Perguntas e respostas - Palestra 4 (04/09/15)

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1 Perguntas e respostas - Palestra 4 (04/09/15) Aluno (a): Verena Guerios Serpa (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual a proposta da análise quantitativa do Direito? Resposta: A principal proposta da análise quantitativa do Direito é incorporar nas pesquisas e nos estudos de Direito em geral dados empíricos. Assim, esses dados empíricos podem ser percebidos na análise econômica do Direito, por exemplo. Nesses estudos a econometria, que é a junção de estudos matemáticos, estatísticos e de teoria econômica. Dessa forma, busca-se medir o efeito de algo na sociedade, partindose de estudos de Direito. Aluno (a): Débora Miriã Bosco dos Santos (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais são as dificuldades que a área do Direito enfrenta em relação aos métodos quantitativos? Resposta: Além de matérias como matemática, economia e estatística não comporem o currículo do curso e assuntos como esses não serem cobrados em concursos públicos da área jurídica, a utilização de métodos científicos quantitativos não é algo pacífico dentro do Direito. Aluno (a): Jeferson Ferreira da Silva (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais as conclusões parciais que o pesquisador chegou na condução da pesquisa? Resposta: Restou demonstrado a necessidade dos operadores do direito em utilizar os métodos quantitativos para análise de diversas questões relevantes para o direito. Mostrou-se a relevância do tema para o Direito. Demonstrou a confirmação das hipóteses de sua pesquisa há pouca pesquisa empírica quantitativa no direto. Das mais de duas mil teses com mais de 60 páginas analisadas, nenhuma delas fez uma análise de correlação econométrica para se chegar aos resultados. Também confirmou sua hipótese dois, demonstrando razoáveis indícios de que a regulação gera distorção no mercado. Vemos que os agentes econômicos racionais têm incentivos em se praticar o preço teto para maximizar os lucros. Aluno (a): Anna Beatriz Orsano Aguiar (matrícula: 13/ )

2 Pergunta: O que é o preço teto? Como a regulação de sua variação máxima e mínima interfere na sociedade? Resposta: O termo preço teto é entendido como aquele valor definido por regulação como o máximo que um determinado produto pode alcançar. Entretanto, em algumas regulações, com o objeto de controlar a inflação, o preço teto é fixado em um valor tão baixo que os distribuidores se desinteressam em destruir seus produtos, e assim, causando uma deficiência de disponibilidade de diversos produtos no mercado. Contudo, pode ocorrer, também, uma fixação muito alta do preço teto, o que impulsiona os distribuidores a aumentarem seus valores para próximo do preço teto e, por consequência, ocorre uma disponibilidade excedente da demanda. Assim, ocorre a colusão tácita. Ademais, em relação aos juros, na regularização brasileira, determinadas empresas não podem exceder o valor de 20% sobre os produtos em relação aos juros e lucros. Porém, por questões leigas, a regularização de lucros e juros bancários só pode ser feita por lei complementar, e como a valoração dos 20% não é feita desta forma, não pode ser aplicada sobre a economia bancária. Aluno (a): Luan Cordeiro (matrícula: 13/ ) Pergunta: O que é colusão tácita e qual sua relação com o preço teto? Resposta: Colusão tácita é uma prática de mercado pela qual vários concorrentes aumentam seu preços a um valor x, geralmente seguindo a estímulos diversos, como por exemplo, o aumento de preço pelo líder daquele mercado. Uma das causas da colusão tácita pode ser o preço teto, já que se estipula o preço máximo que pode ser cobrado, de modo que os concorrentes que possuem mais poder de mercado, simultaneamente ou quase simultaneamente, decidem aumentar o preço a este parâmetro máximo para que aumentem seus lucros. Aluno (a): Hercules Macario dos Santos Filho (matrícula: 10/ ) Pergunta: O Direito em si está se mostrando suficiente para alcançar a justiça? Resposta: A complexidade das relações sociais vem mostrando a dificuldade em que o Direito possui em resolver essas relações mostrando a necessidade de abordá-las como metricamente para aprofundar a realidade na seara jurídica. Um bom ponto a este problema, de forma a dirimi-lo, seria a utilização maior de estudos empíricos entre o Direito e outras ciências exatas.

