SPAECE Boletim Pedagógico Ensino Médio Produção de texto. Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará
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- Luiz Eduardo da Rocha
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1 ISSN SPAECE 2012 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará Boletim Pedagógico Ensino Médio Produção de texto SEÇÃO 1 A importância da produção de texto na avaliação em larga escala SEÇÃO 2 A matriz de competências de produção de texto SEÇÃO 3 A produção de textos no SPAECE 2012 SEÇÃO 4 A avaliação das produções textuais dos alunos: interpretação dos resultados gerais e análises pedagógicas SEÇÃO 5 Entendendo os níveis de escrita e o perfil de cada escritor compreendido por eles SEÇÃO 6 Os resultados desta escola
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3 ISSN Boletim Pedagógico Produção de Texto Ensino Médio Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará
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5 SP ECE GOVERNADOR CID FERREIRA GOMES VICE-GOVERNADOR DOMINGOS GOMES DE AGUIAR FILHO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO MAURÍCIO HOLANDA MAIA SECRETÁRIO EXECUTIVO ANTÔNIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR COORDENADORA DO GABINETE CRISTIANE CARVALHO HOLANDA COORDENADORA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO BETÂNIA MARIA GOMES RAQUEL CÉLULA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACADÊMICO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO ORIENTADORA CARMILVA SOUZA FLÔRES ASSESSORA TÉCNICA MARIA IACI CAVALCANTE PEQUENO ASSISTENTES TÉCNICAS FRANCISCA ELIANE DIAS DE CARVALHO ROSÂNGELA TEIXEIRA DE SOUSA EQUIPE TÉCNICA ELIZABETH DOS SANTOS CARNEIRO ESTEFÂNIA MARIA ALMEIDA MARTINS GEANNY DE HOLANDA OLIVEIRA LUZIA DE QUEIROZ HIPPOLYTO MARIA ASSUNÇÃO OLIVEIRA MONTEIRO MIRNA GURGEL CARLOS DA SILVA TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA REVISORES DO BOLETIM DE PRODUÇÃO DE TEXTO CÉSAR NILTON MAIA CHAVES MARCO AURÉLIO JARRETA MERICHELLI RAQUEL ALMEIDA DE CARVALHO TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA
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7 AOS EDUCADORES CEARENSES A Secretaria da Educação realizou em 2012 o décimo sexto ciclo do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará - SPAECE. O referido ciclo, que assinala 20 anos de implementação do SPAECE, introduziu importantes inovações na sua sistemática de avaliação. Dentre essas, destacam-se: a identificação dos Cadernos de Testes e Cartões de Respostas; os testes em versão ampliada para deficientes visuais e, no caso da 3ª série do Ensino Médio, os testes de Língua Portuguesa e Matemática, em convergência com a proposta da Matriz de Referência para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) do Ministério da Educação (MEC), incluindo ainda prova de Redação, bem como testes para as áreas de Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia) e de Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia). A operacionalização de uma avaliação dessa dimensão é uma conquista para nosso Estado. Os resultados são disponibilizados aos educadores e agregam elementos importantes que subsidiam e fundamentam as modificações que se fizerem necessárias nas práticas pedagógicas e de gestão. Além dos resultados presentes nos Boletins Pedagógicos (Alfa, 5º e 9º anos/ensino Fundamental e Ensino Médio), a Coleção SPAECE 2012 traz ainda o Sumário Executivo, a Revista Contextual e os Boletins do Sistema de Avaliação e de Gestão Escolar. No que se refere aos Boletins Pedagógicos do Ensino Médio, é importante destacar que estes, além de auxiliar a comunidade escolar a entender e se apropriar dos resultados dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática, avançam para outras áreas ainda pouco trabalhadas nas avaliações brasileiras, em especial: Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Produção de Texto. Nesta coleção, os resultados estão acompanhados de uma interpretação pedagógica cuidadosa, elencando aspectos importantes a respeito do desempenho dos estudantes e das escolas públicas cearenses. Trazem ainda textos extraídos de estudos realizados sobre as avaliações, depoimentos de pessoas envolvidas com a avaliação educacional e/ou que utilizam seus resultados para desenvolver ações voltadas para a qualidade da educação pública do nosso Estado. Continuamos acreditando que a reorganização do sistema escolar, na busca da educação de qualidade, requer o monitoramento e o acompanhamento permanente das atividades pedagógicas que se realizam no dia a dia da escola. Dessa forma, as avaliações em larga escala realimentam e qualificam esse processo de contínua melhoria. Esperamos que o conjunto de informações apresentadas nas diferentes publicações possa contribuir efetivamente para o trabalho de gestores e professores, no planejamento e desenvolvimento de ações mais eficazes e capazes de garantir a todos os estudantes cearenses o direito de aprender. Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, Secretária de Educação
8 SUMÁRIO A MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO PÁGINA 10 A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA PÁGINA 08 A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO SPAECE 2012 PÁGINA 13
9 A AVALIAÇÃO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS: INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS GERAIS E ANÁLISES PEDAGÓGICAS PÁGINA 15 OS RESULTADOS DESTA ESCOLA PÁGINA 50 ENTENDENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA E O PERFIL DE CADA ESCRITOR COMPREENDIDO POR ELES PÁGINA 32
10 1 A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA A partir da década de 1990, o Brasil passa a contar com avaliações nacionais que permitem acompanhar a qualidade da educação brasileira. Atualmente, a avaliação educacional em larga escala já está consolidada no país, tendo, inclusive, expandindo-se em âmbito nacional, estadual e em diversas redes municipais. No caso da Língua Portuguesa, o foco da avaliação em larga escala tem sido a competência leitora, mas, diante do quadro social e educacional que se apresenta atualmente, é fundamental considerar a importância da produção textual tanto no universo escolar quanto fora dele. A interação que ocorre no relacionamento social desempenha um papel fundamental na construção do ser humano, por meio da relação interpessoal concreta com outros homens, e é pela linguagem que o sujeito utiliza signos para auxiliar na tradução de ideias, sentimentos, vontades, pensamentos, emoções, abstenções e até conceitos. Contudo, diferencia-se o conhecimento construído na experiência pessoal e o que se desenvolve no processo escolar, sendo este instituído como um conhecimento científico, sistematizado, nas interações escolarizadas. Entretanto, estes dois processos estão, na realidade, ligados, sendo que o segundo complementa o primeiro, pois elabora e desenvolve os conhecimentos já existentes. É constante a presença e o uso da língua escrita no ambiente escolar; dessa forma, é comum qualificar a escola como representante da cultura letrada. Por outro lado, a pesquisa social revela a variedade histórica e social nas práticas que envolvem leitura e escrita. Desse modo, a escrita faz parte da sociedade não de forma abstrata, mas relacionada a situações de interação social que lhe dão sentido. Diante desse cenário, a avaliação em Língua Portuguesa do SPAECE 2012 (3ª série do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos - 2º período) 08 SPAECE 2012
11 tem o objetivo diagnóstico de aferir as capacidades e habilidades em leitura e escrita que os alunos da rede pública estadual desenvolveram ao longo de seu processo de escolarização. Assim, de maneira diferente e, ao mesmo tempo, complementar ao teste em que responde a itens de múltipla escolha, na produção de texto, o aluno assume a autoria de um texto. Avaliam-se, portanto, conjuntamente, as competências de leitura e de escrita. Avaliam-se habilidades de leitura, pois escrever um texto pressupõe, primeiro, compreender a proposta apresentada, para depois se passar à elaboração de uma outra escrita que é a produção textual do aluno. Quando o aluno aprende a produzir textos, percebe-se que ele chegou, realmente, a uma conscientização de como funciona a língua e dos recursos que deverão ser colocados em jogo para a produção do texto. Portanto, a inclusão da produção de texto na avaliação em larga escala deve-se à possibilidade de realizar um diagnóstico mais preciso do domínio linguístico e textual do sujeito-aluno, em situação formal de produção de textos escritos. Sendo assim, os resultados obtidos por meio da avaliação podem ser o ponto de partida para a transposição dos obstáculos envolvidos no processo de desenvolvimento de uma escrita coerente e coesa. Além disso, é essencial que, a partir da análise dos resultados, sejam oferecidas aos alunos as ferramentas que o auxiliem nessa tarefa e permitam que eles se descubram capazes de atingir o nível de letramento satisfatório para sua faixa etária, como parte do processo de desenvolvimento da competência escritora. Boletim Pedagógico 09
