ANÁLISE BIOMECÂNICA DA RESPOSTA MUSCULAR INDUZIDA POR AÇÕES EXCÊNTRICAS

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1 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU ANÁLISE BIOMECÂNICA DA RESPOSTA MUSCULAR INDUZIDA POR AÇÕES EXCÊNTRICAS Autor: PAULO RICARDO GERARDO GUERREIRO Orientador: DR. RUBENS CORREA ARAUJO SÃO PAULO 2009

2 PAULO RICARDO GERARDO GUERREIRO ANÁLISE BIOMECÂNICA DA RESPOSTA MUSCULAR INDUZIDA POR AÇÕES EXCÊNTRICAS Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Judas Tadeu, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação Física. Área de Concentração Biodinâmica do Movimento Humano. Orientador: Dr. Rubens Correa Araujo SÃO PAULO 2009 i

3 ii

4 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, com enorme admiração, agradeço ao professor Rubens Correa Araujo pela dedicação, comprometimento e paciência na orientação deste trabalho. Ao professor Ulysses Fernandes Ervilha, pelos valiosos ensinamentos sobre Programação em ambiente MatLab e estatística. Ao professor Valmor Trícoli, pela cooperação, pela colaboração e parceria na realização desta pesquisa, além das imprescindíveis considerações na banca de qualificação. Ao professor Luis Mochizuki, pelo auxílio, pela amizade e contribuição pedagógica e na minha formação como pesquisador, além das importantes considerações na banca de qualificação. A todo os professores e companheiros de laboratório (Aline, Daniel Rogério, Flávia, Jerônimo, Henry, Márcia, Márcio Tubaldino, Moisés, Patrícia, Renata,Thais e Valmar) pela amizade, carinho e respeito, sempre prontos a ajudar no que fosse preciso. Ao professor e parceiro de pesquisa Renato Barroso pela colaboração e parceria na realização deste estudo. Aos funcionários do Laboratório do Movimento Humano e da Clínica de Fisioterapia da Universidade São Judas Tadeu pela inesgotável paciência e prontidão, todos os dias inclusive nas férias. dois anos. Aos professores e colegas da USJT, pelos ensinamentos e pela amizade durante estes iii

5 A minha Mãe, Maria Augusta Gerardo Guerreiro, pela inesgotável força, brio e personalidade sempre presente e participativa. enviadas. A minha irmã Sílvia Lúcia, pelo apoio, carinho, compreensão e inúmeras referências Em especial ao meu pai, Henrique Guerreiro, que tanto lutou e se dedicou a vida inteira pela minha educação. Que Deus o tenha ao seu lado! iv

6 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... III LISTA DE ABREVIATURAS... VII LISTA DE FIGURAS... VIII RESUMO... XI ABSTRACT... XII 1-INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA DANO MUSCULAR AS UNIDADES MOTORAS A EMG E OS DIVERSOS TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR OBJETIVOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS: MATERIAS E MÉTODOS DESENHO AMOSTRA CONSELHO DE ÉTICA MATERIAL PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL SINCRONIZAÇÃO ENTRE DINAMÔMETRO E ELETROMIÓGRAFO AVALIAÇÕES TRATAMENTO DOS DADOS PROCEDIMENTO ESTATÍSTICO RESULTADOS ANÁLISE DA AÇÃO ISOMÉTRICA ANÁLISE DA AÇÃO EXCÊNTRICA ANÁLISE DA AÇÃO CONCÊNTRICA DISCUSSÃO SOBRE AS ALTERAÇÕES DO TORQUE SOBRE A ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA CONSIDERAÇÕES FINAIS LIMITAÇÕES DO ESTUDO CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA v

7 ANEXO I COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ANEXO II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANEXO III ROTINA MATLAB vi

8 LISTA DE ABREVIATURAS AC: Ação Concêntrica. ADM: Amplitude De Movimento. AE: Ação Excêntrica. AE1: Ação Excêntrica realizada na semana 1. AE2: Ação Excêntrica realizada 14 dias após AE1. AE3: Ação Excêntrica realizada 14 dias após AE2. AEV1: Ação Excêntrica realizada na velocidade 60 /s. AEV2: Ação Excêntrica na velocidade 180 /s. CK: Enzima Creatina Quinase. CVM: Contração Isométrica Voluntária Máxima. ECR: Efeito da Carga Repetida. EMG: Eletromiografia. FFT: Fast Fourier Transform, Transformada Rápida de Fourier. H: Próton de Hidrogênio. AI: Ação Isométrica MDF: Frequência Mediana. TR: Treinamento Resistido. UM: Unidade Motora. 48h: Quarenta e oito horas. 96h: Noventa e seis horas. vii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Os diferentes tipos de fibra muscular, magnitude do estímulo e sua participação no tempo de produção de força. FF: rápida fatigável, FG: rápida glicolítica, FGO: rápida glicolítica-oxidativa, SO: lenta oxidativa e FR: rápida resistente, S: lenta (Adaptado de ENOKA, 2000) Figura 2- Exemplo de formas de análise do sinal EMG (Adaptado de KONRAD, 2005)...34 Figura 3 Torque isométrico mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. * - valor significativamente diferente (VSD) das demais condições na mesma AE. - VSD da condição pós e 48 AE1, - VSD das condições pré AE1 e AE2- (p<0,05)...37 Figura 4 Torque isométrico mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. - valor significativamente diferente das semanas AE1 e AE3. (p<0,05)...37 Figura 5 Intensidade do sinal EMG (RMS) durante contração isométrica mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas...38 Figura 6 Intensidade do sinal EMG (RMS) durante contração isométrica mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas Figura 3 Frequência mediana do sinal EMG (MDF) durante contração isométrica mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas...39 viii