3 Aluno (a): Fernanda Brandão de Souza (matrícula: 12/ ) Pergunta: Qual a importância da análise quantitativa para o Direito? Resposta: A análise quantitativa é útil, dentre tantas razões para um melhor entendimento e regulação das decisões judiciais. A precificação de bens indisponíveis, como da própria vida, permitem observar os núcleos que reproduzem as desigualdades sociais, avaliar os custos econômicos que regem o mercado e regular os agentes de poder mediante a população como um todo. Aluno (a): Rafael Alves Pereira (matrícula: 09/ ) Pergunta: Qual a utilidade de se usar a econometria no Direito? Resposta: O Direito, ao buscar prescrever condutas, precisa entender o mundo onde agem os efeitos que produz. Para isso, é preciso colher dados e buscar correlações e tendências. No estudo do palestrante, termos técnicos das áreas de estatística aparecem muito pouco em teses e trabalhos jurídicos, ao contrário de outras áreas como medicina e engenharia. Por outro lado, auto-referências são comuns no direito, demonstrando uma falta de busca de dados externos. Ademais, a pesquisa do palestrante mostra que o direito regulatório acaba gerando distorções onde queria regular, justamente por negligenciar dados. Aluno (a): Mariana Aguiar Vieira (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como Métodos quantitativos podem ser usados no Direito? Resposta: O Direito não é, como muitos pensam, algo distinto da matemática, estatística, economia, e ciências exatas em geral. Métodos quantitativos podem ser usados para medir os efeitos das leis e decisões judiciais na sociedade, as possibilidades de erro dentro das questões probatórias, calcular resultados em implantação de políticas públicas e, principalmente, calcular o impacto de regulação de preços. Aluno (a): Fernando Borges Moreira de Lima (matrícula: 13/ ) Pergunta: Até onde é benefício à sociedade o isolamento do Direito em relação a outras disciplinas? Resposta: Sempre quando surge no mundo jurídico alguma questão relacionada a quantificação ou estatísticas, os juristas se abstêm, e essa atividade é realizada por contadores ou peritos. Todavia, a matemática e estatísticas deveriam andar de mãos dadas com os problemas jurídicos. Para ser tomada alguma política pública é necessário um estudo estatístico para melhor exatidão na formulação da lei. Um tipo de matemática

4 fácil que o Direito ignora é no âmbito penal. Ano atrás de ano, prisões são realizadas por tráfico de drogas e isso não atinge o número de consumidores, muito menos o número de fornecedores, pois sempre surgem outros, ou seja, nesse caso, a prisão não é efetiva e isso pode ser provado por matemática Lógica. Aluno (a): Marina Gabriela Silva de Camargo (matrícula: 12/ ) Pergunta: Em suma, como é aplicado, no Brasil, o preço teto? Resposta: Primeiramente, o preço teto é o preço máximo autorizado para diferentes produtos e serviços. No Brasil, observa-se a aplicação seletiva do preço teto. Um exemplo disto é a aplicação de juros máxima autorizada pela Lei da Economia Popular às pessoas físicas e a algumas empresas é de 20%, enquanto bancos, sob argumentos constitucionais, lucram com juros muito superiores a 20%. Aos bancos nada é imputado em decorrência de tal prática, já demais praticam crime caso incorram em tal comportamento. Aluno (a): Jennyffer Layla Silva Alves (matrícula: 13/ ) Pergunta: Como as discussões econométricas afetam no direito regulatório? Resposta: A abordagem econométrica explicita alguns problemas que não seriam normalmente vistos; um exemplo é o estudo da variação de preço teto, que por meio das análises por métodos quantitativos, que são poucos, é possível inferir que as variações do preço teto não são proporcionais a forma regulatória, o que nos leva a crer que a regulação gera distorções no mercado. Aluno (a): Bárbara Oliveira da Cruz (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual é a consequência da aplicação quantitativa do Direito Regulatório? Resposta: O uso da mensuração no Direito vem desde a Grécia Antiga, em que sua representação foi relacionada a uma balança de dois pratos. Porém a aplicação concreta dessa mensuração é dificultada pelas desigualdades sociais. Ter muitas leis é o que mais importa? Esse questionamento foi levantado pelo palestrante, que nos demonstrou serem atuantes milhares de leis no Brasil. No entanto, essa imensa quantidade não auxiliou a diminuição dos problemas brasileiros. O porquê (tese explicitada) vem dessa quantificação idealizada, a qual favorece aqueles que têm maior renda. Vários doutrinadores no decorrer dos anos formularam teorias de modo a determinar o melhor parâmetro de quantificação. Mas as falhas continuam a aparecer