12 2 A MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO Assim como ocorre para a implementação da avaliação das habilidades de leitura e também para avaliação da competência escritora, é fundamental a elaboração de uma Matriz. No caso específico da avaliação de Produção de Texto do SPAECE, a Matriz de Competências de Produção de Texto apresenta o objeto da avaliação e é constituída de 5 (cinco) competências básicas (Registro, Tema/Tipologia Textual, Coerência; Coesão; Proposta de Intervenção), assim como as avaliações nacionais. Na competência 1, Registro, avalia-se o domínio de um conjunto de regras de utilização da língua, do ponto de vista morfológico, sintático e semântico. Na competência 2, Tema/Tipologia Textual, avalia-se a adequada compreensão da proposta de produção de texto, seu desenvolvimento associado a conhecimentos de diversas áreas e a conformidade com a tipologia prevista, no caso, a expositivo-argumentativa. Na competência 3, Coerência, avalia-se a articulação de frases e parágrafos por meio de recursos linguísticos de tal forma que haja uma sequência lógica entre as ideias. Além disso, é observada a argumentação consistente através de fatos, exemplos e opiniões que possam sustentá-la. Na competência 4, Coesão, avalia-se a utilização de elementos conectores e referentes de forma a construir um texto com ideias entrelaçadas e conectadas. Na competência 5, Proposta de Intervenção, avalia-se a habilidade de o aluno sugerir uma solução para o problema abordado na proposta, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. A seguir, apresentamos a Matriz de Correção por Competências de Produção de Texto que segue os parâmetros nacionais de avaliação da escrita, conjugados com as Diretrizes Estaduais de Língua Portuguesa, tendo como base a Matriz do ENEM Exame Nacional do Ensino Médio. 10 SPAECE 2012
13 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO COMPETÊNCIAS I REGISTRO II TEMA / TIPOLOGIA TEXTUAL III COERÊNCIA IV COESÃO Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita: ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, formação de palavras, margens regulares, paragrafação estética, direção da escrita etc. Compreender a proposta de produção textual e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivoargumentativo Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação: encadeamento textual O estudante demonstra desconhecimento total da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita, que tornam o texto ininteligível. Atendendo ao tema, o estudante desenvolve texto que não contempla a tipologia textual proposta. Caso o estudante tenha redigido, por exemplo, uma narração com vestígios de exposição-argumentação, o texto será corrigido normalmente. O estudante apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos incoerentes ou não apresenta um ponto de vista. O estudante apresenta informações desconexas, que não se configuram como sequência textual. O estudante demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções da escrita, além de presença de gírias e marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem de forma sistemática no texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O estudante que realizar muitos desvios gravíssimos de forma sistemática, acompanhados de desestruturação sintática em excesso, receberá essa pontuação. O estudante demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos, além de presença de marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem em várias partes do texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O estudante que realizar muitos desvios graves ou gravíssimos, mas não apresentar desestruturação sintática em excesso, receberá essa pontuação. O estudante desenvolve de maneira tangencial o tema, detendo-se em tema vinculado ao mesmo assunto, o que revela má interpretação do tema proposto. Apresenta inadequação ao tipo textual expositivo-argumentativo, com repetição de ideias e ausência de argumentação. Pode ocorrer também a elaboração de um texto de base narrativa, com apenas um resquício argumentativo por exemplo, contar uma longa história e, no final, afirmar que ela confirma uma determinada tese. O estudante desenvolve de forma mediana o tema, apresentando tendência ao tangenciamento. Desenvolve uma argumentação previsível a partir de argumentos do senso comum, e cópias recorrentes (citações diretas) dos textos motivadores, ou apresenta domínio precário do tipo textual expositivoargumentativo, com argumentação falha ou texto apenas expositivo. O estudante não defende ponto de vista, ou seja, não apresenta opinião a respeito do tema proposto. Informações, fatos, opiniões e argumentos são pouco relacionados ao tema proposto e também são pouco relacionados entre si, ou seja, não se articulam de forma coerente. O estudante apresenta informações, fatos e opiniões pouco articulados ou contraditórios, embora pertinentes ao tema proposto. O texto que se limitar a reproduzir os argumentos constantes na proposta de produção textual, em defesa de um ponto de vista, também receberá essa pontuação. O estudante não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada, apresentando graves e frequentes desvios de coesão textual. Na produção textual enquadrada neste nível, há sérios problemas na articulação das ideias e na utilização de recursos coesivos: frases fragmentadas; frase sem oração principal; períodos muito longos sem o emprego dos conectores adequados; repetição desnecessária de palavras; não utilização de elementos que se refiram a termos que apareceram anteriormente no texto. O estudante articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível poderá conter desvios, como: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá conter também desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao estudante que demonstrar pouco domínio dos recursos coesivos. V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. O estudante não apresenta proposta de intervenção. O estudante elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou subentendida no desenvolvimento da argumentação. O estudante elabora proposta de intervenção relacionada ao tema de forma precária, não articulada com a discussão desenvolvida no texto, ou com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. NÍVEL II (4,0) NÍVEL I (2,0) NÍVEL 0 (0 zero) NÍVEL Boletim Pedagógico 11
14 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO COMPETÊNCIAS I REGISTRO II TEMA / TIPOLOGIA TEXTUAL III COERÊNCIA IV COESÃO Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita: ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, formação de palavras, margens regulares, paragrafação estética, direção da escrita etc. Compreender a proposta de produção textual e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivoargumentativo Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação: encadeamento textual O estudante demonstra domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita, ou muitos desvios leves. Assim, há certos desvios que ocorrem em várias partes do texto, revelando que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não configurem falta de domínio absoluto do padrão da linguagem escrita formal. Assim, o estudante que realizar alguns desvios graves ou gravíssimos, ou muitos desvios leves, pode receber essa pontuação. O estudante demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não se repitam regularmente no texto. Assim, o estudante que realizar poucos desvios leves ou pouquíssimos desvios graves pode receber essa pontuação. O estudante demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a produção textual da pontuação mais alta. O estudante desenvolve de forma adequada o tema, mas apresenta uma abordagem superficial, discutindo outras questões relacionadas. Desenvolve uma argumentação previsível e apresenta domínio adequado do tipo textual expositivo-argumentativo, mas não apresenta explicitamente uma tese, detendo-se mais no caráter expositivo do que no argumentativo. Reproduz ideias do senso comum no desenvolvimento do tema. O estudante desenvolve bem o tema, mas não explora os seus aspectos principais. Desenvolve uma argumentação consistente e apresenta bom domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, mas não apresenta argumentos bem desenvolvidos. Os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. O estudante desenvolve muito bem o tema, explorando os seus principais aspectos. A produção textual contém uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo. Isso significa que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese a ser defendida é explicitada; argumentos que comprovam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com a proposta de intervenção funcionando como uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. O estudante apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém os organiza e relaciona de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista. As informações são aleatórias e desconectadas entre si, embora relacionadas ao tema. O texto revela pouca articulação entre os argumentos, que não são convincentes para