Produção de Texto. SEÇÃO 1 Interpretação dos resultados gerais e análises pedagógicas SEÇÃO 2 A matriz de competências de produção de texto

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1 ISSN SADEAM 2012 Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas REVISTA PEDAGÓGICA Produção de Texto SEÇÃO 1 Interpretação dos resultados gerais e análises pedagógicas SEÇÃO 2 A matriz de competências de produção de texto SEÇÃO 3 A produção de textos no Sadeam 2012 SEÇÃO 4 A avaliação das produções textuais dos alunos SEÇÃO 5 Resultados Secretaria de Estado de Educação

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3 ISSN Revista Pedagógica Produção de Texto Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas

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5 GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS OMAR ABDEL AZIZ VICE-GOVERNADOR JOSÉ MELO DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO ROSSIELI SOARES SILVA SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CALINA MAFRA HAGGE SECRETÁRIO EXECUTIVO ADJUNTO DE GESTÃO MARCELO HENRIQUE CAMPBELL FONSECA SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA PEDAGÓGICA MAGALY PORTELA RÉGIS SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA DA CAPITAL MARIA DE NAZARÉ SALES VICENTIM SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA DO INTERIOR OCEANIA RODRIGUES DUTRA

6 DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO FINANCEIRA DIRETORA MARIA NEBLINA MARÃES GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO E DESEMPENHO GERENTE JANE BETE NUNES RODRIGUES EQUIPE TÉCNICA SHIRLENE NORONHA GUIMARÃES - ESTATÍSTICO ANA PAULA GOMES TAVARES - MATEMÁTICA CLAUDIA MARIA PEREIRA DA COSTA - PEDAGOGA / PSICÓLOGA JOABE ARAÚJO DA SILVA - CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO JANDER FREITAS DA SILVA - MATEMÁTICA ESTAGIÁRIO MARCOS AUGUSTO DE SOUZA PINTO - CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

7 Rossieli Soares da Silva, Secretário de Estado de Educação do Amazonas AMIGOS EDUCADORES, Com grata satisfação podemos dizer que o Amazonas tem avançado a passos largos em direção à qualidade do ensino. O retrospecto de nossa rede frente às crescentes demandas educacionais e os resultados tangíveis obtidos por nossas escolas no cenário nacional indicam que nosso projeto de educação é promissor e revela-se um modelo efi caz a ser seguido. Somados ao comprometimento de nossos professores e demais educadores, são vários os projetos que acreditamos estar impulsionando o Amazonas a patamares de referência no cenário nacional. Dentre estes projetos estão, sem dúvida, os mecanismos institucionais de avaliação que permitem o diagnóstico constante de nossas ações com vistas a melhorias. O Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas (SADEAM), criado em 2008 pelo Governo do Estado, via Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), é um destes imprescindíveis mecanismos que estão corroborando com a qualidade do ensino local e impulsionando nossa rede pública a buscar resultados cada vez mais satisfatórios, favorecendo o desenvolvimento pleno do alunado amazonense, razão de nossas ações. Solidifi cando-se a cada ano, na última edição (2012) o SADEAM foi aplicado em todos os 62 municípios do Amazonas, abrangendo um total de estudantes do 3º, 5º, 7º e 9º anos do ensino fundamental, 1ª e 3ª séries do Ensino médio, Anos iniciais, fi nais do Ensino fundamental EJA e Ensino médio EJA e ainda uma amostra na rede municipal em todos os municípios. A amplitude da última edição é notada com mais propriedade ao observarmos que, no primeiro ano de sua aplicação (2008), o SADEAM avaliou , menos de 41% do atual contingente de participantes. Além de ser, como já citamos, um instrumento de diagnóstico, os dados apontados pelo SADEAM revelamse também uma ferramenta efi caz e útil aos que, no cotidiano do ofício pedagógico e do magistério, estão focados no aprimoramento diário de suas ações. Parabenizando a vocês, educadores, pelos signifi cativos resultados nunca antes constatados em nossa rede pública, aproveitamos a oportunidade em que divulgamos os dados atualizados de nossa avaliação institucional para renovarmos o compromisso em prol do ensino de qualidade, pois somos capazes de, juntos, alcançarmos resultados ainda maiores. E vamos alcançá-los!

8 1. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS GERAIS E ANÁLISES PEDAGÓGICAS página 10 sumário 2. A MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO página 12

9 3. A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO SADEAM 2012 página RESULTADOs página A AVALIAÇÃO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS página 19

10 1 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS GERAIS E ANÁLISES PEDAGÓGICAS A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA A partir da década de 1990, o Brasil passa a contar com avaliações nacionais, que permitem acompanhar a qualidade da educação brasileira. Atualmente, a avaliação educacional em larga escala já está consolidada no país, tendo, inclusive, expandido-se em âmbito nacional, estadual e em diversas redes municipais. No caso da Língua Portuguesa, o foco da avaliação em larga escala tem sido a competência leitora, mas, diante do quadro social e educacional que se apresenta atualmente, é fundamental considerar a importância da produção textual tanto no universo escolar quanto fora dele. A interação que ocorre no relacionamento social desempenha um papel fundamental na construção do ser humano, por meio da relação interpessoal concreta com outros homens, e é pela linguagem que o sujeito utiliza signos para auxiliar a tradução de ideias, sentimentos, vontades, pensamentos, emoções, abstenções e até conceitos. Contudo, diferencia-se o conhecimento construído na experiência pessoal e o que se desenvolve no processo escolar, sendo instituído como um conhecimento científico, sistematizado, nas interações escolarizadas. Entretanto, esses dois processos estão na realidade ligados, sendo que o segundo complementa o primeiro, pois elabora e desenvolve os conhecimentos já existentes. É constante a presença e o uso da língua escrita no ambiente escolar; dessa forma, é comum qualificar a escola como representante da cultura letrada. Por outro lado, a pesquisa social revela a variedade histórica e social nas práticas que envolvem leitura e escrita. Desse modo, a escrita faz parte da sociedade não de forma abstrata, mas relacionada a situações de interação social que lhe dão sentido. Diante desse cenário, a avaliação em Língua Portuguesa do Sadeam tem o objetivo diagnóstico de aferir as capacidades e habilidades em leitura 10

11 e escrita que os alunos da rede pública estadual (que se encontram concluindo o Ensino Médio quando da aplicação da avaliação) desenvolveram ao longo de seu processo de escolarização. Assim, de maneira diferente e ao mesmo tempo complementar ao teste em que responde a itens de múltipla escolha, na produção de texto, o aluno assume a autoria de um texto. Avaliam-se, portanto, conjuntamente, as competências de leitura e de escrita. Avaliam-se habilidades de leitura, pois escrever um texto pressupõe, primeiro, compreender a proposta apresentada, para depois se passar à elaboração de uma outra escrita que é a produção textual do aluno. Quando o aluno aprende a produzir textos, percebe-se que ele chegou, realmente, a uma conscientização de como funciona a língua e dos recursos que deverão ser colocados em jogo para a produção de uma sequência textual. Portanto, a inclusão da produção de texto na avaliação em larga escala deve-se à possibilidade de realizar um diagnóstico mais preciso do domínio linguístico e textual do sujeito-aluno, em situação formal de produção de textos escritos. Sendo assim, os resultados obtidos por meio da avaliação podem ser o ponto de partida para a transposição dos obstáculos envolvidos no processo de desenvolvimento de uma escrita coerente e coesa. Além disso, é essencial que, a partir da análise dos resultados, sejam oferecidas aos alunos as ferramentas que o auxiliem nessa tarefa e permitam que eles se descubram capazes de atingir o nível de letramento satisfatório para sua faixa etária, como parte do processo de desenvolvimento da competência escritora. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 11

12 2 A MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO Assim como ocorre para a implementação da avaliação das habilidades de leitura, também para avaliação da competência escritora é fundamental a elaboração de uma Matriz de Referência. de produção de texto, seu desenvolvimento associado a conhecimentos de diversas áreas e a conformidade com a tipologia prevista, no caso, a expositivo-argumentativa. No caso específico da avaliação de Produção de Texto, a Matriz de Competências de Produção de Texto apresenta o objeto da avaliação e é constituída, assim como as avaliações nacionais, de 5 (cinco) competências básicas: Registro, Tema/ Tipologia Textual, Coerência, Coesão e Elaboração de Proposta de Intervenção. Na competência 3, Coerência, avalia-se a articulação de frases e parágrafos por meio de recursos linguísticos de tal forma que haja uma articulação lógica entre as ideias. Além disso, é observada a argumentação consistente através de fatos, exemplos e opiniões que possam sustentála. A palavra competência associa-se à capacidade de o aluno dominar a norma culta da Língua Portuguesa, compreender fenômenos naturais, enfrentar situações-problema, construir argumentações consistentes e elaborar propostas que visem solucionar questões sociais. Na competência 1, Registro, avalia-se o domínio de um conjunto de regras de utilização da língua, do ponto de vista morfológico, sintático e semântico. Na competência 4, Coesão, avalia-se a utilização de elementos conectores e referentes de forma a construir um texto com ideias entrelaçadas e conectadas. Na competência 5, Proposta de Intervenção, avaliase a habilidade de o aluno elaborar proposta de solução para o problema abordado na proposta, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. Na competência 2, Tema/Tipologia Textual, avalia-se a adequada compreensão da proposta A seguir apresentamos a Matriz de Competências de Produção de Texto. 12

