PLANO PREVENTIVO DE DEFESA CIVIL (PPDC) PARA DESLIZAMENTOS, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
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- Oswaldo Palmeira Vilalobos
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1 PLANO PRVNTIVO D DFSA CIVIL (PPDC) PARA DSLIZAMNTOS, STADO D SÃO PAULO, BRASIL duardo Soares de Macedo esmacedo@ipt.br Instituto de Pesquisas Tecnológicas do stado de São Paulo IPT Jair Santoro jsantoro@ige ologico.sp.gov.br Institu to Ge ológico IG Re gina ls a Araújo re arau jo.re d e c@sabe sp.com.br Coord e nad oria Re gional d e De fe sa Civil d a Baix ad a Santista RSUMO ste artigo ap re se nta o Plano Pre ve ntivo d e De fe sa Civil - PPDC e sp e cífico p ara e scorre gam e ntos; ope rad o e m 51 cid ad e s d o e stad o d e São Pau lo (Baix ad a Santista, Litoral Norte, Vale d o Paraíba, S e rra d a Mantiq u e ira e re giõe s d e Cam p inas, S orocaba e ABCD). O siste m a te m com o p re ssu p osto a chu va com o p rincip al age nte d e flagrad or. A p artir d aí, as corre laçõe s chu va x e scorre gam e ntos foram m ontad as obte nd o-se valores acumulados em 3 dias que variam entre 80 e 120mm dependendo da região. A partir do acompanhamento desse parâmetro, as equipes realizam vistorias nas áreas de risco à procura de indícios de instabilidade das encostas e taludes. A ocorrência d e sse s ind ícios d e flagra a re m oção pre ve ntiva e te m porária d a popu lação afe tad a. O siste m a te m ap re se ntad o bons re su ltad os, d e sd e a su a im p lantação e m Palav ras -Chav e : PPDC, e s corre gam e ntos, ris co ABSTRACT This paper presents the Civil Defense Preventive Plan for landslides. The Plan is operated in 51 municipalities in São Paulo State (Baixada Santista, Litoral Norte, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira and Campinas, Sorocaba and ABCD regions). The warning system monitores the rainfalls as the triggering agent of the landslide process. Triggering values of 80mm to 120mm of accumulated rainfalls for 3 days were achieved after studies of correlation between rainfalls and landslides. During the operation of the plan in every summer season, local civil defense staffs are sent to the risk areas looking for evidences of slope instability. Depending on the results of the field investigation, emergency achieves consisted of temporary relocation of the people living in the areas are undertaken. This plan has been successfully operated since Key-Words: PPDC, landslides, risk
2 INTRODUÇÃO O intenso processo de urbanização vivido no País nas últimas duas décadas, a falta de recursos e de políticas habitacionais permanentes e uma crise econômica duradoura, têm le vad o à ocu pação d e áre as ge ologicam e nte d e sfavoráve is, principalm e nte pe las populações mais empobrecidas, resultando em graves situações de risco. As favelas constituem-se exemplos drásticos dessa realidade. Apenas na cidade de São Pau lo e x is te m m ais d e 2000 fav e las, s e gu nd o le v antam e nto re ce nte. m bora não e x is tam d ad os oficiais q u e p os s ibilite m u m a anális e q u antitativ a m ais acu rad a d as conse qüências d os acid e nte s am bie ntais no Brasil, e e m p articu lar, os d e o rig e m g e o lóg ica, a a n ális e d e in fo rm a çõe s e x tra íd a s d o s n o ticiário s, p e rm ite a firm ar que os acidentes em áreas urbanas associados a enchentes/inundações são os mais freqüentes e, possivelmente os que acarretam maiores prejuízos econômicos, assim com o, os e scorre gam e ntos