defender a opinião do autor. O estudante seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. Entretanto, os argumentos utilizados são previsíveis. Não há cópia de argumentos dos textos motivadores. O estudante seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. O estudante articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível poderá conter eventuais desvios, como: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógicogramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá conter ainda desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao estudante que demonstrar domínio regular dos recursos coesivos. O estudante articula as partes do texto, com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível não poderá conter: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, no entanto, conter alguns desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao estudante que demonstrar domínio dos recursos coesivos. O estudante articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível não poderá conter: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, porém, conter eventuais desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição ou substituição inadequada de palavras sem se valer dos recursos oferecidos pela língua. Entretanto, o mesmo erro não poderá se repetir, uma vez que essa pontuação deve ser atribuída ao estudante que demonstrar pleno domínio dos recursos coesivos. V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. O estudante elabora proposta de intervenção relacionada ao tema, mas pouco articulada à discussão desenvolvida no texto, ou seja, com pouca fundamentação ou baseada em ideias do senso comum. O estudante elabora proposta de intervenção clara, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. O estudante elabora proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. NÍVEL V (10) NÍVEL IV (8,0) NÍVEL III (6,0) NÍVEL 12 SPAECE 2012
15 3 A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO SPAECE 2012 Acompanhando a tendência nacional de a avaliação em larga escala contemplar, além da avaliação da competência leitora, também a produção de textos, o SPAECE 2012 avaliou a comunicação escrita formal, aferindo o desempenho em produção de textos de alunos da 3ª série do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos - 2º período. Seguindo o padrão das avaliações nacionais, associadas às diretrizes curriculares estaduais, solicitou-se aos alunos a elaboração de um texto em prosa, dentro da tipologia expositivo-argumentativa, estrutura textual a partir da qual os alunos poderiam explorar, por exemplo, gêneros como artigo de opinião ou ensaio. A escolha por uma produção textual por tipologia confere-lhes liberdade para definirem as propriedades sociocomunicativas necessárias para a transmissão da mensagem pretendida por cada um. Sabemos que as avaliações nacionais adotam, em suas propostas de redação (como denominam a produção textual), a nomenclatura dissertativoargumentativa para estabelecer a estrutura textual a qual o seu participante deve atender. Dissertar é o mesmo que discorrer, oralmente ou por escrito, sobre um assunto de forma metódica e abrangente. Por sua vez, um texto dissertativoargumentativo é uma produção textual que tem como objetivo comunicativo explicar um tema, assumindo um posicionamento acerca da análise e/ ou discussão de um problema social controverso. É justamente essa a finalidade da avaliação de Produção de Texto proposta pelo SPAECE. Isto é, a partir da situação apresentada para debate, os alunos produziram um texto no qual precisaram lançar mão de diferentes formas de saberes, sustentando, refutando ou negociando uma tomada de posição, por meio da transmissão e construção de saberes intrínsecos a eles e ao contexto no qual estão inseridos. Além disso, todas as formas de discurso verbal, por mais ligadas que sejam a uma estrutura tipológica textual (uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas etc.), possuem sequências discursivas de outras tipologias. No caso dos textos de opinião, por exemplo, é quase inexistente a possibilidade de o autor defender uma tese, ou seja, posicionar-se, sem antes realizar Boletim Pedagógico 13
16 uma apresentação do tema sobre o qual tratará, o senso comum ligado ao assunto e suas impressões pessoais. Essa apresentação de ideias vem sendo denominada pela linguística textual de exposição, já empregada como tipologia textual e, como essas sequências expositivas estão intrínsecas aos textos argumentativos, a proposta de produção de texto do SPAECE adotou o termo expositivo-argumentativo. refutação, negociação de tomadas de posição, persuasão, convencimento) e, considerando as ações que envolvem o argumentar, trabalhar com esse discurso é afirmar que a argumentação é uma atividade discursiva que possibilita a defesa de pontos de vista, independente da faixa etária ou da etapa escolar, pois o exercício da argumentação está presente no cotidiano de todas as pessoas. O SPAECE, assim como as avaliações em nível nacional, quer ir além da observação das estruturas de funcionamento da língua escrita. Ele pretende avaliar se os alunos conseguem se posicionar perante a sociedade e as discussões do dia a dia, fazendo uso de uma modalidade da escrita em conformidade com a norma padrão. A partir dessas considerações, optou-se por solicitar a elaboração de um texto pertencente à ordem do argumentar (em uma estrutura híbrida com a ordem do expor), pois a mesma tem papel fundamental em uma proposta de ensino que busque a formação cidadã dos alunos. Entendemos, assim, que argumentar é uma forma de ação pela linguagem, através da qual o falante sustenta uma posição sobre determinada questão polêmica, utilizando meios de convencer o leitor ou ouvinte sobre determinado ponto de vista, mediante a apresentação de razões. Usam-se, portanto, argumentos para negociar direitos e deveres, para defender posições e divulgar ideias sobre os mais variados assuntos. Ainda assim, as estratégias comunicativas podem variar de acordo com o ouvinte ou leitor que se pretende atingir. Para produzir um discurso argumentativo, o indivíduo pode dispor, como forma de justificativa, na defesa de sua tese ou posição, de exemplos, comparações, causas, entre outros, lançando mão de diferentes ações de linguagem quando optam por gêneros da ordem do argumentar (sustentação, Para elaborar um discurso argumentativo, os alunos precisam refletir sobre as finalidades e as esferas sociais em que os diversos textos argumentativos circulam. A produção deve partir de um tema passível de debate e o contexto de produção deve favorecer a defesa do ponto de vista do aluno, entendendo que todo texto resulta de um comportamento verbal concreto e no qual estariam implícitos aspectos relacionados ao lugar de produção, ao momento de produção e às características relativas ao emissor e ao receptor. Partindo dessa perspectiva avaliativa, com base em textos motivadores, a proposta de produção textual do SPAECE exigiu do aluno a elaboração de um texto em prosa, do tipo expositivo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Os aspectos avaliados relacionamse às competências que ele precisa desenvolver durante a etapa de escolaridade, as quais foram apresentadas na Matriz de Competências de Produção de Texto. Nessas produções textuais, os alunos deveriam defender uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes, estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual. Os textos precisavam, ainda, estar de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa e apresentar uma solução para o problema elencado na proposta de produção textual. 14 SPAECE 2012
17 4 A AVALIAÇÃO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS: INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS GERAIS E ANÁLISES PEDAGÓGICAS Cada texto foi avaliado por, pelo menos, 2 (dois) especialistas, de forma independente, sem que um conhecesse a nota atribuída pelo outro. Cada avaliador atribuiu uma nota entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos para cada uma das 5 (cinco) competências e a soma desses pontos compôs a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 50 (cinquenta) pontos. A nota final do aluno é a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores, alocada em uma escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos, em intervalos de 2 (dois) pontos. No entanto, quando as notas finais da primeira e da segunda correções diferiram em mais de 2 (dois) pontos ou apresentaram situações de correção diferentes (Insuficiente vs. Desconsiderado, por exemplo), a produção de texto foi avaliada, de forma independente, por um terceiro especialista, responsável pela supervisão da equipe que realizou as duas correções anteriores. Assim, a nota final foi aquela atribuída por ele, que pôde optar por uma das correções anteriores ou realizar uma nova atribuição de nota para o texto. A proposta de produção textual de 2012 O teste de Produção de Texto do SPAECE teve como mote uma proposta de produção textual específica, constituída por 3 (três) textos motivadores e uma situação de produção que delimita o tema e o objetivo que se espera do texto elaborado pelo aluno. Boletim Pedagógico 15
