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1 UI MARIA LENIR ARAÚJO MENESES Prof Esp. Leonardo Delgado Aula 01: ESPORTES DE INVASÃO UNIDADE I Aluno: Data: / / Aula 01 Esporte de Invasão Introdução Esportes de Invasão são modalidades em que as equipes tentam ocupar o setor da quadra/campo defendido pelo adversário para marcar pontos (gol, cesta, touchdown), ao mesmo tempo em que têm que proteger a própria meta. Esta categoria reúne um conjunto esportes muito populares em diferentes partes do mundo, como o futebol, futsal, futebol americano, basquetebol, handebol e também muitos outros que não são tão populares por aqui como o corfebol, floorball, frisbee, hóquei na grama, lacrosse, polo aquático, rúgbi e etc. Organização dos Esportes de Invasão O segredo de uma boa equipe está na sua organização (GUARDIOLA cit. por PACHECO, 2005:37) Organização de jogo é a repartição geral dos papéis atribuídos a cada elemento, de forma a constituir uma única unidade (Equipe) (ANGUERA, 2004; ZERHOUNI, 1980). É a capacidade notável da equipe se unificar e agir como um todo em cada um dos momentos do jogo (GENÇ, 2007). Isto é, envolve a harmonia entre os jogadores, e a fase de jogo em que estão inseridos (ataque ou defesa) (GRÉHAIGNE & GODBOUT 1995). Figura 1: Esportes de Invasão Nesses esportes é possível perceber, entre outras semelhanças, que as equipes jogam em quadras ou campos retangulares. Em uma das linhas de fundo (ou num dos setores ao fundo), fica a meta a ser atacada, e na outra linha de fundo a que deve ser defendida. Para atacar a meta do adversário, uma equipe precisa, necessariamente, ter a posse de bola (ou outro tipo de móvel) para avançar sobre o campo do adversário (geralmente fazendo passes) e criar condições para fazer os gols, cestas ou touchdown. Só dá para chegar lá conduzindo, lançando ou batendo (com um chute, um arremesso, uma tacada) na bola, ou no objeto usado como bola, em direção à meta. Nesse tipo de esporte, ao mesmo tempo em que uma equipe tenta avançar a outra tenta impedir os avanços. E para evitar que uma chegue à meta defendida pela outra, é preciso reduzir os espaços de atuação do adversário de forma organizada e, sempre que possível, tentar recuperar a posse de bola para daí partir para o ataque. O curioso é que tudo isso pode ocorrer ao mesmo tempo. Num piscar de olhos, uma equipe que estava atacando passa a ter que se defender, basta perder a posse de bola e pronto, tudo muda. Figura 2: Hóquei sobre o gelo No entanto temos a noção que, esta harmonia só tem significado quando os jogadores/equipe operam como um sistema (GAMMELSAETER & JAKOBSEN, 2008). Isto é, uma equipe opera como um sistema, quando os seus constituintes (jogadores) se organizam de acordo com uma lógica particular, assumindo com regularidade determinados padrões de comportamento que surgem, independentemente da situação do jogo, assim como atuam através de decisões tácticas, que vão determinar uma variedade de respostas convergentes para objetivos comuns (GRÉHAIGNE et al. 2005). Contudo para que as respostas sejam convergentes, a equipe carece de organização (AMIEIRO, 2005). É a organização que maximiza o rendimento de um sistema, neste caso de uma equipe. É algo mais do que a totalidade dos elementos, é uma nova unidade dinâmica, que possui novas qualidades que surgem da organização. (PINTO, 1996; DI SALVO, 2001). Desta forma, ao falarmos de uma equipe, temos que ser capazes de observar as relações existentes entre os seus elementos, ou seja, os resultados obtidos pela equipe têm que ser maiores do que a soma dos resultados obtidos por cada elemento agindo separadamente (GARCIA & ESPITIA, 2005). 1

2 Assim, ao temos consciência que o jogo de invasão é algo incerto e imprevisível, então temos que partir de uma analogia sistêmica, de forma a compreendermos a identidade dos sistemas envolvidos (GARGANTA, 1996). Segundo Genç (2007), SISTEMA é o quadro que define, num único pensamento, o plano dos padrões de jogo utilizado nesse mesmo jogo, definindo o que os jogadores vão fazer, assim como criando uma efetiva combinação entre o ataque e a defesa. Os sistemas complexos têm a propriedade inerente de se auto reorganizarem, em resposta às mudanças realizadas pelos elementos que constituem o sistema, ou às mudanças que exteriormente afetam esse mesmo sistema (GRÉHAIGNE et al. 1997; MCGARRY et al. 2002; SZWARC, 2008). Isto é, num sistema dinâmico, uma perturbação irá provavelmente criar ou originar um período transitório de instabilidade, contudo o sistema tem a capacidade de regressar ao seu estado préexistente. Neste sentido, os