UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS HOSPITAL DAS CLÍNICAS PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ÁREA DA SAÚDE ÁREA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS HOSPITAL DAS CLÍNICAS PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ÁREA DA SAÚDE ÁREA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA JANAINA DE CASTRO QUEIROZ PERFIL DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA GO Goiânia 2018

2 TERMO DE CIÊNCIA E DE AUTORIZAÇÃO PARA DISPONIBILIZAR O ARTIGO NA BIBLIOTECA DIGITAL DA UFG Na qualidade de titular dos direitos de autor, autorizo a Universidade Federal de Goiás (UFG) a disponibilizar, gratuitamente, por meio da Biblioteca Digital, sem ressarcimento dos direitos autorais, o documento conforme permissões assinaladas abaixo, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. 1. Identificação do Artigo Autor (a) Janaina de Castro Queiroz principal: Co-autores Carlos Roberto Caixeta Seu pode ser disponibilizado na página? [x]sim [ ] Não Título: Perfil do paciente diagnosticado com sepse e choque séptico no serviço de urgência e emergência em um hospital universitário em Goiânia-GO Palavras-chave: Sepse, choque séptico, urgência e emergência. Título em outra língua: Palavras-chave em outra língua: Área de concentração: Utgência e emergência Data defesa: (dd/mm/aaaa) Programa de Pós-Graduação: Residência Multiprofissional de Saúde Orientador (a): MS. Carlos Roberto Caixeta Caixeta2@uol.com.br Co-orientador (a): Enviado para a Revista: Ciências & Saúde Coletiva (01/05/2018) 2. Informações de acesso ao documento: Liberação para disponibilização? [ ] total [ ] resumo/abstract [ ] Outras restrições: Havendo concordância com a disponibilização eletrônica, torna-se imprescindível o envio do(s) arquivo(s) em formato digital PDF ou DOC do ARTIGO. Data: / / Assinatura do (s) autor (es):

3 JANAINA DE CASTRO QUEIROZ PERFIL DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM SEPSE E CHOQUE SÉPTICO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA GO Artigo apresentado ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Goiás, como requisito parcial para obtenção do Título de Residente Multiprofissional em Saúde. Orientador: Ms. Carlos Roberto Caixeta Goiânia 2018 ii

4 iii

5 Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Goiás BANCA EXAMINADORA Residente: Janaina de Castro Queiroz Orientador(a): Carlos Roberto Caixeta Co-Orientador(a): Membros: 1. Fernanda Alves Ferreira Gonçalves 2. Nilde Resplandes dos Santos Data: 20/02/2018 iv

6 Dedico este trabalho a minha família que me apoiou e incentivou em todos os momentos. v

7 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pois dele vem a sabedoria e a força para conclusão de mais uma etapa. A minha família pelo apoio, paciência, compreensão e amor incondicional, pois sem eles, nada seria possível. Ao meu grupo de residência (Bia, Larissa, Malu, Marisa e Raíssa) que foram força, aprendizado e apoio nos momentos difíceis e boas risadas nos momentos bons momentos. Ao meu orientador Carlos, que me auxiliou na elaboração desse trabalho, o meu agradecimento por todo aprendizado, ensinamento e exemplo de profissional. vi

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 MÉTODO 13 RESULTADOS 14 DISCUSSÃO 17 CONCLUSÃO 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 7

9 TABELAS, FIGURAS E ANEXOS Gráfico 1 Diagnóstico dos pacientes admitidos no serviço de urgência e emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Tabela 1 - Características dos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Tabela 2 - Critérios para SIRS e Disfunção Orgânica identificados nos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Gráfico 2 Tempo de permanência no serviço de Urgência e Emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Gráfico 3 Desfecho clínico dos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de Anexo 1 Parecer do Comitê de Ética 25 Anexo 2 Normas de publicação da revista 31 8