10 Figura 8 Frequência mediana do sinal EMG (MDF) durante contração isométrica mensurado antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas Figura 9 Torque excêntrico mensurado ao início e fim das induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. * - valor significativamente diferente (VSD) da(s) condição(ões) início da(s) AE anterior(es), VSD da condição início da mesma AE, SD (fator semana) da AE2 e AE3, VSD (fator semana) da AE3-(p<0,05)...40 FIGURA 10 Torque excêntrico mensurado ao início e fim das induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. * valor significativamente diferente (VSD) da(s) condição(ões) início da(s) AE anterior(es), - VSD da condição início- (p<0,05)...40 FIGURA 11 Intensidade do sinal EMG (RMS) mensurada ao início e fim das induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. *- valor significativamente diferente (fator semana) da AE1 e AE2 (p<0,05) FIGURA 12 Intensidade do sinal EMG (RMS) mensurada ao início e fim das induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. *- valor significativamente diferente (VSD) da condição início da mesma AE, - VSD (fator semana) da AE1 e AE3 (p<0,05) FIGURA 13 Torque concêntrico mensurado a 60º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. * - valor significativamente menor que a condição pré AE1, - valor significativamente diferente (fator semana) da AE1 e AE2 - (p<0,05)...42 FIGURA 14 Torque concêntrico mensurado a 60º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3.* - valor significativamente diferente (VSD) da condição pós na mesma AE. - VSD da 48h AE2. VSD das condições pós AE3 e 96h AE1 - (p<0,05)...42 ix

11 FIGURA 15 Torque concêntrico mensurado a 180º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e 3. * - valor significativamente menor que a condição pré AE1- (p<0,05) FIGURA 16 Torque concêntrico mensurado a 180º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e FIGURA 17 Intensidade do sinal EMG (RMS) durante contrações concêntricas mensuradas a 60º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e FIGURA 18 Intensidade do sinal EMG (RMS) durante contrações concêntricas mensuradas a 60º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. * valor significativamente diferente (VSD) das condições pós, 48h e 96h AE1. - VSD da condição 96h AE1. - VSD da condição pré e pós AE3. - VSD das condições pré e 96h AE1 - (p<0,05)...44 FIGURA 19 Intensidade do sinal EMG (RMS) durante contrações concêntricas mensuradas a 180º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 60º/s nas semanas 1, 2 e FIGURA 20 Avaliação da intensidade do sinal EMG (RMS) durante contrações concêntricas mensuradas a 180º/s antes (pré), imediatamente após (pós), 48h após (48h) e 96h após (96h) as induções de Ações Excêntricas (AE) realizadas a 180º/s nas semanas 1, 2 e 3. * - valor significativamente diferente (VSD) da condição 96h AE1. - VSD das condições pré AE3, pré AE1 e 96 AE1- (p<0,05) x

12 RESUMO Este estudo investigou, através da Eletromiografia (EMG) e do torque, a resposta muscular antes, durante e após a execução de ações excêntricas (AE), já que essa resposta induz a adaptações neuromusculares ainda pouco conhecidas. Além das alterações que podem ocorrer ao longo de três sessões de 30 AE, pôde-se avaliar também o reflexo dessas em outras formas de ação muscular (isométrica, concêntrica 60º/s e concêntrica 180º/s). A amostra consta de 15 indivíduos, não treinados, com idade entre 20 e 35 anos, todos do gênero masculino, divididos em 2 grupos, AEV1 (n=7, massa= 86,71kg +/- 12,64, estatura= 179,14cm +/- 6,61), cuja AE foi realizada a 60º/s, e AEV2 (n=8, massa =75,55kg +/- 8,88, estatura= 176,55cm +/- 6,93), cuja AE foi realizada a 180º/s. As avaliações dinamométricas e eletromiográficas foram realizadas antes, imediatamente após, 48h após e 96h após as sessões. Os resultados mostraram que ao final das AEs, ocorre uma queda no torque quando comparado ao início das mesmas. Além disso, há aumento do torque excêntrico ao longo das semanas; imediatamente as AEs ocorre queda no torque isométrico, que é seguida por um aumento, mais evidente na terceira semana; e, ocorre aumento do torque concêntrico entre as semanas, particularmente na mensuração realizada 96h após a terceira AE. Por outro lado, a intensidade do sinal eletromiográfico durante as AEs sofre uma queda na terceira semana para o grupo treinado a 60º/s; não ocorrem alterações no sinal eletromiográfico nas mensurações isométricas; as alterações no sinal eletromiográfico registrado durante as ações concêntricas ocorrem mais no grupo treinado a 180º/s do que naquele a 60º/s. Tais resultados evidenciam que as AEs induzem a alterações tanto elétricas quanto mecânicas nas ACs, mas, em altas velocidades, ocorrem mais alterações elétricas, o que é compatível com uma adaptação neural. Palavras Chave: Ações Excêntricas. Torque. Eletromiografia. xi

13 ABSTRACT This study investigated, using electromyography (EMG) and torque, the muscle response before, during and after the implementation of eccentric actions (EA), since this response induces neuromuscular adaptations still little known. Besides the changes over three sessions of 30 AE, we tried to see the reflection of these on other forms of muscle action (isometric, concentric 60 /s concentric 180 /s). The sample consists of 15 individuals, untrained, aged between 20 and 35 years, all males, divided into 2 groups, AEV1 (n = 7, weight = kg + / , height = 179, 14cm + / ), the AE was performed at 60 /s, and AEV2 (n = 8, mass = kg + / , height = cm + / ), AE which was held at 180 º/s. Torque and EMG evaluations were performed before, immediately, 48h after and after 96h of the AEs sessions. The results showed that the end of the AEs, there is a drop in torque when compared to the begining of them. Moreover, there is an increase in eccentric torque over the weeks, occurs a decrease in isometric torque immediately to AEs, which is followed by an increase, more evident in the third week, and there is an increase in concentric torque between weeks, specially in measurement performed 96h after the third AE. Moreover, the intensity of the EMG during the AEs suffer a drop in the third week for the group trained at 60 /s, no changes occur in the EMG signal in isometric measurements, the changes in the EMG signal recorded during concentric actions occur more with the group trained at 180 º/s than that at 60 /s. The results showed an increase in concentric torque between weeks. Changes in the EMG signal recorded during AC occur more in AEV2 thanaev1, with increasing intensity 96h after the third AE. Key Words: Eccentric Muscle Actions, Isokinetic Dynamometer, Electromyography. xii