desequilíbrios de uma organização fragilizam a coordenação da própria equipe, e consequentemente a sua eficácia. Isto é, todo o método de jogo (Ofensivo ou Defensivo) deve procurar uma organização sustentada por um equilíbrio dinâmico constante (PINTO, 1996). Desta forma é necessário, por um lado, evitar que a equipe adversária crie, na nossa organização, momentos de desequilíbrios em termos numéricos, espaciais e temporais, e estar preparado, por um lado, para atacar de forma eficaz e equilibrada mal se recupere a posse de bola. Contudo para existir um equilíbrio dinâmico constante é necessário que a organização de jogo seja concebida a partir do todo, isto é, da coordenação entre as partes que a constituem, pois, não importa isolar cada uma delas (partes), sendo o processo concebido através da interação existente entre as mesmas (ALVES, 2007; CARVALHAL, 2001). Segundo Oliveira (2003), a organização do jogo de uma equipe é definida por duas formas: a organização estrutural e funcional. O mesmo autor define organização estrutural como a forma como os jogadores se colocam em campo e a sua articulação, a organização funcional é a identidade de equipe, ou seja, definida por um conjunto articulado de comportamentos e padrões de comportamento. Para Garganta (1997), a organização funcional consiste nas ações do jogo que são resultado da interação existente entre as duas equipes, procurando superar a equipe adversária e, deste modo, atingir os seus objetivos. A organização estrutural embora não podendo apenas definir se pelo posicionamento dos jogadores (Castelo, 1994; Costa et al. 2002), abrange esse posicionamento, assim como a sua organização interna, isto é, as relações que se estabelecem entre eles (GRÉHAIGNE et al. 1997). Segundo Gomes (2006) a organização estrutural pode ser entendida como o sistema de jogo da equipe, no entanto, a organização de jogo de uma equipe não pode ser apenas o seu sistema de jogo, pois este não compreende a sua ordem dinâmica (GRÉHAIGNE et al. 1997). Deste modo, Gomes (2006) refere nos que o sistema de jogo (organização estrutural) funciona como a base do jogar de uma equipe (organização funcional), é onde determinado jogar se sustenta. A organização funcional é definida pelos métodos de jogo (ofensivo e defensivo) e pela organização dos vários processos relacionados ao longo do tempo, como por exemplo, mudanças, regulações, e a reorganização dos elementos. (COSTA et al. 2002; GRÉHAIGNE & GODBOUT, 1995). Isto é, constituído por determinados comportamentos, por um determinado padrão de jogo, sustentado por determinados princípios e pelas relações existentes entre eles (CAMPOS, 2007). Pois, num jogo de futebol, mais importante do que a disposição dos jogadores em campo, revela se a dinâmica comportamental necessária para criar e desenvolver situações de sucesso (PINTO, 1996). Lógica Interna e Externa dos Esportes de Invasão De acordo com González e Bracht (2012), o esporte pode ser analisado sobre duas dimensões distintas: a lógica interna e a lógica externa. A primeira trata dos aspectos peculiares de uma modalidade que exigem aos jogadores atuarem de um jeito específico (GONZÁLEZ; BRACHT, 2012, p. 18), correspondente a ações do jogo. A segunda tem características e/ou significados sociais que uma prática esportiva apresenta ou adquire num determinado contexto histórico e cultural (ibidem, p. 18). Figura 3: Lógica Interna e Externa dos Esportes de Invasão Logica Interna Definição A lógica interna está diretamente ligada ao sistema de obrigações impostas pelas 2

3 regras do jogo (PARLEBAS, 2001), isto é, dos limites a serem respeitados para que se possa participar do mesmo, dentro dos quais é gerada uma ordem ou lógica interna que deve ser interpretada, fazendo surgir as ações motrizes, que são o resultado observável e emergente da lógica interna de qualquer prática motriz (LAVEGA, 2004). A lógica interna do jogo é o produto da interação contínua entre as principais convenções do regulamento e a evolução das soluções práticas encontradas pelos jogadores, decorrentes das suas habilidades táticas, técnicas, físicas e psicológicas. Já Leitão nos diz que a lógica do jogo é a estrutura maior que vai orientar as dinâmicas de uma partida. Podemos considerar que a lógica do jogo como a correlação entre o regulamento do jogo e o jogar das equipes buscando cumprir com eficácia a ordem de nossa equipe e a tentativa de aproveitar possíveis desordens que estejam acontecendo na equipe adversária. Elementos Estruturais dos Esportes de Invasão Das definições apresentadas emergem determinados elementos (elementos