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1 universidade de aveiro Proposta de Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte Benefícios ambientais das medidas a implementar Julho 2009

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3 COORDENAÇÃO Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro CARLOS BORREGO ANA ISABEL MIRANDA EQUIPA TÉCNICA Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro ELISA SÁ SOFIA SOUSA ANABELA CARVALHO HELENA MARTINS JOANA VALENTE

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5 1. INTRODUÇÃO A implementação das medidas propostas pelas entidades participantes no Programa de Execução da Região Norte (PERN) (Borrego et al., 2009a) conduzirá a benefícios ambientais relativos à redução da emissão de partículas no ar ambiente e à qualidade do ar. A determinação dos benefícios ambientais do Programa de Execução da Região Norte baseou-se em informações fornecidas pelas entidades participantes, em estatísticas fundamentadas em bibliografia e no Inventário de Emissões da Região Norte referente ao ano de 2005 (Borrego et al., 2008). Como cenário de estudo, adoptou-se a data de 1 de Janeiro de 2010 como limite para aplicação das medidas propostas, dado que é a partir desta data que os valores limite de qualidade do ar para as partículas devem ser cumpridos. Assim, as entidades disporiam, idealmente, de 1 ano (2009) para implementarem todas as acções propostas. Este será o best case scenario, usado como base para o estudo das reduções de emissões associadas ao Programa de Execução. 5

6 2. DETERMINAÇÃO DA REDUÇÃO DAS EMISSÕES Apresentam-se, no Quadro 1, as principais conclusões da análise da redução das emissões das medidas propostas no âmbito do PERN para o período Quadro 1: Resumo dos benefícios ambientais decorrentes da aplicação do Programa de Execução da Região Norte SECTOR S2 COMBUSTÃO RESIDENCIAL E COMERCIAL LOCAL REDUÇÃO EMISSÕES (%) Região Norte 92 SECTORES S3 E S4 COMBUSTÃO INDUSTRIAL E PROCESSOS DE PRODUÇÃO LOCAL REDUÇÃO EMISSÕES (%) Região Norte 50 Vila Nova de Famalicão 45 Matosinhos 18 SECTOR S7 TRÁFEGO AUTOMÓVEL LOCAL REDUÇÃO EMISSÕES (%) Espinho 26 Felgueiras 26 Gondomar 17 Guimarães 18 Maia 15 Matosinhos 13 O. Azeméis 2 Paredes 3 P.Ferreira 15 Porto 17 Póvoa Lanhoso 3 Póvoa Varzim 1 S. Tirso 28 S.J.Madeira 0 S.M. Feira 17 Trofa 16 V.Conde 0 V.N. Famalicão 28 V.N. Gaia 26 Vizela 15 Valongo 17 Não foram calculadas as reduções nas emissões de PM 10 das medidas 15 (Construção de postos de abastecimento de gás natural), 20 (medidas da agricultura/florestas), 22 (redução 6

7 das emissões de poeiras das obras de construção civil) e 24 (sensibilização ambiental) devido à dificuldade de obtenção de dados concretos para a sua avaliação ambiental. Apesar de alguns concelhos não terem apresentado Proposta para alguma das medidas em análise, poderão beneficiar das reduções impostas pelas Propostas de outras entidades. Nos pontos seguintes, encontram-se descritas com maior detalhe os benefícios ambientais decorrentes da aplicação do PERN. PRESSUPOSTOS DE CÁLCULO Nos Quadros 2 a 8 podem encontrar-se os factores de emissão ponderados nacionais, de acordo com a idade do veículo e a velocidade de circulação. A ponderação destes factores teve em conta condições como a distribuição das tipologias de veículos em Portugal, as suas idades médias e as velocidades praticadas nos diferentes tipos de ambiente (urbano, suburbano e auto-estrada). Quadro 2: Factores de emissão determinados para os veículos pesados de passageiros, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) PESADOS DE PASSAGEIROS V =50 km.h -1 V = 100 km.h -1 V = 16 km.h -1 FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré Euro I Euro II Euro III Euro IV Euro IV Quadro 3: Factores de emissão determinados para os veículos pesados de mercadorias, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) PESADOS DE MERCADORIAS V =40 km.h -1 V = 80 km.h -1 V = 16 km.h -1 FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré Euro I Euro II Euro III Euro IV Euro IV

8 Quadro 4: Factores de emissão determinados para os veículos ligeiros de passageiros a gasolina, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) LIGEIROS V = 50 km.h -1 V = 120 km.h -1 PASSAGEIROS A GASOLINA FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré-Euro Euro I Euro II Euro III Euro IV Quadro 5: Factores de emissão determinados para os veículos ligeiros de passageiros a gasolina, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) LIGEIROS V = 50 km.h -1 V = 120 km.h -1 PASSAGEIROS A GASÓLEO FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré-Euro Euro I Euro II Euro III Euro IV Quadro 6: Factores de emissão determinados para os veículos ligeiros de mercadorias a gasolina, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) LIGEIROS V = 50 km.h -1 V = 120 km.h -1 MERCADORIAS A GASOLINA FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré-euro Euro Euro Euro Euro Quadro 7: Factores de emissão determinados para os veículos ligeiros de mercadorias a gasóleo, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) LIGEIROS V = 50 km.h -1 V = 120 km.h -1 MERCADORIAS A GASÓLEO FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré-euro Euro Euro Euro Euro

