OFICINA DE MONITORAMENTO
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- Luiz Eduardo Oliveira Flores
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1 OFICINA DE MONITORAMENTO Instituto Pólis CARAGUATATUB A 11 de junho de 2015
2 OBSERVATÓRIO LITORAL SUSTENTÁVEL Implementação da Agenda de Desenvolvimento Sustentável
3 OBSERVATÓRIO LITORAL SUSTENTÁVEL
4 MONITORAMENTO O que é? Monitoramento é a observação e o registro de atividades de determinado projeto ou programa. Este registro de atividades tem como objetivo possibilitar uma leitura de como andam programas ou projetos. Em políticas públicas, o monitoramento serve para a população acompanhar o cumprimento ou não de programas e metas de governo e, por outro lado, serve também como ferramenta para que o poder público avalie como seus projetos estão caminhando.
5 MONITORAMENTO Para monitorar, são necessários: DADOS > INDICADOR > ES QUALITATIVOS OU QUANTITATIVOS MEDIÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POLÍTICA FUNCIONAMENTO DE UM PROGRAMA EXECUÇÃO DE UM PROJETO etc...
6 MONITORAMENTO Premissas do Observatório do Litoral Sustentável DADOS > INDICADOR > ES MEDIÇÃO AÇÕES ESTRATÉGICAS (AGENDA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL) QUALITATIVOS OU QUANTITATIVOS 3 EIXOS 30 AÇÕES REGIONAIS 13 MUNICÍPIOS
7 MONITORAMENTO Premissas do OBSERVATÓRIO DO LITORAL SUSTENTÁVEL Não se sobrepor aos demais processos de monitoramento Construção participativa da metodologia e dos indicadores Produção de informação útil e apropriada em espaços de debate/articulação Definição de metodologia regional consensuada no âmbito do Observatório Compromisso do poder público e sociedade civil para a construção e manutenção do banco de dados (hospedagem, atualização e divulgação) Diálogo permanente com as Câmaras Temáticas
8 O que são? Recurso metodológico para retratar a realidade social, de forma simplificada, mas objetiva e padronizada (Kayano e Caldas, 2002, p. 293)...instrumentos importantes para controle da gestão e verificação e medição de eficiência e eficácia não apenas na administração privada, mas também e principalmente na administração pública, por permitirem comparar situações entre localidades (espaços territoriais) ou entre períodos diferentes de um mesmo município. (Kayano e Caldas, 2002, p. 293)
9 Conceitos-chave (Kayano e Caldas, 2002, p. 293) Indicadores são um instrumento, ou seja, o indicador não é um fim em si, mas um meio; Indicadores são uma medida, uma forma de mensuração, um parâmetro, quer dizer, o indicador é um instrumento que sintetiza um conjunto de informações; Indicadores podem ser utilizados para verificação, observação, demonstração, avaliação, ou seja, o indicador permite observar e avaliar determinados aspectos da realidade social de acordo com um determinado ponto de vista.
10 Para quê servem? Acompanhamento da implementação de políticas públicas Eventual criação de Plano de Metas Subsídio para tomada de decisões Transparência da gestão pública Formação de opinião pública Fortalecimento do controle social Empoderamento da sociedade civil
11 COMO FOTOGRAFIAS Tal como as fotografias, os indicadores procuram retratar um aspecto da realidade. Fotos reduzem a tridimensionalidade da realidade para o plano bidimensional do papel. Fotografias podem ser coloridas ou não, com maior nitidez, luminosidade ou contraste, dependendo da resolução da máquina fotográfica e da destreza do fotógrafo em escolher o momento e contexto adequado para o que ele quer destacar. A imagem captada no indicador é também uma redução da realidade, isso é, uma representação simplificada de um aspecto da mesma, tão melhor quanto mais específico for o aspecto de interesse e quanto mais confiáveis e precisas as informações usadas para a construção do indicador. Fonte:
12 IMAGENS E Área do reservatório da usina de Samuel, no rio Jamari em Rondônia, e o desmatamento causado na proximidade da usina ao longo dos anos
13 METODOLOGIA AÇÃO FOCO Formulações amplas e com múltiplas naturezas; Formulações específicas; Aspectos mais importantes das ações (definidos coletivamente); PERGUNTAS CONDUTORAS Perguntas que orientam a construção do indicador: O que é essencial saber? Que respostas queremos ter? Mensuráveis Informações disponíveis e confiáveis
14 EXEMPLO AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS AÇÃO A Mobilidade Promover a integração entre os transportes públicos coletivos e os modos não motorizados, de forma intermunicipal e regional, articulando-os ao ordenamento territorial. FOCOS DA AÇÃO 1 AMPLIAR FROTA E LINHAS 2 AMPLIAR REDE CICLOVIÁRIA 3 IMPLANTAR BILHETE ÚNICO 4 INTEGRAÇÃO ENTRE MODAIS
15 EXEMPLO AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS PERGUNTAS CONDUTORAS Há ciclovias? Quantos km de ciclovia? Quantos km de ciclofaixa? Quantos km de ciclorotas? Qual a proporção entre vias cicláveis e vias da cidade? Qual o aumento da extensão de ciclovias ao longo do tempo? Elas ligam diferentes municípios? Ligam bairros? São apenas turísticas?