13 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO - SADEAM COMPETÊNCIAS I REGISTRO II TEMA / TIPOLOGIA TEXTUAL III COERÊNCIA IV COESÃO Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita: ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, formação de palavras, margens regulares, paragrafação estética, direção da escrita etc. Compreender a proposta de produção textual e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivoargumentativo Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação: encadeamento textual O aluno demonstra desconhecimento total da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita, que tornam o texto ininteligível. Atendendo ao tema, o aluno desenvolve texto que não contempla a tipologia textual proposta. Caso o aluno tenha redigido, por exemplo, uma narração com vestígios de exposição-argumentação, o texto será corrigido normalmente. O aluno apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos incoerentes ou não apresenta um ponto de vista. O aluno apresenta informações desconexas, que não se configuram como texto. O aluno demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções da escrita, além de presença de gírias e marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem de forma sistemática no texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O aluno que realizar muitos desvios gravíssimos de forma sistemática, acompanhados de desestruturação sintática em excesso, receberá essa pontuação. O aluno demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos, além de presença de marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem em várias partes do texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O aluno que realizar muitos desvios graves ou gravíssimos, mas não apresentar desestruturação sintática em excesso, receberá essa pontuação. O aluno desenvolve de maneira tangencial o tema, detendo-se em tema vinculado ao mesmo assunto, o que revela má interpretação do tema proposto. Apresenta inadequação ao tipo textual expositivo-argumentativo, com repetição de ideias e ausência de argumentação. Pode ocorrer também a elaboração de um texto de base narrativa, com apenas um resquício argumentativo por exemplo, contar uma longa história e, no final, afirmar que ela confirma uma determinada tese. O aluno desenvolve de forma mediana o tema, apresentando tendência ao tangenciamento. Desenvolve uma argumentação previsível a partir de argumentos do senso comum, e cópias recorrentes (citações diretas) dos textos motivadores, ou apresenta domínio precário do tipo textual expositivo-argumentativo, com argumentação falha ou texto apenas expositivo. O aluno não defende ponto de vista, ou seja, não apresenta opinião a respeito do tema proposto. Informações, fatos, opiniões e argumentos são pouco relacionados ao tema proposto e também são pouco relacionados entre si, ou seja, não se articulam de forma coerente. O aluno apresenta informações, fatos e opiniões pouco articulados ou contraditórios, embora pertinentes ao tema proposto. O texto que se limitar a reproduzir os argumentos constantes na proposta de produção textual, em defesa de um ponto de vista, também receberá essa pontuação. O aluno não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada, apresentando graves e frequentes desvios de coesão textual. Na produção textual enquadrada neste nível, há sérios problemas na articulação das ideias e na utilização de recursos coesivos: frases fragmentadas; frase sem oração principal; períodos muito longos sem o emprego dos conectores adequados; repetição desnecessária de palavras; não utilização de elementos que se refiram a termos que apareceram anteriormente no texto. O aluno articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível poderá conter desvios, como: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá conter também desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao aluno que demonstrar pouco domínio dos recursos coesivos. V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural O aluno não apresenta proposta de intervenção. O aluno elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou subentendida no desenvolvimento da argumentação. O aluno elabora proposta de intervenção relacionada ao tema de forma precária, não articulada com a discussão desenvolvida no texto, ou com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. NÍVEL II (4,0) NÍVEL I (2,0) NÍVEL 0 (0 zero) NÍVEL Sadeam 2012 Revista Pedagógica 13

14 MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO - SADEAM COMPETÊNCIAS I REGISTRO II TEMA / TIPOLOGIA TEXTUAL III COERÊNCIA IV COESÃO Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita: ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, formação de palavras, margens regulares, paragrafação estética, direção da escrita etc. Compreender a proposta de produção textual e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto expositivoargumentativo Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação: encadeamento textual O aluno demonstra domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita, ou muitos desvios leves. Assim, há certos desvios que ocorrem em várias partes do texto, revelando que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não configurem falta de domínio absoluto do padrão da linguagem escrita formal. Assim, o aluno que realizar alguns desvios graves ou gravíssimos, ou muitos desvios leves, pode receber essa pontuação. O aluno demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não se repitam regularmente no texto. Assim, o aluno que realizar poucos desvios leves ou pouquíssimos desvios graves pode receber essa pontuação. O aluno desenvolve de forma adequada o tema, mas apresenta uma abordagem superficial, discutindo outras questões relacionadas. Desenvolve uma argumentação previsível e apresenta domínio adequado do tipo textual expositivo-argumentativo, mas não apresenta explicitamente uma tese, detendo-se mais no caráter expositivo do que no argumentativo. Reproduz ideias do senso comum no desenvolvimento do tema. O aluno desenvolve bem o tema, mas não explora os seus aspectos principais. Desenvolve uma argumentação consistente e apresenta bom domínio do tipo textual expositivoargumentativo, mas não apresenta argumentos bem desenvolvidos. Os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. O aluno apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém os organiza e relaciona de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista. As informações são aleatórias e desconectadas entre si, embora relacionadas ao tema. O texto revela pouca articulação entre os argumentos, que não são convincentes para defender a opinião do autor. O aluno seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. Entretanto, os argumentos utilizados são previsíveis. Não há cópia de argumentos dos textos motivadores. O aluno articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível poderá conter eventuais desvios, como: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógicogramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá conter ainda desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao aluno que demonstrar domínio regular dos recursos coesivos. O aluno articula as partes do texto, com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível não poderá conter: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, no entantto, conter alguns desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Esta pontuação deve ser atribuída ao aluno que demonstrar domínio dos recursos coesivos. O aluno demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a produção textual da pontuação mais alta. O aluno desenvolve muito bem o tema, explorando os seus principais aspectos. A produção textual contém uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo. Isso significa que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese a ser defendida é explicitada; argumentos que comprovam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com a proposta de intervenção funcionando como uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. O aluno seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. O aluno articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos. A produção textual enquadrada neste nível não poderá conter: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, porém, conter eventuais desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição ou substituição inadequada de palavras sem se valer dos recursos oferecidos pela língua. Entretanto, o mesmo erro não poderá se repetir, uma vez que essa pontuação deve ser atribuída ao aluno que demonstrar pleno domínio dos recursos coesivos. V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural O aluno elabora proposta de intervenção relacionada ao tema, mas pouco articulada à discussão desenvolvida no texto, ou seja, com pouca fundamentação ou baseada em ideias do senso comum. O aluno elabora proposta de intervenção clara, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. O aluno elabora proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. NÍVEL V (10) NÍVEL IV (8,0) NÍVEL III (6,0) NÍVEL 14

15 As Matrizes de Competências para Produção de Texto do Sadeam seguem os parâmetros nacionais de avaliação da escrita, conjugados com as Diretrizes Estaduais de Língua Portuguesa, tendo como base a Matriz do Enem Exame Nacional do Ensino Médio. Para manter a análise comparativa dos resultados da avaliação estadual, o ciclo avaliativo de 2012, assim como o de 2011, avaliou cinco competências de Produção de Texto (Registro, Tema/Tipologia Textual, Coerência, Coesão e Elaboração de Proposta de Intervenção). Após o processo avaliativo de 2011, identificou-se que a análise do desenvolvimento da TIPOLOGIA TEXTUAL nos textos dos alunos avaliados estava diluída na competência II da matriz, com alguns elementos na competência III. Dessa forma, convencionou-se chamar a competência III de TIPOLOGIA TEXTUAL, sendo que a mesma avaliava esse aspecto dentro da coerência argumentativa das ideias de seu autor. O mesmo fato foi encontrado na observação da competência IV, então denominada COERÊNCIA/ COESÃO, sendo que a mesma avaliava, essencialmente o encadeamento textual, ou seja, sua coesão. No entanto, a descrição dos níveis por competência na Matriz de 2011 apresentava alguns entroncamentos de ideias que precisaram ser revistas para a avaliação de 2012, pois colaboraram para uma nomeação diferente das competências em relação aos aspectos avaliados em cada nível. Excetuando-se a competência I, as demais competências foram revistas, sofrendo pequenas alterações para melhor se ajustar à população avaliada e às novas perspectivas incorporadas pelo próprio Enem de um ciclo avaliativo para outro. Foi observado que a competência III ia além da tipologia textual, pois avaliou a coerência do texto que, indiretamente, passa pela constituição do texto expositivo-argumentativo, mas essa não era a essência dos níveis da Matriz. Da mesma forma foi observado que os níveis da competência II não conseguiam dicotomizar o TEMA da TIPOLOGIA TEXTUAL e que essa não poderia ser avaliada, em sua totalidade, separada da unidade temática da produção textual, como a descrição da Matriz apresentava. Em 2012, visando atualizar as nomenclaturas e o entrecruzamento de perspectivas analíticas, a Matriz de Competências de Produção de Texto do Sadeam foi revista, sofrendo pequenos ajustes. Dessa avaliação, surgiu a nova descrição dos níveis e sua consequente nomeação. As observações pontuais acerca da tipologia textual que Sadeam 2012 Revista Pedagógica 15

16 ocorriam na competência III foram integradas à competência II, deixando COERÊNCIA como uma dimensão independente da COESÃO, o que já havia ocorrido na análise dos textos dos alunos por causa da descrição da Matriz de 2011, mesmo com a diferença na nomeação das dimensões avaliativas, não comprometidas pela exatidão das descrições da Matriz. Para não se perder os dados da avaliação de 2011, indispensáveis para o estudo longitudinal dos alunos amazonenses, foi realizada uma análise amostral dos textos de 2011 em contraposição com a nova descrição da Matriz empregada em Esse estudo revelou que, devido à detalhada descrição dos níveis já presente na Matriz de 2011, os textos produzidos pelos alunos foram avaliados sob a mesma ótica de 2012, pois era impossível observar o desenvolvimento temático sem traçar o desenvolvimento da tipologia textual, da mesma forma como que a competência III sempre apontou, em quase sua totalidade, para os elementos de COERÊNCIA, limitando a competência IV à COESÃO. Comparando as matrizes e os textos produzidos em ambas as edições da avaliação do Sadeam, chegou-se à realidade de que os alunos avaliados em 2011 não foram apenados indevidamente e que os dados produzidos pelos textos deles poderiam ser elencados em um estudo da progressão estudantil em produção de texto com os dados coletados em Em suma, a alteração na nomenclatura não interferiu negativamente na avaliação dos textos, pelo contrário, delimitou melhor cada competência, alinhando cada dimensão ao seu devido par, permitindo, assim, uma melhor e mais adequada interpretação pedagógica. Nesse sentido, a Matriz de Competências de Produção de Texto de 2012 é o parâmetro a ser utilizado para a interpretação pedagógica dos resultados das produções textuais realizadas no Sadeam, uma vez que ela já foi atualizada ao cenário contemporâneo da avaliação da escrita no país. 16

17 3 A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO SADEAM 2012 Acompanhando a tendência nacional de a avaliação em larga escala contemplar, além da avaliação da competência leitora, também a produção de textos, o Sadeam, desde 2011, avalia a comunicação escrita formal, aferindo o desempenho em produção de textos de alunos da 3ª série do Ensino Médio e EJA Ensino Médio, a partir de 2012, da 1ª série. Seguindo o padrão das avaliações nacionais, associadas às diretrizes curriculares estaduais, solicitou-se aos alunos a elaboração de um texto em prosa, dentro da tipologia expositivoargumentativa, estrutura textual a partir da qual os alunos poderiam explorar, por exemplo, gêneros como artigo de opinião ou ensaio. A escolha por uma produção textual por tipologia conferelhes liberdade para definirem as propriedades sociocomunicativas necessárias para a transmissão da mensagem pretendida por cada um. Sabemos que as avaliações nacionais adotam, em suas propostas de redação (como denominam a produção textual), a nomenclatura dissertativoargumentativa para estabelecer a estrutura textual à qual o seu participante deve atender. Dissertar é o mesmo que discorrer, oralmente ou por escrito, sobre um assunto de forma metódica e abrangente. Por sua vez, um texto dissertativoargumentativo é uma produção textual que tem como objetivo comunicativo explicar um tema, assumindo um posicionamento acerca da análise e/ou discussão de um problema social controverso. É justamente essa a finalidade da avaliação de Produção de Texto proposta pelo Sadeam. Isto é, a partir da situação apresentada para debate, os alunos produziram um texto no qual precisaram lançar mão de diferentes formas de saberes, sustentando, refutando ou negociando uma tomada de posição, por meio da transmissão e construção de saberes intrínsecos a eles e ao contexto no qual estão inseridos. Além disso, todas as formas de discurso verbal, por mais ligadas que sejam a uma estrutura tipológica textual (uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas etc.), possuem sequências discursivas de outras tipologias. No caso dos textos de opinião, por exemplo, é quase inexistente a possibilidade de o autor defender uma tese, ou seja, posicionar-se, sem antes realizar uma apresentação do tema sobre o qual tratará, o senso comum ligado ao assunto e suas impressões pessoais. Essa apresentação de ideias vem sendo denominada pela linguística textual de exposição, já empregada como tipologia textual e, como Sadeam 2012 Revista Pedagógica 17