9 Quadro 8: Factores de emissão determinados para os motociclos, consoante a velocidade e o ano de construção (adaptado de Tchepel, 2003) MOTOCICLOS V = 50 km.h -1 V = 120 km.h -1 FE (g.km -1 ) FE (g.km -1 ) Pré /24/EC No Quadro 9 representam-se os resultados de um estudo (URL 1) sobre a redução nas emissões de partículas associadas à reconversão de diferentes tipos de veículos para biodiesel. Quadro 9: Emissões de diferentes tipos de veículos consoante o combustível (adaptado de URL 1) TIPO DE VEÍCULO Ligeiro passageiros Ligeiro mercadorias Pesado mercadorias Autocarro (antigo) Autocarro (novo) COMBUSTÍVEL Diesel convencional * 0.15 Biodiesel 0.13 Diesel convencional * 0.24 Biodiesel 0.24 Diesel convencional * 1.07 Biodiesel 0.72 Diesel convencional * 1.55 Biodiesel 1.04 Diesel convencional * 1.06 Biodiesel 0.71 EMISSÃO PM (g.km -1 ) * Diesel com baixo teor de enxofre produzido a partir de crude 9

10 MEDIDA 1 INTRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE BAIXA EMISSÃO NOS TRANSPORTES DE PASSAGEIROS E MERCADORIAS As entidades que vão implementar acções no âmbito da Medida 1 são: CM Felgueiras CM Gondomar CM Maia CM Matosinhos CM Paredes CM Porto CM S.M. Feira CM S. Tirso CM S. João da Madeira CM Trofa CM V.N. Famalicão CM Vizela STCP A medida proposta pela CM Felgueiras não implica benefícios ambientais, dado que consiste na entrega de um veículo pesado antigo à Junta de Freguesia da cidade, continuando, por isso, o mesmo em circulação. A proposta da STCP beneficiará os concelhos servidos pela sua rede, que incluem concelhos que não enviaram Proposta de Medida 1. Por falta de elementos de informação, não foram determinados os benefícios ambientais das Propostas de Medida 1 das Câmaras Municipais de Matosinhos, Santo Tirso e Vizela. Apresentam-se nos Quadros 10 a 18 os dados associados ao cálculo dos benefícios ambientais da Medida 1 para cada uma das entidades proponentes. 10

11 Quadro 10: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM Gondomar para o concelho de Gondomar (abate de veículos antigos e aquisição de novos) * TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL ** ANUAL (KM.ANO -1 ) ** Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo Total (ton) 0.34 * Por falta de informação mais detalhada, foram seleccionados 3 veículos a partir da listagem fornecida pela Câmara ** Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Quadro 11: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM da Maia para o concelho da Maia (colocação de filtros de partículas e substituição de veículos antigos) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Colocação de Filtros de Partículas ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Substituição por veículos novos ANUAL (KM.ANO -1 ) * (TON PM 10) Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo

12 Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Total (ton) 0.37 * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Quadro 12: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM de Paredes para o concelho do Paredes (abate de veículos antigos e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado passageiros Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 3 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) 0.11 Quadro 13: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM Porto para o concelho do Porto (abate de veículos antigos e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo Pesado passageiros Pré-euro Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 14: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM de Santa Maria da Feira para o concelho de Santa Maria da Feira (abate de veículos e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL ANUAL (KM.ANO -1 ) * Ligeiros passageiros Pré-euro Gasolina Ligeiros passageiros Pré-euro Gasolina Ligeiros passageiros Pré-euro Gasolina Ligeiros passageiros Pré-euro Gasolina Ligeiros passageiros Pré-euro Gasolina Furgão comercial Pré-euro Gasóleo Comercial todo-oterreno Pré-euro Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) ** ** As emissões resultantes da aquisição de novos veículos são superiores às emissões evitadas pelo abate dos veículos antigos - 12

