Parte 3 Fundamentos microeconômicos Sessão 5. Reinaldo Gonçalves

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1 Parte 3 Fundamentos microeconômicos Sessão 5 Reinaldo Gonçalves

2 Sumário 1. Estruturas de mercado 1.1 Modelos básicos Concorrência perfeita Monopólio 1.2 Concorrência imperfeita Oligopólio A. Modelo de Cournot B. Modelo de Sweezy C. Cartel perfeito D. Duopólio: dilema do prisioneiro Concorrência monopolística 2

3 Sumário, cont Críticas à Teoria Marginalista A. Hall e Hitch B. Mason C. Coase D. Steindl E. Labini 2. Organização industrial 2.1 Barreiras à entrada 2.2 Mercados contestáveis 2.3 Paradigma E-C-D 3

4 Sumário, cont Outros enfoques teóricos 3.1 Teoria Behaviorista 3.2 Teoria da Agência 3.3 Teoria Evolucionista 3.4 Economia dos Custos de Transação 4. Regulação econômica 4.1 Fundamentos 4.2 Nova fase da regulação: Reformas 1980s 5. Defesa da concorrência 5.1 Fundamentos 5.2 Experiência nos EUA 4

5 Sumário, cont Política industrial 6.1 Definições 6.2Rationale da política industrial 7. Acordos internacionais e policyspace 8. Síntese Bibliografia 5

6 6. Política industrial 6.1 Definições Definição lato sensu conjunto de ações governamentais sistemáticas vis-à-vis o desenvolvimento do setor industrial política industrial: peça de um mosaico complexo de ações orientadas para o desenvolvimento econômico e social 6

7 Política industrial: Definições Medidas seletivas para a promoção da indústria e para desenvolver instituições necessárias para apoiar a atividade industrial e tecnológica Lall, 2004, p. 75 Políticas de reestruturação a favor, geralmente, de atividades mais dinâmicas, independentemente do fato destas atividades estarem localizadas no setor industrial ou na indústria de transformação Ação do Estado que visa, explicitamente, alterar o comportamento de empresas industriais Conjunto de incentivos e regulações associadas a ações públicas, que podem afetar a alocação inter e intra-setorial de recursos, influenciando a estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes econômicos em um determinado espaço nacional Rodrik, 2004, p. 2 Erber, 2002, p. 638 Ferraz et al, 2002, p. 545 Implementação efetiva e coerente de todas aquelas políticas que afetam o ajuste estrutural da indústria tendo em vista a promoção da competitividade internacional Conjunto de medidas explícitas e seletivas (com ou sem dimensão financeira), tomadas pelo poder público para atuar sobre as estruturas e os comportamentos industriais nacionais ou ocorrendo no território nacional, com o propósito de melhorar os desempenhos industriais, localizados e/ou gerais Comissão das Comunidades Européias, 1992, apud Ferguson e Ferguson, 1994, p. 137 Bellon e De Bandt, 1988, p

8 Debate mais recente: foco países desenvolvidos (Carliner, 1986) promoção das indústrias intensivas em tecnologia países em desenvolvimento: escopo mais amplo (Kirkpatrick et al, 1984) planejamento política de concorrência regulação de empresas estrangeiras papel da pequena e média empresa desenvolvimento tecnológico desenvolvimento regional papel das empresas estatais inserção internacional 8

9 Estratégia da intervenção governamental Ponto principal definição dos objetivos da política industrial Destaques (Peres, 2005) acumulação de capital aumento de produtividade desenvolvimento tecnológico competitividade internacional mudanças estruturais 9

10 6.2 Rationale da política industrial plano microeconômico desenvolvimento de competências das empresas plano mesoeconômico falhas de mercado única esfera que justifica a intervenção governamental via política industrial? (Pack e Saggi, 2006) plano macroeconômico desenvolvimento das nações (Ferraz et al, 2002, p. 546) 10

11 Natureza da política industrial: esquemas bidimensional vs multidimensional Bidimensional políticas horizontais alcance geral políticas verticais específicas a empresas, setores e cadeias produtivas Multidimensional (Bellon e De Bandt, 1988, p ) aparelho regulatório transferências políticas funcionais políticas estruturantes 11

12 Natureza multidimensional aparelho regulatório comércio exterior padrão de concorrência propriedade intelectual transferências incentivos e subsídios fiscais políticas funcionais desenvolvimento tecnológico infra-estrutura formação de recursos humanos 12

13 Multidimensional, cont... Políticas estruturantes desenvolvimento regional upgrade da produção e exportação configuração organizacional-empresarial empresas nacionais/estrangeiras/estatais grandes/pequenas/médias empresas grupos econômicos robustez institucional reestruturação produtiva (Banco Mundial, 2007) 13

14 Instrumentos de política industrial: heterogêneos (Ferguson e Ferguson, 1994, p. 137) Instrumentos que fazem parte de outras políticas regional (localização espacial da atividade industrial) tecnológica (inovação e competências específicas) concorrência (rivalidade e competitividade) comercial (proteção frente às importações e promoção das exportações) Destaques subsídios e incentivos fiscais Protecionismo promoção das exportações compras governamentais políticas macroeconômicas cambial fiscal monetária creditícia 14

15 Política industrial na América Latina: Áreas e instrumentos preferenciais Fonte: Melo (2001), Tabelas 1-3. Áreas Promoção de exportações: incentivos financeiros Promoção de exportações: incentivos fiscais Incentivos fiscais para produção e investimento Instrumentos Agência de crédito à exportação Linhas de crédito em bancos de desenvolvimento Empréstimos para capital de giro Financiamento para projetos de investimento Crédito para compradores Financiamento para atividades de marketing Seguro de crédito à exportação Esquemas de créditos fiscais Drawback Esquemas de admissão temporária Zonas de processamento de exportação Isenção de imposto de importação Isenção de impostos domésticos Empréstimos para capital de giro Empréstimos para ativos fixos e projetos de investimento Participação acionária em empreendimentos Empréstimos para setores específicos Incentivos fiscais horizontais Incentivos fiscais para setores específicos Incentivos para desenvolvimento regional 15

