II Encontro Estadual de Avaliação e Planejamento dos COMUDES
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- João Lucas Domingues Fidalgo
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1 SECRETARIA DE HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LATUS CONSULTORIA II Encontro Estadual de Avaliação e Planejamento dos COMUDES Ijuí - Julho 2010
2 O MARCO JURÍDICO-INSTITUCIONAL 1964 HABITAÇÃO = ABRIGO PRODUÇÃO HABITACIONAL = POLÍTICA ASSISTENCIALISTA 1988 MORADIA = DIREITO PRODUÇÃO HABITACIONAL = CONSTRUÇÃO DE CIDADE
3 I - Direito à moradia, enquanto um direito humano, II - Moradia digna como direito e vetor de inclusão social, garantindo padrão mínimo de habitabilidade, equipamentos, serviços urbanos e sociais; III - Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual, e municipal, bem como das demais políticas setoriais IV - Função social da propriedade urbana, buscando implementar instrumentos de reforma urbana a fim de possibilitar melhor ordenamento e controle do uso do solo, de forma a combater a retenção especulativa e garantir acesso à terra urbanizada; V - Questão habitacional como uma política de Estado tendo o Poder Público c/agente indispensável na regulação urbana e do mercado imobiliário, na provisão da moradia e na regularização de assentamentos precários, VI - Gestão democrática com participação dos diferentes segmentos da sociedade, com controle social e transparência VII - Planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano.
4 Adesão: MUNCIPIOS, ESTADOS, DF Viabiliza as diretrizes da Política Nacional de Habitação Dispositivo que fundamenta a parceria e a integração entre o ente federado e a União. Exigências: Fundo, Conselho e Plano de Habitação de Interesse Social. Condicionalidade para acessar aos recursos do FNHIS PROCESSO QUE REVISA COMPATIBILIZA E CONSOLIDA A POLITICA E O SISTEMA NO ÂMBITO LOCAL
5 I. OBRIGATORIEDADE: o PEHIS é um dos requisitos básicos para acesso aos recursos do FNHIS. II. DEBATE ESTRATÉGICO: oportunidades e limites para o enfrentamento da quadro de necessidades habitacionais - definição de prioridades e metas de CURTO, MÉDIO e LONGO PRAZO. III. INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO: articular a política habitacional com demais políticas setoriais e vai definir diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos/orientação dos planos plurianuais de investimento IV. ARTICULAÇÃO COM OS MUNCÍPIOS: compatibilização progressiva com os PLHIS, e definidor dos processos de implementação e financiamento
6 De acordo com o previsto no art. 17/lei : Os Estados que aderirem ao SNHIS deverão atuar como articuladores das ações do setor habitacional no âmbito do seu território, promovendo a integração dos planos habitacionais dos municípios aos planos de desenvolvimento regional, coordenando atuações integradas que exijam intervenções intermunicipais, em especial em áreas complementares à habitação, e dando apoio aos municípios para a implantação de seus programas habitacionais e das suas políticas de subsídios
7 I. Promotor de ações estratégicas do setor habitacional no âmbito do seu território II. III. IV. Responsável pela integração dos diversos planos setoriais, de desenvolvimento regional, metropolitanos, intermunicipais, de bacias hidrográficas, de meio ambiente aos planos habitacionais municipais Promotor de ações complementares e integradas à habitação, como saneamento ambiental. Apoio financeiro e logístico aos municípios para a implantação de seus programas habitacionais e das suas políticas de subsídios. V. Suporte técnico e operacional aos municípios com menor capacidade institucional
8 O processo de elaboração participativo, identifica e define as COMPETÊNCIAS Melhoria habitacional PROCESSO x RESULTADO adequação/ fortalecimento institucional a serem fortalecidas no âmbito estadual Diversidade e valorização dos potenciais e agentes locais gestão democrática e transparente
9 PRESSUPOSTOS DA ELABORAÇÃO DO PEHIS RS (EDITAL -TR): 1. DEFINE ABRANGENCIA:... abrange o Estado como um todo, incluindo e integrando suas diversas regiões, levando em conta as diferenças e peculiaridades que as caracterizam; 2. ESTABELECE O FOCO:... tem como foco principal a habitação de interesse social, mas em sua formulação deverá considerar o setor habitacional do Estado como um todo, sua integração regional e/ou urbana, bem como considerar as ações públicas e privadas (parcerias); 3. METODOLOGIA PARTICIPATIVA:... Será uma atividade participativa, devendo contar com a colaboração dos setores públicos, privados, técnicos, associativos, sindicais, acadêmicos e demais associações e agentes sociais envolvidos com o setor habitacional e do desenvolvimento urbano, através de seu Conselho Estadual das Cidades e Seminários Regionais implementados para divulgação e debate do referido Plano; 4. INSTRUMENTOS:... Identificará os programas, ações, agentes e recursos públicos e privados para habitação de interesse social, consideradas as ações de curto, médios e longos prazos (em torno de 15 anos).