estruturais) que determinam e condicionam não apenas os comportamentos técnico tácticos dos jogadores, mas também o ensino do jogo. Moreno (1984, 1989), Olivera e Tico (1992), consideram que de uma maneira geral os JDC são caracterizados por possuírem uma: estrutura formal: (1) o campo de jogo; (2) a bola; (3) as regras; (4) os pontos/golos obtidos; (5) os colegas; (6) os adversários; e uma estrutura funcional: (1) relação técnico táctica; (2) relação ataque/defesa; (3) relação cooperação/oposição. Estrutura Formal dos Esportes de Invasão É composta pelas características em comum, Bayer as chama de constantes ou invariantes, são elas: Tabela 1: Estrutura Formal VARIÁVEL CARACTERÍSTICAS Objeto esférico que pode ser passado, conduzido, arremessado ou chutado pelos jogadores, utilizando Membros Inferiores (MMII) e Membros Superiores (MMSS). Sua forma, dimensões e materiais variam Bola ou de uma modalidade para outra. Essas implemento características são determinadas pelas central regras dos jogos. É um fator que permite o contato entre os praticantes das MEC, contribuindo para que o jogo seja praticado de modo cooperativo (inclusivo) ou competitivo (exclusivo). Terreno demarcado Espaço físico delimitado por regra específica para cada modalidade coletiva; fato que padroniza as dimensões campo de jogo; Meta ou Alvo a atacar e alvo a defender Companheiros ou parceiros Adversários Regras dos Jogos A demarcação é feita por linhas traçadas no piso de jogo, que estabelecem os limites espaciais permitidos para as ações individuais e coletivas; À exceção da modalidade voleibol, o espaço de jogo (terreno) é utilizado de maneira simultânea pelos praticantes das modalidades coletivas. Local onde objetiva levar a bola do jogo (atacar) ou, quando não se tem a posse desta, impedir/dificultar (defender) a progressão do adversário para que este atinja seu intento (objetivo), que é fazer gols (Futebol/Futsal/Handebol), ou um ponto(s) (Voleibol/Basquetebol); A natureza das metas varia de uma modalidade para outra. Veja que no Basquete, por exemplo, a meta a ser atingida é um aro; no Futebol/Futsal e no Handebol é uma baliza que deve ser ultrapassada pela bola de jogo, chutada/arremessada com os pés ou mãos, respectivamente. No Voleibol a meta é atingir o solo que a equipe adversária defende. Alunos/atletas que por meio de movimentos coordenados promovem a sustentação tática defensiva (jogo de defesa) e tática ofensiva (jogo de ataque), quando a equipe não possui ou possui a bola, respectivamente. São os responsáveis pela dimensão básica (fundamental) das MEC a cooperação, por meio de ações individuais (tática individual), de 2 (dois) e 3 (três) alunos/jogadores (tática de grupo), envolvendo todos os praticantes (tática coletiva), para atacar/defender um objetivo comum meta, o que possibilita funcionalmente a conquista do objetivo do jogo de forma coletiva. São aqueles alunos/atletas que irão se opor às ações ofensivas de uma equipe, por meio de um Sistema Defensivo, e que tentarão ultrapassar as linhas de defesa de uma equipe para atingir a meta que esta defende, através de um Sistema Ofensivo. As regras dizem o modo de jogar cada MEC. São os direitos e os deveres dos atletas praticantes destes jogos. Definem os parâmetros que regulamentam as modalidades, como: as partes do corpo que podem tocar na bola; as dimensões que o campo de jogo deve ter; o tamanho e as características da meta (traves, cesta, rede); o número mínimo e máximo de jogadores e de substituições; equipamentos obrigatórios para a prática; duração dos jogos; conduta dos atletas; penalizações (sanções disciplinares) a quem infringir (desrespeitar) as regras. Princípio da isonomia (igualdade): no transcurso de um jogo ou de uma competição, as regras das MEC são as mesmas para todas as equipes. Estrutura Funcional do Jogo A análise de jogo tem sido considerada de suma importância para o entendimento das particularidades competitivas das modalidades coletivas. Tal interesse ocorre, sobretudo, pela análise do jogo gerar informações 3

