Projetando o entendimento de modelos de processos públicos de prestação de serviço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projetando o entendimento de modelos de processos públicos de prestação de serviço"

Transcrição

1 40 Projetando o entendimento de modelos de processos públicos de prestação de serviço Priscila Engiel 1,2, Renata Araujo 1,2, Claudia Cappelli 1,2 1 Programa de Pós Graduação em Informática, 2 Núcleo de Pesquisa e Prática em Tecnologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) {priscila.engiel, renata.araujo, claudia.cappelli}@uniriotec.br Abstract. This paper suggests the use of process models as a way to improve communication and transparency between public organizations and their customers (citizens). It is proposed the design of the organization process models aiming to increase their understanding by users outside the organization. This design is based on a catalog containing features that contributes to process models understanding and ways to design them in these models. The use of the catalog is described using a real scenario application. Resumo. Este artigo sugere o uso de modelos de processo como instrumentos capazes de promover a comunicação e a transparência entre organizações públicas e seus clientes (cidadãos). Propõe-se o projeto de modelos de processo organizacionais visando o aumento do entendimento destes modelos para usuários externos à organização. A adaptação é baseada em um catálogo contendo características, operacionalizações e mecanismos que podem ser implementados nestes modelos de processo de modo a contribuir para o entendimento dos mesmos. O uso deste catálogo é descrito através de um cenário real. 1 Introdução As organizações estão cada vez mais interessadas em autoconhecimento, com o objetivo principal de reduzir custo e tempo para execução de suas atividades [HINRICHSEN, 2005]. Um dos principais desafios para o alcance deste objetivo é tornar os processos da organização entendidos pelos envolvidos em sua execução. Para tal, diversas organizações vêm utilizando métodos e técnicas com a finalidade de construir modelos que representem seus processos de negócio fazendo com que estes venham a servir à disseminação de conhecimento sobre seu funcionamento entre os envolvidos com sua gestão e execução [BARJIS, 2008]. Neste cenário, a apresentação de processos de negócio através de um modelo tem se tornado uma importante forma de comunicação entre os envolvidos (gestores, executores e usuários) [MELCHER et al, 2009][FERREIRA, et al, 2010]. Atualmente, as organizações públicas têm sido cobradas por sua capacidade de oferecer transparência sobre seu funcionamento, desempenho e resultados. Tal capacidade tem sido vista como um passo adiante na oferta de serviços eficientes por

2 41 estas organizações. No Brasil, foi criada a Lei da Transparência [Projeto de Lei, 2009] [Lei 131, 2009] que tem feito com que haja uma crescente disponibilização de informações sobre as organizações em seus sites institucionais. Uma conseqüência disso é, por exemplo, a Carta de Serviços [Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão], que se tornou uma ferramenta obrigatória para órgãos do Poder Executivo Federal que prestam atendimento direto ao público. A transparência dos processos de prestação de serviços é um passo para a ampliação da democracia e participação cidadã em assuntos públicos [DIIR ET AL 2010], [ENGIEL, ARAUJO, CAPPELLI, 2010], [DIIRR, ARAUIJO, CAPPELLI, 2009]. Tendo em vista que os modelos de processos são fonte de informação sobre o funcionamento organizacional, este trabalho argumenta que os modelos de processos também podem ser vetores essenciais para promover a transparência de processos de uma organização pública. Entretanto, a apresentação dos serviços através destes modelos de processo pode ser difícil entendimento pelos cidadãos, pois os mesmos usualmente não detêm conhecimento sobre as técnicas para representação de processos. Este público alvo tem a necessidade de utilizar o processo para obter o serviço prestado e, em última instância, opinar a respeito do serviço, mas para isso, é necessário que haja o menor número possível de barreiras para o entendimento destes modelos. Desta forma, este trabalho propõe o projeto de modelos de processo elaborados em iniciativas de gestão de processos nas organizações, para o entendimento de seus usuários/cidadãos. Para guiar o projeto, este trabalho propõe a especialização do catálogo de transparência definido em [CAPPELLI, 2009] para a criação de um catálogo contendo características e formas de implementação de entendimento em modelos de processos de prestação de serviços públicos. Este catálogo torna-se então o instrumento a ser utilizado pelos analistas no projeto de adaptação de modelos de processo de serviços públicos a serem apresentados aos cidadãos. Este trabalho está organizado da seguinte forma: a seção 2 apresenta os objetivos da gestão de processos de negócio e sua relação com a transparência organizacional; na seção 3 é apresentado o catálogo de transparência que foi utilizado como base para a definição de um catálogo de entendimento de processos de serviços públicos; na seção 4 é apresentado o catálogo de entendimento proposto. Na seção 5 é demonstrada uma forma de aplicação do catálogo em um contexto real. Por fim, na seção 6 é apresentada a conclusão do trabalho. 2 Gestão e transparência de processos de negócio Com o objetivo de aumentar sua produtividade e conseguir destaque em sua área de atuação, as organizações públicas e privadas estão, cada vez mais, investindo na gestão de seus processos [PAIM et al, 2009]. A gestão de processos é vista como uma atividade fundamental nas organizações, pois visa definir, aperfeiçoar e tornar mais eficientes os seus processos operacionais. Esta atividade compreende um conjunto de métodos e técnicas que auxiliam a organização na modelagem e gestão do seu negócio, além de permitir a execução de um ciclo de melhoria contínua destes processos [BALDAM et al, 2007]. O ciclo de melhoria contínua é composto pelas fases de planejamento das atividades de gestão, modelagem e otimização de processos, execução de processos e controle e análise de dados [BALDAM et al, 2007], como demonstrado na Figura 1. A gestão de processos auxilia o acompanhamento dos processos, gerando

