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1 Os conselhos financeiros da Deco Proteste 3 de fevereiro 2015 N o 879 Adeus Aforro, até um dia! PROTESTE INVESTE Boletim Semanal Ano 19 Diretor e Editor: Pedro Moreira DECO PROTESTE, Editores, Lda Av. Eng. Arantes e Oliveira n. 13, 1. B, Lisboa 7,95 TAXAS DOS CERTIFICADOS DO TESOURO (TANB em %) 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% A partir de agora, os Certificados do Tesouro passam a render consideravelmente menos devido à forte redução das taxas de juro ao longo de toda a sua duração. EVOLUÇÃO DA BOLSA DE ATENAS (índice FTSE/Athex Large Cap) ,75% Anteriores Novos 1,25% 3,75% 1,75% 4,75% 2,25% O mercado acionista grego reagiu negativamente aos resultados eleitorais. Contudo, a recente queda é totalmente ofuscada pela descida aos infernos iniciada em Economia Inflação afunda na zona euro; Problema grego volta à tona; EUA: Reserva Federal mantém-se na expectativa 5,00% 2,75% 5,00% 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 3,25% Avaliação a pedido Ações: Teradyne; Notes db Investimento Fev Bolsas Grécia preocupa mercados Corte nos Certificados p. 3 Eassim foi Como era esperado, foram anunciadas as novas taxas para os Certificados a vigorar a partir de fevereiro. O ajustamento dos juros às taxas de mercado era previsível e já tínhamos alertado os nossos leitores, mas a dimensão do corte torna os produtos de aforro do Estado muito menos apelativos. Na página 3 poderá ver mais em detalhe as alterações na remuneração dos Certificados, mas o facto é que deixam de ser a escolha incontornável entre as aplicações de capital garantido. Os depósitos a prazo e os seguros de capitalização continuam a oferecer rendimentos muito baixos, mas vão passar a entrar também na equação quando se trata de aplicar sem risco. A oferta de aplicações alternativas, como os depósitos indexados e outros produtos complexos, também deverá aumentar com intuito de captar este tipo de poupanças. Em teoria, um cenário com muitas escolhas seria benéfico para os aforradores, mas a realidade é que tendem igualmente a ser um terreno propício a armadilhas. A procura de mais algumas décimas de rendimento nem sempre 6 Ações BPI, ES Saúde, Corning, Facebook, Google, T.Instruments, Verizon, EDP, EDP Renováveis, Galp Energia, Novabase, Deutsche Bank, Dupont, P&G, Roche, Sage, Siemens Certificados de Aforro passam de 2,2 % para 0,8 % CTPM passam de 3 % para 1,6 % compensa e pode provocar decisões de investimento bastante lesivas para o seu património financeiro. Esteja atento à oferta dos bancos e não hesite em recorrer ao nosso serviço de Avaliação a Pedido. A necessidade de aplicar numa ótica de longo prazo também é reforçada por estas alterações nos juros dos Certificados. Com as taxas Euribor perto de zero, só investindo em produtos para o longo prazo poderá contornar os baixos rendimentos. É aqui que entram os nossos conselhos de fundos e de ações. Esta opção implica que conscientemente aceite algum risco, mas as nossas carteiras recomendadas são concebidas para otimizar a relação entre rendimento e risco. Estamos perante uma nova era, marcada por juros nulos, mas também caracterizada por caminharmos à beira da deflação. É um novo desafio para todos os consumidores/aforradores e, como sempre, para ajudar a superá-lo poderá contar com as análises e conselhos da PROTESTE INVESTE. Comprar Galp Energia Sage Texas Instruments Verizon Ações Vender Deutsche Bank ES Saúde Facebook Mudança de conselho Corning Novabase comprar manter vender manter

2 Economia Portugal mais confiante O indicador de confiança dos consumidores recuperou de forma ténue em janeiro, registando o valor mais elevado desde maio de 2002, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Com esta subida retomou a acentuada tendência ascendente observada desde o início de Também no mês passado, o indicador de clima económico aumentou ligeiramente, interrompendo a queda iniciada em setembro. Em janeiro, o indicador de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e piorou nos serviços. Inflação afunda na zona euro Em janeiro, os preços no consumidor caíram 0,6 % face ao mesmo mês do ano anterior. Em dezembro, queda tinha sido de 0,2 %. São, sobretudo, os preços da energia (-8,9 % em janeiro e -6,3 % em dezembro) que explicam esta evolução. Excluindo a energia, os preços no consumidor continuam a subir, embora mais ligeiramente: +0,4 % em janeiro, contra +0,6 % em dezembro. No mercado de trabalho, a situação melhorou ligeiramente em dezembro, com a taxa de desemprego a recuar para 11,4 % (11,5 % no mês anterior). Trata-se do valor mais baixo desta taxa desde agosto de 2012, mas o desemprego na Europa continua a ser extremamente elevado em comparação com a situação vivida antes da crise onde rondava 7,3 % em Grécia: compromisso precisa-se Entre os dois cenários extremos de uma saída da Grécia da zona euro e o surgimento de tensões insustentáveis com a União Europeia, há algum espaço para encontrar uma solução. Uma extensão do prazo dos empréstimos e taxas de juros mais baixas ainda são possíveis. Essa hipótese daria uma pequena margem de manobra para o Governo grego suavizar o impacto da austeridade. Em troca, terá de continuar as reformas estruturais ao nível do funcionamento do Estado, da luta contra a corrupção, na cobrança de impostos e a introdução de mais concorrência em setores de atividade protegidos. A realidade é que a zona euro está mais bem preparada para qualquer que seja o caminho escolhido pelos gregos. Dada a menor margem negocial, o novo Governo terá de ajustar as suas exigências para preservar o lugar da Grécia na zona euro e na União Europeia em alta para os britânicos De acordo com uma estimativa preliminar, o produto interno bruto (PIB) aumentou 0,5 % no quarto trimestre em comparação com os três meses anteriores. O valor é ligeiramente inferior ao do trimestre anterior (+0,7 %), mas confirma o dinamismo económico do Reino Unido. No cômputo total de 2014, o PIB terá crescido 2,6 %, a progressão mais acentuada desde Fortemente impactada pela crise, a economia britânica levou tempo para superar a recessão, tendo o PIB recuperado para os valores pré-crise apenas em Hoje, já virou a página e a economia recuperou toda a vitalidade. O bom desempenho do país suporta o valor da libra no mercado cambial face a um euro enfraquecido pela política do Banco Central Europeu. E se as taxas de juro baixas não favorecem as obrigações em libras, as ações britânicas, baratas em termos relativos, continuam presentes nas nossas estratégias de investimento. Estados Unidos: Fed não mexe Sem surpresa, a Reserva Federal não alterou a atual política monetária. Como a presidente da Fed, Janet Yellen, já tinha explicado é improvável um aumento dos juros antes de junho. A análise da situação económica ainda favorece os argumentos que justificam o status quo, embora venham a ganhar mais peso os argumentos a favor de um aperto monetário. Por um lado, a inflação está contida e bem abaixo do objetivo de 2 % após a queda do preço do petróleo. Sendo que a apreciação do dólar no mercado cambial também favorece o status quo. Por outro lado, o crescimento da atividade económica