18 PRODUÇÃO DE TEXTO (RED00027) Leia os textos abaixo e, em seguida, faça uma produção textual de acordo com a proposta solicitada. Texto 1 Texto 3 Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objetos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. [...] Texto 2 Disponível em: < Acesso em: 14 set Fragmento. A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Frase atribuída ao filósofo francês Jean-Paul Sartre. Disponível em: < Acesso em: 14 set Disponível em: <educapaz-jaiartes.blogspot.com>. Acesso em: 14 set (RED00027_SUP) Com base nesses textos e nos seus conhecimentos, escreva um texto expositivo-argumentativo em prosa, na modalidade culta da Língua Portuguesa, com aproximadamente 20 (vinte) linhas, sobre o seguinte tema: VIOLÊNCIA: O MUNDO PEDE PAZ A partir desse tema, discuta a questão da violência na sociedade contemporânea, apontando causas e consequências desse problema social, mostrando como é possível reverter essa situação. Não se esqueça de organizar o seu pensamento, justificando o seu ponto de vista. Apresente um título ao seu texto. O Texto 1 é um verbete extraído de uma página da internet e apresenta o conceito de VIOLÊNCIA. Trata-se de um texto de caráter informativo, destinado a explicar o conceito, segundo padrões descritivos sistemáticos. Já o Texto 2 apresenta um pensamento atribuído a Jean-Paul Sartre, no qual o famoso filósofo apresenta seu repúdio a qualquer forma de violência. Completando a proposta, o Texto 3 traz uma imagem vinculada em uma campanha de divulgação do Dia da Não Violência, comemorado em 30 janeiro. Essa imagem apresenta silhuetas de pessoas diferentes unidas pelas mãos e sucedidas por uma frase do líder religioso Mahatma Gandhi. 16 SPAECE 2012
19 Resultado geral por situação de correção Não possuindo nenhuma situação de correção que impedisse a verificação das competências elencadas pela Matriz, um texto só recebeu a nota 0 (zero) se a escrita apresentada pelo aluno tivesse sido classificada no primeiro nível da Matriz ou se teve sua correção finalizada no momento da verificação da SITUAÇÃO DE CORREÇÃO, quando apresentou uma das seguintes características: FUGA TOTAL AO TEMA OU NÃO OBEDIÊNCIA À ESTRUTURA EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVA Quando o aluno não abordou de modo algum o tema proposto ou se o aluno escreveu um texto que não possuía nenhuma marca argumentação. Nesses casos, o texto foi classificado como DESCONSIDERADO. Veja exemplo a seguir. O aluno, declaradamente, optou por escrever um texto sobre a internet. Boletim Pedagógico 17
20 TEXTO COM ATÉ 7 (SETE) LINHAS ESCRITAS Segundo os critérios de verificação da situação de correção, o texto que apresentou essa característica foi classificado como INSUFICIENTE, critério esse aplicado quando o aluno escreveu um texto com até 7 (sete) linhas. Assim, só foram efetivamente considerados para correção os textos com 8 (oito) linhas escritas ou mais. Para isso, o título contava como uma linha, quando o mesmo foi posto pelo aluno. A seguir, exemplos de textos que se enquadram nessa classificação. Somando os dois parágrafos e o título, o texto apresenta apenas 6 (seis) linhas escritas. 18 SPAECE 2012
21 Vale ressaltar que, para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas, a cópia parcial dos textos motivadores ou de questões objetivas do Caderno de Teste implicou a desconsideração do número de linhas copiadas. O texto apresenta apenas 5 (cinco) linhas escritas, somando o título e as demais sequências textuais. Boletim Pedagógico 19
22 IMPROPÉRIOS, DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS, DESENHOS OU OUTRAS FORMAS PROPOSITAIS DE ANULAÇÃO Enquadraram-se, nessa situação de correção ANULADO, os textos que trouxeram palavras de baixo calão, rasura e/ou desenho no Cartão de Produção de Texto ou desrespeito aos direitos humanos em sua proposta de intervenção, sugerindo alternativas que se opõem à ideologia da legislação nacional vigente. Veja exemplos de textos anulados. O aluno rasurou o texto que havia iniciado, anulando a produção. 20 SPAECE 2012
23 O aluno escreveu frases soltas e fez garatujas. Boletim Pedagógico 21
24 Em sua proposta de intervenção, o aluno sugeriu a pena de morte como alternativa para o problema da violência. É um ponto de vista do aluno, mas fere a legislação brasileira que não prevê esse tipo de condenação e, ao considerá-la válida, a correção estaria ratificando essa ideia, rompendo com a imparcialidade da correção. 22 SPAECE 2012
25 FOLHA DE PRODUÇÃO DE TEXTO EM BRANCO Foi classificado EM BRANCO todo Cartão de Produção de Texto entregue, literalmente, sem nada escrito, mas o aluno respondeu às questões do teste de múltipla escolha. A seguir, um exemplo dessa situação. O aluno optou por não realizar a avaliação de Produção de Texto. É muito importante destacar que os alunos ausentes não recebem nenhum tipo de nota, apenas o conceito AUSENTE. Boletim Pedagógico 23
26 TEXTO COM ESCRITA ILEGÍVEL Foi considerada ILEGÍVEL toda produção cuja escrita do aluno não era totalmente legível ou se ele redigiu um texto em outro idioma que não o Português. Os exemplos a seguir ilustram essa situação. A escrita de mais de 50% desses textos está ilegível, impossibilitando a compreensão do que os alunos escreveram. 24 SPAECE 2012
27 Boletim Pedagógico 25
28 Veja, no Quadro 1, o percentual total de produções textuais em cada SITUAÇÃO DE CORREÇÃO na avaliação de PERCENTUAL DE ALUNOS SITUAÇÃO DE CORREÇÃO 3ª SÉRIE EM EJA 2º PERÍODO Normal 90,44 72,35 Em Branco 7,66 22,23 Insuficiente 0,62 2,48 Desconsiderado 0,94 2,40 Anulado 0,30 0,39 Ilegível 0,04 0,15 Total 100,0 100,0 Quadro 1 Percentual total de alunos por situação de correção A obtenção de um resultado mais amplo da realidade educacional de uma rede de ensino, por meio da avaliação externa, está ligada diretamente a um processo avaliativo cuja participação dos alunos atinja índices elevados, panorama positivo visto no teste da 3ª série do Ensino Médio do SPAECE A partir dos dados apresentados no Quadro 1, no que concerne aos textos com situação de correção NORMAL, ou seja, sem nenhuma questão técnica ou textual que impedisse a verificação das competências linguísticodiscursivas desenvolvidas por eles, constatamos que 90,44% dos alunos participaram da avaliação de Língua Portuguesa na modalidade de Produção de Texto no Ensino Regular e 72,35%, na Educação de Jovens e Adultos. Esse índice deve-se, em grande parte, à ampliação do acesso ao Ensino Superior, promovido nos últimos anos, cujos exames de seleção exigem que os candidatos sejam escritores hábeis. No entanto, cabe ressaltar o significativo percentual de alunos (22,23%) que optaram por responder apenas ao teste de Leitura (múltipla escolha) na EJA, abstendo-se de elaborar a produção textual. Esse índice no Ensino Regular soma 7,66%. Dentre os alunos que redigiram um texto, observa-se que 0,62% (na 3ª série EM) e 2,48 (na EJA 2º período) conseguiram desenvolver sequências textuais com, no máximo, 7 (sete) linhas, ou seja, INSUFICIENTES, sendo que a proposta de produção textual pedia textos com aproximadamente 20 (vinte) linhas e a equipe de correção foi orientada a corrigir qualquer produção NORMAL com 8 (oito) linhas ou mais. Os percentuais de textos anulados ou ilegíveis são baixos e pouco interferem no resultado global da avaliação. Contudo, a situação de FUGA AO TEMA, principal critério de enquadramento para se classificar um texto como DESCONSIDERADO, ainda é recorrente, principalmente na EJA (2,40%). O Quadro 1 apresentou informações relativas a todas as produções textuais, ou seja, tanto os textos válidos (corrigidos) quanto os inválidos (avaliados somente na fase verificação da situação de correção). Cabe ressaltar que todos os textos assinalados como EM BRANCO, INSUFICIENTE, DESCONSIDERADO, ANULADO ou ILEGÍVEL receberam a nota 0 (zero). 26 SPAECE 2012
