A Política Habitacional. João de Araújo Chiavone Arquiteto Urbanista

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1 A Política Habitacional João de Araújo Chiavone Arquiteto Urbanista

2 O que é a Política Habitacional?

3 POLÍTICA HABITACIONAL = POLÍTICAS PÚBLICAS DESTINADAS A PROMOVER MORADIA Abrigo, no sentido do rigor climático Viver em sociedade

4 Na história econômica Para além do ABRIGO e DIGNIDADE, a moradia é um importante AGENTE DA REPRODUÇÃO DO CAPITAL De alguma maneira, tudo o que podemos comprar está associado a moradia >>> Cadeia de consumo não-perecível: cadeira, mesa, sofá, geladeiras, fogão Moradia é a base para a SOCIEDADE DE CONSUMO

5 O nascimento da Política Habitacional REV. INDUSTRIAL: passagem para o sistema capitalista Moradia (sempre foi), mas se torna mais ainda mais urgente: Junto com industrialização houve um processo de urbanização fenomenal Europa 1800 = 0,6% urbana Europa 1850 = 20% urbana > Auge 2ª Rev. Ind. Problema de saúde pública > Salubridade aglomerar pessoas na cidade; higiene Espaço para Reprodução da Mão de Obra e para vida Garantir o mínimo de condição de vida, garantindo a manutenção da MDO

6 1845: A situação da classe trabalhadora na Ing. 1870: A questão da moradia Friedrich Engels Vista da cidade de Paris. Foto: Google Homem em sua casa em meio a um cortiço, Foto: Jacob A. Riis

7 1870 Hausmann em Paris Abertura de grandes Avenidas-Boulevares Antes Depois

8 O nascimento da Política Habitacional O Estado empreendendo uma ação concreta para organizar e garantir condições de vida minimamente dignas para a classe trabalhadora Hoje em dia isso não mudou > Pol. Habitacional é a ação do Estado no sentido de criar políticas para que um conjunto da população possa ter acesso a esse bem fundamental (para a vida, para o capital) que é a moradia.

9 Amarrando os conceitos Entendemos que a Pol. Habitacional é uma Política Pública portanto Política do Estado! Art 6º CF Agora, antes de discutirmos a Pol. Habitacional precisamos fazer uma breve discussão sobre a cidade

10 A produção do espaço: Política Urbana A moradia, como aglomeração no território, se torna uma cidade, um componente do urbano A Cidade é a expressão espacial e territorial das relações sociais de um determinado grupo social - Relações políticas, econômicas, culturais, históricas que regem uma organização social A cidade é, então, um espaço de conflito, com diferentes classes sociais Correlação de força entre dois grupos importantes na produção do espaço

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12 Cidades no capitalismo Relação perversa (1): à medida que o lugar se torna melhor pelo seu VALOR DE USO, se torna mais CARO como VALOR DE TROCA Liberais diriam que essa cidade tende a se equilibrar naturalmente. Errado! Por que na prática, as pessoas mais ricas se apropriam dos melhores espaços pelo seu valor de uso A ação do Estado nas cidades (sobretudo no pós-guerra), em busca de intermediar esses conflitos, tem duas abordagens diferentes: Cidades europeias e cidades brasileiras

13 Produção do Espaço: Cidades europeias (séc. XIX) Pequeno intermédio econômico Liberalismo Clássico: o Estado mínimo se tornou um fiasco Marx: o capitalismo vive uma grande contradição Necessidade de venda (oferta) Tendência dos salários (consumo) (demanda) Invenções da Revolução industrial: Divisão do trabalho Assalariamento - relação exponencial do lucro 1929: Henry Ford aumenta o salário de todos os funcionários de sua fábrica

14 Produção do Espaço: Cidades europeias (séc. XIX) Solução: O ESTADO precisa intermediar esta relação

15 Produção do Espaço: Cidades europeias (séc. XIX) O esforço da construção do Estado do Bem Estar Social europeu O Espírito de 45 de Ken Loach Inglaterra Se estatizou tudo! Saúde, energia, transporte, educação, tudo... Argumento: se tínhamos pleno emprego lutando na guerra, por que não mantermos no pós-guerra? ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL = garantia de consumo de massa! Necessário garantir que as pessoas tenham, saúde, educação, renda, transporte, moradia...