5 pois os casos concretos são distintos socialmente, o que gera dados de discrepância quantificativas, como em determinação de indenizações pela morte de pessoas com rendas distintas. Então o uso dessa quantificação de forma pura/não contextualizada acaba por ser prejudicial. O número de problemas não diminuiu com a simples criação de regras. E sim a atuação direta no âmbito social com o uso de políticas sociais específicas a realidade local. Aluno (a): Pedro Paulo V. Vaz (matrícula: 10/ ) Pergunta: Porque a analise quantitativa do direito enfrenta uma escassez? Resposta: O problema começa quando o direito se autodenomina uma ciência exata. A ciência define o direito como um sistema fechado em si mesmo e perfeito, de qualidade essencial e transparente. Sendo assim o próprio ensino da ciência juridica que concentra uma analise qualitativa das leis e metodos, e não uma analise verdadeira dos numeros, equações, igualdade, graficos que a analise quantitativa (não compreendi as palavras). O efeito da não analise dos numeros traz um ponto cego na ciencia que não pode ser respondido por nenhum outro método, a não ser, o método quantitativo. A conhecida falta de intimidade dos pesquisadores de humanas (ciências) tambêm deve ser lembrado, pois demonstra o tamanho do problema que é acima de tudo historico e de dificil resolução. A analise quantitativa é finalmente de difícil apreensão para ciência jurídica que tantas lacunas apresenta. Aluno (a): Renan Silva Souza (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais fatores podem ser apontados como dificuldades na utilização de métodos quantitativos na análise do Direito? Resposta: O palestrante aponta como fatores a ausência de matérias como matemática, econometria e estatística no currículo dos cursos de direito; a não exigência dessas matérias nos concursos públicos, como nos de juiz ou de membros do Ministério Público; e, por fim, o menor peso dado à matemática nos vestibulares de direito, de forma geral. Aluno (a): Daniel André Silva Ribeiro (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais consequências do uso de métodos quantitativos no universo do Direito? Resposta: O conhecimento dos conceitos da ciência exata pode alterar consideravelmente a eficiência da aplicabilidade das normas, assim como a criação das