são os qu e têm provocad o o m aior núm e ro d e vítim as fatais. Le vantam e nto re alizad o p e lo IPT a p artir d e notícias d e jornal, u m total d e 1534 p e s s oas m orre ram e m cons e q üência d e e s corre gam e ntos no Bras il, e ntre 1988 e ju nho d e 2004 (Figu ra 1) MORTS ANO Figura 1. Gráfico com o número de mortos no Brasil vítimas de escorregamentos (deslizamentos), a p artir d e notícias d e jornal. (Fonte : IPT, 2004) m p rincíp io d e 1988, d iv e rs os e v e ntos d e e s corre gam e ntos (d e s lizam e ntos ) ocorre ram no Bras il, s e nd o os m ais grav e s o d e Pe tróp olis, com 171 m orte s, Rio d e Jane iro (53 m orte s ) e litoral d e São Pau lo, com 17 v ítim as fatais (Cu batão, Santos e
3 Ubatu ba). O gove rno d e São Pau lo, p re ocu p ad o com as situ açõe s d e risco d e e ncostas no litoral do stado, ordenou ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Ge ológico (IG), Institu to Flore stal e Institu to d e Botânica, qu e re alizasse m e stu d os qu e levaram ao mapeamento dos problemas e propostas de soluções, dentre as quais e s tav a u m Plano Pre v e ntiv o d e De fe s a Civ il - PPDC (MACDO e t al. 1998). A p artir d o s e gu nd o s e m e s tre d e 1988 a Coord e nad oria s tad u al d e De fe s a Civ il CDC, o IPT e o IG iniciaram a m ontage m d o PPDC. Du rante os m e s e s d e nov e m bro e dezembro de 1988, as prefeituras municipais da região da Baixada Santista (Santos, Cubatão, Guarujá e São Vicente) e Litoral Norte (Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba) foram contactadas e concordaram em se engajar no esforço de d im inu ir o núm e ro d e v ítim as fatais cau s ad as p or e s corre g am e ntos no litoral p au lis ta. Atualmente, o número de áreas de risco em municípios do estado de São Paulo vem crescendo e com ele a probabilidade de mortes por escorregamentos. A experiência e x itosa d o litoral d e São Pau lo, foi le vad a a ou tras re giõe s, com intu ito d e re d u zir ao m ínim o as m orte s. Foram incorp orad as ao siste m a PPDC: no ano d e 2000, 16 cid ad e s d a re gião d o Vale d o Paraíba; no ano d e 2001, 13 cid ad e s d a re gião d e Cam p inas ; e m cid ad e s d a re gião d e Sorocaba e m ais 7 cid ad e s d a re gião d o ABCD (Re gião Metropolitana de São Paulo), totalizando assim 51 cidades monitoradas pelo sistema PPDC. Objetivo O Plano Pre v e ntiv o d e De fe s a Civ il - PPDC te m p or obje tiv o p rincip al d otar as e q u ip e s técnicas municipais de instrumentos de ação, de modo a, em situações de risco im ine nte, re d u z ir a p os s ibilid ad e d e re gis tro d e p e rd as d e v id as hu m anas d e corre nte s de escorregamentos. O PPDC é, assim, um instrumento de defesa civil importante dos p od e re s p úblicos e s tad u al e m u nicip ais, p ara garantir m aior s e gu rança aos m orad ore s instalados nas áreas de risco de escorregamentos. A op e ração d o PPDC corre sp ond e a u m a ação d e convivência com os riscos presentes nas áreas de ocupação de encostas, em razão da gravidade do problema e a impossibilidade de eliminação, no curto prazo, dos riscos identificados. Assim, o PPDC pod e ser considerado u m a eficiente m edida não-estru tu ral de gerenciam ento d e riscos geológicos associados a escorregamentos de encostas, ressaltando-se o p ione irism o d e su a im p le m e ntação no Brasil, e stand o consonante com a m e tod ologia e técnicas ad otad as p e los m ais ad iantad os siste m as d e De fe sa Civil inte rnacionais e re com e nd ad as p e la ONU.
