AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE APLICAÇÃO EM TESTES DE HERBICIDAS

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Igor Corte-Real
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AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE APLICAÇÃO EM TESTES DE HERBICIDAS 13 de outubro de 2017 Piquillín, Córdoba, Argentina FIGURA 1: EQUIPAMENTO PULVERIZADOR G4 AGROSPRAY Presentes: Eng. Agrôn.

1 AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE APLICAÇÃO EM TESTES DE HERBICIDAS 13 de outubro de 2017 Piquillín, Córdoba, Argentina FIGURA 1: EQUIPAMENTO PULVERIZADOR G4 AGROSPRAY Presentes: Eng. Agrôn. Leonel Mariotta, Eng. Agrôn. Nicolas Strappa, Eng. Agrôn. Tomas De Lorenzi, Analistas Técnicos do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de AgroSpray, e Eng. Agrôn. Diego López, assessor CREA Córdoba Norte. OBJETIVO Determinar a qualidade de aplicação nos diferentes tratamentos de teste efetuado, cujo objetivo foi comparar os diferentes herbicidas em terra de pousio sobre os caules e folhas de milho. MATERIAIS E MÉTODOS O teste foi efetuado na localidade de Piquillín, província de Córdoba. Para o ensaio, proposto por CREA Córdoba Norte, utilizaram-se as caminhonetes de AgroSpray G3 e G4 concebidas exclusivamente para testes, as quais têm adaptado um sistema de pulverização com braços retráteis colocado na caçamba. Este sistema consta de uma barra de 8 metros de largura com 15 boquilhas a 52 cm de distância entre elas, e equipadas cada uma com o sistema Seletron que permite fazer o corte uma de cada vez. Possui um tanque de 100 litros que fornece água a um tanque menor de 20 litros, onde se prepara a calda. Também possui uma bomba de diafragma e um computador Bravo 400S com GPS agrícola para o controle da pulverização.

Este equipamento permite-nos efetuar testes de uma forma mais eficiente, porque trabalha com menores volumes de água e quadrículas mais reduzidas que com um pulverizador convencional, obtendo ainda

2 Este equipamento permite-nos efetuar testes de uma forma mais eficiente, porque trabalha com menores volumes de água e quadrículas mais reduzidas que com um pulverizador convencional, obtendo ainda uma alta qualidade de aplicação, já que contém elementos mais modernos em comparação a um equipamento convencional autopropelido. METODOLOGIA Para aplicar 50 l/ha, com bicos ST 02, a 2 bar de pressão e uma distância de 0.52 m entre boquilhas, foi devido obter uma velocidade de 15 km/h. A altura da barra foi de 60 cm, tendo em conta a dupla sobreposição dos leques. FIGURA 2: CONDIÇÃO DA PARCELA Pressão 2 bar Bico ST 02 Altura da barra 0,06m Distância entre boquilhas 0,52m Velocidade 15km/h Volume por hectare 50l/ha QUADRO 1: CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PULVERIZAÇÃO A água utilizada foi titulada com Full Control e classificada como dura. Neste caso, a dosagem aplicada para corrigir o ph e seqüestrar os cátions presentes foi de 550 cc em 1000 (cc de Full Control/l de água). Corrigido o ph da água, procedeu-se à preparação da calda.

3 Para melhorar a qualidade de aplicação quanto a tamanho e uniformidade da gota, utilizouse Harrier Bio a 1% (l de Harrier Bio/l de água) em todos os tratamentos, salvo a amostratestemunha. Efetuaram-se 10 tratamentos com diferentes princípios ativos e em diferentes concentrações. Os tratamentos aplicaram-se em parcelas com dimensões de 8m x 50m, deixando uma amostra-testemunha entre os tratamentos 1, 2, 3 e 4 de 2 metros de largura. Nos outros tratamentos foi aplicado glifosato e 2,4-D na distância entre um e outro. Tratamento Produto Dosagem T1 T2 Heat 40g/ha T3 Carfentrazona 75 cc/ha T4 Atrazina 800g/ha T5 Heat 40g/ha T6 Carfentrazone 75g/ha T7 Cerrillo 2L/ha T8 Percutor 45g/ha Brodal 300cc/ha T9 Imazaquin 1,25L/ha T10 Stagger 200cc/ha QUADRO 2: PRODUTOS E DOSAGEM APLICADOS EM CADA TRATAMENTO

Condições atmosféricas As condições climáticas no momento de efetuar os tratamentos observam-se no seguinte quadro: TEMPERATURA C HUMEDADE % VENTO KM/H 18 53 13 A fim de poder avaliar a pulverização,

4 Condições atmosféricas As condições climáticas no momento de efetuar os tratamentos observam-se no seguinte quadro: TEMPERATURA C HUMEDADE % VENTO KM/H A fim de poder avaliar a pulverização, colocou-se dois papeis hidrossensíveis, um de cada lado da barra, por tratamento. Mais tarde foram recolhidos os papeis, identificaram-se e guardaram em sacolas impermeáveis para ser escaneados e analisados. FIGURA 3: ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO DOS PAPEIS HIDROSSENSÍVEIS E DIRECÇÃO DO VENTO Os valores dos parâmetros mais importantes para determinar a qualidade de aplicação são: cobertura, diâmetro médio numérico (DMN), diâmetro médio volumétrico (DMV) e fator de espalhamento (FE). A cobertura é o número de impactos das gotas por centímetro quadrado. Diâmetro médio numérico (DMN) é a soma dos diâmetros divididos pelo número de gotas, onde o 50% são gotas de menor diâmetro e o outro 50% são gotas de maior diâmetro. O diâmetro médio volumétrico (DMV) define que metade do volume pulverizado encontra-se dividido em gotas de diâmetro menor que o indicado e a outra metade do volume está dividido em gotas com diâmetro médio acima do VMD. O fator de espalhamento (FE) é a divisão destes valores e indica a uniformidade das gotas coletadas. Este valor não deve superar a 3 e enquanto mais próximo a 1, a aplicação será mais uniforme.

As gotas classificam-se segundo seu tamanho: classificação código/cor tamanho Muito fina VF 75-100 Fina F 100-175 Média M 175-250 Grossa C 250-375 Muito

5 As gotas classificam-se segundo seu tamanho: classificação código/cor tamanho Muito fina VF Fina F Média M Grossa C Muito grossa VC Extremamente grossa XC QUADRO 3: CLASSIFICAÇÃO DE GOTAS CONFORME SEU TAMANHO FIGURA 5: DETALHE DAS BOQUILHAS COM O SISTEMA SELETRON

6 Os papeis hidrossensíveis utilizados se escanearam e processaram com o software ScanDrop, e obtiveram os seguintes resultados: ENG. AGRÔN. STRAPPA NICOLÁS Especialista Departamento I+D

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