10 O PEHIS deve explicitar o conjunto de objetivos e metas, diretrizes e instrumentos de intervenção que orientem as ações do Governo do Estado junto aos municípios e agentes sociais para que a população mais vulnerável e de mais baixa renda tenha acesso à moradia digna. Necessidades habitacionais Capacidades institucionais? DISPARIDADE REGIONAL DÉFICIT INAD. ADENS INAD. INFRA AGLOMERAÇÕES URBANAS 47,37 60,98 23,29 RESTANTE DO ESTADO 52,63 39,02 76,71
11 COREDES déficit habitacion al Inadequação habitacional adensam ento Infra estrutura déficit habitacio nal Inadequação habitacional adensame nto (%) 1 (%) 2 Infra estrutura ALTO JACUÍ 6,99 2,89 80,08 1,72 1,18 3,48 CAMPANHA 7,35 4,62 31,43 2,45 2,57 1,86 FRONTEIRA NOROESTE 6,12 1,93 85,60 1,97 1,03 4,87 FRONTEIRA OESTE 8,54 6,42 39,32 6,98 8,73 5,68 MÉDIO ALTO URUGUAI 6,60 2,10 86,41 1,74 0,93 4,04 MISSÕES 6,45 2,74 82,04 2,60 1,84 5,84 NOROESTE COLONIAL 6,09 2,35 84,16 2,89 1,85 7,06 NORTE 7,19 2,51 49,93 2,31 1,34 2,84 PRODUÇÃO 6,79 3,04 67,53 4,33 3,24 7,63 SUL 6,99 5,41 31,47 9,13 11,77 7,28 VALE DO RIO DOS SINOS 5,85 4,45 11,55 10,6 13,55 3,73 METROPOLITANO DELTA DO JACUÍ RIO GRANDE DO SUL 6,35 3,81 35,88 6,05 5,02 14,37 22,2 30,77 9,36 proporcional total 1. DESENVOLVIMENTO/ CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA 2. TERRITÓRIO (AMBIENTAL, INFRA- ESTRUTURAS ) 3. QUADRO DE NECESSIDADES HABITACIONAIS 4. PRODUÇAO E OFERTA HABITACIONAL E DE SOLO URBANIZADO 5. CAPACIDADES INSTITUCIONAIS
12 metodologia etapas e estrutura de trabalho diagnóstico Transdisciplinar e integral (urbano e rural) estratégias de ação diretrizes, objetivos, ações, programas, metas, recursos, fontes de financiamento, monitoramento. Participação dos segmentos sociais Participação dos agentes da produção habitacional Envolvimento dos gestores Articulação com Planos municipais Integração de distintas visões Comunicação/ acesso à informação
13 Coordenação Geral CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES SEHADUR GRUPO EXECUTIVO (SEHADUR + ASSESSORIA) GRUPO INTERSETORIAL GT GT GT GT GT INSTÂNCIA CONSULTIVA FORUNS REGIONAIS COREDES/COMUDES FORUNS TEMÁTICOS
14 INSTÂNCIA CONSULTIVA FORUNS REGIONAIS FORUNS TEMÁTICOS Amplia representações do Conselho: UFRGS, STICC, ABONG, CEF, EMATER, COOCEARGS, COOHAF, outros... Estabelecidos a partir dos COREDES e COMUDES e uma universidade por regiao. Atribuições: colaboram para o debate conceitual e propositivo do PEHIS nas etapas do diagnóstico e das estratégias de ação, divulgam e articulam a participação dos municípios no processo de elaboração do PEHIS. Seminários sobre temas específicos estabelecidos durante o processo de diagnóstico (exemplos: regularização fundiária, tipologias habitacionais, produção e agentes...
15 1. FÓRUNS REGIONAIS: (SEMINÁRIOS) COREDES AGREGADOS/COMUDES REGIÕES FUNCIONAIS DE PLANEJAMENTO (RUMOS 2015) 2. PLATARFORMA VIRTUAL PREFEITURAS 3. SEMINARIOS TEMATICOS 4. AUDIÊNCIAS PUBLICAS
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