29 Resultado geral por competência O resultado geral por competência considera apenas as notas obtidas pelos textos válidos, ou seja, aqueles que não receberam a pontuação 0 (zero) por se enquadrarem em uma situação de correção que impedisse a aferição do desempenho do aluno por meio dos quesitos pedagógicos previstos pela Matriz de Competências. No entanto, conforme mostra a Matriz, o aluno, cujo texto foi classificado como NORMAL, ainda pôde obter a pontuação mínima, 0 (zero), caso sua escrita tenha sido avaliada como INADEQUADA em todas as competências. Os resultados a serem apresentados e comentados nesta seção apresentam a concentração de alunos por nível de desempenho, em cada competência avaliada, a partir da nota atribuída ao seu texto, em cada quesito avaliado. O Quadro 2 apresenta os resultados por competência para os textos classificados na situação de correção NORMAL na 3ª série do Ensino Médio. 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Percentual de alunos por nível de desempenho Competência Habilidade Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado Total Nível 0 Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V I Registro 0,08 2,64 17,60 43,42 31,74 4,52 100,0 II Tema / Tipologia textual 0,08 1,87 13,25 45,07 33,56 6,17 100,0 III Coerência 0,18 2,87 18,19 47,82 26,81 4,14 100,0 IV Coesão 0,33 3,96 22,41 45,03 24,01 4,26 100,0 V Proposta de Intervenção 8,72 24,12 31,19 24,87 9,46 1,66 100,0 Quadro 2 Resultado geral: percentual de alunos por nível de desempenho e competência 3ª série do Ensino Médio Expostos à situação de produção textual na qual precisavam discorrer sobre assunto da contemporaneidade, os alunos apresentaram desempenho INTERMEDIÁRIO da competência II, Tema/Tipologia Textual, com 45,07% dos alunos concentrados no Nível III. Analisando os percentuais apresentados nos demais níveis dessa competência, destacam-se os encontrados no Nível IV, 33,56%. Esse percentual aponta para o fato de que uma parcela significativa dos alunos já apresenta um repertório sociocultural mais amplo, o que sugere uma maior exposição a eventos de letramento nas esferas intra e extraescolares. Em contrapartida, 13,25% encontram-se no Nível II, mostrando que, possivelmente, o hábito de argumentar ainda não é sistematizado nas aulas de Língua Portuguesa, questão histórica no processo educacional brasileiro, em que a maioria dos gêneros textuais trabalhados, em especial pelos livros didáticos, até a Boletim Pedagógico 27
30 metade do terceiro ciclo do Ensino Fundamental, ainda pertencem, predominantemente, ao agrupamento do narrar. Entretanto, esses próprios resultados sugerem mudanças na prática, pois a maior concentração de alunos no Nível V, AVANÇADO, está nessa competência (6,17%) que avaliou a congruência das ideias pertinentes ao tema em comunhão com a tipologia textual expositivo-argumentativa solicitada pela proposta de produção textual. Retomando a Matriz de Competências de Produção de Texto para analisar os resultados dos alunos no que compete à competência III, Coerência, nota-se que, na maioria dos textos avaliados, 47,82%, o autor apresentou informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema, porém os organizou de forma pouco consistente para defender o ponto de vista elencado por ele. Em geral, as informações apresentaram-se de forma aleatória e, às vezes, desconectadas entre si, embora relacionadas ao assunto delimitado pela proposta, mas com argumentação pouco convincente. Nesse sentido, ainda falta a esses alunos um maior repertório de leitura. Esses resultados sugerem, ainda, que falta a esses alunos mais experiências sociointeracionais nas quais a língua oral e a escrita se conjuguem para a construção de sentidos. Isso se reflete nos 18,19% de alunos com desempenho BÁSICO, em coerência textual, apresentando textos com ideias contraditórias, pouco articuladas ou restritas às colocações feitas pelos textos motivadores da proposta. Observando as produções textuais dessa etapa de escolaridade pelo ponto de vista linguístico-estrutural, a segunda concentração de alunos no nível INTERMEDIÁRIO está nas competência I (Registro). A avaliação de produção de texto apontou que 43,42% dos alunos avaliados apresentaram, em suas produções, alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita ou muitos desvios leves. Assim, há certos desvios que ocorreram em várias partes do texto, revelando que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos como incorreções de concordância verbal ou nominal, aspecto que já deveria ter sido apropriado pelos alunos dessa etapa de escolaridade. Em contrapartida a esses alunos em nível INTERMEDIÁRIO, 26,81% dos alunos já apresentam um registro ADEQUADO. A aferição da competência IV (Coesão) revelou que 45,03% dos alunos avaliados ainda apresentam domínio INTERMEDIÁRIO, uma vez que, em suas produções, apesar de articularem as partes do texto, eles ainda apresentam algumas eventuais inadequações na utilização dos recursos coesivos, tais como: frases fragmentadas que comprometem a estrutura lógico-gramatical; sequências justapostas de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal, entre outras de menor gravidade. Esse resultado mostra que os alunos possuem domínio regular dos recursos coesivos. Contudo, 22,41% dos alunos ainda apresentam domínio BÁSICO, segunda maior concentração no nível II. 28 SPAECE 2012
31 Outra situação que merece destaque na análise do Quadro 2 são os resultados apresentados pela competência V, Proposta de Intervenção. Os percentuais presentes nos Níveis 0, I e II somam 64,03% dos alunos com desempenho entre o Inadequado e o Básico. Esses resultados têm impacto direto na média final dos resultados da rede, das regionais, dos municípios e das escolas e de cada aluno, individualmente. Enquanto as competências de I a IV possuem maior concentração de alunos no nível INTERMEDIÁRIO, a competência V apresenta a menor concentração, 24,87%, de alunos nesse intervalo de pontuação, pois a maioria dos alunos, 31,19%, elaborou proposta de intervenção tangencial ao tema ou subentendida no desenvolvimento da argumentação. O Gráfico 1, a seguir, traz a concentração de alunos por nível de desempenho, a partir da nota final atribuída ao texto de cada aluno na avaliação de Nesse gráfico, pode-se observar o comportamento de cada competência. Gráfico 1 Concentração geral de alunos por nível de desempenho 3ª série do Ensino Médio Prosseguindo, apresenta-se no Quadro 3, a seguir, os resultados por competência dos textos válidos da EJA - 2º período. Boletim Pedagógico 29
32 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2º PERÍODO Percentual de alunos por nível de desempenho Competência Habilidade Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado Total Nível 0 Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V I Registro 0,37 10,01 36,67 40,47 11,62 0,86 100,0 II Tema / Tipologia textual 0,32 6,05 29,82 47,22 15,69 0,91 100,0 III Coerência 0,80 9,37 36,78 42,61 9,53 0,91 100,0 IV Coesão 1,66 12,74 41,49 33,78 9,69 0,64 100,0 V Proposta de Intervenção 16,49 32,07 29,39 17,51 4,12 0,43 100,0 Quadro 2 Resultado geral: percentual de alunos por nível de desempenho e competência EJA 2º período Os alunos avaliados na EJA - 2º período, assim como os da educação regular, estão em vias de conclusão da Educação Básica e muitos deles serão confrontados, em uma realidade próxima, com exames de seleção para acesso ao Ensino Superior ou inserção no mercado de trabalho formal (concursos ou seleções públicas). No entanto, o que se tem visto, muitas vezes, dentre aqueles que ingressam em cursos de graduação, principalmente, é um domínio da língua pouco apropriado para alunos que passaram pela Educação Básica. Os resultados por competência do teste de Produção de Texto da EJA mostram que uma nova visão do papel social da escrita tem sido incorporada ao cotidiano das práticas escolares, mas ainda não se configuram de forma equânime, uma vez que os alunos ainda se encontram entre os níveis BÁSICO e INTERMEDIÁRIO. Isso só não ocorre com a competência V (Proposta de Intervenção), cuja concentração transita entre os níveis ABAIXO DO BÁSICO e BÁSICO. Observa-se que 47,22% dos textos produzidos pelos alunos apresentaram adequação argumentativa, contudo os seus textos ainda apresentam ideias previsíveis, ou seja, argumentação pertinente ao tema proposto, porém pouco organizadas e relacionadas de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista, pois a progressão textual também se revela deficiente. O uso da norma padrão da língua escrita ainda é pouco consistente, porque 40,47% dos alunos encontram-se em estágio INTERMEDIÁRIO, algo que merece atenção, pois esses alunos estão deixando o Ensino Médio, apresentando alguns desvios graves ou gravíssimos ou muitos desvios leves, principalmente de ortografia, pontuação e morfossintaxe. Esses desvios de Registro devem ser atentamente avaliados, uma vez que eles podem influenciar na Coesão. Nesse caso, a penalização ocorreu de acordo com o tipo de interferência provocada pelo desvio no texto, ou seja, se ele prejudicou apenas a estruturação linguística, mas não interferiu no encadeamento das ideias, foi 30 SPAECE 2012
33 penalizado na competência I, caso contrário, foi considerado na competência IV também, porque atrapalhou a sequência de ideias do autor, afetando ainda a coerência do texto. O percentual de 42,61% de alunos no Nível III, no quesito Coerência, aponta que os problemas com a coesão textual, com 41,49% dos alunos no nível II, podem interferir na progressão da argumentação desenvolvida na produção textual. Para uma melhor elucidação, observe o Gráfico 2 com a concentração geral de alunos por nível de desempenho, a partir da média geral dos resultados dos alunos. Gráfico 2 Concentração geral de alunos por nível de desempenho EJA 2º período Boletim Pedagógico 31