3 42 dados históricos e indicadores, que ajudam o repensar desses processos a fim de tornálos mais eficientes. Além disso, o modelo do processo de negócio que está sendo gerido pode ser usado como um instrumento de comunicação do seu funcionamento para a organização [MELCHER et al, 2009][FERREIRA, et al 2010]. Este trabalho argumenta que uma organização que necessite dar transparência sobre seu funcionamento para o mundo externo e que possua seus modelos de processo construídos, poderia imaginar em divulgar diretamente estes modelos aos seus clientes, como forma de prover transparência. No entanto, a transparência não se atinge somente com a divulgação dos processos, dado que transparência não se dá somente disponibilizando informação, mas, principalmente, fazendo com que a informação disponibilizada seja compreensível [CAPPELLI, 2009] [FUNG, GRAHAM, WEILD, 2007][CAPPELLI, LEITE, 2008]. Neste trabalho trata-se entendimento como sendo a habilidade de conscientemente reproduzir com suas próprias palavras uma informação que foi obtida [CHAITIN, 2006]. Embora um estudo mais aprofundado sobre o assunto possa ser necessário, é natural supor que as formas de apresentação de processos usualmente utilizadas na modelagem de processo dificultem a capacidade de cidadãos comuns em compreender e reproduzir as informações contidas nos modelos. Isto porque o foco da maioria destas formas de apresentação está na representação de aspectos técnicos dos processos. No caso de empresas públicas, os cidadãos, são os clientes dos serviços representados nos processos. Este público não está preocupado com aspectos e finalidades técnicas do processo, como sua melhoria e automação, mas em entender como o processo funciona de forma que ele possa ter o seu serviço prestado, fazendo uso do mesmo, bem como contribuir com sua crítica/avaliação [DIRR, ARAUJO e CAPPELLI, 2011a]. Para isso, é necessário que o modelo de processo gerado permita o entendimento, sem que o cidadão necessite de conhecimento prévio de modelos de apresentação ou notações para entendê-lo. Para isso, faz-se necessário que os modelos que foram construídos com finalidades internas de gestão organizacional sejam transformados a ponto de serem entendidos pelos cidadãos. Este trabalho propõe a inserção de atividades de projeto dos modelos de processo visando especificamente a transparência dos mesmos. Nestas atividades o analista deverá incorporar ao modelo características de entendimento (figura 1).

4 43 Figura 1 - Projeto de modelagem com vistas ao entendimento pelos cidadãos 3 Catálogo de Transparência de Processos Organizacionais Para se realizar um projeto de transformação de modelos organizacionais em modelos que possam ser entendidos pelos cidadãos, é necessário definir quais as características que tornarão esse modelo mais inteligível e conseqüentemente mais transparente. Cappelli (2009) definiu o conceito de transparência organizacional. Na sistematização deste conceito, Cappelli (2009) propôs um modelo composto de cinco graus para transparência, onde cada um destes graus reúne um conjunto de características: i) acessibilidade (possibilidade de acesso as informações), ii) usabilidade (uso das informações oferecidas); iii) informativo (fornecimento das informações com qualidade); iv) entendimento (entendimento dos processos e informações fornecidas); v) auditabilidade (capacidade de realizar um exame crítico das informações fornecidas). A reunião destas características que contribuem para transparência compõem o Catálogo de Transparência [CAPPELLI, 2009]. Esse catálogo organiza as características de transparência, indicando quais características são necessárias para atingir cada grau e conseqüentemente a transparência. Catálogos são representações que podem ser utilizadas para capturar conhecimento em várias situações. Além de armazenar o conhecimento, também possibilitam o reuso do conhecimento armazenado [CYSNEIROS, YU E LEITE, 2003], sendo utilizado como instrumento de design. Os catálogos são considerados um artefato em constante evolução, podendo incorporar novos conhecimentos provenientes de situações não vivenciadas anteriormente [CYSNEIROS, YU E LEITE, 2003]. Em Engenharia de Software, catálogos têm sido normalmente utilizados para armazenar características de qualidade e elementos para definição de requisitos não funcionais. Definem uma forma sistemática para a decomposição desses requisitos, além de um método para priorizar, operacionalizar e tratar interdependências entre eles [CHUNG et al, 2000]. Catálogos reúnem também operacionalizações - conjunto de práticas para serem seguidas com o objetivo de inserir determinada característica no

