade do diálogo e até mesmo o reconhecimento de sua legitimidade e da necessidade do atendimento de suas reivindicações"(4). Importa dizer também que o contexto político e social em que emergem os movimentos sociais foi marcado pela ditadura, com a ausência de espaços institucionais de participação, e daí surge a idéia de sociedade nova e um auto-reconhecimento dos movimentos sociais como sujeitos novos da vida social. Entretanto, o caráter reivindicativo da ação dos movimentos sociais frente o Estado sugere um grau de dependência na mesma medida do atendimento das suas demandas. Vigevani (1989:100) chama a atenção para o fato de que os "(...) movimentos sociais urbanos caracterizam-se em sua emergência particularmente em razão de reivindicações frente a alguém: este alguém foi sobretudo o Estado, em seus diferentes segmentos e agências. Conclui-se então, que há, em certa medida, mesmo quando o antagonismo com o Estado é agudo, algum grau de dependência. Claro que se entende esta dependência ( ) no sentido de que um grande número de movimentos sociais tem um horizonte não plenamente desvinculado da perspectiva de atendimento de seus objetivos pelo Estado, ainda que este atendimento seja compreendido como direito ou dever e não outorga, concessão". Instaura-se o impasse entre a autonomia dos movimentos sociais frente o poder público no sentido da construção de propostas generalizadas e não apenas circunscritas à conquista, ou não, das suas reivindicações. O caráter espontaneísta e alternativo que constituiu a identidade dos movimentos sociais ainda na 'primeira fase', portanto, não redundou na formulação de um projeto social e político que permitisse uma ação continuada dos movimentos. Sobre isso Vigevani (1989:101) questiona: (...) deve-se concluir (...) que não há nesses movimentos proposta de democracia ao menos como identidade restrita, ou não constróem base para uma vida mais democrática e mais socializada?. Esse impasse irá acompanhar a segunda fase dos movimentos sociais, e o contexto social e político da década de 1980, marcado pela abertura de canais institucionais

4 EPEA de 15 de participação, irá contribuiu para a formação de um novo contorno dos movimentos sociais. Cardoso (1994:83) chama a atenção para a criação de (...) uma nova maneira de abrir espaços e um novo modo de gerenciar as políticas públicas. Um modo mais moderno, mais adequado e que começou a ser implementado aqui pela pressão dos movimentos e também pela necessidade de mudança dessa forma de gerenciamento. Ao mesmo tempo em que são criados conselhos de participação e o Estado passa a responder algumas demandas não se verifica na prática uma política nesse sentido. O obstáculo residia em conjugar o caráter espontaneísta dos movimentos com a abertura de canais institucionais de participação a via de diálogo com o poder público. Nesse processo pode ser introduzida a questão da representação, pois dado o caráter fragmentário do movimento e sua postura refratária à institucionalização, instaurou-se o debate sobre quem deveria representar quem junto às formas institucionalizadas de participação, próprias do poder público. O financiamento surge como um condicionante nesse sentido, pois no Brasil o fundo público financia a reprodução do capital e a infra-estrutura industrial sem existir a mesma contrapartida de financiamento para a reprodução da força de trabalho, na forma de equipamentos de consumo coletivo. E sendo a via primordial para o atendimento das demandas colocava-se o seguinte imperativo: quem se organiza mais e faz mais pressão é quem leva as fatias do fundo público (Doimo, 1995: 60). O dilema entre fundo público versus institucionalidade contribuiu para a formação de uma natureza competitiva no interior dos movimentos sociais, na busca de fontes de financiamento aspecto recorrente entre as organizações não-governamentais e que foi verificado nessa pesquisa. Outro aspecto próprio desse período foi a transferência de funções e papéis entre as esferas pública e privada, o que implicou no chamamento do cidadão para atuar como (...) coresponsável pelas decisões políticas correspondentes; o Estado induz o indivíduo tanto a reivindicar aquilo que a ele foi posto como um direito, quanto a torná-lo um ator social diretamente relacionado às coisas da política (5). A lógica de distribuição do fundo público instaurou ainda o fenômeno da 'socialização da política' ou 'politização do social' que consiste em transportar para a esfera pública problemas do 'mundo doméstico' com o propósito de serem regulamentadas, além de introduzir no cotidiano do cidadão questões relativas às 'políticas estratégicas' ou econômicas. Ao tratar da relação Estado/sociedade e a capacidade de influência de setores interessados na definição de políticas sociais,