13 Quadro 15: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM São João da Madeira para o concelho de São João da Madeira (abate e venda de veículos antigos e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado Pré-euro Gasóleo Ligeiro de Mercadorias Euro 1 Gasóleo Ligeiro de Passageiros Pré-euro Gasóleo Ligeiro de Passageiros Pré-euro Gasóleo Ligeiro de Passageiros Pré-euro Gasóleo Ligeiro de Pré-euro Gasóleo Mercadorias Motociclo Fase 1 Gasóleo 1000 Motociclo Fase 1 Gasóleo 1000 Ligeiro de Passageiros Pré-euro Gasóleo Tractor Agrícola Pré-euro Gasóleo 2000 Ligeiro de Mercadorias Euro 1 Gasóleo Dumper Pré-euro Gasóleo 2000 * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 16: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM Trofa para o concelho da Trofa (reconversão de veículos para biodiesel) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado passageiros Euro 1 Gasóleo Pesado mercadorias Euro 2 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 2 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 3 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 4 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 3 Gasóleo Pesado passageiros Euro 4 Gasóleo Pesado passageiros Euro 5 Gasóleo Ligeiro misto Euro 2 Gasóleo Ligeiro misto Euro 3 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 3 Gasóleo * Ligeiro mercadorias Euro 3 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 3 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 4 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 3 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 3 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 4 Gasóleo Ligeiro mercadorias Euro 3 Gasóleo Pesado mercadorias Euro 4 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 4 Gasóleo 3000 * Ligeiro passageiros Euro 5 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 6 Gasóleo Ligeiro passageiros Euro 5 Gasóleo Varredora Euro 4 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton)

14 Quadro 17: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela CM Vila Nova de Famalicão para o concelho de Vila Nova de Famalicão (abate e reconversão para biodiesel) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Abate ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado mercadorias Euro 2 Gasóleo Pesado mercadorias Euro 1 Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Reconversão para biodiesel ANUAL (KM.ANO -1 ) (TON PM 10) Pesado passageiros Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 2 Gasóleo Pesado passageiros Euro 3 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 18: Benefícios ambientais da Medida 1 proposta pela STCP para os concelhos servidos pela rede (abate de veículos e aquisição de novos) NÚMERO E TIPO E DE VEÍCULOS IDADE (ANOS) CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM.ANO -1 ) 100 Pesados passageiros 13 Euro 1 Gasóleo (STCP, 2005) 1.55 ** Concelhos servidos pela rede STCP: Maia, Matosinhos, Valongo, Porto, Gondomar e Gaia Total (ton) 1.55 Redução por concelho ** (ton)

15 MEDIDA 2 MELHORIAS NA REDE DE TRANSPORTES COLECTIVOS As entidades que apresentaram Proposta de Medida 2 são: CM Felgueiras CM Gondomar CM Guimarães CM Matosinhos CM Oliveira de Azeméis CM Paredes CM Porto CM Póvoa de Lanhoso CM Santa Maria da Feira CM S. Tirso CM Valongo CM V.N. Famalicão Metro do Porto Dado que a proposta de Medida 2 submetida pela Câmara Municipal de Felgueiras consiste apenas da realização de uma sondagem à população, não foram considerados benefícios decorrentes da mesma. No caso da proposta da Metro do Porto, não foi possível, por falta de informação, prever as futuras reduções nas emissões decorrentes da expansão da rede. A melhoria nas redes de transportes colectivos acarreta vantagens ambientais decorrentes da diminuição do número de veículos em circulação, mais evidente nos meios urbanos. De acordo com a Metro do Porto (2007), cerca de 6 mil veículos terão deixado de estacionar na cidade do Porto desde a entrada em funcionamento do Metro, o que corresponde a uma diminuição de cerca de 5% do tráfego diário (adaptado de Caneira et al., 2003). Sendo o Porto uma grande metrópole, e tendo o Metro representado uma evolução excepcional nas condições de mobilidade da cidade, foi adoptada, a título reservado, uma redução de 2% do tráfego diário considerando uma melhoria no sistema de transportes dos concelhos que apresentaram proposta de medida. Assim, apresenta-se, no Quadro 19, a redução nas emissões de partículas associadas à Proposta de Medida 2 dos concelhos considerados para esta análise. 15

16 Quadro 19: Reduções nas emissões de partículas nos concelhos que apresentaram Proposta de Medida 2 CONCELHO (TON.ANO -1 ) Gondomar 1.66 Guimarães 1.79 Matosinhos 2.64 Oliveira de Azeméis 0.83 Paredes 1.23 Porto 2.91 Póvoa Lanhoso 0.32 Feira 1.80 Santo Tirso 0.87 Valongo 1.14 V.N. Famalicão

17 MEDIDA 3 PARTILHA DE AUTOMÓVEIS A Proposta de Medida 3 foi apresentada apenas pela CM de Valongo. De acordo com estatísticas feitas no Reino Unido, se cada pessoa que regularmente conduz sozinha para o trabalho partilhar o veículo, uma vez por semana, com um colega, o número de veículos em circulação reduz cerca de 15 % (URL 2). Assim, supondo que a aplicação desta medida no concelho de Valongo traz como resultado uma redução de 15% das emissões do tráfego local, pode-se esperar uma diminuição de 8,5 ton/ano de PM10 neste concelho. 17