16 Mapa do metro de Paris Acessibilidade e mobilidade garantidos Pouca diferença de tempo entre bairros Arrondissements: bairros de Paris

17 Altíssima densidade populacional aonde tem CIDADE Barcelona: Plano Cerdà

18 Produção do espaço: Cidades brasileiras Qual terreno é mais caro? Jardim Damasceno Jardins/ Paulista

19 Produção do espaço: Cidades brasileiras PORQUE ELE TEM CIDADE! Rua, luz, coleta de esgoto, de lixo, escola, comércio, segurança, etc Cidade é um espaço de LOCALIZAÇÕES! Por quê a cidade capitalista é perversa(2)? PORQUE QUEM PRODUZ CIDADE É O ESTADO > É muito caro! Por quê perverso? Porque o produto-localização é produzido pelo conjunto da sociedade, mas só pode ser adquirida por quem tem mais dinheiro

20 Produção do espaço: Cidades brasileiras

21 Produção do espaço: Cidades brasileiras

22 Produção do espaço: Cidades brasileiras Se o Estado é mediador dos conflitos na cidade, ELE PRECISA GARANTIR A INFRAESTRUTURA MÍNIMA DE LOCALIZAÇÃO (A CIDADE) PARA TODOS! Mas diferentemente da Europa no pós-guerra, nós temos o Estado Patrimonialista (não o de BEM ESTAR) A natureza do nosso Estado é completamente diferente

23 O Estado PATRIMONIALISTA brasileiro Predominância da PROPRIEDADE como valor central na sociedade, acima inclusive do direito a moradia Confusão entre PÚBLICO e PRIVADO nunca na história do Brasil, o Estado foi um instrumento de consolidação de benfeitorias pro conjunto da sociedade > sempre para a minoria dominante! Colonização EUA: ocupar o território E CONSTRUIR UMA SOCIEDADE! Colonização Brasil: extrair riquezas para a metrópole, manter a escravidão para ter competitividade na produção de cana de açúcar, café LEGAL E ILEGAL - Todos são iguais perante a lei. Não é verdade. No brasil, esse conceito é relativo. Depende de quem e quando. É o que interessa.

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25 Alphaville: 30% território indígena Expo Center Norte: implantado em terreno municipal Prestes Maia: função social da propriedade O país das duas leis

26 Produção do espaço: Cidades brasileiras O que o Estado Patrimonialista têm a ver com a formação urbana das cidades brasileiras e com a Política Habitacional? Do ponto de vista da política habitacional e urbana, as intervenções públicas vão se dar no território onde os 30/40% que dominam a sociedade vivem.

27 Produção do espaço: Cidades brasileiras Quem são eles? BRASIL Distribuição da renda (aprox. média histórica) 01% mais ricos 15% riquezas 10% mais ricos 70% riquezas 20% mais ricos 80% riquezas 40% mais ricos (60 Mi) 90% riquezas 60% mais pobres (120 mi) 10% riquezas

28 Renda familiar Mensal, SM RMSP Infurb, 1999

29 Sistema viário e de transportes principal RMSP. Infurb, 1999

30 Favelas e Loteamentos Irregulares, PMSP. Programa Bairro Legal ZER Zona Exclusivamente Residencial, PMSP João Whitaker, 2003

31 % de Pobres % 0.13 de Pobres Proporção de pessoas pobres por área de ponderação São Paulo, 2000 Proporção de pessoas negras por área de ponderação. São Paulo, 2000

32 Qual o padrão de urbanização das cidades brasileiras?

33 URBANIZAÇÃO NO SUBDESENVOLVIMENTO PADRÃO DA URBANIZAÇÃO DESIGUAL SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL

34 Represa Billings, Região Metropolitana de São Paulo Braço do Capivari (cedido por Erminia Maricato)

35 Represa Billings, Região Metropolitana de São Paulo Braço do Cocaia (cedido por Erminia Maricato)

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37 Município do Rio de Janeiro Favelas e Loteamentos Irregulares/Clandestinos [2004] Fonte: Iplan RIO

38 RM Curitiba

39 Qual a cara da cidade de São Paulo? Expansão Urbana do Município de São Paulo

40 Foto: Gal Oppido Acervo LabHab FAUUSP Produção informal!

41 Foto: João Whitaker - Acervo LabHab FAUUSP

42 Foto: João Chiavone - Favela Vila Saloá, Pirituba

43 Foto: João Chiavone - Favela Parque de Taipas, Perus

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45 Qual a Pol. Habitacional dentro de um Estado como esse? Estado de Elite, cuja lógica é a segregação! Expulsão dos mais pobres para longe, para dar lugar ao mercado imobiliário ESTADO DO DEIXE-ESTAR SOCIAL abandono da população pobre à própria sorte 1. Não houve interesse do Estado (nem dos 30 % que dominam) em incluir esta grande parcela da população na melhor localização do território 2. Não acontece a dispersão dos investimentos públicos na cidade como um todo Quadro Complexo e difícil: é uma questão cultural também! A sociedade, como um todo, deve refletir a respeito!