18 essas sequências expositivas estão intrínsecas aos textos argumentativos, as propostas de produção de textos do Sadeam adotaram a terminologia expositivo-argumentativo. O Sadeam, assim como as avaliações em nível nacional, quer ir além da observação das estruturas de funcionamento da língua escrita, ele pretende avaliar se os alunos conseguem se posicionar perante a sociedade e as discussões do dia a dia, fazendo uso de uma modalidade da escrita em conformidade com a norma padrão. A partir dessas considerações, optou-se por solicitar a elaboração de um texto pertencente à ordem do argumentar (em uma estrutura híbrida com a ordem do expor), pois a mesma tem papel fundamental em uma proposta de ensino que busque a formação cidadã dos alunos. Entendemos, assim, que argumentar é uma forma de ação pela linguagem, através da qual o falante sustenta uma posição sobre determinada questão polêmica, utilizando meios de convencer o leitor ou ouvinte sobre determinado ponto de vista, mediante a apresentação de razões. Usam-se, portanto, argumentos para negociar direitos e deveres, para defender posições, para divulgar ideias sobre os mais variados assuntos. Ainda assim, as estratégias comunicativas podem variar de acordo com o ouvinte ou leitor que se pretende atingir. Para produzir um discurso argumentativo, o indivíduo pode dispor, como forma de justificativa, na defesa de sua tese ou posição, de exemplos, comparações, causas, entre outros, lançando mão de diferentes ações de linguagem quando optam por gêneros da ordem do argumentar (sustentação, refutação, negociação de tomadas de posição, persuasão, convencimento) e, considerando as ações que envolvem o argumentar, trabalhar com esse discurso é afirmar que a argumentação é uma atividade discursiva que possibilita a defesa de pontos de vista, independente da faixa etária ou da etapa escolar. O exercício da argumentação está presente no cotidiano de todas as pessoas. Para elaborar um discurso argumentativo, os alunos precisam refletir sobre as finalidades e as esferas sociais em que os diversos textos argumentativos circulam. A produção deve partir de um tema passível de debate e o contexto de produção deve favorecer a defesa do ponto de vista do aluno, entendendo que todo texto resulta de um comportamento verbal concreto e no qual estariam implícitos aspectos relacionados ao lugar de produção, ao momento de produção e às características relativas ao emissor e ao receptor. Partindo dessa perspectiva avaliativa, com base em textos motivadores, cada proposta exigiu do aluno a produção de um texto em prosa, do tipo expositivo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Os aspectos avaliados relacionam-se às competências que ele precisa desenvolver durante a etapa de escolaridade, as quais foram apresentadas na Matriz de Competências de Produção de Texto. Nessas produções textuais, os alunos deveriam defender uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual. Os textos precisavam, ainda, estar de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa e apresentar uma solução para o problema elencado na proposta de produção textual. 18

19 4 A AVALIAÇÃO DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DOS ALUNOS Cada texto foi avaliado por, pelo menos, 2 (dois) especialistas, de forma independente, sem que um conhecesse a nota atribuída pelo outro. Cada avaliador atribuiu uma nota entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos para cada uma das 5 (cinco) competências, e a soma desses pontos compôs a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 50 (cinquenta) pontos. A nota final do aluno é a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores, alocada em uma escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. No entanto, quando as notas finais da primeira e da segunda correções diferiram em mais de 2 (dois) pontos ou apresentaram situações de correção diferentes (Insuficiente X Desconsiderado, por exemplo), a produção de texto foi avaliada, de forma independente, por um terceiro especialista, responsável pela supervisão da equipe que realizou as duas correções anteriores. Assim, a nota final foi aquela atribuída por ele, que pôde optar por uma das correções anteriores ou realizar uma nova atribuição de nota para o texto. As propostas de produção textual para o ano de 2012 Cada etapa de escolaridade do Ensino Médio avaliada no Sadeam 2012 teve como mote uma proposta de produção textual específica, constituída por 3 (três) textos motivadores e uma situação de produção que delimita o tema e o objetivo que se espera do texto elaborado pelo aluno. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 19

20 Proposta da 1ª série - Ensino Médio: solicitou-se aos alunos avaliados a produção de um texto expositivo-argumentativo sobre o tema RESPEITO AOS IDOSOS. 20

21 Para que os alunos tivessem subsídios para iniciarem suas reflexões acerca do tema delimitado por essa proposta, foram apresentados 3 (três) textos motivadores, com gêneros e finalidades discursivas distintas e de curta extensão, padrão adotado também nos demais anos avaliados. O Texto 1, fragmento de uma reportagem, apresenta uma visão geral da população de idosos no Brasil, explicando quais pessoas podem pertencer a esse grupo, tendo como base os dados do Censo Na mesma perspectiva, o Texto 2, o Artigo 4 da Lei nº , conhecida popularmente como Estatuto do Idoso, expõe que nenhuma pessoa idosa pode ser alvo de qualquer tipo desrespeito. Já o Texto 3, um pensamento atribuído ao poeta brasileiro Mário Quintana, reflete que a nomenclatura velho, pejorativamente atribuída às pessoas idosas é apenas uma questão de visão, pois são as experiências vividas ao longo do tempo que tornam as pessoas mais sábias. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 21

22 Proposta da 3ª série - Ensino Médio e EJA Ensino Médio: solicitou-se a produção de um texto expositivo-argumentativo, cujo tema foi A RELAÇÃO DOS SERES HUMANOS COM O PLANETA. 22

23 Essa proposta de produção textual também apresenta 3 (três) textos motivadores, com gêneros e finalidades discursivas distintas, mas dentro do mesmo padrão adotado na proposta da primeira aplicação. O Texto 1 é um cartum, publicado em meio digital, o qual faz uma crítica ao problema da poluição e do aumento da produção de lixo. Compondo essa proposta, o Texto 2 reproduz um trecho de uma canção composta pela famosa dupla de amigos Roberto Carlos e Erasmo na qual se levanta um questionamento acerca da influência dos seres humanos nas alterações ocorridas no meio ambiente. Assim como na proposta anterior, o Texto 3 apresenta uma reflexão do psicólogo americano John Broadus Watson, que revela, segundo sua concepção, que a relação dos homens com o ambiente ocorre em uma espécie de ciclo cujo ambiente nos motiva a fazer algo, seja positivo ou não. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 23

24 5 RESULTADOs RESULTADO GERAL POR SITUAÇÃO DE CORREÇÃO Não possuindo nenhuma situação de correção que impedisse a verificação das competências elencadas pela Matriz, um texto só recebeu a nota 0 (zero) se a escrita apresentada pelo aluno tivesse sido classificada no primeiro nível da Matriz ou se teve sua correção finalizada no momento da verificação da SITUAÇÃO DE CORREÇÃO, quando apresentou uma das seguintes características: 24

25 FUGA TOTAL AO TEMA OU NÃO OBEDIÊNCIA À ESTRUTURA EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVA: quando o aluno não abordou de modo algum o tema proposto ou se o aluno escreveu um texto que não possuía nenhuma marca de sequência expositivo-argumentativa. Nesses casos, o texto foi classificado como DESCONSIDERADO. Veja exemplo a seguir. Nesse texto, o aluno da 1ª série EM foge ao tema RESPEITO AOS IDOSOS, apresentando texto que fala sobre o conhecimento humano. Texto 1 Desconsiderado por fuga ao tema 1ª série EM Sadeam 2012 Revista Pedagógica 25

26 Esse texto, produzido por um aluno da 3ª série EM, a princípio parece falar do tema A RELAÇÃO DOS SERES HUMANOS COM O PLANETA, ao se realizar uma leitura isolada do título. No entanto, o aluno foge ao tema, pois aborda a questão das relações humanas, isoladamente, direcionando o texto para uma exposição acerca do comportamento dos jovens na atualidade. Texto 2 Desconsiderado por fuga ao tema 3ª série EM 26

27 Observação: a situação de correção DESCONSIDERADO também foi aplicada quando o texto do aluno apresentou apenas trechos transcritos dos textos utilizados como motivadores ou de qualquer outro suporte textual presente no teste com questões de múltipla escolha. Excetuando-se a linha 9, que apresenta uma paráfrase dos textos motivadores, o restante do texto desse aluno da 1ª série EM apresenta uma reprodução literal do Texto 1, utilizado como motivador para a elaboração da produção de texto. Texto 3 Desconsiderado por cópia 1ª série EM Sadeam 2012 Revista Pedagógica 27

28 Esse aluno da 3ª série EM não fez a produção de texto conforme solicitado. No lugar de seu texto autoral, ele fez uma cópia literal de trechos do Texto 2 e da própria proposta de produção textual. Texto 4 Desconsiderado por cópia 3ª série EM TEXTO COM ATÉ 7 (SETE) LINHAS ESCRITAS: segundo os critérios de verificação da situação de correção, o texto que apresentou essa característica foi classificado como INSUFICIENTE, critério esse aplicado quando o aluno escreveu um texto com até 7 (sete) linhas. Assim, só foram considerados para correção, efetivamente, os textos com 8 (oito) linhas escritas ou mais, para isso, o título contava como uma linha. A seguir, um exemplo de texto que se enquadra nessa classificação. 28

29 Somando os dois parágrafos e o título, esse texto apresenta apenas 7 (sete) linhas escritas. Texto 5 Insuficiente 1ª série EM O texto do aluno apresenta apenas 5 (cinco) linhas escritas. Texto 6 Insuficiente 1ª série EM Sadeam 2012 Revista Pedagógica 29

30 O aluno interrompeu seu texto ainda no título. Texto 7 Insuficiente 3ª série EM IMPROPÉRIOS, DESENHOS OU OUTRAS FORMAS PROPOSITAIS DE ANULAÇÃO: Enquadraram-se nessa situação de correção ANULADO os textos que trouxeram palavras de baixo calão, rasura e/ou desenho no Cartão de Produção de Texto, conforme exemplos a seguir. Esse aluno da 1ª série EM demonstra desconhecimento acerca da atividade solicitada. Esse aluno da 3ª série EM anulou sua produção de texto ao substituíla por uma ilustração. Texto 8 Anulado 1ª série EM Texto 9 Anulado 3ª série EM 30