18 MEDIDA 4 RENOVAÇÃO DAS FROTAS DE TÁXIS E DE VEÍCULOS DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS As entidades que apresentaram Proposta de Medida 4 são: CM Espinho CM Felgueiras CM Gondomar CM Guimarães CM Maia CM Matosinhos CM Oliveira de Azeméis CM Paredes CM Porto CM Póvoa de Lanhoso CM Póvoa de Varzim CM Santa Maria da Feira CM S. Tirso CM Trofa CM Valongo CM Vila do Conde CM V.N. Famalicão CM V.N. Gaia A natureza das propostas das Câmaras Municipais de Oliveira de Azeméis, Matosinhos, Valongo, Santo Tirso, Trofa e Vila Nova de Gaia não permitiu o cálculo das reduções nas emissões associadas às suas iniciativas neste domínio. Por falta de informações, não foi possível a determinação dos benefícios ambientais das propostas das Câmaras Municipais de Guimarães e Santa Maria da Feira. Apresentam-se nos Quadros 20 a 29 os dados associados ao cálculo dos benefícios ambientais da Medida 4 para cada uma das entidades proponentes. Quadro 20: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM Espinho para o concelho de Espinho (abate de veículos antigos e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL Pesado de Recolha RSU Pesado de Recolha RSU ANUAL (KM.ANO -1 ) Euro 2 Gasóleo Euro 1 Gasóleo 9050 Total (ton)

19 Quadro 21: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM Felgueiras para o concelho de Felgueiras (reconversão de veículos para biodiesel) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Ligeiro passageiros de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Ligeiro mercadorias de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 22: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM de Gondomar para o concelho de Gondomar (substituição de veículos antigos por novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL ** ANUAL (KM/ANO) Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Total (ton) * Por falta de informação mais detalhada, foram seleccionados 3 veículos a partir da listagem fornecida pela Câmara ** Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Quadro 23: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM da Maia para o concelho da Maia (colocação de filtros de partículas e substituição de veículos antigos) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Colocação de Filtros de Partículas ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo Pesado Euro 2 Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Substituição por veículos novos ANUAL (KM.ANO -1 ) * (TON PM 10) Pesado Pré-euro Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo Pesado Euro 1 Gasóleo

20 Pesado Euro 1 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) 0.14 Quadro 24: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM de Paredes para o concelho de Paredes (substituição de veículos antigos por novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM/ANO) Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 25: Benefícios ambientais da Medida 2 proposta pela CM Porto para o concelho do Porto (abate da frota de veículos de recolha de RSU) TIPO DE VEÍCULO IDADE (ANOS) CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM/ANO) Pesado de Recolha RSU 16 Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU 16 Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU 13 Euro 1 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton) Quadro 26: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM de Póvoa de Lanhoso para o concelho de Póvoa de Lanhoso (colocação de filtros de partículas e substituição de veículos antigos) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Colocação de Filtros de Partículas ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado Euro 3 Gasóleo Pesado Euro 3 Gasóleo Pesado Euro 3 Gasóleo Pesado Euro 3 Gasóleo Pesado Euro 3 Gasóleo Pesado Euro 3 Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Substituição por veículos novos ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado Euro 1 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton)

21 Quadro 27: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM da Póvoa de Varzim para o concelho da Póvoa de Varzim (reconversão para biodiesel, abate e substituição de veículos antigos) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM.ANO -1 ) Reconversão Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo para biodiesel Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Abate de veículos ANUAL (KM.ANO -1 ) * (TON PM 10) Lava contentores Pré-Euro Gasóleo ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Abate e substituição por veículos novos ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo * Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo * (TON PM 10) Total (ton) 0.13 Quadro 28: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM Vila do Conde para o concelho de Vila do Conde (abate de veículos de recolha de RSU e aquisição de novos) TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * ANUAL (KM/ANO) Pesado de Recolha RSU Pré-euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton)

22 Quadro 29: Benefícios ambientais da Medida 4 proposta pela CM de Vila Nova de Famalicão para o concelho de Vila Nova de Famalicão (abate e substituição de veículos de recolha de RSU e reconversão para biodiesel) ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Reconversão para biodiesel ANUAL (KM.ANO -1 ) Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 3 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 4 Gasóleo * Pesado de Recolha RSU Euro 4 Gasóleo * Pesado de Recolha Selectiva Euro 3 Gasóleo * Pesado de Recolha Selectiva Euro 3 Gasóleo * ACÇÃO TIPO DE VEÍCULO CLASSE COMBUSTÍVEL * Abate e substituição de veículos ANUAL (KM.ANO -1 ) * Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Pré-Euro Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 1 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo Pesado de Recolha RSU Euro 2 Gasóleo * Dados extrapolados (por falta de informação da entidade) Total (ton)