5 44 contexto desejado. Operacionalizações tornam-se realidade através de mecanismos de implementação. O catálogo de transparência foi criado seguindo a representação através de SIGs (Softgoal Interdependency Graph). O SIG é uma estrutura hierárquica, onde as características/tipos são representadas através de nuvens (softgoals). Softgoals são conectados por links de interdependência, onde um softgoal filho contribui para o alcance de softgoals pais. Em um SIG podem ser também representados os tipos de contribuição entre os softgoals. Estes tipos de contribuição podem ser de BREAK (contribuição negativa suficiente para que a característica superior não seja atendida), HURT (contribuição negativa parcial para não atendimento da característica superior), UNKNOWN" (não se sabe se a contribuição é negativa ou positiva), HELP (contribuição positiva parcial para atendimento da característica superior) e MAKE (contribuição positiva suficiente para que a característica superior seja atendida) como representado na Erro! Fonte de referência não encontrada.2. Cada característica que representa um determinado grau de transparência [CAPPELLI, 2009][Cappelli e Leite, 2008] foi desdobrada em outras características que contribuem para seu alcance, como apresentado na figura 2. Cada uma das características foi por sua vez detalhada em operacionalizações em diagramas similares, figura 3. Figura 2 SIG de Transparência [CAPPELLI 2009]

6 45 Figura 2- SIG de operacionalizações da característica de adaptabilidade [Cappelli, 2009] 4 Catálogo de características de entendimento para processos de prestação de serviço público O catálogo de transparência tem como objetivo definir as características que devem permear os processos e informações de uma organização de modo a torná-la mais transparente. Como neste trabalho, o objetivo é atingir o entendimento de modelos de processos públicos de prestação de serviço, foi necessária a construção de um catálogo específico de características de entendimento para este contexto. Esta seção apresenta a definição deste catálogo, tendo como base o catálogo de transparência descrito na seção anterior. A especificação deste catálogo incluiu as ações relacionadas a: a) identificar as características de transparência relevantes para processos públicos; b) analisar as interdependências entre elas, representando-as em um SIG; c) derivar operacionalizações/implementações destas características Identificação de características relevantes Como entendimento é o quarto grau do modelo de transparência proposto por Cappelli (2009) e, segundo o modelo, algumas características de graus inferiores são necessárias para a implantação degraus superiores, faz-se necessário alcançar algumas características que compõe os graus anteriores como acessibilidade, usabilidade e informativo para que se possa atingir o grau entendimento. Sendo assim, esses níveis e as características que compõe o SIG de transparência (Figura 2) foram analisadas, sendo identificadas as que contribuem diretamente ou que são necessárias ao entendimento de processos de prestação de serviços públicos. São elas: adaptabilidade, amigabilidade, clareza, concisão, intuitividade, simplicidade e uniformidade (tabela1). Tabela 1 - Características de entendimento de processos públicos de prestação de serviços Característica Descrição Justificativa

7 46 Adaptabilidade Amigabilidade Intuitividade Capacidade de mudar a apresentação do processo de acordo com a necessidade dos envolvidos Capacidade de melhorar a interação dos envolvidos com o processo Capacidade de apresentar o processo aos interessados sem que estes precisem de algum conhecimento prévio sobre o domínio Clareza Capacidade de apresentar o conteúdo com nitidez Simplicidade Concisão Uniformidade Capacidade de apresentar o processo a processo livre de obstáculos para o entendimento Capacidade de resumir o conteúdo do processo Capacidade de fornecer ao processo uma forma padronizada É necessário permitir mudanças na apresentação do processo. O público alvo dos processos de prestação de serviços público pode ser composto de diferentes perfis e cada perfil pode ter interesses diferentes em diferentes partes do processo sendo necessário adaptar o processo ao interesse do cliente em questão. Os clientes dos serviços públicos podem ser usuários que não tem conhecimento sobre a notação e do domínio apresentado. O objetivo é aproximar o processo desses usuários, com isso a modelagem desse processo não se preocupa com as notações normalmente utilizadas, alterando o modelo, por exemplo, com o uso de metáforas para apresentar os executores, eventos, entradas, saídas, etc Proporcionar o menor número de obstáculos para o entendimento dos processos Usuários normalmente sentem-se mais satisfeitos com a obtenção rápida da informação. A rapidez na obtenção de informações relevantes agiliza também a execução do processo. Facilita o aprendizado:u ma vez entendido um conceito relacionado ao processo, na próxima vez que o cliente se deparar com o modelo com a informação da mesma forma, ele irá fazer a correlação mais facilmente, não necessitando novamente realizar o mapeamento do signo e de seu significado 4.2. SIG Apesar de todas as características identificadas terem uma contribuição positiva para o entendimento (HELP), percebe-se que algumas características podem vir a ser antagônicas entre elas. Por exemplo no caso de concisão e clareza, um modelo conciso pode não ser claro dado que possa não conter todas as informações necessárias para seu entendimento, o que poderia demonstrar uma contribuição negativa (HURT) entre essas características. Na Figura 4, esta relação de contribuição negativa está representada. Entre todas as demais características não foram identificadas através de suas definições outras contribuições negativas. Sendo assim foram representadas entre elas somente relações positivas (HELP).