14 1-INTRODUÇÃO Nos últimos anos, algumas das principais organizações normativas das relações entre atividade física e saúde vêm propondo pareceres sobre treinamento resistido (TR) ou contra-resistência, destinado a vários grupos, como idosos, portadores de doença cardiovascular e adultos saudáveis (FLETCHER et al.,2001 e POLLOCK et al.,2000 ). De forma geral, esse tipo de atividade é considerado adequado e aconselhável a indivíduos aparentemente saudáveis ou portadores de doenças crônicas, em virtude de sua contribuição à aptidão física e funcional. Além disso, sua realização parece revestir-se de níveis razoáveis de segurança, mesmo na presença de doença cardiovascular (POLLOCK et al., 2000, OLIVER et al., 2001 e HASLAM et al., 2001). O TR pode ser realizado utilizando diversos modos de sobrecarga, como pesos, máquinas específicas, elásticos, massa corporal ou outras formas de equipamentos, que contribuam para o desenvolvimento da força, potência ou resistência muscular (CONLEY & ROZENEK, 2001). Como em qualquer atividade física, ocorrem efeitos ou respostas fisiológicas durante e após a realização de um TR. As respostas agudas são provenientes de uma sessão isolada de exercício e as respostas crônicas são ocasionadas pelas repetições frequentes das sessões isoladas, produzindo adaptações fisiológicas de acordo com o tipo de treinamento (THOMPSON et al., 2001). Essas modificações iniciais das condições funcionais do sistema músculo-esquelético promovem alterações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas, envolvendo não apenas o tecido propriamente dito, como também alterando propriedades estruturais e biofísicas dos demais tecidos, principalmente conjuntivo e nervoso (LOUGHNA et al., 1986, VILARTA & VIDAL, 1989 e WEEKS, 1989). Um ponto extremamente interessante das bases biológicas da atividade física encontra-se envolvido com os eventos adaptativos teciduais e suas manifestações, ou seja, sobre qual limiar e natureza de estresse (mecânico e/ou metabólico) ocorre o mecanismo responsável pelo 1

15 desencadeamento de uma condição de degeneração da célula muscular ou de adaptação positiva frente às exigências requisitadas pelo exercício físico. O efeito protetor, no músculo, causado pela carga de AE, contra uma carga subsequente é reportado na literatura como efeito do esforço repetido 1 (NOSAKA & CLARKSON, 1995), ou Efeito da Carga Repetida (ECR) (BARROSO et al., 2005), o qual revela que, quando a sessão de treino é repetida, o grau de dano induzido pelo exercício diminui. A existência desse efeito indica a presença de alguma adaptação na estrutura do citoesqueleto que protege a fibra muscular, o que diminui a ocorrência de danos provocados pela repetição da sessão de exercícios excêntricos. Apesar de alguns estudos demonstrarem esse efeito (NOSAKA & NEWTON, 2002a; CHEN, 2003;), ainda há pouco consenso sobre os mecanismos que o provocam, podendo ser entendido, com maior profundidade, lendo-se o trabalho de Mchugh, (2003). Ofato é que apesar de haver uma diminuição no grau do dano muscular, ele ainda continua ocorrendo após a segunda sessão de AE, como indica a análise da concentração de CK, da amplitude de movimento, da percepção da dor muscular tardia e da força (NOSAKA & NEWTON, 2002a). Um melhor entendimento dos mecanismos protetores envolvidos nas adaptações musculares agudas e crônicas à AE torna-se necessário para o aprimoramento de estudos de prevenção e tratamento de lesões, bem como controle de volume e intensidade nos treinamentos, levando-se em conta que o ECR é uma das primeiras adaptações ao exercício excêntrico. Buscando verificar se o ECR continua além da primeira, e também da segunda sessão de AE, SILVA (2007), se preocupou com a observação do comportamento e da ocorrência de marcadores de dano muscular, com a realização de três sessões, avaliando a percepção subjetiva de dor, circunferência do braço e ADM da articulação envolvida no movimento, a concentração plasmática de CK e comportamento do torque, e concluiu que as adaptações responsáveis pelo efeito protetor são provocadas, principalmente, pela realização da primeira sessão de AE. 1 termo original inglês repeated bout effect 2

16 Além de todas essas mudanças, as quais foram claramente evidenciadas e associadas às AE, danos estruturais às fibras musculares parecem provocar mudanças no comportamento elétrico muscular (FELICI et al., 1997); o que, supõe-se, pode ser mensurado pela Eletromiografia de superfície (EMG), que é uma técnica de registro e avaliação de propriedades fisiológicas do músculo durante atividade e repouso (AHMADI et al., 2007). O sinal EMG pode ser analisado, quanto à sua intensidade e\ou quanto ao seu espectro de frequências (KONRAD, 2005). Uma forma que tem sido adotada como ótimo indicador do sinal EMG é o valor RMS (do termo original inglês Root Mean Square ), conforme Snyder-Mackler & Robinson (1989).Por outro lado, em estudos relacionados ao ECR, as análises do sinal EMG também são feitas no domínio da frequência, sendo utilizada a MDF (do termo original inglês Median Frequency ) do seu espectro (FELICI et al., 1997). Neste procedimento, é analisada a mudança na freqüência do sinal e consecutivamente a mudança no tipo de fibra ativa. Existem algumas controvérsias entre resultados de diferentes pesquisadores que se dedicam ao estudo do efeito da EMG na AE. Há algum tempo, Komi & Viitasalo (1977) e Berry et al. (1990) observaram algum aumento na atividade EMG após AE, enquanto Day et al. (1998) não detectaram mudanças significativas neste parâmetro. Day et al. (1998) e Felice et al. (1997) observaram aumentos significativos no RMS e na MDF, enquanto Berry et al. (1990) não observaram aumentos significantes e consistentes na freqüência do sinal EMG após AE. Enquanto alguns autores verificaram as alterações do sinal EMG ao longo da ação muscular, na contração excêntrica (BECK et al. 2006, LINNAMO et. al., 2000 e WARREN et al., 2000), outros fizeram análises comparando-se o sinal antes e após a AE (AHMADI et al., 2007, FELICI et al., 1997 e MCHUGH et al., 2001). Podemos supor que, se há um aumento no número de UM recrutadas para uma contração, mais potenciais de ação de unidades motoras (MUAPs) surgem no traçado EMG, e por conseqüência, maior o valor RMS da EMG. 3

