Ensaios para a Segurança de Equipamentos Elétricos de Consumo
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- Octavio Mascarenhas de Barros
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1 III ESW Brasil 2007 Seminário Internacional de Engenharia Elétrica na Segurança do Trabalho Ensaios para a Segurança de Equipamentos Elétricos de Consumo Alessandra Macêdo Pro Teste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor Rio de Janeiro - 2 e 3 de Outubro Centro de Convenções da FIRJAN
2 Quem é a Pro Teste? Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, totalmente independente, e completamente mantida pela contribuição de seus associados. Considerada como OSCIP desde Dezembro de Realiza testes comparativos, e não testes de conformidade, informando os resultados em sua revista Pro Teste.
3 Pro Teste é membro... da organização Euroconsumers: Bélgica, Portugal, Itália e Espanha.... do ICRT (International Consumers Research and Testing).... da CI - Consumers International.
4 Testes comparativos 1. Aspectos principais observados nos testes comparativos de produtos: defesa do consumidor, segurança, saúde e meio ambiente. 2. ISO GUIDE 46: Comparative Testing of Consumers Products 3. São elaborados tendo em conta parâmetros técnicos reconhecidos. 4. São realistas: simulam o uso por parte dos consumidores.
5 Princípios ISO Guide Objetividade, competência e independência. 2. Compra anônima e representatividade da amostra. 3. Informação antecipada aos fabricantes dos resultados técnicos encontrados. 4. Reteste de produtos inseguros.
6 Metas dos testes comparativos Respostas objetivas ao consumidor baseadas na informação clara, independente, precisa e idônea. Melhoria de mercado Desenvolvimento tecnológico.
7 Metodologias Não nos limitamos às normas técnicas em vigor no Brasil. Vamos além quando inexiste.... é falha.... permissividade das normas nacionais versus normas internacionais. Propomos mudanças: notificações.
8 Planejamento 1. Longo prazo. 2. Viabilidade técnica. 3. Novas tecnologias disponíveis e evolução de mercado.
9 Etapas dos testes comparativos 1. Mercado: definição de amostras comparáveis. 2. Análise laboratorial. 3. Análise dos dados: avaliação dos produtos. 4. Apresentação dos resultados para publicação na revista Pro Teste.
10 Laboratório 1. Laboratório idôneo, independente e com reconhecimento nacional e/ou internacional. 2. Compra de amostras simulando ação do consumidor comum, com imediato envio para o laboratório. 3. Integridade das amostras na chegada ao laboratório. 4. Análise às cegas : descaracterização visual das amostras. 5. Controle de qualidade das informações passadas: interlaboratoriais e análise de contraprovas (3 análises). 6. Sigilo
11 Fabricantes 1. Comunicado dos resultados posterior ao teste através de correspondência registrada (AR). 2. DCS (Data Checking Sheet): metodologia e resultados individualizados. 3. Contestações e eventuais re-análises.
12 Apresentação dos resultados 1. Escalas de avaliação considerando critérios benéficos ao consumidor: normalização mundial. 2. Classificação comparativa dos produtos. 3. Relação qualidade/preço. 4. Títulos: Melhor do Teste, Escolha Certa e Barato do Teste.
13 Apresentação dos resultados
14 Estudo de caso 1 Extensões Elétricas Revista no. 028 (Agosto/2004) 1. Produto sem legislação específica. Enquadramento em partes (plugue, tomada, cordão, etc). 2. Todos inseguros. 3. Riscos maiores as extensões enroláveis.
15 Estudo de caso 2 Estabilizadores de Tensão Revista no. 40 (Setembro/2005) 1. Os aparelhos, além de inseguros, não estabilizavam a tensão. 2. Produto de avaliação compulsória. Revisão da avaliação e certificação por parte do Inmetro.
16 Estudo de caso 3 Furadeiras Elétricas Revista no. 040 (Setembro/2005) 1. 9 produtos avaliados, 6 eliminados por ausência de segurança (ausência de luvas no plugue, por exemplo). 2. Dificuldades em desempenhar a função em madeira, tijolo, concreto e ferro. 3. Ruído excessivo durante a operação.
17 Estudo de caso 3
18 Estudo de caso 4 Filtros de Linha Revista no. 058 (Maio/2007) 1. Produto sem legislação específica e sem certificação compulsória. 2. Oferece risco de contato acidental em plugues (partes vivas). 3. Não é um filtro de linha.
19 Conclusões Testes comparativos não são testes de conformidade. Testes comparativos caracterizam-se por extensa pesquisa técnica, visando a defesa do consumidor, com base no uso real de bens de consumo. De maneira geral os consumidores e os fabricantes não entendem o que é um teste comparativo, e o que significa. Os testes comparativos possuem importância fundamental para a mudança do mercado e para a educação quanto ao consumo consciente.
20 Obrigada! Alessandra Macêdo Coordenadora Área Técnica de Produtos Pro Teste, Rio de Janeiro
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