Operações com Mercadorias. Prof: Fernando Aprato

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Operações com Mercadorias. Prof: Fernando Aprato"

Transcrição

1 Operações com Mercadorias Prof: Fernando Aprato

2 1. Introdução

3 As operações com mercadorias, produtos ou serviços são, em essência, o objetivo da existência de uma empresa. Mercadoria é tudo aquilo que é adquirido com a finalidade de revenda, as operações com mercadorias constituem-se na atividade principal de grande parte das empresas comerciais (sociedades empresárias). Mercadoria é todo bem móvel destinado as operações de compra e venda por um estabelecimento comercial ou industrial.

4 Na venda de mercadoria surge uma RECEITA (que é a venda bruta realizada), composta pelo valor total das notais fiscais, excluído o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), quando incidir. A apuração do custo dessa mercadoria vendida é obtida a partir do valor das compras de mercadorias que estão emestoque. Apuramos o valor do estoque de mercadorias a partir do valor das compras e demais custos envolvidos na operação.

5 2. Custos dos Estoques CPC 1 R1

6 10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devemser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Apuramos o valor do estoque de mercadorias a partir do valor das compras e demais custos envolvidos na operação.

7 Sempre o valor das compras será igual ao valor dos estoques? NÃO. Porque todos os gastos efetuados pela empresa para colocar a mercadoria disponível para venda devem ser integrados ao custo das mercadorias que serão estocadas. Ainda, devem ser excluídos do custo de aquisição das mercadorias: os impostos e contribuições recuperáveis.

8

9 3. Da Apuração do Resultado Com Mercadorias (lucro ou prejuízo bruto)

10 O resultado com mercadorias (lucro ou prejuízo bruto) de uma empresa é obtido a partir da seguinte estrutura: Faturamento bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento) ( - ) IPI sobre faturamento bruto Receita Bruta de Vendas e Serviços ( - ) Deduções da Receita Bruta de Vendas e Serviços ( - ) Tributos Incidentes Sobre as Vendas (ICMS,PIS,COFINS,ISS) ( - ) Devolução de Vendas e Vendas Canceladas ( - ) Descontos Incondicionais Concedidos ( - ) Abatimentos Concedidos ( - ) Ajuste a Valor Presente Sobre Vendas Receita Líquida de Vendas ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas CMV Resultado Operacional Bruto ou Lucro Bruto ou Resultado com Mercadorias

11 4. Tipos de Atividades

12 O tipo de uma atividade da empresa tem vinculação direta com os tributos de que ela é contribuinte. Ser contribuinte de um tributo define a capacidade de recuperar o mesmo quando adquire mercadorias ou matérias-primas, e a respectiva obrigação de recolhimento quando há venda de mercadoria ou prestação de serviço.

13 4.1. Empresas Industriais

14 É o tipo de empresa que transforma a matéria-prima em outro tipo de matéria-prima ou umamatéria-prima emumprodutoacabadoou semi-acabado. Uma empresa industrial é contribuinte dos seguintes tributos (impostos e contribuições). IPI Imposto sobre produtos industrializados; ICMS Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação; PIS/PASEP Programa de integração social e Formação do patrimônio do servidor público; COFINS Contribuição para o financiamentoda seguridade social.

15 4.2. Empresas Comerciais

16 É o tipo de empresa que não realiza nenhuma modificação nos produtos comprados. Compra matéria-prima e a vende ou compra produto acabado e o vende exatamente como adquirido. Uma empresa comercial é contribuinte dos seguintes tributos (impostos e contribuições). ICMS Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação; PIS/PASEP Programa de integração social e Formação do patrimônio do servidor público; COFINS Contribuição para o financiamentoda seguridade social.

17 4.3. Empresas Prestadoras de Serviços

18 É o tipo de empresa que não produz nenhum produto e eventualmente fornece ou utiliza uma mercadoria ou matéria-prima para prestar o serviço contratado. A parte referente à mão de obra é de valor predominante no custo do serviço prestado. Uma empresa prestadora de serviços é contribuinte dos seguintes tributos (impostos e contribuições). ISS Imposto sobre serviços de qualquer natureza; PIS/PASEP Programa de integração social e Formação do patrimônio do servidor público; COFINS Contribuição para o financiamentoda seguridade social.

19 IPI Contribuinte ICMS PIS Indústria ou Equiparado a Industrial COFINS

20 ICMS Contribuinte PIS Comercial COFINS

21 5. Os Tributos nas Operações com Mercadorias

22 Na aquisição de mercadorias com a incidência de tributos, se a empresa for contribuinte do IPI, do ICMS, do PIS Não Cumulativo e do COFINS Não Cumulativo, os referidos tributos são recuperados pela empresa para compensação no momento da venda das mercadorias. Os tributos não cumulativos também são chamados de tributos recuperáveis. O Princípio da Não Cumulatividade está previsto na Constituição e na legislação infraconstitucional. Por esse Princípio, os valores dos tributos recuperáveis devidos em cada operação serão compensados com o montante efetivamente cobrado nas operações anteriores.

23 IPI Imposto por fora; Não está incluído no valor da operação; Deve ser acrescentado ao valor da operação; Base de cálculo é o valor da operação. ICMS Imposto por dentro; Está incluído no valor da operação; Não deve ser acrescentado ao valor da operação; Base de cálculo é o valor da operação.

24 T R I B U T O S NÃO RECUPERÁVEIS RECUPERÁVEIS Integram o custo das mercadorias adquiridas Registrados em contas representativas de direitos realizáveis no Ativo

25 As contribuições do Programa de Integração Social (PIS), do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) existem na modalidade cumulativa e não cumulativa, dependendo da forma de tributação utilizada pela empresa: Forma de Tributação Regime de incidência PIS/PASEP Alíquotas COFINS Lucro Real * Há exceções NÃO CUMULATIVA 1,65% 7,6% Lucro Presumido CUMULATIVA 0,65% 3%

26 Existe ainda o PIS sobre a folha de pagamento, na alíquota de 1%, para algumas entidades sem fins lucrativos, como por exemplo, os condomínios e os partidos políticos, e as sociedades cooperativas. No regime não cumulativo, a empresa tem direito a um crédito do PIS/PASEP e do COFINS incidente sobre as compras e compensa com o tributo devido pelas vendas. Já no regime cumulativo, não ocorre o aproveitamento do crédito do PIS/PASEP e do COFINS referente às compras. As Contribuições PIS/PASEP e COFINS são tributos por dentro, ou seja, no preço das mercadorias compradas já está incluído o valor dessas contribuições.