23 MEDIDA 5 DIMINUIÇÃO DA PERCENTAGEM DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS EM CIRCULAÇÃO As entidades que apresentaram Proposta de Medida 5 são: CM Espinho CM Felgueiras CM Matosinhos CM Santo Tirso CM V.N. Famalicão CM V.N. Gaia As medidas que restringem o tráfego em determinadas áreas traduzem-se, geralmente, numa redução do tráfego global da cidade em causa. De acordo com Cairns et al. (1998), dados retirados de cerca de 100 locais demonstram que, após um necessário período de adaptação, observa-se uma média de 14% a 25% de evaporação de tráfego, isto é, de trânsito que não se conseguiu detectar nas ruas vizinhas às restritas e que previamente lá circulava. Com base nesta evidência, foram determinados os benefícios ambientais das Propostas de Medida 5 apresentadas pelas entidades listadas, que se apresentam no Quadro 30. Quadro 30: Reduções nas emissões de partículas nos concelhos que apresentaram Proposta de Medida 5 CONCELHO (TON) Espinho 1.52 Felgueiras 3.32 Matosinhos Santo Tirso 4.25 Vila Nova de Famalicão 8.83 Vila Nova de Gaia

24 MEDIDA 8 ZONA DE EMISSÕES REDUZIDAS As entidades que apresentaram Proposta de Medida 8 são: CM Matosinhos CM Santo Tirso A implementação de uma Zona de Emissões Reduzidas em Londres terá como benefício uma redução de 6% das emissões do tráfego automóvel até 2012 (TfL, 2008). Aplicando esta redução às emissões de tráfego de cada um dos concelhos que propuseram aplicar esta medida (Borrego et al., 2008), obtiveram-se os resultados apresentados no Quadro 31. Quadro 31: Reduções nas emissões de partículas nos concelhos que apresentaram Proposta de Medida 8 CONCELHO (TON) Matosinhos 7.92 Santo Tirso

25 MEDIDA 14 CORTE DE RUAS AO TRÂNSITO As entidades que apresentaram Proposta de Medida 14 são: CM Espinho CM Felgueiras CM Guimarães CM Matosinhos CM Paredes CM Póvoa de Lanhoso CM Póvoa de Varzim CM Santo Tirso CM Trofa CM Vila Nova de Famalicão CM Vila Nova de Gaia Com base nas reduções apontadas por Cairns et al. (1998), foram determinados os benefícios ambientais das Propostas de Medida 14 apresentadas pelas entidades listadas, que se apresentam no Quadro 32. Quadro 32: Reduções nas emissões de partículas nos concelhos que apresentaram Proposta de Medida 14 CONCELHO (TON) Espinho 0.15 Felgueiras 0.33 Guimarães 0.87 Matosinhos 1.29 Paredes 0.60 Póvoa Lanhoso 0.16 Póvoa Varzim 0.42 Santo Tirso 0.43 Trofa 0.41 Vila Nova de Famalicão 0.88 Vila Nova de Gaia

26 MEDIDA 16 PROMOÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO/MELHORIA DE SISTEMAS DE DESPOLUIÇÃO DE EFLUENTES GASOSOS NAS INDÚSTRIAS As entidades que apresentaram Proposta de Medida 16 são: AEP CM Vila Nova de Famalicão GalpEnergia, Refinaria de Matosinhos Tendo em consideração que o universo empresarial da Região Norte é muito vasto, e, actualmente, pouco conhecido, a determinação das vantagens ambientais desta medida baseia-se em pressupostos que deverão ser revistos à luz de futuros novos conhecimentos no que respeita à inventariação do tipo e quantidade de fontes industrias existentes. Assim, com base nas 50 indústrias mais poluidoras da Região (em termos de emissão de partículas), e supondo que a proposta da AEP, se bem aplicada e sucedida, permitirá reduzir 50% das emissões dos sectores alvo (madeira e cortiça), obtém-se uma redução de 17% das emissões totais da indústria na região. A CM de Vila Nova de Famalicão pretende implementar uma política de sensibilização dos industriais para a redução das emissões. Da mesma forma que o considerado no projecto da AEP, supondo que se obtém 50% de redução das emissões da indústria do concelho, e sabendo-se que Vila Nova de Famalicão contribui com 16% das emissões industriais totais da Região Norte (Borrego et al., 2008), obter-se-á, por aplicação desta medida, uma redução de 8% das emissões da Região. A medida proposta pela GalpEnergia poderá trazer uma redução de 50% das emissões de partículas da empresa, o que equivale a uma redução de 45% das emissões do concelho de Matosinhos (a GalpEnergia contribui com 89% das emissões industriais do concelho). 26

27 MEDIDA 17 REFORÇO DA FISCALIZAÇÃO DAS FONTES PONTUAIS A Proposta de Medida 17 foi apresentada pela CCDR-N. O seu objectivo é o de aumentar o número de fiscalizações anuais, conduzindo a um maior cumprimento da legislação por parte das empresas na Região Norte. Tendo em consideração que o universo empresarial da Região Norte é muito vasto, e, actualmente, pouco conhecido, a determinação das vantagens ambientais desta medida baseia-se em pressupostos que deverão ser revistos à luz de futuros novos conhecimentos no que respeita à inventariação do tipo e quantidade de fontes industrias existentes. Supondo que, com esta medida, se obtém um esforço suplementar de fiscalização de 25 empresas/ano, obtém-se uma redução de 0,7% das emissões deste sector por implementação da Medida

