Perfil de causa mortis em idosos internados em um serviço público de urgência e emergência: evidências clínicas

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1 Perfil de causa mortis em idosos internados em um serviço público de urgência e emergência: evidências clínicas Profile of causa mortis in elderly hospitalized in an emergency and emergency public service: clinical evidence Bruno Vasconcelos Coimbra Graduando Medicina, Souza Marques. Acadêmico Bolsista Hospital Municipal Souza Aguiar brunovcoimbra@hotmail.com Caroline Campos Garcia Graduanda Medicina, Souza Marques. Acadêmica Bolsista Hospital Municipal Souza Aguiar caroline.2cg@gmail.com Thais de Rezende Bessa Guerra Doutoranda Ciências Cardiovasculares, UFF. Mestre Ciências Médicas, UFF. Diretora Científica Hospital Municipal Souza Aguiar thaisbessa@id.uff.br Resumo O artigo buscou determinar a prevalência das causas que provocaram mortalidade em pacientes idosos internados em um serviço público de urgência e emergência. Realizou-se pesquisa por sexo, idade e causa de óbito no período de janeiro a junho de As causas de mortalidade foram classificadas segundo a Classificação Internacional de Doenças-10, sendo identificadas por meio de observação direta da ocorrência do óbito e dos registros do serviço de saúde. Foram registradas 143 ocorrências de óbito durante o estudo, com a maior proporção entre as mulheres, sendo a principal causa de mortalidade o choque séptico, seguido por outras septicemias. Os resultados demonstraram um predomínio das mortes por complicações das doenças infecciosas e podem contribuir no estabelecimento de estratégias de tratamento e promoção de saúde em populações geriátricas. Palavras-chave Abstract Saúde do idoso, mortalidade hospitalar, serviços de saúde The article sought to determine the prevalence of causes that caused mortality in elderly patients hospitalized in a public emergency and emergency service. We conducted a survey by sex, age and cause of death from January to June The causes of mortality were classified according to the International Classification of Diseases -10, and were identified through direct observation of the occurrence of death and of the records of the health service. There were 143 deaths during the study, with the highest proportion among women, with septic shock being the main cause of death, followed by other septicemias. The results showed a predominance of deaths due to complications of infectious diseases and may contribute to the establishment of treatment strategies and health promotion in geriatric populations. Keywords Health of the elderly, hospital mortality, health services

2 Introdução As mudanças que constituem e influenciam o envelhecimento são complexas. No nível biológico, o envelhecimento é associado ao acúmulo de uma grande variedade de danos moleculares e celulares. Com o tempo, esse dano leva a uma perda gradual nas reservas fisiológicas, com aumento do risco de contrair diversas doenças e um declínio geral na capacidade do indivíduo, resultando, em última instância, no falecimento. Porém, essas mudanças não são lineares ou consistentes e são apenas vagamente associadas à idade de uma pessoa em anos.¹ Tal processo de degenerescência do organismo resulta amplamente em perdas de audição, visão e movimentos relacionados à idade, assim como o desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias crônicas, câncer e demência, que estão na fragilidade ao idoso. A política nacional do idoso define como idosas pessoas com 60 anos ou mais, os quais se tornam cada vez mais representativos na população devido ao aumento da expectativa de vida da população. Essa mudança faz com que 60% do total de óbitos estejam compreendidos em indivíduos dentro dessa faixa etária em quase todos os países nas últimas décadas. O aumento da expectativa de vida faz com que haja uma mudança gradual no perfil das doenças que são determinantes para a mortalidade, fazendo com que a garantia de boas condições de vida e de saúde à população idosa tenha se apresentado como um desafio aos profissionais e aos serviços de saúde envolvidos no atendimento desse grupo etário. Dessa maneira, torna-se fundamental conhecer mais profundamente as causas de óbito entre idosos nos serviços públicos de urgência e emergência do Brasil para o planejamento das ações na área de saúde, de forma que ocorram intervenções que possam garantir a melhoria da qualidade de vida e prevenção dessas morbidades nesses indivíduos. Partindo dessa definição, o objetivo deste artigo foi conhecer o perfil de causa mortis em idosos internados em um serviço público de urgência e emergência. Metodologia Trata-se de um estudo observacional transversal com a análise da planilha de óbitos da unidade de urgência e emergência estratificada para pesquisa por sexo, idade e causa de óbito no período de janeiro a junho de Os dados foram obtidos através do levantamento da causa final de mortalidade e identificados por meio da observação direta da ocorrência do óbito e dos registros do serviço de saúde. As informações encontradas foram armazenadas de acordo com a estratificação da pesquisa. As causas foram organizadas de acordo com a Classificação Internacional das Doenças décima revisão (CID-10), segundo o manual de instruções da Organização Mundial de Saúde versão Foi considerada como causa mortis as afecções finais que conduziram o paciente à morte. A fim de alcançar o objetivo deste trabalho foi realizada a análise estatística com a identificação dos óbitos a partir dos 60 anos, das frequências de acordo com o sexo, bem como a comparação das causas de mortalidade em duas faixas etárias da