10 ARTIGO RESUMO: Este estudo objetiva caracterizar o perfil do paciente diagnosticado com sepse e choque séptico no serviço de Urgência e Emergência de um hospital universitário. Estudo quantitativo, descritivo e prospectivo, desenvolvido no Serviço de Urgência e Emergência de um hospital universitário em Goiânia-GO com os pacientes atendidos no período de 01 de agosto de 2017 a 31 de dezembro de 2017 (n=26), que apresentaram o diagnóstico de sepse ou choque séptico na admissão ou durante internação. Foram identificados 11 (42,3%) pacientes com sepse e 15 (57,7%) com choque séptico, sendo mais frequente o sexo masculino (54%) com média de idade de 66,85 anos. O foco de infecção predominante foi o pulmonar (36,7%) enquanto que a hipotensão foi a disfunção orgânica mais frequente. Os pacientes permaneceram na unidade de emergência em média 46,1 horas e 50% foram transferidos para UTI. Conclui-se que os pacientes admitidos no serviço de urgência e emergência são predominantemente idosos, do sexo masculino, com foco de infecção primária mais comum, o pulmonar, e, que permanecem por longos períodos na unidade antes de serem transferidos para a unidade de terapia intensiva. Palavras-chave: Sepse, choque séptico, urgência e emergência. ABSTRACT: This study aims to characterize the profile of the patient diagnosed with sepsis and septic shock in the Emergency and Emergency Department of a university hospital. A quantitative, descriptive and prospective study, carried out in the Emergency and Emergency Department of a university hospital in Goiânia-GO, with patients seen from August 1, 2017 to December 31, 2017 (n = 26), who presented the diagnosis sepsis or septic shock at admission or during hospitalization. 11 (42.3%) patients with sepsis and 15 (57.7%) with septic shock were identified, being more frequent the male sex (54%) with a mean age of years. The predominant infection was pulmonary (36.7%), while hypotension was the most frequent organ dysfunction. The patients remained in the emergency room on average 46.1 hours and 50% were transferred to the ICU. It is concluded that the patients admitted to the emergency and emergency service are predominantly elderly, male patients, with a focus on the most common primary 9

11 infection, the pulmonary, and who remain for long periods in the unit before being transferred to the therapy unit intensive. Key words: Sepsis, septic shock, urgency and emergency. 10

12 INTRODUÇÃO Inicialmente a sepse era definida como Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) resultante da resposta do hospedeiro a um processo infeccioso. Onde SIRS era definida pela presença de pelo menos duas das seguintes evidências clínicas: temperatura acima de 38 ou abaixo de 36, frequência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto, frequência respiratória acima de 20 movimentos respiratórios por minuto ou PaCo 2 abaixo de 32 mmhg, leucocitose acima de /mm 3, leucopenia abaixo de 4000 mm 3 ou mais de 10% de formas jovens de neutrófilos 1. A sepse é definida como uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção que leva a uma disfunção orgânica. A presença de hipotensão persistente que requer o uso de vasopressor depois de adequada ressuscitação volêmica caracteriza o choque séptico, que está associado a significativas alterações circulatórias, celulares e metabólicas e ao aumento do risco de mortalidade 2. Trata-se de um problema de saúde pública em todo mundo, em virtude do crescente número de casos, custo elevado do tratamento e a alta mortalidade 3, estima-se anualmente 17 milhões de casos em todo mundo 4. Nos EUA, um estudo realizado de 1979 a 2000 mostrou um aumento da incidência de sepse de 82,7 casos para 240,4 casos por habitantes, um aumento anual de 8,7% 5. Entre 2008 e 2009, foi evidenciado em estudos no Canadá mais de casos de hospitalização por sepse, onde as taxas de mortalidade por choque séptico continuam acima de 30% 6. No Brasil, destaca-se o BASES Study, um estudo realizado em cinco UTI s públicas e privadas no qual se identificou uma incidência de sepse de 57,9 por 1000 pacientes-dia. Um estudo realizado em UTI s de 65 hospitais de todas as regiões do Brasil evidenciou um índice de mortalidade de 46,6% no grupo dos pacientes sépticos 7,8. A mortalidade brasileira em decorrência do choque séptico é uma das maiores do mundo (acima de 50%), ficando a frente de países como a Índia e Argentina 9. Estudo realizado para traçar o perfil da morbimortalidade hospitalar por sepse no Sistema Único de Saúde na região do Nordeste verificou altas taxas de letalidade na maioria das faixas 11