17 Eventuais mudanças na MDF e no RMS, neste tipo de ação muscular, podem ser oriundas, primariamente, de possíveis danos na funcionalidade das fibras de contração rápida, resultante das ações musculares (excêntricas) não habituais (AHMADI, 2007). Sendo assim, através das análises da EMG, podem ser gerados estudos que tentem detectar quais mudanças no comportamento elétrico podem estar associadas aos efeitos das AE. Levando-se tudo isso em consideração, percebe-se que as AE geram questões de alta relevância para estudos que visem aperfeiçoar a prescrição do treinamento físico. O intuito deste trabalho foi identificar e avaliar possíveis alterações no comportamento do sinal elétrico muscular em variadas formas de ação muscular (AI, AC60 e AC180) antes, durante e após 3 sessões de 30 repetições de AEs. 4

18 2 - REVISÃO DE LITERATURA 2.1- Dano Muscular Atualmente, é bem reportado na literatura o fato de exercícios físicos extenuantes produzirem sinais de lesões musculares (MCHUGH et al., 1999 e FELICI et al., 1997). A extensão e severidade dessa lesão é dependente do tipo de ação muscular, bem como do nível prévio de treinamento do indivíduo (NOSAKA et al., 1991). Esse tipo de lesão do músculo esquelético é comum, pode assumir várias formas e implicar vários mecanismos (WHITINING & ZERNICKE, 2001). A gravidade da lesão tecidual depende da magnitude da força, da velocidade de aplicação da força e da resistência das estruturas musculotendinosas (WHITINING & ZERNICKE, 2001). Uma condição comum aos atletas é conhecida como lesão muscular induzida pelo exercício, a qual resulta da ruptura do tecido conjuntivo e contrátil após o exercício, e caracteriza-se por hipersensibilidade local, rigidez e restrição da amplitude de movimento (ADM), edema; elevação da concentração de creatina quinase (CK) no sangue e diminuição da força muscular (NOSAKA & NEWTON, 2002a; WHITINING & ZERNICKE, 2001). Isso acontece tipicamente de 24 a 72 horas após a participação de um exercício vigoroso, especialmente após ações excêntricas (AE) (WHITINING & ZERNICKE, 2001). Essas lesões podem ocorrer de maneira ainda mais severa em indivíduos sedentários (FELICI et al., 1997; WHITINING & ZERNICKE, 2001). As distensões leves apresentam ruptura estrutural mínima e retorno rápido à função normal. As distensões moderadas são acompanhadas por uma laceração parcial do tecido muscular, dor e perda parcial de função (WHITINING & ZERNICKE, 2001). Apesar do mecanismo da dor muscular tardia continuar obscuro, seus sintomas e eventos metabólicos são semelhantes aos da inflamação aguda e sugerem uma relação entre os dois. São eles: 5

19 dor, presença de infiltrado celular, maior atividade lisossômica e maiores níveis de algumas proteínas circulantes na fase aguda (WHITINING & ZERNICKE, 2001). O dano muscular se define com o rompimento das linhas Z e continua com o estiramento dos filamentos da linha Z por todo do sarcômero (FELICI et al., 1997). Quando o sarcômero é alongado ativamente (durante a AE), a sobreposição dos miofilamentos diminui. Após o término da AE e a ocorrência deste evento, em alguns dos sarcômeros, os miofilamentos podem voltar a se sobrepor, enquanto em outros não (BARROSO et al., 2005). Na realização de um treinamento excêntrico, as AEs são repetidas diversas vezes. Assim, nos sarcômeros, onde a actina e miosina não voltam a se sobrepor, a tensão que deveria ser suportada por estes miofilamentos é imposta somente sobre os elementos elásticos destes sarcômeros, o que pode provocar o seu rompimento ( popping ) (BARROSO et al., 2005). Esses eventos podem provocar alterações nestas estruturas, visto que, biópsias musculares evidenciaram mudanças morfológicas e histoquímicas na composição muscular induzidas pelas AEs (FELICI et al., 1997). Sabendo-se que a tensão no músculo, por si só, já é um importante fator para o aumento de força muscular (ARVIDSSON et al., 1998) durante sessões de treinamento, altas tensões são obtidas mais facilmente em AE, comparadas a outros tipos de ações musculares (concêntrica (AC) ou isométrica (AI)) (MACDOUGALL, 1986; ARVIDSSON et al., 1998). Durante AE, a maior tensão é decorrente do menor número de fibras ativas junto a uma sobrecarga elevada (força por unidade de área), isso pode resultar no comprometimento de estruturas do sarcolema, do retículo sarcoplasmático e das miofibrilas (ENOKA, 2000). Além disso, todo o tecido conectivo é alongado, gerando uma maior tensão passiva sobre o citoesqueleto muscular. Esse aumento da tensão passiva induz a uma maior ocorrência de lesão na estrutura muscular, dessa maneira, a distensão e não a sobrecarga é que parece ser o principal fator mecânico de lesão muscular (FRIDEN & LIEBER, 1998). 6

20 Um fato interessante é que o dano causado pelas AE diminui com a continuidade do treinamento. Um exemplo disso é que a repetição de uma sessão de exercícios excêntricos realizada até nove meses após a sessão inicial provoca quantidades menores de dano (NOSAKA et al., 2001) AS UNIDADES MOTORAS Uma unidade motora (UM) consiste no conjunto formado pelo motoneurônio e pelas fibras musculares que este inerva (ENOKA, 2000). Segundo o mesmo autor, a UM representa a unidade neuromuscular funcional e, por meio dela, o sistema nervoso controla a força muscular, de forma que, alterando-se a quantidade de unidades motoras ativadas altera-se a força muscular. As diferentes capacidades de produção de força de cada UM constituem uma das características diferenciadoras dos tipos de UM. A transformação do potencial de ação muscular em força muscular é chamada de acoplamento (excitação contração), momento no qual os eventos elétricos que acompanham o potencial de ação promovem a capacitação para a contração muscular; em outra ótica, podemos dizer que o potencial de ação muscular é um produto dos impulsos do sistema nervoso (ENOKA, 2000). Um dos mecanismos de regulação da força produzida pelo músculo é o recrutamento de UM. Estas UMs são recrutadas por ordem crescente da sua capacidade de produção de força. Este padrão de recrutamento é conhecido como o princípio do tamanho. As UMs de dimensões menores, como pode ser visto na figura1, possuem limiares de excitabilidade mais baixos e são recrutadas em primeiro lugar. 7