3 população geriátrica. Os resultados foram expressos por meio de coeficientes, índices, porcentagens e taxas. Resultado No presente estudo observou-se um total de 379 óbitos entre janeiro e junho de 2017, sendo avaliadas as causas de morte em pacientes acima de 60 anos, em uma unidade pública de urgência e emergência, quantificando o total de 143 óbitos total, correspondendo a 37,7% das mortes que ocorreram neste serviço. Separou-se em grupos de 60 a 79 anos (grupo 1) e 80 anos ou mais (grupo 2), e foi observado que 73 pacientes faleceram no grupo 1 e 70 no grupo 2. Tabela 1 - Mortalidade por gênero segundo capítulo do CID-10 Capítulo Descrição Masculino % Feminino % XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de ex. clínicos e de lab., não classificados em outra parte I Algumas doenças infecciosas e parasitárias X Doenças do aparelho respiratório 35 24, , , , ,49 8 5,59 II Neoplasias (tumores) 7 4,89 5 3,49 IX Doenças do sistema circulatório 1 0,69 2 1,39 VI Doenças do sistema nervoso 0 0,00 1 0,69 IV Doenças endócrinas, nutricionais 1 0,69 0 0,00 e metabólicas V Transtornos mentais e 0 0,00 1 0,69 comportamentais XIX Lesões, envenenamento e 1 0,69 0 0,00 algumas outras consequências de causas externas XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1 0,69 0 0,00 Desse total de 143 óbitos, com relação ao sexo, 76 foram pacientes do sexo feminino e 67 do sexo masculino, evidenciando que mais mulheres foram ao óbito do que homens, apresentando uma proporção de 1,12 mulheres falecidas quando comparadas aos homens. Entretanto, se analisarmos os dois grupos por faixas etárias, morreram um total de 41 homens e 32 mulheres com 60 a 79 anos, e com 80 anos ou mais, 26 homens e 44 mulheres, invertendo de acordo com o grupo a prevalência dos óbitos segundo o gênero. Além disso, foi constatado que nessa unidade a prevalência de óbitos em homens foi 60% maior no grupo 1 quando comparado com o grupo 2, enquanto das mulheres com anos é 30% menor do que acima de 80 anos. Avaliou-se a mortalidade segundo CID-10, verificando-se que as principais causas de óbito em pacientes acima de 60 anos foram as pertencentes ao capítulo XVIII de sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; o capítulo I de algumas doenças infecciosas e parasitárias; capítulo X de doenças de aparelho respiratório e o capítulo II das neoplasias, correspondendo a quase totalidade das mortes. Ao analisar a mortalidade