31 FOLHA DE PRODUÇÃO DE TEXTO EM BRANCO: foi classificado EM BRANCO todo Cartão de Produção de Texto entregue, literalmente, sem nada escrito, mas o aluno respondeu às questões do teste de múltipla escolha. A seguir, um exemplo dessa situação. O aluno optou por não realizar a avaliação de Produção de Texto. É muito importante destacar que os alunos ausentes não recebem nenhum tipo de nota, apenas o conceito AUSENTE. Texto 10 Em Branco 1ª série EM TEXTO COM ESCRITA ILEGÍVEL: foi considerada ILEGÍVEL toda produção cuja escrita do aluno não era totalmente legível ou se ele redigiu um texto em outro idioma que não o Português. Os exemplos a seguir ilustram essa situação. A escrita desses alunos é ilegível, tornando mais de 50% de suas produções textuais incompreensíveis. Texto 11 Ilegível 1ª série EM Sadeam 2012 Revista Pedagógica 31

32 32 Texto 12 Ilegível 3ª série EM

33 Vale ressaltar que, para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas, a cópia parcial dos textos motivadores ou de questões objetivas do Caderno de Teste implicou a desconsideração do número de linhas copiadas. Veja, no Quadro 1, o percentual total de produções textuais em cada SITUAÇÃO DE CORREÇÃO na avaliação de % DE ALUNOS SITUAÇÃO DE CORREÇÃO 1ª série EM 3ª série EM EJA EM Normal 88,15 89,17 82,18 Em Branco 6,82 8,00 10,89 Insuficiente 1,27 0,57 1,51 Desconsiderado 3,56 2,17 5,28 Anulado 0,09 0,07 0,12 Ilegível 0,11 0,02 0,02 Total 100,0 100,0 100,00 Quadro 1 Percentual total de alunos por situação de correção A obtenção de um resultado mais amplo da realidade educacional de uma rede de ensino por meio da avaliação externa está ligada diretamente a um processo avaliativo cuja participação dos alunos atinja índices elevados, panorama positivo visto no Sadeam A partir dos dados apresentados no Quadro 1, no que concerne aos textos com situação de correção NORMAL, ou seja, sem nenhuma questão técnica ou textual que impedisse a verificação das competências linguístico-discursivas desenvolvidas por eles. Constatamos que 88,15% dos alunos da 1ª série EM e 89,17% dos avaliados na 3ª série EM participaram da avaliação de Língua Portuguesa na modalidade de Produção de Texto. Esse índice devese, em grande parte, à ampliação do acesso ao Ensino Superior, promovido nos últimos anos, cujos exames de seleção exigem que os candidatos sejam escritores hábeis. No entanto, cabe ressaltar que a abstenção dos alunos ainda é significativa, especialmente na 3ª série EM, 8%. Esse percentual sugere que diversos alunos optaram por realizar apenas a parte de múltipla escolha do teste, ou por desconhecimento dos mecanismos formais de escrita ou como forma de protesto. Essa informação é dada na situação EM BRANCO. Em contrapartida, outros alunos conseguiram desenvolver sequências textuais, mas as estruturaram de forma INSUFICIENTE, ou seja, desenvolveram textos com, no máximo, 7 (sete) linhas, sendo que as propostas de produção textual pediam textos com aproximadamente 20 (vinte) linhas e a equipe de correção foi orientada a corrigir qualquer produção NORMAL com 8 (oito) linhas ou mais. Esses alunos representam 1,27% dos avaliados na 1ª série EM e 0,57% na 3ª série EM. Os percentuais de textos anulados, com escrita ilegível ou em idioma que não o Português são baixos e pouco interferem no resultado global da rede. Contudo, a situação de FUGA AO TEMA, principal critério de Sadeam 2012 Revista Pedagógica 33

34 enquadramento para se classificar um texto como DESCONSIDERADO, ainda é recorrente, mesmo que de maneira discreta. Destacam-se, principalmente, os 3,56% de textos desconsiderados na 1ª série EM. Esse quadro apresenta, também, a realidade da aplicação do teste de Produção de Texto para os alunos concluintes do Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos EJA EM. Esse público possui a menor participação dentre as etapas avaliadas, mas com um índice considerado satisfatório. Todavia, os textos EM BRANCO somam 10,89% e os desconsiderados, em sua maioria por fuga ao tema ou cópia, 5,28%, quase a soma dos percentuais as outras duas etapas de escolaridade. Os textos ilegíveis aparecem em igual proporção aos da 3ª série do ensino regular e as demais situações de correção apresentam dados próximos aos das outras etapas. Em suma, esse quadro apresentou informações relativas a todas as produções textuais, ou seja, tanto os textos válidos (corrigidos) quanto os invalidados (avaliados somente na fase verificação da situação de correção). Cabe ressaltar que todos os textos assinalados como EM BRANCO, INSUFICIENTE, DESCONSIDERADO, ANULADO ou ILEGÍVEL receberam a nota 0 (zero) como pontuação em Produção de Texto. Comparativo 2012 e 2011 por situação de correção Em 2012 os alunos da 1ª série do Ensino Médio foram avaliados pela primeira vez na modalidade Produção de Texto. Contudo, os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede pública foram avaliados em 2011, sendo possível, agora, comparar o percentual da 3ª série de 2012 com o de 2011, quanto às situações de correção, como expresso no Gráfico 1, apresentado a seguir. Gráfico 1 Comparativo por situação de correção entre as avaliações da 3ª série EM de 2011 e

35 Analisando-se esse gráfico, percebe-se que a participação no teste de Produção de Texto sofreu um decréscimo entre a avaliação de 2011 e a de 2012, que corresponde a uma queda de 7,03 pontos percentuais: 96,20%, em 2011, e 89,17%, na avaliação de Essa queda na participação pode justificarse, em parte, pelo elevado índice de textos EM BRANCO, pois 8% dos alunos optaram por não realizar a produção textual, limitando-se, apenas, a responder às questões de múltipla escolha da modalidade de Leitura. As fugas ao tema e à tipologia textual, assim como as cópias dos textos motivadores, indicados pela situação DESCONSIDERADO caíram de 2,9%, em 2011, para 2,17%, no último ciclo avaliativo. Também se observa uma queda acentuada de textos ilegíveis, mas o mesmo não se observa com os textos anulados: em 2011, não houve ocorrência dessa situação de correção, mas, em 2012, foram encontrados 0,07% de textos com esse perfil. Acrescente-se, ainda, o aumento de 0,04% para 0,057% de textos considerados insuficientes. Resultado geral por competência O resultado geral por competência considera apenas as notas obtidas pelos textos válidos, ou seja, aqueles que não receberam a pontuação 0 (zero) por se enquadrarem em uma situação de correção que impedisse a aferição do desempenho do aluno por meio dos quesitos pedagógicos previstos pela Matriz de Competências de Produção de Texto. No entanto, conforme mostra a Matriz, o aluno cujo texto foi classificado como NORMAL, ainda pôde obter a pontuação mínima, 0 (zero), caso sua escrita tenha sido avaliada como INADEQUADA em todas as competências. Os resultados a serem apresentados e comentados nessa seção apresentam a concentração de alunos por nível de desempenho, em cada competência avaliada, a partir da nota atribuída ao seu texto, em cada quesito avaliado. A seguir, apresentamos no Quadro 2 os resultados por competência da 1ª série do Ensino Médio. Para isso, foram considerados apenas os textos válidos, ou seja, com situação de correção NORMAL. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 35

36 1ª série EM Percentual de alunos por Nível de Desempenho Competências Habilidades Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado Total Nível 0 Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V I Registro 0,11 3,84 21,07 48,45 24,64 1,88 100,0 II Tema/Tipologia Textual 0,26 4,84 22,23 48,09 22,81 1,78 100,0 III Coerência 0,35 7,33 26,60 46,79 17,67 1,26 100,0 IV Coesão 0,56 9,56 33,61 42,60 12,80 0,87 100,0 V Proposta de Intervenção 10,65 29,29 33,68 21,53 4,57 0,29 100,0 Quadro 2 Resultado geral da 1ª série do Ensino Médio: percentual de alunos por nível de desempenho e competência Expostos a uma situação de produção textual na qual precisavam discorrer acerca da situação dos idosos na sociedade contemporânea, os alunos da 1ª série EM apresentaram desempenho INTERMEDIÁRIO da competência II, Tema/Tipologia Textual, com 48,09% dos alunos concentrados no Nível III. Analisandose os percentuais apresentados nos demais níveis dessa competência, em especial no Nível II, 22,23%, vê-se que uma parcela significativa dos alunos ainda chega ao Ensino Médio com um repertório sociocultural limitado, o que aponta para a possibilidade de uma baixa exposição a eventos de letramento nas esferas intra e extraescolares. Além disso, o hábito de argumentar ainda não é sistematizado nas aulas de Língua Portuguesa, questão histórica no processo educacional brasileiro, em que a maioria dos gêneros textuais trabalhados, em especial pelos livros didáticos, até a metade do terceiro ciclo do Ensino Fundamental, ainda pertencem, predominantemente, ao agrupamento do narrar. Entretanto, esses próprios resultados apontam que algo já vem sendo feito para rever esse tangenciamento das atividades textuais que envolvem os gêneros argumentativos, pois a segunda maior concentração de alunos no Nível IV, ADEQUADO, está nessa competência (22,81%) que avaliou a congruência das ideias pertinentes ao tema em conjugação com a tipologia textual expositivo-argumentativa solicitada pela proposta de produção textual. Retomando a Matriz de Competências para analisar os resultados dos alunos no que compete à competência III, Coerência, nota-se que, na maioria dos textos avaliados, 46,79%, o autor apresentou informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema, porém os organizou de forma pouco consistente para defender o ponto de vista elencado por ele. Em geral, as informações apresentaram-se de forma aleatória e desconectadas entre si, embora relacionadas ao assunto delimitado pela proposta, mas com argumentação pouco convincente. Nesse sentido, ainda falta a esses alunos um maior repertório de leitura. Esses resultados sugerem que falta a esses alunos mais experiências sociointeracionais nas quais a língua oral e a escrita se conjuguem para a construção de sentidos. Isso se reflete nos 26,60% dos alunos chegaram ao Ensino Médio com desempenho BÁSICO em coerência textual, apresentando textos 36

37 com ideias contraditórias, pouco articuladas ou restritas às colocações feitas pelos textos motivadores da proposta. Observando as produções textuais dessa etapa de escolaridade pelo ponto de vista linguísticoestrutural, a avaliação de produção de texto apontou que 48,45% dos alunos avaliados apresentaram em suas produções alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita, ou muitos desvios leves. Assim, há certos desvios que ocorreram em várias partes do texto, revelando que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos, como, por exemplo, incorreções de concordância verbal ou nominal, aspecto que já deveria ter sido apropriado pelos alunos dessa etapa de escolaridade. Em contrapartida a esses alunos em nível INTERMEDIÁRIO, somente 12,80% dos alunos já apresentam um registro ADEQUADO, a menor concentração percentual no Nível IV dentre todas as competências. A aferição da competência IV na 1ª série EM apontou que 42,6% dos alunos avaliados ainda apresentam domínio INTERMEDIÁRIO, uma vez que, em suas produções, eles, apesar de articularem as partes do texto, ainda apresentam algumas eventuais inadequações na utilização dos recursos coesivos, tais como: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequências justapostas de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal, entre outras de menor gravidade. Considerando-se apenas os textos válidos, é possível, ainda, representar graficamente (vide Gráfico 2 a seguir) a concentração de alunos por nível de desempenho, a partir da nota final atribuída ao texto de cada aluno. Gráfico 2 Concentração geral de alunos por nível de desempenho 1ª série do Ensino Médio Sadeam 2012 Revista Pedagógica 37