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47 A Política Habitacional no Brasil

48 BREVE RESUMO DAS POLÍTICAS HABITACIONAIS ANTERIORES A 1986 Passagem para o Séc. XX: Predominância do modelo privado de aluguel Os cortiços: existiam no Brasil pelo menos desde o século XIX, (Aluísio de Azevedo, O cortiço, de 1890). São erradicados das áreas nobres das cidades e novas construções proibidas a partir de justificativas higienistas, até meados do Séc. XX. As vilas operárias: resposta do capitalismo industrial nascente no Brasil ao problema da habitação. Foram construídas nas primeiras décadas do Séc. XX em número irrisório, diante do contingente crescente de operários empregados pela indústria no país (cf. Bonduki, Origens da Habitação social no Brasil, 2000)

49 FARAH, Marta Ferreira Santos. Estado, Previdência Social e Habitação. Dissertação. São Paulo: FFLCH-USP, A PRODUÇÃO DOS IAPS: GRANDE QUALIDADE CONSTRUTIVA, PORÉM PRODUÇÃO POUCO SIGNIFICATIVA: 125 mil unidades entre 1937 e 1964 Conjunto Pedregulho Rio de Janeiro, 1947 DHP-DF Arq. A.C. Reidy IAP São Paulo R. Sta Cruz Acervo JSWF IAP / Belo Horizonte 1950 Acervo Nabil Bonduki

50 BNH 1964/84 Contexto econômico e político do regime militar: Milagre econômico > forte industrialização pós-1950: Crescimento e pobreza: Crescimento (PIB) Desenvolvimento (PIB/ Sociedade) Extrema concentração da renda, intensa segregação urbana e crescimento dos assentamentos informais e precários (loteamentos clandestinos e irregulares, favelas, cortiços) urbanização com baixos salários Política habitacional maciça para responder politicamente à pressão de demanda: 4,2 milhões de unidades em 20 anos Porém, no contexto do patrimonialismo, política voltada sobretudo a: - Satisfazer o arranque da indústria da construção recorte privatista - Sem subsídios, acaba beneficiando a população acima de 3 SM e não a população mais pobre, que não para de aumentar; - Sem qualidade urbanística e arquitetônica

51 Acervo LabHab FAUUSP Santa Etelvina COHAB-SP

52 Acervo LabHab FAUUSP Santa Etelvina COHAB-SP

53 Google Cidade de Deus, 1966

54 PÓS-BNH: O CONTEXTO DA REDEMOCRATIZAÇÃO Constituição de 1988: - Descentralização / municipalização: autonomia dos municípios na condução das políticas territoriais e habitacionais (embora com repasses de recursos limitados para as novas responsabilidades) - Artigos 182 e 183: função social da propriedade e instrumentos urbanísticos para promover a reforma urbana (inclusive o Plano Diretor) Seria regulamentado em 2001 no Estatuto da Cidade Contexto econômico de extrema concentração das riquezas e explosão das favelas Rio de Janeiro.. ~20% (LABHAB, 1999) Fortaleza ~28% (SEPLAN, 1994) Belo Horizonte.. ~20% (LABHAB, 1999) Salvador ~33% (Souza, 1990) Porto Alegre.... ~20% (LABHAB, 1999) Recife ~40% (IBGE, 1991) São Paulo ~12% (SEHAB-SP, 2004) 70% da população favelada nas 09 Regiões Metropolitanas (Fund. João Pinheiro, 2008)

55 DÉCADA DE 1990 AVANÇOS NA POLÍTICA URBANA COM REBATIMENTO NA POLÍTICA HABITACIONAL Muitos municípios começam a aplicar os instrumentos do artigo 182 da Constituição, como por exemplo: Recife-PE, Zonas de Especial Interesse Social - ZEIS e Plano de Regularização das ZEIS Prezeis, em Belo Horizonte, programa de regularização de Favelas, o Profavela, em Porto Alegre: IPTU Progressivo NOVAS MODALIDADES DE POLÍTICA HABITACIONAL Políticas de urbanização de favelas (em contraponto à erradicação): Década de 1990: Rio de Janeiro (Favela-bairro), São Paulo (Programa Guarapiranga), Salvador (Alagados), Santo André-SP, Diadema-SP, entre outros. Programas de mutirões autogeridos Nível federal: financiamentos (e não subsídios) do Programa Habitar Brasil-BID (geralmente para urbanização de favelas)