permanece sólido: o PIB teve um aumento anualizado de 2,6 % no quarto trimestre (ver figura) e de 2,4 % em No mercado de trabalho, as condições continuam a melhorar com uma elevada criação de postos de trabalho e a queda na taxa de desemprego. Em suma, será a evolução económica e financeira durante os próximos meses que vai ditar o momento de subida da taxa diretora. Para já, as estatísticas mais recentes não foram particularmente elucidativas. Em dezembro, e pelo segundo mês consecutivo, as encomendas de bens duradouros caíram acentuadamente (-3,4 %). No sentido oposto, a confiança dos consumidores subiu novamente em dezembro e atingiu o nível mais alto desde agosto de Sob este prisma, é expectável que o consumo das famílias permaneça dinâmico. EVOLUÇÃO DO PIB NOS ESTADOS UNIDOS (variação anualizada do PIB trimestral; em %) Após ter dado um passo em falso no primeiro trimestre, a economia americana mantevese dinâmica ao longo do resto de Para este ano, o crescimento deverá permanecer em bom ritmo. A ECONOMIA E OS SEUS INVESTIMENTOS Após a forte queda nas últimas semanas, o euro estabilizou no mercado cambial. Contudo, a divergência entre a política do BCE e da Reserva Federal continuará a enfraquecer a moeda única. E o regresso do problema grego também poderá enfraquecer o euro. Sem novidades, as melhores oportunidades para a sua carteira continuam fora da zona euro. Consulte todos os nossos conselhos no portal financeiro. 2 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

3 Garantido Corte brutal nos CA e CTPM Este mês, os produtos de aforro do Estado apresentam algumas novidades e cortes significativos nas remunerações: os Certificados de Aforro passam a ter uma nova série que rende três vezes menos e os Certificados do Tesouro viram o rendimento cair para metade. Quem fica a sorrir são os bancos. CERTIFICADOS DE AFORRO: RENDIMENTO CAI DE 2,2 % PARA 0,8 % Nos Certificados de Aforro, o Estado optou por cancelar a série C, mantendo as condições para quem já tem, e criar uma nova série para as subscrições a partir deste mês. Na recente série D a taxa base é calculada pela soma da média da Euribor a três meses dos últimos 10 dias e 1 %. A soma destas duas partes está limitada entre zero e 3,5 %. Além da taxa base, haverá ainda um prémio de permanência de 0,5 % atribuído entre o segundo e o quinto ano e de 1 % do sexto ao décimo ano, tal como consta no quadro em baixo. Assim, o rendimento da série D dos Certificados de Aforro está limitado entre zero e 4,5 % bruto, que é a soma de limite de 3,5 % da taxa base com o prémio de permanência máximo (1 %). Em termos líquidos, o rendimento anual nunca irá superar os 3,2 %. Série D de Desinteressante A taxa para quem subscrever a série D em fevereiro é de 1,058 % bruta, o que em termos líquidos corresponde a 0,8 %. Ou seja, os Certificados de Aforro ficam a render praticamente o mesmo que os depósitos standard a doze meses (0,7 % líquidos). Além disso, o rendimento é praticamente idêntico à previsão da inflação para este ano (0,7 %, segundo o Banco de Portugal). Na última coluna do quadro em baixo apresentamos uma simulação de rendimento anual efetivo consoante o número de anos em que aplica e supondo que a taxa atual se mantém (hipótese meramente académica): no máximo conseguiria 1,3 %. Às taxas atuais, não há especial vantagem em subscrever Certificados de Aforro. Encontra no mercado depósitos a prazo com rendimento superior. CERTIFICADOS DE AFORRO SÉRIE D Ano TANB (%) TANL (%) TAEL (%) Taxa base Prémio de (1) (1) permanência 1.º 0 0,8 0,8 2.º 0,9 3.º Euribor a 1,0 3 meses (média 0,5 1,1 4.º dos últimos 10 1,0 5.º dias) + 1 %. 1,1 6.º 1,1 7.º (esta soma está 1,2 limitada entre 0 e 8.º 3,5 %) 1,0 1,5 1,2 9.º 1,2 10.º 1,3 TANB: taxa anual nominal bruta. TANL: taxa anual nominal líquida. (1) Supondo que a taxa atual (1,058 % bruta) se mantém nos próximos 10 anos. CERTIFICADOS DO TESOURO: RENDIMENTO CAI DE 3 % PARA 1,6 % Nos Certificados do Tesouro Poupança Mais apenas se alteraram as taxas anuais, as restantes condições mantêm-se. Assim, se antes as taxas variavam entre 2,75 e 5 % brutas, agora variam entre 1,25 e 3,25 %, como constam no quadro em baixo. Se mantiver o produto durante os cinco anos, o rendimento anual efetivo líquido para a ser de 1,6 % (mínimo), uma queda para praticamente metade (era 3 %). CERTIFICADOS DO TESOURO POUPANÇA MAIS Ano TANB (%) Antes Agora Corte 1.º 2,75 1,25-1,5 2.º 3,75 1,75-2,0 3.º 4,75 2,25-2,5 4.º 5,0 (1) 2,75 (1) -2,25 5.º 5,0 (1) 3,25 (1) -1,75 TAEL (%) 3,0 1,6-1,4 TANB: taxa anual nominal bruta. TAEL: taxa anual efetiva líquida. (1) Pode acrescer um bónus em função do crescimento do PIB. Produto de longo prazo com taxas de curto O corte nas taxas foi substancial, atingindo perdas de 2,5 %, como se pode ver na última coluna do quadro. Os CTPM passaram a ter a remuneração de muitos produtos de curto prazo, o que não nos parece razoável, já que se trata de uma aplicação de médio/longo prazo. Se o compararmos com seguros de capitalização ou planos mutuais atualmente em subscrição, que são produtos de capital garantido para o mesmo horizonte temporal, ficam a perder. SÓ OS BANCOS FICARAM A GANHAR Há alguns meses que vínhamos alertando os nossos leitores para um possível corte nos produtos de aforro do Estado, mas os cortes efetuados foram excessivos e reposicionaram os produtos ao nível ou abaixo da oferta bancária. Há depósitos a render mais do que os Certificados de Aforro e seguros de capitalização e planos mutualistas mais rentáveis do que os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM). Assim, quem subscreveu até final de janeiro e seguiu os nossos conselhos deverá manter as aplicações, usufruindo do prémio de 2,75 % bruto até final 2016 nos Certificados de Aforro e as taxas entre 2,75 e 5 % nos Certificados do Tesouro. Mas o conselho é diferente para as emissões a partir de fevereiro: enquanto as taxas Euribor se mantiverem ao nível atual, próximas de zero, os Certificados de Aforro têm um rendimento pouco interessante. E os CTPM deixam de liderar na oferta de aplicações de capital garantido a médio e longo prazo. Com estas alterações quem ficou a ganhar foi a banca. Proteste Investe 3 de fevereiro