6 mesmas. Contudo, tal como demonstrada pela palestra, o uso e a interpretação dos resultados de testes estatísticos, a percepção dos elementos variáveis daquela função é um trabalho mais complexo do que aquelas relatadas na palestra. As variáveis sociais são mais voláteis e seus ambientes mais dificeis de controlar. Se pudermos, e digo isso pois é possivel, levantarmos os requisitos, ou pelo menos a maior quantidade deles, podemos criar modelos capazes de predizer ações futuras, como hoje já o fazemos na agricultura, economia e até política. Sou aluno do Direito, graduado em Matemática e Administração pela UnB e pós-graduado em Estatística pela UFLA. Aluno (a): Sarah Araujo do Monte (matrícula:12/ ) Pergunta: O que é a teoria do paralelismo plus e o que tem a ver com o julgamento do mensalão? Resposta: A teoria do paralelismo plus é mais do que um indicador que empresas igualaram o valor do produto com os concorrentes, é necessário algo mais para que se possa caracterizar uma prática ilícita, o plus seria a intenção, o ânimus de manter os preços paralelos. Nesses caso o ônus da prova é invertido. Apesar de parecer não ter nada a ver essa questão econômica com o julgamento do mensalão. Porém, foi aplicada essa teoria no julgamento de alguns politicos, onde o juiz entendeu que seria inviável que tais réus no tievessem conhecimento sobre as propinas pagas, invertendo-se assim o ônus da prova. Aluno (a): Paula Cristina Margotto (matrícula: 12/ ) Pergunta: Quais são as vantagens do uso da análise quantitativa no direito? Resposta: A aplicação de métodos quantitativos em questões legais, chamada jurismetria, mesmo tendo a incerteza como base de sua aplicação, deve ser usada para melhor análise. A jurismetria é uma ferramenta essencial no embasamento metodologico, tornando analises do direito mais completas com aplocação à massa de dados a estatistica. Dados quantitativos são relevantes para direito, mas há pouca pesquisa empírica no direito. Aluno (a): Hugo Mesquita Póvoa (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual é a relação entre Direito e métodos quantitativos? Qual sua importância? Resposta: A própria ideia de Direito já se relaciona à ideia de uma balança da justiça, a fim de comparar e balancear os fatos. Nesse sentido, métodos quantitativos são importantes no Direito tanto para entender quais os resultados de determinada atuação

7 estatal por meio de leis quanto para verificar a necessidade de regulação estatal de determinado mercado econômico, com o intuito, inclusive, de se garantir os direitos fundamentais. Dessa forma, observa-se que os métodos quantitativos, apesar de pouco estudados no Direito, são essenciais para que as ciências jurídicas tenham efetividade na vida social, especialmente na regulação. Aluno (a): Otávio Moreira Evaristo Carlos (matrícula: 12/ ) Pergunta: Qual a diferença entre a teoria jurídica tradicional e a econometria aplicadas à solução de um problema? Resposta: A teoria jurídica tradicional baseia-se, em regra, num fluxo contínuo e direto da discussão, partindo da formulação de uma pergunta teórica, passando pela apreciação das hipóteses interpretativas e chegando a uma conclusão que se traduzirá numa jurisprudência, numa doutrina ou numa preferência pessoal. O método econométrico para solução de um problema, por sua vez, inicia a apreciação da questão diante de teorias quantitativas, como matemática, estatística ou economia, passa pela aquisição de dados empíricos, e chega à proposição de uma regra de otimização. Esse processo porém deve ser repetido ciclicamente para aperfeiçoamento e verificação da solução obtida. Isto produz uma comprovação da solução na prática, que não existe no modelo jurídico tradicional. Aluno (a): José Antonio Bolivar Pedroso (matrícula: 14/ ) Pergunta: Análises quantitativas são importantes no direito? Como a jurimetria melhora o debate no direito? Resposta: Apesar das controvérsias existentes entre economistas e juristas, há que se reconhecer que as análises quantitativas são extremamente importantes. Sem elas, Sào expurgadas do direito as questões empíricas, e o direito vai cada vez mais autorreferente. Um precursor da aplicação da econometria no direito foi Oliver W. Holmes, cujo pensamento é acumulado com a Escola Realista do Direito. Nessa linha, afirma-se que a jurimetria pode melhorar o debate jurídico trazendo questões econômicas. O método da jurimetria é mais dinâmico que o tradicional método do Direito. Há a aplicação de modelos matemáticos, de teoria econômica e modelos estatísticos. A partir disso, tem-se a coleta de dados e a estimação, para só então formular-se uma interpretação. É uma abordagem mais rica e elaborada que aquela baseada meramente em coletâneas doutrinárias e jurisprudenciais.