38 Em continuação às análises dos resultados de Produção de Texto, apresentamos, a seguir, o Quadro 3 com os resultados por competência da 3ª série do Ensino Médio, na qual também se considerou apenas os textos válidos, ou seja, com situação de correção NORMAL. 3ª série EM Percentual de alunos por Nível de Desempenho Competências Habilidades Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado Total Nível 0 Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V I Registro 0,22 2,51 15,03 52,96 27,58 1,69 100,0 II Tema/Tipologia Textual 0,37 3,97 14,18 56,05 22,70 2,72 100,0 III Coerência 0,48 4,30 21,02 53,61 18,81 1,79 100,0 IV Coesão 1,65 5,76 30,63 47,93 12,90 1,13 100,0 V Proposta de Intervenção 11,00 23,47 33,63 24,93 6,43 0,54 100,0 Quadro 2 Resultado geral da 3ª série do Ensino Médio: percentual de alunos por nível de desempenho e competência Os dados apresentados no Quadro 3 mostram que 56,05% dos alunos do Amazonas avaliados apresentam domínio INTERMEDIÁRIO, pois o tema foi abordado com adequação, mas com uma abordagem ainda superficial, discutindo outras questões relacionadas, configurando uma argumentação previsível. Contudo, esses alunos apresentam domínio adequado do tipo textual expositivo-argumentativo, mesmo não apresentando, explicitamente, uma tese, e detendo-se mais no caráter expositivo do que no argumentativo, porque ainda reproduzem ideias do senso comum no desenvolvimento da temática. A competência II possui, ainda, a maior concentração de alunos no nível AVANÇADO, 2,72%. Esses percentuais sugerem que os alunos já foram expostos a mais atividades de letramento, ampliando o repertório sociocultural deles. Para construir textos que expressem de forma clara o seu ponto de vista, com argumentos bem desenvolvidos, estabelecendo comunicação entre dois sujeitos, o autor deve demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita (ortografia, pontuação, sintaxe, adequação vocabular, formação de palavras, uso adequado da página, entre outros), sendo capaz de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista, encadeando suas ideias de forma lógica e progressiva. Em suma, o texto deve estar redigido de forma que o mesmo não apresente falta de domínio absoluto do padrão da linguagem escrita formal, ou seja, esteja em um nível 38

39 considerado INTERMEDIÁRIO, assim como se encontra a maior parte dos textos produzidos pelos alunos dessa etapa de escolaridade, 52,96%, como mostram os dados da competência I Registro. A adequação do registro à normatização da língua escrita tem impacto sobre a coesão e a coerência textual. Dizer que um texto é coeso e coerente é afirmar que ele não é um mero aglomerado de frases, mas sim uma unidade repleta de sentido. Isso só é possível se o autor do texto conseguir unir suas ideias às estruturas linguísticas elencadas por ele. As competências III (Coerência) e IV (Coesão) apresentam 53,61% e 47,93%, respectivamente, dos textos alocados no Nível III nesses critérios de análise discursiva. No ciclo avaliativo de 2012, a concentração dos resultados gerais dos alunos por nível de desempenho está elencado no Gráfico 3 a seguir. Gráfico 3 Concentração geral de alunos por nível de desempenho 3ª série do Ensino Médio Veja, a seguir, o Gráfico 4 que compara a concentração geral de alunos por nível de desempenho na 3ª série do Ensino Médio da última avaliação com a anterior, realizada em Sadeam 2012 Revista Pedagógica 39

40 Gráfico 4 Comparativo do resultado geral por nível de desempenho entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e 2012 A seguir, serão apresentados os resultados por nível de desempenho em cada uma das competências para as avaliações de 2012 e Os gráficos de 5 a 9 apresentam e comparam a concentração de alunos em cada nível de desempenho, por competência, entre os resultados da avaliação de 2011 e da atual, apresentada nessa Revista Pedagógica. Gráfico 5 Comparativo da Competência I (Registro) entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e

41 Gráfico 6 Comparativo da Competência II (Tema/Tipologia Textual) entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e 2012 Gráfico 7 Comparativo da Competência III (Coerência) entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e 2012 Sadeam 2012 Revista Pedagógica 41

42 Gráfico 8 Comparativo da Competência IV (Coesão) entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e 2012 Gráfico 9 Comparativo da Competência V (Proposta de Intervenção) entre as avaliações da 3ª série EM regular de 2011 e

43 Analisando esses gráficos, nota-se que o percentual de alunos alocados no nível 0 (INADEQUADO) sofreu um decréscimo significativo entre as duas avaliações, em especial na competência I Registro em No entanto, na competência V essa concentração se elevou de 7,5% em 2011 para 11% na última avaliação. A competência V, Proposta de Intervenção, requer do aluno uma solução possível para o tema problematizado na proposta de produção textual. O baixo desempenho nessa competência é observado pela alocação da população no Básico, o que interfere diretamente na média individual do estado, das regionais de ensino, dos municípios, das escolas e, principalmente, nos resultados dos alunos. Constata-se, ainda, a queda do percentual de alunos no nível ADEQUADO e, especialmente, no AVANÇADO em todas as competências, com destaque, principalmente, para Registro (queda de 4,71 pontos) e Tema/Tipologia Textual (caiu 5,72 pontos). Entretanto, elevaram-se os índices de alunos no nível INTERMEDIÁRIO em todas as competências, exceto na V (Proposta de Intervenção), cuja concentração de alunos passou do INTERMEDIÁRIO para o BÁSICO. Pode-se depreender dos gráficos de 4 a 8 que os alunos compreenderam bem a proposta de produção de texto que problematiza uma temática atual (A RELAÇÃO DOS SERES HUMANOS COM O PLANETA). Contudo, os alunos não conseguiram unir aos seus argumentos uma ideia autoral, mesmo que em alguns momentos tenham apresentado sugestões para solucionar esse problema. Prosseguindo, apresenta-se no Quadro 3, a seguir, com os resultados por competência dos textos válidos da 3ª série da EJA para EJA EM. EJA EM Percentual de alunos por Nível de Desempenho Competências Habilidades Inadequado Abaixo do Básico Básico Intermediário Adequado Avançado Total Nível 0 Nível I Nível II Nível III Nível IV Nível V I Registro 0,72 6,60 33,39 49,86 9,29 0,14 100,0 II Tema/Tipologia Textual 0,69 9,70 28,23 53,30 7,95 0,14 100,0 III Coerência 1,46 11,85 38,27 42,94 5,34 0,14 100,0 IV Coesão 4,76 14,92 47,19 30,46 2,61 0,06 100,0 V Proposta de Intervenção 18,07 32,62 31,76 16,41 1,12 0,03 100,0 Quadro 3 Resultado geral da EJA Ensino Médio: percentual de alunos por nível de desempenho e competência Sadeam 2012 Revista Pedagógica 43

44 Os alunos avaliados na EJA EM, assim como os da educação regular, estão em vias de conclusão da Educação Básica e muitos deles serão confrontados, em uma realidade próxima, com exames de seleção para acesso ao Ensino Superior ou inserção no mercado de trabalho formal (concursos ou seleções públicas). No entanto, o que tem se visto, muitas vezes, dentre aqueles que ingressam em cursos de graduação é um domínio da língua pouco apropriado para alunos que passaram pela educação básica. Os resultados por competência do teste de Produção de Texto do Sadeam EJA EM mostram que uma nova visão do papel social da escrita tem sido incorporado ao cotidiano das práticas escolares, mas ainda não se configuram de forma equânime, uma vez que os alunos ainda se encontram entre os níveis BÁSICO e INTERMEDIÁRIO. Isso só não ocorre com a competência V (Proposta de Intervenção), cuja concentração transita entre os níveis ABAIXO DO BÁSICO e BÁSICO. Observa-se que 53,3% dos textos produzidos pelos alunos apresentaram adequação argumentativa, contudo os seus textos ainda apresentam ideias previsíveis, ou seja, argumentação pertinente ao tema proposto, porém pouco organizadas e relacionadas de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista, pois a progressão textual ainda se revela deficiente. O uso da norma padrão da língua escrita ainda é pouco consistente, porque 49,86% dos alunos encontramse em estágio INTERMEDIÁRIO, algo que merece atenção, pois esses alunos estão deixando o Ensino Médio apresentando alguns desvios graves ou gravíssimos, ou muitos desvios leves, principalmente de ortografia, pontuação e morfossintaxe. Esses desvios de Registro devem ser atentamente avaliados, uma vez que eles podem influenciar na Coesão. Nesse caso, a penalização ocorreu de acordo com o tipo de interferência provocado pelo desvio no texto, ou seja, se ele prejudicou apenas a estruturação linguística, mas não interferiu no encadeamento das ideias, foi penalizado na competência I, caso contrário, foi considerado na competência IV, porque atrapalhou a sequência de ideias do autor, afetando ainda a coerência do texto. Com 42,94% de alunos no Nível III, a concentração de alunos no quesito Coerência aponta que os problemas com a coesão textual, com 47,19% dos alunos no nível II, podem interferir na progressão da argumentação desenvolvida na produção textual. Para uma melhor elucidação, observe a seguir o Gráfico 10 com a concentração geral de alunos por nível de desempenho, a partir da média geral dos resultados dos alunos. 44

45 Gráfico 10 Concentração geral de alunos por nível de desempenho EJA Ensino Médio Sadeam 2012 Revista Pedagógica 45

46 ENTENDENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA E O PERFIL DE CADA ESCRITOR COMPREENDIDO POR ELES A partir das propostas de produção textual aplicadas em cada etapa da avaliação do Ensino Médio, mediu-se o nível de desenvolvimento dos alunos em relação às competências atreladas ao domínio da comunicação escrita, estabelecidas pela Matriz de Competências de Produção de Texto. Cada aluno recebeu uma nota, variável entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos, para cada competência, conforme a divisão por nível estabelecida na Matriz. A média aritmética das notas das 5 (cinco) competências constitui a nota final do aluno, que também pode ser interpretada com base nas descrições dos níveis da Matriz. Mesmo apresentando notas alocadas em níveis diferentes da Matriz, o resultado final mostra que o desempenho do aluno está ligado ou pende para as habilidades descritas no nível em que a nota final pode ser alocada, definindo o perfil de escritor atrelado a esse intervalo de pontuação. Para um melhor entendimento, veja a simulação a seguir. O aluno, após ter seu texto sinalizado como NORMAL, recebeu as seguintes notas nas competências avaliadas: Competência Habilidade NOTA Nível Classificação I Registro 6,0 III Intermediário II Tema/Tipologia Textual 8,0 IV Adequado III Coerência 6,0 III Intermediário IV Coesão 6,0 III Intermediário V Proposta de Intervenção 4,0 II Básico Total (média aritmética) 6,0 III Intermediário Mesmo com um resultado posicionado no nível IV na Competência II, a nota final desse aluno, 6,0 (seis) pontos, situa sua nota no nível III, INTERMEDIÁRIO, pois o desenvolvimento das Competências I, III e IV, respectivamente, ainda se encontram em fase de desenvolvimento e ele não conseguiu elaborar de forma adequada uma proposta de intervenção, como mostra sua posição no nível II na competência V. 46