5 EPEA de 15 especialmente os mais excluídos, Jacobi (1996,18) observa que esse processo ocorre, de qualquer forma, dentro dos marcos institucionais. Para o autor, (...) essa perspectiva abre a possibilidade de pensar a articulação entre a implantação de práticas descentralizadoras e uma engenharia institucional que concilia participação com heterogeneidade, formas mais ativas de representatividade que reforçam a reciprocidade face à dimensão de organização molecular da sociedade. Trata-se da constituição de uma arena de discussão com a participação de vários atores cada qual com interesses políticos distintos, aptos a decidirem sobre modelos e formas de intervenção. Essa mesma engenharia pode ser pensada para o caso das Ong s, quando da sua organização no formato de redes sociais ao atuarem no controle ou em conjunto com o poder público na implementação de políticas setoriais. Entretanto, essas organizações não escapam de uma série de condicionantes há muito conhecidos dos movimentos populares. Estar apto a decidir sobre modelos e formas de intervenção exige das entidades o desenvolvimento de uma organização interna, de sua capacidade de proposição e de inserção na arena de definição de políticas sociais e, especialmente, as coloca diretamente na concorrência com práticas tradicionais de gestão da coisa pública. Podemos afirmar que esse impasse permeou toda década de 1990, e foi um aspecto que se destacou em nossa pesquisa. Objetivos Diante desse cenário, há que se reconhecer o potencial participativo das Ong s como uma experiência recente na formação de redes sociais. Assim, o objetivo da pesquisa foi identificar a presença de novas perspectivas de atuação em que se conjugam ações do Estado e da sociedade civil pela via da participação social. Procedimentos Adotados Optamos por uma abordagem qualitativa que, por meio de entrevistas, nos permitiu apreender as diferentes perspectivas dos atores envolvidos. O período entre foi definido pelo interesse em investigar a atuação das Ong s na região do Guarapiranga em dois momentos distintos. O primeiro trata-se da Rede de Ong s constituída em meados de 1993/1994 cujo objetivo era atuar no âmbito do Programa de Saneamento em razão de sua diretriz participativa, formalizada no sub-programa de Gestão Ambiental para o desenvolvimento de ações em Educação Ambiental (6). O segundo momento recupera a

6 EPEA de 15 formação, em meados de 1997/1988, do Núcleo Pró-Guarapiranga que atuou no âmbito do Projeto Ecoscambio com financiamento da Cooperação Italiana (7). Resultados Alcançados e Análise No contexto da Região Metropolitana de São Paulo RMSP, a bacia do Guarapiranga destaca-se por sua riqueza hídrica e por encerrar disparidades ocasionadas pelo processo desordenado de ocupação do solo, de fragmentação social e de empobrecimento da população que ali vive em condições precárias, além das conseqüências de uma política de águas que tem aprofundado a deterioração dos seus recursos hídricos. Esses problemas trouxeram à tona o debate sobre a necessária e emergente recuperação desse território de águas, sem a qual a RMSP ficaria comprometida já que atualmente é responsável por 20% do abastecimento de água, envolvendo cerca de 3,4 milhões de pessoas. Nesse cenário, a atuação das Ong s, especialmente no desenvolvimento de ações em Educação Ambiental, tem contribuído na construção de concepções mais inovadoras na gestão dos recursos hídricos, como também na ampliação das formas de participação social. A proposta de documentar a experiência de formação de parcerias visava apreender as alterações no processo de interlocução interno às próprias Ong s e destas face ao poder público e outros agentes. A questão principal que marcou esse processo foi a revisão de um modelo largamente utilizado em áreas de importância ambiental pautado na intervenção sem qualquer contrapartida das comunidades afetadas. Por se tratar de um aspecto que compõe uma das bandeiras de luta das Ong s e, uma vez, discutido no interior da administração pública acreditava-se que esse debate poderia constituir-se num projeto mais abrangente, no âmbito de uma metrópole. O Programa de Saneamento Ambiental do Guarapiranga pode ter sido um exemplo nesse sentido, mas a pesquisa demonstrou que os princípios e diretrizes voltados à participação não foram alcançados, e este foi o principal foco de dissensão. Contribuiu para o distanciamento entre ideário e prática do Programa a inexistência de uma prática interinstitucional que compreendesse uma articulação entre organizações não burocratizadas e pouco institucionalizadas como é o caso da maioria das Ong s, e estruturas administrativas mais fechadas, como a própria administração pública. Outro aspecto foi a ocorrência de uma diretriz participativa importada e condicionada pela lógica do financiador, já que o Banco Mundial estabelecia a participação das Ong s e