8 47 Figura 3 SIG de Entendimento para processos de prestação de serviços públicos 4.3. Operacionalizações Foram criadas para cada característica, operacionalizações e mecanismos de implementação. Na Tabela 2 são exemplificadas as operacionalizações e os mecanismos para a característica de adaptabilidade. Tabela 2 - Operacionalizações, mecanismos de implementação e justificativa da característica de adaptabilidade Característica: Adaptabilidade Descrição Operacionalizações: Mecanismos de implementação Justificativa Capacidade de mudar a apresentação do processo de acordo com a necessidade dos envolvidos. Permitir destacar as atividades importantes para as diferentes visões necessárias. Permitir visualizar diferentes elementos do processo em cada visão. Levar em consideração quais os elementos importantes a serem demonstrados para cada perfil de usuário. Permitir adaptar a visão, dependendo do nível de detalhe que o cliente necessita visualizar. Visão do cliente participante do processo - Destacar as atividades que ele participa. Visão do usuário - Apresentar o fluxo de execução do processo Fornecendo mais destaque às atividades que o cliente participa ele dará pode perceber mais rapidamente seu envolvimento com o processo. Mostrar apenas os elementos do processo que são importantes para aquele cliente, simplificando o modelo e facilitando a sua compreensão. Modelos mais simples são melhor percebidos e a informação necessária é mais fácil de ser compreendida. 5 Utilização do catálogo de entendimento A proposta desse trabalho é que partindo dos modelos de processo já construídos na organização, o analista de processos realize um projeto para transformar estes modelos em modelos mais inteligíveis ao cidadão. Para tal ele usará como ferramenta o Catálogo de Entendimento para Processos Prestação de Serviços Públicos (figura 5). A intenção é que para cada característica presente no catálogo o analista de processos identifique as

9 48 operacionalizações que podem ser implementadas e escolha para cada uma delas os mecanismos apropriados para sua implementação dependendo do contexto de prestação de serviços no qual está inserido. Espera-se que o resultado do projeto seja um modelo mais inteligível a ser divulgado para o cidadão. Figura 4 Cenário de uso do catálogo Como premissa para a utilização do catálogo, os processos de prestação de serviços públicos devem ter sido modelados utilizando a apresentação através de fluxo de trabalho [Browining, 2009] [Aguilar-Saven,2004] [OMG, 2009]. A justificativa para esta premissa é que o catálogo de entendimento foi estruturado através de operacionalizações e mecanismos de implementação que consideram a existência de elementos usuais deste tipo de apresentação: fluxo do processo, executores, atividades, entradas, saídas entre outros. Um estudo exploratório de utilização do catálogo foi realizado na Universidade Federal do Estado de Rio de Janeiro (UNIRIO), uma instituição pública, que tem sido exigida pelo Ministério do Planejamento e Gestão a melhoria de seus processos de negócios (administrativos e acadêmicos). A Escola de Informática Aplicada (EIA) da UNIRIO foi uma das unidades acadêmicas da UNIRIO a iniciar a modelagem de seus processos. O diagrama apresentado na figura 6 compreende o processo de inscrição em disciplinas da EIA. O processo foi modelado usando o eepc (IDS SCHEER), uma notação baseada em fluxos de trabalho.

10 49 Figura 5 Modelo de processo de inscrição em disciplinas da EIA-UNIRIO Para projetar um novo modelo, o analista deve selecionar, no catálogo de entendimento (Figura 4), quais características são relevantes a serem consideradas neste processo. Esta análise é subjetiva, onde o analista toma decisões baseado nos objetivos da organização em tornar estes processos transparentes, nas características de seus usuários, julgando quais aspectos tornam-se relevantes para a apresentação do modelo. Os clientes para os quais a EIA-UNIRIO presta seus serviços são os alunos, professores e técnico-administrativos do Curso de Bacharelado em Informática. Um público alvo com alto nível de alfabetização e, em sua maioria, com raciocínio lógico apurado. O objetivo da apresentação do processo é que os envolvidos conheçam melhor o processo de inscrição, que ocorre 2 vezes por ano (ao início de cada período letivo), e entendam suas regras de execução, evitando idas e vindas à secretaria e aumentando o conhecimento dos alunos e professores em relação ao cuidado com a qualidade do curso que justifica a presença de atividades, regras e papéis específicos, como o tutor. Neste contexto, todas as características do catálogo foram consideradas importantes, já que o público alvo é composto por diferentes perfis (adaptabilidade), não é conhecedor de notação de processos (amigabilidade e intuitividade), não necessitam ter o conhecimento dos detalhes do processo (concisão e simplicidade). Além disso, o objetivo é que os usuários possuam o mínimo de obstáculos para compreender o processo (uniformidade e clareza). Para cada característica identificada, o analista deve avaliar as opções de operacionalização definidas no catálogo, para sua implementação. No estudo exploratório, foi proposta para a característica de adaptabilidade, por exemplo, permitir a visualização de diferentes elementos do processo em cada visão.como mecanismo de implementação para esta operacionalização foi proposta a criação de duas visões distintas: uma visão do cliente do processo (que pode não participar do processo, mas deseja ter o serviço prestado), e uma do participante do processo (usuário executor do processo). No caso da criação da visão do usuário do processo, algumas informações

