PARTE 1 Resultados gerais

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1 Resultados do questionário on-line efectuado sobre o documento Análise económica à proposta de alteração da tipologia de bolsas FCT Durante o mês de Setembro de 2014, a ANICT conduziu um inquérito, endereçado aos bolseiros de investigação científica em Portugal, onde questionou os referidos investigadores se Aceitariam a passagem da sua bolsa a contrato, assumindo que nessa conversão o seu rendimento anual bruto não sofria mudanças e estando disposto a suportar os custos com a segurança social e IRS?, tendo apresentado uma análise dos custos e vantagens económicas da referida passagem. O inquérito foi divulgado por , no website da ANICT e no Facebook. Responderam 344 investigadores, dos quais 71% estaria disposto a efectuar a conversão directa da bolsa em contrato de trabalho. Apenas 8% dos inquiridos são actuais associados da ANICT. De seguida apresentam-se os resultados detalhados deste questionário. PARTE 1 Resultados gerais 1. Em que cidade vive? Maia Londres Lisboa Horta Guimarães Gondomar Gaia Faro Famalicão Fafe Esposende Esmoriz Ermesinde Covilhã Corroios Coimbra Bristol Braga Boston Barcelos Aveiro Almada Algés Albergaria-a-Velha Vizela Viseu Vila Real Vila do Conde Trofa Southampton Sintra S. João da Madeira Póvoa de Varzim Póvoa de Santo Portugal Porto Ponte de Lima Penafiel Parede Paços de Ferreira Oliveira de Azemeis Olhão Oeiras Odivelas Newcastle Upon Munique Montijo Matosinhos

2 1% 2. Qual o seu grau académico 0% mais elevado? 5% 36% 58% Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Sem grau académico 3. Qual o tipo de bolsa que actualmente está interessado em concorrer? 8% 6% 10% Bolsas individual de 20% doutoramento Bolsa individual de pósdoutoramento BI de projeto BPD de projeto 56% Outro A figura 1 representa o local de residência dos inquiridos, sendo que Porto, Braga e Lisboa, foram as cidades mais representadas neste estudo. Como se pode verificar na figura 2, a maioria dos inquiridos possuem o grau de doutor. A figura 3 representa qual o tipo de bolsa que os inquiridos está interessado em concorrer. De referir que 10% dos inquiridos não está interessado em obter mais bolsas de investigação. Relativamente à experiência que os inquiridos possuem, como se constata pela figura 4, a maioria usufruiu de uma bolsa de doutoramento de 4 a 5 anos e/ou 2 a 3 anos de bolsa de investigação. Curiosamente, os doutores mais representados são aqueles com 2 a 3 anos de experiência com bolsa de pós-

3 doutoramento. Refira-se a existência de um importante número de bolseiros de investigação e pos-doutoramento com mais de 6 anos de experiência nas referidas bolsas. 4. Indique durante quantos anos já foi bolseiro de investigação. Pós-doc Doutoramento Bolsa de Investigação Outro tipo de bolsa a 3 4 a 5 6 a 10 mais de 10

4 Em resposta à pergunta colocada, 71% dos inquiridos respondeu afirmativamente (figura 5), sendo que apenas 4% preferiria manter o estatuto de bolseiro (figura 6). Os restantes inquiridos aceitaria a passagem da bolsa a contrato, desde que o valor bruto anual tivesse um aumento entre 5 a 20% (figura 6). Por sua vez, apenas 28% dos inquiridos que solicitaram um aumento do salário bruto anual, aceitaria uma redução equivalente no número de investigadores a contratar (figura 7). 5. Aceitaria a mudança da sua bolsa de investigação para um contrato de trabalho, em que os custos suportados por esta mudança eram distribuídos pelo trabalhador e entidade patronal, tal como descrito nesta proposta? 29% 71% 6. Se respondeu não à pergunta anterior, justifique: 13% Aceitava a conversão directa 6% Prefiro manter o estatuto de Bolseiro 5% 1% 4% do Salário Bruto Fixo anual de 5% do Salário Bruto Fixo anual de 10% 71% do Salário Bruto Fixo anual de 15% do Salário Bruto Fixo anual de 20%

5 7. Se apenas aceitaria a implementação desta proposta com um aumento do salário bruto, concordaria com uma diminuição do número de bolsas na mesma percentagem do aumento de custos para o empregador? 28% 72% PARTE 2 Análise dos resultados De forma a melhor compreender os resultados obtidos, dividiu-se o universo dos inquiridos das seguintes formas: Por grau académico Por experiências no tipo de bolsa Por localidade Por resposta dada à questão principal Como se pode verificar pela figura 8, apenas nos inquiridos com grau de licenciatura se verificou uma maioria de repostas negativas. Por outro lado, a maior predisposição para responder positivamente foi verificada nos inquiridos com grau de mestre. Quando se analisou as respostas dos doutores, em relação à sua experiência pós-doutoral, verificou-se que os doutorados com 1 ano de experiência são aqueles que menos aceitariam a conversão directa da bolsa em contrato de trabalho (figura 9). Tendo em conta que a passagem directa da bolsa a contrato, tal como descrito no documento partilhado, implicaria uma redução do rendimento líquido anual, considerou-se a possibilidade do efeito geográfico na predisposição para responder afirmativamente. No entanto, tal como verificado na figura 10, não se encontrou uma relação entre viver em cidades mais caras, como Lisboa, ou cidades mais económicas, como Braga. Por outro lado, verificou-se que a grande parte dos inquiridos que solicitaria um aumento do rendimento bruto anual possuem o grau de doutor (figura 11).

6 8. Opinião dos inquiridos por grau académico Doutoramento Mestrado Licenciatura Sem grau académico 9. Opinião dos doutorados por experiência como pós-doc Mais de 6 anos 4 a 5 anos 2 a 3 anos 1 ano sem experiência

7 10. Opinião dos inquiridos por residência Porto Braga Lisboa 11. Relação entre grau académico e respostas dadas Doutoramento Mestrado Licenciatura Preferem ser bolseiros Conversão directa Aumento de 5% Aumento de 10% Aumento de 15% Aumento de 20%