27 BC DO PIS/PASEP e COFINS é o faturamento mensal que compreende: 1) a receita bruta de venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia; e 2) todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. EXCLUSÕES DA BC DO PIS/PASEP e COFINS 1) as devolução de vendas (ou vendas canceladas); 2) os descontos incondicionais (comerciais) concedidos; 3) o IPI no caso de contribuintes desse imposto; 4) o ICMS na condição de substituto tributário; 5) as receitas de reversões de provisões; 6) os ganhos de equivalência patrimonial decorrentes de 7) investimentos avaliados pelo MEP; 8) as receitas de dividendos derivados de 9) investimentos avaliados pelo custo de aquisição; 10) as receitas decorrentes de venda dos bens do AÑC 11) Investimentos, Imobilizado e Intangível; 12) as receitas isentas; 13) as receitas sujeitas à alíquota zero;

28 Exemplo: A Cia XYZ adquiriu um lote de matéria-prima à prazo, por R$ ,00 com incidência de ICMS de 17% e IPI de 10%. Como o IPI é um imposto por fora temos que somar ele ao preço da mercadoria para obtermos o valor total da nota fiscal, ou seja, o valor total a pagar ao fornecedor. Valor total da NF = Valor da Mercadoria + IPI Valor do IPI = R$ ,00 * 10% = F$ 1.000,00 Valor total da NF = R$ , ,00 = ,00 Valor do ICMS = R$ ,00 * 17% = R$ 1.700,00!! ATENÇÃO!! Nas questões de concursos se a banca mencionar valor total da nota fiscal ou valor pago, já estará inclusoo IPI.

29 Contabilização da aquisição na empresa adquirente D Estoques (AC) R$ 8.300,00 D IPI a Recuperar (AC) R$ 1.000,00 D ICMS a Recuperar (AC) R$ 1.700,00 C Fornecedores (PC) R$ ,00

30 6. Operações que Afetam as Compras

31 Nas operações de compra, todos os gastos tidos pela empresa até a mercadoria estar à disposição para venda, devem ser considerados como custo de aquisição e integrar o valor das mercadorias na conta de estoque. São fatos que alteram o valor das compras: Tributos incidentessobre ascompras; Devolução de compras ou compras canceladas; Abatimento sobre as compras; Desconto incondicional (comercial) obtido; Fretes e seguros sobre compras; Gastos com carga, descarga e armazenagem das compras.

32 Lei n 6.404/76 Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: [...] II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; [...] 1 o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra nomercado; b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

33 RIR/99 Decreto Custo de Aquisição Art O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas utilizadas será determinado com base em registro permanente de estoques ou no valor dos estoques existentes, de acordo com o Livro de Inventário, no fim do período de apuração (Decreto- Lei nº 1.598, de 1977, art. 14). 1º O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 13). 2º Os gastos com desembaraço aduaneiro integram o custo de aquisição. 3º Não se incluem no custo os impostos recuperáveis através de créditos na escrita fiscal.

34 Constata-se que despesas como fretes, seguros, armazenagens, imposto de importação, etc., que são inerentes as mercadorias, devem ser consideradas custos de aquisição ou produção e,portanto, integrar o valor a ser levado a estoques de mercadorias. Resumindo Compras Brutas + Fretes, seguros, armazenagem, etc. ( - ) Tributos recuperáveis ( - ) Descontos incondicionais ou comerciais = Compras Líquidas (CL) O valor de compras brutas (CB) contempla ainda os gastos com o desembaraço aduaneiro, nos casos de importação de mercadorias. Devem ser somados os tributos não-recuperáveis na operação, como o imposto de importação e, às vezes o IPI. Notem que quando se fala em compras líquidas, já está excluído o valor correspondente aos tributos recuperáveis (não cumulativos), já que estes últimos não são considerados como custo para o comprador.

35 6.1. Tributos Incidentes Sobre as Compras

36 Os principais tributos incidentes sobre as compras são IPI, ICMS, PIS/PASEP e COFINS.!! ATENÇÃO!! "Na aquisição de mercadorias com a incidência de tributos, se a empresa for contribuinte do IPI, do ICMS, do PIS Não Cumulativo e do COFINS Não Cumulativo, os referidos tributos são recuperados pela empresa para compensação no momento da venda das mercadorias. Os tributos não cumulativos também são chamados de tributos recuperáveis". Assim, os tributos recuperáveis devem ser excluídos do valor que vai compor o estoque de mercadorias.

37 6.2. Devoluções de Compras

38 Devoluções de compras consistem na devolução total ou parcial das mercadorias adquiridas, tendo em vista fatos desconhecidos no momento da compra, por exemplo, quando, ao recebermos as mercadorias adquiridas de um fornecedor, não foi constatado que as referidas mercadorias sofreram avarias no transporte, ou não correspondem ao pedido, ou ainda por qualquer outro fato que não atendem às nossas expectativas. Caso a empresa tenha devolvido parte das mercadorias adquiridas no período, para se obter o valor líquido do custo (CMV), a parcela correspondente às devoluções de compras deve ser excluída domesmo. Na nota fiscal de devolução da compra, deverá constar além dos tributos incidentes, o valor do desconto incondicional (comercial) concedido. Na operação de devolução, todos os valores devem ser estornados, inclusive os tributos incidentes.

39 6.3. Abatimento Sobre Compras

40 Por abatimento, entende-se a redução no valor de uma mercadoria em razão de: (1) avarias ou (2) inconsistências entre o pedido e o bem fornecido. Em outras palavras, podemos entender didaticamente o abatimento como uma maneira de salvar a operação de uma devolução (de modo que o vendedor e o comprador possam ficar satisfeitos, por respectivamente não perder a venda e não pagar caro por algo que não era o esperado). Saliente-se que o abatimento, ao contrário do que ocorre com o desconto incondicional, ocorre depois da compra e, assim, não logra influenciar no valor dos tributos incidentes sobre a operação.

41 Em função de o abatimento ser concedido posteriormente à emissão da Nota Fiscal, estes valores não influenciarão os impostos que incidiram na operação, prevalecendo o montante calculado quando da ocorrência do fato gerador. O valor do abatimento deverá ser registrado em uma conta retificadora da conta COMPRAS (ou similar) que pode ser denominada ABATIMENTO SOBRE COMPRAS, quando é adotado o Inventário Periódico, ou diretamente contra a conta que registre o estoque de mercadorias, no caso de inventário permanente.

42 6.4. Descontos Incondicionais ou Comerciais

43 Os descontos incondicionais compreendem aqueles descontos que a empresa ganha dos fornecedores no momento em que efetua a compras de mercadorias. São destacados nas próprias notas fiscais, e os fornecedores não nos impõem nenhuma condição para oferecê-los. O desconto incondicional é considerado obtido na situação em que o comprador, sem a pendência de qualquer evento futuro e incerto, fica dispensado de pagar uma parte do valor do bem adquirido. Pela sua definição, o desconto incondicional também é denominado desconto comercial, pois ocorre no momento do ato de comércio (não dependendo de nenhum acontecimento posterior).

44 De um modo geral, os descontos comerciais não são computados em contas específicas, ou seja, as compras e as vendas são registradas pelo seu valor líquido, portanto, já deduzido do valor do desconto incondicional. Caso haja interesse gerencial com contabilizá-los, estes são registrados nas seguintes contas retificadoras.