4 Avaliação a pedido Ações Teradyne Gostaria de conhecer a vossa opinião em relação à empresa Teradyne. Perfil de risco elevado A Teradyne (Nova Iorque; ISIN: US ) é uma empresa tecnológica que opera no setor dos semicondutores, fornecendo sistemas de teste e de controlo de qualidade. Os últimos resultados foram bons, e nos exercícios recentes o grupo tem conseguido crescer o seu volume de negócios, assim como o seu cash flow. Este cash flow tem permitido, em particular, investir em novas aquisições e assegurar o seu crescimento. Do ponto de vista financeiro, o grupo está sólido. Estes fatores têm permitido à Teradyne ganhar quota de mercado e aumentar a sua rentabilidade. Mas não devemos esquecer que opera num setor altamente cíclico, o que torna a cotação mais volátil que a média do mercado e, portanto, de risco considerável. Quanto à avaliação, não consideramos que a ação esteja a desconto. Seria necessário que as previsões de lucro por ação fossem mais elevadas para colocar a ação barata. Tendo em conta o caráter cíclico da atividade, preferimos manter-nos prudentes. O nosso conselho é manter, embora a correção da cotação a possa tornar uma oportunidade de compra. Nos semicondutores, temos conselho de compra para a Intel e a Texas Instruments. Produto complexo Notes db Investimento Fev Vale a pena investir nas Notes db Investimento que me foram propostas pelo meu banco? Características As Notes db Investimento Fev são um produto financeiro complexo emitido pelo Deutsche Bank. Não garante um nível mínimo de rendimento, nem o reembolso do capital. No pior dos cenários pode perder 30 % do dinheiro investido. Montante mínimo: 1000 euros (1 note); Prazo: comercialização até 18 de fevereiro e vencimento até 26 de fevereiro de 2019 (cerca de 4 anos). Liquidez: para reaver antecipadamente o dinheiro aplicado terá de negociar as notes na bolsa do Luxemburgo, sem quaisquer garantias de encontrar comprador ou do valor de venda. Remuneração O rendimento oferecido por estas notes está dividido em duas parcelas: a 25 de agosto de 2015 recebe 70 % do dinheiro aplicado acrescido de um juro de 3,48 % (TANB); ou seja 17,50 euros brutos por note. os restantes 30 % permanecem aplicados e o rendimento gerado depende do comportamento da cotação de três empresas: Eni (manter), Rio Tinto (comprar) e Facebook (vender). Reembolso antecipado? Anualmente as respetivas cotações das três empresas serão comparadas com os níveis registados aquando da emissão do produto. Se todas as empresas apresentarem uma valorização, dá-se o reembolso antecipado das notes. O investidor recebe os restantes 30 % do capital investido acrescido de juros (TANB): 1,75 %, 1,77 % e 1,45 %, consoante o ano, incidindo sobre a totalidade do investimento. Caso contrário, a note continua a existir até, pelo menos, à próxima avaliação anual. Quando não ocorre o reembolso antecipado, o produto finda após quatro anos, podendo ter três desfechos: Se todas as ações valorizaram recebe um juro de 1,77 % (TANB) sobre a totalidade do capital e o dinheiro remanescente (30 % do total); Se a cotação da pior empresa não caiu mais de 40 %, o capital remanescente (30 % do total) é reembolsado, mas não recebe juros; Se a cotação da empresa com pior desempenho apresentar uma queda superior a 40 % face ao valor inicial, o investidor perde o montante equivalente. Se por exemplo, a cotação da Eni cair 50 %, significa que perderá 15 % do dinheiro que investiu. Num cenário catastrófico, em que uma das empresas vá à falência e a cotação caia para zero, perde 30 % do investimento inicial. Não recomendamos De acordo com os nossos cálculos, existe uma probabilidade aproximada de apenas 17 % das Notes serem reembolsadas ao fim de um ano, cenário que daria o rendimento mais elevado. Ao invés, há mais de 40 % de hipóteses de as notes durarem até à maturidade e registar uma perda na parcela variável. É um risco claramente elevado para tornar este produto apelativo. Acresce que nas notes existe ainda outro tipo de riscos. Por um lado, a possibilidade de incumprimento financeiro por parte da entidade emitente (Deutsche Bank). Por outro, embora em casos muito específicos, o emitente pode cancelar unilateralmente as notes. Alternativas de investimento As notes são produtos complexos, têm risco e não são uma alternativa para o dinheiro que aplica em depósitos a prazo. Nesse caso prefira produtos de capital garantido, como os Certificados de Aforro ou os depósitos a prazo que, apesar das baixas taxas de juro, são preferíveis a este tipo de notes. Se está disposto a aceitar algum o risco e quer beneficiar do potencial do mercado de ações, prefira o investimento através de fundos ou diretamente em bolsa, mas garanta sempre uma elevada diversificação (mínimo de 10 empresas e de diferentes setores) e assuma uma postura de longo prazo (mínimo de 5 anos). 4 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

5 Bolsas Grécia preocupa As mudanças radicais propostas pelo novo governo grego geraram preocupações nos investidores, o que acabou por penalizar um pouco a maioria das bolsas. Lisboa corrigiu 2,9 % na semana. Lisboa fecha positiva em janeiro Apesar de ter caído 2,9 % na semana passada, em linha com a tendência negativa da maioria das bolsas mundiais, a bolsa nacional entrou em 2015 com o pé direito, acumulando um ganho de 7,2 % em janeiro. Porém, na última semana as quedas prevaleceram. A liderálas esteve a Port. Telecom (-28,4 %) após a brasileira Oi ter anunciado que não pagará dividendos até A banca foi outro dos setores em destaque pela negativa. O BPI (texto na pág. 6) desceu 11,1 % depois de ter inaugurado a época de apresentação de resultados das empresas nacionais, ao anunciar prejuízos superiores ao esperado em Também o BCP, que apresentará as suas contas anuais esta segunda-feira, desvalorizou 10,1 %. O setor da construção foi outro dos mais penalizados, com a Mota-Engil e a Teixeira Duarte a recuarem 6,6 e 5,6 %, embora não tenha havido notícias relevantes. A penalizar o PSI-20 estiveram igualmente a Jerónimo Martins (-4,4 %) e a EDP (-4,9 %; ver pág. 8), apesar de ter anunciado um aumento de 3 % da produção de eletricidade em Nota final para a subida de 1,7 % da Galp Energia, numa semana em que o preço do petróleo recuperou um pouco, e para o novo máximo histórico fixado pelos CTT (+4 %). CTT (em euros) D J F M A M J J A S O N D J Os CTT têm sido um caso de sucesso na bolsa nacional. O título fixou um novo máximo histórico na semana passada e, embora esteja cotado há pouco mais de um ano, já subiu 69,4 % desde a sua entrada em bolsa. A ação continua correta, pode manter. Novo governo grego gera preocupações A promessa de mudanças radicais na política económica e social do novo governo grego preocupou os investidores na semana passada. Com efeito, temem-se as consequências negativas de um potencial conflito ideológico entre Atenas e as restantes capitais europeias. Ainda assim, por enquanto, ninguém parece querer extremar demasiado as suas posições. Por outro lado, a semana ficou igualmente marcada pela divulgação de resultados empresariais de um lado e do outro do Atlântico que, globalmente, não entusiasmaram. Assim, a maioria das bolsas fechou a semana negativa, com exceção de Frankfurt (+0,4 %), Tóquio (+0,9 %) e Zurique (+2,7 %), que continua a recuperar do tombo provocado pela decisão do Banco Central da Suíça de por fim ao limite de flutuação do franco suíço face ao euro. O Stoxx Europe 50 recuou 1,6 % e, nos EUA, o S&P 500 desceu 2,8 % e o índice tecnológico Nasdaq perdeu 2,6 %. Por fim, destaque para a forte queda de 14,1 % da bolsa de Atenas. BOLSAS EM JANEIRO (em %; variações em moeda local) 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% DAX 30 (Frankfurt) CAC 40 (Paris) PSI-20 (Lisboa) FTSE 100 (Londres) Nikkei 225 (Tóquio) IBEX 35 (Madrid) S&P 500 SMI (Nova Iorque) (Zurique) O mês de janeiro foi um pouco incaracterístico para as bolsas que, ainda assim, fecharam maioritariamente em alta. Realce sobretudo para os mercados da zona euro, com Frankfurt (+9,1 %) e Paris (+7,8 %) a liderarem os ganhos. Lisboa subiu 7,2 %. Resultados empresariais pouco entusiasmantes Os resultados divulgados pelas empresas referentes ao ano de 2014 não foram particularmente entusiasmantes. Houve até casos em que os números foram mal recebidos pelo mercado. Foram os casos da Siemens (-8 %), da Philips (-8,2 %), da Pfizer (-3,7 %), da Procter&Gamble (-6,4 %), da Royal Dutch Shell (-7,4 %), da Qualcomm (-13,5 %) e da Microsoft (-14,4 %). Em contrapartida, também houve boas notícias, nomeadamente por parte da Apple (+3,7 %), que atingiu inclusivamente um novo máximo histórico, da Nordea (+9,8 %), da Corning (-0,3 %) e da AT&T (-1,3 %). A SEMANA EM NÚMEROS BOLSAS Lisboa -2,9 % Nasdaq -2,6 % Frankfurt +0,4 % Nova Iorque -2,8 % Londres -1,2 % Paris -0,8 % Madrid -1,7 % Tóquio +0,9 % Milão -0,1 % Zurique +2,7 % AÇÕES NACIONAIS Sonaecom +8,1 % Portugal Telecom -28,4 % CTT +4,0 % BPI -11,1 % Portucel +3,8 % BCP -10,1 % ES Saúde +3,4 % Mota-Engil -6,6 % Altri +3,4 % Teixeira Duarte -5,6 % Proteste Investe 3 de fevereiro