4 que propiciem adequação ao treinamento dos jogadores, prezando pelo princípio da especificidade e individualidade biológica. Além disto, são constatados padrões de comportamento que se repetem sistematicamente durante os jogos, que por vezes, são relacionados ao sucesso de uma equipe em relação ao comportamento da equipe adversária. Cantón, Ortega e Contreras (2000) fazem referência a cinco fatores principais que determinam a dificuldade para análise técnica tática no futebol: i) o elevado número de jogadores que participam no jogo, ii) o caráter interativo das condutas dos jogadores, iii) o grau de evolução do futebol e a sua lógica interna, iv) o grande número de fatores que afetam direta e indiretamente o rendimento e v) a dimensão que deriva da própria competição. Segundo OLIVEIRA e TICÓ (1992), a relação ataque/defesa e a relação cooperação/oposição compõem a estrutura funcional dos Esportes de Invasão. Relação Ataque/Defesa A situação de ataque ou defesa é determinada pela posse ou não da bola. Ou seja, a equipe que tem a bola é atacante e a que não tem, é defensora. Apesar de formalmente essa afirmação ser correta, é importante ressaltar que em alguns momentos do jogo apesar de não estar com a posse de bola, a equipe tem atitudes atacantes e vice versa. Por exemplo, a equipe atacante está preparando um momento de finalizar. Um defensor do lado oposto, percebendo a iminência da finalização, já inicia o deslocamento a sua meta, a fim de promover um contra ataque. A primeira definição da posse de bola acontece no início do jogo, com um sorteio. Durante o jogo, ataque e defesa são situações reversíveis, a posse de bola alterna se inúmeras vezes: Após marcar gol ou ponto; Após o ataque cometer alguma falta à regra (como conduzir ilegalmente a bola); Após o ataque permitir que a bola saia dos limites do campo de jogo (após uma tentativa sem êxito de marcar gol em razão de um erro de passe ou falta de controle da bola); Após a defesa recuperar ativamente a bola (interceptando um passe; ao goleiro executar uma defesa e manter a bola sob seu controle). Relação Cooperação/Oposição As ações de jogo realizam se sempre em cooperação direta com os companheiros de equipe e em oposição aos adversários. (TAVARES, 1996). Essa característica possibilita, após algum tempo de jogo, como afirma GARGANTA (2004), identificar os jogadores que compões as duas equipes, mesmo que ambas não se distingam pela cor ou padrão do uniforme. Isso é possível, pois a relação de oposição/cooperação, para ser sustentável e eficaz, pede aos jogadores que tenham comportamentos congruentes com as sucessivas situações do jogo, de acordo com os respectivos objetivos de cada uma das equipes. Todo jogador, em função do objetivo comum da sua equipe, deve ajudar seus companheiros e comunicar se com eles cooperação. Jogar de acordo com os mesmos princípios e utilizando os mesmos fatores representam a linguagem que vai possibilitar a compreensão mútua (BAYER, 1986). Isso não significa que esses princípios e fatores engessam as ações dos jogadores, impedindo suas iniciativas, mas sim que eles devem procurar agir para alcançar o êxito, de acordo com uma base de ação idêntica e significativa para todos. Por outro lado, cada equipe, com seu próprio objetivo comum, contra comunica se com a adversária, seja no ataque ou na defesa. Isto é, cada equipe age em sentido oposto ao da equipe adversária oposição. A forma como as equipes organizam suas relações de vantagem ou desvantagem determinam as sucessivas configurações que os jogos vão experimentando. Tarefas inter-relacionadas Existem quatro tarefas interrelacionadas que os jogadores de futebol e futsal têm que enfrentar: Atacar no campo adversário, Defender seu próprio campo, Oferecer oposição dos oponentes, e Cooperar com os companheiros. Em virtude dessa inter relação, o desafio básico de cada jogador é cooperar com seus companheiros a fim de se opor mais eficazmente aos seus adversários ao atacar (estando pronto para defender) ou ao defender (estando pronto para atacar). Lógica Externa A lógica externa refere se às características e/ou significados sociais que uma prática esportiva apresenta ou adquire num determinado contexto histórico e cultural. Uma análise centrada na lógica externa demanda outro tipo de pergunta: como o esporte se tornou um elemento tão forte na cultura contemporânea? Por que alguns esportes são considerados socialmente pertencentes ao universo masculino e outros ao feminino? Por que uma modalidade e não outra se torna a preferida num país? 4