45 Desconto Incondicional ou Comercial São aqueles negociados no momento da compra, sem nenhuma condição; Esse desconto deve ser deduzido do custo de aquisição. Desconto Condicional ou Financeiro Sãoaqueles concedidos sob condição. Esse desconto não deve ser deduzido do custo de aquisição. Esse desconto é contabilizado como Receita Financeira para o comprador; Abatimentos Ocorre num momento posterior à compra; O abatimento deve ser deduzido do custo de aquisição do produto. Não há tributação. O abatimento sobre compras e o desconto incondicional obtido são registrados em conta patrimonial, redutora das compras, paraa apuraçãodocmv.

46 6.5. Fretes e Seguros Sobre Compras

47 Fretes e seguros sobre compras correspondem às importâncias pagas pela empresa compradora das mercadorias, diretamente ao fornecedor ou a uma terceira empresa que promoveu o transporte das mercadorias, desde o estabelecimento do fornecedor até a sede daempresa. O frete e o seguro sobre as compras integram o custo das mercadorias compradas, quando for pago pelo comprador.

48 Cobrados pelo FORNECEDOR Cobrados pelo TRANSPORTADOR FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS Estão incluídos na Nota Fiscal, porque o próprio fornecedor está Transportando. O IPI e o ICMS incidirão também sobre o valor do frete e seguro. o IPI e o ICMS não incidirão sobre o valor do frete e seguro.!! ATENÇÃO!! Em provas de concursos, se a questão não informar quem efetuou o transporte, então devemos supor que este foi realizado por uma empresa transportadora e, em consequência, não haverá incidência de IPI e ICMS sobre o frete e o seguro.

49 7. Compra de Matéria-Prima

50 Na compra de matéria prima para ser utilizada no processo industrial, a empresa compradora é contribuinte do IPI e do ICMS, portanto, os impostos (IPI e ICMS) e as contribuições (PIS e COFINS) não cumulativos incidentes sobre essa operação são recuperáveis.

51 8. Compra de Mercadorias por Empresa Comercial Para Revenda

52 Na compra de mercadoria para comercialização, a empresa compradora é contribuinte do ICMS, portanto, o ICMS e as contribuições (PIS e COFINS) não cumulativos incidentes sobre essa operação são recuperáveis.!! ATENÇÃO!! Quando a mercadoria comprada é destinada para comercialização, o IPI: Não é recuperável; Integra o custo das mercadorias adquiridas; e Não entra na base de cálculo do ICMS.

53 !! ATENÇÃO!! O PIS e a COFINS calculados pela empresa vendedora são diferentes do PIS e da COFINS na empresa compradora. Assim, como será incorporado ao custo do estoque, o IPI entra na base de cálculo do PIS e do COFINS. PRESTE BEM ATENÇÃO NESTE CASO, porque a base de cálculo do ICMS será diferente da base de cálculo do PIS e da COFINS.

54 9. Compra de Ativo Imobilizado

55 Na aquisição de Ativo Imobilizado, como não é matéria prima destinada à industrialização e nem mercadoria destinada à comercialização, na visão do comprador, o IPI será incluído na base de cálculo do ICMS, do PIS e da COFINS.!! ATENÇÃO!! Para o vendedor, o IPI integra a base de cálculo do ICMS, mas não integra a base de cálculo do PIS e COFINS.

56 A Lei Complementar n 87/96 (Lei Kandir), artigo 20, 5, estabelece que os créditos de ICMS decorrentes da entrada de mercadorias destinadas aoañc imobilizado poderão ser compensados na proporção de um quarenta e oito (1/48) avos por mês, devendo a primeira fraçãoser apropriada nomês emque ocorrer a entrada noestabelecimento. Em relação ao PIS e COFINS, os bens destinados ao AÑC Imobilizado, por exemplo, as máquinas, os equipamentos etc., dão direito ao crédito do PIS e COFINS, na modalidade não cumulativa. Segundo a Lei n /2008, as empresas podiam optar por apropriar o crédito referente ao PIS/COFINS sobre as aquisições para o Ativo Imobilizado proporcionalmente à depreciação ou em12 meses. O artigo 1º da Lei n /2011 alterou o artigo 4º da Lei n /08, que tratava justamente do crédito do PIS/PASEP e da COFINS, passando a ter vários prazos para recuperação dostributos.

57 Assim, nos interessa saber que para as aquisições ocorridas a partir de julho de 2012, o comprador pode se creditar imediatamente dopis/pasep/cofins. Então, atualmente, temos as seguintes situações para o crédito de ICMS e de PIS/PASEP/COFINS nas aquisições de bens do Ativo Imobilizado:

58 10. Compra de Material de Uso e Consumo

59 Segundo a Lei Complementar n 87/1996 (ICMS), só darão direito a crédito (à recuperação) do ICMS as mercadorias adquiridas para uso ou consumo que entrarem no estabelecimento a partir de 1º de janeiro de Portanto, atualmente, as companhias não podem recuperar o ICMS, nem o IPI, pagos sobre mercadorias que sejam adquiridas para uso ou consumo. Assim, ambos os tributos integrarão o custo dos estoques.

60 11. Resumo da Incidência do IPI e do ICMS nas Compras

61 Tipo de Aquisição IPI ICMS Integra o custo do ESTOQUE Matéria-Prima Recupera Recupera - Para Revenda NÃO Recupera Recupera IPI Para Consumo NÃO Recupera NÃO Recupera IPI e ICMS

62 12. Operações que Afetam as Vendas

63 Sãodeduções da receita bruta de vendas: 1) Tributos Incidentes Sobre asvendas; 2) Devolução de Vendas ou Cancelamentos; 3) Abatimento Sobre Vendas; e 4) Descontos Incondicionais ou Comerciais.

64 12.1. Tributos Incidentes Sobre Vendas

65 Os principais tributos incidentes sobre as vendas são: 1) IPI 2) ICMS 3) PIS/PASEP; 4) COFINS; 5) ISS; De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 155, 2.º, XII: o ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados (IPI), quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

66 O IPI não integra a base de cálculo do ICMS O IPI integra a base de cálculo do ICMS Não há incidência do IPI Quando a empresa industrial vende produtos para revenda por empresa comercial ou para produção de outros produtos por outra empresa industrial ou uma equiparada; Quando a empresa industrial vende produtos para outra empresa com a intenção de consumo ou de utilização no Imobilizado ou para consumidor final; Quando a empresa comercial vende mercadorias para revenda, para compor o imobilizadode outra empresa ou para o consumidor final;!! ATENÇÃO!! Na venda, o IPI não integra a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS.