6 Ações BPI Resultados no vermelho Banca - Financeiras Bolsa de Lisboa 0,83 EUR Dividendo líquido: 0,00 EUR (0,0 %) O quarto trimestre foi pior do que o esperado, com o BPI a acumular mais prejuízos e a agravar as perdas do ano Revemos em baixa as estimativas para Manter No último trimestre do ano passado, o BPI registou perdas de 0,04 euros por ação, um valor pior do que esperávamos. Com efeito, do terceiro para o quarto trimestre, na base da atividade bancária, a margem financeira recuou 3 % enquanto as comissões líquidas baixaram 2,7 % e os resultados de operações financeiras diminuíram 13,2 %. Deste modo, o produto bancário diminuiu 4,8 % mas o aumento de 29,1 % das provisões e imparidades para crédito e o disparo das outras provisões, que mais do que duplicaram do terceiro para o quarto trimestre, bem como o registo de mais custos não recorrentes ligados às reformas antecipadas agravaram os prejuízos do período. Assim, no conjunto do ano, o BPI acumulou perdas de 0,11 euros por ação. Em face do fraco desempenho no último trimestre de 2014 e tendo em conta que a conjuntura ainda permanece desfavorável ao setor bancário em Portugal, reduzimos as nossas estimativas de lucros para este ano de 0,11 para 0,08 euros por ação. Para 2016 prevemos agora lucros de 0,11 euros por ação (0,14 antes). Apesar da descida acentuada da cotação, não recomendamos a compra, dado ao nível de risco elevado e enquanto os resultados não derem sinais de inversão. Entretanto, o BPI manifestou interesse no Novo Banco. Iremos continuar atentos Os resultados desapontaram e a exposição do BPI a Angola também penalizou a cotação que nos últimos três meses caiu 45,5 %. Contudo, o risco é elevado. Limite-se a manter. espírito santo saúde Lucro sobe 57 % até setembro Saúde e farmacêuticas Bolsa de Lisboa 3,95 EUR Dividendo líquido: 0,42 EUR (1,1 %) A ES Saúde continua a apresentar um bom crescimento dos lucros mas em linha com o esperado. Após a OPA da Fidelidade, o título perdeu interesse e continua caro. Vender A Espírito Santo Saúde (ESS), segunda maior prestadora privada de cuidados de saúde em Portugal e que em breve mudará o seu nome para Luz Saúde, teve lucros de 0,14 euros por ação até setembro de Este valor está em linha com o previsto e representa mais 57 % face a igual período de A nível operacional, o volume de negócios subiu 6,8 %, graças sobretudo ao crescimento de 9 % no segmento público (hospital de Loures). Por sua vez, o lucro operacional subiu 6,6 %, embora tenha sido penalizado por custos não recorrentes relacionados com a OPA e com o facto da ESS ter passado a estar cotada em bolsa. A nível financeiro, o resultado melhorou 33 % graças à queda de 15 % da dívida líquida (devido ao encaixe do aumento de capital realizado aquando da introdução em bolsa do título) e do seu custo médio. Após a OPA da Fidelidade a 5,01 euros por ação em outubro, como prevíamos, a cotação da ESS tem caído e apesar de continuarmos a prever um bom crescimento do resultado (prevemos lucros por ação de 0,19 euros em 2014, de 0,23 em 2015 e de 0,26 em 2016), o título está caro e tem uma liquidez bolsista muito reduzida, já que mais de 96 % do capital é detido pela Fidelidade. Logo, a ação tem registado variações mais acentuadas mesmo com baixos volumes de transação, o que aumenta o seu risco FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC JAN Após a OPA da Fidelidade, como prevíamos, a cotação da ESS já caiu bastante mas, apesar das perspetivas positivas, continua cara. Se não vendeu quando aconselhámos, faça-o agora. Corning Mudança de conselho Tecnológicas Bolsa de Nova Iorque 23,77 USD Dividendo bruto: 0,40 USD (1,7 %) Desde a entrada na nossa seleção em outubro de 2013, a ação da Corning duplicou o valor em euros. Agora, passou a estar correta. Não comprar mais, mas pode manter. Manter Graças a um último trimestre acima do esperado, o grupo registou no conjunto do ano um volume de negócios recorde (+24 %, impulsionado pela aquisição da Samsung Precision Materials) e um lucro por ação em progressão de 29 %, para 1,60 dólares, numa base comparável. A apetência dos consumidores por ecrãs de televisão cada vez maiores suporta a sua atividade principal, muito rentável, de componentes para ecrãs LCD (43 % das vendas de 2014, mas 64 % dos lucros), onde a pressão para reduzir os preços também é menor. As outras atividades do grupo estão igualmente bem orientadas. Para o primeiro trimestre, a Corning estima um aumento de mais de 10 % das vendas de componentes para fibra ótica (26 % das vendas) e de 10 % de vidros especiais (12 % das vendas) para smartphones e tablets. Este segmento deverá representar uma parte crescente da atividade do grupo nos próximos anos graças ao apoio da coreana Samsung, com a qual o grupo trabalha desde Para 2015, o grupo estima um crescimento do volume de negócios e dos lucros sem indicar números. Além disso, anunciou um aumento de 20 % do dividendo para o trimestre atual, que deixa antever um rendimento bruto de quase 2 % em Subimos ligeiramente as previsões de lucros por ação para 1,6 dólares em 2015 e 1,7 em O N D J F M A M J J A S O N D J Desde a entrada na nossa seleção, a ação duplicou o valor em euros, com um desempenho muito superior ao índice Nasdaq (a fino; base 100). O potencial é agora limitado. Mantenha a ação. 6 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