4 MÉTODO PROCDIMNTOS TÉCNICOS A concepção do PPDC baseia-se na possibilidade de serem tomadas medidas ante riorm e nte à d e flagração d e e s corre gam e ntos, a p artir d a p re v is ão d e cond içõe s p ote ncialm e nte fav oráv e is à s u a ocorrência, p or m e io d o acom p anham e nto d os seguintes parâmetros: precipitação pluviométrica (chuvas), previsão meteorológica e observações a partir de vistorias de campo. A m e tod ologia ad otad a p ara o d e se nvolvim e nto d os trabalhos no PPDC, consiste e m manter as áreas de risco atualizadas, os critérios e parâmetros técnicos do Plano adequados às especificidades de cada município e mantendo a capacitação das e qu ip e s técnicas m u nicip ais p or m e io d e cu rsos e sp e cíficos. De sta form a, trata-se d e ativid ad e s qu e p rocu ram, sim u ltane am e nte, cap acitar os e fe tivos u su ários d os instru m e ntos técnicos prod u zid os, be m com o te star e ste s instru m entos na prática. Os trabalhos envolvem o governo do stado de São Paulo, por meio da Coordenadoria stadual de Defesa Civil (CDC), que coordena os trabalhos e fornece previsões m e te orológicas, as Re gionais d e De fe sa Civil (RDC) qu e coord e nam os trabalhos em suas regiões de atuação, e os Institutos de Pesquisas (IPT e IG), que são responsáveis pela base técnica do Plano. Nas cidades estão envolvidas as Defesas Civ is Mu nicip ais (COMDC), as p op u laçõe s q u e habitam as áre as d e ris co e a sociedade organizada. As Defesas Civis dos municípios são responsáveis pelo acompanhamento das chuvas, vistorias das áreas de risco e remoção de moradores. m situações de emergência, os órgãos estaduais se deslocam para as cidades e au x iliam no q u e for ne ce s s ário. A Figu ra 2 ap re s e nta o flu x o d e inform açõe s e ntre as institu içõe s participante s, te nd o com o e x e m plo o Plano ope rad o na Baix ad a Santista e no Litoral Norte.
5 Leitura dos índices p lu v io m étrico s COMDC Índices pluviométricos Valore s d e CCM e Acu m. d e 3 dias Valore s d e CPC (som e nte para Cubatão) Previsão Meteorológica Níve l Vige nte Previsão Meteorológica RDC Índices pluviométricos Valore s d e CCM e Acu m. d e 3 dias Valore s d e CPC (som e nte para Cubatão) Previsão Meteorológica Níve l Vige nte Previsão Meteorológica CDC Pre v isão Me te orológica Valore s d e CCM >= 1.2 Valore s d e Acu m.d e 3 d ias >= 120m m (Litoral Norte ) Valore s d e Acu m. d e 3 d ias >= 100m m (Baix ad a Santista) Valore s d e re fe rência d e CPC ef e CPC pot : 0.5, 1.0, 1.4 e 2.1 IPT / IG Fig u ra 2. Flu x o d e in fo rm a çõe s e n tre a s in s titu içõe s q u e p artic ip a m d o PPDC. x e m p lo d a Ba ix a d a S antis ta e Litoral Norte. RSULTADOS DISCUSSÕS O PPDC é um sistema estruturado em 4 níveis (Observação, Atenção, Alerta e Alerta Máximo), cada qual com procedimentos diferenciados (Quadros 1, 2, 3, 4 e 5). Para a deflagração dos níveis são simultaneamente considerados os seguintes indicadores: índices pluviométricos registrados, previsão meteorológica e manifestações das e ncostas (trincas no solo e m orad ias, d e grau s d e abatim e nto, e stru tu ras rígid as inclinad as, e s corre gam e ntos, d e ntre ou tras ). Aind a p ara e fe ito d a d e flagração d os níveis previstos no PPDC, os índices pluviométricos registrados são expressos na form a d e valore s acu m u lad os d e chu va e m três d ias e ou tros p arâm e tros. ste s