56 Mutirões autogeridos: nova qualidade arquitetônica (rompendo com o padrão BNH), projetos participativos, processos participativos de gestão dos recursos e organização comunitária - Porém pouca quantidade COPROMO, Osasco-SP Usina (Assessoria Técnica), 1996

57 COPROMO, Osasco-SP Usina (Assessoria Técnica), 1996

58 ESTATUTO DA CIDADE 2001 Regulamentação definitiva dos instrumentos urbanísticos, 13 anos depois da Constituição de 1988: Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias do solo urbano não edificado ou de imóveis não utilizados. IPTU progressivo no tempo ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social): regras de urbanização para provisão de HIS em áreas predefinidas Outorga Onerosa Usucapião especial de imóvel urbano Direito de preempção Concessão de Uso Especial para fins de Moradia CUEM Concessão do Direito Real de Uso - CDRU

59 CONTEXTO do GOVERNO LULA A exceção vira regra informalidade A cara das cidades brasileiras é do contraste social e da segregação Foto Tuca Vieira

60 CONTEXTO do GOVERNO LULA 2002 AVANÇOS NA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA HABITACIONAL Criação do Ministério das Cidades Conselhos Federal, Estaduais e Municipais de Habitação de Interesse Social Sistema e Fundo Nacionais de Habitação Social (fundos estaduais e municipais) Obrigatoriedade de Plano Local de Habitação de Interesse Social para acessar recursos do Fundo Nacional de Habitação Social Conferências municipais, estaduais e federal das cidades (movimentos sociais) Em Elaboração do Plano Nacional de Habitação Social - PLANHAB Horizonte temporal de 04 quadriênios: até 2023 Modelo de financiamento e subsídios Engloba política urbana e fundiária Promove um desenho institucional da política habitacional paras as diferentes esferas de governo Propõe a estruturação da cadeia produtiva da construção civil

61 Fonte: Consórcio PlanHab/SNH-MCidades G 1 G 2 G 3 G 4 Capacidade Financeira Famílias com renda líquida abaixo da linha de financiamento - RM SP/RJ: até R$ 800 / Outras RMs: R$ 700 Demais situações: até R$ 600 Famílias que acessam financiamento habitacional, mas requerem subsídio de complemento e equilíbrio RM SP/RJ: de R$ 800 a / Outras RMs: de R$ 700 a / Demais situações: de R$ 600 a Famílias que podem acessar financiamento habitacional, com subsídio de equilíbrio RM SP/RJ: de R$ a / Outras RMs: de R$ a / Demais situações: de R$ a Famílias com capacidade de assumirem o financiamento habitacional de R$ a Necessidade (em milhões de domicílios) Fontes de Recursos 12,9 FNHIS 11,6 4,8 FGTS e FNHIS Financiamento com subsídio de complemento e equilíbrio FGTS Financiamento com subsídio de equilíbrio 3,7 FGTS G 5 Famílias com capacidade de acesso a um imóvel por meio de financiamento de mercado acima de R$ ,9 SBPE e mercado livre

62 China México O MODELO DE PROVISÃO HABITACIONAL EM LARGA ESCALA Entre 2006 e 2009: mudanças na política de crédito imobiliário > boom Crise econômica de 2009: necessidade de política anticíclica fomento à construção civil indústria endógena Necessidade de responder à nova pressão de demanda - passivo da urbanização desigual - População com capacidade de financiamento ( nova classe média ) SOLUÇÃO: POLÍTICAS DE PRODUÇÃO MACIÇA APOIADAS NO SETOR PRIVADO DA CONSTRUÇÃO Uma realidade dos países de industrialização tardia PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

63 Abandona-se o PLANHAB, para a adoção do PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA São DOIS programas: renda baixa (Faixa 1: de 0 a 3 SM) renda média (de 3 a 10 SM)A MINHA VIDA BAIXA RENDA Aspectos positivos: política social de promoção pública > conseguiu atingir um público nunca antes atendido FINANCIAMENTO FEDERAL COM SUBSIDIOS A FUNDO PERDIDO 70 bilhões de Reais até 2012 (SNH/Ministério das Cidades). Modelo 0 a 3 SM Construtora define o terreno e o projeto, vende o que produzir para a CAIXA, sem risco de inadimplência - garantido pelo Governo

64 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA Críticas Baixa qualidade arquitetônica e construtiva dos empreendimentos Falta de articulação com a política urbana Problemas de localização dos novos empreendimentos Excessivo privilégio concedido ao setor privado Grande escala dos empreendimentos (média de UH Brasil) Autonomia dos municípios dificuldade de regulação e fiscalização, falta de compromisso local