8 Aluno (a): Giovanni Jr (matrícula: 12/ ) Pergunta: Quais os efeitos da inadequação (ou falta) de aplicação de métodos quantitativos ao direito? Resposta: A análise adequada de questões complexas e a sua competente regulação no âmbito do dto regulatório, em muitos casos, passa (ou pelo menos deveria) ela aplicação de métodos de análise quantitativa. Tal análise no contexto da regulação de preços, por exemplo, se mostra crucial. A fixação de tetos de preço é uma questão cara ao dto regulatório e a sua fixação está intimamente ligada a análises quantitativas. A fixação inadequada de preços pode e vem gerando distorções no mercado. Aluno (a): Tamy Fernandes Yoshioka (matrícula: 12/ ) Pergunta: Comente sobre o preço teto no Brasil. Resposta: Preço teto é o preço máximo autorizado pelo governo. Caso ocorre um preço teto baixo, os produtores perdem o interesse de produzir. No Brasil, também há uma regulação pesada de preços. Existe uma proibição de lucros (preços) para uns, mas não para outros. Por exemplo, para pessoas físicas e algumas empresas os lucros/juros acima de 20% é crime. Já para os bancos, lucros/juros acima de 20% é o padrão. Aluno (a): Ricardo Fideles (matrícula: 12/ ) Pergunta: De que modo a utilização de métodos quantitativos em estudos (trabalhos acadêmicos) na área do Direito poderiam aperfeiçoar os estudos jurídicos? Resposta: A utilização da Econometria poderia trazer dados mais completos sobre a forma que determinada atividade jurídica tem sido aceita e empregada na sociedade. A efetividade de leis poderia ser aferida, expondo assim a relevância dela. A análise de julgados podem servir de parâmetros para elaboração de políticas públicas em determinadas áreas. Desse modo através de análises quantitativas pode-se chegar a resultados que não são alcançados pelo método tradiciol de elaboração acadêmica na área jurídica que está focado na autoreferência do Direito. Aluno (a): Rodrigo Guanaes Cavalcanti (matrícula: 14/ ) Pergunta: Quais correntes teóricas explicam como o Direito deve afetar as estruturas sociais e de distribuição de renda? Resposta: Há várias teorias que explicam como o direito deveria afetar as estruturas sociais e de distribuição de renda. Há teorias que defendem que o direito deverá sempre

9 maximizar o bem-estar dos mais pobres. Assim, o bem-estar social, neste caso, seria mais alto quanto mais alto for o bem-estar dos indivíduos menos abastados. Devemos discordar dessa teoria, entendendo que há necessidade de o Direito proporcionar igualdade de oportunidades para todos. Por outro lado, há teorias que apoiam que o Direito garanta o igualitarismo estrito na sociedade. Posner, entretanto, entende que o Direito serve para maximizar as riquezas da sociedade. Há correntes teóricas que, por sua vez, sustentam que o Direito não deve se preocupar com questões distributivas. Aluno (a): Antônio dos Santos Oliveira (matrícula: 12/ ) Pergunta: Como os métodos quantitativos ajudam as decisões dos magistrados? Resposta: Fornecendo dados científicos, com base econômica, matemática ou estatística, que orienta aquele que tomará a decisão dentro da moldura do direito. O direito não deve somente se autolegitimar, pelo contrário, outras áreas do conhecimento podem ajudar a legitimar o direito. Assim, o juiz terá mais informações para encontrar a verdade fática, como características do delito, mapa do crime, etc. Aluno (a): Rodrigo Cesar Neves Mendonça (matrícula: 11/ ) Pergunta: Cite a importância dos métodos quantitativos, a forma de aplicação no direito brasileiro e os efeitos da regulação de fármacos no Brasil. Resposta: A análise de métodos quantitativos é extremamente importante para o direito haja vista que a união de conceitos matemáticos com o direito pode contribuir para o aprimoramento das decisões judiciais. No Brasil, estes métodos são pouco utilizados, gerando empobrecimento do diálogo científico. Não se verifica a diminuição dos preços dos fármacos no Brasil; pelo contrário, a regulação gera incentivos à colusão. Aluno (a): Mathaeus Lazarini de Almeida (matrícula: 13/ ) Pergunta: Sucintamente, discorra sobre os pontos principais dos filósofos do Direito Rawls, Dworkin, Roemer, Posner e Rogeck sobre o papel do Direito nas relações sociais. Resposta: John Rawls apregoava o princípio da diferença, situando o Direito como um instrumento que se direciona em favor franco dos mais pobres, visando alcança-los pela sua fragilidade e trata-los diferentemente na medida de sua desigualdade. Já Ronald Dworkin, com um igualitarismo de recursos, cita a igualdade de oportunidades como