47 Os níveis de escrita e o perfil de escritor compreendido por eles A partir da nota final obtida pelo aluno, pode-se definir o seu perfil de escritor de acordo com a descrição do nível no qual sua nota está alocada. Os níveis de desempenho e suas denominações qualificam o perfil de escritor enquadrado em cada um. Esses níveis compreendem intervalos específicos de pontuação, sendo que, no ato da correção, a nota atribuída à competência é o valor máximo do nível que, após o cálculo da média entre as duas correções, pode apresentar variações dentro do nível ou transferir a pontuação do aluno na competência para outra classificação. A PARTE VARIÁVEL dessa Revista Pedagógica com os resultados, ou seja, o encarte com os dados da Coordenadoria, do Município e/ou da Escola apresentarão a MÉDIA GERAL POR COMPETÊNCIA. Porém, ao fim da apresentação desses dados, serão listados os percentuais de textos por SITUAÇÃO DE CORREÇÃO, mostrando o quantitativo de produções não avaliadas por competência. A partir da nota final obtida pelo aluno, pode-se definir o seu perfil de escritor de acordo com a descrição do nível no qual sua nota está alocada. Inadequado abaixo DO BÁSICO Básico Intermediário Adequado Avançado 0 0,1 2,0 2,1 4,0 4,1 6,0 6,1 8,0 8,1 10,0 Vamos compreender cada nível de desempenho, individualmente. 0 Inadequado Nesse nível, o aluno demonstra total desconhecimento da norma padrão, de escolha de registro e de convenções da escrita, que tornam seu texto ininteligível. Além disso, ele desenvolve texto que não contempla a proposta de produção textual, elaborando outra estrutura textual que não a expositivoargumentativa, mas com traços de opinião e referências ao tema. Por sua vez, o texto apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos incoerentes ou não apresenta um ponto de vista, tendo, na maioria das vezes, seu entendimento prejudicado ou quase anulado e sem a presença de uma proposta de intervenção. Em suma, as informações estão desconexas e não se configuram como uma sequência textual. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 47

48 Veja a análise de uma produção textual da 1ª série e outra da 3ª série cujas notas finais enquadram-se nesse nível. 1ª série do Ensino Médio Texto 13 INADEQUADO 1ª série EM 48

49 Competência I REGISTRO 0,0 Inadequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 0,0 Inadequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 0,0 Inadequado Competência IV COESÃO 0,0 Inadequado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 0,0 Inadequado TOTAL 0,0 Inadequado A nota final atribuída a esse texto demonstra que o desempenho de seu autor está no nível 0 INADEQUADO. Percebe-se com clareza que o aluno desconhece na norma padrão a escolha de registro e convenções da escrita, o que torna o texto ininteligível. O aluno tangenciou o tema e não apresentou dados e informações que comprovem a estrutura de um texto expositivo-argumentativo, enfatizando apenas a situação do idoso, sem clareza e precisão. Por isso, sua interpretação foi superficial e não conseguiu defender seu ponto de vista a respeito do tema proposto, sendo assim, as informações são incoerentes. As partes do texto estão desconexas e o encadeamento das ideias deveria levar a uma conclusão, mas isso não ocorre, o que acaba por desconfigurar o texto. Cabe ressaltar ainda, que o domínio da norma padrão é baixo e, por isso, interferiu na Competência I (Registro). Como exemplo temos: acréscimo de letras: sintuação (l. 03); preoculpar (l. 05); ausência de acentuação gráfica, o que causa alteração no sentido das palavras, acompanhada de outros desvios ortográficos: excluilos (l. 05); ajuda-los (l. 06); pratica (l. 07); inumeras (l. 09); publico (l. 10); veses (l. 12); emergencia (l. 20); [...] mais em todo o mundo (l. 24); uso do mais no lugar domas, alterou a compreensão da frase, pois um tem sentido aditivo e o outro, adversativo; pontuação inadequada: quase não há vírgulas no texto. O aluno não conseguiu apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 49

50 3ª série do Ensino Médio Texto 14 INADEQUADO 3ª série EM 50

51 Competência I REGISTRO 0,0 Inadequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 0,0 Inadequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 0,0 Inadequado Competência IV COESÃO 0,0 Inadequado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 0,0 Inadequado TOTAL 0,0 Inadequado A nota final atribuída a esse texto demonstra que o desempenho de seu autor está no nível 0 INADEQUADO. O aluno desconhece a norma padrão da escolha de registro e convenções da escrita. Utiliza períodos incompletos e truncados, tornando o texto ininteligível. O aluno tangenciou completamente o tema, não apresentando dados e informações que comprovem a estrutura de um texto expositivo-argumentativo. Por isso, sua interpretação foi superficial e não conseguiu defender seu ponto de vista a respeito do tema proposto, sendo assim, as informações são incoerentes. O texto está desconfigurado porque suas partes estão desconexas e o encadeamento das ideias não leva a uma conclusão. Cabe ressaltar ainda, que o domínio da norma padrão é baixíssimo e os desvios de ortografia, concordância, pontuação, grafia das palavras, emprego de maiúsculas é muito grave. Como exemplo, temos: concordância: os seres humanos e muito importantes (l. 01); período truncado e incompleto: como pessoa que ela e tem argunta coisa como o negócio os devidos (l. 04) ausência de acentuação gráfica e outros desvios ortográficos: negocio (l. 08,) nesse caso muda o sentido da palavra; agente (l. 11); piza (l. 18) no lugar de pisar; orgunho (l. 25) no lugar de orgulho; zontro (l. 26) no lugar de outro; emprego de maiúscula no início de parágrafo: negocio contrai muita coisa boa (l. 08); pontuação totalmente inadequada: [...] isso é um seres humanos eu acho que não. Faz uma pergunta e não utiliza o ponto de interrogação (l. 18). O aluno não consegue apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado, pois seu texto é muito confuso e ele acaba tratando de outros assuntos no texto. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 51

52 abaixo DO BÁSICO 0,1 2,0 O aluno que se encontra nesse nível de escrita demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções da escrita, além de presença de gírias e marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem de forma sistemática no texto e são acompanhados de desestruturação sintática em excesso, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. No que tange à competência II Tema/Tipologia textual, ele desenvolve de maneira tangencial o tema, detendo-se em tema vinculado ao mesmo assunto, o que revela má interpretação da proposta. Ele, ainda, elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou a deixa subentendida no desenvolvimento da argumentação. Seu texto apresenta inadequação ao tipo textual expositivo-argumentativo, com repetição de ideias e ausência de argumentação, podendo elaborar um texto de base narrativa, com apenas um resquício argumentativo. Em geral, as informações, fatos, opiniões e argumentos apresentados pelo aluno são pouco relacionados ao tema e também são pouco arrolados entre si, até mesmo porque o aluno não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada, apresentando graves e frequentes desvios de coesão textual. Na produção textual enquadrada neste nível, há sérios problemas na articulação das ideias e na utilização de recursos coesivos. Veja a análise de duas produções textuais que estão ABAIXO DO BÁSICO. 1ª série do Ensino Médio Texto 15 ABAIXO DO BÁSICO 1ª série EM 52

53 Competência I REGISTRO 2,0 Abaixo do Básico Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 2,0 Abaixo do Básico PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 2,0 Abaixo do Básico Competência IV COESÃO 1,0 Abaixo do Básico Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 3,0 Básico TOTAL 1,6 Abaixo do Básico O desenvolvimento desse texto indica que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível I ABAIXO DO BÁSICO, para essa etapa da escolaridade. O aluno demonstra domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções de escrita. Assim, há certos desvios graves que ocorrem de forma sistemática no texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O aluno desenvolve o tema de maneira tangencial e mistura assuntos diferentes do proposto, isso revela a sua má interpretação. Não possui argumentação para defender seu ponto de vista e, por isso, não atinge o objetivo de escrever um texto expositivo-argumentativo. Também, não consegue dar informações, apresentar fatos e opiniões, o que torna o texto bastante incoerente. O aluno articula as partes do texto de forma precária, apresentando frequentes desvios de coesão textual. As ideias são confusas, pois há frases fragmentadas, faltam os conectores adequados, repetição desnecessária de palavras e não utilização de elementos que se refiram a termos que apareceram anteriormente no texto. Não há um encadeamento de ideias que leve a uma conclusão. Além dos desvios supracitados, temos ainda: supressão da inicial maiúscula: tem que ter [...] (l. 03); supressão de letras em final de palavras: cuida (l. 03); leva (l. 04); fica (l. 08); que (l. 09); pega (l. 10); troca das consoantes surdas e sonoras: doma (l. 05); verturas (l. 16); vários desvios ortográficos: hiposegmentação de palavra mal trata (l. 06) a intenção era escrever maltrata ; coida (l. 07); posentadoria (l. 08); agus (l. 11) no lugar de algum ; exircio (l. 13) no lugar de exercício ; concordância: [...] 8 ano ou 6 ano (l. 10); As pessoas só pode (l.17); não há pontuação. O aluno elabora proposta de intervenção tangencial ao tema no desenvolvimento da argumentação. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 53

54 3ª série do Ensino Médio Texto 16 ABAIXO DO BÁSICO 3ª série EM Competência I REGISTRO 2,0 Abaixo do Básico Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 3,0 Básico PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 3,0 Básico Competência IV COESÃO 2,0 Abaixo do Básico Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 0,0 Inadequado TOTAL 2,0 Abaixo do Básico O desenvolvimento desse texto indica que o aluno apresenta desempenho que o aloca no Nível I ABAIXO DO BÁSICO. O aluno demonstra pouco domínio da norma padrão e apresenta muitos desvios gramaticais e de convenções de escrita. Isso revela que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O aluno desenvolve o tema de maneira tangencial e mistura assuntos diferentes do proposto, percebendo assim, a sua má interpretação. Não possui argumentação para defender seu ponto de vista e por isso, não atinge o objetivo de escrever um texto expositivo-argumentativo. Também, não consegue dar informações, apresentar fatos e opiniões, o que torna o texto bastante incoerente. 54