13 etárias enquanto que a incidência e mortalidade se relacionam com a população acima de 80 anos 3. O aumento da incidência de sepse e choque séptico se deve a uma série de fatores tais como: o envelhecimento populacional, o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer e imunossuprimidos e ao crescente número de procedimentos invasivos que vem sendo realizados, entre outros 4,10. Além disso, o aumento da resistência bacteriana e o desenvolvimento de patógenos mais virulentos tem impacto direto no crescimento da sepse 4,11. Os achados clínicos e laboratoriais, que são inespecíficos e o posterior isolamento do agente etiológico, sugerem o diagnóstico da sepse 12. Frequentemente, o diagnóstico é confirmado de forma tardia já que os sinais e os sintomas não são específicos 13. Concomitantemente, encontramos treinamento inadequado dos profissionais de saúde para identificar e diagnosticar a doença. A falta de conhecimento sobre os critérios diagnósticos é um dos fatores que limitam o seu tratamento adequado. Uma vez diagnosticada, condutas que possibilitem a estabilização do paciente deverão ser tomadas ainda nas primeiras horas. Sabe-se que a precocidade na identificação e no diagnóstico da sepse, e consequentemente, seu tratamento, estão diretamente relacionado com o prognóstico do paciente 4,10,13. O manejo da sepse atualmente, estabelecido pela Surviving Sepsis Campaign prevê a utilização de pacotes de ações preconizadas para serem implementados nas primeiras 1 (uma), 3 (três) e 6 (seis) horas após a identificação dos casos. Estes pacotes contêm intervenções diagnósticas e terapêuticas selecionadas entre as diretrizes, criando prioridades no tratamento inicial da doença 13. No Brasil, dados epidemiológicos sobre o tema são escassos e quando realizados, são feitos na maioria das vezes em Unidades de Terapia Intensiva. Considerando o serviço de urgência e emergência uma das portas de entrada do paciente na unidade hospitalar, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o perfil do paciente diagnosticado com sepse e choque séptico no serviço de Urgência e Emergência de um hospital universitário. 12

14 MÉTODO Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e prospectivo, desenvolvido no Serviço de Urgência e Emergência de um hospital universitário em Goiânia-GO envolvendo os pacientes atendidos na Unidade de Urgência e Emergência e que apresentaram o diagnóstico de sepse ou choque séptico na admissão ou durante internação no serviço, no período de 01 de agosto de 2017 a 31 de dezembro de Para a identificação da população do estudo foi avaliado o livro de admissão e alta de pacientes na Unidade de Urgência e Emergência, bem como, a relação de pacientes internados diariamente, onde constam os diagnósticos médicos de sepse e choque séptico. Após o levantamento dos casos de sepse e choque séptico que foram admitidos no Serviço de Urgência e Emergência, foi realizada a busca dos prontuários, que ocorreu durante a internação dos pacientes na unidade de emergência ou junto ao Serviço de Arquivo Médico e Informação em Saúde (SAMIS) após a saída do paciente do hospital. A população do estudo foi selecionada a partir da aplicação dos seguintes critérios de inclusão: pacientes maiores de 18 anos admitidos na Unidade de Urgência e Emergência com diagnóstico de sepse na admissão ou durante permanência na unidade que atenderam aos critérios estabelecidos de acordo com os critérios para diagnóstico de sepse vigente. Foram excluídos da pesquisa os pacientes os pacientes que não apresentaram o diagnóstico exato ou diferente do foco de pesquisa e com faixa etária menor de 18 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento adaptado ao modelo de ficha de notificação do protocolo gerenciado de sepse, recomendado pelo Instituto Latino Americano de Sepse 14. Os dados obtidos junto aos prontuários foram usados para o preenchimento da ficha de coleta de dados, em que foram consideradas as seguintes variáveis de análises: idade, sexo, foco infeccioso, sinais e disfunções apresentados pelo paciente, tempo de permanência no Serviço de Urgência e Emergência bem como o desfecho clínico (transferência para outras clínicas, alta ou óbito). 13

15 Para a análise dos dados, utilizou-se distribuição de frequências absoluta e relativa e análise por tabulação das variáveis. Foi construído um banco de dados, em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2010, os quais foram apresentados e analisados por meio de estatística descritiva. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos e responde com Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) número: RESULTADOS Do total de 26 pacientes que atendiam aos critérios estabelecidos no estudo, (42,3%) foram identificados com sepse e (57,7%) com choque séptico (Gráfico 1). Diagnóstico dos pacientes admitidos no serviço de urgência e emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Sepse Choque Séptico Gráfico 1 Diagnóstico dos pacientes admitidos no serviço de urgência e emergência no período de agosto a dezembro de 2017 Quanto às variáveis demográficas, o sexo masculino foi o mais frequente (54%) e a idade variou entre 29 e 86 anos com média de 66,85 anos. Quanto ao foco infeccioso, a taxa de infecção por paciente mostrou predomínio do foco pulmonar (n=11; 36,7%) seguido de infecções urinárias (n=10; 33,3%), foco cutâneo (n=4; 13,3%), foco abdominal (n=3; 10,0%) e em (n=2; 6,67) o foco da infecção não foi definido (Tabela 1). 14