6 ind icad ore s trad u ze m, associad os à p re visão m e te orológica, a m aior ou m e nor possibilidade de ocorrência de escorregamentos. O PPDC é im p lantad o ao longo d e tod o o p e ríod o chu v os o (d e s d e 1988/89) e, d e s ta form a, no início d a op e ração d o Plano a cad a ano e ntra-se no níve l d e Obse rvação. Neste nível acom panha-se o com portam ento da plu viosid ade e d a previsão m e te orológica. A plu viosid ad e foi e scolhid a com o o prim e iro d os parâm e tros a se re m m onitorad os tanto p or corre s p ond e r ao age nte d e flagrad or d os p roce s s os, com o p e la facilidade de sua medição. A passagem para o nível de Atenção foi definida a partir do registro de índices pluviométricos críticos associados à previsão de continuidade de chuvas, dada pela m e te orologia. Para a d e finição d os índ ice s críticos d e chu va foi u tilizad o o m od e lo d e correlação entre chuvas e escorregamentos, desenvolvido pelo IPT (TATIZANA et al., 1987 a,b). A p artir d e s te m od e lo, foram analis ad os os e v e ntos p lu v iom étricos q u e acarretaram acidentes no passado recente nas áreas de interesse e, com a análise destes eventos pluviométricos considerando o papel do histórico de chuva e da pluviosidade horária que efetivamente deflagra os escorregamentos, estabeleceram-se os índ ice s p lu v iom étricos críticos q u e v ariam d e 80 a 120 m m d e chu v as acu m u lad as em 3 dias, dependendo das condições naturais e de ocupação de cada cidade. Atingidos estes índices, e com a indicação da meteorologia quanto à continuidade de chu vas, caracte riza-se a e ntrad a no níve l d e Ate nção, qu e re m e te às vistorias d as áre as d e ris co ante riorm e nte id e ntificad as, p ara v e rificação d a ocorrência d e nov as m anifestações das encostas conform e já m encionad o. Se constatadas tais situ ações passa-se ao nível de Alerta e procede-se à remoção preventiva e temporária da população em risco iminente. No cas o d e re gis tro d e e s corre gam e ntos, as s ociad os à p re v is ão d e ocorrência d e novas chuvas, entra-se no nível de Alerta Máximo e procede-se à remoção de toda a população instalada nas áreas de risco. Qu and o se inicia a op e ração d o Plano (m ês d e d e ze m bro) as e qu ip e s técnicas d o IPT, IG e das Defesas Civis permanecem em plantão 24 horas, acompanhando os índices plu viom étricos, m e te orologia e os re su ltad os d as vistorias d e cam po, re alizad as pe las equipes das Defesas Civis municipais. A partir da identificação de situações de risco iminente, já no nível de Alerta, as equipes do IPT, IG e da Defesa Civil estadual d e slocam -se para os m u nicípios, ond e au x iliam e d ão asse ssoria às e qu ipe s municipais.
7 Tod os os anos, d e s d e 1990, as e q u ip e s m u nicip ais re ce be m cu rs o d e tre inam e nto p ara op e rar o s is te m a. Até 2003 foram m ais d e 90 cu rs os com p e lo m e nos 3000 p e s s oas, entre técnicos municipais, população de áreas de risco e outros interessados. O conteúdo dos cursos inclui temas sobre Defesa Civil, deslizamentos em solo e rocha, técnicas e x p e d itas d e avaliação d e risco, u tilizad as nas vistorias d e cam p o. Os cu rsos são ministrados para os técnicos da Defesa Civil Municipal, moradores de áreas de risco, bombeiros, policiais, políticos e outros interessados da comunidade (Foto 1). Foto 1. Cu rs o d e tre inam e nto d o Plano Pre v e ntiv o d e De fe s a Civ il. NÍVL OBSRVAÇÃO ATNÇÃO ALRTA ALRTA MÁXIMO CRITÉRIO D NTRADA DOS NÍVIS Início d o PPDC 1 o de dezembro Acumulado de chuva em 3 dias pre visão m e te orológica Registro de feições de instabilidade nas áreas de risco ou suas p ro x im id a d e s Re gis tro d e e s corre gam e ntos nas áreas de risco ou em suas p ro x im id a d e s Pre visão m e te orológica AÇÕS SPCÍFICAS Acom p anham e nto d os ín d ice s p lu v io m étrico s Vistorias de campo nas áreas de risco Remoção preventiva dos moradores das áreas de ris co im ine nte Re m oção d os habitante s d e todas as áreas de risco Qu a d ro 1. Nív e is d o PPDC, c ritério s d e e n tra d a n o s n ív e is e a çõe s co rre s p o n d e n te s.