7 FACEBOOK Crescimento a bom ritmo Tecnológicas Nasdaq 75,91 USD Dividendo bruto: 0,00 USD (0,0 %) A atividade continua a progredir rapidamente, mas a rentabilidade é penalizada pela dispendiosa política de aquisições. A subida da cotação não parece justificada. Vender O Facebook continua a posicionar-se como um dos principais intervenientes no mercado global de publicidade online. Graças à sua capacidade de monetizar a sua audiência móvel (70 % das receita publicitárias), o crescimento continua a bom ritmo. No quarto trimestre de 2014, o volume de negócios cresceu quase 50 %. Ainda que o ritmo de crescimento, em especial com o impulso da publicidade em vídeo, deva manter-se elevado nos próximos trimestres, a rentabilidade não acompanha a evolução das vendas. Assim, o resultado operacional ficou estável no quarto trimestre, enquanto a margem operacional recuou de 44 % para 29 %. Esta queda da rentabilidade deve-se, principalmente, aos gastos elevados relacionados com a criação de novas ações para financiar aquisições (como o WhatsApp, que foi comprado por 19 mil milhões de dólares, apesar de não gerar receitas publicitárias). Estes custos, que ainda irão penalizar os resultados, penalizam as perspetivas de lucros a médio prazo e serão ainda mais significativos por a subida do dólar irá prejudicar as vendas (mais de metade fora dos Estados Unidos e Canadá). Tendo em conta estes elementos, reduzimos as previsões de lucros por ação para 1,20 dólares em 2015 (1,50 antes) e para 1,60 dólares em 2016 (1,80 antes). GOOGLE Resultados positivos em 2014 Tecnológicas Nasdaq 537,55 USD Dividendo bruto: 0,00 USD (0,0 %) O gigante da pesquisa na Internet continua a liderar o mercado de publicidade online e assim obtém margens confortáveis. A cotação caiu mas não justifica a compra. Manter Ainda que o crescimento da atividade (+15 %) no quarto trimestre de 2014 tenha desiludido os investidores, os resultados do grupo americano foram positivos. O preço médio por clique continuou a diminuir (-3 % num ano), mas esta queda foi, como esperado, compensada em grande parte pelo aumento (+14 %) do número de cliques em anúncios. Embora as receitas de publicidade apresentem uma progressão mais lenta do que no passado, não há motivo para preocupação, dado que a Google, que gerou no ano passado cerca de 66 mil milhões de dólares, já não é uma jovem startup como há 15 anos. Mas, apesar da dimensão considerável, o gigante da Internet ainda tem um futuro brilhante pela frente. Longe de atingir a maturidade, o mercado da publicidade online mantém boas perspetivas de crescimento. Graças à posição dominante do seu motor de busca, continuamos confiantes na capacidade da Google de beneficiar destas oportunidades e de apresentar resultados sólidos. Mantemos a previsão de lucros por ação de 22 e 25 dólares para 2015 e 2016, respetivamente. Apesar da debilidade da cotação, a ação continua corretamente avaliada e ainda não se justifica uma compra. Ações TEXAS INSTRUMENTS Sólido resultado anual Tecnológicas Nasdaq 53,45 USD Dividendo bruto: 1,24 USD (2,3 %) O grupo divulgou resultados anuais em forte progressão. Desde julho, a ação ainda valorizou mais de 30 % em euros. Mas ainda não é tarde demais para comprar. Comprar A americana Texas Instruments (TI) apresentou um sólido resultado anual, em linha com as nossas expectativas. Ao longo do ano, o volume de negócios progrediu 7 % e o lucro por ação ficou nos 2,57 dólares (+31 % em base comparável). O grupo salienta uma forte subida em particular da procura de chips eletrónicos por parte do setor automóvel (sensores, etc.). Quanto à rentabilidade, a margem bruta continua a recuperar, atingindo um nível recorde de 56,9 % em 2014 contra 52,1 % em 2013, graças à reorientação estratégica iniciada há três anos nos chips com maior valor acrescentado, após a venda dos chips para telemóveis. Por isso, estamos otimistas para os próximos meses. A TI estima um novo aumento de 7 % das vendas no primeiro trimestre de 2015 e cerca de 35 % do lucro por ação. A longo prazo, bem diversificado e numa posição de liderança na maioria dos mercados-alvo, o grupo está bem posicionado para beneficiar de uma indústria de semicondutores com fortes perspetivas de crescimento. Neste contexto e tendo em conta a solidez financeira do grupo, o dividendo deverá continuar a aumentar nos próximos anos (+16 % em 2014). Na sequência destes resultados, subimos ligeiramente as previsões de lucros por ação para 2,9 dólares em 2015 (2,85 antes) e 3,2 dólares em 2016 (3,1 antes) JFMAMJ JASOND JFMAMJ JASONDJ Após um forte aumento, o potencial da ação parece ter-se esgotado. Acreditamos que a probabilidade de recuo da cotação a partir destes valores é significativa Apesar do ligeiro recuo da cotação nos últimos meses, o desempenho da Google em bolsa tem sido um sucesso. Pode manter em carteira o gigante da publicidade on-line Após o forte aumento da cotação no segundo semestre de 2014, o potencial de valorização diminuiu, mas ainda é suficiente para justificar a compra. Proteste Investe 3 de fevereiro

8 Verizon Bem armada contra a concorrência Operadores de telecomunicações Bolsa de Nova Iorque 45,71 USD Dividendo bruto: 2,16 USD (4,7 %) Como esperado, o grupo sofreu com o reforço da concorrência. Mas deverá sair-se melhor graças à qualidade da sua rede, uma forte vantagem competitiva. Comprar No último trimestre, o gigante americano de telecomunicações registou um prejuízo de 0,54 dólares por ação devido à reavaliação do seu défice de pensões. Este elemento contabilístico limitou os lucros por ação a 2,42 dólares no conjunto do ano. Excluindo esse elemento, teria progredido 18 % para 3,35 dólares, um desempenho que, embora ligeiramente inferior às nossas expectativas, permanece sólido face ao recente reforço da concorrência no mercado de telecomunicações americano. A estratégia do líder do mercado, à frente da AT&T (comprar), é neste contexto difícil focar-se nos clientes mais rentáveis e, apoiando-se na infraestrutura de telecomunicações de qualidade superior aos concorrentes T-Mobile e Sprint, manter os preços relativamente elevados. Esta estratégia parece funcionar bem pois o número de novos assinantes subiu mais do que o esperado no último trimestre e, apesar do abrandamento do ritmo, a receita média por assinante continuou a crescer (+3,5 % num ano) graças à crescente utilização da Internet móvel. Para 2015, a Verizon estima um aumento superior a 4 % do volume de negócios (+5,4 % em 2014) e a uma margem de operacional estável face a Na sequência desta publicação, revemos as previsões de lucros por ação para 3,7 dólares em 2015 (3,9 antes) e 3,9 dólares para 2016 (4 antes) A guerra de preços no mercado de telecomunicações americano penaliza excessivamente a cotação. Melhor armada do que os concorrentes mais agressivos, a Verizon pode sair reforçada. Breves EDP 4,9 % Manter A EDP já divulgou alguns dados operacionais previsionais sobre a sua atividade em 2014, que estão em linha com o esperado. A produção subiu 3 %, suportada por nova capacidade instalada e por bons recursos eólicos e hídricos, que já representam 70 % da produção. Por sua vez, a distribuição de eletricidade desceu 0,7 % na Península Ibérica mas subiu 2,2 % no Brasil. Já a distribuição de gás recuou 8 % em Portugal e Espanha devido sobretudo a um menor consumo para produção de eletricidade. Entretanto, a EDP concluiu a venda de ativos de distribuição de gás em Espanha, que irão gerar uma mais-valia de 83 milhões de euros. A empresa anunciará resultados anuais a 3 de março. A ação está correta, pode manter. edp renováveis 0,6 % Manter A EDP Renováveis (EDPR) divulgou dados preliminares sem grandes surpresas referentes ao ano passado. A produção de eletricidade subiu 3 %, graças ao aumento de 5,5 % da capacidade instalada (+471 MW) que, todavia, ficou um pouco abaixo do objetivo de adicionar 500 MW em A penalizar a EDPR esteve o mercado espanhol, segundo maior do grupo, onde a produção recuou 5 % devido a um menor recurso eólico. A empresa divulgará resultados a 25 de fevereiro. Apesar da subida da cotação em bolsa, a ação