21 Figura 1- Os diferentes tipos de fibra muscular, magnitude do estímulo e sua participação no tempo de produção de força. FF: rápida fatigável, FG: rápida glicolítica, FGO: rápida glicolítica-oxidativa, SO: lenta oxidativa e FR: rápida resistente, S: lenta (adaptado de ENOKA, 2000). Enquanto este limiar não for alcançado, o grupo de fibras musculares constituinte desta unidade motora permanece sem se contrair. A partir do momento em que este limiar é alcançado, todas as fibras constituintes se contraem, é a chamada lei do "Tudo ou Nada". Neste contexto, quando o neurônio envia um estímulo nervoso às fibras musculares pertencentes a uma determinada unidade motora, só pode ocorrer uma das seguintes duas respostas: as fibras permanecem relaxadas, se a intensidade do estímulo for inferior ao seu limiar de excitabilidade, ou contraírem-se com toda a intensidade, se o estimulo for igual ou superior ao limiar de excitabilidade. Concluindo, perante um estímulo acima do limiar de estimulação a contração obtida é sempre máxima (ENOKA, 2000). 8

22 No entanto, esta lei não se aplica ao músculo como um todo, já que este é constituído por várias unidades motoras, o que leva a que cada músculo possa desenvolver forças de intensidades gradativas, podendo ir de uma contração fraca a uma contração forte. À medida que as necessidades de produção de força vão aumentando, as UM maiores vão sendo recrutadas progressivamente. Desta forma, há uma correlação positiva entre as capacidades de produção de força das UMs e o seu limiar de recrutamento, ou seja, de excitabilidade. Isto se consegue mudando ou o número de UM, que são ativadas ou a freqüência de disparo das UMs individuais, desde que elas tenham sido ativadas. Essas duas opções são chamadas de recrutamento de unidades motoras - o processo de ativação de unidades motoras - e modulação da frequência de disparos das mesmas (ENOKA, 2000). À medida que a força exercida por um músculo aumenta UMs adicionais são ativadas ou recrutadas, e uma vez que a unidade motora é recrutada ela permanece ativa até a força declinar. O aumento da força é conseguido, ao menos em parte, continuando a recrutar UMs (ENOKA, 2000). A força alcança um platô quando UMs adicionais param de ser recrutadas e aquelas que estão ativas não mudam a frequência de disparo dos potenciais de ação. À medida que a força é reduzida, UM são sequencialmente desativadas ou dispensadas na ordem inversa ao recrutamento; a última a ser recrutada é a primeira a ser dispensada (ENOKA, 2000). Como o recrutamento geralmente obedece este padrão, o aumento gradual nas demandas de força de uma tarefa envolve o recrutamento progressivo de UM com maior capacidade de gerar força, contudo, o tamanho da UM não aumenta exatamente na mesma ordem em todos os tipos de UM, então ocorre certa sobreposição entre os tipos de fibras I e II e entre os tipos IIa e IIb, tanto com respeito ao tamanho quanto na ordem de recrutamento (ENOKA, 2000). A força exercida pelo músculo é devida, em parte, a combinações variáveis do número de UMs ativas e da frequência em que essas unidades disparam potenciais de ação. Quando uma unidade 9

23 motora é recrutada e a força exercida pelo músculo continua a aumentar, a frequência em que a unidade motora dispara potenciais de ação usualmente aumenta (ENOKA, 2000). No aparelho locomotor humano, é mais abundante UM com menores dimensões (menos força) do que as de grande calibre, sendo admitido que a sua distribuição em termos de capacidade de produção de força é quase exponencial. Como visto, o recrutamento das unidades motoras é determinado pela característica da tarefa. A intensidade e a velocidade na execução são fatores determinantes na quantidade e no tipo de unidades motoras a seres recrutadas. O sistema nervoso central dispõe de três mecanismos fundamentais para regular a intensidade da contração muscular: (1) o número de unidades motoras recrutadas, (2) a frequência de ativação das unidades motoras, e (3) a sincronização da ativação das unidades motoras (ENOKA, 2000). Em relação à sincronização das UM, é comum ser mencionada como uma das primeiras adaptações ao treinamento. A sincronização consiste na inter-relação entre os tempos de ativação de diferentes UM. Quando o tempo de disparo do potencial de ação de duas ou mais UM não é aleatório, ou seja, apresentam um padrão, dizemos que estas UM estão sincronizadas (ENOKA, 2002). Contudo, o aumento da sincronização como resposta ao treinamento pode não contribuir para o aumento de força gerada, sendo apenas uma estratégia do córtex motor para controlar o movimento (ENOKA, 2002). A magnitude do sinal EMG é determinada pela quantidade de UMs ativas e pela frequência de disparo das mesmas (KOMI, 1986). Como estes são os mesmos fatores que determinam a força, explica-se assim a proporcionalidade entre EMG e a produção de força (MORITANI, 1993). Em 1975, Milner-Brown & Stein estudaram a influência da frequência de disparo e recrutamento das UM isoladamente, em relação à atividade muscular total registrando tais potenciais, por eletrodos de agulha ou de superfície. Através da integralização desses potenciais, que são determinados pela amplitude e duração média dos sinais, sugeriram que, em baixas variações de força, 10

24 o fator predominante na execução da contração era o recrutamento das UM, enquanto que em altas variações de força, o fator predominante era o aumento na frequência de disparos das UM. Fato também reportado no trabalho de Moritani em Esse comportamento neuromuscular apresenta um padrão ou sinal elétrico, o qual é mensurado através da EMG (AHMADI et al., 2007, ARAUJO, 1998 e WINTER, 1990). A EMG pode ser analisada quanto à intensidade do sinal e quanto à frequência do mesmo, como veremos a seguir. 2.3 A EMG E OS DIVERSOS TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR Na literatura, encontramos diversas formas de análise dos efeitos e/ou danos causados pelas AEs, sendo utilizados métodos diretos (CLARKSON e HUBAL, 2002 e NOSAKA et al., 2000 e NEWHAM, 1988) e indiretos (CHEN, 2003, FELICI et al., 1997 e SEMMLER et al., 2007). Os métodos diretos se valem de amostras de tecido muscular,coletadas através de biópsias ou de imagens obtidas por ressonância magnética. Os métodos indiretos são obtidos por meio de registro de valores de torque da Contração Isométrica Voluntária Máxima (CVM), da análise das concentrações plasmáticas de enzimas e proteínas musculares, respostas subjetivas da dor feitas com escalas de percepção, redução da ADM e registro eletromiográfico. Uma perda prolongada de força após exercícios excêntricos é considerada a mais válida e confiável medida indireta de danos musculares em humanos (WARREN et al., 1999 apud CLARKSON e HUBAL, 2002). Especificamente neste estudo, as análises foram feitas nas variáveis Torque e sinal EMG. Em estudos relacionados ao ECR, as análises do sinal EMG são geralmente feitas no domínio da frequência, sendo utilizada a MDF do seu espectro (FELICI et al., 1997 e SEMMLER et al., 2007), neste procedimento é analisada a mudança na frequência do sinal e consecutivamente a mudança no tipo de fibra ativa, mas também são realizados estudos em que se observa a intensidade do sinal, sendo a análise feita no domínio do tempo (AHMADI et al., 2007 e BECK et al., 2006). 11