4 por sexo, observou-se que não houve diferença significativa na quantidade de óbitos entre os gêneros. A ordem dos 3 primeiros capítulos mais prevalentes na mortalidade permaneceu a mesma. Tabela 2 - Óbitos por gênero distribuídos no capítulo XVIII do CID-10 Capítulo XVIII Masculino % Feminino % Total Choque séptico 25 36, ,82 70,59 Choque cardiogênico 6 8, ,76 20,59 Choque não especificado 3 4,41 0 0,00 4,41 Causa indeterminada 1 1,47 1 1,47 2,94 Caquexia 0 0,00 1 1,47 1,47 Dentro do capítulo XVIII responsável pela patologia com a maior quantidade de óbitos identificou-se a causa específica representada pelo choque séptico que concentra o maior número dos óbitos, sendo responsável por 33,6% de todas as mortes do estudo, e sem predileção por gênero. Tabela 3 - Óbitos por gênero classificados como outras septicemias no capítulo I do CID-10 Outras Septicemias Masculino % Feminino % Total Sepse pulmonar 14 34, ,58 70,73 Sepse urinária 1 2, ,07 19,51 Sepse cutânea 1 2,44 1 2,44 4,88 Sepse cutânea e pulmonar 0 0,00 1 2,44 2,44 Sepse 0 0,00 1 2,44 2,44 Verificou-se também que todos os óbitos no capítulo I que constitui a segunda causa mais frequente de morte se apresentavam na codificação de outras septicemias, visto que os termos sepse, septicemia e local de origem devem ser encaixados nessa categoria. A principal causa de óbito dentro do grupo de algumas doenças infecciosas e parasitárias foi a sepse pulmonar, seguida da sepse urinária. Dentro dessas duas causas foi aferido que ambas são mais prevalentes em mulheres do que em homens, sendo que a sepse urinária apresenta prevalência significativamente maior. O total de falecimentos classificados como outras septicemias e choque séptico apresentou-se com um número expressivo de 89 do total de óbitos no período do estudo, correspondendo a mais de 60% das mortes, mostrando a importância da necessidade de conhecimento e tratamento adequado dessa patologia. Discussão Durante todo o período considerado verificou-se, em relação ao sexo, maior taxa de mortalidade de homens no grupo 1 (60-79 anos) e inversão desse padrão para maior taxa de mortalidade em mulheres quando analisados pacientes

5 pertencentes ao grupo 2 ( 80 anos). A partir destes dados podemos associar essa relação com a expectativa de vida ao nascer mais recente de 2015, no qual homens possuem expectativa de 71,9 anos, enquanto mulheres possuem 79,1, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 3 Esses dados corroboram com os dados epidemiológicos que as pacientes do sexo feminino apresentam maior expectativa de vida concentrando os óbitos mais tardiamente em comparação com o sexo masculino, devido a diversos fatores como maior prevalência nos homens de tabagismo, alcoolismo e ações violentas. 2,3 Os estudos encontrados na literatura mostraram resultados contraditórios em relação à principal causa de mortalidade em idosos apresentadas nessa pesquisa. Podemos aferir que as principais causas de óbito foram o choque séptico e seu antecedente, a septicemia, que estão intimamente relacionados entre si, pois são complicações das infecções, mesmo que estejam incluídas em CID-10 diferentes. 2,4,5 Evidenciou-se, também, a diferença significativa da sepse urinária em relação ao gênero quando comparamos os 7 casos em mulheres e apenas 1 caso em homem, em virtude principalmente da anatomia feminina que favorece a migração bacteriana. Embora as causas mais frequentemente descritas sejam as cardiovasculares, ao analisarmos a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva americanas, em um grande estudo epidemiológico de internação, em 65 hospitais do Brasil, percebeu-se a elevada mortalidade por sepse em que a sua maior incidência deve-se ao: envelhecimento da população; a procedimentos mais invasivos; ao uso de fármacos imunossupressores e, à maior prevalência de infecção por síndrome da imunodeficiência adquirida, ademais, espera-se que essa tendência se acelere no futuro. 5,6,7 Os resultados mostraram-se relevantes por demonstrar que mais da metade das mortes em idosos (62,3%) nessa unidade de urgência e emergência pública ocorre em virtude da evolução das infecções, necessitando de uma atenção diferenciada em tal ambiente. As neoplasias se apresentam nas referências como segunda causa de óbito em idosos, principalmente, entre idosos mais jovens (60-79 anos), se observando maior participação ativa dessa etiologia, como aumento da taxa de mortalidade referente a ela. Esse fato pode estar relacionado a uma melhora dos métodos diagnósticos, mas também, podem estar associados a uma menor eficácia dos mecanismos de reparação celular nos idosos, com um aumento da incidência de câncer com o avançar da idade e a maior exposição a fatores cancerígenos devido ao processo de industrialização e dos atuais padrões de vida adotados. Ao compararmos esses dados científicos com os quantificados nesse estudo, podemos perceber que as neoplasias são a quarta causa de óbito mais frequente no hospital estudado, apresentando uma porcentagem de incidência de 8,39%, além de levemente mais prevalente em homens ficando em terceiro lugar nas causas desse sexo do que nas mulheres que se apresentam na quarta posição. Essa pequena prevalência em homens, quando comparada com as mulheres, pode estar relacionado ao aumento da taxa de mortalidade por câncer de próstata e de pulmão, o qual o homem é mais susceptível, devido ao fator de risco do tabagismo fortemente presente nesse grupo. 5,6,8