34 5 ENTENDENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA E O PERFIL DE CADA ESCRITOR COMPREENDIDO POR ELES A partir das propostas de produção textual aplicadas em cada etapa da avaliação do Ensino Médio, mediu-se o nível de desenvolvimento dos alunos em relação às competências atreladas ao domínio da comunicação escrita, estabelecidas pela Matriz de Competências de Produção de Texto. Cada aluno recebeu uma nota, variável entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos, para cada competência, conforme a divisão por nível estabelecido na Matriz. A média aritmética das notas das 5 (cinco) competências constitui a nota final do aluno, que também pode ser interpretada com base nas descrições dos níveis da Matriz. Mesmo apresentando notas alocadas em níveis diferentes da Matriz, o resultado final mostra que o desempenho do aluno está ligado ou pende para as habilidades descritas no nível em que a nota final pode ser alocada, definindo o perfil de escritor atrelado a esse intervalo de pontuação. Para um melhor entendimento, veja a simulação a seguir. O aluno, após ter seu texto sinalizado como NORMAL, recebeu as seguintes notas nas competências avaliadas: COMPETÊNCIA HABILIDADE NOTA NÍVEL CLASSIFICAÇÃO I Registro 6,0 III Intermediário II Tema/Tipologia Textual 8,0 IV Adequado III Coerência 6,0 III Intermediário IV Coesão 6,0 III Intermediário V Proposta de Intervenção 4,0 II Básico Total (média aritmética) 6,0 III Intermediário Mesmo com um resultado posicionado no nível IV na competência II, a nota final desse aluno, 6,0 (seis) pontos, situa sua nota no nível III, INTERMEDIÁRIO, pois o desenvolvimento das competências I, III e IV, respectivamente, ainda se encontra em fase de desenvolvimento e ele não conseguiu elaborar de forma adequada uma proposta de intervenção, como mostra sua posição no nível II na competência V. 32 SPAECE 2012
35 Os níveis de escrita e o perfil de escritor compreendido por eles A partir da nota final obtida pelo aluno, pode-se definir o seu perfil de escritor de acordo com a descrição do nível no qual sua nota está alocada. Os níveis de desempenho e suas denominações qualificam o perfil de escritor enquadrado em cada um. Esses níveis compreendem intervalos específicos de pontuação, sendo que, no ato da correção, a nota atribuída à competência é o valor máximo do nível que, após o cálculo da média entre as duas correções, pode apresentar variações dentro do nível ou transferir a pontuação do aluno na competência para outra classificação. A PARTE VARIÁVEL dos resultados apresentará a MÉDIA GERAL POR COMPETÊNCIA e, ao fim da apresentação desses dados, serão listados os percentuais de textos por SITUAÇÃO DE CORREÇÃO, mostrando o quantitativo de produções não avaliadas por competência. A partir da nota final obtida pelo aluno, pode-se definir o perfil de escritor de acordo com a descrição do nível no qual sua nota está alocada. INADEQUADO CRÍTICO BÁSICO INTERMEDIÁRIO ADEQUADO AVANÇADO 0 0,1 2,0 2,1 4,0 4,1 6,0 6,1 8,0 8,1 10,0 Vamos compreender cada Nível de Desempenho, individualmente. 0 INADEQUADO Nesse nível, o aluno demonstra total desconhecimento da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita, que tornam seu texto ininteligível. Além disso, ele desenvolve texto que não contempla a proposta de produção textual, elaborando outra estrutura textual que não a expositivoargumentativa, mas com traços de opinião e referências ao tema. Por sua vez, o texto apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos incoerentes ou não apresenta um ponto de vista, tendo, na maioria das vezes, seu entendimento prejudicado ou quase anulado e sem a presença de uma proposta de intervenção. Em suma, as informações estão desconexas e não se configuram como uma sequência textual. Veja o comentário de uma produção textual INADEQUADA. Boletim Pedagógico 33
36 PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência I REGISTRO Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL Competência III COERÊNCIA Competência IV COESÃO Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO TOTAL 0,0 Inadequado 0,0 Inadequado 0,0 Inadequado 0,0 Inadequado 0,0 Inadequado 0,0 Inadequado A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível 0 INADEQUADO, para essa etapa de escolaridade. De forma global, constata-se que o emissor demonstra dificuldade de estruturação textual, além de oferecer obstáculos ao leitor no tocante à coerência, tanto pela seleção das ideias quanto pela escolha vocabular. Em relação à Competência I, REGISTRO, verifica-se que há desconhecimento total da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita, tornando o texto ininteligível. O aluno revela desconhecimento de regras básicas de escrita, como uso das letras maiúsculas e minúsculas, concordância verbal e nominal e normas elementares de pontuação. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, não se observa compreensão da proposta nem aplicação de conceitos de outras áreas do conhecimento para desenvolvê-la. Há limitação em relação à identificação da tipologia textual devido à agramaticalidade e ininteligibilidade do texto. Apenas se identifica uma tentativa de abordar a temática da violência pela repetição da palavra. Focalizando a Competência III, COERÊNCIA, não é possível identificar a defesa de um ponto de vista. Não há seleção, relação, organização ou interpretação de informações, dados, opiniões e argumentos. 34 SPAECE 2012
37 Há prejuízo da logicidade, tendo em vista o fato de que, desde a escolha vocabular até a estruturação textual, é difícil reconhecer a linha de raciocínio do emissor. Quanto à Competência IV COESÃO, o aluno apresenta informações desconexas. Há ausência de pontuação adequada ao longo da produção escrita e não se identificam elementos conectores capazes de estabelecer o encadeamento textual. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, não há manifestação clara de um projeto ou planejamento de intervenção para o problema em questão. O parágrafo final apresenta palavras de difícil identificação pela caligrafia. Aparentemente pretendeu-se sugerir que a melhoria da educação seria o caminho para reduzir a violência ABAIXO DO BÁSICO 0,1 2,0 O aluno que se encontra nesse nível de escrita demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções da escrita, além de presença de gírias e marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem de forma sistemática no texto e são acompanhados de desestruturação sintática em excesso, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. No que tange à competência II Tema/Tipologia textual, ele desenvolve de maneira tangencial o tema, detendo-se em tema vinculado ao mesmo assunto, o que revela má interpretação da proposta. Ele, ainda, elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou a deixa subentendida no desenvolvimento da argumentação. Seu texto apresenta inadequação ao tipo textual expositivo-argumentativo, com repetição de ideias e ausência de argumentação, podendo elaborar um texto de base narrativa, com apenas um resquício argumentativo. Em geral, as informações, fatos, opiniões e argumentos apresentados pelo aluno são pouco relacionados ao tema e também são pouco arrolados entre si, até mesmo porque o aluno não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada, apresentando graves e frequentes desvios de coesão textual. Na produção textual enquadrada neste nível, há sérios problemas na articulação das ideias e na utilização de recursos coesivos. Veja a análise de uma produção textual que está ABAIXO DO BÁSICO. Boletim Pedagógico 35
38 Competência I REGISTRO 2,0 Abaixo do Básico Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL 2,0 Abaixo do Básico PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 4,0 Básico Competência IV COESÃO 2,0 Abaixo do Básico Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 0,0 Inadequado TOTAL 2,0 Abaixo do Básico A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível I ABAIXO DO BÁSICO, para essa etapa de escolaridade. Avaliando-se o texto como um todo, observa-se dificuldade de estruturação textual, além de fragmentação e desorganização das ideias expostas. Em relação à Competência I, REGISTRO, verifica-se que o aluno demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenção da escrita. Nota-se dificuldade de selecionar, adequadamente, o uso de letras maiúsculas e minúsculas, além de manifestação de oralidade. Há, também, desestruturação sintática na maior parte do texto. A sequência de ideias é ininterrupta e desordenada. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, o desenvolvimento do tema se apresenta de forma tangencial, repetindo-se a ideia de violência ao longo do texto, porém, sem uma manifestação apropriada do tipo textual expositivo-argumentativo. As afirmações feitas não são explicadas ou justificadas com exemplos concretos ou fundamentadas de modo a sustentar uma argumentação. Focalizando a Competência III COERÊNCIA, não é possível identificar a defesa de um ponto de vista referente ao tema proposto. As informações expostas não apresentam um relacionamento lógico e sequencial, sendo difícil detectar a linha de raciocínio do emissor. A articulação das ideias é inadequada. Quanto à Competência IV, COESÃO, a conexão entre as partes do texto revela-se precária. Não há pontuação adequada no interior do texto, desrespeitando as normas e dificultando a compreensão. O uso dos recursos coesivos é fraco, sendo usados apenas os conectores e e por isso. Não há pausas que propiciem uma leitura fluente. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, o aluno não elaborou uma proposta e não considerou a diversidade sociocultural. 36 SPAECE 2012