ainda está correta, mantenha. galp energia +1,7 % Comprar A Galp divulgou dados preliminares algo díspares sobre a sua atividade no quarto trimestre de Pela positiva, realce para a subida de 52,5 % da produção Variação das cotações entre 23/01 e 30/01, em moeda local de crude face ao período homólogo de 2013 e para a continuação da subida, iniciada no terceiro trimestre, das margens de refinação a nível internacional. Ao invés, apesar do volume de crude processado ter aumentado, as vendas a clientes diretos recuaram 5,6 %. Por fim, as vendas de gás natural também desceram 2,9 % e as de eletricidade caíram 22,8 %. Os resultados anuais serão conhecidos a 9 de fevereiro e o título está barato. NOVABASE +1,8 % Manter A Novabase irá divulgar os resultados do ano 2014 a 11 de fevereiro, após o fecho do mercado. Nos últimos trimestres, a empresa tecnológica portuguesa tem vindo a dececionar, afetada pela degradação da rentabilidade no mercado nacional. Por isso, a cotação da ação tem sido penalizada pelos investidores e nos últimos seis meses acumulou uma perda de 32,6 % quando, em igual período, o índice PSI-20 caiu 16,7 %. Não estamos ainda otimistas, mas com a queda da cotação a ação deixou de estar cara e passou a correta. Assim, alteramos o nosso conselho de vender para manter, tal como divulgámos no portal financeiro a 27 de janeiro. Deutsche Bank 1,1 % Vender Bons resultados para atividades de mercado do Deutsche Bank num contexto difícil. O banco registou custos devido a litígios com autoridades de vários países. O impacto deverá ser limitado a A restruturação há muito aguardada pelos acionistas será anunciada nos próximos meses. Venda. DuPont 3,5 % Manter Os resultados de 2014 ficaram acima do esperado. As previsões para 2015 estão abaixo das expectativas, mas estima-se a intensificação da redução de custos e o aumento da compra de ações próprias. Mantenha. Procter & Gamb. 6,4 % Manter O volume de negócios cresceu 1 %, excluindo efeitos cambiais (4 % em dólares). A apreciação do dólar vai continuar a penalizar os resultados do segundo semestre. O recuo da cotação não é suficiente para tornar a ação interessante. Pode manter. Roche 0,2 % Manter O lucro obtido em 2014 dececionou (custos relativos à restruturação da dívida, depreciações). O dividendo também desilude, pelo que estamos agora mais comedidos na sua evolução nos próximos dois anos. Apesar disso, pode manter a ação em carteira. Sage +0,3 % Comprar A atividade do primeiro trimestre ficou em linha com as melhores expectativas, o que reforça os objetivos anuais (crescimento orgânico das vendas de 6 % e uma margem operacional de 28 %). Apesar da progressão, a ação ainda está barata. Pode comprar. Siemens 8 % Manter No primeiro trimestre do exercício de 2014/2015 (fecho em setembro de 2015), a Siemens registou um recuo de 23 % do lucro por ação com base num volume de negócios que progrediu 3 %. Reduzimos as previsões de de lucros por ação para 2014/2015 e 2015/2016 para 6 e 7 euros (6,9 e 7,5 euros antes). Pode manter a ação. 8 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

9 Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente corretas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Todavia, esperamos que as informações apresentadas neste boletim ajudem os leitores a realizar bons investimentos. Quadro das ações Nome Cotação (1) Máx. Min. Bolsa Comentário Risco Conselho 30/01/2015 (2) (3) (4) (5) Financeiras Aegon 6.34 EUR Amesterdão interessada na gestão de ativos em França w manter Allianz EUR Frankfurt vai aumentar o seu dividendo relativo a 2014 x manter Axa EUR Paris vende ativos nos seguros de vida na Roménia w comprar èbanif 0.01 EUR Lisboa acordou venda do Banif Mais (créd. automóvel) y vender Bank of America USD Nova Iorque receitas no final de 2014 dececionantes x manter Barclays Bank p Londres continua as reduções de custos x comprar BBVA 7.60 EUR Madrid México é o principal trunfo x manter èbcp 0.06 EUR Lisboa chumbou no cenário adverso do teste à banca x manter BlackRock USD Nova Iorque resultados 4º trimestre dentro do esperado w manter BNP Paribas EUR Paris investimento modesto na África do Sul x manter èbpi 0.83 EUR Lisboa prejuízos piores que o esperado x manter Deutsche Bank EUR Frankfurt prepara-se para rever a sua estratégia x vender Generali EUR Milão FSI reduz participação para menos de 2 % w manter HSBC Holdings p Londres resultados trimestrais dececionantes x manter ING EUR Amesterdão vende mais uma parte dos seguros nos EUA x manter Popular 3.75 EUR Madrid negócio centrado nas PME x vender Santander 5.96 EUR Madrid a nova administração garante continuidade x manter Santander Bras USD Nova Iorque afetado pelo desempenho economia brasileira x vender Société Génér EUR Paris cotação sob pressão devido presença na Rússia x manter UBS Group CHF Zurique vai sofrer com a recuperação do franco suíço x manter Western Union USD Nova Iorque novo aumento dos objetivos para 2014 w comprar Zurich Insur CHF Zurique que impacto do CHF sobre os lucros? w manter Bens de consumo adidas Group EUR Frankfurt administração prudente em relação a 2015 v vender Kimberly-Clark USD Nova Iorque perspetivas para 2015 dececionam v manter LVMH EUR Paris crescimento da atividade 3º trimestre: +4 % w vender Procter&Gamble USD Nova Iorque o dólar forte penaliza os resultados v manter Reckitt Benck p Londres acionistas aprovam a cisão v manter Unilever EUR Amesterdão fraco crescimento da atividade em 2014 v vender Alimentação e bebidas AB InBev EUR Bruxelas resultados sofrem no 3º trimestre v vender Bell CHF Zurique multada por fixação de preços w comprar Coca - Cola USD Nova Iorque aviso sobre os lucros após 3ºT dececionante v manter ècorticeira Am EUR Lisboa aprovou dividendo extraordinário de 0,05 x manter Danone EUR Paris tenta relançar crescimento na China w vender Diageo p Londres VN 1ºT aquém das previsões v manter èibersol 7.65 EUR Lisboa resultados sobem 200 % w vender Kraft Foods Gr USD Nasdaq anuncia nomeação de um novo diretor geral v comprar Nestlé CHF Zurique crescimento orgânico de 4,5 % até setembro v manter Distribuição Ahold EUR Amesterdão vendas 4º trimestre sobem mas margens baixam w manter Carrefour EUR Paris mantém previsão do lucro operacional em 2014 w vender Delhaize EUR Bruxelas volume de negócios acima do previsto no 4ºT w manter èjerón. Martins 9.56 EUR Lisboa vendas líquidas cresceram 7 % em 2014 w vender Metro EUR Frankfurt boas vendas de fim de ano w manter Sainsbury p Londres racionalização das suas divisões centrais v comprar èsonae 1.16 EUR Lisboa vendas sobem, margens baixam w vender Wal-Mart Stores USD Nova Iorque bons resultados no 3º trimestre v comprar Saúde e farmacêuticas Abbott USD Nova Iorque aquisição da Topera (fibrilhação arterial) w manter AstraZeneca p Londres 8 a 10 homologações possíveis até w vender Eli Lilly USD Nova Iorque 2015 será melhor, mas abaixo das expectativas w manter èes Saúde 3.95 EUR Lisboa lucro sobe 57 % até setembro, como esperado w vender GlaxoSmithKline p Londres restruturação nos Estados Unidos w manter Merck USD Nova Iorque adquire a Cubist Pharmaceuticals w manter Novartis CHF Zurique a depreciação do CHF penalizou 4º trimestre w manter Pfizer USD Nova Iorque previsões de resultados para 2015 dececionam w manter ResMed USD Nova Iorque alteração de conselho w manter Roche GS CHF Zurique resultados e dividendo para 2014 dececionam w manter Sanofi EUR Paris Cerdelga (doença de Gaucher) aprovado na UE x manter Teva Pharma USD Nova Iorque lança um genérico do Nexium (Astrazeneca) x manter Proteste Investe 3 de fevereiro