67 VENDE Indústria - para Produção Comércio para Revenda O IPI não integra a base de cálculo do ICMS Indústria ou Equiparado a Industrial

68 Indústria ou Equiparado a Industrial VENDE Indústria - para Consumo ou Imobilizado Comércio para Consumo ou Imobilizado O IPI integra a base de cálculo do ICMS

69 VENDE Indústria - para Consumo ou Imobilizado Comércio para Consumo ou Imobilizado Não há incidência do IPI Comercial

70 12.2. Devolução de Vendas

71 É comum as empresas receberem de seus clientes, em devolução, o total ou parte das mercadorias a eles vendidas, por motivos desconhecidos no momento das vendas. É o ato pelo qual o comprador devolve ao vendedor as mercadorias adquiridas, por estarem em desacordo com o pedido. A devolução pode ser total ou parcial. Na nota fiscal de devolução deverá constar além dos tributos incidentes, o valor do desconto incondicional (comercial) concedido. Na operação de devolução, todos os valores devem ser estornados, inclusive os tributos incidentes.

72 12.3. Abatimento Sobre Vendas

73 Quando os clientes, ao receberem as mercadorias adquiridas, constatarem alguma irregularidade (avaria em decorrência do transporte, divergência no pedido, etc.), eles poderão devolver total ou parcialmente as mercadorias ou solicitar um abatimento no preço de custo. O abatimento é uma redução da receita bruta concedida pela empresa vendedora depois da emissão da nota. É uma das contas de dedução da receita bruta para determinação da receita líquidade vendas.

74 12.4. Descontos Incondicionais ou Comerciais

75 Independente, de qualquer condição posterior à emissão da nota fiscal, a empresa vendedora poderá oferecer descontos, destacando-os nas notas ficais de venda. Os descontos incondicionais são aqueles concedidos na fiscal ou fatura de serviços e que independem das condições de pagamento, ou seja, independem de evento posterior à emissão do documento. São normalmente concedidos em virtude do volume de vendas, daqualidade docomprador, para lançamentode novosprodutos, etc. Os descontos incondicionais concedidos devem ser contabilizados em conta de resultado redutora da receita bruta de vendas. É uma das contas de dedução da receita bruta para determinação da receita líquida de vendas.

76 Desconto Incondicional ou Comercial São aqueles negociados no momento da venda, sem nenhuma condição; Esse desconto deve ser deduzidoda receita brutade vendas. REDUZ a base de cálculo do ICMS, do PIS e da COFINS. NÃO REDUZ a base de cálculo do IPI. Desconto Condicional ou Financeiro Sãoaqueles concedidos sob condição. Esse desconto é contabilizado como Despesa Financeira para o vendedor na DRE; Consta na DRE como despesa operacional e não como uma dedução da receita bruta de vendas. Abatimentos Ocorre num momento posterior à venda; O abatimento deve ser deduzidoda receita brutade vendas; Não há tributação. O abatimento sobre vendas e o desconto incondicional concedido são registrados em conta de resultado, redutora da receita bruta de venda, para a apuraçãoda receita líquida de venda.

77 O Senado Federal, por meio da Resolução nº 01/2017 (DOU de 09/03) suspendeu a execução do 2º do art. 14 da Lei nº de 1964, com a redação conferida pelo art. 15 da Lei nº de 1989, declarado inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Recurso Extraordinário nº , apenas quanto à previsão de inclusão dos descontos incondicionais na base de cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

78

79 13. Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto

80 O resultado com mercadorias - RMC (lucro ou prejuízo bruto) de uma empresa é obtido a partir da seguinte estrutura: 1 Receita Bruta de Vendas APURAÇÃO DO RESULTADO COM MERCADORIAS - RCM 2 ( - ) Deduções da Receita Bruta de Vendas Tributos Sobre Vendas (ICMS, PIS, COFINS, ISS) Devoluções de Vendas ou Vendas Canceladas Descontos Incondicionais Concedidos Abatimentos Concedidos 3 = Receita Líquida de Vendas ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas - CMV 5 = Resultado com Mercadorias (RCM) ou Lucro Bruto (LB) 3-4

81 O Resultado com Mercadorias (RCM) equivale ao Lucro Bruto da Demonstração do Resultado do Exercício. Quando a empresa comercial realizar uma venda sujeita a incidência de IPI, o valor da Receita Bruta é obtido a partir do Faturamento Bruto deduzido do valor doipi. RECEITA BRUTA = FATURAMENTO BRUTO - IPI

82 FÓRMULA DO CMV E OUTRAS QUE DERIVAM DELA CMV = E.I + CO (Líquidas) E.F E.I = E.F + CM.V CO (líquidas) E.F = E.I + CO (líquidas) C.M.V CO = E.F + C.M.V E.I

83 Exemplo de Operação com Mercadoria Prof: Fernando Aprato

84 1. Empresa Comercial

85 1) Em 31/12/X1 a CIA XYZ apresentava a seguinte posição patrimonial: Bancos c/mov. R$ ,00 e Capital Social R$ ,00 2) Em 02/01/X2 a Cia XYZ efetuou a compra de mercadorias para revenda à prazo no valor de unidades por R$ ,00, para pagamento em 30 dias. Na nota fiscal consta IPI de 10%, ICMS de 17% e desconto de R$ ,00. 3) Em10/01/X2 a CIA XYZ efetuou a devolução de 10 unidades.

86 2.1) Devemos registrar o estoque pelo valor líquido dos tributos recuperáveis e do desconto obtido; e 2.2.) Devemos efetuar a devolução de 10 unidades com destaque dos tributos e do desconto concedido. 10 uni a R$ 1.000,00 p/un = R$ ,00 Desconto equivale a 1% do total da mercadoria = R$ ,00 * 1% = R$ 100,00 Base de cálculo do IPI = R$ ,00 R$ 100,00 = R$ 9.900,00 % 10% = R$ 990,00 Base de cálculo do ICMS = R$ R$ ,00 R$ 100,00 = R$ 9.900,00 % 17% = R$ 1.683,00

87 Registro da Operação de compra em 02/01/X2 D/C Contas Valores D Estoques Matéria Prima (AC) ,00 D ICMS a Recuperar (AC) ,00 C Descontos Comerciais Obtidos (AC Redutora Estoques) ,00 C Fornecedores ,00 Registro da devolução de 10 unidades em 10/01/x2 D/C Contas Valores D Fornecedores (PC) ,00 D Descontos Comerciais Obtidos (AC Redutora Estoques) 100,00 C Estoques Matéria Prima (AC) 9.307,00 C ICMS a Recuperar (AC) 1.683,00

88 Posição patrimonial após a compra e a devolução parcial da compra ATIVO Ativo Circulante Bancos ,00 Estoques ,00 ICMS a Recuperar ,00 PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores ,00 Patrimônio Líquido Capital Social ,00 Total ,00 Total ,00

89 4) Em 31/01/X2 a CIA XYZ vendeu 50% do seu estoque a R$ 1.500,00 a unidade com ICMS de 18% e desconto de R$ 500,00, para recebimento em30 dias. 5) Em 01/02/X2 a Cia XYZ efetuou um empréstimo de capital de giro no valor de R$ ,00 com juros prefixados de R$ ,00 para pagamento em 4 parcelas. 6) Em 02/02/X2 a Cia XYZ efetuou o pagamento da compra com desconto de 5%. 7) Em10/02/X2 o cliente efetuou a devolução de 50 unidades.