6 A terceira causa mais frequente do falecimento da população geriátrica, se baseando em estudos científicos, são as doenças do aparelho respiratório, porém são menos importantes em idosos jovens, sendo mais prevalentes em idosos maiores ou iguais a 80 anos. Esse fato pode ser justificado pela maior susceptibilidade fisiológica e imunológica com o avançar da idade, além do aumento da frequência de pacientes acamados, os quais acabam evoluindo com predisposição a atelectasia e infecções respiratórias. Em resultados desse estudo, o CID referente a doenças do aparelho respiratório aparece como a terceira causa mais frequente de óbitos em idosos, com 9.09% dos totais. Esse número corrobora com as evidências científicas, as quais afirmam que esse grupo participa das três etiologias de causas de óbitos em idosos, junto com neoplasia e doenças cardiovasculares, sendo essa última a única que não se correlacionou nos resultados desse estudo. 4,9 Conclusão O envelhecimento da população e o aumento da demanda de serviços de saúde voltados a essa faixa etária em função da transição demográfica proporcionam novos desafios ao sistema de saúde brasileiro. Ao analisarmos os resultados desse estudo, a heterogeneidade entre as causas de óbito no estabelecimento de saúde demonstra a importância de constantes avaliações do perfil epidemiológico, objetivando ações e estratégias eficientes para a diminuição de causas de mortalidade evitáveis em idosos, melhorando a saúde, aumentando a sobrevida e diminuindo os custos elevados com o grande tempo de internação desses pacientes em hospitais. Ademais, é de grande importância a conscientização dos profissionais de saúde acerca da sepse, a qual foi a principal causa de óbito nesse estudo e apresenta uma tendência considerável de aumento, a partir de campanhas educativas e teóricas com foco nas diretrizes brasileiras, que estimulem a realização de tratamento adequado e rápido dessa patologia. Por fim, o delineamento de um perfil epidemiológico necessita de informações adequadas e fidedignas, mostrando assim a importância do preenchimento adequado das causas de óbito nas declarações, facilitando o estudo e a aferição dos resultados, melhora o planejamento de estratégias de prevenção e diminuição de riscos de morte evitáveis em idosos. Referência bibliográfica 1. Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial de envelhecimento e saúde Acesso em 20 de agosto de Disponível em: 2. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tábua completa de mortalidade para o Brasil 2015: Breve análise da evolução da mortalidade no Brasil. Acesso em 9 de agosto de Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/tabuas_completas_de_mortalidade/tabuas_completas_de_m ortalidade_2015/tabua_de_mortalidade_2015_analise.pdf. 3. Cabrera, M. Causas de mortalidade em idosos: Estudo de seguimento de nove anos. Geriatria & Gerontologia, 2007;

7 4. Vasconcelos, AMN. Causas de morte em idosos no Brasil, 2004; Acesso 25 de setembro de Disponível em: 5. Junior, J. Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em Unidades de Terapia Intensiva brasileiras. Revista Brasileira Terapia Intensiva, 2006; Zanon, F. e. Sepse na Unidade de Terapia Intensiva: Etiologias, Fatores Prognósticos e Mortalidade. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2008; Nakashima, J. Tendência da mortalidade por neoplasias malignas selecionadas em Rio Branco, Acre, Brasil, Cad. Saúde Pública, 2011; Oliveira, T., & al, e. Diferenciais de mortalidade por causas nas faixas etárias limítrofes de idosos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2015; Filho A, Laurenti R. O sexo masculino vulnerável: razão de masculinidade entre os óbitos fetais brasileiros. Cad. Saúde Pública, 2012;

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