55 O aluno articula as partes do texto de forma precária, apresentando frequentes desvios de coesão textual. As ideias são confusas, pois há frases fragmentadas, faltam os conectores adequados, observandose repetição desnecessária de palavras, além de os parágrafos serem muito extensos. Não há um encadeamento de ideias que leve a uma conclusão. Além dos desvios supracitados, temos ainda: inicial maiúscula no meio da frase: [...]a maior parte das Problema (l. 04); divisão silábica na mudança de linha (translineação): igualme-nte (l. 01); performa-ance (l. 06); concordância: Os seres humanos não somos igualmente[...] (l. 01); [...] os seres humano [...] (l. 04); acentuação gráfica e desvios ortográficos: tambem (l. 05); agente (l. 05); possivel (l. 08); ao longo do texto, os sinais de pontuação utilizados são uma vírgula (l. 08) e um ponto final (l. 21). O aluno elabora proposta de intervenção tangencial ao tema no desenvolvimento da argumentação. Básico 2,1 4,0 Nesse nível, o aluno demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos, além de presença de marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem em várias partes do texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. No entanto, ele já não apresenta desestruturação sintática em excesso, desenvolvendo, também, de forma mediana o tema, com tendência ao tangenciamento, uma vez que sua argumentação é previsível e baseiase em argumentos do senso comum, de recorrentes cópias (citações diretas) dos textos motivadores ou com domínio precário do tipo textual expositivo-argumentativo, devido à argumentação falha ou texto apenas expositivo. No geral, esse aluno elabora proposta de intervenção relacionada ao tema de forma precária, ou seja, não articulada com a discussão desenvolvida no texto ou com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. Diante disso, a coerência textual ainda é significativamente afetada, porque as informações, fatos e opiniões são pouco articulados ou contraditórios, embora pertinentes ao tema proposto, e o autor, geralmente, limita-se a reproduzir os argumentos constantes na proposta de produção textual, em defesa de seu ponto de vista. Quanto à competência IV Coesão, o aluno articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos recursos coesivos, demonstrando, assim, pouco domínio dos recursos coesivos. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 55

56 1ª série do Ensino Médio Texto 17 BÁSICO 1ª série EM 56

57 Competência I REGISTRO 4,0 Básico Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 5,0 Intermediário PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 4,0 Básico Competência IV COESÃO 3,0 Básico Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 4,0 Básico TOTAL 4,0 Básico A partir da análise dessa produção e do resultado obtido, identifica-se que o aluno encontra-se no Nível II BÁSICO, em relação ao desempenho de suas habilidades de escrita. O escritor tem um pouco de dificuldade para expressar suas ideias de forma organizada. Os desvios de registro prejudicam o sentido global, indicando que aspectos importantes da norma culta ainda não fazem parte de seu repertório linguístico, tais como: concordância: [...] acontece muito, muito violência [...] (l ); [...] muitos ainda não sabe valorizar[...] (l. 11); [...] para muito [...] ; [...] de todos o que ver[...] (l. 20); [...] essa pessoas que fazes [...] (l. 23); [...] são eles que passa, sofre e pede ajuda. (l. 25); todossabe mas não se importa (l. 30); supressão de letras: [...] não sabe valoriza [...] (l. 11); [...] não entede [...] ; [...] camiando[...] (l. 13); Para denuncia[...] (l. 23); substituição de letras (palavras homófonas): comprimentos (l. 16) no lugar de cumprimentos; descriminação (l. 22) no lugar de discriminação; grafia incorreta de palavras: [...] ãos [...] (l. 03); [...] e porisso [...] (l. 12); [...] idosos conseteza [...] (l. 17); hipersegmentação de palavras (a intenção era escrever por isso e com certeza); Desvios ortográficos e acentuação gráfica: [...] ele esta [...] (l. 06) (a falta do acento compromete a compreensão do texto); Alguem (l. 08); tambem (l. 14); [...] acite, cituações [...] (l. 21); [...] procimda [...] (l. 28) no lugar de próxima; a falta de pontuação atrapalha a leitura, fazendo com que os parágrafos fiquem extensos. Em relação à competência II TEMA/TIPOLOGIA TEXTUAL, ele consegue desenvolver de forma mediana o tema, já que sua argumentação é previsível e baseia-se em argumentos do senso comum, com domínio precário do tipo textual expositivo-argumentativo. O aluno elabora proposta de intervenção relacionada ao tema de maneira precária, não articulada com a discussão desenvolvida no texto, ou com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 57

58 3ª série do Ensino Médio Texto 18 BÁSICO 3ª série EM Competência I REGISTRO 4,0 Básico Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 5,0 Intermediário PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 4,0 Básico Competência IV COESÃO 4,0 Básico Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 3,0 Básico TOTAL 4,0 Básico A partir da análise feita, identifica-se que o aluno encontra-se no Nível II BÁSICO. O escritor tem um pouco de dificuldade para organizar suas ideias. Os desvios prejudicam o sentido global e nos indica que a norma culta ainda não faz parte de seu repertório linguístico. Observaremos alguns pontos a seguir: concordância: Nós seres humanos somos culpado [...] (l. 1); As consequencias da nossas transformações (l. 03); Podemos ser mais coidadoso (l. 09); [...] nossos futuro filhos [...] (l. 13); Destruir o nosso planeta, é destruir a nós mesmo (l. 19) uso do advérbio de intensidade no lugar da conjunção adversativa MAS: Não pensamos só em nós mais tambem [...] (l.12); 58

59 [...] a pessar de ser o único [...] (l.10); [...] diz frutar a nossa felicidade (l.18); hiposegmentação de palavras (a intenção era escrever apesar e desfrutrar); Desvios ortográficos e acentuação gráfica: consequencias (l. 03); nosas (l.03); coidadoso (l. 09); trais (l.11); também (l.12); pontuação: separação de sujeito e verbo por vírgula: Nós seres humanos, somos culpado [...] (l. 01). Em relação ao tema, ele consegue desenvolver de forma mediana, já que sua argumentação é previsível e o domínio do tipo textual expositivo-argumentativo é precário. O aluno elabora proposta de intervenção relacionada ao tema de maneira precária, com desenvolvimento precário dos meios para realizá-la. Intermediário 4,1 6,0 O aluno alocado nesse nível apresenta domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita, ou muitos desvios leves. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não configurem falta de domínio absoluto do padrão da linguagem escrita formal. Assim, o aluno que realizar alguns desvios graves ou gravíssimos, ou muitos desvios leves, recebe essa pontuação. O tema é tratado adequadamente, mas com uma abordagem superficial, discutindo outras questões relacionadas por meio de uma argumentação previsível, mas que mostra que ele apresenta domínio adequado do tipo textual expositivo-argumentativo, mesmo não apresentando, explicitamente, uma tese, e detendo-se mais no caráter expositivo do que no argumentativo, porque ainda reproduz ideias do senso comum no desenvolvimento da temática. Isso se reflete na proposta de intervenção, uma vez que mesmo desenvolvendo uma proposta de intervenção relacionada ao tema, ela ainda é pouco articulada à discussão desenvolvida no texto, ou seja, com pouca fundamentação ou baseada em ideias do senso comum. O aluno com escrita em nível intermediário apresenta em seu texto informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém os organiza e relaciona de forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista. As informações são aleatórias e desconectadas entre si, embora relacionadas ao tema, revelando pouca articulação entre os argumentos, que não são convincentes para defender a opinião do autor. Já em relação à competência de Coesão, o aluno articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos recursos coesivos, demonstrando que esse escritor possui domínio regular desses recursos. Veja produções textuais situadas nesse perfil. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 59

60 1ª série do Ensino Médio Texto 19 INTERMEDIÁRIO 1ª série EM 60

61 Competência I REGISTRO 6,0 Intermediário Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 6,0 Intermediário PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 6,0 Intermediário Competência IV COESÃO 6,0 Intermediário Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 4,0 Básico TOTAL 5,6 Intermediário O autor desse texto demonstra domínio adequado da norma padrão, apresentando desvios gramaticais leves. Ele mostra que está situado no Nível III INTERMEDIÁRIO. Isso revela que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O tema é desenvolvido de forma adequada, mas ainda apresenta uma abordagem superficial. O aluno consegue desenvolver uma argumentação previsível e apresenta certo domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, só não consegue explicitar uma tese, detendo-se mais no caráter expositivo. A apresentação das informações, fatos e opiniões são adequadas ao tema proposto, porém a organização é pouco consistente em defesa de seu ponto de vista. O texto revela pouca articulação entre os argumentos e não são convincentes para defender a opinião do autor. O aluno articula partes do texto, mas com algumas inadequações na utilização de recursos coesivos como, por exemplo, frases fragmentadas que dão a impressão de que o pensamento foi interrompido e a repetição de palavras. Percebe-se, ainda, incorreções ortográficas e de acentuação. Como exemplo, vemos: neologismo: [...] inrespeito (l. 02); concordância: [...] tem pessoas que não gosta [...] (l. 03); Temos que tratar os idosos respeitando-o, chamando-o [...] (l. 05); [...] pessoas que se sentem ameaçados [...] (l. 19); [...] eles são muito importante [...] (l. 25); ausência da acentuação gráfica: acento indicativo de crase as vezes [...] (l. 01) [...] nos tratamos [...] (l. 01); [...] ajuda-los [...] (l. 06); [...] nos estivermos [...] (l. 13); uso do porque: Ame os idosos por que eles [...] (l. 25) sentido de causa ou explicação o porque deve ser junto. O aluno consegue elaborar uma proposta de intervenção relacionada ao tema, mas pouco articula à discussão desenvolvida no texto. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 61

62 3ª série do Ensino Médio Texto 20 INTERMEDIÁRIO 3ª série EM 62

63 Competência I REGISTRO 6,0 Intermediário Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 7,0 Adequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 5,0 Intermediário Competência IV COESÃO 5,0 Intermediário Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 4,0 Básico TOTAL 5,4 Intermediário O aluno demonstra um bom domínio da norma padrão e apresenta desvios gramaticais leves. Mostra estar situado no Nível III INTERMEDIÁRIO, revelando que um ou mais aspectos da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. Consegue desenvolver o tema de maneira adequada, mas ainda é um pouco superficial em sua abordagem. Sua argumentação é previsível e apresenta domínio do tipo textual expositivo-argumentativo. Consegue apresentar informações adequadas ao tema proposto, mas não consegue defender seu ponto de vista com consistência. Os argumentos são pouco convincentes e não defendem a opinião do autor. Os recursos coesivos são articulados de maneira inadequada como, por exemplo, frases truncadas que dificultam a compreensão do parágrafo. Percebe-se, ainda, incorreções ortográficas e de acentuação. Como exemplo, vemos: neologismo: [...] inrespeito (l. 02); concordância: [...] grandes queimadas polui exageradamente [...] (l. 12); [...] sem poluir e agredi-lo (l. 30) o artigo grifado deveria estar no feminino, já que está se referindo à natureza; acentuação gráfica: vem (l. 10) o verbo deveria vir acentuado, pois acompanha o substantivo mudanças que está no plural; [...] à acabar [...] (l. 18) acento indicativo de crase antes de verbo no infinitivo; necessario (l.20); tragicas (l. 25); desvio ortográfico: harmoniozamente (l. 28). O aluno consegue elaborar uma proposta de intervenção relacionada ao tema, mas pouco articula à discussão desenvolvida no texto. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 63