8 NÍVL CRITÉRIOS D NTRADA CRITÉRIOS D SAÍDA COMDC RDC CDC IPT/IG OBSRVAÇÃO INÍCIO DO PRÍODO D VIGÊ NCIA TÉRMINO DO PRÍODO D VIGÊ NCIA -laboração d e p lano d e ação e s p e cífico p ara o m u nicíp io; -Dimensionamento dos recursos humanos e materiais para a efetivação d o PLANO; -Conscientização da população das áreas de risco; -Obtenção do dado pluviométrico; -Cálcu lo d o acu m u lad o d e chu vas e m 3 d ias; -Cálcu lo d o v alor d o CCM; -Transmissão a RDC do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuva em 3 dias e nível vigente; -Av aliação d a ne ce s s id ad e d e MUDANÇA D NÍVL. -Recepção do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas 3 dias, nível vigente e previsão meteorológica; -Transmissão à CDC do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas em 3 dias e nível vigente; -Transm issão à COMDC d a pre visão m e te orológica. -Trans m is s ão à RDC, IPT e IG d a pre visão m e te orológica; -Transmissão ao IPT e IG dos valores de CCM >= 1,2 ou acumulado de chu v a >= 100m m e m 3 d ias ; -Convocar re u nião d a Com issão x e cu tiva d o PPDC. -Mante r técnicos e m p lantão p ara acom p anham e nto e análise d a situação; -Ate nd e r convocação d a CDC para re u nião d a Com issão x e cu tiva d o PPDC. Quadro 2. Responsabilidades e ações de cada uma das instituições no nível de Observação.
9 NÍVL CRITÉRIOS D NTRADA CRITÉRIOS D SAÍDA COMDC RDC CDC IPT/IG ATNÇÃO Acu m u lad o d e chu v as >= 100m m e m 3 d ias e p re v is ão d e chu v as com te nd ência d e LONGA DURAÇÃO d e QUALQUR inte ns id ad e OU CCM>=1,2 e p re v is ão d e chu v as com te nd ência d e LONGA DURAÇÃO e p re cip itação a p artir d e MODRADA A FORT. Previsão d e não ocorrência de chu vas com tendência d e LONGA DURAÇÃO d e QUALQUR inte ns id ad e Acu m u lad o d e chu v as < 100m m e m 3 d ias e CCM< 1,2 Cons u ltar IPT e IG atrav és d a RDC, cas o a COMDC ju lgu e necessário -De clarar MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar RDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Re alizar VISTORIAS d e cam po visand o ve rificar a ocorrência d e escorregamentos e feições de instabilização. Devem ser iniciadas pelas áreas de risco; -Trans m is s ão a RDC d o d ad o p lu v iom étrico, CCM, acu m u lad o d e chuva em 3 dias e nível vigente; -Av aliação d a ne ce s s id ad e d e MUDANÇA D NÍVL. -Recepção do comunicado de MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar à CDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Recepção do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas 3 dias, nível vigente e previsão meteorológica; -Transmissão à CDC do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas em 3 dias e nível vigente; -Transm issão à COMDC d a pre visão m e te orológica. -Trans m is s ão à RDC, IPT e IG d a pre visão m e te orológica; -Trans m is s ão ao IPT e IG d a MUDANÇA D NÍVL; -Convocar re u nião d a Com issão x e cu tiva d o PPDC. -Mante r técnicos e m p lantão p ara acom p anham e nto e análise d a situação; -Ate nd e r conv ocação d a CDC p ara re u nião d a Com is s ão x e cu tiv a d o PPDC. Quadro 3. Responsabilidades e ações de cada uma das instituições no nível de Atenção.