16 Tabela 1 - Características dos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de 2018 Características N % Idade ,4% ,5% ,7% > ,5% Sexo Masculino 14 54% Feminino 12 46% Foco Infeccioso Foco Pulmonar 11 36,7% Foco Urinário 10 33,3% Foco Abdominal 3 10,0% Foco Cutâneo 4 13,3% Foco indefinido 2 6,7% Quanto aos sinais de SIRS, todos os pacientes apresentaram pelo menos dois sinais de resposta inflamatória, sendo que os mais frequentes foram hipertermia (n=23; 88,46%), freqüência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto (n=24; 92,30%) e freqüência respiratória cima de 20 respirações por minuto (n=15; 57,69). Em relação aos critérios que confirmem a presença de disfunção orgânica a presença de hipotensão (n=23; 88,46%) seguido do rebaixamento do nível de consciência (n=17; 65,38%) e a necessidade de suplementação de oxigênio (n=16; 61,53%), foram identificados na maioria dos pacientes (Tabela 2). Tabela 2 - Critérios para SIRS e Disfunção Orgânica identificados nos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de

17 Critérios para SIRS N % Hipertermia 23 88,46% Hipotermia 1 3,84% Aumento da frequência cardíaca 24 92,30% Aumento da frequência respiratória 15 57,69% PaCo 2 < ,92% Leucocitose 11 42,3% Leucopenia 5 19,23% Critérios para Disfunção Orgânica N % Hipotensão 23 88,46% Alteração do nível de consciência 17 65,38% Necessidade de oxigênio 16 61,53% Oligúria 7 26,92% Acidose Metabólica 1 3,84% O tempo de permanência no Serviço de Urgência e Emergência (UE) apresentou mediana de aproximadamente 46,1 horas, com variação de 6 a 144 horas (Gráfico 2). Gráfico 2 Tempo de permanência no serviço de Urgência e Emergência no período de agosto a dezembro de

18 Em relação ao desfecho clínico 50% dos pacientes foram transferidos para Unidade de Terapia Intensiva, enquanto que 31% foram transferidos para outras clínicas de internação do hospital, 11% recebeu alta e 8% dos pacientes evoluíram a óbito ainda no Serviço de Urgência e Emergência (Gráfico 3). Gráfico 3 Desfecho clínico dos pacientes admitidos no Serviço de Urgência Emergência no período de agosto a dezembro de 2017 DISCUSSÃO A sepse é um importante problema de saúde pública considerando a sua alta morbidade e letalidade, além de elevar os custos do tratamento e os dias de hospitalização 3. Foram identificados 11 pacientes (43,3%) com sepse, que é caracterizada como infecção suspeita ou confirmada associada à disfunção orgânica e 15 pacientes (57,7%) com choque séptico que é definido como a sepse que evoluiu com hipotensão não corrigida após reposição volêmica 2. O maior número de pacientes foram admitidos em choque séptico (57,7%), estágio mais avançado da doença e que sabidamente traz um número maior de 17