90 4.1) Devemos registrar a venda, o desconto concedido e o custo da mercadoria vendida; e Venda = 495 un * R$ 1.500,00 = R$ ,00 Base de cálculo do ICMS = R$ ,00 R$ 500,00 = R$ ,00 * 18% = R$ ,00.

91 Registro da Operação de venda em 31/01/X2 D/C Contas Valores D Clientes (AC) ,00 D Desconto Concedidos (DRE - Redutora da Receita Bruta de Vendas) 500,00 C Receita Bruta de Vendas (DRE Receita) ,00 D ICMS sobre Vendas (DRE - Redutora da Receita Bruta de Vendas) ,00 C ICMS a Recolher (PC) ,00 Registro do custo da mercadoria vendida (CMV) em 31/01/x2 D/C Contas Valores D Estoques Matéria Prima (AC) ,50 C Custo da Mercadoria Vendida CMV (DRE) ,50

92 Apuração do Resultado com Mercadorias Receita Bruta de Vendas ,00 ( - ) ICMS S/Vendas ,00 ( - ) Descontos Concedidos 500,00 Receita Líquida de Vendas ,00 ( - ) Custo da Mercadoria Vendida ,50 Resultado com Mercadorias (RCM), Resultado Operacional (ROB) ,50

93 Posição patrimonial após venda ATIVO Ativo Circulante Bancos ,00 Clientes ,00 Estoques ,50 ICMS a Recuperar ,00 PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores ,00 ICMS a Recolher ,00 Patrimônio Líquido Capital Social ,00 RCM ,50 Total ,50 Total ,50

94 5.1) Devemos registrar o empréstimo tomado e os respectivos juros prefixados. 6.1) Devemos registrar a pagamento da compra e o referido desconto.

95 Registro do empréstimo em 01/02/x2 D/C Contas Valores D Bancos C/Mov. (AC) ,00 C Empréstimos a pagar (PC) ,00 D Encargos Financeiros a Transcorrer (PC Redutora) ,00 Registro do pagamento da compra 02/02/X2 D/C Contas Valores D Fornecedores (PC) ,00 C Bancos C/Mov. (AC) ,50 C Desconto Condicional ou Financeiro (DRE Receita Financeira) ,50

96 Apuração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas ,00 ( - ) ICMS S/Vendas ,00 ( - ) Descontos Concedidos 500,00 Receita Líquida de Vendas ,00 ( - ) Custo da Mercadoria Vendida ,50 Resultado com Mercadorias (RCM), Resultado Operacional (ROB) ,50 Descontos Financeiro Obtido ,50 Lucro Líquido do Exercício ,00

97 Posição patrimonial após o empréstimo e o pagamento dos fornecedores ATIVO Ativo Circulante Bancos ,50 Clientes ,00 Estoques ,50 ICMS a Recuperar ,00 PASSIVO Passivo Circulante ICMS a Recolher ,00 Empréstimos a Pagar ,00 (-) Encargos Fin. A Transcorrer ,00 Patrimônio Líquido Capital Social ,00 RCM ,00 Total ,00 Total ,00

98 7.1) Devemos registrar a devolução da venda com o registro do estorno do desconto concedido, estorno dos tributos e docmv. Devolução de 50 unidades a R$ 1.500,00 = R$ ,00 Desconto concedido referente a 50 unidades = R$ 500,00 / 495 = R$ 1,01 p/un * 50 un = R$ 50,50 Base de cálculo do ICMS da devolução = R$ ,00 R$ 50,50 = R$ ,50 * 18% = R$ ,91 Estorno do CMV= 50 un de 495 um (venda) equivale a 10,10% CMV = ,50 *10,10% = R$ ,39

99 Registro da devolução de vendas em 10/02/x2 D/C Contas Valores D Devolução de Vendas (DRE Redutora da Receita Bruta de Vendas) ,00 C Desconto Concedidos (DRE - Redutora da Receita Bruta de Vendas) 50,50 C Clientes (AC) ,50 D ICMS a Recolher (PC) ,91 C ICMS sobre Vendas (DRE - Redutora da Receita Bruta de Vendas) ,91 D Estoques (AC) ,39 C CMV 46,030,39

100 Apuração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas ,00 ( - ) ICMS S/Vendas ,09 ( - ) Descontos Concedidos 449,50 ( - ) Devolução de Vendas ,00 Receita Líquida de Vendas 546,981,41 ( - ) Custo da Mercadoria Vendida ,11 Resultado com Mercadorias (RCM), Resultado Operacional (ROB) 137,265,30 Descontos Financeiro Obtido ,50 Lucro Líquido do Exercício 191,170,80

101 Posição patrimonial após a devolução de vendas ATIVO Ativo Circulante Bancos ,50 Clientes ,50 Estoques ,89 ICMS a Recuperar ,00 PASSIVO Passivo Circulante ICMS a Recolher ,09 Empréstimos a Pagar ,00 (-) Encargos Fin. A Transcorrer ,00 Patrimônio Líquido Capital Social ,00 Lucro Líquido Exercício ,80 Total ,89 Total ,89

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto PIS e COFINS Aspectos conceituais Núcleo de Estudos em Controladoria e Contabilidade Tributária Prof. Amaury

Leia mais

Unidade II $

Unidade II $ CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Unidade II 4 CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS COM TRIBUTAÇÃO 4.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS / PIS / COFINS recuperáveis Exemplo Vamos considerar uma

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido

Leia mais

Descontos. Prof: Fernando Aprato

Descontos. Prof: Fernando Aprato Descontos Prof: Fernando Aprato 1. Introdução No comércio, é usual a prática da concessão de descontos sobre o preço das mercadorias negociadas a clientes potenciais ou em função da quantidade ou da má

Leia mais

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO Prof. André Gomes 1 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos. Crédito de PIS_COFINS sobre valor do IPI - Federal

Orientações Consultoria de Segmentos. Crédito de PIS_COFINS sobre valor do IPI - Federal Crédito de 17/10/2016 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1 Parecer do Setor Fiscal do Cliente... 5 3 Análise da Consultoria... 6 3.1 Base de Cálculo - Débito... 6 3.2 Dedução

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado do Exercício Parte 2 Prof. Cláudio Alves PRINCIPAIS TITULOS DA DRE E CONTAS QUE REPRESENTAM: 1 - RECEITA OPERACIONAL BRUTA OU VENDAS

Leia mais

Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques

Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques Módulo 3 Egbert 1 Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques 2 1. Operações com mercadorias O controle das mercadorias pode ser realizado

Leia mais

Estoques. Prof: Fernando Aprato

Estoques. Prof: Fernando Aprato Estoques Prof: Fernando Aprato 1. Introdução Estoques são contas que representam mercadorias ou produtos que a entidade possui para revenda, industrialização ou uso. No entanto, para fins de classificação

Leia mais

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017:

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA: QUESTÕES DE REVISÃO 01) Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ICMS,

Leia mais

Contabilidade Carreiras Policiais OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Gustavo Muzy CONCEITOS INICIAIS. quando da prestação.