10 Quadro das ações Mais dados e indicadores em /acoes Nome Cotação (1) Máx. Min. Bolsa Comentário Risco Conselho 30/01/2015 (2) (3) (4) (5) Energia e serviços públicos Abertis EUR Madrid melhora a remuneração dos acionistas v manter BP p Londres 2015 aparenta ser um ano difícil x comprar Chevron USD Nova Iorque bons resultados no 3º trimestre v comprar E.ON EUR Frankfurt anuncia uma reorganisação importante x manter èedp 3.38 EUR Lisboa produção de eletricidade sobe 3 % em 2014 w manter EDP Renováveis 5.93 EUR Lisboa produção de eletricidade sobe 3 % em 2014 w manter Encana USD Nova Iorque importanto aquisição no secto petrolífero w comprar Endesa EUR Madrid centra o seu negócio na Península Ibérica w manter Enel 4.01 EUR Milão tem um novo responsável pela América Latina w manter ENI EUR Milão a venda da Saipem não está próxima w manter Exelon USD Nova Iorque nova aquisição v manter Exxon Mobil USD Nova Iorque bons resultados trimestrais u manter ègalp Energia 9.36 EUR Lisboa produção crude sobe 52,5 % no 4º trimestre 14 w comprar Gas Natural EUR Madrid bem-sucedida na OPA sobre a chilena CGE w manter GDF Suez EUR Paris incerteza no nuclear belga pesa sobre a ação w comprar GTT EUR Paris novas encomendas de navios de transporte GNL v comprar Iberdrola 6.13 EUR Madrid Espanha pesa sobre os resultados w manter ION Geophysical 2.25 USD Nova Iorque para os mais audaciosos x comprar JinkoSolar USD Nova Iorque para os mais audazes x comprar National Grid p Londres confirma previsões de crescimento w comprar R.Dutch Shell A EUR Amesterdão reduz objetivo de produção para 2017 w manter èren 2.52 EUR Lisboa lucro 9M desce 5 %, como esperado v comprar Repsol EUR Madrid resultados trimestrais melhores que previsto x comprar Sabesp 4.86 USD Nova Iorque 3ºT 2014: resultados dececionantes x manter Total EUR Paris prossegue vendas de ativos do plano w manter Veolia Envir EUR Paris prepara novo plano de crescimento w comprar Químicas BASF EUR Frankfurt troca de ativos com a Gazprom anulada w manter Bayer EUR Frankfurt procura vender a área de produtos diabéticos w vender DuPont USD Nova Iorque reduz custos e aumenta compra de ações w manter Syngenta CHF Zurique poupanças de custo atenuam a força do CHF w comprar Automóvel BMW EUR Frankfurt 3ºT: vendeu mais que a Audi e a Mercedes v manter Daimler EUR Frankfurt bons resultados no 3º trimestre w manter FCA EUR Milão não distribuirá dividendo relativo a 2014 x vender Michelin EUR Paris reduz o seu objetivo de vendas para 2014 w manter Peugeot EUR Paris confirma objetivos do plano de recuperação w manter Renault EUR Paris melhora a sua previsão para o mercado europeu w manter Volkswagen VZ EUR Frankfurt desempenho robusto no 3º trimestre w manter Aço, não-ferrosos e minas ArcelorMittal 8.46 EUR Amesterdão 3º trimestre encorajador w comprar Rio Tinto p Londres aproveite fraqueza da cotação para comprar w comprar Schnitzer Steel USD Nasdaq ainda merece o conselho de compra x comprar Construção e imobiliário Acciona EUR Madrid preço sobrevalorizado face às perspectivas x vender Headwaters USD Nova Iorque boas perspetivas estão incorporadas cotação x manter Lafarge EUR Paris em conjunto com a Holcim, vende ativos à CRH x vender èmartifer 0.23 EUR Lisboa procura alienar a Martifer Solar x vender MDC Holdings USD Nova Iorque aproveite a queda para comprar x comprar èmota - Engil 2.74 EUR Lisboa com a queda da cotação, a ação ficou correta x manter èsonae Indústria 0.01 EUR Lisboa forte queda da cotação coloca ação correta x manter èteixeira Duarte 0.71 EUR Lisboa Forte crescimento dos lucros nos 9M 2014 x manter As ações portuguesas estão assinaladas com um símbolo P. (1) Cotação de fecho na data indicada, em euros ou em divisa local (EUR = euro; AUD = dólar australiano; CHF = franco suíço; DKK = coroa dinamarquesa; JPY = iene japonês; p. = pence; SEK = coroa sueca; USD = dólar norte-americano), 1 AUD = EUR; 1 CAD = EUR; 1 CHF = EUR; 1 DKK = EUR; 100 JPY = EUR; 100 p. = EUR; 1 SEK = EUR; 1 USD = EUR. (2) Cotação de fecho máxima e mínima nos últimos 365 dias. (3) Principal bolsa em que está cotada. (4) Indicador de risco: quanto maior o valor (varia entre u e y), maior é o risco associado à ação. Este indicador tem em conta a amplitude das flutuações da cotação da ação (volatilidade), o risco associado à situação financeira da empresa e o risco ligado ao seu setor de atividade. (5) O conselho resulta das nossas análises que são baseadas nas perspetivas de longo prazo para as empresas. 10 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

11 Quadro das ações Nome Cotação (1) Máx. Min. Bolsa Comentário Risco Conselho 30/01/2015 (2) (3) (4) (5) Industriais e serviços diversos Agfa - Gevaert 2.07 EUR Bruxelas rentabilidade continuará a progredir x comprar èaltri 3.07 EUR Lisboa subida do dólar face ao euro estimula cotação w vender Bouygues EUR Paris volume negócios internacional cresce no 3ºT w comprar bpost EUR Bruxelas anuncia dividendo intercalar de 1,04 euros v manter èctt 9.35 EUR Lisboa lucro 9M: +16,5 % e avança com Banco Postal v manter Deutsche Post EUR Frankfurt lucra com a expansão do comércio eletrónico v manter Exmar 7.80 EUR Bruxelas novos projetos em negociação w comprar General Electr USD Nova Iorque bom 4º trimestre de 2014 w comprar èinapa 0.15 EUR Lisboa queda da cotação tornou a ação correta x manter Lufthansa EUR Frankfurt revê em baixa objetivos para 2015 w manter Nasdaq OMX USD Nasdaq 4º trimestre 2014 sem surpresas w manter Pirelli & C EUR Milão novo empréstimo subscrito w manter èportucel 3.59 EUR Lisboa mudança de conselho, ação está agora correta w manter Seaspan USD Nova Iorque 3º trimestre abaixo do esperado x manter èsemapa EUR Lisboa 9m: resultado líquido aumenta 15 % w vender Siemens EUR Frankfurt baixou a rentabilidade no 1ºT w manter èsonae Capital 0.29 EUR Lisboa Melhoria operacional não impede prejuízos x manter US Ecology USD Nasdaq aumenta previsões para 2014 w manter Vivendi EUR Paris 3ºT 2014 em linha com o esperado w manter Xerox USD Nova Iorque vende divisão informática à Atos w comprar Lazer e media ècofina 0.52 EUR Lisboa lucro triplica até setembro, como esperado w manter èimpresa 0.82 EUR Lisboa lucro sobe 110 % até setembro, abaixo previsto x vender Konami USD Nova Iorque rentabilidade impulsionada pelos jogos online w vender Pearson p Londres prevê 2014 difícil v manter Time Warner USD Nova Iorque bons resultados na televisão durante 3ºT v manter Walt Disney USD Nova Iorque sucesso na animação impulsiona 2013/14 w manter WPP p Londres cautela quanto ao final do exercício em curso v manter Operadores de telecomunicações AT & T USD Nova Iorque resultados um pouco dececionantes v comprar BT Group p Londres está quase a adquirir a EE no Reino Unido w manter Deutsche Telek EUR Frankfurt negociações exclusivas com