25 Existem algumas controvérsias entre resultados de diferentes pesquisadores que se dedicam ao estudo do efeito da AE na EMG. Há algum tempo, Komi & Viitasalo (1977) e Berry et al. (1990) observaram algum aumento na intensidade do sinal EMG após AE, enquanto Day et al. (1998) não detectaram mudanças significativas neste parâmetro. Day et al. (1998) e Felice et al., (1997), observaram aumentos significativos na frequência média e na MDF, enquanto Berry et al. (1990) não observaram aumentos significantes e consistentes na frequência do sinal EMG após AE. Para Linnamo et al. (2000), a MDF reduz durante ambas as contrações (AE e CON), mas a diminuição é maior durante a CON. A redução da MDF durante a fadiga é atribuída à diminuição da velocidade de condução das fibras musculares ativas (ARENDT-NIELSEN & MILLS, 1985 e LINDSTÖM et al., 1970). Essa diminuição da velocidade de condução da fibra muscular pode estar relacionada com o acúmulo de prótons de H+, além disso, a MDF pode diminuir mais se a concentração de lactato sanguíneo for elevada, entretanto, mudanças também têm sido observadas na ausência de lactato (LINNAMO et al., 2000), isso gera possibilidades de se supor que a mudança na MDF ocorre devido a uma mudança nos padrões neurais de ativação, fato sugerido pelo mesmo autor no seu trabalho de Em seu trabalho de 2006, Linnamo et al. concluiram que a diminuição do sinal EMG reflete uma queda na ativação muscular comprovada pela diminuição da força voluntária máxima no final do movimento, sugerindo uma inibição neural durante AE voluntária máxima, sendo isto comprovado, a modulação da força reflete diretamente a modulação do sinal EMG. Por outro lado, o estudo de Bilodeau et al. (1994) encontrou diminuição no torque e MDF somente durante CON e quando mensurado na condição isométrica.em contrapartida, Day et al. (1998) observaram uma diminuição no torque, mas, nenhuma mudança na MDF após AE ou após ambas CON e AE. 12

26 O trabalho de Weerakkody et al. (2003) encontrou um aumento proporcional da EMG do Bíceps Braquial em nível baixo de torque após as AE, mas, não CON. Entretanto, o autor deixou claro que não se sabe se todos os músculos flexores do cotovelo respondem de forma similar após AE. A concentração elevada de lactato sanguíneo e o aumento de prótons H+ acumulados podem ser parcialmente responsáveis pela diminuição na MDF. Na ausência de lactato, um enfraquecimento do acoplamento (excitação/contração) tem sido sugerido como responsável por mudanças na MDF. Outra questão que pode afetar a MDF é o sincronismo das UM, que se tem detectado na ocorrência de fadiga, causando uma mudança da MDF para frequências menores (LINNAMO et. al., 2000). Nosaka e Clarkson (1996) demonstraram que alguns sujeitos apresentaram aumento na intensidade do sinal EMG do membro oposto ao que realizou o movimento, durante o tempo de repouso do Bíceps Braquial, após AE. Entretanto, outros sujeitos apresentaram aumento do sinal EMG em músculos sinergistas, sugerindo diferenças entre sujeitos na extensão do dano para diferentes músculos flexores do cotovelo. Para Semmler et al. 2007, esse dano diferenciado dos flexores do cotovelo pode provocar alguma alteração no padrão de atividade dos músculos sinergistas, durante a realização de outras tarefas, dependendo da localização e extensão do dano muscular resultante das AE.Vale lembrar que a mudança no padrão de atividade dos músculos sinergistas já foi relatada durante AI máximas para extensão do joelho, mas não para AI submáximas dos músculos extensores do punho (PROSKE, 2007). Outra questão levantada no estudo de Semmler et al.(2007) é que ambas as formas ação (AE e COM), resultaram em declínio da EMG e retornaram ao normal após 24hs, indicando que este efeito foi causado pela fadiga oriunda dos dois tipos de exercício, e não parece ser associada com o dano muscular, diferente do ocorrido com AE que além da fadiga pode apresentar dano muscular. A forma de análise dos dados e o protocolo de treino e/ou teste usados diferem de autor para autor e este é o ponto crucial para a discrepância de resultados. Atentando para este detalhe, observa- 13

27 se que alguns autores verificaram as alterações do sinal EMG ao longo da ação muscular na contração excêntrica (BECK et al. 2006, LINNAMO et. al., 2000 e WARREN et al., 2000), enquanto outros fizeram análises comparando-se o sinal antes e após uma determinada ação muscular (AHMADI et al., 2007, FELICI et al., 1997 e MCHUGH et al., 2001), o que pode gerar resultados diferentes e interpretações equivocadas. Um fator importante no procedimento de análise do sinal é a forma de tratamento. O recorte ou janelamento utilizando a ferramenta Fast Fourier Transform (FFT) - Transformada Rápida de Fourier (algoritmo usado no janelamento do sinal) tem um efeito e pode alterar a análise da MDF (LINNAMO et. al., 2000). É importante ressaltar que a EMG, mesmo podendo registrar a atividade elétrica muscular, não pode ser utilizada para quantificar a força produzida por ele. A EMG sofre grande interferência de ruídos externos (corrente elétrica do meio ambiente e posicionamento do eletrodo) e internos (atividade elétrica de músculos vizinhos, tecido gorduroso entre a pele e o músculo) que impedem o registro fidedigno do que está acontecendo no músculo analisado (AMADIO et. al., 1999). A distância do músculo até a pele pode interferir significativamente, se o músculo estiver muito distante terá uma resistência elétrica maior e o sinal será captado com intensidade menor (ARAUJO, 1998 e BAARS et. al., 2006). A área do eletrodo também pode influenciar a captação do sinal: se esta for pequena, capta um número menor de potenciais de ação das UMs, que também são dependentes da velocidade, isso porque quando o potencial de ação viaja mais rapidamente, detectam-se as ondas de despolarização e, quando viaja mais lentamente, consegue-se também detectar ondas de repolarização (ARAUJO, 1998). Mediante tanta controvérsia, percebe-se uma grande relevância no entendimento e na aplicação das AEs. Observando-se os resultados e levando-se todos esses aspectos em consideração, podemos notar que a EMG é complexa e sua análise requer métodos e critérios rigorosos. Sendo 14