10 alvo do Direito, em um sentido mais ameno todavia ainda sensível aos mais pobres em relação a Rawls. John Roemer, por sua vez, já se sustenta em uma igualdade em sentido estrito, sendo insensível às distorções que marginalizam estratos menos privilegiados. Richard Posner, com sua preocupação na eficiência e seu viés pragmático, já centra os esforços do Direito na busca por maximizar ao máximo a produção de riquezas da sociedade em um primeiro momento, insensível à sua distribuição e desigualdade, tendo em vista a necessidade primeira da eficiência. Rogick, radical, centrado no libertarianismo, centra seu discurso como o Direito a amparar a máxima liberdade contratual indiferente aos pobres. Aluno (a): Davi Lima Furtado Moura de Freitas (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual seria a importância da devida aplicação da perspectiva quantitativa matemática dentro do estudo do direito? Resposta: Primeiramente devemos afirmar que na prática seria impossível apresentar uma resposta completa, perfeita, perante esse questionamento. Na prática o estudo jurídico, no geral, pauta-se apenas no próprio direito, estabelecendo um discurso tautológico doentio. O direito se pautando no próprio direito para regular a vida em sociedade. Compreendendo isso podemos entender a devida problemática dessa questão. Desse modo devemos apoiar um devido estudo científico (matemático) e diversificado da atividade jurídica, com o objetivo de estabelecer uma sociedade mais saudável. Aluno (a): Leonardo Fontes Borges (matrícula: 13/ ) Pergunta: Qual a importância da econometria para o Direito, e quais são seus instrumentos de análise? Resposta: A econometria, com seus métodos quantitativos, ajuda a analisar os efeitos que as práticas do Direito causa. A econometria cria estudos, para que se possa problematizar práticas jurídicosociais como saber, estatisticamente, que tipos de pessoas, com quais características, servem a aparato prisional, ou como que os valores de danos morais variam bruscamente dependendo da classe social daquele que irá receber tal valor. Os instrumentos principais de racionalização das análises são modelos matemáticos, modelos de estatística e teorias econômicas. Estes instrumentos se interrelacionam e ajudam a estudar casos jurídicos específicos. Aluno (a): Pedro Paulo Lima e Silva (matrícula: 12/ )