Contabilidade Carreiras Policiais OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Gustavo Muzy CONCEITOS INICIAIS. quando da prestação. Contabilidade Carreiras Policiais OPERAÇÕES COM MERCADORIAS Gustavo Muzy CONCEITOS INICIAIS a) Compra: ato através do qual uma entidade adquire a propriedade das mercadorias para revenda. b) Venda: ato

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) estipula a Demonstração do Resultado do Exercício.

Leia mais

Sumário. Capítulo Considerações Iniciais Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19

Sumário. Capítulo Considerações Iniciais Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19 Sumário Capítulo 1 A Elaboração das Demonstrações Contábeis...1 1.1. Considerações Iniciais...1 1.2. Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação

Leia mais

Contabilidade Tributária Aula 4 - ICMS

Contabilidade Tributária Aula 4 - ICMS Contabilidade Tributária Aula 4 - ICMS Prof. Gustavo Gonçalves Vettori BASE DE CÁLCULO 1 Base de Cálculo Nas saídas de mercadorias: Valor da operação Fornecimento de alimentos em restaurantes e bares Valor

Leia mais

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E NOÇÕES SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL. Seção 7

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E NOÇÕES SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL. Seção 7 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E NOÇÕES SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Seção 7 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Ramo da contabilidade aplicada cujo objetivo é adequar as demonstrações financeiras contábeis e a

Leia mais

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes Contas Natureza da Conta Saldo Aumenta Diminui Patrimoniais Ativo Devedora D C Passivo Credora C D PL Credora C D Resultado Receita

Leia mais

Função e Funcionamento das principais contas

Função e Funcionamento das principais contas 2017/09/22 13:54 1/15 e das principais contas e das principais contas 1.1.1.1 CAIXA Registrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros documentos compensáveis em poder da empresa. Debita-se pelo recebimento

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE A atual legislação estabelece a sequencia de apresentação dos vários elementos da demonstração do resultado para efeitos de publicação. Uma estrutura baseada

Leia mais

Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = , , , ,00

Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = , , , ,00 p. 86 Teoria Patrimonialista: Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo, PL) = 13.400,00 + 2.400,00 + 10.500,00 + 5.300,00 = = 31.600,00 Gabarito: B Teoria Patrimonialista: Contas Patrimoniais (Ativo, Passivo,

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória Contabilidade Introdutória Profa. Mara Jane Contrera Malacrida 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização do Estoque Estoques são ativos: a)mantidos para venda no curso normal dos negócios; b)em processo

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 ANO XXIX - 2018-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE CESTAS BÁSICAS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 577 FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS

Leia mais

CONTABILIDADE II: 01)

CONTABILIDADE II: 01) CONTABILIDADE II: 01) Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ICMS, um saldo de ICMS a Recuperar

Leia mais

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal - 2014 Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 8 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Tudo bem? Preparados

Leia mais

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO.

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO. AULA Nº 1 Instrumentos Financeiros e CPC 16 Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO www.ricardoalexandre.com.br Instrumentos Financeiros Lei n 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Aquisição de Ativo Imobilizado - Créditos PIS/COFINS Contabilização e Reflexos Blocos F120 e F130 da EFD

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Aquisição de Ativo Imobilizado - Créditos PIS/COFINS Contabilização e Reflexos Blocos F120 e F130 da EFD Aquisição de Ativo Imobilizado - Créditos PIS/COFINS Contabilização e Reflexos Blocos F120 e F130 da EFD Contribuições 27/01/2015 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES

AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (cap 5) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização do Estoque Estoques são ativos:

Leia mais

QUESTÕES DE CONTABILIDADE PROVA Prof. Mauricio Pocopetz

QUESTÕES DE CONTABILIDADE PROVA Prof. Mauricio Pocopetz QUESTÕES DE CONTABILIDADE PROVA 2016-1 Prof. Mauricio Pocopetz Questão 05 - Contabilidade 5. Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações em janeiro de 2016: Aquisição de mercadorias para

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-ST Custo de entrada - MG

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-ST Custo de entrada - MG ICMS-ST 02/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares... 7 6. Referências...

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Materiais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Materiais CONTABILIDADE DE CUSTOS Materiais IMPORTÂNCIA DO ESTUDO Importância do estudo dos custos dos materiais se justifica: pela grande participação dos materiais no processo produtivo; Custos como base primordial

Leia mais

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui.

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui. Capítulo 6. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em um determinado período. Deve ser apresentada

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Prof. Cláudio Alves ICMS O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 19 CAPÍTULO I ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE... 21 1. Conceito de contabilidade... 21 2. Objeto... 22 3. Campo de aplicação... 23 4. Objetivos... 23 5.

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES

AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES (cap 4) EAC-106 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização

Leia mais

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS PALESTRA ANEFAC - IBRACON Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS Até 1998 PIS e COFINS incidiam sobre o faturamento à 2,65%; Era cumulativo; Poucas exceções; Legislação relativamente simples; Ônus

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III. Prof. Marcello Leal. Prof.

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III. Prof. Marcello Leal. Prof. DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos em Federais Contribuições para a Seguridade Social - PIS/COFINS Parte - III PIS/PASEP Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP

Leia mais

Plano de Contas. Prof: Fernando Aprato

Plano de Contas. Prof: Fernando Aprato Plano de Contas Prof: Fernando Aprato Plano de Contas é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

www.celulaquattro.com.br PIS E COFINS INCIDÊNCIA CUMULATIVA A BC é a Receita Bruta da PJ. Exclui da Receita Bruta: (art. 3º. Lei 9718/98) 1. As vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos,

Leia mais

Curso intensivo CFC

Curso intensivo CFC Curso intensivo CFC 2018.1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS Contabilidade Geral Prof. Osvaldo Marques 1 Q. 1 Utilizando a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), temos: Custo dos Produtos Vendidos

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Exclusão do Desconto Condicional da Receita de Atividade Imobiliária - PIS COFINS

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Exclusão do Desconto Condicional da Receita de Atividade Imobiliária - PIS COFINS Parecer Consultoria Tributária Segmentos Exclusão do Desconto Condicional da Receita de Atividade Imobiliária - 06/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente...