28 assim, importantes aspectos metodológicos devem ser considerados para a confiabilidade dos dados visando uma possível reprodutibilidade do estudo. 3 OBJETIVOS O objetivo geral do presente trabalho é de avaliar de forma variada (isométrica, concêntrica a 60 /s e concêntrica 180 /s) a resposta muscular (elétrica e mecânica) do bíceps braquial frente a uma carga de 30 repetições de AEs através da mensuração do torque e da EMG. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Avaliar o comportamento do sinal Eletromiográfico (intensidade e espectro de frequências) e torque flexor do cotovelo, em diferentes velocidades, em indivíduos saudáveis e não treinados em força, durante quatro momentos: (pré, imediatamente, 48 e 96 horas após um protocolo de ações excêntricas) durante 3 sessões, intercaladas por 14 dias; Verificar se ocorre redução de alguns dos parâmetros eletromiográficos e se ocorrerem aompanham as variações do torque, durante as 3 semanas de sessões de ações excêntricas; Detectar através da eletromiografia e do torque, possíveis efeitos da velocidade da ação excêntrica muscular (60 /s e 180 /s) nos testes com ações concêntricas em diferentes velocidades (60 /s e 180 /s). 15

29 16

30 4 - MATERIAS e MÉTODOS 4.1- DESENHO Esta pesquisa foi um estudo do tipo transversal, experimental e teve uma amostra não probabilística e intencional, de acordo com os critérios descritos por Laville & Dione (1999), e conveniências gerais para a realização do mesmo AMOSTRA A amostra é composta por 15 sujeitos do sexo masculino, (idade, peso corporal e estatura demonstrados na tabela1) sem histórico de lesões articulares do punho, cotovelo ou ombro e que não tenham realizado treinamento de força por um período prévio de seis meses anterior ao estudo. Os sujeitos foram selecionados de forma intencional e foram divididos em 2 grupos distintos: um grupo com 7 sujeitos, o qual sofreu o dano muscular provocado pela AE a 60º/s (AEV1) e um grupo com 8 sujeitos, o qual sofreu o dano muscular provocado pela AE a 180º/s (AEV2). TABELA 1- Características da Amostra (média e desvio padrão) AEV1 (n=7) AEV2 (n=8) Idade (anos) 25 (+/- 3,65) 25 (+/- 3,34) Peso Corporal (kg) 86,7 (+/- 12,65) 75 (+/- 9,33) Estatura (cm) 179,1 (+/- 6,62) 176,9 (+/- 7,33) 17

31 4.3 CONSELHO DE ÉTICA Este estudo foi aprovado pelo conselho de ética em pesquisa da Universidade de São Paulo- USP (ANEXO I). Todos os sujeitos foram informados sobre os objetivos da pesquisa e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido sobre os riscos e benefícios associados à sua participação no estudo (ANEXO II). 4.4 MATERIAL Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes instrumentos: Sistema de aquisição de Dados de Eletromiografia Myosystem1400 (Noraxon USA). Software para armazenamento de dados Myoresearch (Noraxon USA) Eletrodos de superfície descartáveis (marca 3M ), sendo dois (2) eletrodos de captação e um (1) eletrodo de referência. Fita adesiva para fixação dos eletrodos Álcool para a assepsia do local de colocação dos eletrodos Caneta para marcação do local do eletrodo Dinamômetro Isocinético Biodex System 3 (Biodex Medical Systems ) 18

32 4.5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O estudo foi realizado no Laboratório de Biomecânica do Movimento Humano da Universidade São Judas Tadeu. Foram realizadas três sessões de 30 AE, sendo que as sessões foram separadas por 14 dias para permitir a recuperação completa dos indivíduos. Imediatamente e nos períodos de 48 e 96 horas após o protocolo de AE foram reavaliados o torque máximo em AI e AC em duas velocidades 60 /s (lenta) e 180 /s (rápida). A diferença entre as velocidades visava observar se haveria diferenças no recrutamento muscular. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente por sorteio, para as duas velocidades do movimento excêntrico, sendo que o membro utilizado para a realização do protocolo era o não dominante, para não interferir na realização das atividades cotidianas dos indivíduos. Os eletrodos EMG foram colocados entre o ponto motor e a inserção distal do respectivo músculo, sendo que a distância entre os eletrodos foi padronizada em 2 cm (ARAÚJO, 1998) e de acordo com Hermens et. al. (1999). Foi utilizado um eletrodo monopolar de referência (terra) na coleta do sinal EMG, posicionado na segunda vértebra cervical. Para captação dos sinais EMG foi utilizado o equipamento Noraxon, operando no sistema Myosystem O equipamento foi operado com um filtro passa-banda de 10 a 500 Hz, com um de ganho 1.000, além das seguintes especificações: Impedância de entrada: >10mΩ Taxa de Modo Comum de Rejeição (CMRR): > 85dB Taxa de ruído de: < 1µV RMS Saída USB para PC a cada milisegundo Amplificação total: 1000 vezes 19