16 7. Acordos internacionais e policy space acordos comerciais internacionais geram oportunidades: e.g. acesso a mercados impõem restrições que reduzem a autonomia da política governamental: e.g. liberalização Esferas comercial produtivo-real tecnológica monetário-financeira 16

17 Exemplos (relativos à OMC) esfera comercial condições de acesso a mercado MTs e MNTs esfera produtiva tratamento nacional critérios de desempenho para ETs esfera tecnológica garantia de direitos de propriedade esfera financeira subsídios à produção e exportação 17

18 Trade-off benefícios derivados dos acordos e compromissos internacionais custos decorrentes das restrições envolvidas nos acordos e compromissos questão central: perda de autonomia de política nacional 18

19 Autonomia de política (policy space) probabilidade de determinado país realizar sua própria vontade (implementar políticas públicas) independentemente das regras e compromissos decorrentes de compromissos e acordos internacionais 19

20 Policy space depende (South Centre, 2005, p. 3-4) restrições internas base material (recursos naturais, território, população, estoque de capital fixo) infra-estrutura econômica e social (quantidade e qualidade) recursos humanos (educação, tecnologia) recursos financeiros Política instituições 20

21 Policy space depende, cont... restrições externas acordos e compromissos assumidos internacionalmente nas dimensões multilateral, plurilateral ou bilateral Esferas comercial os acordos comerciais como OMC, União Europeia, Nafta e Mercosul produtiva regulação do investimento externo direto e das empresas internacionais nos acordos de investimento tecnológica direitos de propriedade intelectual nas convenções internacionais monetário-financeira FMI, Banco Mundial, pacotes de renegociação de dívida 21

22 Negociações comerciais Questão central: trade-off entre obtenção de melhores condições de acesso ao mercado internacional e preservação de algum grau de autonomia de política doméstica orientada para o desenvolvimento econômico 22

23 Autonomia de política e acesso a mercado 23

24 Retornos decrescentes e policy space mercado internacional tem benefícios (retornos marginais) decrescentes quando se considera o custo de oportunidade que é a perda de autonomia de política doméstica 24

25 Negociações internacionais, liberalização e policy space necessidade de se ponderar os benefícios derivados de melhores condições de acesso a mercados internacionais com os custos decorrentes das restrições externas à autonomia de políticas 25

26 8. Síntese Mercado competitivo: sistema de alocação ótima de recursos Ótimo de Pareto: Eficiência produtiva Eficiência alocativa Eficiência distributiva Mercado concorrência perfeita: Otimização e equilíbrio geral Não há lugar para o Estado Exceção políticas assistencialistas benevolência, caridade Reino do Estado serviçal 26

27 Concorrência imperfeita Monopólio Lucro anormal Perda de excedente Regulamentação governamental Oligopólio Interdependência Resultados subótimos Combate ao abuso do poder econômico Concorrência monopolística livre entrada e saída no longo prazo 27

28 Crítica ao princípio marginalista Maximização do lucro: Cmg = Rmg A. Hall e Hitch, 1939 B. Mason, 1939 C. Coase, 1937 D.Steindl, 1952 E. Labini,

29 Crítica ao princípio marginalista Princípio do custo total P = CVme (1 + m) m: mark-up Economia de custos de transação Instituições reduzem custos de transação Preços no oligopólio e macrodinâmica capitalista Realização do capital: chave para a conduta das grandes empresas oligopolistas conduta de grandes empresas oligopolistas agrava tendência à estagnação Papel-chave da demanda efetiva Fundamental: intervenção governamental 29

30 Organização industrial Barreiras à entrada Variável-chave na competição Mercados contestáveis Concentração versus rivalidade Paradigma E-C-D Implicação: intervenção governamental sobre Estrutura de mercado Conduta de empresas 30

31 Outros enfoques teóricos Tomada de decisão em organizações complexas Otimização vs resultado satisfatório Racionalidade plena vs racionalidade limitada Conflito de interesses: principal vs agente Assimetria de informação Fonte de práticas oportunistas / custos de transação Risco moral Papel do governo não deve se restringir a corrigir falhas de mercado Progresso técnico Instituições 31

32 Regulação econômica e defesa da concorrência Razões a regulação Evitar práticas anticompetitivas Combater o abuso do poder econômico Redução de barreiras à entrada Arbitrar conflitos Estimular inovação e eficiência Coordenação das operações dos segmentos Defesa da concorrência balanço efeito anti-competitivo vs efeito eficiência 32

33 Política industrial, negociações internacionais e policy space Política industrial plano microeconômico desenvolvimento de competências das empresas plano mesoeconômico falhas de mercado plano macroeconômico desenvolvimento das nações acordos comerciais internacionais: policy space geram oportunidades impõem restrições que reduzem a autonomia da política governamental 33

34 Bibliografia Kon, A. Economia Industrial. São Paulo: Livraria Nobel S.A., Bellon, B., Bandt, J. La politique industrielle. In: Arena, R. et al. Traité d Économie Industrielle. Paris: Economica, 1988, p Ferraz, J. C., Paula, G. M. de, Kupfer, D. Política industrial. In: Kupfer, D., Hasenclever, L. (orgs.) Economia Industrial. Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2002, p

35 Obrigado! 35

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