28 MEDIDA 19 REDUÇÃO DAS EMISSÕES DA COMBUSTÃO RESIDENCIAL As entidades que apresentaram Proposta de Medida 19 são: CCDR-N CM Gondomar CM Guimarães CM Matosinhos CM Maia CM Oliveira de Azeméis CM Paredes CM Póvoa Lanhoso CM S.M. Feira CM Póvoa Varzim CM Trofa CM Valongo CM Vila do Conde CM V.N. Gaia CM Vizela Todas as Câmaras Municipais mencionadas se comprometeram na criação/alteração de regulamentação nacional para instalação de lareiras certificadas nas novas habitações. A proposta da CCDR-N neste caso é a de criação de uma norma para certificar os equipamentos de combustão residencial quanto às emissões de partículas. Esta norma terá aplicação nacional, pelo que os seus benefícios se estenderão a todo o território. Assim, sendo a contribuição do sector residencial de 17% relativamente às emissões totais de PM10, pondera-se, no best case scenario, que as emissões deste sector são reduzidas no prazo de implementação do Programa de Execução. Tendo em consideração que as lareiras certificadas poderão ter associadas reduções nas emissões de PM10 de até 90% (URL 3), se todas as lareiras forem certificadas ambientalmente, as reduções de emissões poderão atingir 15% na Região Norte (Borrego et al., 2009b). 28

29 MEDIDA 21 VARRIMENTO E LAVAGEM DAS RUAS As entidades que apresentaram Proposta de Medida 21 são: CM Espinho CM Felgueiras CM Gondomar CM Guimarães CM Maia CM Paços de Ferreira CM Porto CM S.M. Feira CM Santo Tirso CM Valongo CM VN Famalicão CM VN Gaia CM Vizela Para a determinação dos benefícios ambientais decorrentes da aplicação de um programa de varrimento e lavagem regular das ruas, recorreu-se a um estudo de Chang et al. (2005), que refere que este tipo de medida reduz as emissões locais de tráfego até 30%. Supondo que as ruas a lavar representam 50% do tráfego das cidades que apresentaram proposta de medida, considera-se uma redução de 15% das emissões do tráfego nestes locais. No Quadro 33 apresenta-se as reduções, em toneladas, das emissões de PM 10 obtidas com a aplicação desta medida nos concelhos proponentes. Quadro 33: Reduções nas emissões de partículas nos concelhos que apresentaram Proposta de Medida 21 CONCELHO (TON) CM Espinho 2.33 CM Felgueiras 5.11 CM Gondomar CM Guimarães CM Maia CM Paços de Ferreira 3.95 CM Porto CM S.M. Feira CM Santo Tirso CM Valongo 8.53 CM VN Famalicão CM VN Gaia CM Vizela 1.56 Estas reduções são consideravelmente elevadas se comparadas com as reduções associadas às restantes medidas de tráfego, o que se justifica pela elevada contribuição da 29

30 ressuspensão para as emissões de partículas deste sector, que é significativamente reduzida com a aplicação de uma rotina de varrimento e lavagem das ruas. 30

31 3. DETERMINAÇÃO DOS BENEFÍCIOS NA QUALIDADE DO AR Com base na redução de emissões provenientes da implementação das medidas constantes no PERN, equacionaram-se diferentes cenários de simulação da qualidade do ar. A aplicação do modelo TAPM (Hurley et al., 2005) permitirá avaliar o impacto das diferentes medidas de redução das emissões de PM10 na qualidade do ar da Região Norte. O modelo TAPM, previamente validado (Ribeiro, 2005), foi aplicado à Região Norte, nomeadamente à área de estudo que compreende as aglomerações do Porto Litoral, Vale do Sousa, Vale do Ave e Braga. O domínio abrange as aglomerações da Região Norte que se encontravam em incumprimento dos Valores-Limite diário e anual de PM10 no período O TAPM foi aplicado ao ano de 2004 para dois cenários de emissões distintos. O domínio utilizado na simulação tem km 2, com uma resolução de km 2.Considerou-se o cenário base e o cenário de redução onde a redução das emissões provenientes da aplicação das medidas do PERN foi considerada. CENÁRIOS SIMULADOS O cenário base considera as emissões provenientes do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas desenvolvido pela Agência Portuguesa de Ambiente (APA, 2008). O inventário tem em consideração as emissões anuais de fontes em linha (estradas e auto-estradas), fontes em área (combustão residencial e industrial, solventes e outras) e grandes fontes pontuais. As emissões foram desagregadas espacialmente e temporalmente, para cada actividade poluente, de acordo com dados estatísticos sócio-económicos disponíveis. Esta desagregação foi primeiro executada até ao nível do concelho (APA, 2008) e seguidamente para o nível da freguesia, recorrendo aos dados da população dos Census 2001 (Monteiro et al., 2001). No caso dos transportes rodoviários, recorreu-se a dois tipos de abordagem diferentes: uma metodologia bottom-up para as emissões das auto-estradas e uma metodologia top-down para as restantes emissões, calculadas de acordo com o tipo de freguesia (urbana ou rural) (APA, 2008). A desagregação temporal considera a utilização de perfis diários aplicados aos valores de emissão, tanto para as emissões provenientes do sector comercial e industrial como para as do tráfego. ANÁLISE DOS RESULTADOS A análise de resultados baseou-se na comparação entre as concentrações de PM10 no ar ambiente considerando o cenário base e o cenário de redução. Os cenários simulados foram também comparados com os valores medidos em diversas estações de monitorização da qualidade do ar da Região Norte. Com base nos valores horários de PM10 simulados pelo modelo TAPM para o ano de 2004 calculou-se a média anual para ambos os cenários de simulação, sendo, assim, possível avaliar a eficácia das medidas propostas. Nas Figuras 1 e 2 estão representados os diferenciais, entre o cenário base e o cenário de redução, que permitem analisar a redução das concentrações de PM10 pela aplicação das medidas referidas no PERN. 31