7 EPEA de 15 mesmo da comunidade, especialmente no desenvolvimento de ações em Educação Ambiental. O fato desta diretriz não ser construída pelos agentes locais (poder público e sociedade civil) justifica o mal êxito na condução da proposta. Esse aspecto leva a questionar em que medida as Ong s da região foram reconhecidas enquanto atores relevantes no âmbito do Programa. Assim, persistiram instrumentos no sentido de inviabilizar a participação da comunidade. Se o caráter participativo do Programa pode ser qualificado como inédito, a ausência de instrumentos que pudessem fortalecer esse aspecto denuncia a fragilidade de sua concepção. Para as entidades locais a experiência da Rede de Ong's do Guarapiranga no âmbito do Programa fomentou, de fato, um processo de aglutinação entre as entidades. Entretanto, logo a seguir foi caracterizada como uma experiência frustada que desmotivou o movimento. Esse quadro é um reflexo da relação pouco permeável entre poder público e sociedade civil, ratificada pela pouca confiança demonstrada por algumas entidades diante das estratégias de intervenção apresentadas pela administração, ou mesmo quanto à alocação dos recursos financeiros. Em síntese, pode-se apontar alguns condicionantes nesse processo. Primeiro, o próprio Programa face à presença do Banco Mundial como principal agente financiador e, portanto, com destacado poder de intervenção. Ao estabelecer diretrizes participativas como pressuposto de intervenção em áreas de importância ambiental, o Banco Mundial promoveu uma relação de dependência entre os agentes e setores envolvidos em razão do financiamento. Segundo, a ausência no Programa de um suporte para implementar a proposta prejudicou a interlocução entre o setor público e as entidades locais, e, por fim, o fato da proposta ser importada e não germinada no interior do próprio movimento de Ong's. Não obstante, o tripé estabelecido entre Banco Mundial, poder público e Ong's apresentou um aspecto positivo. O mérito define-se pela aproximação entre setores que só mais recentemente passaram a estabelecer um diálogo. Mas, os aspectos negativos se destacam. A forma centralizada pela qual o Banco Mundial estabelece historicamente suas diretrizes acaba por impedir a adaptação dos projetos aos contextos de intervenção, ou mesmo às prioridades dos agentes locais, o que restringe assim a interlocução entre eles. Nessa experiência, acredita-se que a ausência de uma demanda organizada ou de elaboração de um projeto no interior do próprio movimento de Ong s contribuiu para a não consecução da proposta. Diante dos fatores identificados, foi inevitável a desmobilização

8 EPEA de 15 do movimento após a fase de implantação do Programa, agravada pela persistência de práticas tradicionais na administração pública face à participação social. Já a constituição do Núcleo Pró-Guarapiranga segundo momento na formação de parcerias na região deve ser analisada noutra perspectiva, qual seja: a formação de redes sociais fundada numa base cooperativa, como um mecanismo de fortalecimento que privilegia a capacitação técnica para os seus componentes, a busca por fontes seguras de financiamento e que sinalizam para um processo de institucionalização do movimento. Também nessa experiência o financiamento surgiu como um ponto de inflexão. Constatouse que o Núcleo atuou de forma autônoma em relação ao Programa, mas teve na figura do Projeto Ecoscambio o seu principal suporte financeiro e orientador na sua constituição, além da presença de Ong s italianas, que já vinham atuando nos distritos de saúde na região sul de São Paulo com a administração municipal (gestão ). Vale dizer que esse arranjo contribuiu para estreitar um canal de comunicação com as entidades que também atuavam na região do Guarapiranga. Apesar do trabalho desenvolvido pelas Ong s na bacia do Guarapiranga apresentar consonância com os princípios orientadores do Projeto Ecoscambio, a presença de um agente externo suscitou uma série de embates e representou para algumas entidades a ausência de autonomia do movimento. Essa dissensão foi confirmada quando da formação do Núcleo Pró-Gguarapiranga, visto que algumas das entidades que haviam se disponibilizado a participar num primeiro momento, afastaram-se posteriormente ou construíram críticas a respeito do tipo de intervenção proposto pelo projeto. Por outro lado, o Projeto Ecoscambio surgiu com um conteúdo propositivo idealizado pelas entidades italianas, o que lhe valeu um papel aglutinador diante das Ong s, dada a ausência de um projeto que pudesse congregar essas entidades em torno de objetivos e estratégias de ação comuns. O desenvolvimento do Projeto se valeu da atuação de um quadro de militância como também de especialistas atuantes na região da bacia. Dessa forma, o Projeto Ecoscambio conseguiu capitalizar recursos humanos para o desenvolvimento de sua proposta de trabalho, ao mesmo tempo em que ampliou a visibilidade das entidades que até então atuavam de forma dispersa. Alguns aspectos nesse Projeto merecem destaque, tais como a preocupação com a capacitação técnica; a fundamentação científica das ações; a necessidade da circulação das