64 Adequado 6,1 8,0 O aluno cuja nota está no intervalo de pontuação compreendido por esse nível demonstra bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal ou nominal, não impedem que a produção textual receba essa pontuação, desde que não se repitam regularmente no texto. Assim, o aluno que realizou poucos desvios leves ou pouquíssimos desvios graves recebe essa pontuação. Além disso, ele desenvolve bem o tema, mas não explora os seus aspectos principais. Desenvolve uma argumentação consistente e apresenta bom domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, mas não apresenta argumentos bem desenvolvidos. Contudo, seus argumentos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum, pois seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. Em geral, os argumentos utilizados são previsíveis, mas não há cópia de argumentos defendidos pelos textos motivadores. No que tange à Proposta de Intervenção, ela é clara, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la.no campo da Coesão, o autor articula as partes do texto com poucas inadequações na utilização de recursos coesivos, não apresentando: frases fragmentadas que comprometam a estrutura lógico-gramatical; sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos; ausência de paragrafação; frase com apenas oração subordinada, sem oração principal. Poderá, no entanto, conter alguns desvios de menor gravidade: emprego equivocado do conector; emprego do pronome relativo sem a preposição, quando obrigatória; repetição desnecessária de palavras ou substituição inadequada, sem se valer dos recursos de substituição oferecidos pela língua. Essa pontuação foi atribuída ao aluno que demonstrou domínio dos recursos coesivos. Veja a análise de textos com escrita ADEQUADA. 64

65 1ª série do Ensino Médio Texto 21 ADEQUADO 1ª série EM Competência I REGISTRO 8,0 Adequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 8,0 Adequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 8,0 Adequado Competência IV COESÃO 8,0 Adequado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 8,0 Adequado TOTAL 8,0 Adequado Sadeam 2012 Revista Pedagógica 65

66 O aluno revela estar situado no Nível IV ADEQUADO, o que pode ser evidenciado pela argumentação segura, feita no primeiro parágrafo em relação à estatística do número da população de idosos no país. Essa referência indica que o autor está bem informado e é hábil no sentido de articular essas informações e capaz de produzir um texto coeso e coerente. O aluno foi capaz de desenvolver bem o tema proposto e apresenta bom domínio da norma padrão. Os desvios gramaticais são leves e limitam-se a pequenas incorreções de pontuação como, por exemplo: Existem leis que amparam os idosos mas [...] (l. 13); a vírgula deveria vir antes da conjunção adversativa mas; [...] problemas sofrido por eles, e para assegurar [...] (l ) quando o e tem função de adição, não se deve colocar vírgula antes dele. O aluno elabora proposta de intervenção clara, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. 3ª série do Ensino Médio Texto 22 ADEQUADO 3ª série EM 66

67 Competência I REGISTRO 8,0 Adequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 8,0 Adequado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 8,0 Adequado Competência IV COESÃO 9,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 6,0 Intermediário TOTAL 7,8 Adequado O aluno revela estar situado no Nível IV ADEQUADO. Fez uma argumentação segura, quando usou corretamente o conectivo que indica a exposição de seu argumento (l. 15) Com isso [...]. Essa referência indica que o autor é capaz de produzir um texto coeso e coerente. O aluno desenvolve bem o tema proposto e apresenta bom domínio da norma padrão. Os desvios gramaticais são leves como, por exemplo: uso do mais no lugar de mas [...] ocorrendo atualmente, mais qual será [...] (l. 04); ausência da crase: [...] respondendo a ação humana [...] (l. 06); desvio ortográfico: [...] não hage [...] verbo agir não tem inicial com h; acentuação gráfica: especies (l. 12); propria (l. 13) e tambem (l. 25); O aluno consegue elaborar sua proposta de intervenção claramente e articula bem a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. Avançado 8,1 10,0 Um escritor avançado é aquele que demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita que não interferem na compreensão textual, pois o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a produção textual da pontuação mais alta. Em relação ao tema, ele foi muito bem desenvolvido, explorando os seus principais aspectos. A produção textual contém, ainda, uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, indicando que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese a ser defendida é explicitada; argumentos que comprovam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum, porque o aluno seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na produção textual. O texto, ainda, é complementado por uma proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto, explicitando os meios para realizá-la. Quanto à Coesão, o aluno articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos ou com eventuais desvios de menor gravidade, desde que o mesmo erro não se repita, uma vez que essa pontuação é atribuída ao aluno que demonstra pleno domínio dos recursos coesivos. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 67

68 1ª série do Ensino Médio Texto 23 AVANÇADO 1ª série EM Competência I REGISTRO 8,0 Adequado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 9,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 9,0 Avançado TOTAL 9,2 Avançado O aluno demonstra excelente domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais, de acentuação e de convenção da escrita que não interferem na compreensão do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios foram eventuais. Como exemplo de desvios temos: idiguinação (l. 04); minimo (l. 05); noticiarios (l. 08); descriminadas (l.10); coidado (l. 17); concientização (l. 21). 68

69 O tema foi bem desenvolvido, explorando seus principais aspectos. A argumentação é consistente, com excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo, pois o texto está estruturado com introdução, tese a ser defendida, argumentos que comprovem a tese e parágrafo final de conclusão. O aluno manteve coerência com a opinião defendida na produção textual. O texto possui uma proposta de intervenção clara e inovadora e quanto à coesão, o aluno articula as partes do texto sem inadequações na utilização dos recursos coesivos. 1ª série do Ensino Médio Texto 24 AVANÇADO 1ª série EM Competência I REGISTRO 10,0 Avançado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 10,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 10,0 Avançado TOTAL 10,0 Avançado Sadeam 2012 Revista Pedagógica 69

70 Essa produção textual mostra que seu autor tem excelente domínio da norma padrão, com pouquíssimos e leves desvios gramaticais e de convenção da escrita que não interferem na compreensão do texto. Como exemplo, temos apenas: têm (l. 03) recebeu acento, mas toda a frase está no singular; à um [...] (l. 05) uso da crase antes de palavra masculina (no caso um artigo indefinido); tem (l. 08) sem acento, quando deveria estar acentuado por acompanhar palavras no plural muitas pessoas ; azilo (l. 15) quando deveria ser escrito com S. As exigências da norma padrão foram totalmente incorporadas aos seus hábitos linguísticos e os desvios supracitados foram eventuais. O aluno foi convincente em sua argumentação e o tema muito bem desenvolvido. Utilizou o tipo textual adequado e seu texto está estruturado em introdução, com apresentação da tese, argumentação comprovando a tese e um parágrafo final de conclusão. O aluno consegue selecionar, organizar e relacionar fatos, informações, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto. A proposta de intervenção é clara e inovadora e o aluno ainda articula as partes do texto sem inadequações dos recursos coesivos. A pontuação feita no texto é de um aluno que tem pleno domínio dos recursos coesivos. 3ª série do Ensino Médio Texto 25 AVANÇADO 3ª série EM 70

71 Competência I REGISTRO 9,0 Avançado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 9,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 9,0 Avançado Competência IV COESÃO 9,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 9,0 Avançado TOTAL 9,0 Avançado O aluno tem pleno domínio da norma padrão e apresenta poucos desvios gramaticais e de convenção da escrita que não interferem na compreensão do texto, o que revela que a norma padrão foi incorporada aos seus hábitos linguísticos. Como exemplo de desvio temos apenas poderiamos (l. 21). O tema foi bem desenvolvido e os aspectos bem explorados. A argumentação é consistente, com excelente domínio do tipo textual expositivo-argumentativo o que confere ao aluno fazer introdução, argumentos, defender esses argumentos e concluir de maneira correta sua posição em relação ao tema. O aluno manteve coerência com o que ele defende na produção textual. O texto possui uma proposta de intervenção clara e inovadora. Quanto à coesão, o aluno articula as partes do texto sem inadequações. 3ª série do Ensino Médio Texto 26 AVANÇADO 3ª série EM Sadeam 2012 Revista Pedagógica 71

72 Competência I REGISTRO 10,0 Avançado Competência II TEMA/ TIPOLOGIA TEXTUAL 10,0 Avançado PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA A ESSA PRODUÇÃO DE TEXTO Competência III COERÊNCIA 10,0 Avançado Competência IV COESÃO 10,0 Avançado Competência V PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 10,0 Avançado TOTAL 10,0 Avançado Esse texto mostra que seu autor tem excelente domínio da norma padrão e seus desvios gramaticais não interferem na compreensão do texto. Como exemplo, temos apenas: riquesas (l. 08); à uma [...] (l. 11) não se usa crase antes de artigo indefinido; [...] nós jovens devemos dá exemplo (l. 21) dá no lugar de dar. A norma padrão foi incorporada aos seus hábitos linguísticos e os desvios supracitados foram eventuais, não atrapalhando a compreensão textual. O aluno foi convincente em sua argumentação e o tema muito bem desenvolvido. Utilizou o tipo textual adequado e seu texto está bem estruturado. O aluno consegue selecionar, organizar e relacionar fatos, informações, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto. O aluno tem pleno domínio dos recursos coesivos e sua proposta de intervenção é clara e inovadora. Não há inadequações coesivas. Esse aluno pontua com coerência. 72

73 OS RESULTADOS DESTA ESCOLA Os resultados desta escola na avaliação de Produção de Texto do Sadeam 2012 são apresentados sob quatro aspectos. Você poderá consultar a nota média do estado, a participação, o percentual de alunos por nível de desempenho e o percentual de alunos por nível de desempenho em cada competência. Sadeam 2012 Revista Pedagógica 73

74 Nota média Apresenta a nota média desta escola. Você pode comparar essa nota com aquelas obtidas pela sua DIREC e pelo seu município. O objetivo é proporcionar uma visão das notas médias e posicionar sua escola em relação a elas. Participação Informa o número estimado de alunos para a realização do teste e quantos, efetivamente, participaram da avaliação na sua DIREC, no seu município e na sua escola. Percentual de alunos por nível de desempenho Permite que você acompanhe o percentual de alunos distribuídos por níveis de desempenho na avaliação realizada pelo estado. Percentual de alunos por nível de desempenho em cada competência Apresenta a distribuição dos alunos ao longo dos níveis de proficiência na sua DIREC e na sua escola. Os gráficos permitem que você identifique o percentual de alunos para cada nível de desempenho em cada uma das competências. Isso será fundamental para planejar intervenções pedagógicas voltadas à melhoria do processo de ensino e promoção da equidade escolar. 74

75

76 REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO COORDENAÇÃO GERAL DO CAEd LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO MANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISA TUFI MACHADO SOARES COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕES WAGNER SILVEIRA REZENDE COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RENATO CARNAÚBA MACEDO COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAIS WELLINGTON SILVA COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOS BENITO DELAGE COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃO JULIANA DIAS SOUZA DAMASCENO RESPONSÁVEL PELO PROJETO GRÁFICO EDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

77 AMAZONAS. Secretaria de Estado da Educação e Qualidade do Ensino. Sadeam 2012/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan/dez. 2012), Juiz de Fora, 2012 Anual. ARAÚJO, Carolina Pires; MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita de; REZENDE, Wagner Silveira. Conteúdo: Revista Pedagógica Produção de Texto - Ensino Médio Regular e EJA. ISSN CDU :371.26(05)

78

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