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1 DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Elementos de Conexão Nacionalidade. Pessoas Jurídicas de Direito Privado. Condição Jurídica Parte II Professora Raquel Perrota

2 - Ao estatuto pessoal da pessoa jurídica do Direito Internacional privado são aplicáveis regras jurídicas específicas. - O estatuto pessoal da pessoa jurídica determina a lei aplicável nas suas relações jurídicas internacionais de direito privado (lex societatis).

3 - Dessa forma, regula: a natureza jurídica da pessoa jurídica; a sua constituição, a sua dissolução e liquidação; a sua capacidade de gozo ou de direito, aquele de exercício ou de fato;

4 o seu nome comercial; a sua organização interna; o regime jurídico da responsabilidade civil pela violação de normas de direito societário; a responsabilidade jurídica pelas dívidas da pessoa jurídica;

5 a sua administração, gestão e funcionamento; a sua representação perante terceiros; a emissão de títulos; e seu regime jurídico.

6 - Há duas grandes teorias que se voltam para determinar o estatuto pessoal da pessoa jurídica: da incorporação e da sede social.

7 2.1 Teoria da Incorporação - Segundo ela, é aplicável a lei do lugar da constituição da pessoa jurídica. - Cumpridos os requisitos legais da constituição, a capacidade jurídica é reconhecida, e o direito aplicável rege-se pelo direito do lugar da sua constituição.

8 2.1 Teoria da Incorporação - Os sócios fundadores possuem a faculdade de constituir a pessoa jurídica conforme o direito de sua escolha, ainda que esta não desenvolva as suas principais atividades no país de sua constituição. - É decisiva a sede estatutária ou aquela designado no contrato social, não sendo relevante a sede social ou efetiva.

9 2.2 Teoria da Sede Social - Determina como direito aplicável aquele do lugar da sede efetiva da pessoa jurídica, que se situa no lugar da sua administração real.

10 2.2 Teoria da Sede Social - A sede estatutária, ou aquela designada no contrato social, deve coincidir com a sede efetiva para que se reconheça a sua capacidade jurídica.

11 - Aqueles que adotam a TEORIA DA INCOPORAÇÃO entendem que ela favorece a segurança jurídica. - Defendem que somente com a aplicação dessa teoria se pode confiar na estabilidade da pessoa jurídica, o que traria também segurança para os credores.

12 - A adoção da TEORIA DA SEDE SOCIAL, num outro giro, conduziria à existência de sociedades irregulares, uma vez que, em muitos casos, a sede estatutária ou a sede designada em contrato social não coincide de fato com a sua sede social ou efetiva.

13 - A TEORIA DA INCORPORAÇÃO reflete, ainda, o interesse de um Estado em seguir uma prática liberal quando se trata de reconhecer pessoas jurídicas estrangeiras.

14 - Os que defendem a TEORIA DA SEDE SOCIAL entendem que a sua aplicação coíbe a fraude à lei, uma vez que a sede estatutária pode ser escolhida pelos sócios fundadores num país para que sejam aplicadas à sociedade determinadas normas do Estado onde concentram as suas atividades.

15 - A TEORIA DA INCORPORAÇÃO não leva em consideração os interesses do Estado no qual uma pessoa jurídica está desenvolvendo efetivamente as suas atividades, desrespeitando, ainda, o princípio de que esta deveria dirigir suas atividades em sentido amplo, também, em benefício da comunidade,

16 - A TEORIA DA INCORPORAÇÃO protege, além disso, a evasão indesejada de capitais para paraísos fiscais

17 - Para além das duas teorias clássicas analisadas, há ainda a TEORIA DA SOBREPOSIÇÃO (Otto Sandrock). - Esse autor alemão defende, em princípio, a teoria da incorporação para a constituição e reconhecimento de uma pessoa jurídica.

18 - Porém, por outro lado, admite ele a existência de normas cogentes que o Estado no qual a sociedade possui a sua sede efetiva pretende aplicar a todas as sociedades com atividades dentro do seu território, sem que se leve em consideração a localização de sua sede estatutária.

19 - Existem várias convenções internacionais que fazem referência ao estatuto pessoal da pessoa jurídica no Direito Internacional Privado. - A maioria delas adora a TEORIA DA INCORPORAÇÃO como princípio, mas admite exceções em favor da TEORIA DA SEDE SOCIAL.

20 - Nesse sentido, foram concebidas as seguintes convenções: Convenções de Haia sobre o Reconhecimento de Sociedades Estrangeiras (1956); Convenção das Comunidades Europeias sobre o Reconhecimento Recíproco de Sociedades e de Pessoas Jurídicas (1968).

21 - Na América Latina têm-se: Convenção Interamericana sobre Conflitos de Leis em Matéria de Sociedades Mercantis (1979); Convenção sobre a Personalidade e Capacidade de Pessoas Jurídicas no Direito Internacional Privado (1984).

22 - Ambas foram ratificadas pelo Brasil. - Ambas adotam a TEORIA DA INCORPORAÇÃO para determinar o estatuto pessoal da pessoa jurídica no Direito Internacional Privado.

23 - O Código de Bustamante, ratificado pelo Brasil, também se manifesta quanto ao estatuto pessoal da pessoa jurídica, referindo-se à sua NACIONALIDADE para designa-lo.

24 Código de Bustamante, Art. 16. A nacionalidade de origem das corporações e das fundações será determinada pela Lei do Estado que as autorize ou as aprove.

25 Código de Bustamante, Art. 17. A nacionalidade de origem das associações será a do país que se constituam, e nele devem ser registradas ou inscritas, se a legislação local exigir este requisito.

26 Código de Bustamante, Art. 18. As sociedades civis, mercantis ou industriais, que não sejam anônimas, terão a nacionalidade estipulada na escritura social e, em sua falta, a do lugar onde tenha sede habitualmente a sua gerência ou direção principal.

27 Código de Bustamante, Art. 19. A nacionalidade das sociedades anônimas será determinada pelo contrato social e, eventualmente, pela lei do lugar em que normalmente se reúna a junta geral de acionistas ou, em sua falta, pela do lugar onde funciona o seu principal Conselho Administrativo ou Junta diretiva.

28 - Os Tratados de Direito Comercial Internacional (1989) e de Direito Comercial Terrestre Internacional (1940), ambos celebrados em Montevidéu, inclinam-se à TEORIA DA INCORPORAÇÃO, estabelecendo certas exceções ao princípio adotado.

29 - Há, ainda, uma quarta teoria trazida pela doutrina. Trata-se da TEORIA DO CONTROLE, que possui pouca adesão na prática. - Essa teoria leva em consideração, principalmente, a nacionalidade das pessoas físicas e a composição das pessoas jurídicas que formam a pessoa jurídica.

30 - A TEORIA DO CONTROLE é aplicada, sobretudo, no direito público interno e no direito internacional público.

31 - O estatuto pessoal da pessoa jurídica no Direito Internacional Privado distingue-se da noção de CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO. - O estatuto pessoal da pessoa jurídica refere-se sempre ao direito aplicável.

32 - A condição jurídica do estrangeiro limita, quanto às pessoas jurídicas, os seus direitos em face das nacionais, tendo em vista as atividades a serem desenvolvidas no país.

33 - Cada Estado reconhece normas, no seu ordenamento jurídico, que restringem os direitos das pessoas jurídicas estrangeiras em relação aos nacionais no exercício de determinadas atividades. - Trata-se de normas de direito público.

34 - O direito brasileiro aplica a TEORIA DA INCORPORAÇÃO às pessoas jurídicas, tendo em vista o estatuto pessoal.

35 LINDB, Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem.

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