11 50 foram suprimidas, como por exemplo, a parte do processo que informa as atividades do CPD, já que se acredita que os usuários só têm interesse em entender as tarefas que possuem impacto direto na prestação do serviço solicitado. Para a visão do usuário executor, as atividades no qual esse usuário é o responsável pela execução aparecem em destaque. Além dessas atividades só aparecem no modelo as outras que tem ligação direta com estas (recebendo ou enviando informação). Para a característica de simplicidade, foi proposto como operacionalização apresentar apenas as informações necessárias e utilizar poucos símbolos. A apresentação somente do necessário já havia sido implementada na visão do usuário do processo, quando foram suprimidas várias atividades do processo de modo a deixar nesta visão somente as atividades que o usuário realiza. Além disso, suprimindo algumas atividades, executores e caminhos alternativos, o modelo resultante passou a possui um menor número de símbolos, contribuindo assim para a sua simplicidade. Quanto à característica de amigabilidade, percebeu-se que a maioria da audiência não era conhecedora das notações utilizadas para apresentação dos modelos de processo. Assim, um dos mecanismos para aumentar a amigabilidade foi fazer uso de relógios para representar os eventos de tempo. Outro mecanismo proposto foi o uso de desenho de pessoas para representação dos papéis. Esses mecanismos também aplicaram a característica de intuitividade ao modelo, já que tornou a linguagem mais próxima do usuário. O analista de processo também verificou que era necessário inserir a característica de clareza no modelo de processo, pois se tinha como objetivo apresentar o conteúdo com mais nitidez. Nesta característica, o catálogo sugere o uso de uma linguagem do domínio do público alvo. Para isso foi utilizada uma linguagem do domínio acadêmico e bastante direta, já que os profissionais da área de ciências exatas são considerados muito objetivos. Outra operacionalização proposta foi o uso de um padrão de descrição. Neste caso, o processo foi descrito simulando perguntas e respostas de um FAQ. Foi também modificado o posicionamento dos executores deixando mais explícita suas responsabilidades. Outra característica incluída no modelo foi a uniformidade, pois facilitaria o aprendizado. O catálogo de entendimento indicava como operacionalização a padronização da notação e das informações textuais. Considerou-se então que esta operacionalização já tinha sido realizada quando foi criado o padrão das descrições textuais com o objetivo de inserção da característica de clareza. Outro mecanismo implementado foi o uso de um glossário de termos, pois alguns alunos não estão acostumados com a linguagem acadêmica Por esse público ser bastante objetivo, foi aplicada também a característica de concisão. A operacionalização proposta no catálogo para essa característica é o uso de visões. Foi elaborada então a visão do fluxo de documentos. Nesta são apresentadas apenas as entradas e saídas de cada atividade, retirando outras informações do modelo como o fluxo, as regras e os executores. Outra visão elaborada foi a de regras de negócio, mostrando as regras e suas relações com as atividades do processo, suprimindo as informações de executores, fluxo, documento. O resultado desta transformação está demonstrado na figura 7.

12 51 Figura 6 Modelo de solicitação de inscrição em disciplinas adaptado Uma observação direta e visual do modelo resultante aponta que este se tornou menor que o modelo anterior. No modelo anterior existiam 15 atividades e 7 executores, o modelo gerado possui apenas 7 atividades e 4 executores. Com a redução do tamanho, imagina-se que sua a complexidade diminui. Detalhes envolvendo conectores e eventos (importantes para a gestão de regras e automatização do processo) foram simplificados, as responsabilidades ficaram mais evidentes, com a ausência das raias, e o texto está completando o entendimento da figura, caso ainda existam dúvidas. 6 Conclusões Esse artigo apresentou uma proposta para o projeto de modelos inteligíveis, a partir do uso de um catálogo de características de entendimento de modelos de processo públicos contendo características, operacionalizações e mecanismos de implementação. Este catálogo torna-se um instrumento de design de modelos de processos organizacionais em modelos de processos que podem ser entendido por cidadãos que não possuem conhecimento sobre modelagem de processo e adaptados ao contexto do serviço prestado e respectivo público alvo. A intenção é de que este instrumento possa ser utilizado por organizações públicas prestadoras de serviço que já possuem seus processos modelados para promover a transparência de seus processos ao cidadão. O estudo exploratório apresentado neste artigo tinha o intuito de promover uma avaliação preliminar da consistência do catálogo como instrumento capaz de organizar o raciocínio para o projeto de um novo modelo. Como pesquisa futura, espera-se realizar uma avaliação crítica do o uso do catálogo por diferentes analistas de processo que não o próprio pesquisador. A ideia é realizar experimentações para validar o catálogo como instrumento de design verificando o esforço de sua utilização e se o mesmo possibilita a geração de modelos inteligíveis. Para verificar se os modelos resultantes se tornaram inteligíveis, estes serão mostrados para os clientes e será verificada sua compreensão em