Leia mais

A incidência do PIS e da COFINS sobre descontos condicionados e incondicionados. Rafael Marchetti Marcondes Mestre e doutor PUC/SP

A incidência do PIS e da COFINS sobre descontos condicionados e incondicionados. Rafael Marchetti Marcondes Mestre e doutor PUC/SP A incidência do PIS e da COFINS sobre descontos condicionados e incondicionados Rafael Marchetti Marcondes Mestre e doutor PUC/SP Desconto ou bonificação é uma concessão que o vendedor faz ao comprador,

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Tributos Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Tributos Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Prof. Cláudio Alves ICMS O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto ICMS. Prof. Amaury José Rezende

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto ICMS. Prof. Amaury José Rezende Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto ICMS ASPECTOS CONCEITUAIS Prof. Amaury José Rezende Agenda 1. Lógica de tributação 2. Temas especiais AMAURY

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 5ª REGIÃO FISCAL

MINISTÉRIO DA FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 5ª REGIÃO FISCAL Fls. 10 9 SECRETARIA MINISTÉRIO DA FAZENDA DA RECEITA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 5ª REGIÃO FISCAL PROCESSO Nº SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 1, de 17 de janeiro de 2005 INTERESSADO CNPJ/CPF

Leia mais

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel LEI Nº 12.973/2014 Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade Edson Pimentel 1 SUMÁRIO Contexto e Breve Histórico Distribuição de Dividendos e JCP Adoção Inicial Conceito de Receita

Leia mais

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 21 a 24

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 21 a 24 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal - 2014 Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 17 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Vamos iniciar nosso

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN Demonstrações Contábeis Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Demonstrações Contábeis O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece : Ao final de cada exercício

Leia mais

Exclusão do ICMS da BC das contribuições PIS/COFINS: discussões atuais

Exclusão do ICMS da BC das contribuições PIS/COFINS: discussões atuais Exclusão do ICMS da BC das contribuições PIS/COFINS: discussões atuais HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES PIS/COFINS REGIME CUMULATIVO (TOTALIDADE DA RECEITA BRUTA OPERACIONAL) Lei 9.718/98 Art.

Leia mais

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II OPERAÇÕES COM MERCADORIAS- PARTE II Impostos nas operações com mercadorias Comércio Indústria Prestadora de serviços Contribuinte de ICMS Contribuinte de ICMS/ IPI Não é contribuinte do ICMS nem do IPI

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx Registros.docx 04/10/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1. Parecer da Receita Federal... 6 4. Conclusão... 7 5. Informações

Leia mais

Prof. Julio Cardozo Página 1 de 6

Prof. Julio Cardozo  Página 1 de 6 1 MINISSIMULADO GRATUITO ESCRITURAÇÃO DE OPERAÇÕES TÍPICAS! A sexta-feira chegou e, com ela, o nosso treino semanal de Contabilidade. Estamos no meio de um ciclo de revisões feitas através de simulados;

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

TRIBUTAÇÃO PIS/COFINS

TRIBUTAÇÃO PIS/COFINS TRIBUTAÇÃO PIS/COFINS Prof. Wagner Mendes Você bem preparado para o futuro da profissão. Mini currículo do professor WAGNER MENDES Contador pela Faculdade Oswaldo Cruz, pós-graduado em gestão de controladoria,

Leia mais

Plano de Contas Simplificado para Empresas com Atividades Mistas

Plano de Contas Simplificado para Empresas com Atividades Mistas 2018/09/15 21:06 1/9 Plano de Contas Simplificado para Empresas com Atividades Mistas Plano de Contas Simplificado para Empresas com Atividades Mistas Elenco de Contas 1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Detalhamento de Receitas Recebidas no Registro F500 do SPED Contribuições 21/07/14

Orientações Consultoria de Segmentos Detalhamento de Receitas Recebidas no Registro F500 do SPED Contribuições 21/07/14 21/07/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. Perguntas RFB... 3 2.2. Artigo Portal Tributário... 4 3. Análise da Consultoria... 4 3.1. Manual SPED...

Leia mais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido 2016 2015 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.431 27.730 Fornecedores

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof.

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof. CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2 Prof. Cláudio Alves Exemplo: Digamos que uma determinada empresa industrial possuísse

Leia mais

Aula 07 Análise TCU III

Aula 07 Análise TCU III Sumário 1 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 096 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 2 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 097 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 3 TCU Analista (CESPE/ 2008)

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 PROVA OBJETIVA P2 CONHECIMENTOS BÁSICOS Contabilidade Geral 1. Em 30/11/2017, a empresa TecnoBite, que atua no setor de revenda de computadores, apresentava a seguinte situação patrimonial: Caixa e Equivalentes

Leia mais

Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício Explicação de como apuram-se os diversos lucros. Capítulo 06 Profº Dr. José Carlos Marion MARION, J. Carlos Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta

Orientações Consultoria de Segmentos EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta 02/08/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 4. Conclusão...

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Custo de Aquisição das Mercadorias Importada

Orientações Consultoria de Segmentos Custo de Aquisição das Mercadorias Importada Custo de 14/01/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 2.1. Pronunciamento Técnico nº 02... 3 2.2. Pronunciamento Técnico nº 16... 4 3. Análise da Legislação...

Leia mais

(A) (B) (C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E) 01 FCC 2014 Um lote de mercadorias para revenda foi adquirido pelo valor total de R$ 200.000. Neste valor estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 30.000. A empresa ficou responsável pela retirada

Leia mais

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO. APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO. APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO VALOR JUSTO APET 1º COLÓQUIO DE DIREITO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO São Paulo, 08 de maio de 2019 José Antonio Minatel REGISTRO CONTÁBIL: CUSTO X VALOR JUSTO REGISTRO CONTÁBIL Regra

Leia mais

Estrutura da DRE. Professora Elaine Aparecida Perline A atividade deve ser copiada no caderno e resolvida.

Estrutura da DRE. Professora Elaine Aparecida Perline A atividade deve ser copiada no caderno e resolvida. Estrutura da DRE. Professora Elaine Aparecida Perline A atividade deve ser copiada no caderno e resolvida. Estrutura da DRE. Iremos nessa aula aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre a estrutura

Leia mais

Sumário. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

Sumário. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... Sumário Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 15 1. CONCEITO... 15 2. TÉCNICAS CONTÁBEIS... 15 2.1. Escrituração... 16 2.2. Demonstrações contábeis... 16 2.3. Análise de balanços... 16 2.4.