11 Pergunta: Quais as vantagens da aplicação do método quantitativo no Direito Regulatório? Resposta: A aplicação do método quantitativo proporciona sua racionalidade que resulta na objetivização de todo o processo. O professor utiliza a terminologia purimetria para descrever a técnica que busca uma projeção o mais próximo possível da realidade. A padronização alcançada dirime as distorções existentes no sistema, impedindo conluios, bem como valorizações tão discrepantes como as que ocorrem nas indenizações diversas. Os méritos, portanto, são coidentes. Aluno (a): Gustavo Rocha Caldas (matrícula: 13/ ) Pergunta: O que é e quais as consequências de um preço teto baixo? Quando ocorreu? Resposta: É o preço em que o mesmo é regulado tão baixo que não estimula o produtor a maximizar sua produção. É o que ocorreu no governo Sarney, quando houve um esvaziamento das prateleiras dos produtos de base, com intuito de regulação inflacionária. Aluno (a): Helena Rosal Silva (matrícula: 13/ ) Pergunta: Quais são as conclusões às quais o autor chega em sua pesquisa? Resposta: De acordo com o palestrante, métodos quantitativos são extremamente relevantes para a análise do Direito. Hoje, existe pouca pesquisa empírica quantitativa no Direito. Além disso, segundo a pesquisa, há razoáveis indícios de que a regulação gera distorções no mercado, em especial a colusão tácita, na qual todos os agentes convergem para o mesmo preço teto. Aluno (a): Luiz Claudio Gomes da Silva Junior (matrícula: 12/ ) Pergunta: Qual o impacto da análise estático-econométrica sobre o caráter regulatório do Direito? Resposta: A análise econométrica do mercado, quando aplicada ao Direito, fornece importantes subsídios para a edição e efetiva adequação das normas jurídicas editadas aos contextos a que se destinam. Tal adequação é responsabilidade e fim da atividade regulatória. Por exemplo, a econometria ajuda a compreender a criminalidade, endossando o desenvolvimento de modelos e prognósticos para, inclusive, orientar a seleção do júri, e dos institutos relacionados ao contexto jurídico. Neste ponto, estuda-se: qual o mapa da

12 criminalidade? Quais são as características da vítima? E do autor? Qual a relação entre preços e valores morais? Logo, tal análise amplia os argumentos dos agentes jurídicos, quando da elaboração de regulamentos que incidirão sobre os contextos submetidos a regulação. Aluno (a): Victor Hart (matrícula: 09/ ) Pergunta: Por que os métodos quantitativos são relevantes para o estudo do Direito? Resposta: A relevância da econometria para o estudo jurídico é exemplificada com exemplos do direito regulatório, inclusive na área da saúde. A regulação pode ocasionar distorções nos preços dos produtos e serviços. Por exemplo, o estabelecimento de um preço teto pode ter o efeito perverso de aumentar o preço médio cobrado por medicamentos e reduzir a variação de preços. A análise quantitativa é capaz de identificar esses efeitos perversos e também apontar possíveis causas. Em suma, a análise quantitativa pode contribuir para o aperfeiçoamento de modelos regulatórios, como também contribuir para melhorias em outras áreas jurídicas. Infelizmente, conforme os resultados parciais da pesquisa apresentada demonstram, a utilização de análise quantitativa em estudos jurídicos no Brasil é escassa. Aluno (a): Pedro Henrique Moura de Farias (matrícula: 09/ ) Pergunta: Em que medida os métodos quantitativos se aliam à ciência jurídica? Em que níveis é possível verificar essa relação e quais os impactos ou consequências da quantificação sobre a regulação? Resposta: Uma das mais consistentes contribuições dos métodos quantitativos ao Direito é a possibilidade da consignação estatística sobre o impacto das leis e a sua efetividade, bem como o auxílio a uma sistematização da pesquisa jurídica, que se solidifica em detrimento de uma argumentação especulativa. O estudo quantitativo de configura nos níveis epistemológico; empírico; prognóstico ou modelo de projeção; formal; e propositivo. Todos esses níveis se aliam ao direito no quesito avaliação de impactos, de efetividade e de eficiência sobre como as decisões são tomadas e sobre como se pode pensar a regulação exercida pelas leis. Com efeito, o impacto do Direito regulatório alia Direito à Econometria, com o fito de que sejam evitadas decisões arbitrárias, como por exemplo, as defasagens nefastas entre preços teto. Preços teto são o preço máximo autorizado pelo governo, com ênfase na proteção da ordem econômica. Um preço teto baixo gera desestímulos à

13 economia, enquanto que um preço teto alto finda numa dispersão de preços (colusão tácita). Dessa forma, a aliança entre direito e econometria, incluída nos métodos quantitativos, revela-se como uma poderosa relação que fortifica a observância do impacto das leis e da regulação, no Estado Regulatório.

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