19 complicações e óbitos, conforme estudo realizado por Carvalho 15 que constatou uma taxa de mortalidade de 50 % dos pacientes diagnosticados com choque séptico. Em relação à faixa etária, a média de idade encontrada foi de 66,85 anos, sendo 73% dos pacientes com idade acima de 60 anos, corroborando com estudo realizado também em serviço de urgência emergência que tiveram uma idade média de 70,1 anos 6, bem como, os estudos realizados por Vincent 16 e Sales Junior 8 para avaliar o perfil do paciente séptico dentro da UTI, onde a idade acima de 60 anos é predominante. Pacientes com sepse geralmente são idosos e a tendência é que a incidência aumente à medida que ocorre o envelhecimento populacional. Estudos sugeriram que a mortalidade está diretamente relacionada à idade 17. Para Feijó 18 e Lemos 19 a associação entre a população idosa com diagnóstico de sepse e choque séptico são motivos de preocupação, pois relacionam um aumento da morbidade e mortalidade dos pacientes idosos quando acometidos por esta patologia. A constatação do predomínio de pacientes com idade avançada vítimas de choque séptico pode mostrar a necessidade de melhoria do sistema de saúde no sentido de identificar os processos infecciosos mais precocemente, tendo em vista que estudos apontam que uma intervenção adequada nas primeiras horas é fundamental na melhoria dos resultados, afetando positivamente os indicadores epidemiológicos relacionados ao desfecho dos casos 11;20. Sendo assim, ao associar estas duas variáveis estamos diante de um cenário que poderá afetar de forma grave os pacientes, uma vez tem-se uma população envelhecida sendo diagnosticada nos estágios mais avançados da doença, que poderá culminar com um desfecho desfavorável, seja em termos de complicações ou até mesmo o óbito. Identificar o foco da infecção é de suma importância para guiar a conduta terapêutica. Quanto ao foco infeccioso, o foco pulmonar foi o mais encontrado, seguido do foco urinário. Tanto as infecções do trato respiratório quanto as do trato urinário são focos infecciosos constantemente relacionados às internações hospitalares e a sepse 21. Os pacientes idosos estão mais propensos a desenvolver infecções respiratórias, particularmente a pneumonia, o que reflete o fato da incidência de sepse ser aumentada na população de idosos 22;23. 18

20 Sabe-se que os critérios de Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica são inespecíficos para o diagnóstico da sepse já que pode estar associado a condições não infecciosas como o trauma e apontam baixa precisão para o prognóstico de mortalidade quando comparado a outros indicadores 20;24. Entretanto torna-se uma ferramenta útil na triagem de pacientes com suspeita de infecção tanto no pronto-socorro quanto nas enfermarias 25. Considerar então achados como o do presente estudo, como o aumento da temperatura, freqüência cardíaca e da frequencia respiratória devem ser valorizados, já que são achados que podem predizer o risco de apresentar essa patologia 26. A valorização destes sinais e sintomas poderia proporcionar a identificação de processos infecciosos precocemente e assim possibilitar uma intervenção mais rápida e evitando os estágios mais avançados da doença infecciosa. Cabe aqui ressaltar que o referido estabelecimento faz parte do Sistema Único de Saúde, sendo um hospital de referência na cidade e, portanto recebe os pacientes oriundos das unidades de menor complexidade, o que pode estar na origem do retardo no diagnóstico dos quadros infecciosos. Quanto aos critérios relacionados a disfunção orgânica, estudos demostraram significativa associação entre pacientes que apresentaram hipotensão e alteração do nível de consciência com aumento da mortalidade 6;27. Além do mais, a identificação precoce da disfunção orgânica em pacientes no departamento de emergência pode ajudar a selecionar aqueles pacientes que apresentarão com risco aumentado para mortalidade 28. Westphal e colaboradores 29 realizaram um estudo na unidade de emergência, em que foi implantado um formulário para registro dos sinais vitais e de disfunção orgânica pela equipe de enfermagem. Houve redução do tempo para o diagnóstico de sepse e choque séptico bem como a diminuição da mortalidade hospitalar. O tempo de permanência no Serviço de Urgência e Emergência apresentou mediana de aproximadamente 46,1 horas, com variação de 6 a 144 horas. O serviço de urgência e emergência se apresenta como importante campo para o tratamento da sepse, especialmente em países com recursos insuficientes e pouca disponibilidade de leitos de UTI. O atraso na transferência dos pacientes para as unidades de tratamento intensivo 19