33 O torque foi mensurado no dinamômetro isocinético com transmissão de dados via cabo para o equipamento Noraxon Sincronização entre Dinamômetro e Eletromiógrafo A sincronização dos sinais foi fornecida através da utilização conexão (via cabo) da porta serial do Biodex System3 com a entrada do tipo BCN do módulo de aquisição de sinais Myosystem Desta maneira, o software adquire tanto os sinais oriundos do dinamômetro quanto do eletromiógrafo. Então, os sinais relacionados às variáveis: torque, posição angular e velocidade, foram transmitidos em tempo real do dinamômetro isocinético para os canais auxiliares do sistema de aquisição de dados Avaliações Avaliações do Torque: O aquecimento específico prévio consistiu de duas séries de seis ações concêntricas a 120º/s, com intervalo de 90s entre elas. Para esse aquecimento, os sujeitos assumiram a mesma posição do teste de força máxima, descrita a seguir. Três minutos após o término do aquecimento foi realizado o teste de torque máximo. O teste foi realizado no dinamômetro isocinético. Os sujeitos permaneceram sentados com o braço apoiado e tiveram a cintura e o tórax estabilizados por cintas, evitando qualquer movimento que pudesse interferir e/ou contribuir na realização da flexão do cotovelo. A posição do sujeito no dinamômetro era anotada após a primeira sessão de testes a fim de mantê-la em todas as sessões de avaliação e da realização do protocolo. Foram realizadas três AI máximas de flexão do cotovelo, o qual foi posicionado em 90º, ajustado individualmente através de um goniômetro. Esta AI teve a duração de cinco segundos e 20

34 serviu de normalização para a análise dos outros testes, em seguida, após um intervalo de três minutos foram realizadas três AIs máximas de extensão do cotovelo também posicionado em um ângulo de 90º de flexão, com a mesma duração de cinco segundos e mesmo intervalo de três minutos. Cinco minutos após o teste com AI, foram realizadas cinco ACs máximas na velocidade de 60º/s e cinco na velocidade de 180º/s. O intervalo entre as velocidades foi de três minutos. Essas avaliações foram realizadas antes, imediatamente, 48 e 96 horas após o término do protocolo de AE. Protocolos de AE: Protocolo de AEV1 - (60º/s) - o protocolo de AE1 foi realizado três minutos após os testes iniciais de força máxima. Foram executadas 30 AE máximas a velocidade de 60º/s. O intervalo entre cada repetição foi o tempo do dinamômetro retornar à posição inicial. O retorno do braço à posição inicial foi realizado passivamente. Protocolo de AEV2 - (180º/s) - Idêntico ao protocolo AEV1, porém a velocidade utilizada era de 180º/s. O intervalo entre as repetições foi o mesmo da velocidade de 60º/s TRATAMENTO DOS DADOS Os dados foram trabalhados em ambiente MatLab com rotina descrita no anexoiii. Isométrico: foi selecionada a tentativa isométrica com o maior valor de média de torque durante 1 segundo. Este trecho foi selecionado e foram analisados os respectivos valores da MDF e RMS do sinal EMG do músculo Bíceps Braquial, sendo que os valores coletados no teste com AI pré- AE foram usados para a normalização dos dados das coletas na respectiva semana. Excêntrico: foi selecionado o pico de torque em cada contração, descartando-se a primeira e a última, do pico foram selecionados 50 milisegundos, antes e 50 após. Os dados desta janela foram normalizados pelo pico da tentativa isométrica mensurada pré-ae da mesma semana, e assim, calculados os valores RMS através da área sob a curva do sinal EMG do músculo Bíceps Braquial. 21

35 Figura 2- Exemplo de formas de análise do sinal EMG (adaptado de KONRAD, 2005). Concêntrico: foram selecionadas e recortadas as três melhores tentativas de ACs em duas velocidades (60 /s e 180 /s) em cada teste. Os dados das tentativas foram normalizados pelo pico da tentativa isométrica mensurada pré-ae da mesma semana, e assim, calculados os valores RMS do sinal EMG do músculo Bíceps Braquial para cada teste. Para efeitos estatísticos, utilizou-se a média das três tentativas como valor final Procedimento Estatístico Nas análises foram utilizados os softwares Statistica e Origin 6.0, sendo que os dados foram analisados de acordo com estatística descritiva, optando-se pelo procedimento de Análise Multivariada de Variância (MANOVA). Para a análise da AI utilizou-se uma MANOVA (4x3), sendo quatro condições (pré, pós, 48h após e 96h após) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Na análise da AE utilizouse uma MANOVA (2x3), sendo duas condições (início e fim) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Para a análise da AC utilizou-se uma MANOVA (4x2x3), sendo quatro condições (pré, pós, 48h após e 96h após), duas velocidades (60º/s e 180º/s) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Os gráficos foram plotados 22

36 com média e erro padrão dos resultados obtidos para cada grupo. Quando um valor significativo de f foi encontrado, post hoc Tukey foi utilizado para analisar as diferenças. O nível de significância adotado foi < 0,05. 5 RESULTADOS 23

37 Os resultados estão apresentados quanto às alterações do torque provocadas pelas sessões de dano induzido pela AE, bem como quanto às alterações do sinal EMG em suas respectivas condições, e foram divididos pelo tipo de ação a ser analisada, a saber AI, AE e AC. Para a análise da AC utilizou-se uma MANOVA (4x3), sendo quatro condições (pré, pós, 48h após e 96h após) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Na análise da AE utilizou-se uma MANOVA (2x3), sendo duas condições (início e fim) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Contudo, para análise da AC utilizou-se uma MANOVA (4x2x3), sendo quatro condições (pré, pós, 48h após e 96h após), duas velocidades (60º/s e 180º/s) e 3 semanas (AE1, AE2 e AE3). Os gráficos foram plotados com média e erro padrão dos resultados analisados para cada grupo. Quando um valor significativo de f foi encontrado, post hoc Tukey foi utilizado para analisar as diferenças. O nível de significância adotado foi < 0, Análise da Ação Isométrica A análise estatística do torque isométrico do grupo AEV1, apresentados na figura 3, utilizando-se a MANOVA, apresentou interações entre condições: {(pré pós, pré 48h, pós 48h, pós 96h e 48h 96h, p<0,05), sendo (f=21,92 e p<0,05)}, semana: {(AE1 AE3, p<0,05), sendo (f=7,02 e p<0,05)} e também entre os fatores condição e semana (f=6,54 e p<0,05). Já a análise estatística do torque isométrico do grupo AEV2, apresentados na figura 4, apresentou interações entre as semanas: {(AE1 AE3, p<0,05), (f=5,28 e p<0,05)}. 24

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