5 Fases ou Momentos do Jogo nos Esportes de Invasão No jogo dos esportes de invasão coexistem, em relação dialética, de processos ou fases antagônicas que se interagem durante a realização de uma partida em momentos perfeitamente distintos: o ataque, a defesa, a transição ofensiva e a transição defensiva, que refletem conceitos, objetivos, princípios e comportamentos técnico tácticos diferentes. Estes interagem durante a realização de uma partida e, por isso, não podem ser completamente dissociados. Figura 4: Modelo teórico das fases e momentos do jogo de futebol Conforme podemos observar na figura, este modelo teórico contempla duas fases e dois momentos de jogo. A equipe que tem efetivamente a posse de bola encontra se em fase ofensiva ou, de acordo com a nomenclatura contemporânea, em organização ofensiva. Analogamente, a equipe sem a bola gera dinâmicas comportamentais relativas à fase de organização defensiva, de forma a proteger a baliza e a recuperar a posse de bola. As transições de fase correspondem aos momentos de transição defensiva e de transição ofensiva. Neste contexto, onde se encaixam os esquemas táticos (bolas paradas)? Por questões regulamentares, as situações fixas do jogo envolvem períodos em que a bola está irremediavelmente na posse de uma das equipas (a exceção é a bola ao solo). Até à sua marcação, a bola não pode ser disputada, o que nos leva a incluir os esquemas táticos nas fases de organização ofensiva ou de organização defensiva. Por exemplo, se a nossa equipa está a atacar e um extremo sofre uma falta (esquema tático ofensivo 1: pontapé livre lateral), nós continuamos em posse de bola. Se do pontapé livre lateral resulta um pontapé de canto (esquema tático ofensivo 2), a equipa mantém se na fase de organização ofensiva. Na fase defensiva, se o nosso médio interior intercepta um passe para a linha lateral (esquema tático defensivo 1: lançamento lateral), os adversários conservam a posse de bola e a nossa equipa permanece em organização defensiva. As escalas de comportamentos dos Momentos do Jogo podem ser classificadas como: Escala Individual: comportamento de um jogador que através de ações coordenadas, permite interpretar no tempo e espaço, movimentos dirigidos a um objetivo determinado. Escala Setorial ou Grupal: ação coordenada entre dois ou três jogadores baseada nas intervenções individuais que procura fundamentalmente a continuidade da ação. Escala Inter-setorial: É aquele onde determinado comportamento exprimido no modelo de jogo é operacionalizado por mais de um setor. Escala Coletiva: sucessão simultânea de ações grupais em forma de conceitos conforme um determinado plano de ação.. Dentro destes quatro momentos, cabe ao treinador definir um modelo de jogo e de atuação, tendo em conta aspectos como as linhas de passe, triangulações, circulação da bola, diagonais, ocupação espacial, amplitude, profundidade, corredores laterais e centrais, jogo horizontal e vertical, blocos defensivos, basculações, posse de bola e manutenção, passes lateralizados, movimentações da equipe, agressividade, marcação, jogo entrelinhas, jogo aéreo, etc. E todos estes momentos estão relacionados entre si. A separação é feita para facilitar o processo metodológico. Quando dos treinos e dos jogos esta separação não se apresenta. Subestruturas nos Jogos Esportivos Coletivos González e Fraga (2012) apresentam uma classificação que distingue a participação dos jogadores nos esportes de invasão em quatro funções. Essas possibilidades de atuação são denominadas pelos referidos autores de subpapéis. Sendo eles: Atacante com a Posse de Bola (ACPB); Atacante sem a Posse de Bola (ASPB); Defensor do Atacante com a Posse de Bola (DACPB); e Defensor do Atacante sem a Posse de Bola (DASPB). Mais especificamente, de acordo com esses subpapéis apenas um jogador se encontra com a posse de bola (ACPB) e precisa decidir entre várias alternativas para dar seguimento ao jogo, por exemplo: 5

6 1) Conservar/manter a bola; 2) Passar; 3) Finalizar. Os companheiros desse jogador desempenham a função de ASPB, necessitando optar entre: 1) Desmarcar se; 2) Afastar se da bola para recebê la; 3) Orientar se sendo capaz de favorecer visão ampla da quadra de jogo. O participante que estiver marcando o ACPB, é identificado como DACPB, tendo entre outras as seguintes alternativas: 1) Manter se em uma linha imaginária entre o oponente direto e a baliza; 2) Perseguir o oponente com a intenção de dificultar a ação ofensiva; 3) Dar o bote na tentativa de adquirir a bola. Finalmente, os atletas que marcam os adversários sem a bola, são identificados na função DASPB, precisando optar, por exemplo, entre: 1) Acompanhar o deslocamento do ASPB, sem perder o contato visual com o ACPB; 2) Não deixar seu oponente direto ser opção de passe para o ACPB; 3) Interceptar o passe. No quadro que segue apresento algumas intenções táticas apontadas por González e Bracht (2012), de acordo com cada subpapel, Tabela 2: Intenções táticas de acordo com cada subpapel SUBPAPÉIS INTENÇÕES TÁTICAS Observa antes de agir. Passa sempre para o jogador sem marcação. Ao receber a bola, fica de frente para a meta (gol, trave, cesta) antes de passar. ACPB Finaliza sempre