10 NÍVL CRITÉRIOS D NTRADA CRITÉRIOS D SAÍDA COMDC RDC CDC IPT/IG ALRTA Re gistro d e trincas, d e grau s ou qu alqu e r ou tra fe ição d e instabilid ad e qu e indique a possibilidade de escorregamentos observada através de vistoria de campo, tanto nas áreas de risco quanto fora delas. Previsão d e não ocorrência de chu vas com tendência d e LONGA DURAÇÃO d e QUALQUR inte ns id ad e Restauração dos sistemas de drenagem e recuperação das vias de ace sso e circu lação Parecer favorável do IPT e IG, inclusive quanto à necessidade de execução do conjunto de medidas previstas neste nível. -De clarar MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar RDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Realizar VISTORIAS de campo; -RTIRADA d a p op u lação d as áre as d e ris co im ine nte ; -Trans m is s ão a RDC d o d ad o p lu v iom étrico, CCM, acu m u lad o d e chuva em 3 dias e nível vigente; -Agiliz ar os m e ios ne ce s s ários p ara POS S ÍVL re tirad a d a p op u lação d as demais áreas de risco; -Av aliação d a ne ce s s id ad e d e MUDANÇA D NÍVL. -Recepção do comunicado de MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar à CDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Recepção do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas 3 dias, nível vigente e previsão meteorológica; -Transmissão à CDC do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas em 3 dias e nível vigente; -Transm issão à COMDC d a pre visão m e te orológica. -Trans m is s ão à RDC, IPT e IG d a pre visão m e te orológica; -Acionar técnicos d o IPT e IG p ara d e s locam e nto; -De slocam e nto d e técnicos para acom panham e nto d a situ ação e avaliação da necessidade de medidas complementares; -Su ple m e ntar os m e ios logísticos e ope racionais para d e slocam e nto d os técnicos d o IPT e IG; -Agilizar os m e ios logísticos e ope racionais com ple m e ntare s para as COMDCs quando solicitados; -Convocar re u nião d a Com issão x e cu tiva d o PPDC. -De slocar técnicos p ara acom p anham e nto d a situ ação e avaliação d a necessidade de medidas complementares; -Ate nd e r conv ocação d a CDC p ara re u nião d a Com is s ão x e cu tiv a d o PPDC. Quadro 4. Responsabilidades e ações de cada uma das instituições no nível de Alerta.
11 NÍVL CRITÉRIOS D NTRADA CRITÉRIOS D SAÍDA COMDC RDC CDC IPT/IG ALRTA MÁXIMO Re gis tro d e ocorrência d e q u alq u e r e s corre gam e nto nas áre as d e ris co ou e m s u a s p ro x im id a d e s Pre v is ão d e ocorrência d e chu v as com te nd ência d e LONGA DURAÇÃO d e QUALQUR inte ns id ad e. Previsão d e não ocorrência de chu vas com tendência d e LONGA DURAÇÃO d e QUALQUR inte ns id ad e Restauração dos sistemas de drenagem e recuperação das vias de ace sso e circu lação Pare ce r fav oráv e l d o IPT e IG, inclu s iv e q u anto a u m a ne ce s s id ad e d e execução do conjunto de medidas previstas neste nível. -De clarar MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar RDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Proceder a retirada da população das áreas de risco e demais áreas necessárias; -Trans m is s ão a RDC d o d ad o p lu v iom étrico, CCM, acu m u lad o d e chuva em 3 dias e nível vigente; -Av aliação d a ne ce s s id ad e d e MUDANÇA D NÍVL. -Recepção do comunicado