39 BÁSICO 2,1 4,0 Nesse nível, o aluno demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos, além de presença de marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem em várias partes do texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. No entanto, ele já não apresenta desestruturação sintática em excesso, desenvolvendo, também, de forma mediana o tema, com tendência ao tangenciamento, uma vez que sua argumentação é previsível e baseiase em argumentos do senso comum, de recorrentes cópias (citações diretas) dos textos motivadores ou com domínio precário do tipo textual expositivo-argumentativo, devido à argumentação falha ou ao texto apenas expositivo. No geral, esse aluno elabora uma proposta de intervenção relacionada ao tema de forma precária, ou seja, não articulada com a discussão desenvolvida no texto ou com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. Diante disso, a coerência textual ainda é significativamente afetada, porque as informações, fatos e opiniões são pouco articulados ou contraditórios, embora pertinentes ao tema proposto, e o autor, geralmente, limita-se a reproduzir os argumentos constantes na proposta de produção textual, em defesa de seu ponto de vista. Quanto à competência IV Coesão, o aluno articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos recursos coesivos, demonstrando, assim, pouco domínio dos recursos coesivos. A seguir, apresentamos a análise de um texto posicionado nesse perfil. Boletim Pedagógico 37
40 Competência I REGISTRO 4,0 Básico Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 4,0 Básico PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 5,0 Intermediário Competência IV COESÃO 5,0 Intermediário Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 1,0 Abaixo do Básico TOTAL 3,8 Básico A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível II BÁSICO, para essa etapa de escolaridade. De forma global, o texto é repetitivo e bastante subjetivo. Em relação à Competência I, REGISTRO, verifica-se que o aluno revela domínio mediano da norma padrão, ainda apresentando desvios gramaticais e de convenções da escrita graves, além da presença de marcas de oralidade. Constatam-se equívocos em relação à grafia, à concordância verbal e nominal, à pontuação, à acentuação gráfica e ao uso de maiúsculas e minúsculas. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, o aluno desenvolve o tema de forma mediana. A argumentação é fraca, pois as afirmações não são sustentadas com exemplos ou explicações convincentes. As declarações são previsíveis e baseadas no senso comum. Predomina o caráter expositivo e narrativo do texto. Focalizando a Competência III COERÊNCIA, o aluno apresenta informações, fatos e opiniões pouco articulados, embora pertinentes ao tema proposto. Não há apresentação de dados relevantes além do conteúdo que foi exposto na proposta. Faltam objetividade e clareza na condução das ideias ao longo do texto. Estão presentes muitas generalizações. Quanto à Competência IV COESÃO, a articulação entre as partes do texto acontece de forma inadequada. Há fragmentação das ideias pelo mau uso dos sinais de pontuação e inadequação de referenciação. Os períodos são excessivamente longos, prejudicando a compreensão, uma vez que há falhas nas pausas marcadas. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, o aluno não elabora uma proposta de ação clara e objetiva. Aparentemente, sugere-se que a causa da violência é o uso de drogas. INTERMEDIÁRIO 4,1 6,0 O aluno alocado nesse nível apresenta domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita ou muitos desvios leves. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não configurem falta de domínio absoluto do padrão da linguagem escrita formal. 38 SPAECE 2012
41 Assim, o aluno que realizar alguns desvios graves ou gravíssimos, ou muitos desvios leves, recebe essa pontuação. O tema é tratado adequadamente, mas com uma abordagem superficial, discutindo outras questões relacionadas por meio de uma argumentação previsível. O texto, também, mostra que ele apresenta domínio adequado do tipo textual expositivo-argumentativo, mesmo não apresentando, explicitamente, uma tese e detendo-se mais no caráter expositivo do que no argumentativo, porque ainda reproduz ideias do senso comum no desenvolvimento da temática. Isso se reflete na proposta de intervenção, uma vez que, mesmo desenvolvendo uma proposta de intervenção relacionada ao tema, ela ainda é pouco articulada à discussão desenvolvida no texto, ou seja, com pouca fundamentação ou baseada em ideias do senso comum. O aluno com escrita em nível intermediário apresenta em seu texto informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém os organiza e relaciona de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista. As informações são aleatórias e desconectadas entre si, embora relacionadas ao tema, revelando pouca articulação entre os argumentos, que não são convincentes para defender a opinião do autor. Já em relação à competência de Coesão, o aluno articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos recursos coesivos, demonstrando que esse escritor possui domínio regular desses recursos. Veja produção textual situada nesse perfil. Boletim Pedagógico 39
42 PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência I REGISTRO Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL Competência III COERÊNCIA Competência IV COESÃO Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO TOTAL 5,0 Intermediário 7,0 Adequado 7,0 Adequado 6,0 Intermediário 5,0 Intermediário 6,0 Intermediário A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível III INTERMEDIÁRIO, para essa etapa de escolaridade. Manifesta-se certa subjetividade, além de marcas frequentes de oralidade. Em relação à Competência I REGISTRO, verifica-se que o aluno ainda apresenta alguns desvios gramaticais graves e de convenções de escrita. Alguns aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos hábitos linguísticos, como o uso de uma linguagem mais formal, da pontuação adequada, da acentuação gráfica e da diferenciação de maiúsculas e minúsculas. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, a abordagem do tema é superficial. Não há explicitação de uma tese. O conteúdo é baseado em frases do senso comum e predomina a exposição, não a argumentação. O uso predominante da 1ª pessoa também é inadequado à tipologia. Focalizando a Competência III COERÊNCIA, há falta de consistência na defesa de um ponto de vista. As informações apresentadas estão relacionadas ao tema proposto, no entanto há uma mistura entre fatos concretos e considerações de caráter pessoal. Não há uma sequência lógica e ordenada de ideias. Quanto à Competência IV COESÃO, a articulação entre as partes do texto apresenta inadequações. Há comprometimento da estrutura lógico-gramatical por falta de conexão adequada entre as ideias apresentadas. Destaca-se uma inadequação em relação à pontuação e quanto à transposição de uma linha para outra (linha 6), desvio não aceitável para esse nível de escolarização. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, o aluno elabora uma proposta de ação, mas ainda sem objetividade em relação à sua efetivação. ADEQUADO 6,1 8,0 O aluno cuja nota está no intervalo de pontuação compreendido por esse nível demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não se repitam regularmente no texto. Assim, o aluno que realizou poucos desvios leves ou pouquíssimos desvios graves recebe essa pontuação. Além disso, ele desenvolve bem o tema, mas não explora os seus aspectos principais. Desenvolve uma argumentação consistente e 40 SPAECE 2012
43 apresenta bom domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, mas não apresenta argumentos bem desenvolvidos. Contudo, seus argumentos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum, pois seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. Em geral, os argumentos utilizados são previsíveis, mas não há cópia de argumentos defendidos pelos textos motivadores. No que tange à Proposta de Intervenção, ela é clara, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. No campo da Coesão, o autor articula as partes do texto com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos, não apresentando: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, no entanto, conter alguns desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada, sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Essa pontuação foi atribuída ao aluno que demonstrou domínio dos recursos coesivos. Veja a análise de texto com escrita ADEQUADA. Boletim Pedagógico 41