13 52 relação ao fluxo, regras, documentos, prazos. Outra pesquisa futura é aprofundar os estudos sobre as contribuições entre as características do SIG de entendimento. Neste caso deveriam ser avaliadas por outros pesquisadores as relações entre cada uma das características. Ainda como pesquisa futura espera-se avaliar a integração das contribuições desta pesquisa com outros estudos em andamento no contexto do projeto Agora ( Em particular, sua integração com soluções para promover conversas sobre processos de prestação de serviços públicos [DIIRR, ARAUJO, CAPPELLI, 2011], visando à participação cidadã na melhoria de processos. Agradecimentos Este trabalho está inserido no contexto do projeto Ágora ( e no contexto do Instituto Nacional de Ciência da Web ( sendo parcialmente financiado pela CAPES, FAPERJ e CNPq. Referências Aguilar-Saven, R.S (2004) "Business process modelling: Review and framework". International Journal of Production Economics 90(2) p Baldam R. L. et al. (2007) "Gerenciamento de processos de negócio". BPM Business Process Management, São Paulo: Ética. Barjis, J. (2008) The Importance of Business Process Modeling in Software Systems Design. Journal of The Science of Computer Programming, v. 71, n. 1, Browining,T.R. (2009) Toward a process architecture framework for product development processes. Spring, volume 12 Issue 1, Pages 1-90 Cappelli, C. (2009) "Uma Abordagem para Transparência em Processos Organizacionais Utilizando Aspectos" Rio de Janeiro, p. Tese de Doutorado Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Cappelli, C. Leite, J. C. S. P. (2008) "Transparência de Processos Organizacionais" In: II Simpósio Internacional de Transparência Nos Negócios, Niterói. II Simpósio Internacional de Transparência Nos Negócios. Niterói : Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, v. II. p Chaitin, G. (2006), "The Limits Of Reason", Scientific American 294, No. 3, pp Chung, L; Nixon, B.; Yu, E; Mylopoulos, J. (2000)" Non-Functional Requirements in Software Engineering". Massachusetts.USA. Kluwer Academic Publishers. Cysneiros, L.M; Yu, E.; Leite, J.C.S.P. (2003) Cataloguing Non Functional requirements as Softgoal Networks, In: Proceedings of 11th International Requirements Engineering Conference, pp 13-20, Monterey, California, sept. 2003

14 53 Diirr, B. ; Araujo, R. ; Cappelli, C. (2011) "Conversas sobre serviços públicos". In: Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI), 2011, Salvador. Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação, Diirr, B.; Araujo, R.; Cappelli, C. (2011a) Talking about Public Services. In: International Conference on eparticipation (epart), 2011, Delft. Holanda. A ser publicado. Diirr, B. Araujo, R. Cappelli, C. (2009). "An Approach for Defining Digital Democracy Support based on ICT". In: International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design, Santiago. Proceedings of the 13th International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design, 2009 Diirr, B. E ; Engiel P; Laje, R. ; Araujo, R. Cappelli, C. (2010)"Soluções para ampliação da Democracia Eletrônica". In: Escola Regional de Informática - RJ (ERI- RJ), 2010, Rio de Janeiro. Escola Regional de Informática - RJ Engiel, P. Araujo R. M. ; Cappelli, C.(2010) " Habilitando Processos de Prestação de Serviços à Participação e à Democracia". In: Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet, 2010, Algarve, Portugal. IADIS Ibero-Americana WWW/Internet Proceddings. Algarve, Portugal : IADIS Press, v. 1. p Ferreira, J. S. J. ; Araujo, R. M. ; Amorim, F. A. B. (2010) "Identifying Ruptures In Business-It Communication Through Business Models". In: 12th International Conference on Enterprise Information Systems, 2010, Funchal-Madeira-Portugal. Fung, A.; Graham, M.; Weil D. (2007) "Full Disclosure: the Perils and Promise of Transparency". Cambridge university Press, Hinrichsen, A. C. P. de A. (2005) "MNOO-CASE Uma ferramenta CASE para a Modelagem de Negócio Orientada a Objeto". Dissertação (Mestrado em Informática) Núcleo de Computação Eletrônica/Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. IDS SCHEER AG. ARIS Method Manual ( 2003) p. LEI 131 Disponibilização em tempo real de informações - Acessado em 30/04/2011 Melcher, J. Mendling, J. Reijers,H.A. and Seese, D (2009) On Measuring the Understandability of Process Models, In: 1st Workshop on Empirical Research in BPM (ER-BPM 2009), Ulm, Germany, Lecture Notes in Business Information Processing Volume x Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. GesPública Carta de Serviços ao Cidadão. Disponível em: (Acessado em: 22/04/2011). OMG (2009): "Business process model and notaation 2.0 Beta 1 Specification" Disponível em: (Acessado em 19/06/2010) Paim, R., Cardoso, V., Caulliraux, H., Clemente, R. (2009) "Gestão de Processos: pensar, agir e aprender", Rio de Janeiro, Bookman Projeto de Lei (2009) Regula o acesso a informações - Acessado em 30/04/2011.

Contribuições para o Núcleo Estadual da GESPÚBLICA

Contribuições para o Núcleo Estadual da GESPÚBLICA Contribuições para o Núcleo Estadual da GESPÚBLICA CiberDem Núcleo de Pesquisa e Inovação em CiberDemocracia Ilustração: Mônica Lopes CiberDem Núcleo de Pesquisa e Inovação em CiberDemocracia da UNIRIO

Leia mais

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil Elicitação de Requisitos a partir de Modelos de Processos de Negócio e Modelos Organizacionais: Uma pesquisa para definição de técnicas baseadas em heurísticas Marcos A. B. de Oliveira 1, Sérgio R. C.