32 latitude (m) longitude (m) Figura 1: Diferencial absoluto da distribuição da média anual de PM 10 entre o cenário base e o cenário de redução. latitude (m) (%) longitude (m) Figura 2: Diferencial relativo (em %) da distribuição da média anual de PM 10 entre o cenário base e o cenário de redução. A análise da Figura 1 permite verificar que, a aplicação de todas as medidas descritas no PERN, conduz a uma redução na média anual das concentrações de PM10 de cerca de 5 µg.m -3. correspondendo a cerca de 19%. A redução máxima verifica-se na área urbana do Porto, local onde a redução das emissões de PM10 é mais significativa. No Quadro 34 apresentam-se os resultados obtidos com a aplicação do modelo TAPM, para ambos os cenários de simulação, para quatro estações de monitorização da qualidade do ar da Região Norte. As concentrações de PM10 medidas nas estações de monitorização também são apresentadas. 32

33 Quadro 34: Concentrações medidas e estimadas de PM 10 nas estações de monitorização da qualidade do ar da região Norte Média anual Antas 36º Máx. diário Vila Nova da Telha Média 36º Máx. anual diário Média anual Ermesinde 36º Máx. diário Média anual Vermoim 36º Máx. diário Medido Cenário Base Cenário de Redução Analisando os valores medidos e simulados pelo modelo TAPM verifica-se que, para o cenário base, o modelo tende a subestimar os valores medidos nomeadamente no valor do 36º máximo diário. Este facto poderá estar relacionado com a subestimativa das emissões de PM10 da Região Norte no inventário nacional. No entanto, em todas as estações analisadas verifica-se uma redução das concentrações de PM10, entre o cenário base e o cenário de redução. Para uma melhor visualização dos resultados obtidos, a Figura 3 apresenta os valores apresentados no Quadro 34 comparando-os graficamente ( g.m -3 ) Média anual 36º max diário Média anual 36º max diário Média anual 36º max diário Média anual Antas Vila Nova da Telha Ermesinde Vermoim 36º max diário medido base redução VL anual VL diário Figura 3: Comparação da média anual e do 36º máximo diário para os valores medidos e simulados Para cada estação de qualidade do ar analisada estimou-se a percentagem de redução nas concentrações de PM10 entre o cenário base e o cenário de redução. Esta percentagem de redução foi depois aplicada aos valores medidos nas estações de qualidade do ar para o ano de Posteriormente, procedeu-se à análise do número de ultrapassagens ao Valor- Limite (50 µg.m -3 ) e ao Valor-Limite+Margem de tolerância (65 µg.m -3 ) após a aplicação da percentagem de redução aos valores medidos (Quadro 35). Esta metodologia permitirá 33

34 avaliar qual a real influência das medidas do PERN na melhoria da qualidade do ar na Região Norte. Quadro 35: Número de ultrapassagens ao VL e VL+MT nas estações de monitorização de qualidade do ar e com a redução obtida na simulação dos cenários Antas Vila Nova da Telha Ermesinde Vermoim VL VL+MT VL VL+MT VL VL+MT VL VL+MT Medido Cenário de Redução Através do Quadro 35 verifica-se que as estações de monitorização da qualidade do ar que se encontravam em incumprimento, ou seja, ultrapassavam mais de 35 vezes ao ano o Valor-Limite, após a aplicação da redução deixariam de estar em incumprimento. A Figura 4 ilustra a informação do Quadro dias VL VL+MT VL VL+MT VL VL+MT VL VL+MT Antas Vila Nova da Telha Ermesinde Vermoim medido redução VL (35 dias) Figura 4: Número de ultrapassagens ao Valor-Limite e ao Valor-Limite+Margem de Tolerância nas estações de qualidade do ar após a aplicação da percentagem de redução. 34