44 Competência I REGISTRO 9,0 Adequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 8,0 Adequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 8,0 Adequado Competência IV COESÃO 8,0 Adequado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 7,0 Adequado TOTAL 8,0 Adequado A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível IV ADEQUADO, para essa etapa de escolaridade. De modo geral, o texto é bem articulado no tocante às ideias, revelando que o aluno tem conhecimento sobre a temática abordada. Em relação à Competência I REGISTRO, verifica-se que o aluno demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Há certa fragmentação pelo mau uso da vírgula em alguns trechos. Há inadequações vocabulares, como a palavra impussionalidade (linhas 2 e 3) ou a expressão medidas de baixo calão (linhas 25 e 26). Essas escolhas indevidas também prejudicam a compreensão de partes do texto. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, a abordagem do tema é limitada, sem explorar de forma aprofundada os aspectos principais. Não há uma argumentação bem desenvolvida. Focalizando a Competência III COERÊNCIA, a seleção, organização e relação de informações é satisfatória e pertinente ao tema proposto. No entanto, há certa previsibilidade dos argumentos, além de uma abordagem simplista do problema em questão. Quanto à Competência IV COESÃO, a articulação entre as partes do texto apresenta algumas inadequações. Há uma paragrafação apropriada e os períodos não são de grande extensão, embora ainda haja desvios relativamente à pontuação. Os desvios mais graves são a separação de sujeito e predicado, como na linha 2, e o mau uso do conector onde. Há maior variedade de recursos coesivos, como pronomes, preposições e conjunções. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, o aluno elabora uma intervenção superficial, embora relacionada ao conteúdo exposto, mas ainda pouco prática, sugerindo o aumento da rigidez em relação aos infratores. AVANÇADO 8,1 10,0 Um escritor avançado é aquele que demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita que não interferem na compreensão textual, pois o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que 42 SPAECE 2012
45 revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a produção textual da pontuação mais alta. Em relação ao tema, ele foi muito bem desenvolvido, explorando os seus principais aspectos. A produção textual contém, ainda, uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, indicando que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese a ser defendida é explicitada; argumentos que comprovam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum, porque o aluno seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. O texto, ainda, é complementado por uma proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. Quanto à Coesão, o aluno articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos ou com eventuais desvios de menor gravidade, desde que o mesmo erro não se repita, uma vez que essa pontuação é atribuída ao aluno que demonstra pleno domínio dos recursos coesivos. Veja, a seguir, a análise de textos de alunos avaliado pelo SPAECE 2012 e que possuem pontuação final compreendida por esse nível. Boletim Pedagógico 43
46 PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência I REGISTRO Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL Competência III COERÊNCIA Competência IV COESÃO Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO TOTAL 9,0 Avançado 9,0 Avançado 9,0 Avançado 9,0 Avançado 9,0 Avançado 9,0 Avançado A análise desse texto evidencia que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível V AVANÇADO, para essa etapa de escolaridade. De modo geral, o texto é bem articulado no tocante às ideias, revelando que o aluno tem conhecimento sobre a temática abordada. É possível observar, também, a adequação da seleção de exemplos citados para reforçar a argumentação. Em relação à Competência I REGISTRO, verifica-se que o aluno demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. Notam-se desvios de uso da crase e de concordância verbal e nominal, os quais não prejudicam a sequência textual ou a compreensão. No que se refere à Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, a abordagem do tema é boa, explorando os aspectos principais. Há uma argumentação bem desenvolvida, não baseada apenas em elementos apresentados na proposta. Além da enumeração de dados, há a explicação de cada elemento citado. Focalizando a Competência III COERÊNCIA, a seleção, organização e relação de informações é adequada e pertinente ao tema proposto. A sequência textual apresenta logicidade. A introdução, o desenvolvimento e a conclusão seguem uma sequência ordenada de ideias. Quanto à Competência IV COESÃO, a articulação entre as partes do texto é apropriada. Há uma paragrafação organizada e os períodos não são de grande extensão, obedecendo, em geral, às regras de pontuação. Há maior variedade de recursos coesivos, como pronomes, preposições e conjunções. Relativamente à Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, o aluno elabora uma intervenção clara e relacionada ao conteúdo exposto, manifestando também respeito aos direitos humanos. 44 SPAECE 2012
47 Competência I REGISTRO 10,0 Avançado Competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 10,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 10,0 Avançado TOTAL 10,0 Avançado O aluno demonstra ter compreendido a proposta de redação e desenvolvido o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivo-argumentativo. O texto organiza-se em quatro parágrafos. O primeiro parágrafo faz uma exposição de caráter geral em relação ao que vai ser discutido. É apresentada a tese do autor do texto, que revela a falta de condições de alguns seres humanos de viverem em sociedade. Boletim Pedagógico 45
48 No desenvolvimento, ao longo dos dois próximos parágrafos, o aluno apresenta os argumentos para comprovar a sua tese. No segundo parágrafo, são expostos alguns exemplos de situações de violência em nosso meio social. No terceiro, são mencionadas as consequências da violência. No parágrafo final, é apresentada a proposta de intervenção relativamente a uma mudança de condição social para os desfavorecidos. Em relação ao REGISTRO, observa-se que os desvios presentes não interferem na qualidade textual. Há, em geral, bom domínio da norma padrão da língua escrita. Quanto ao TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, o aluno estrutura bem o texto, organizando as ideias em introdução, desenvolvimento e conclusão de forma bem distribuída e clara. Relativamente à COERÊNCIA, a seleção, relação, organização e interpretação de informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista apresentam-se satisfatórios. Focalizando a COESÃO, os mecanismos linguísticos necessários à construção do encadeamento textual apresentam-se adequados. No que se refere à PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, é reforçada a ideia da necessidade de igualdade, o que atende à exigência de se respeitarem os direitos humanos. Além disso, propõe-se uma reflexão acerca do tema. 46 SPAECE 2012
49 Competência I REGISTRO 10,0 Avançado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 10,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 10,0 Avançado TOTAL 10,0 Avançado O aluno demonstra ter compreendido a proposta de redação e desenvolvido o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. A produção textual organiza-se em quatro parágrafos. O primeiro parágrafo faz uma exposição de caráter geral em relação ao que vai ser discutido. É apresentada a tese do autor do texto, que revela a presença constante da violência em nosso cotidiano. No desenvolvimento, ao longo dos dois próximos parágrafos, o aluno apresenta os argumentos para comprovar a sua tese. No segundo parágrafo, são expostas algumas possíveis causas da violência em nosso meio social. No terceiro, são mencionadas as consequências da violência. No parágrafo final, é apresentada a proposta de intervenção relativamente a uma mudança no que se refere à prevenção para que a violência seja combatida. Em relação ao REGISTRO, observa-se que os desvios presentes não interferem na qualidade textual. Há, em geral, bom domínio da norma padrão da língua escrita. Quanto ao TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, o aluno estrutura bem o texto, organizando as ideias em introdução, desenvolvimento e conclusão de forma bem distribuída e clara. Relativamente à COERÊNCIA, a seleção, relação, organização e interpretação de informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista apresentam-se satisfatórios. Focalizando a COESÃO, os mecanismos linguísticos necessários à construção do encadeamento textual apresentam-se adequados. No que se refere à PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, é reforçada a ideia de que a violência é algo a ser combatido desde a mais tenra idade. Boletim Pedagógico 47
50 Competência I REGISTRO 10,0 Avançado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 10,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 10,0 Avançado TOTAL 10,0 Avançado O aluno demonstra ter compreendido a proposta de redação e desenvolvido o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivo-argumentativo. A escolha do título também é bastante apropriada ao conteúdo exposto. O primeiro parágrafo faz uma exposição de caráter geral em relação ao que vai ser discutido. É apresentada a tese do autor do texto, que revela a presença constante da violência em nosso cotidiano. 48 SPAECE 2012
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