quando as condições são favoráveis. Quando finaliza, procura um lugar vazio (entre os marcadores) ou o faz sobre o defensor. Procura permanentemente desmarcarse para receber a bola. Aproxima se muito do ACPB. Afasta se muito do ACPB. ASPB Solicita a bola em deslocamento na direção ao gol ou parado. Progride com a equipe quando partem para o ataque. Marca o seu atacante direto. Está sempre entre seu atacante direto e DACPB o gol. Pressiona seu atacante direto para evitar o passe e/ou a finalização. Responsabiliza se por seu atacante direto ou vai atrás da bola. DASPB Está sempre entre seu atacante direto e o gol. Está sempre agindo com o objetivo de dissuadir o ACPB. Quando marca, cuida apenas do ASPB, apenas do ACPB ou ambos. Fonte: González e Bracht (2012, p. 35) Princípios dos Esportes de Invasão Os princípios dos Esportes de Invasão são um conjunto de normas que orientam o jogador na procura das soluções mais eficazes, nas diferentes situações de jogo. Durante as fases de jogo, os princípios de jogo atuam como regras que permitem os jogadores coordenarem a sua atividade individualmente e coletivamente. Os princípios táticos decorrem da construção teórica a propósito da lógica do jogo, operacionalizando se nos comportamentos tático técnicos dos jogadores. Solicita se, portanto, a conscientização dos jogadores sobre os mesmos, para simplificar a transmissão e a operacionalização dos conceitos, ajudando na seleção e na execução da ação necessária à situação. Os princípios táticos possuem certo grau de generalização das movimentações e se relacionam estreitamente com as ações dos jogadores, com os mecanismos motores e com a consciência e o conhecimento tático (CASTELO, 1994). Os Princípios Táticos do jogo, de acordo com Teodorescu (1984), são normas de base segundo as quais os jogadores, em grupo, individual, ou coletivamente, devem coordenar a sua atividade durante o desenvolvimento das fases ofensivas e defensivas. Percebe se certa congruência das idéias em volta de três constructos teóricos os quais relacionam a organização tática dos jogadores no campo de jogo, e que são identificados como: princípios gerais, operacionais e específicos. Tabela 3: Princípios Táticos do Jogo de Futebol/Futsal 6

7 Categorias de Problemas que Emergem no Jogo de Esportes de Invasão De uma maneira geral, podem se enunciar três principais categorias de problemas enfrentados pelas equipes de futebol e futsal: problemas relacionados à ocupação do espaço e tempo, problema informacional e problemas relacionados à organização (estratégicos). Problemas Espaciais e Temporais da Tática Os problemas relacionados ao espaço podem ser ilustrados da seguinte maneira: para superar os adversários, a equipe deve coordenar as ações ofensivas, com o intuito de finalizar de maneira bem sucedida; e defensivas, com o intuito de impedir a finalização adversária bem sucedida. Para que consiga a finalização bem sucedida, a equipe deve criar e selecionar as oportunidades de finalização. Por outro lado, para impedir a finalização adversária bem sucedida, deve impedir a criação de oportunidades para que ela ocorra. Para criar oportunidades de finalização, precisa se criar espaço e progredir para zonas favoráveis à finalização. Por outro lado, para impedir a criação de oportunidades de finalização, precisa se evitar a progressão adversária a zonas suscetíveis à finalização. São eles: Criar linha de chute/passe/finalização; Conquistar um espaço efetivo; Marcar e desmarcar se; Apoiar os companheiros. Tabela 4: Problemas Ofensivos e Defensivos relacionados ao Espaço Problemas relacionados ao espaço Ofensivos Defensivos Finalizar de maneira bem Impedir a finalização bem sucedida sucedida Criar/selecionar oportunidades de finalização e finalizar Criar espaço e progredir a bola Impedir a criação de oportunidades de finalização Dificultar a criação de espaço e progressão da bola Criar Linha de chute/passe/finalização Para realizar um ponto (gol) é necessário que haja uma finalização em direção à meta. Para que a finalização ocorra é necessário criar uma linha de chute (oportunidade favorável para finalizar). Conquistar um espaço efetivo Como se trata de um jogo em que é preciso invadir o campo adversário para conseguir oportunidades de finalização e, ao mesmo tempo, é preciso impedir que os adversários invadam seu campo, a conquista de espaço é fundamental para que se tenha êxito. Marcar e desmarcar-se Para conquistar este espaço é preciso que se supere os oponentes, isto é, que se marque e se desvencilhe da marcação adversária. Apoiar os companheiros Por se tratar de um jogo