35 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo sido detectado o incumprimento dos valores limite legais de partículas no ar ambiente na Região Norte no período , foi promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) a elaboração de uma estratégia para a mitigação das emissões deste poluente. Essa estratégia foi vertida no Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte PMRN (Borrego et al., 2008b), elaborado pela Universidade de Aveiro, e que apresentou um conjunto de medidas a aplicar nas aglomerações do Porto Litoral, Vale do Ave, Vale do Sousa e Braga, identificadas como aquelas em que os problemas de qualidade do ar justificavam uma intervenção ao nível da sua gestão. Visando colocar em prática o Plano de Melhoria, foi conduzida uma série de contactos entre as entidades identificadas como responsáveis pela execução das medidas nele previstas, a CCDR-N e a Universidade de Aveiro. A partir destes contactos foi definido um subconjunto de medidas a aplicar e que constitui o núcleo do Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte PERN (Borrego et al., 2009a). Por forma a avaliar os benefícios ambientais em termos as reduções atmosféricas das concentrações de PM 10, foi conduzida uma análise ambiental às medidas de melhoria da qualidade do ar que vão ser implementadas na Região Norte no triénio As reduções de emissões foram estimadas para cada um dos concelhos parceiros no PERN, assim como para cada um dos sectores de actividade considerados. Através destes resultados, foi possível obter a estimativa da qualidade do ar resultante da aplicação das medidas de mitigação de emissões. Os resultados obtidos pelo modelo TAPM para o cenário onde é considerada a aplicação de todas as medidas propostas no PERN, indicam uma redução dos níveis de PM 10 possibilitando o cumprimento das obrigações legais nas estações de qualidade do ar analisadas. É de referir que apenas a aplicação de todas as medidas possibilita esta redução, não sendo suficiente a aplicação de medidas isoladas. 35

36

37 REFERÊNCIAS Agência Portuguesa do Ambiente APA, 2008: Alocação Espacial de Emissões em 2005: Gases Acidificantes, Eutrofizantes e Precursores de Ozono Partículas, Metais Pesados e Gases com Efeito de Estufa. ( Brochure_ a.pdf) Borrego C., Miranda A. I., Monteiro A., Tchepel O., Martins H., Tavares R., Gonçalves L., Barbedo P., 2008a: Inventário das emissões de poluentes atmosféricos da Região Norte, R2, Departamento de Ambiente e Ordenamento / Universidade de Aveiro, AMB-QA-6/2008 Borrego C., Miranda A.I., Sousa S., Carvalho A., Sá E., Martins H., Valente J., Varum C., Jorge S. (2008b) Planos e Programas para a Melhoria da Qualidade do Ar na Região Norte - Uma visão para o período Universidade de Aveiro. AMB-QA-7/2008, Aveiro, Portugal. Borrego, C., Miranda, A.I., Sousa, S., Carvalho, A., Dias, D., Sá, E., Martins, H., Ferreira, J., Valente, J., Varum, C., Jorge, S., 2009a: Proposta de Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região Norte. Universidade de Aveiro. AMB-QA 4/2009, Aveiro, Portugal. Borrego, C., Miranda, A.I., Carvalho, A., Valente, J., Sá, E., Ribeiro, I., Sousa, S., 2009b: Combustão residencial: emissões de PM10 e impacto na qualidade do ar em Portugal, Julho de 2009, AMB-QA-8/2009. Cairns, S., Hass-Klau, C., Goodwin, P.B., Traffic impact of highway capacity reductions: assessment of the evidence, Landor Publishing, 1998 Caneira, R. e Rocha, C., Inventário de emissões atmosféricas do tráfego rodoviário na área urbana do Porto, Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro, 2003 Chang, Y.M., Chou, C.M., Su, K.T., Tseng, C.H., Effectiveness of street sweeping and washing for controlling ambient TSP, Atmospheric Environment 39, pp , 2005 Hurley, P., Physick, W. L., Luhar, A.K. e Edwars, M. (2005): The Air Pollution Model (TAPM) Version 3, CSIRO Marine and Atmospheric Research Web site: Metro do Porto, Relatório e contas 2006, Porto, 2007 Ribeiro, C., Aplicação de um Modelo Meteorológico e de Qualidade do Ar a Portugal, dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do grau de Mestre em Poluição Atmosférica, 2005 STCP, Relatório e contas 2005, Porto, 2005 Tchepel, O. A., Modelo de emissões para apoio à decisão na Gestão da Qualidade do Ar, dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para a obtenção do grau de Doutor em Ciências Aplicadas ao Ambiente, 2003 TfL, London Low Emission Zone - Impacts Monitoring - Baseline Report, Londres, Julho 2008 URL 1: Department for environment, food and rural affairs, UK: URL 2: Carpooling: 37

38 URL 3: Lareiras certificadas nos EUA: 38

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