9 EPEA de 15 informações e da criação de núcleos que envolvam os atores locais. A informação, neste caso, constitui a via para uma atuação integrada do grupo, de articulação com seus pares e interlocutores, especialmente as agências de financiamento e de cooperação, além da administração pública. Trata-se de um pressuposto para a formação de parcerias, dado que a entidade alcança maior visibilidade pelo reconhecimento técnico junto aos seus parceiros mais imediatos. Pode-se afirmar que, em relação ao poder público, será maior o reconhecimento e visibilidade quanto mais o movimento puder fazer frente às políticas municiado pelo apoio técnico e científico, o que permite às entidades interferirem nas definições das ações para a bacia. O trabalho realizado por essa parceria, e que culminou na elaboração do Diagnóstico Socioambiental, revelou essa preocupação ao se tratar de um instrumento técnico com validade científica e com poder de contestação face as informações dos órgãos governamentais. Conclusão A definição de novas diretrizes no âmbito da participação social, apontados anteriormente, vem reafirmar o processo de institucionalização do movimento de Ong s, mas que concorre ainda com a principal marca do movimento associativista, especialmente, sua forma compartimentada e espontaneísta de organização. Diante da população que vive e sofre as conseqüências da política de águas para o Guarapiranga, a repercussão que resulta desse processo é a existência de um conhecimento difuso sobre a problemática da água. Mesmo incipiente, esse aspecto deve ser considerado uma vitória do próprio movimento ao revelar que as pessoas não sabem qual o significado de um manancial, mas já existe a consciência sobre o fato de se morar nessa área e o aspecto diferencial que isso representa. Também, a questão dos recursos hídricos passou a fazer parte da pauta de discussão do movimento por moradia, além de ser visto como de igual grandeza diante dos problemas sociais. Se o Programa não apresentou êxito em sua proposta participativa, guarda o mérito de colocar em pauta conceitos que hoje estão em construção no âmbito das políticas de água, como gerenciamento integrado dos recursos hídricos. Assim, tanto o Programa como a formação de redes sociais surgiram da necessidade de discutir o modelo de intervenção, a escolha da modalidade tecnológica além do sistema de eleição de prioridades. A atual perspectiva sobre meio ambiente rompe cada vez mais

10 EPEA de 15 com a visão dicotômica na relação desenvolvimento e recursos naturais, em que o ambientalismo era visto como uma coisa menor. A questão do desenvolvimento é requalificada a partir de uma abordagem integrada em que os recursos naturais ganham a perspectiva de finitude, o que define por si só uma visão determinada da sociedade. De qualquer forma, o caráter ainda compartimentado das agências financiadoras na área de desenvolvimento e meio ambiente, reclamado por vários entrevistados, surge como uma das dificuldades ao colocar esse enfoque em prática. Entretanto, no cenário brasileiro, tratase, de uma experiência inovadora. O fato de a perspectiva dos atores locais estar em pauta, seja em uma intervenção por parte do governo ou como critério para captação de recursos, sinaliza a constituição de um arranjo institucional no âmbito da participação movimentalista que, nas palavras de DOIMO (1995: 60), [coloca] o desafio de se construírem novas formas de participação política, de sorte a compatibilizar as lógicas consensual-solidarística e racional-competitiva. Trata-se, pois, de alterar o sistema de representação de interesses, de modo a garantir a participação das diferenças através de alguma medida de eqüalização desses interesses junto à esfera decisional. No caso da gestão das águas do Guarapiranga o próprio estudo comprovou a ausência de homogeneidade entre as entidades acerca dos princípios, abordagens e práticas de intervenção. O fato é que o tema dos recursos hídricos coloca o imperativo de ser pensado cada vez mais por toda a sociedade, dado os problemas de abastecimento e escassez (e para a RMSP o problema alcança contornos alarmantes). Portanto, se só mais recentemente uma perspectiva inovadora nesse campo passou a fazer parte da agenda política do governo, e a exemplo do Programa com relativo sucesso, cumpre às organizações ambientalistas, mas não apenas, inscrevê-lo como prioritário na agenda das políticas para as cidades. Também, o processo recente de constituição dos comitês de bacias e a criação dos conselhos e secretarias ligados ao meio ambiente enquanto instrumentos de gestão indica sua proximidade com a agenda política de governo. O que não implica em dizer que sejam efetivos. Ao contrário, ainda se trata de instrumentos incipientes de participação social. Por fim, acredita-se que o movimento de Ong s ao capitalizar o tema dos recursos hídricos para o interior de sua agenda, dada a visibilidade que a problemática alcança, poderá reverter no fortalecimento do próprio movimento.