16 EXEMPLO AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS Incremento anual da extensão de vias vias cicláveis (ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas)
17 EXEMPLO INDICADOR NUMÉRICO Km vias cicláveis - (2014) INDICADOR TERRITORIAL Km vias cicláveis (2013) = INCREMENTO ANUAL FONTES POSSÍVEIS Prefeituras municipais ONGs cicloativistas EXEMPLO Mapeamento das ciclovias da cidade de Santos (Mootiro Maps)
18 EXEMPLO AÇÃO F Saneamento AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS Estruturar e implementar políticas de resíduos sólidos, de forma a atingir níveis máximos de recuperação de resíduos, assegurar a sustentabilidade ambiental, integrar os catadores e minimizar os custos de tratamento e destinação de resíduos FOCOS DA AÇÃO 1 Implantar coleta seletiva e tratamento diferenciados de RSU + integração de catadores 2 Reduzir custo do tratamento e destinação dos resíduos 3 Atingir níveis máximos de recuperação de resíduos
19 EXEMPLO AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS PERGUNTAS CONDUTORAS Está em andamento projeto para central de tratamento de resíduos orgânicos (compostagem e biodigestão)? O tratamento de resíduos secos tem avançado? Estão em andamento ações voltadas para a melhoria das condições de trabalho dos catadores e das Cooperativas? Existe Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos adequados à Política Nacional? (previsão de implementação de coleta seletiva em três tipos?)
20 EXEMPLO AÇÃO FOCO PERGUNTAS CONDUTORAS Existe coleta seletiva em 3 tipos? Sim? Não? Qual o percentual de resíduos secos coletados separadamente em relação ao total de resíduos gerados? Qual o percentual de resíduos orgânicos tratados? Qual o alcance da coleta seletiva?
21 EXEMPLO Indicador 1 Existe coleta em 3 tipos Kg R. Secos Coletados Kg R. Gerados Sim: não exclui a necessidade de continuar a medição do indicador, porque o município pode coletar porém não tratar 100% do resíduo orgânico. Não: a implementação da política não está completa, portanto não é possível medir o Indicador 3 e 4. ( ) SIM ( ) NÃO = INDICADOR 2 Kg R. Orgânicos Tratado Kg R. Orgânicos Coletado = INDICADOR 3 Domicílios atendidos pela Coleta Seletiva Total de domicílios no município = INDICADOR 4 FONTES POSSÍVEIS Prefeituras municipais Associação de catadores Empresas de coleta
22 EXEMPLO AÇÃO FOCOS PERGUNTAS CONDUTORAS AÇÃO B Uso sustentável das áreas protegidas Elaborar e/ou rever as regras de uso e ocupação das unidades de conservação, de forma a compatibilizar os usos sustentáveis e propor a adequação das áreas consolidadas.
23 EXEMPLO AÇÃO FOCOS PERGUNTAS CONDUTORAS FOCOS DA AÇÃO 1 ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PLANOS DE MANEJO 2 COMPATIBILIZAÇÃO DOS USOS SUSTENTÁVEIS E ADEQUAÇÃO DAS ÁREAS CONSOLIDADAS 3 GARANTIA DE DIREITOS DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS
24 EXEMPLO AÇÃO FOCO 1 ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PLANOS DE MANEJO INDICADOR NUMÉRICO FOCOS PERGUNTAS CONDUTORAS Hectares UCs com plano de manejo Hectares Total de UCs % = do território protegido com plano de manejo INDICADOR TERRITORIAL FONTES POSSÍVEIS Decretos que instrumentem os Plan. Manejo
25 EXEMPLO AÇÃO FOCO 2 COMPATIBILIZAÇÃO DOS USOS SUSTENTÁVEIS E ADEQUAÇÃO DAS ÁREAS CONSOLIDADAS INDICADOR NUMÉRICO FOCOS PERGUNTAS CONDUTORAS NÚMERO de UCs com uso sustentável permitido NÚMERO = total de UCs % das UCs com uso sustentável FOCO 3 GARANTIA DE DIREITOS DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS INDICADOR NUMÉRICO NÚMERO de UCs onde é permitido o uso por comunidades tradicionais NÚMERO de UCs com presença de comunidades tradicionais = % das UCs que permitem o uso por comunidades tradicionais
26 PRÓXIMOS PASSOS Câmaras Temáticas do OBSERVATÓRIO LITORAL SUSTENTÁVEL BAIXADA SANTISTA Grandes empreendimentos e mercado imobiliário Comunidades tradicionais e arranjos produtivos locais (turismo sustentável, uso sustentável das Unidades de Conservação e segurança alimentar) Instâncias regionais existentes Resíduos sólidos (Fórum da Cidadania de Santos) LITORAL NORTE Mesa de diálogo sobre grandes empreendimentos Turismo sustentável (segurança alimentar e comunidades e povos tradicionais)
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