65 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA RESULTADOS Até janeiro de 2012: de unidades contratadas 600 mil construídas e entregues 57% para a Faixa 1 43% para faixas 2 e 3 Até abril de 2013: 2,5 milhões de unidades contratadas 1,2 milhão de unidades entregues Fase2 30% para a Faixa 1 70% para as faixas 2 e 3 Porém... O sucesso ou fracasso de um programa não pode ser medido pelo número de unidades construídas MARICATO 2009

66 CONJUNTOS DISTANTES Prof. Adauto Lucio Cardoso IPPUR / UFRJ

67 MG

68 Rio Branco AC Acervo LabQuapá-FAUUSP

69 Palmas TO Acervo LabQuapá

70 Rio de Janeiro - RJ

71 Manaus AM Acervo LabQuapá-FAUUSP

72 REPETIÇÃO DO H HERDADO DO BNH Mercado Econômico Manaus-MA Acervo LabQUAPÀ Mercado Econômico Campinas-SP Acervo LabQUAPÀ

73 MCMV Salvador-BA

74 REPETIÇÃO DE TIPOLOGIAS

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78 Natal - RN Acervo LabQuapá-FAUUSP

79 ESCALA EXAGERADA E FALTA DE INFRAESTRUTURA Paraná, Conjunto Bela Vista: casas geminadas, de 35 m², e apartamentos, de 42 m² Total 2700 unidades - 12 mil habitantes

80 ESPAÇOS EXAGERADAMENTE REDUZIDOS

81 PAC Urbanização de favelas Complexo do Alemão, RJ Jorge Mario Jauregui Arquitetura Algumas (poucas) boas soluções PAC Urbanização de favelas Vila da Barca, Belém-PA Luis Fernando Medeiros CoOperativa de Arquitetura

82 É POSSÍVEL FAZER DIFERENTE? O problema é em parte da lógica de estruturação do programa Mas também é função dos (maus) arranjos político-institucionais e das relações inadequadas entre poder público municipal e setor privado da construção Produzir Casas ou construir Cidades?, LabHab-FAUUSP/FUPAM, 2012 Projeto Peabiru Assessoria Técnica

83 Peabiru Assessoria Técnica Hector Vigliecca

84 RESUMO QUADRO POLÍTICA HABITACIONAL CRISE urbana! Nunca se rompeu a lógica de segregação e expulsão dos mais pobres para a periferia O modo de produção de moradias populares para além dos limites da cidade tem consequências graves que acabam prejudicando a todos. Além de encarecer a extensão das infraestruturas urbanas, o afastamento entre os locais de trabalho, os equipamentos urbanos e as áreas de moradia aprofundam as segregações socioespaciais e encarecem os custos da mobilidade urbana. Ademais, o predomínio das opções sobre pneus contribui para a poluição do ar, o aquecimento global e as mudanças climáticas ROLNIK E KAZUO 2009

85 EM QUAL CIDADE QUEREMOS MORAR?

86 EM QUAL CIDADE QUEREMOS MORAR? O que constitui uma cidade é a complexidade de suas funções. O fato de que no mesmo solo, na mesma praça, haja gente que more ali, que venha para se divertir, que vá ao teatro ou ao cinema, fazer compras, que passe de visita, os turistas nos hotéis, ou gente que venha para trabalhar. Uma mistura de todas essas funções em um mesmo lugar: isto é o que faz a cidade. É essa intensidade que dá a dimensão humana à cidade. RENZO PIANO 2011 Para além da mistura de funções, é necessário a mistura de diferentes níveis de renda

87 EM QUAL CIDADE QUEREMOS MORAR? A Cidade Ideal Deve ter alamedas verdes A cidade dos meus amores E, quem dera, os moradores E o prefeito e os varredores E os pintores e os vendedores As senhoras e os senhores E os guardas e os inspetores Fossem somente crianças Chico Buarque

88 Referências Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Estatuto da Cidade Lei Federal /2001 O Estatuto da Cidade Comentado Ministério das Cidades Plano Diretor de São Paulo Lei Municipal /2014 Origens da Habitação Social no Brasil Nabil Bonduki Déficit Habitacional no Brasil Fundação João Pinheiro Produzir Casas ou Construir Cidades LabHaB Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras Ermínia Maricato Moradia é central Instituto Pólis

89 Referências Escola de Governo União dos Movimentos de Moradia de São Paulo Gestão Urbana SP Observatório das Metrópoles Fórum de Reforma Urbana Lei de Terras O Direito à Cidade Facebook O Direito à Cidade Wikipedia Política Urbana Direito à Moradia HABISP Flávio Villaça João Whitaker

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