de MUDANÇA D NÍVL; -Com u nicar à CDC s obre MUDANÇA D NÍVL; -Recepção do dado pluviométrico, CCM, acumulado de chuvas 3 dias, nível vigente e previsão meteorológica; -Trans m is s ão à CDC d o d ad o p lu v iom étrico, CCM, acu m u lad o d e chuvas em 3 dias e nível vigente; -Transm issão à COMDC d a pre visão m e te orológica. -Trans m is s ão à RDC, IPT e IG d a pre visão m e te orológica; -Acionar técnicos d o IPT e IG p ara d e s locam e nto; -De slocam e nto d e técnicos para acom panham e nto d a situ ação e avaliação da necessidade de medidas complementares; -Su ple m e ntar os m e ios logísticos e ope racionais para d e slocam e nto d os técnicos d o IPT e IG; -Ap o io log ís tico e o p e ra cio n a l p a ra a s COMDCs ; -Convocar re u nião d a Com issão x e cu tiva d o PPDC. -De slocar técnicos p ara acom p anham e nto d a situ ação e avaliação d a necessidade de medidas complementares; -Ate nd e r conv ocação d a CDC p ara re u nião d a Com is s ão x e cu tiv a d o PPDC. Quadro 5. Responsabilidades e ações de cada uma das instituições no nível de Alerta Máximo. CONSIDRAÇÕS FINAIS Para as De fe sas Civis m u nicipais o PPDC proporcionou cond içõe s para o se u e fetivo fu ncionam e nto, che gand o e m algu m as cid ad e s a p rom ove r a p róp ria criação d a
12 COMDC. Aind a p ara os m u nicíp ios a form ação d e e qu ip e s técnicas, o início d e trabalhos d e p lane jam e nto u rbano, fiscalização e controle d a ocu p ação. Para a De fe sa Civil stad u al - CDC iniciou -se u m a nova fase com a im p lantação d e s is te m as p re v e ntiv os, ao contrário d a d ou trina e ntão v ige nte, d e s ocorre r v ítim as. Para os Institu tos d e Pe squ isa proporcionou a form ação d e e qu ipe s técnicas e o desenvolvimento de pesquisas pioneiras no país. Os bons re su ltad os alcançad os proporcionaram o m aior d e se nvolvim e nto d os m ape am e ntos d e riscos, tanto d e e scorre gam e ntos com o d e ou tros proce ssos, com o por exemplo inundações. A repercussão junto à comunidade em geral tem sido excelente, visto os vários cursos e palestras ministradas e as dezenas de reportagens em televisão, rádio, jornais e revistas. O número de vítimas fatais diminui drasticamente desde a implantação do PPDC, de tal form a qu e se p lane ja a su a e x p ansão p ara tod as as áre as d e risco d e São Pau lo, nos próx im os anos. RFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IPT INS T ITUTO D PS Q UIS A S TC NO L Ó G ICAS. Ba n c o d e Da d o s d e M o rte s p o r e s corre gam e ntos. Form ato Digital MACDO,.S.; OGURA, A.T.; SANTORO, J. Land s lid e s w arning s y s te m in Se rra d o Mar s lop e s, São Pau lo, Brazil. In: INTRNATIONAL IAG CONGRSS, 8, 1998, Vancou ve r (Canad á). Proceedings...Rotte rd am : A.A. Balk e m a, P TATIZANA, C. et al. Análise da correlação entre chuvas e escorregamentos na Serra d o Mar, m u nicíp io d e Cu batão. In: CONGRSSO BRASILIRO D GOLOGIA D NGNHARIA, 5, São Pau lo,sp. Anais...São Pau lo: ABG, 1987a, v.2, p TATIZANA, C. et al. Modelamento numérico da análise de correlação entre chuvas e e s corre gam e ntos na S e rra d o Mar, m u nicíp io d e Cu batão. In: CONGRS S O BRASILIRO D GOLOGIA D NGNHARIA, 5, São Pau lo,sp. Anais...São Pau lo: ABG, 1987b, v.2, p
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