11 EPEA de 15 Notas (1) Para uma reflexão mais aprofundada sobre cidadania ver os seguintes trabalhos: Benevides, o livro Cidadania Ativa de 1991 e o artigo publicado no nº. 33 da Revista Lua Nova: Cidadania e Democracia, de Nestes trabalhos a autora discute a noção de cidadania ativa, ao identificar a democracia com soberania popular, e esta a via para ampliar e fortalecer os marcos institucionais da democracia participativa. (2) AVRITZER, Leonardo (1993,1995,1997); CARDOSO, Ruth (1983); DAGNINO, Evelina (1994); DOIMO, Ana Maria (1995); DURHAM, Eunice Ribeiro (1984); FERNANDES, Rubem César (1994); GOHN, Maria da Glória (1995); JACOBI, Pedro (1989a, 1989b,1995,1996); VIGEVANI, Tullo (1989). (3) Ver também: CARDOSO, Ruth (1983); DAGNINO, Evelina (1994); DOIMO, Ana Maria; JACOBI (1989a; 1996); VIGEVANI, Tullo (1989). (4) SCHERER-WARREN, Ilse. "O caráter dos novos movimentos sociais". in: SCHERER- WARREN, Ilse e KRISCHKE, Paulo. (org.). Uma Revolução no Cotidiano. Editora Brasiliense. São Paulo (Cf. VIGEVANI.1989:95). (5) CARDOSO, Ruth (1983). Movimentos sociais: balanço crítico. In: SORJ, Bernardo, ALMEIDA, Maria Hermínia T. (orgs.) Sociedade e política no Brasil pós-64. São Paulo: Brasiliense. (Cf. DOIMO. 1995: 55). (6) O Programa de Saneamento Ambiental começou a ser esboçado em Foi apresentado em 1991 ao Banco Mundial, principal financiador, quando obteve sua aprovação, e no ano seguinte obteve a aprovação do RIMA pelo Consema. Entretanto, até meados de 1993 as medidas propostas não estavam discriminadas em detalhes suficientes para implantação, encontrando-se ainda em estágio de reconhecimento da região. Sua implementação inicia-se no final daquele ano, sob a coordenação da Secretaria Estadual de Energia e Saneamento. Previsto para ser concluído em 1997, foi prorrogado primeiro até final de 1998 e mais recentemente até Dezembro de (7) O Projeto Ecoscambio foi financiado pela Cooperação Italiana, representada por uma Ong Legambiente que destinou recursos para a elaboração do Diagnóstico Socioambiental Participativo Preliminar da Bacia do Guarapiranga (1998), e fomentou a constituição do Núcleo Pró Guarapiranga. Bibliografia AVRITZER, L. Cohen, Arato e Habermas: além da dicotomia Estado/mercado. Revista Novos Estudos Cebrap. São Paulo, vol. 36, p.: Cultura política, atores sociais e democratização uma crítica às teorias da transição para a democracia. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, ano 10, nº.28, p.: , jun., Um desenho institucional para o novo associativismo. Revista Lua Nova. São Paulo, Editora Marco Zero Cedec, nº.39, pp.: BENEVIDES, M. V. Cidadania Ativa. São Paulo: Editora Ática, p. Cidadania e democracia. Revista Lua Nova. São Paulo, Cedec, vol.: 33, p

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