21 acaba agravando o quadro de saúde dos pacientes atribuindo então, ao serviço de emergência, a responsabilidade por identificação bem como tratamento adequado e precoce 10,30. No que se refere ao desfecho clínico, 50% dos pacientes foram transferidos para UTI enquanto que 8% dos pacientes evoluíram a óbito ainda no Serviço de Urgência e Emergência. Um estudo realizado para avaliar a epidemiologia da sepse em UTI s de países europeus demonstrou que a fonte de admissão mais frequente era da unidade de emergência 16,31. A sepse é uma das principais causas para admissão nas Unidades de Terapia Intensiva e é a principal causa de óbito em Unidades não coronarianas, esse fato se deve pelo reconhecimento tardio e tratamento inadequado quando ainda fora da UTI 10. A deficiência de conhecimento dos profissionais para identificar precocemente a sepse bem como a resistência na utilização de protocolos implantados pelas instituições se apresenta como preocupações importantes para o melhor manejo da patologia 32. Ao perceber a baixa taxa de diagnóstico de pacientes sépticos na unidade de emergência antes da transferência para UTI, Rezende e colaboradores 10 realizaram um treinamento com a equipe da unidade de emergência o qual resultou em redução significativa da taxa de mortalidade bem como aumento da taxa de diagnósticos no serviço, demonstrando melhora das habilidades da equipe em realizar diagnóstico correto. CONCLUSÃO Os dados apresentados permitem concluir que os pacientes admitidos no serviço de urgência e emergência são predominantemente idosos, do sexo masculino, com foco de infecção primária mais comum o pulmonar e que permanecem em média 46,1 horas na unidade antes de serem transferidos para unidade de terapia intensiva. São diagnosticados em sua maioria já em choque séptico evidenciando resultados que reforçam a necessidade do serviço em adotar medidas que favoreçam o reconhecimento, bem como o tratamento precoce, minimizando um desfecho desfavorável. 20

22 Sendo assim, conhecer as características da população no estudo poderá servir de subsídio tanto para melhor utilização de protocolos voltados para identificação precoce da sepse bem como a melhoria do atendimento, o que poderá contribuir para a redução de custos e melhor utilização dos recursos disponíveis. Sensibilizar os profissionais de saúde para voltarem sua atenção para identificação dos casos atendidos nas unidades de Urgência e Emergência e assim favorecer uma melhor assistência destes pacientes, fator este primordial na melhoria do prognóstico dos pacientes, parece ser um grande desafio a ser construído em favor da clientela do hospital. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Henkin CS, Coelho JC, Paganella MC, Siqueira RM de, Dias FS. Sepse: uma visão atual. Scientia Medica. Porto Alegre, 2009; 19(3), Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, Shankar-Hari M, Annane D, Bauer M et al. The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3), JAMA. 2016; 315(8), Silva BL da, Ribeiro FF, Andrade SSdaC, Fonseca LdeCT da. Morbimortalidade hospitalar por sepse no Sistema Único de Saúde. Revista de Enfermagem UFPE. 2013; 7(1), Instituto Latino Americano para Estudos da Sepse. Sepse: um problema de saúde pública. Brasília: CFM, Martin GS, Mannino DM, Eaton S, Moss M. Epidemiology of sepsis in the United States from 1979 through N Engl J Med. 2003; 348(16), Mccoll T, Gatien M, Calder L, Yadav K, Tam R, Ong M, et al. Implementation of an Emergency Department Sepsis Bundle and System Redesign: A Process Improvement Initiative. CJEM. 2017; 19(2), Silva E, Almeida PM, Sogayar ACB, Mohovic T, Oliveira SCL, Janiszewski M, et al. Brazilian Sepsis Epidemiological Study (BASES study). Crit Care. 2004; 8(4), R251- R Sales Junior JAL, David CM, Hatum R, Souza PCSP, Japiassú A, Pinheiro CTS, et al. Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em Unidades de Terapia Intensiva brasileiras. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, 2006; 18(1), Costa RT, Azevedo LCP. Choque séptico. In: Azevedo LCP, Taniguchi LU, Ladeira JP. Medicina Intensiva: abordagem prática. 2ª ed. Barueri-SP: Manole, 2015; Rezende E, Silva Junior JM, Isola AM, Campos EV, Amendola CP, Almeida SL. Epidemiology of severe sepsis in the emergency department and difficulties in the initial assistance. Clinics. São Paulo, 2008; 63(4),