Leia mais

Página 2 de 5 No caso da ausência de comprovação de que essas bonificações estejam relacionadas com a aquisição das mercadorias, essa operação será ca

Página 2 de 5 No caso da ausência de comprovação de que essas bonificações estejam relacionadas com a aquisição das mercadorias, essa operação será ca Página 1 de 5 Este procedimento foi elaborado com base nas Leis nºs 10.406/2002; 9.249/1995; 10.637/2002; 10.833/2003; 11.941/2009; Lei Complementar nº 123/2006; e Resolução CGSN nº 94/2011 IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep/Simples

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. Conceito... 17 2. Técnicas contábeis... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial:

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Contábeis 1 Relacione a coluna da direita com a da esquerda:

Leia mais

Sumário. Introdução. Patrimônio

Sumário. Introdução. Patrimônio Sumário Sumário Introdução 2 Objeto 3 Finalidade ou objetivo 4 Pessoas interessadas nas informações contábeis 5 Funções 6 Identificação dos aspectos patrimoniais 7 Campo de aplicação 8 Áreas ou ramos 9

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Operações envolvendo Tributos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Operações envolvendo Tributos Parte 1 Prof. Cláudio Alves O Código Tributário Nacional Brasileiro, em seu artigo 3º conceitua tributo como sendo toda prestação pecuniária

Leia mais

Pergunte à CPA. Transferência de Mercadorias e Bens. Apresentação: José A. Fogaça Neto

Pergunte à CPA. Transferência de Mercadorias e Bens. Apresentação: José A. Fogaça Neto Pergunte à CPA Transferência de Mercadorias e Bens Apresentação: José A. Fogaça Neto 04/12/2014 Conceito Para efeitos da aplicação da legislação considera-se transferência, a operação que decorra a saída

Leia mais

Tributação Indireta no contexto do IFRS. Possíveis Impactos no ICMS/ISS

Tributação Indireta no contexto do IFRS. Possíveis Impactos no ICMS/ISS Tributação Indireta no contexto do IFRS Possíveis Impactos no ICMS/ISS Reunião GEDEC 28/10/2015 Escopo da Apresentação Foram analisados os CPCs que possam gerar controvérsias ou possíveis impactos fiscais

Leia mais

O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e. Lucro Presumido e Lucro Estimado

O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e. Lucro Presumido e Lucro Estimado O NOVO Conceito de Receita para fins de Pis e Cofins (Regime Cumulativo e Não Cumulativo) e para apuração do IR Lucro Presumido e Lucro Estimado São Paulo, 22 de novembro de 2018 Gustavo Minatel Mestre

Leia mais

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA DO IBRACON Nº 01/04

INTERPRETAÇÃO TÉCNICA DO IBRACON Nº 01/04 INTERPRETAÇÃO TÉCNICA DO IBRACON Nº 01/04 CONTABILIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PARA O PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) E PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS) Em 31 de dezembro de 2002 e em

Leia mais

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A DVA tem como objetivo informar a riqueza gerada pela entidade e a forma com tal riqueza foi distribuída para seus participantes. Componente importante do Balanço

Leia mais

MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS ATUALIZADO COM A LEI Nº /07.

MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS ATUALIZADO COM A LEI Nº /07. MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS ATUALIZADO COM A LEI Nº 11.638/07. 1. ATIVO 1.1 Circulante 1.1.01 Disponível 1.1.01.01 Caixa 1.1.01.01.01 Caixa pequenas despesas 1.1.01.02 Banco conta movimento

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1 Exercício de Fixação 1 Questão 1: (Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ-RJ, 2014): Determinada empresa comercial apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de 2013: Sabe-se

Leia mais

TRIBUTOS INDIRETOS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ICMS

TRIBUTOS INDIRETOS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ICMS TRIBUTOS INDIRETOS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ICMS Competência:Estados e DF Observando a LC 87/96 (Lei Kandir) Observando os convênios entre os Estados (CONFAZ) CONTRIBUINTE E FATO

Leia mais

CAPÍTULO 3 INVENTÁRIO DEMERCADORIAS

CAPÍTULO 3 INVENTÁRIO DEMERCADORIAS CAPÍTULO 3 INVENTÁRIO DEMERCADORIAS EXEMPLOS: A Empresa Villa Ltda, comercializa Móveis, passou em seu estoque setor de camas unidades no valor de $cada. Em Abril/15, neste setor efetuou as seguintes operações

Leia mais

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Prof. Carlos Barreto Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: Enfatizar a consciência ética

Leia mais

À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela companhia como correspondente, em R$, a:

À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela companhia como correspondente, em R$, a: 1 LISTA DE QUESTÕES 1) Em relação aos saldos existentes de Ativo Diferido e Reservas de Reavaliação em 31.12.2008, as novas normas contábeis introduzidas a partir da vigência das Leis n 11.638/2007 e n

Leia mais

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA... 1 1 Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... 3 1.1 Definição de tributo... 4 1.2 Conceito de Sistema Tributário Brasileiro...

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara X DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2017 Questões de Contabilidade Internacional Prof. Oscar Scherer QUESTÃO 01 Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1º.1.2016, possui

Leia mais

Conteúdo. Contabilidade Geral Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 04 Operações com Mercadorias e Serviços.

Conteúdo. Contabilidade Geral Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 04 Operações com Mercadorias e Serviços. Aula 04 Operações com Mercadorias e Serviços. Conteúdo 5.1. Tributos... 3 5.1.1. ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos LISTA DE CONTAS CONTÁBEIS Lei 6.404/76 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio

Leia mais

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 1 Variações no Patrimônio Líquido Receita: É a entrada

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2016 ANO XXVII - 2016 2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2016 TRIBUTOS FEDERAIS BASE DE CÁLCULO DO PIS/COFINS NÃO CUMULATIVO... Pág. 241 ICMS - RS ICMS NA IMPORTAÇÃO E NA ARREMATAÇÃO DE MERCADORIA

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 Conceitos Introdutórios Receita produto da venda Gasto sacrifício financeiro Investimento gasto ativado em

Leia mais

PROVA TÉCNICO EM CONTABILIDADE PRIMEIRO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014.

PROVA TÉCNICO EM CONTABILIDADE PRIMEIRO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014. PROVA TÉCNICO EM CONTABILIDADE PRIMEIRO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014. TESE PARA RECURSOS QUESTÃO 1 De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim

Leia mais

1. No final do mês de janeiro de 2009, o valor total do custo das mercadorias vendidas, apurado com base no critério do PEPS, foi de R$ 1.080,00.

1. No final do mês de janeiro de 2009, o valor total do custo das mercadorias vendidas, apurado com base no critério do PEPS, foi de R$ 1.080,00. Questões Comentadas e Resolvidas Operações com Mercadorias, com Pessoal e Serviços. Nessa aula, estudaremos as operações de uma empresa com mercadorias e serviços. Vou começar com nove itens (certo ou

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques 1 Alegria, felicidade e emoção rumo à sua aprovação 2 AULA 9 de 10 3 CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS ASSUNTOS COBRADO EM PROVA DVA Fluxo de

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS APURAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - PROCEDIMENTOS GERAIS... Pág. 582 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2019

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2019 Exercício de Fixação 1 Elaborado por Ribeiro (2017): A empresa Comercial Sabino apresenta a seguinte demonstração do resultado do Exercício no período de 2017. Demonstração do Resultado do Exercício Comercial

Leia mais

Módulo Extra Egbert 1

Módulo Extra Egbert 1 Módulo Extra Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Noções de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO

Leia mais