BT p/ venda da EE w vender KPN 2.75 EUR Amesterdão resultado operacional cai 15 % no 3ºT w vender ènos 5.64 EUR Lisboa lucro 9M: -18,4 %, um pouco pior que previsto w vender Orange (ex FT) EUR Paris negociações exclusivas com BT p/ venda da EE w vender èportugal Telec EUR Lisboa AG aprova venda da PT Portugal à Altice x manter èsonaecom 1.95 EUR Lisboa lucros descem 42 % até setembro x manter Telecom Italia 1.03 EUR Milão multa por abuso de posição dominante x vender Telefónica EUR Madrid Hutchison oferece 13,5 M pela O2 (RU) w manter Telefônica Bras USD Nova Iorque resultado operacional aumenta 7 % no 3ºT x comprar Verizon USD Nova Iorque resultado anual inferior às nossas previsões w comprar Vodafone Group p Londres aumenta objetivo para resultado operacional w comprar Tecnológicas Accenture USD Nova Iorque aumenta objetivo volume de negócios 2014/15 v comprar Apple USD Nasdaq resultado anual acima do esperado w manter CA USD Nasdaq não se espera aumento das vendas em 2015/16 w comprar Cisco Systems USD Nasdaq resultados um pouco melhores que o previsto w manter Corning USD Nova Iorque bons resultados mas é tarde para comprar w manter CSC USD Nova Iorque espera subida de 14 % do lucros 2014/15 w comprar Domino Printing p Londres aproveite a baixa da cotação v comprar Facebook USD Nasdaq resultado 4ºT 2014 sem brilho x vender èglintt 0.20 EUR Lisboa descida da cotação tornou a ação correta x manter Google A USD Nasdaq regista resultados semestrais sólidos w manter IBM USD Nova Iorque apresentou previsões dececionantes para 2015 v comprar Intel USD Nasdaq resultados anuais um pouco acima do esperado w comprar Nokia 6.85 EUR Helsínquia resultados trimestrais superior ao esperado x vender ènovabase 2.25 EUR Lisboa queda da cotação colocou a ação correta w manter Sage Group p Londres aproveite a queda da cotação para comprar v comprar STMicroelectr EUR Paris estima recuo nas vendas e nas margens no 4ºT x manter Texas Instrum USD Nasdaq previsões encorajadoras para o 4ºT 2014 w comprar Proteste Investe 3 de fevereiro

12 Entre nós Questão do investidor Apostar no fast food? A Restaurant Brands International passou a estar cotada em bolsa. É uma oportunidade de compra? 3º a nível mundial A Restaurant Brands International (RBI) é a empresa que resulta da fusão do grupo de restaurantes de fast food Burger King com a canadiana Tim Hortons (especializada em café e refeições ligeiras). Está cotada em bolsa desde 15 de dezembro, sendo um dos maiores grupos mundiais do setor, apenas ultrapassado pela McDonald s e pela Yum! Brands (marcas como a Pizza Hut e o KFC). A Burger King tem conseguido, nos últimos anos, crescer nos Estados Unidos e na Europa, ao ritmo de 300 restaurantes por ano. Este know how pode facilitar a expansão internacional da marca Tim Hortons, que tem uma forte implantação no Canadá mas pouco conhecida no exterior e uma presença relativamente reduzida nos EUA. Um dos objetivos é aumentar a sofisticação da gama de produtos e melhorar a rentabilidade. Demasiada ambição? O desenvolvimento da marca Tim Hortons no competitivo mercado dos Estados Unidos é uma aposta de risco, pois ocorre num momento difícil para o setor. Os grandes grupos tradicionais sofrem uma concorrência cada vez maior de novas cadeias de fast food, o que pressiona os preços e por consequência as margens. Contudo a Burger King tem conseguido adaptar-se a esta realidade, nomeadamente simplificando a sua oferta, o que lhe tem permitido ganhar quota ao seu rival McDonald s. A evolução positiva que a economia dos Estados Unidos tem registado permitiu também um aumento dos clientes da restauração. Mas, tendo em conta a pressão sob os preços de venda e os riscos que advêm de uma operação de teor e com empresas desta dimensão (culturas empresariais diferentes, alterações na força de trabalho, Serviço telefónico de informação financeira Enquanto assinante da poderá consultar o serviço telefónico de informação financeira. A nossa equipa irá responder às suas dúvidas e questões sobre investimento e outros temas. Horário de atendimento: das 9h às 13h e das 14h às 18h. Aplicações financeiras e investimento (tel. rede fixa) (para telemóveis). Fiscalidade (tel. rede fixa) (para telemóveis). etc.), parece-nos mais prudente sermos conservadores nas estimativas de resultados para 2015 e À cotação atual a RBI parece-nos próxima de cara, e teria de corrigir muito para ser uma boa oportunidade de compra. Não recomendamos. A Ibersol possui, entre outras marcas, a franquia para a Península Ibérica do Burger King e tem atualmente o conselho de vender. No setor alimentar, recomendamos a Kraft Foods e a Bell. Questão do investidor Fundos a salvo Tenho uma carteira de fundos internacionais no Best. Fui confrontado com a informação de substanciais perdas do banco Best (cerca de 34 %) em Face a esta situação corro riscos? Best teve lucros Antes de mais, em 2014, o Banco Best não apresentou perdas, mas lucros de 6,8 milhões de euros. A percentagem referida diz respeito à diminuição dos lucros face aos conseguidos em 2013 (-33,4 %). O Best é detido pelo Novo Banco (75 % do capital) e pelo Saxo Bank (25 %). Não obstante, a segurança dos seus fundos não depende dos melhores ou piores resultados conseguidos pelo banco onde os subscreveu. O património dos fundos pertence exclusivamente aos participantes e não aos bancos que os vendem nem às entidades gestoras. Consulte as nossas recomendações de fundos de investimento no portal financeiro. SII como último recurso Mesmo numa situação limite em que o banco ou a corretora não consigam entregar as unidades de participação dos clientes, existe o sistema de indemnização ao investidor (SII). Este mecanismo de proteção permite salvaguardar este tipo de investimentos até ao limite de 25 mil euros. Crédito (tel. rede fixa) (para telemóveis). Propriedade/Redação: DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B; Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: A nossa equipa de analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa: Banca; André Gouveia: Construção, Cimento, Bens de consumo, Papel; Pedro Catarino: Distribuição, Serviços informáticos; Rui Ribeiro: Media, Telecomunicações, Papel, Energia. Outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, André Gouveia. Na análise do mercado externo a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/Albarracín, Madrid. As análises publicadas na são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço deco. proteste.pt/investe/metodologia. As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Jorge Cancela e Luís Silveira Rodrigues em representação da DECO, detentora de 25 % do capital, e Daniel Stons, Armand de Wasch, Benoît Plaitin e Roland Counye, em representação da Euroconsumers que detém 75 % do capital. Tiragem exemplares. Registo no I.C.S. nº Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 237,00 ( 19,75 por mês) 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Comércio e Indústria de Artes Gráfica, S.A., Estrada de São Marcos, 27, Agualva- -Cacém. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. 12 Proteste Investe 3 de fevereiro 2015

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