23 11 Reinhart K, DANIELS R, MACHADO FR. O ônus da sepse: uma chamada em apoio ao Dia Mundial da Sepse. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, 2013; 25(1), Siqueira-Batista R, Gomes AP, Lima LC, Vitorino RR, Perez MCA, Medonça EG de, et al. Sepse: atualidades e perspectivas. Revista Brasileira de Terapia Intensiva São Paulo, 2011; 23(2), Disponível em: < 13 Dellinger RP, Levy MM, Rhodes A, Annane D, Gerlach H, Opal SM, et al. Surviving Sepsis Campaign: international guidelines for management of severe sepsis and septic shock, Intensive Care Med, 2013; 39(2), p Instituto Latino Americano de Sepse. Campanha Sobrevivendo a Sepse. Relatório Nacional. São Paulo, Disponível em: < pdf>. 15 Carvalho RH de, Vieira JF, Gontijo Filho PP, Ribas RM. Sepse, sepse grave e choque séptico: aspectos clínicos, epidemiológicos e prognóstico em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário. Revista Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Uberaba, 2010; 43(5), Vicent JL, Sakr Y, Sprung CL, Ranieri VM, Reinhart K, Gerlach H, et al. Sepsis in European intensive care units: results of the SOAP study. Critical Care Medicine. 2006; 34(2), p Angus DC, Linde-Zwirble WT, Lidicker J, Clermont G, Carcillo J, Pinsky MR. Epidemiology of severe sepsis in the United States: Analysis of incidence, outcome, and associated costs of care. Crit Care Med Feijó CAR, Bezerra ISAM, Junior Peixoto AA, Meneses FA. Morbimortalidade do Idoso Internado na Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário de Fortaleza. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2006; 18(3), Lemos RLL de, Oliveira GMM de, David CMN, GODOY PH, RONIR LR, LEMOS NGL de, et al. Doença cardiovascular associada à mortalidade em idosos com sepse grave e choque séptico. Rev Socerj, 2005; 18(4), Westphal GA, Lino AS. Rastreamento sistemático é a base do diagnóstico precoce da sepse grave e choque séptico. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, 2015; 27(2), Disponível em: < access on 06 Feb Dias MAE, Martins M, Navarro N. Rastreamento de resultados adversos nas internações do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública. São Paulo, 2012; 46(4), Disponível em: < access on 11 Feb Epub July 24, Martin GS, Mannino DM, Moss M. The effect of age on the development and outcome of adult sepsis. Crit Care Med, 2006; 34(1),

24 23 Palomba H, Corrêa TD, Silva E, Pardini A, Assunção MSC de. Análise comparativa da sobrevida de idosos e não idosos com sepse grave ou choque séptico ressuscitados. Einstein. São Paulo, 2015; 13(3), Disponível em: < access on 11 Feb Epub Aug 21, Taniguchi LU, Pires EMC, Vieira JR JM, Azevedo LCP de. Critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica e predição de mortalidade hospitalar em pacientes críticos: estudo retrospectivo de coorte. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, 2017; 29(3), Disponível em: < Acessado em 05 Fev Epub Sep 28, Machado FR, Assunção MS, Cavalcanti AB, Japiassú AM, Azevedo LC, Oliveira MC. Chegando a um consenso: vantagens e desvantagens do Sepsis 3 considerando países de recursos limitados. Rev Bras Ter Intensiva. 2016; 28, Instituto Latino Americano de Sepse. Implementação de protocolo gerenciado de sepse protocolo clínico: atendimento ao paciente adulto com sepse/choque séptico Churpek MM, Zadravecz FJ, Winslow C, Howell MD, Edelson DP. Incidence and prognostic value of the systemic inflammatory response syndrome and organ dysfunctions in ward patients. Am J Respir Crit Care Med. 2015; 192(8), Shapiro N, Howell MD, Bates DW, Angus DC, Ngo L, Talmor D. The Association of Sepsis Syndrome and Organ Dysfunction With Mortality in Emergency Department Patients With Suspected Infection. Annals of Emergency Medicin. 2006; 48(5), Westphal GA, Feijó J, Andrade PS, Trindade L, Suchard C, Monteiro MA, et al. Estratégia de detecção precoce e redução de mortalidade na sepse grave. Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(2), Freitas ERFS. Perfil e gravidade dos pacientes das unidades de terapia intensiva: aplicação prospectiva do escore APACHE II. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2010; 18(3), Vicent JL, Rello J, Marshall J, Silva E, Anzueto A, Martin CD, et al. International study of the prevalence and outcomes of infection in intensive care units. JAMA. 2009; 302(21), Noritomi DT, Ranzani OT, Monteiro MB, Ferreira EM, Santos SR, Leibel F, et al. Implementation of a multifaceted sepsis education program in an emerging country setting: clinical outcomes and cost-effectiveness in a long-term follow-up study. Intensive Care Med. 2013; 40(2),

25 Anexo 1 Parecer do Comitê de Ética 24

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31 Anexo 2 NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA 30

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