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

UML - Unified Modeling Language

UML - Unified Modeling Language UML - Unified Modeling Language Casos de Uso Marcio E. F. Maia Disciplina: Engenharia de Software Professora: Rossana M. C. Andrade Curso: Ciências da Computação Universidade Federal do Ceará 24 de abril

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software

Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software Fábio Levy Siqueira 1 and Paulo Sérgio Muniz Silva 2 1 Programa de Educação Continuada da Poli-USP, São Paulo, Brazil 2 Escola Politécnica

Leia mais

INOVANDO UM PROCESSO DE SERVIÇOS DE TI COM AS BOAS PRÁTICAS DO ITIL E USO DE BPMS

INOVANDO UM PROCESSO DE SERVIÇOS DE TI COM AS BOAS PRÁTICAS DO ITIL E USO DE BPMS INOVANDO UM PROCESSO DE SERVIÇOS DE TI COM AS BOAS PRÁTICAS DO ITIL E USO DE BPMS Cilene Loisa Assmann (UNISC) cilenea@unisc.br Este estudo de caso tem como objetivo trazer a experiência de implantação

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE A proposta para o ambiente apresentada neste trabalho é baseada no conjunto de requisitos levantados no capítulo anterior. Este levantamento, sugere uma

Leia mais

MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região

MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema de gestão de projetos do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Belém PA 2013 MANUAL DE GESTÃO DE PROJETOS: Guia de referência do sistema

Leia mais

Um processo para construção de software mais transparente

Um processo para construção de software mais transparente Um processo para construção de software mais transparente Eduardo Almentero 1, and Julio Cesar Sampaio do Prado Leite 1 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC - Rio, Brasil {ealmentero,

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation.

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. O SoftExpert PPM Suite é a solução mais robusta, funcional e fácil para priorizar, planejar, gerenciar e executar projetos, portfólios

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Concepção e Elaboração

Concepção e Elaboração UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS, LETRAS E CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO E ESTATÍSTICA Análise e Projeto Orientado a Objetos Concepção e Elaboração Estudo

Leia mais

Manual dos Serviços de Interoperabilidade

Manual dos Serviços de Interoperabilidade MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação Manual dos Serviços de Interoperabilidade Sumário Lista de Figuras...3 Lista de Tabelas...4 Introdução...5

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Um Framework para definição de processos de testes de software que atenda ao nível 3 do TMM-e

Um Framework para definição de processos de testes de software que atenda ao nível 3 do TMM-e JEANE MENDES DA SILVA SANTOS Um Framework para definição de processos de testes de software que atenda ao nível 3 do TMM-e Plano de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de

Leia mais

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti.

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti. TI Aplicada Aula 02 Áreas e Profissionais de TI Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos

Leia mais

Uma Abordagem de Engenharia de Requisitos Para Linhas de Produtos de Software

Uma Abordagem de Engenharia de Requisitos Para Linhas de Produtos de Software Uma Abordagem de Engenharia de Requisitos Para Linhas de Produtos de Software Gabriela Guedes de Souza, Jaelson Castro e Carla Silva ggs@cin.ufpe.br, jbc@cin.ufpe.br, carla@dce.ufpb.br DEPARTAMENTO DE

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 03 Profissões de TI Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos respectivos

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MISSÃO DO CURSO A concepção do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está alinhada a essas novas demandas

Leia mais

Gerenciamento de Processos de Negócio. Macaé. 08 de setembro de 2015. Marcos Santos. www.foccus.adm.br

Gerenciamento de Processos de Negócio. Macaé. 08 de setembro de 2015. Marcos Santos. www.foccus.adm.br Gerenciamento de Processos de Negócio 08 de setembro de 2015 Marcos Santos www.foccus.adm.br Macaé @santos_marcos adm.santos.marcos@gmail.com marcos..santos 22/99922-8672 A ABPMP (Association of Business

Leia mais

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2 Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Engenharia de Software Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma revisão sobre o

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG Rosângela da Silva Nunes 1 Centros de Recursos Computacionais - CERCOMP Universidade Federal de Goiás UFG Campus II, UFG, 74000-000, Goiânia

Leia mais

5 Exemplo de aplicação

5 Exemplo de aplicação 111 5 Exemplo de aplicação Este capítulo apresenta um exemplo de uso da linguagem proposta como forma de validação. Através da implementação da linguagem utilizando o potencial de extensão da ferramenta

Leia mais

Processo de Avaliação da Transparência Organizacional

Processo de Avaliação da Transparência Organizacional Processo de Avaliação da Transparência Organizacional Kizzy Macedo Benjamin 1, Claudia Cappelli 1, Gleison Santos 1 1 PPGI- Programa de Pós-Graduação em Informática Departamento de Informática Aplicada

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 8º Edição / Ian Sommerville 2007 Slide 1 Engenharia de Requisitos Exemplo 1 Reserva de Hotel 1. INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Wilson Moraes Góes. Novatec

Wilson Moraes Góes. Novatec Wilson Moraes Góes Novatec Copyright 2014 Novatec Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra, mesmo parcial, por qualquer processo,

Leia mais

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço Service Level Management SLM Gerenciamento de Níveis de Serviço 1 É o balanço o entre... Qualidade dos serviços entregues Expectativa do cliente 2 Processo: Definições Service Level Management (SLM) Têm

Leia mais

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Autor 02/04/2014 1.0 Versão Inicial Ewertton Bravo 27/08/2014 1.1 Alteração da Imagem

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

Gestão do Conhecimento e Dasenvolvimento de Software

Gestão do Conhecimento e Dasenvolvimento de Software Gestão do Conhecimento e Dasenvolvimento de Software Gabriel Gavasso 1 Anderson R. Yanzer Cabral 2 Resumo: Gerenciar o conhecimento nas organizações tem se tornado um grande desafio, visto a grande importância