coletivo, essa superação do oponente depende das ações de apoio estabelecidas entre os membros de uma equipe. Problemas Informacionais da Tática Problemas ligados à produção de incerteza para os adversários (o aumento dessa incerteza está ligado às alternativas propostas pelo companheiro do portador da bola) e de certeza para os companheiros. Problemas Organizacionais da Tática Os problemas relacionados à organização, por sua vez, podem ser assim descritos: para alcançar o objetivo do jogo (a vitória), as equipes (e os jogadores) enfrentam problemas organizacionais e agem estrategicamente, isto é, elaboram planos visando convergir as ações (aumentar a sincronia das ações) para aumentar a probabilidade de êxito. Para convergir as ações e aumentar a probabilidade de êxito, é preciso reduzir as incertezas nas relações entre os jogadores da própria equipe e aumentar a dúvida/conflito nas relações entre os jogadores da equipe adversária. Diante da relação de oposição estabelecida entre as equipes, uma equipe ao mesmo tempo em que busca convergir ou facilitar as ações de seus jogadores (cooperação), busca dificultar a ação dos jogadores adversários e da equipe adversária (oposição). São eles: Identificar padrões de ação com bola e sem bola; Identificar pontos fortes e fracos; Buscar superioridade numérica; Dissimular ações e intenções; Responder coletivamente aos movimentos Tabela 5: Problemas Ofensivos e Defensivos relacionados a Organização Problemas Organizacionais Ofensivos Defensivos Aumentar a sincronia da Reduzir a sincronia dos equipe adversários Reduzir as incertezas aos companheiros de equipe (utilização eficiente da comunicação) Aumentar o conflito/dúvida nas ações adversárias. 7

8 Identificar padrões de ação com bola e sem bola Para aumentar a probabilidade de êxito da equipe, a análise dos padrões de ação com bola e sem bola dos adversários bem como a identificação dos pontos fortes e fracos possibilitaria um delineamento estratégico (e uma ação tática) mais efetivo. Identificar pontos fortes e fracos Garganta, (1998) afirma que estratégia corresponde aos planos da ação a serem seguidos durante determinado período, elaborado de acordo com os pontos fortes e fracos da própria equipe e do adversário. Por exemplo, uma equipe com alto poder defensivo, pode estrategicamente jogar na meia quadra, realizando o contra ataque após a recuperação da posse de bola. Pode ser elaborada também, levando se em consideração o objetivo principal da equipe (vitória, classificação ou conquista de campeonato). Buscar Superioridade Numérica A superioridade numérica e as dissimulações das ações promoveriam redução das certezas por parte do adversário, pela criação de maior conflito e dúvida. Dissimular ações e intenções Dissimular as verdadeiras intenções táticas, produzindo falsos sinais que induzam os defensores a assumir comportamentos inadequados. Responder coletivamente aos movimentos Responder coletivamente aos movimentos significa pensar e executar a ação individual dentro do plano coletivo, o que aumentaria a sincronia da equipe. QUESTÕES 1. No Brasil, além de um esporte de competição, o futebol é um meio de interação social que desperta paixão nas pessoas. No trecho da letra da canção, esse esporte é apresentado como um(a) a) modalidade esportiva técnica. b) forma de controle da violência. c) esporte organizado com regras. d) elemento da identidade nacional. e) fator de alienação social do povo. 2. Os esportes podem ser classificados levando se em consideração diversos critérios, como a quantidade de competidores, a relação com os companheiros de equipe, a interação com o adversário, o ambiente, o desempenho comparado e os objetivos táticos da ação. Os chamados esportes de invasão ou territoriais são aqueles nos quais os competidores entram no setor defendido pelo adversário, objetivando atingir a meta contrária para pontuar, além de se preocupar em proteger simultaneamente a sua própria meta. GONZALEZ, F. J. Revista Digital, Buenos Aires, n. 71, abr (adaptado). São exemplos de esportes de invasão ou territoriais: a) Handebol, basquetebol, futebol e voleibol. b) Rúgbi, futsal, natação e futebol americano. c) Tênis de mesa, vôlei de praia, badminton e futevôlei. d) Basquetebol, handebol, futebol e futsal. e) Ginástica olímpica, beisebol, judô e tae kwon do. 3. Esporte, as ginásticas, a dança, as artes marciais, as práticas de aptidão física tornamse, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e objetos de conhecimento e informação amplamente divulgados ao grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem ideias sobre a cultura corporal do movimento. Betti, M.; Zuliani, L. R. Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo, Essa difusão possibilitou o acesso a uma diversidade de atividades físicas e esportes coletivos praticados ao redor do mundo, que a) promoveu um aumento, no Brasil, da prática de esportes como a ginástica e uma diminuição da prática do voleibol e basquetebol. b) permitiu uma maior compreensão de esportes praticados em alguns países e/ou comunidades, de acordo com as suas características sociais e regionais. c) diminuiu a prática de esportes desse tipo em algumas regiões do Brasil, pois são considerados excessivamente agressivos e necessitam de muitos jogadores. d) aumentou o número de pessoas ao redor do mundo que praticam esportes desse tipo e 8

9 diminuiu a prática das artes marciais como o karatê. e) estimulou o ensino de algumas lutas, como, por exemplo, a capoeira, por ser considerada étnica e envolver um único grupo social. 4. Considerando a organização da lógica interna do jogo e a distribuição dos jogadores em quadra nos esportes coletivos, julgue o item que se segue. No jogo de futsal ou de handebol, a opção pela marcação mista envolve a marcação dos jogadores de linha e também a do goleiro, caso este avance para a quadra adversária. a) Certo b) Errado 5. Os esportes, de modo geral, apresentam semelhanças entre si. As principais delas são: a) Apresentam competição entre dois ou mais oponentes; b) Os esportes podem ser jogados em equipes ou individuais; c) Presença de regras para garantir as mesmas condições de participação dos competidores; d) Meta ou Alvo a atacar e alvo a defender; e) Todas as alternativas estão corretas; 6. É possível classificar os esportes em coletivos e individuais. Com base nessa classificação, marque a alternativa que fala somente dos esportes coletivos com as suas respectivas características. a) Dependem das ações do próprio jogador, do adversário e da torcida; b) Não há a necessidade de formação de uma equipe para atingir o objetivo final; c) Dependem mais das ações do próprio jogador do que das interferências da mídia; d) Busca atingir uma velocidade ou distancia para ganhar a prova; e) Há a necessidade de formação de uma equipe para atingir o objetivo final. 7. Sobre os esportes coletivos, assinale a afirmativa incorreta. a) Exigem a coordenação e colaboração de mais de um agente. b) Podem ser classificados em esportes com interação e sem interação com o oponente. c) Na atualidade, são os que mais despertam interesse na população em geral. d) São um fenômeno amplamente difundido desde a Grécia clássica. e) O futebol, o voleibol, o remo e o handebol são exemplos de esportes coletivos. 8. É possível considerar as modalidades esportivas coletivas dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma estrutura comum: seis princípios operacionais divididos em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios operacionais de ataque são: conservação individual e coletiva da bola, progressão da equipe com a posse da bola em direção ao alvo adversário e finalização jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios operacionais da defesa são: recuperação da bola, impedimento do avanço da equipe contrária com a posse da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da equipe adversária. DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, out (adaptado). Considerando os princípios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princípio de a) recuperação da bola. b) progressão da equipe. c) finalização da jogada. d) proteção do próprio alvo. e) impedimento do avanço adversário. GABARITO 1)d 2)d 3)b 4)b 5)e 6)e 7)d 8)b 9

10 Bibliografia BAYER, C. O ensino dos esportes coletivos. Paris: Vigot,1994. GONZÁLEZ, F. J.; BRACHT, V. Metodologia do ensino dos Esportes Coletivos. Vitoria: UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, GONZÁLEZ, F. J.; DARIDO, S. C.; OLIVEIRA, A. A. B. Práticas corporais e a organização do conhecimento Esportes de Invasão: basquete, futebol, futsal, handebol, esportivas em quanto conteúdos da Educação Física escolar.ultimate fribee. Maringá: EDUEM, GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (Orgs.). O ensino dos jogos desportivos coletivos. Lisboa: Universidade do Porto, MITCHELL, S.; OSLIN, J. L. A.; GRIFFIN, L. Teaching Sport Concepts and Skills: a tactical games approach for ages 7 to 18. Champaing: Human Kinetics, REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. S. Pedagogia doesporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte,

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