Leia mais

Processos de Desenvolvimento de Software

Processos de Desenvolvimento de Software Processos de Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Projetos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

BPMN (Business Process. George Valença gavs@cin.ufpe.br

BPMN (Business Process. George Valença gavs@cin.ufpe.br BPMN (Business Process Modeling Notation) George Valença gavs@cin.ufpe.br 31/10/2012 Introdução Modelagem de processos No ciclo de vida BPM, a etapa de modelagem de processos consiste em um conjunto de

Leia mais

Melhorias de Processos de Engenharia de Software

Melhorias de Processos de Engenharia de Software Melhorias de Processos de Engenharia de Software CMMI 1 Profa. Reane Franco Goulart O que é CMMI? O Capability Maturity Model Integration (CMMI) é uma abordagem de melhoria de processos que fornece às

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Sacix Linux Casa Brasil/Região Norte

Sacix Linux Casa Brasil/Região Norte Sacix Linux Casa Brasil/Região Norte Bruno de Carvalho de Christo 1 Bruno Lopes Dalmazo 1 Francisco Tiago Avelar 1 1 Acadêmico do Curso de Ciência da Computação Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE Rafael D. Ribeiro, M.Sc,PMP. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br Princípios da Teoria de Sistemas 1 Grupos diferentes dentro de uma organização necessitam

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

Usando o Arena em Simulação

Usando o Arena em Simulação Usando o Arena em Simulação o ARENA foi lançado pela empresa americana Systems Modeling em 1993 e é o sucessor de dois outros produtos de sucesso da mesma empresa: SIMAN (primeiro software de simulação

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO 05.11.2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE PORTFÓLIO CENÁRIO NEGATIVO DOS PORTFÓLIOS NAS ORGANIZAÇÕES GOVERNANÇA

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Engenharia de Software Orientada a Serviços (SOA)

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Engenharia de Software Orientada a Serviços (SOA) Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Engenharia de Software Orientada a Serviços (SOA) Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Software Orientada a Serviços

Leia mais

INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 2.1 CONCEITO DE MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN

INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 2.1 CONCEITO DE MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 1 INTRODUÇÃO A Business Process Modeling Notation (BPMN), ou Notação de Modelagem de Processos de Negócio, é um conjunto de

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Resumo: Dolores Follador Secretaria de Estado da Educação do Paraná e Faculdades Integradas do Brasil - Unibrasil doloresfollador@gmail.com

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

Sistemas de Produtividade

Sistemas de Produtividade Sistemas de Produtividade Os Sistemas de Produtividade que apresentaremos em seguida são soluções completas e podem funcionar interligadas ou não no. Elas recebem dados dos aplicativos de produtividade,

Leia mais

7.3.1 Identificação das Condições para Realização dos Subprocessos

7.3.1 Identificação das Condições para Realização dos Subprocessos CAPÍTULO 07 MODELAGEM DO PROCESSO Simplificação Administrativa Planejamento da Simplificação Pré-requisitos da Simplificação Administrativa Elaboração do Plano de Trabalho Mapeamento do Processo Mapeamento

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Wesley Vaz, MSc., CISA

Wesley Vaz, MSc., CISA Wesley Vaz, MSc., CISA Objetivos Ao final da palestra, os participantes deverão ser capazes de: Identificar e compreender os princípios do Cobit 5; Identificar e conhecer as características dos elementos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados 1021 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados Cássia Zottis¹, Profa. Dra. Ana Paula Terra Bacelo 1 (orientadora) 1 Faculdade de Informática,

Leia mais

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007) 1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas

Leia mais

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS Introdução Paulo Marcos Ribeiro pmribeirogen2@hotmail.com Betânia Evangelista mbevangelista@hotmail.com Fabíola Santos M. de A. Oliveira fabiprestativa@hotmail.com

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Centro de Informática - Universidade Federal de Pernambuco Kiev Gama kiev@cin.ufpe.br Slides originais elaborados por Ian Sommerville e adaptado pelos professores Márcio Cornélio,

Leia mais

Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade

Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade Como conduzir com sucesso um projeto de melhoria da qualidade Maria Luiza Guerra de Toledo Coordenar e conduzir um projeto de melhoria da qualidade, seja ele baseado no Seis Sigma, Lean, ou outra metodologia

Leia mais

2 Engenharia de Software

2 Engenharia de Software 20 2 Engenharia de Software 2.1 Design de Sistemas Orientados a Objetos Os Sistemas Orientados a Objetos não são mais novidade hoje em dia já estando há muitos anos no mercado. A orientação a objetos permite

Leia mais

SIGLA - Sistema Integrado de Gestão Legislativa e Administrativa

SIGLA - Sistema Integrado de Gestão Legislativa e Administrativa Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM SIGLA - Sistema Integrado de Gestão Legislativa e Administrativa Aluno: Paulo

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Definição de Processos Reutilizáveis para Desenvolvimento de Software com Aquisição

Definição de Processos Reutilizáveis para Desenvolvimento de Software com Aquisição Definição de Processos Reutilizáveis para Desenvolvimento de Software com Aquisição VIII Workshop Anual do MPS (WAMPS 2012) Autores: Fabrício Souto Cardoso (Eletrobras e COPPE/UFRJ) Dr.ª Ana Regina Rocha

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais