SEMANAL DE ECONOMIA E DE MERCADOS 26 de janeiro de 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEMANAL DE ECONOMIA E DE MERCADOS 26 de janeiro de 2015"

Transcrição

1 SEMANAL DE ECONOMIA E DE MERCADOS de janeiro de 15 Índice Mercados Financeiros: Evolução positiva do sentimento de mercado global. A suportar: 1ª reunião de política monetária de 15 do BCE, onde decidiu tornar a sua política monetária ainda mais acomodatícia, anunciando um programa de compra alargada de títulos de dívida, o qual incluirá tanto dívida privada como pública, dando, assim, aquele passo que faltava ser dado. A penalizar: previsões do World Economic Outlook (WEO), onde o FMI reviu em baixa o crescimento económico Mundial; e a situação política na Grécia, onde as sondagens apontavam para uma vitória do Syrisa, um partido anti-troika, nas eleições do passado dia 5-jan, o que acabou por suceder (3.3 % 19 deputados a deputados da maioria absoluta).... EUA: Indicadores compósitos de atividade continuam a sugerir fortes crescimentos do PIB no ºT1 e no 1ºT Zona Euro: BCE avança para a tão aguardada política de quantitative easing e numa dimensão até superior à que se vinha comentando no mercado... 5 Portugal: Semana de divulgação de muitos dados e tendencialmente positivos, designadamente ao nível orçamental, que continuou a sustentar o cumprimento da meta de défice de.8% para 1... Reino Unido: Dados económicos revelaram leituras positivas, continuando a corroborar o nosso cenário de crescimento de.7% no ºT1, mas que se encontra agora rodeado de riscos ascendentes, devido designadamente às vendas a retalho, que ascenderam a níveis máximos históricos Japão: Indicadores relativos à indústria e ao consumo revelaram-se consistentes com o nosso cenário de regresso ao crescimento do PIB no ºT1, enquanto o BoJ manteve os estímulos, após o alargamento na reunião de outubro, mas poderá voltar a colocar o pé no acelerador em Aconteceu na semana passada no Brasil... 7 Aconteceu na semana passada na China... 7 Aconteceu na semana passada na Rússia Previsões... 87

2 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercados Financeiros: Evolução positiva do sentimento de mercado global. A suportar: 1ª reunião de política monetária de 15 do BCE, onde decidiu tornar a sua política monetária ainda mais acomodatícia, anunciando um programa de compra alargada de títulos de dívida, o qual incluirá tanto dívida privada como pública, dando, assim, aquele passo que faltava ser dado. A penalizar: previsões do World Economic Outlook (WEO), onde o FMI reviu em baixa o crescimento económico Mundial; e a situação política na Grécia, onde as sondagens apontavam para uma vitória do Syrisa, um partido anti-troika, nas eleições do passado dia 5-jan, o que acabou por suceder (3.3 % 19 deputados a deputados da maioria absoluta). Assistiu-se a uma evolução positiva do sentimento de mercado global, com as perspetivas para a economia mundial a continuarem no centro das atenções dos investidores, numa semana que ficou marcada pela divulgação de importantes indicadores económicos nas diversas economias e pelo fim da campanha eleitoral para as eleições da Grécia, realizadas no domingo (5-jan). Com 99.8% dos votos contados, a versão inglesa do jornal grego Kathimerini mostrou os resultados das eleições gregas, já sem margem de alterações: Syrisa: 3.3% (19 deputados a deputados da maioria absoluta); Nova Democracia: 7.81% (7 deputados); Aurora Dourada:.8% (17 deputados); To Potami (Rio):.5% (17 deputados); Partido Comunista Grego (KKE): 5.7% (15 deputados); Gregos Independentes:.75% (13 deputados); PASOK (Partido Socialista):.8% (13 deputados). O recém-formado Kinima (partido do ex-primeiro-ministro George Papandreou) ficou-se pelos.% e falha a eleição de um lugar no Parlamento. No seu discurso, Tsipras adotou um tom conciliador, mas vincou que a Troika é passado e prometeu acabar com o ciclo vicioso da dívida. Por um lado, a contribuir de forma positiva para o sentimento de mercado esteve a primeira reunião de política monetária de 15 (-jan) do Banco Central Europeu (BCE). Nesta reunião o BCE manteve as taxas diretoras, mas decidiu lançar um plano alargado de compra de ativos, por um montante total de mm por mês, de mar-15 até, pelo menos set-1, confirmando o lançamento do pacote de estímulos já antecipado pelo mercado e numa dimensão até superior à que se vinha comentando. Este programa inclui dívida soberana, das agências e das instituições europeias. Os mm incluem os programas já implementados de ABS e covered bonds. O risco atribuível a % do montante comprado no âmbito deste programa é assumido pelo BCE, os restantes 8% serão atribuíveis aos bancos centrais locais. As compras não podem ultrapassar 33% da dívida de cada país e 5% de cada emissão. Serão compradas obrigações entre os e os 3 anos. O programa não foi aprovado por unanimidade, apenas por uma grande maioria. O mercado reagiu positivamente, com o euro a desvalorizar contra os seus pares, as bolsas a subirem de forma generalizada e as taxas de juro dos países da Zona Euro a realizarem mínimos com exceção da Grécia (no caso de Portugal as taxas a 1 anos não ficaram em mínimos, mas apenas 3 p.b. acima dos mínimos observados no início do ano). Grécia, Portugal e Itália lideram as quedas em pontos base. Refira-se que a Diretora-Geral do FMI, Christine Lagarde, aplaudiu o programa de compra de dívida pública anunciado pelo BCE, defendendo que a medida deve ser acompanhada por reformas estruturais na Zona Euro, um apelo que o BCE tem, de resto, feito com bastante recorrência. No entanto, segundo a Bloomberg, os governadores dos bancos centrais da Alemanha, Áustria, Holanda e Estónia levantaram reservas ao programa de compra de ativos anunciado pelo BCE. A contribuir positivamente esteve ainda o BIS (Bank for International Setlements), que revelou que a atividade bancária internacional cresceu no 3ºT1, apesar do cenário adverso nos mercados emergentes. O maior crescimento foi registado nas operações em ienes e dólares. Os empréstimos em euros inverteram a tendência de contração e registaram uma subida de 1%. Uma leitura mais atenta revela, contudo, que o comportamento não é homogéneo dentro da Zona Euro, tendo a França registado uma subida de 9%, mas com Espanha e Alemanha a contraírem % e %, respetivamente. Já a penalizar o sentimento de mercado estiveram as previsões do World Economic Outlook (WEO), de -jan, onde o FMI reviu em baixa o crescimento económico mundial. O crescimento global irá receber um impulso devido aos preços mais baixos do petróleo, refletindo, em grande medida, uma maior oferta. No entanto, projeta-se que este impulso será mais do que compensado por fatores negativos, incluindo a fraqueza do investimento devido ao ajuste da diminuição das expectativas para o crescimento de médio prazo em muitas economias avançadas e emergentes. A projeção para o crescimento mundial em 15 e 1 é de 3.5% e 3.7%, respetivamente, o que apresenta revisões em baixa de.3 p.p. em relação ao WEO de out-1. As revisões refletem uma reavaliação das perspetivas na China, na Rússia, na Zona Euro e no Japão, bem como uma atividade mais fraca nos principais países exportadores de petróleo, devido à queda acentuada dos preços do petróleo. Os EUA são a única grande economia para a qual as projeções de crescimento foram revistas em alta (em +.1 p.p., para 15), e Espanha a ª única economia desenvolvida (em +.3 p.p., para 15). A distribuição dos riscos para o crescimento global é agora mais equilibrada do que em out-1. O principal risco ascendente prende-se com um maior impulso dado a partir dos preços mais baixos do petróleo, embora haja incerteza sobre a persistência do choque na oferta de petróleo. Já os riscos descendentes estão relacionados com as mudanças no sentimento e na volatilidade dos mercados financeiros a nível global, especialmente nas economias emergentes, onde os preços mais baixos do petróleo introduziram vulnerabilidades externas, assim como nos balanços de países exportadores de petróleo. A estagnação e a baixa inflação são ainda preocupações tanto na Zona Euro, como no Japão. Relativamente aos dados económicos, estes foram mistos para as principais economias. Na Zona Euro, para além de o BCE ter avançado para a tão aguardada política de quantitative easing (QE) e numa dimensão até superior à que se vinha comentando no mercado, a semana contou com a divulgação de alguns dados macroeconómicos de atividade relativos, do lado da procura,

3 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS ao consumo privado e ao comércio externo, e, do lado da oferta, aos setores da construção, da indústria e dos serviços que revelaram leituras mistas, tanto no que respeita aos dados referentes ao ºT1, como nos já referentes ao 1ºT15. No Reino Unido, os dados económicos revelaram leituras positivas, continuando a corroborar o nosso cenário de crescimento de.7% no ºT1, mas que se encontra agora rodeado de riscos ascendentes, devido designadamente às vendas a retalho, que ascenderam a níveis máximos históricos. Nos EUA, os dados divulgados ao longo da semana foram maioritariamente positivos, com os indicadores compósitos de atividade a continuarem a sugerir fortes crescimentos do PIB no ºT1 e no 1ºT15. No Japão, os indicadores relativos à indústria e ao consumo revelaram-se consistentes com o nosso cenário de regresso ao crescimento do PIB no ºT1, enquanto o Banco do Japão (BoJ) manteve os estímulos, após o alargamento na reunião de out-1, mas poderá voltar a colocar o pé no acelerador em 15. Refira-se que no passado dia 1-jan arrancou a 5ª edição do Fórum Económico Mundial, sob o tema O Novo Contexto Global. Por Davos, na Suíça, passaram, até -jan, alguns dos mais importantes líderes da economia mundial que debateram pilares temáticos fundamentais: Crise e Cooperação ; Crescimento e Estabilidade ; Inovação e Indústria e A Sociedade e a Segurança. O terrorismo, o desemprego e as tensões geopolíticas foram algumas das questões a merecer especial atenção. Em Davos, o Presidente da BP, Bob Dudley, afirmou que o preço do petróleo pode manter-se baixo durante os próximos três anos. Cláudio Descalzi da Eni prevê cortes nos investimentos no setor entre 1% e 15% para 15. A OPEC foi comparada a um banco central que deve ter como missão estabilizar os preços e garantir que os investimentos efetuados no setor sejam rentáveis. A Ucrânia aproveitou a presença no fórum em Davos para pedir nova ajuda financeira ao FMI e um reajuste ao programa em vigor. O ano de 15 vai ser fértil em desenvolvimentos em torno do mercado cambial. O franco suíço fez as primeiras vítimas, a Fed dever-se-á pronunciar sobre a recente valorização do dólar, a China já espreita preocupada para a desvalorização do iene japonês. A Hungria impôs em 13 uma relação fixa de troca de florins húngaros para francos suíços, por forma a proteger os cidadãos que contraíram empréstimos em francos para compra de habitação. Outros países do leste europeu temem semelhante imposição. Un: p.b OCT 31-OCT Países periféricos - Spreads face ao Bund a 1 anos 7-NOV 1-NOV 1-NOV 8-NOV 5-DEC 1-DEC 19-DEC -DEC -JAN 9-JAN 1-JAN 3-JAN 1,1 1, Grécia (esc. dir) Irlanda Portugal (esc. dir) Espanha Itália A economia mundial continua a enfrentar os riscos descendentes dos efeitos ainda incertos de difusão do vírus ébola e da crise no Leste da Europa e no Médio Oriente. A tensão entre a Rússia e o Ocidente continuou a afetar as várias economias. A economia russa deverá registar um comportamento ainda pior do que o esperado e encolher.8% este ano, de acordo com as previsões que o Banco de Desenvolvimento Europeu (-3.%, segundo o FMI). As previsões são piores do que o esperado, com as crises do petróleo, da Ucrânia e do rublo a agudizarem os problemas. O Estado russo vai contribuir para o reforço do capital de 3 bancos. O plano prevê o recurso a mil milhões de rublos e deve permitir às entidades financeiras continuar a financiar a atividade económica num momento em que o país se prepara para uma profunda recessão. A Rússia fez a 1ª incursão no mercado da dívida desde nov-1, procurava colocar obrigações no valor de 5.5 mil milhões de rublos, mas apenas colocou 1.1 mil milhões e aceitou pagar 15.7%. Nos EUA, os dados divulgados durante a última semana revelaram-se maioritariamente positivos, destacando-se apenas pela negativa o ligeiro abrandamento do PMI Manufacturing em janeiro, a que se juntou a inesperada descida do indicador referente à região de Kansas City. Ainda assim, a média dos 3 indicadores regionais já divulgados está em linha com a tendência histórica e o PMI Manufacturing está acima, pelo que continuamos a antever um crescimento da produção industrial no 1ºT15, que poderá manter o bom ritmo do ºT1 (em parte devido ao carry-over favorável). No mercado de trabalho, apesar da descida inferior ao esperado dos novos pedidos de subsídio de desemprego, a sua média móvel de semanas continua perto de mínimos de 1 anos, sinalizando uma criação de empregos em janeiro entre e 5 mil no setor privado, valores superiores aos mil criados em dezembro, revelando-se consistentes com um cenário de criação de empregos no total do ºT1 na ordem dos 7 mil. No imobiliário, os dados foram mistos, com o principal registo menos favorável a ser a subida inferior ao esperado das vendas de casas usadas em dezembro, enquanto os preços das casas usadas (novembro), atingiram um máximo desde dez-7 e o número de fogos iniciados e de licenças de construção subiram nos últimos 3 meses do ano passado para, respetivamente, máximos desde fev-8 e jun-8. A confiança na construção (NAHB) desceu ligeiramente em janeiro, mas está apenas pontos abaixo dos máximos desde nov-5 atingidos em set-1. Por sua vez, quer o indicador coincidente, quer o indicador avançado da Conference Board, subiram em dezembro. O indicador coincidente sinaliza um crescimento do PIB de.1% para o ºT1 e o indicador avançado um crescimento de.% (se bem que nos últimos trimestres esteja a ser sistematicamente otimista), pelo que estes dados continuaram a mostrar-se consistentes com o cenário de recuperação do ímpeto de crescimento da economia, confirmando o caráter pontual da contração de.1% (anualizada) do PIB no 1ºT1, a qual se deveu sobretudo a condições meteorológicas adversas, pelo que a economia acelerou intensamente no ºT1 (+.%) e cresceu posteriormente 5.% no 3ºT1 (ao ritmo mais elevado desde o ºT3), pelo que a partir do ºT1 o crescimento deverá, em média, superar os 3%, o crescimento mediano dos últimos anos (ver Comentário dos EUA). 3

4 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS Na Zona Euro, a semana passada ficou indubitavelmente marcada pela primeira reunião de política monetária do Conselho de Governadores do BCE em 15, a qual decidiu tornar a sua política monetária ainda mais acomodatícia, anunciando um programa de compra alargada de títulos de dívida, o qual incluirá tanto dívida privada como pública, dando, assim, aquele passo que faltava ser dado e anunciando o tão aguardado quantitative easing (QE). As compras serão feitas ao ritmo de mil milhões de euros (mm ) por mês, ficando, assim, acima das expectativas de mercado que, na última semana, apontavam para um montante total entre 5 a 7 mm, não ultrapassando os 5 mm por mês atendendo ao prazo de vigência do programa (até set-1, embora com possibilidade de extensão). Este anúncio de novas medidas surge depois de 3 reuniões em que o BCE não tinha avançado quaisquer medidas adicionais, mas, de certa forma, preparando-se (a si e ao mercado) para o arranque do QE neste início de ano, com estas novas medidas a surgirem depois das medidas de estímulo monetário anunciadas nas reuniões de - set-1 e de 5-jun-1, tanto ao nível das medidas convencionais (cortes de taxas), como não-convencionais com o objetivo de combater o risco de inflação baixa na região durante um período demasiado longo de tempo e dinamizar os fluxos de crédito à economia real. Mas a semana acabou por contar também com a divulgação de alguns dados macroeconómicos de atividade relativos, do lado da procura, ao consumo privado e ao comércio externo, e, do lado da oferta, aos setores da construção, da indústria e dos serviços que revelaram leituras mistas, tanto no que respeita aos dados referentes ao ºT1, como nos já referentes ao 1ºT15. Relativamente ao trimestre passado, a leitura de novembro da produção na construção revelou uma ligeira descida mensal (-.1%), com as nossas estimativas a apontarem para que os dados na ótica da contabilidade nacional revelem grosso modo uma estabilização do VAB do setor no ºT1 (-.% no 3ºT1), continuando-se a estimar que a economia tenha sido suportada essencialmente pela indústria e pelos serviços. Por seu lado, a balança corrente revelou no mesmo mês uma ligeira degradação, mas que esteve associada a um comportamento positivo numa ótica de contributo para o crescimento do PIB, com uma subida tanto do excedente da balança de bens, como da balança de serviços, continuando-se a estimar um ligeiro contributo positivo das exportações líquidas no ºT1 (-.1 p.p. no 3ºT1). Já referente ao 1ºT15, foram conhecidas as leituras (preliminares) de janeiro da confiança dos consumidores, que revelaram uma subida superior à aguarda pelo mercado e ascendendo a máximos desde jul-1, bem como dos indicadores PMI da Markit (Manufacturing e Services) que representam os indicadores qualitativos de atividade mais seguidos pelo mercado, que revelaram uma melhoria no seu conjunto, com o PMI compósito a subir de 51. para 5. pontos, pelo º mês consecutivo e confirmando o regresso aos crescimentos após um ciclo de 3 quedas em meses, revelando uma leitura superior às expectativas do mercado (consenso: 51.7 pontos). O indicador sinaliza acréscimos em cadeia da atividade económica de.% no ºT1 e no 1ºT15 (segundo a Markit, crescimentos de +.1% e de +.%, respetivamente), depois de o PIB ter crescido.% no 3ºT1, resultados um pouco aquém das nossas perspetivas, apontando-se para um acréscimo entre.% e.3% para o ºT1 e entre.3% e.% para o 1ºT15 (ver Comentário da Zona Euro). Os bancos nórdicos estão a ser questionados por fundos de investimento sobre a possibilidade da Dinamarca ser a próxima economia a cortar a ligação ao euro, relatou a Bloomberg. O SEB AB e o Danske Bank A/S principais bancos escandinavos em termos de mercado cambial negam, realçando que a ligação existe há mais de 3 décadas e é apoiada pelo BCE, ao contrário do que sucedia no caso suíço. Segundo o diretor de estratégia monetário do SEB, uma alteração das taxas de câmbio é altamente improvável. O Banco Central da Dinamarca cortou a taxa de juro dos depósitos durante a semana por duas vezes, primeiro de -.5% para -.% e, posteriormente, para -.35%. Pretende com este movimento controlar a especulação de que o país pode terminar a ligação da moeda nacional com o euro. O abandono da relação de troca de euros por francos suíços, estabelecido administrativamente pelo Banco Nacional da Suíça veio colocar pressão sobre a banca polaca que tem uma percentagem significativa de crédito à habitação indexado à moeda suíça. No caso do Bank Millennium é de 1%. A economia da Zona Euro só deve crescer, em termos reais, 1.% este ano, resultado de um corte de duas décimas na nova projeção oficial do FMI, divulgada no passado dia -jan em Pequim, no âmbito das previsões intercalares do WEO. No Japão, a semana passada, os indicadores relativos à indústria (produção industrial de novembro caiu menos do que o divulgado na 1ª estimativa e PMI Manufacturing de janeiro que subiu marginalmente e continuou acima dos 5 pontos) e ao consumo (a confiança dos consumidores subiu mais do que o esperado em dezembro, aliviando de um mínimo desde abr-1) revelaram-se consistentes com o nosso cenário de regresso ao crescimento do PIB no ºT1, com o nosso intervalo de previsão a manter-se entre.% e 1.%. De resto, os indicadores compósitos (indicador coincidente da ESRI e indicador de atividade económico do METI) sinalizam crescimentos do PIB no ºT1 de.8% e 1.1%, respetivamente. Já relativamente ao 1ºT15, o valor final de novembro do indicador avançado da ESRI reviu em alta a estimativa preliminar, mas apontou para uma descida face ao mês anterior, a ª consecutiva, ficando em mínimos desde jan- 13, continuando acima da média histórica, mas que, associado à recente trajetória de descida, sinaliza um crescimento trimestral do PIB de.%, no limite inferior do nosso intervalo de previsão (entre +.% e +.8%). Assim, a economia deverá prosseguir em recuperação, depois de a subida do IVA em abr- 1 ter provocado uma descida do PIB de 1.9% no ºT1. A semana ficou ainda marcada pela reunião de política monetária do BoJ, que manteve pela 3ª reunião consecutiva, como esperado, a sua política monetária extremamente acomodatícia, depois de ter alargado na reunião de 31-out-1 o objetivo para o aumento anual da base monetária para 8 biliões (trillion) de ienes, em resposta a um abrandamento do crescimento do nível de preços. Paralelamente, o banco estendeu por mais um ano diversos programas de estímulo, uns criados na sequência do sismo de 11, outros para estimular o crédito e aumentar o crescimento potencial. Apesar da queda do PIB no 3ºT1, durante a conferência de imprensa, o Governador do BoJ reiterou as suas perspetivas de um regresso ao crescimento da economia no ºT1 e continua confiante no ciclo virtuoso entre o rendimento e a despesa e de que durante o ano fiscal de 15 o objetivo de inflação de % seja conseguido. No entanto, este constitui ainda um objetivo ambicioso, pelo que em 15 o BoJ deverá ter que enveredar por novos estímulos, algo que pode suceder, por exemplo, na

5 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS reunião de abril, aquando da revisão semestral das perspetivas económicas e exatamente dois anos depois da intensificação massiva dos estímulos monetários (ver Comentário do Japão). Na China foi uma semana muito preenchida em termos de divulgação de indicadores económicos. As atenções estiveram voltadas para a divulgação dos dados do PIB, que registou um crescimento homólogo de 7.3% no ºT1, um valor que ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado (consenso: +7.%) e em linha com as nossas (Montepio: +7.3%), com a economia a crescer a um ritmo idêntico ao observado no trimestre anterior, depois de registar duas desacelerações nos últimos 5 trimestres e continuando a crescer ao menor ritmo desde 1ºT9 (+.%). A estagnação do ritmo de crescimento observado no ºT1 deveu-se sobretudo a um enfraquecimento do investimento, em resultado do ajustamento que se tem vindo a observar no mercado imobiliário, não obstante o consumo e as exportações se terem mostrado resilientes. Do lado da oferta começam também a ser evidentes alguns constrangimentos, com a população em idade ativa a diminuir em 3.7 milhões. Em termos anuais, a economia cresceu 7.% em 1 (+7.7% em 13), registando o menor ritmo de crescimento nos últimos anos com o Governo a falhar o seu target (+7.5%) pela 1ª vez desde A economia chinesa não observava um crescimento tão baixo desde 199, quando a economia cresceu 3.8% em resultado das sanções internacionais impostas pelo massacre na praça de Tiananmen. Para 15 é esperado um novo abrandamento da atividade económica, em torno dos 7.%, em resultado de um contínuo abrandamento no mercado imobiliário e, consequentemente, do investimento, não obstante o pacote de estímulos aprovado recentemente pelo Governo, que permitirá reverter apenas uma parte deste efeito. Os líderes chineses têm-se mostrado confiantes e, em vez de abrandamento, preferem falar num reequilíbrio e num crescimento mais dentro da normalidade ( new normal ), sobretudo suportado pelo consumo e pela inovação. Nas suas previsões intermédias (-jan), o FMI reviu em baixa o crescimento para a economia chinesa para 15, em.3 p.p., para os.8%, mas ainda não é claro que tenha incorporado inteiramente as novas medidas de estímulo do Governo chinês. O investimento em capital fixo observou até dez-1 um crescimento homólogo de 15.7%, em ligeira desaceleração (+15.8% no mês anterior) e mantendo-se abaixo da tendência histórica, continuando a registar o menor ritmo desde dez-1, mas crescendo bem mais do que o PIB. A produção industrial cresceu 7.9% em dezembro, face ao período homólogo, ficando acima do esperado pelo mercado (consenso: +7.%) e do observado em novembro (+7.%), registando a 1ª aceleração nos últimos 3 meses e afastando-se do menor ritmo de crescimento desde jan-9 (-3.%), observado em ago-1. As vendas a retalho, uma variável que se tem demonstrado bastante resiliente, não obstante o menor crescimento dos salários e o menor ímpeto económico, observou um crescimento homólogo de 11.9% em dezembro, acelerando ligeiramente face ao mês anterior (+11.7%) e crescendo ao maior ritmo desde ago-1, aliviando do menor ritmo desde fev-. No ºT1, as vendas a retalho (reais) evidenciam um crescimento homólogo de 11.%, após o avanço de 1.7% observado no 3ºT1, que foi o crescimento mais baixo desde o 3ºT (inclusivamente abaixo dos crescimentos registados durante a recessão de 8/9). Refira-se que já em janeiro, o indicador PMI Manufacturing subiu inesperadamente de 9. para 9.8 pontos, ainda que, sugerindo uma contração do setor no mês, mas agora marginal com a produção a sinalizar um acréscimo, depois de duas quedas consecutivas, as novas encomendas a aumentarem, bem como as novas encomendas para exportação, mas em desaceleração, ao passo que o emprego continuou a contrair e a um ritmo mais acentuado. Os preços continuaram a observar o comportamento de descida e a um ritmo superior ao verificado em dezembro. Refira-se que o Primeiro-Ministro chinês veio reafirmar que a economia chinesa não se prepara para uma "aterragem brutal", garantindo que não vão existir crises financeiras sistémicas no seu país. No Reino Unido, foi uma semana preenchida em termos de informação económica, em que os dados foram praticamente positivos em todas as frentes. As variáveis reais foram consistentes com mais um robusto crescimento do PIB no ºT1 (+.7%), tendo as vendas a retalho subido em dezembro para níveis máximos históricos, implicando riscos ascendentes à nossa estimativa de crescimento do PIB nesse trimestre. Na indústria, o indicador compósito de confiança na indústria ficou em janeiro em terreno positivo pela 1ª vez em 15 meses. Relativamente ao mercado laboral, o emprego estabilizou em novembro (manteve-se em máximos históricos) e o desemprego reduziu-se (para mínimos desde out-8). No imobiliário, os preços das casas da Rightmove aceleraram em termos homólogos (janeiro), estando pelo 1º mês consecutivo em crescimento. A única exceção a esta tendência de dados positivos foram os dados da execução orçamental, que têm vindo a desapontar nos últimos meses (com a exceção a ser nov-1), tendo em dezembro o défice ficado acima do previsto pelo mercado e comparando desfavoravelmente com o período homólogo. Por último, foram divulgadas as minutas da reunião do Banco de Inglaterra (BoE) do dia 8-jan, em que a autoridade não alterou a postura da sua política monetária, como era previsto. Dado que o tom do relatório trimestral de inflação de nov-1 foi um pouco mais cauteloso do que o anterior relatório, e tendo as condições relacionadas com inflação e os preços do petróleo ficado abaixo do então aí perspetivado, prevemos que o início de subida de taxas seja em meados de 15, devendo terminar o ano não em 1.5% mas apenas em 1.%, devendo fechar nos.% em 1. A atual postura de unanimidade entre os membros do MPC coloca riscos descendentes sobre o nosso cenário, aumentando a probabilidade de se verificar apenas uma subida de taxas, com impacto no nível com que fecharia o ano de 1 (ver Comentário do Reino Unido). Refira-se que o tesouro Inglês financiou-se a 1, 3 e meses. O montante total ascendeu a 3. mil milhões de libras esterlinas (mm ). A 1 mês pagou.3%, a 3 meses.35% e a meses.88%. A Grécia continuou, como referido, debaixo dos holofotes, com a instabilidade política que se vive no país e agora com a vitória do partido Syrisa, que ficou muito perto de alcançar a maioria. A Presidente do IGCP considerou que a situação 5

6 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS política da Grécia é um fator de risco para toda a Europa, mas destacou que os investidores sabem discriminar os países e reconhecem o trabalho de casa feito por Portugal. O Presidente da Comissão Europeia defendeu que o novo Governo grego tem de respeitar os compromissos já assumidos e manter-se no caminho das reformas e da responsabilidade orçamental. A economia espanhola foi a única, das maiores da Zona Euro, a destacar-se com uma projeção de crescimento revista em alta nas perspetivas económicas atualizadas pelo FMI. Na Alemanha, o Bundesbank, o Banco Central alemão, repatriou para Frankfurt 1 toneladas de ouro em 1, procedentes das caixas-fortes no estrangeiro e mantém a intenção de ter em metade das reservas de ouro nas suas próprias caixas-fortes. Pela primeira vez na história, a Alemanha preparou uma emissão de obrigações a 5 anos com um cupão zero (%), no entanto a emissão, no montante de mm, foi colocada a uma yield de.%, fixando ainda assim abaixo da do último leilão comparável (.1%), com a procura a superar 1.1 vezes a oferta. Fora da União Europeia (UE), na Suíça, o brooker cambial FXCM revelou estar em dificuldades para encontrar um financiador para as menos valias realizadas no passado dia 15- jan nas operações em francos suíços detidas no seu balanço. A informação sobre as condições exigidas pela Leucadia para financiar os 3 milhões de dólares (M$) pelo prazo de anos não foram bem recebidas pelo mercado. Noutras geografias, em Angola, o Governo está a estudar a introdução de limitações à importação de vários produtos considerados de acesso básico e cuja produção nacional já esteja acima de % das necessidades. O líder da UNITA rejeitou que Angola esteja em crise, como anunciou o Governo, devido à baixa do preço do barril do petróleo no mercado internacional, recordando que foram feitas reservas durante alguns anos para resolver situações como esta. A exportação de petróleo rendeu a Angola, em 1, mais de 3. mm, uma quebra de. mm face a 13, devido à descida da cotação internacional do barril de crude. O novo Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José Pedro de Morais Júnior, disse que os fundamentos macroeconómicos do país mantêm-se sólidos e sob controlo, apesar das dificuldades provocadas pela queda da cotação internacional do petróleo. No Canadá, o banco central surpreendeu o mercado, ao cortar a sua taxa de referência de 1.% para.75%. A decisão de cortar a taxa de juro levada a cabo pelo Banco Central do Canadá aumenta a probabilidade de outros bancos centrais de países exportadores de matérias-primas, como a Austrália e anoruega, também afetados por cenários de baixa inflação, seguirem o mesmo caminho. O rei Abdullah da Arábia Saudita morreu no passado dia -jan e o seu sucessor já fez saber que as políticas no reino não vão sofrer alterações. Em Portugal, como tem sido habitual desde o início do verão, a semana contou com mais alguns desenvolvimentos no caso do BES/Novo Banco. O impacto do Novo Banco no défice só será conhecido no final de mar-15, confirmou o Conselho das Finanças Públicas, no estudo "Evolução económica e orçamental até ao final do terceiro trimestre e perspetivas para 1". O Banco de Portugal (BdP) quer avaliar a sua conduta e os métodos que utilizou na supervisão do BES, por isso criou uma comissão para apurar eventuais falhas, sendo os resultados são conhecidos em abril. Ao nível dos dados macroeconómicos, em Portugal, tratou-se de mais uma semana marcada pela divulgação de diversos dados para a economia portuguesa e sobre os mais variados tópicos, desde a atividade económica ao mercado laboral, passando ainda pela evolução dos preços, do mercado do crédito e, por último, da situação orçamental. Dados que se revelaram tendencialmente positivos, designadamente ao nível orçamental, com os números de execução orçamental da DGO para o total do ano a revelarem uma nova melhoria face ao período homólogo e a continuarem a sustentar o nosso cenário de cumprimento da meta do défice orçamental de.8% para 1. Quanto aos restantes dados, ao nível da evolução da atividade, a leitura de novembro do indicador coincidente do INE desceu ligeiramente, mas permanecendo em terreno positivo e em níveis consistentes com uma forte (e manifestamente excessiva) aceleração do crescimento do PIB no ºT1. Por seu lado, os dados de novembro sobre as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros continuaram a transmitir sinais animadores, designadamente ao nível do turismo de não-residentes, devendo ter-se observado no ºT1 um contributo positivo das dormidas de estrangeiros para a evolução do saldo da balança de serviços de turismo, com as exportações líquidas (de bens e serviços) a deverem ter regressado aos contributos positivos, apesar da degradação (nominal) do saldo da balança de bens e serviços no mês de novembro, bem como da própria balança corrente. Dados que permitem continuar a sustentar o nosso cenário de uma gradual recuperação da economia, com os nossos modelos a continuarem a sinalizar uma expansão em cadeia de.5% no ºT1, em ligeira aceleração (+.3% no 3ºT1). Igualmente favoráveis continuaram a ser os dados relativos ao mercado laboral, com o relatório de dezembro do IEFP sobre o desemprego registado a evidenciar um novo decréscimo mensal, segundo os dados ajustados de sazonalidade, observando-se 19 quedas nos últimos meses, devendo conduzir a uma redução da taxa de desemprego, após, segundo o INE, esta ter em novembro subido de 13.% para 13.9%, aliviando pelo º mês consecutivo de um mínimo desde set-11. Ao nível dos preços, o índice de preços no produtor intensificou intensamente o ritmo de queda homóloga em dezembro, de - 1.1% para -3.3%, refletindo essencialmente o agravamento do ritmo de descida dos preços da energia (de -.% para -1.%), caindo já pelo 17º mês consecutivo e continuando a revelar que as anteriores pressões inflacionistas advinham, essencialmente, das commodities e de alterações fiscais. Por último, relativamente ao mercado de crédito, os resultados do inquérito de janeiro do Banco de Portugal (BdP) à banca revelaram a expectativa de manutenção da restritividade na concessão de crédito no caso dos empréstimos no 1ºT15, tanto a particulares, como a empresas não financeiras, embora neste último segmento podendo tornar-se ligeiramente menos restritivos, especialmente para empréstimos de curto prazo. Ao nível da procura, as expectativas são de um ligeiro aumento da procura em ambos os segmentos (ver Comentário de Portugal). Saliente-se que Portugal deverá chegar ao final deste ano com uma almofada financeira de 1 mm, o que

7 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS corresponde a cerca de 9% das necessidades de financiamento de 1, segundo afirmou à Lusa a Presidente do IGCP, Cristina Casalinho. Em Portugal, o estado português (1-jan) colocou 1 mm em Bilhetes do Tesouro a e 1 meses. A meses colocou 3 M à taxa de.1% (.8% anterior) e a 1 meses 9 M à taxa de.% (.1% anterior). O Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, disse em entrevista à Lusa que conta com mais de mm de intenções de investimento para os próximos a 3 anos. As cooperativas portuguesas vão criar um Banco Ético em Portugal revelou à Lusa Manuel Solla, Presidente da COOP 5 - Cooperativa Multissectorial para a Economia Social e Solidária, que liderará o processo. O consumo de gasóleo em Portugal subiu 1% em dez-1 quando comparado com igual período do ano anterior (embora com grande parte deste aumento a dever estar associado à antecipação da compra face ao agravamento da tributação no início de 15). A Ministra das Finanças afirmou que o país está numa posição muito confortável em termos de financiamento, pelo que o Governo vai iniciar os procedimentos de reembolso antecipado do empréstimo do FMI. Portugal está na moda. Os turistas que visitaram no país geraram despesas de 9. mm nos primeiros 11 meses de 1, um máximo histórico. Analisando os movimentos nos mercados financeiros, observou-se um comportamento positivo do sentimento de mercado global. Devido essencialmente ao teor da reunião de política monetária do BCE (-jan), onde revelou que manteve as taxas diretoras e decidiu lançar um plano alargado de compra de ativos, por um montante total de mm por mês, de mar-15 até, pelo menos set-1, confirmando o lançamento do pacote de estímulos já antecipado pelo mercado e numa dimensão até superior à que se vinha comentando. Igualmente positivo foi o comportamento dos principais índices acionistas mundiais. Os índices americanos S&P 5 e Dow Jones subiram após 3 quedas consecutivas, aproximando-se de máximos históricos, observados semanas antes, tendo o Nasdaq também subido, após 3 quedas, neste caso aproximando-se de máximos desde mar-, registados semanas antes. Na Europa observou-se um comportamento positivo, com as ações das principais empresas da Zona Euro (Eurostoxx 5) a subirem pela ª vez em semanas, aproximando-se dos máximos de anos em que se encontravam no final de jun-1 e reduzindo a distância face aos mínimos desde dez-13, observados em meados de out-1. O índice PSI- subiu, pela ª semana consecutiva, após número igual de quedas, continuando a aliviar de mínimos desde jul-1, observados 3 semanas antes. Na Ásia, o comportamento foi positivo (à exceção do Shangai Comp., que desceu), tendo sido negativo na América Latina. Os spreads da dívida a 1 anos das economias periféricas da Zona Euro tiveram um comportamento descendente, à exceção de Portugal que viu o seu spread subir ligeiramente (+1 p.b.), pela ª semana consecutiva, depois de há 3 semanas terem tido um comportamento ascendente, em paralelo com o movimento do spread da Grécia (algo que não tem sido a tendência recente, em que tem se verificado uma descolagem dos demais periféricos em relação à situação na Grécia). Assim, os spreads de Espanha aproximaram-se dos mínimos desde a primavera de 1 observados no início deste ano e, no caso italiano, registando mínimos desde a primavera de 1. No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro desceu, pela ª semana consecutiva, registando mínimos desde nov-, depreciando em relação ao dólar, ao iene e à libra. Ao nível da dívida de referência, as yields evidenciaram movimentos mistos nos EUA e descendentes na Alemanha. No MMI, as Libor do dólar estabilizaram no prazo de 3 e meses e subiram 1 p.b. nos 1 meses, aproximando-se ligeiramente de máximos desde set-13 nos 1 meses observados 3 semanas antes, sendo que as Euribor caíram 1 p.b. nos 3 e meses e desceram p.b. nos 1 meses, com o prémio de risco no MMI europeu nos diversos prazos (v.g. 3, e 1 meses), medido pelo OIS spread, a descer p.b. nos prazos de 3 e 1 meses e 3 p.b. nos meses, e com as expectativas em relação ao nível das taxas de juro overnight a subirem 3 p.b. nos 3 meses e p.b. nos e 1 meses. Por último, as commodities revelaram um comportamento negativo em termos agregados, evidenciando a 9ª descida semanal consecutiva, com os índices compósitos CRB Index e GSCI S&P a registarem mínimos, desde mar-9 e abr-9 respetivamente, aumentando, assim, a distância face aos níveis máximos desde, respetivamente, set-1 e fev-13, observados em jun-1. Entre as diversas classes de commodities, observaram-se descidas com a exceção a ser a subida dos metais preciosos. Subidas nos principais índices acionistas mundiais Índices Gerais Mercado Acionista Δ % 1 sem. Início ano EUA Dow Jones S&P Nasdaq Europa Eurostoxx FTSE 1 (R. Unido) PSI- (Portugal) CAC (França) DAX (Alemanha) IBEX (Espanha) FTSE MIB (Itália) Ásia Nikkei 5 (Japão) Hang Seng (Hong-Kong) Shangai Comp. (China) Sensex 3 (Índia) A. Latina Ibovespa (Brasil) Numa análise mais pormenorizada aos mercados acionistas, os índices americanos subiram, após 3 quedas consecutivas, com o Nasdaq a subir.7% (-1.5% na semana anterior), aproximandose dos máximos desde mar- observados semanas antes, e com o S&P 5 a subir 1.% e o Dow Jones.9%, ambos a aproximar-se dos máximos históricos registados semanas antes. Na Europa, o comportamento foi positivo, devido em parte ao resultado da reunião de política monetária do BCE (- jan), tendo as ações das principais empresas da Zona Euro (Eurostoxx 5) subido 5.%, pela ª vez em semanas, continuando a aproximar-se dos máximos de anos em que se encontravam no final de jun-1 e aumentando a distância face aos mínimos desde dez-13 registados em meados de out-1, observando-se movimentos positivos em todos os principais índices da Zona Euro. As ações portuguesas (PSI-) subiram 5.%, pela ª semana consecutiva, após número igual de descidas, continuando a aliviar de mínimos desde jul-1, observados 3 semanas antes. Isto depois de no início de abr-1 o índice português ter atingido máximos desde mai-11. As ações francesas (CAC) subiram.% e as alemãs (DAX).7%, nos dois casos pela ª semana consecutiva, após número igual de descidas. As ações alemãs ascenderam a máximos históricos, 7

8 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS aumentando a distância face aos mínimos desde out-13 observados em meados de out-1, ao passo que as francesas continuaram a afastar-se de mínimos desde meados de out-1, quando se situaram no nível mais baixo desde ago-13. Entre os periféricos, refiram-se as subidas de 5.% do índice espanhol (IBEX), pela ª semana consecutiva (+3.3%, na semana anterior) e a valorização de.% do índice italiano (FTSE MIB, +5.9% na semana anterior), em ambos os casos também pela ª semana consecutiva, após número igual de descidas, continuando a aliviar de mínimos desde dez-13 observados 3 semanas antes e atingindo, respetivamente, máximos desde set-1 e dez-1. O britânico FTSE 1 subiu.3%, pela ª semana consecutiva, após duas descidas (+.8% na semana anterior), aumentando a distância face aos mínimos desde jun-13, observados semanas antes, e atingindo um máximo desde set-1, reduzindo a distância face ao valor de final de jun-1, quando atingiu um máximo desde dez-99. Na Ásia, o comportamento foi positivo, com a exceção a ser o Shangai Comp (China), que desceu.7%, registando a ª descida em 8 semanas e aliviando de máximos desde jul-9 (+.8% na semana anterior). No Nikkei 5 (Japão) subiu 3.8%, após a descida de 1.9% na semana anterior, aproximando-se ligeiramente dos máximos desde jul-7 observados no início de dez-1. O Sensex 3 subiu.1%, registando máximos históricos. Também o Hang Seng (Hong Kong) subiu 3.1%. Na América Latina, o comportamento foi negativo, com o índice Ibovespa a descer.5%. O índice MSCI para os mercados emergentes subiu 3.5% (-.% na semana anterior), afastando-se dos mínimos desde mar-1 observados 3 semanas antes e registando máximos desde nov-1, diminuindo assim a distância face aos níveis máximos desde jul-11 observados em out-1. Com a subida das ações em todos os principais índices, o índice MSCI para os países desenvolvidos valorizou, levando o índice MSCI para o Mundo a subir 1.9% (-.5% na semana anterior), afastando-se dos mínimos desde fev- 1 observados em meados de out-1. O benchmark de Portugal, o índice PSI-, subiu 5.%, pela ª semana consecutiva, após número igual de descidas, continuando a aliviar de mínimos desde jul-1, observados 3 semanas antes. Isto depois de no início de abr-1 ter atingido máximos desde mai-11. Títulos do PSI - Top 5 % Contr.(p.p.) Bottom 5 % Contr.(p.p.) Jer. Martins 9.5% 1.7 Semapa -.% -. PT 37.7%.87 Impresa -3.% -. EDP.%. Teixeira Duarte -1.1%. Portucel.1%.5 BCP 3.%.3 Galp Energia.9%.3 Altri 5.%.5 Entre os atuais 18 constituintes do PSI- (resultante das saídas do BES e do ESFG), registaram-se 15 subidas e 3 descidas, com destaque para a subida da PT (+37.7%) e a queda da Impresa (- 3.%). Em termos de notícias relevantes sobre as ações cotadas no PSI-, a semana contou, mais uma vez, com desenvolvimentos ao nível do BES/Novo Banco e já aqui mencionados. Ainda no setor bancário, saliente-se que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) emitiu no passado dia -jan 1 M em obrigações hipotecárias a 7 anos, na sua 1ª emissão de dívida de 15. Foi, em termos de montante, a maior operação do banco público desde o início da crise de 8. A procura atingiu os 1. mm e o cupão fixou-se em 1%. Em relação a outros setores de atividade, refira-se que a brasileira Oi informou o mercado, no passado dia 19-jan, que os M de títulos de dívida da PT SGPS, que tinham sido transferidos para a PT Portugal em mai- 1, ficarão no universo da operadora brasileira. Menezes Cordeiro, Presidente da mesa da Assembleia-Geral da PT SGPS, afirmou que o fim da fusão PT/Oi deve ser estudada em profundidade e que é possível de fazer pela lei portuguesa e brasileira. Ainda sobre a saga PT/Oi, a Oi veio desmentir Henrique Granadeiro, garantindo que é falso que o investimento em papel comercial da Rioforte tenha sido realizado pela PT Portugal, como defende o gestor. Admitindo que vai avançar para tribunal com o caso. A Assembleia-Geral da PT SGPS retomou os trabalhos no passado dia -jan. A venda da PT Portugal estava novamente em agenda, os 1% que o Novo Banco detém dos votos na empresa podem ser decisivos. Assim, refira-se que os acionistas da PT SGPS aprovaram a venda da PT Portugal aos franceses da Altice, depois de uma reunião que durou cerca de horas para um único ponto na agenda. As aplicações realizadas pela PT em dívida da ESI e da Rioforte desde 1 violaram várias regras internas e externas, segundo a auditoria da PwC, que foi assessorada na parte jurídica por Rogério Alves. As vendas da Sonae cresceram 3% para.75 mm em 1. Paulo Azevedo destacou a recuperação do nível de confiança das famílias da Península Ibérica, com efeitos no consumo. A Altice está no mercado a emitir dívida e a pedir empréstimos no valor de mm$ para financiar a compra da PT Portugal. Saliente-se que o novo dono da TAP terá de manter em Portugal a sede, a direção, o hub e o estatuto como companhia de bandeira durante pelo menos 1 anos, segundo o acordo alcançado entre 9 sindicatos, Governo e empresa. O processo de fusão entre a Estradas de Portugal (EP) e a Refer, atualmente em curso, vai criar uma empresa com mais de 5 mm de ativos. O Presidente Executivo da TAP, Fernando Pinto, considera que o processo de privatização da companhia aérea tem feito progressos e está no bom caminho. Na Europa, a Fiat Chrysler e o grupo Crédit Agricole anunciaram a criação do FCA Bank SpA. A nova entidade, que desenvolverá atividade em 1 países, resulta da conclusão de um processo iniciado em 1 e que transformou a FGA Capital no atual FCA Bank, licenciado em Itália. O grupo Renault aumentou as vendas em 3.% em 1, levemente abaixo dos 3.5% observados no crescimento do mercado automóvel mundial. A SAP, companhia alemã líder no setor de software empresarial, contabilizou um resultado líquido de.18 mm em 1, mais.% do que no exercício precedente. A Air France informou que será apresentado na primeira quinzena de fevereiro o seu plano de saídas voluntárias que afetará 8 funcionários. A Época de Resultados das empresas americanas relativa ao ºT1 contou com a ª semana de resultados, com 9 empresas do S&P 5 a divulgarem resultados ( na semana anterior), sendo que 7.% superaram as expectativas, um número que está abaixo do divulgado na semana anterior (75.%) e dos 7.% registados no 3ºT1, mas 1. p.p. acima da mediana dos trimestres após a crise de 8/9 (8.%). Destaque pela positiva para a subida das ações da Netflix com resultados acima do esperado e pela negativa para a IBM, que 8

9 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS desvalorizou após divulgar vendas abaixo do esperado. Os lucros do grupo McDonald`s no ano passado ascenderam a 758 M$, uma quebra de 15% face ao registado em 13. Noutras geografias, no Japão, a Toyota manteve o título de maior construtor automóvel mundial. A Hutchinson Whampoa, empresa do magnata de Hong Kong, informou estar em negociações exclusivas para comprar a operadora de telecomunicações móveis britânica O, por 1.5 mm. Euro depreciou em relação ao dólar, à libra e ao iene Mercado Cambial - Spot Δ 1 sem. Δ início ano EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP T.E.Euro T.E.Libra USD/JPY USD/GBP Dollar Index Nota: JPY: Iene / GBP: Libra / EUR: Euro / USD: Dólar. Variação positiva significa apreciação da moeda base. No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro desceu.3%, pela 5ª semana consecutiva, registando mínimos desde nov-, prosseguindo a tendência descendente das últimas semanas, numa semana marcada pela reunião de política monetária do BCE (-jan), que manteve as taxas diretoras, mas decidiu lançar um plano alargado de compra de ativos, por um montante total de mm por mês, de mar-15 até, pelo menos, set-1, confirmando o lançamento do pacote de estímulos já antecipado pelo mercado e numa dimensão até superior à que se vinha comentando. Acresce que, do outro lado do Atlântico, após a Fed ter terminado na reunião de 9- out-1 as suas compras mensais de dívida, é expectável que inicie este ano uma subida das taxas de juro, embora não devendo a 1ª subida ocorrer antes de meados do ano. A moeda única depreciou face ao dólar, à libra e ao iene. O par mais importante, euro/dólar, desceu.5%, com o euro a descer para mínimos desde set-3. O dólar valorizou também em relação à libra e ao iene, com o Dollar Index a subir.%, pela ª semana consecutiva, atingindo máximos desde set-3. A linha de tendência ascendente observada em 1 ganha forma e parece ser para manter em 15. Movimentos mistos nas yields dos EUA e descendentes na Alemanha As yields da dívida de referência evidenciaram movimentos mistos nos EUA e descendentes na Alemanha nos diversos prazos, com o abrandamento da inflação a levar os investidores a aumentarem a probabilidade de subidas de taxas mais tardias por parte da Fed este ano e com a queda das yields alemãs a refletir os anúncios levados a cabo pelo BCE na reunião de - jan. Com efeito, nos EUA as yields estabilizaram no curto prazo ( anos), mantendo a distância face aos máximos desde abr-11 observados 7 semanas antes, e desceram p.b. no longo prazo (1 anos). Na Alemanha, as yields caíram 1 p.b. no curto prazo ( anos), continuando a aliviar de máximos desde ago-1 observados 7 semanas antes e fazendo novos mínimos históricos, tendo caído 9 p.b. no longo prazo (1 anos). Refirase que, para além das yields a anos estarem negativas, também as yields a 5 anos ficaram ligeiramente no vermelho. As yields dos treasuries a 1 anos ficaram em mínimos desde abr-13, mas encontrando-se ainda bastante distantes dos mínimos históricos atingidos em jul-1 (1.38%) Δ 1 sem Δ 1 sem Δ 1 sem. Anos p.b..8 p.b p.b. 5 Anos p.b p.b p.b. 1 Anos.3-9 p.b p.b..5-8 p.b. 3 Anos p.b p.b. - - Descidas nos spreads da dívida a 1 anos nos países periféricos da Zona Euro Os spreads da dívida a 1 anos das economias periféricas da Zona Euro observaram um comportamento descendente pela ª semana consecutiva, após ter subido bastante na Grécia duas semanas antes, devido aos receios em relação à situação política e a uma possível saída do país da Zona Euro. Em todo o caso, as subidas de há duas semanas na maioria das economias tinham sido bem inferiores à observada na Grécia, com os mercados a parecerem, assim, isolar o caso grego dos demais, mantendo-se confiantes de que a ação do BCE contribuirá para pressionar em baixa as yields das demais economias e que estas tenderão a cumprir o essencial das metas orçamentais (como de facto se observou durante a semana passada). Com efeito, Portugal, foi a exceção, tendo o spread subido em 1 p.b., afastando-se ligeiramente dos mínimos desde mai-1 registados no início do ano. Espanha viu o seu spread diminuir p.b., ficando praticamente colado aos mínimos desde abr-1 observados no início do ano, tendo Itália visto também o seu spread descer p.b., para mínimos desde mai-1. A Grécia viu o seu spread diminuir 85 p.b., pela ª semana consecutiva (-75 p.b. a semana anterior), depois de número igual de subidas (intensas), continuando a aliviar de máximos desde abr-13, registado 3 semanas antes, e diminuindo a distância face aos níveis mínimos desde abr-1, observados em jun-1. A Irlanda viu o spread diminuir 7 p.b., em mínimos desde out-8. Dado que a ligeira subida do spread português coexistiu com uma queda das yields alemãs superior, as yields a 1 anos das Obrigações do Tesouro português caíram, ficando muito perto dos mínimos históricos observados no início do ano. 3 Jan 15 Alemanha Mercado de Dívida Pública Descida nos spreads da dívida privada nos CDS No mercado de dívida privada, os spreads de crédito apresentaram um movimento de descida, aliado a um comportamento de menor pressão dos mercados sobre os países periféricos e num contexto de um movimento de subida nos EUA Spreads face ao Bund Valor (p.b.) Portugal Variação (p.b.) 1 Jan Dez 1 3 Jan 1 1Y Grécia Irlanda Portugal Espanha Itália

10 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS mercados acionistas. O índice Itraxx 5Y (o índice geral de spreads de crédito de CDS para as obrigações de investment grade) desceu p.b., ficando em 53.9 p.b., aproximando-se do mínimo de out-7 (8 p.b.) observado no início de dez-1, o Itraxx Financials (o mais exposto à crise da dívida soberana) diminuiu em 8 p.b., fechando a semana em 57.9 p.b., acima do índice Itraxx 5Y, algo que tem sido a tendência dos últimos anos, mas que não era a situação habitual antes da crise e que refletiu a situação difícil da banca europeia desde o início da crise da dívida soberana, continuando acima dos mínimos desde mai-8, observados em jun-1. Já o Itraxx Cross-Over (relativo aos ativos de speculative grade, especialmente sensível ao sentimento de mercado e ao ciclo económico) sofreu a maior descida, 3 p.b., ficando em 98.1 p.b., aproximando-se dos mínimos desde jun-7 observados em jul-1 e aumentando a distância face aos máximos desde out-13 observados em meados de out-1. Spreads de Crédito (Índices de CDS 5Y ) 3 Jan 15 Valor (p.b) 1 Jan Dez 1 3 Jan 1 Itraxx Itraxx Financials Itraxx Cross Over Descida da Euribor e movimentos mistos nas Libor Mercado Monetário EUR Variação (p.b.) USD Δ 1 sem Δ 1 sem. 1 mês.1 p.b..18 p.b. 3 meses.53-1 p.b..5 p.b. meses p.b..35 p.b. 1 meses.75 - p.b.. 1 p.b. No mercado monetário interbancário (MMI), as Libor do dólar estabilizaram no prazo de 3 e nos meses e subiram 1 p.b. nos 1 meses, aproximando-se ligeiramente de máximos desde set- 13 nos 1 meses registados 3 semanas antes, sendo que as Euribor caíram 1 p.b. nos 3 e meses e desceram p.b. nos 1 meses, com o prémio de risco no MMI europeu nos diversos prazos (v.g. 3, e 1 meses), medido pelo OIS spread, a descer p.b. nos prazos de 3 e 1 meses e 3 p.b. nos meses, e com as expectativas em relação ao nível das taxas de juro overnight a subirem 3 p.b. nos 3 meses e p.b. nos e nos 1 meses. Depois de terem subido bastante na ª metade de dez-13 (no início do ano a Euribor a meses atingiu máximos desde out- 1), as taxas Euribor começaram a ziguezaguear, iniciando uma trajetória descendente a partir do momento em que os mercados começaram a antecipar novos estímulos por parte do BCE (como aconteceu em junho), sendo que a reunião do BCE realizada no dia -set-1 acabou por conduzir as taxas Euribor para mínimos históricos em todos os prazos. O movimento de subida das Euribor no final de 13, início de 1, ter-se-á devido sobretudo à redução da liquidez excedentária, já que os bancos reembolsaram a um ritmo elevado os empréstimos obtidos nas operações de refinanciamento de longo prazo (LTRO), e também à reentrada progressiva no MMI de bancos, que, devido à crise das dívidas soberanas, se tinham visto excluídos do mercado e forçados a recorrer ao BCE para crédito (estes bancos, por serem vistos como menos sólidos, obtêm financiamentos a taxas acima da média). Outro motivo poderia ser o facto de os mercados virem então progressivamente a aumentar a probabilidade de que o BCE não fosse cortar a taxa de depósitos para valores negativos, nem descer mais a refi rate (apesar de a postura oficial ter sido a de favorecer uma política mais expansionista). O comportamento de descida das Euribor esteve, como referido, associada a uma subida dos swaps sobre as taxas EONIA e a uma descida do prémio de risco no MMI Europeu, nos diversos prazos, medido pelo OIS spread (i.e., o diferencial de juros entre operações com risco e operações com risco ínfimo, por se tratar de uma operação swap em que apenas os diferenciais de juros são trocados). Refira-se, também, que as quedas das Euribor estiveram ligadas aos desenvolvimentos ocorridos na reunião de política monetária do BCE no passado dia -jan. Os OIS spread encontram-se, nos prazos mais curtos, sensivelmente em zero (como sucedia até à crise do subprime). Nos prazos intermédios, como por exemplo nos 3 meses, o OIS spread situa-se em.93 p.p., diminuindo ligeiramente a distância face aos mínimos desde jul-7 observados em finais de out-1 (.715), e bem afastado dos.5 p.p., observados no início de jun-1, que são um máximo desde ago-1. Nos prazos mais longos, a taxa continua afastada do zero, encontrando-se em.38 p.p. nos 1 meses, mantendo-se acima da média histórica anterior ao verão de 7 (+.1 p.p.), e bastante abaixo do máximo histórico de.35 p.p. atingido em out-8 (após a falência do Lehman Brothers). Índices gerais de commodities com comportamento negativo GSCI S&P Agrícolas Energia Gado Metais de Base Metais Preciosos WTI Crude Mercado de Commodities - Futuros (prazos mais próximos) Mercadoria Moeda/Unid Brent Crude USD USD USD USD USD USD USD/t oz Δ% 1 sem. CRB Index USD As commodities revelaram um comportamento negativo em termos agregados, evidenciando a 9ª descida semanal consecutiva, com os índices compósitos CRB Index e GSCI S&P a aumentarem a distância face aos níveis máximos desde set-1 e fev-13 observados em jun-1, tendo-se observado descidas nos em todas as commodities exceto nos metais preciosos, sendo que os índices CBR Index e GSCI S&P caíram para mínimos desde mar-9 e abr-9, respetivamente. Os preços das agrícolas apresentaram uma descida de 1.%, a ª nas últimas 5 semanas (-3.7% na semana anterior), contabilizando 15 descidas nas últimas 7 semanas, ficando em mínimos observados no início de out-1, quando registou mínimos desde mai-1. O gado apresentou uma descida de.3%, a 3ª consecutiva (- 3.9% na semana anterior), para mínimos desde jan-1 e aumentando a distância face aos máximos históricos observados no final de jul Δ % início ano USD/bbl Ouro USD/t oz. 19. Nota: Nesta tabela as cores têm o significado inverso, assinalando-se a verde as descidas, uma vez que se considera positivo para o crescimento económico global

11 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS As energéticas desceram 3.8% (+.3% na semana anterior), contabilizando 8 quedas nas últimas 9 semanas, e apenas 3 subidas em 17 semanas, registando mínimos desde mar-9, refletindo a desvalorização de.8% do preço do petróleo em Londres (Brent) e a descida de.% em Nova Iorque (WTI crude), contabilizando, no 1º caso, a ª descida em semanas, registando mínimos desde mar-9, e muito aquém dos níveis máximos desde set-13 observados em meados de jun-1. Em Nova Iorque desceu pela ª vez em 7 semanas, registando igualmente mínimos desde mar-9, ficando também muito aquém dos máximos desde set-13 observados em meados de jun-1. O spread entre o WTI e o Brent subiu de 1.5 para 3. dólares, aliviando de um mínimo desde jul-13, e ficando dentro do intervalo da tendência histórica (-5/+5 USD) pela 1ª semana consecutiva, após duas semanas acima (algo que sucedeu apenas por 13 vezes desde a última semana de set-13). O spread tinha disparado no final de 1, devido a mudanças no mercado da energia nos EUA, sobretudo ligadas ao aumento da oferta, resultantes de novos métodos de exploração do gás de xisto. Refira-se que o petróleo registou novas quedas após o FMI ter revisto em baixa as perspetivas para o crescimento mundial (no passado dia -jan). O gigante BHP cortou o número de poços de extração de petróleo de xisto em %, com os preços baixos a começarem a fazer as primeiras baixas. Refira-se que o Mercado Acionista inventário de petróleo disponível na economia dos EUA, uma estatística que exclui as reservas estratégicas do país, registou um incremento superior a 1.1 milhões de barris na semana terminada a 1-jan. Paralelamente à queda abrupta dos preços do petróleo, outras matérias-primas estão também a sofrer uma descida de preços no mercado internacional, como o cobre. Atualmente, este minério está abaixo dos dólares por tonelada, algo a que não se assistia deste ago-9. Os metais de base apresentaram uma descida de.% (-.5% na semana anterior), registando novos mínimos desde jul-9, muito afastados dos máximos desde fev-13 observados no início de set-1. Numa semana em que o sentimento dos investidores nos diversos mercados foi positivo, os metais preciosos (considerados um ativo de refúgio) observaram uma subida de 1.% (+5.% na semana anterior), observando-se 8 subidas (e 3 quedas) nas últimas 11 semanas, aumentando a distância face aos mínimos desde abr-1 observados na 1ª semana de nov-1, com o ouro a subir 1.%, pela 1ª vez em semanas (descendo nas restantes 1 semanas), aumentando a distância face aos mínimos desde abr-1 registados no início de nov-1, ficando em máximos desde ago-1, embora muito afastado dos máximos históricos observados em S&P 5 5 Eurostoxx 5 Taxa de Câmbio Euro/Dólar vs Eurostoxx 5 Un: EUR/USD 1.3 Un: Índices 3, , , , , /1 /1 1/1 /1 3/1 19/1 /1 1/1 /1 3/1 1. 3,15 Diária Acumulada Diária Acumulada , , , PSI-. FTSE OCT 31-OCT 7-NOV 1-NOV 1-NOV 8-NOV 5-DEC 1-DEC 19-DEC -DEC -JAN 9-JAN 1-JAN 3-JAN, Taxa de Câmbio Euro/Dólar Índice Eurostoxx /1 /1 1/1 /1 3/1. 19/1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Diária Acumulada 11

12 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercado de Taxas de Juro Un: p.b. 1 Taxas 1 Anos - EUA Un: p.b. 8 Taxas 1 Anos - Zona Euro Un: p.b.. Euribor 3M Un: p.b..5 Libor USD M /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada -1 19/1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada /1 /1 1/1 /1 3/ /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Diária Acumulada 3 Un: p.b. Portugal - Spread face ao Bund 1 Anos Un: p.b. Spain - Spread face ao Bund 1 Anos Diferencial OIS Spread Libor/Euribor a 3 meses vs Itraxx a 5 anos Un: p.p.. Un: p.b /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Un: p.b. 8 Italy - Spread face ao Bund 1 Anos Greece - Spread face ao Bund 1 Anos Un: p.b.. -OCT 31-OCT 7-NOV 1-NOV 1-NOV 8-NOV 5-DEC OIS Spread Libor/Euribor 1-DEC 19-DEC -DEC -JAN 9-JAN Itraxx a 5 anos 1-JAN 3-JAN /1 /1 1/1 /1 3/1-1 19/1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Diária Acumulada Países periféricos - Spreads face ao Bund a 1 anos Un: p.b. 17 1,1. Un:% Yield Curve: EONIA Implícita na Curva de Swaps da EONIA 1 1, OCT 31-OCT 7-NOV 1-NOV 1-NOV 8-NOV 5-DEC 1-DEC 19-DEC -DEC -JAN 9-JAN 1-JAN 3-JAN Grécia (esc. dir) Irlanda Portugal (esc. dir) Espanha Itália Horizonte (em Meses)

13 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercado Cambial 1..5 Euro/Dolar.8. Dollar Index Euro/Dólar Options Risk Reversal vs Taxa de Câmbio Dólar/Euro Un: EUR/USD /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada -. 19/1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Un: p.b..... Euro/Libra Euro/Iene -. -OCT 31-OCT 7-NOV 1-NOV 1-NOV 8-NOV 5-DEC 1-DEC Euro/Dólar Options Risk Reversal 19-DEC -DEC -JAN 9-JAN 1-JAN 3-JAN Taxa de Câmbio Dólar/Euro /1 /1 1/1 /1 3/ /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Diária Acumulada Mercado de Commodities - WTI Crude Brent EUA - Variação dos Stocks de Combustíveis (DOE) Un: 1^ barris /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada Commodities - Composite. Ouro Petróleo Petróleo - Consenso Gasolina Gasolina - Consenso Prod. Destilados Prod. Destilados - Consenso - 19/1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada /1 /1 1/1 /1 3/1 Diária Acumulada 13

14 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EVENTOS ANUNCIADOS Indicadores Anunciados na Semana Passada País Data Evento Período Consenso Actual Anterior Revisão Portugal 19-Jan IPP (MoM) Dec % -.% -- IPP (YoY) Dec % -1.1% -- Turismo - Dormidas nsa (YoY) Nov % 13.9% -- -Jan Indicador Atividade Económica - INE (mm3m) Nov --.5%.8% -- Indicador Consumo Privado - INE (mm3m) Nov %.8%.7% Indicador FBCF - INE (mm3m) Nov --.% 1.9% -- 1-Jan Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito - BdP Q Jan Balança Corrente Nov M 55.7M -- 3-Jan Desemprego Registado nsa Dec Desemprego Registado nsa (MoM) Dec - -.1% -1.% - - Desemprego Registado nsa (YoY) Dec % -13.% - - Saldo Adm. Públicas - Acumulado Dec M M (13) -- Espanha -Jan Taxa Desemprego Q 3.53% 3.7% 3.7% -- Alemanha -Jan IPP (YoY) Dec -1.% -1.7% -.9% -- ZEW (expectativa) Jan ZEW (Situação Atual) Jan Jan PMI Composite Jan P PMI Manufacturing Jan P PMI Services Jan P França 3-Jan Confiança Indústria (Trimestral) Jan Índice de Confiança Empresarial (INSEE) Jan Índice de Confiança Industrial (INSEE) Jan Perspetivas sobre Produção da Própria Empresa Jan Perspetivas sobre Produção Global Jan PMI Composite Jan P PMI Manufacturing Jan P PMI Services Jan P Itália -Jan Encomendas Industriais nsa (YoY) Nov -.% -.1% -.% -- Encomendas Industriais sa (MoM) Nov.% -1.1%.1% -- Vendas a Retalho (MoM) Nov.1%.1%.% -- Vendas a Retalho (YoY) Nov -.9% -.3% -.8% -1.% Vendas Industriais nsa (YoY) Nov % -.7% -- Vendas Industriais sa (MoM) Nov -- -.%.%.3% Zona Euro 19-Jan Balança Corrente nsa Nov --.B 3.B 9.7B Balança Corrente sa Nov B.5B 19.5B Produção na Construção sa (MoM) Nov % 1.3% 1.1% Produção na Construção wda (YoY) Nov --.% 1.%.3% -Jan Saldo Orçamental (% PIB) - QoQ 3Q % -.5% -- ZEW (expectativa) Jan Jan Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito - BCE Q Jan BCE - Decisão sobre Taxa de Juro Jan-.5%.5%.5% -- BCE - taxa de facilidade de depósitos Jan- -.% -.% -.% -- BCE - Taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez Jan-.3%.3%.3% -- Confiança do Consumidor Jan A Dívida Pública (% PIB) - QoQ 3Q % 9.7% -- 3-Jan PMI Composite Jan P PMI Manufacturing Jan P PMI Services Jan P R. Unido 19-Jan Preços Habitação - Rightmove nsa (MoM) Jan -- 1.% -3.3% -.% Preços Habitação - Rightmove nsa (YoY) Jan -- 8.% 7.% 7.% 1-Jan Atas da Reunião do Banco de Inglaterra Remunerações Médias Semanais 3M/YoY Nov 1.7% 1.7% 1.% -- Taxa Desemprego sa (mm3m) Nov 5.9% 5.8%.% -- Tx. Desemprego Registado (Benef. Subs. Desemp.) Dec.%.%.7% -- Variação Desemprego Registado (Benef. Subsídio Desemp.) Dec -5.K -9.7K -.9K -9.K Variação do Emprego (3M/3M) Nov 7K 37K 115K -- -Jan Carteira de Encomendas - CBI Jan CBI - Preços das Vendas nos próximos 3 meses Jan Défice Orçamental (Estado) Dec 9.B 1.5B 13.B 11.7B Défice Orçamental ex. Intervenções Sist. Fin. Dec 9.7B 13.1B 1.1B 1.B Índice de Confiança Empresarial (CBI) Jan Necessidades de Financiamento do Setor Público Dec -- 1.B.7B 7.1B 3-Jan Vendas a Retalho (MoM) Dec -.%.% 1.% -- Vendas a Retalho (YoY) Dec 3.%.3%.% -- Vendas a Retalho Ex Combustíveis - reais sa (MoM) Dec -.7%.% 1.7% -- Vendas a Retalho Ex Combustíveis - reais sa (YoY) Dec 3.%.%.9%.8% EUA -Jan NAHB - Índice Confiança na Construção de Habitações Jan Jan Fogos Iniciados (MoM) Dec 1.%.% -1.% -.5% Fogos Iniciados saar Dec 1K 189K 18K 13K Licenças de Construção (MoM) Dec.8% -1.9% -5.% -3.7% Licenças de Construção saar Dec 1K 13K 135K 15K -Jan Bloomberg Economic Expectations Jan Confiança do Consumidor (Bloomberg; anterior ABC) Jan Índice Preços Habitação - FHFA (MoM) Nov.3%.8%.%.% Kansas City Fed Jan Pedidos Subsídio de Desemprego - Acumulado Jan-1 K 3K K 8K Pedidos Subsídio de Desemprego - Novos Jan-17 3K 37K 31K 317K 3-Jan Indicador Avançado - Conf. Board (MoM) Dec.%.5%.%.% Indicador Coincidente - Conf. Board (MoM) Dec --.%.%.5% Índice de Atividade Nacional - CFNAI Dec PMI Manufacturing (Markit) Jan P Vendas Casas Usadas (MoM) Dec 3.%.% -.1% -.3% Vendas Casas Usadas saar Dec 5.8M 5.M.93M.9M Fonte: Thomson Reuters.; Legenda: nsa - não ajustado de sazonalidade; sa - ajustado de sazonalidade; wda - ajustado de dias úteis; saar - taxa anualizada ajustada de sazonalidade; WoW - variação semanal; MoM - variação mensal; QoQ - variação trimestral; YoY - variação homóloga; mm3m - média móvel 3 meses. Jan 1

15 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EVENTOS ANUNCIADOS Indicadores Anunciados na Semana Passada (continuação) País Data Evento Período Consenso Actual Anterior Revisão Japão 19-Jan Confiança do Consumidor sa Dec Produção Industrial nsa (YoY) Nov F % -3.8% -- Produção Industrial sa (MoM) Nov F % -.% -- Utilização Capacidade Instalada Nov %.7% -- 1-Jan Banco do Japão - Decisão de Taxa de Juro Jan %.1% -- BoJ: Crescimento anual da Base Monetária Jan-1 8T 8T 8T -- Indicador Avançado Nov F Indicador Coincidente Nov F Índice de Atividade Económica sa (MoM) Nov.%.1% -.1%.1% 3-Jan PMI Manufacturing Jan P Brasil -Jan Confiança Industrial (CNI) Jan Jan Banco Central - Taxa SELIC Jan-1 1.5% 1.5% 11.75% -- 3-Jan Criação de Emprego Dec Investimento Direto Estrangeiro Dec $9M $5M $M -- IPCA-15 - IBGE (MoM) Jan.87%.89%.79% -- IPCA-15 - IBGE (YoY) Jan.8%.9%.% -- China -Jan Investimento em Ativos Fixos Urbanos (YTD YoY) Dec 15.7% 15.7% 15.8% -- PIB (QoQ) Q 1.7% 1.5% 1.9% -- PIB (YoY) Q 7.% 7.3% 7.3% -- PIB YTD (YoY) Q 7.3% 7.% 7.% -- Produção Industrial (YoY) Dec 7.% 7.9% 7.% -- Produção Industrial (YTD YoY) Dec 8.% 8.3% 8.3% -- Vendas a Retalho - nominais (YoY) Dec 11.7% 11.9% 11.7% -- Vendas a Retalho - nominais (YTD YoY) Dec 1.% 1.% 1.% -- 3-Jan PMI Manufacturing - HSBC Jan P Rússia 1-Jan Budget Level (Year to date) Dec.B -38.B 17.7B -- -Jan Reservas de Ouro e Divisas (USD) Jan B 38.B -- Fonte: Thomson Reuters.; Legenda: nsa - não ajustado de sazonalidade; sa - ajustado de sazonalidade; wda - ajustado de dias úteis; saar - taxa anualizada ajustada de sazonalidade; WoW - variação semanal; MoM - variação mensal; QoQ - variação trimestral; YoY - variação homóloga; mm3m - média móvel 3 meses. 15

16 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EUA EUA: Indicadores compósitos de atividade continuam a sugerir fortes crescimentos do PIB no ºT1 e no 1ºT15 Os dados divulgados durante a última semana revelaram-se maioritariamente positivos, destacando-se apenas pela negativa o ligeiro abrandamento do PMI Manufacturing em janeiro, a que se juntou a inesperada descida do indicador referente à região de Kansas City. Ainda assim, a média dos 3 indicadores regionais já divulgados está em linha com a tendência histórica e o PMI Manufacturing está acima, pelo que continuamos a antever um crescimento da produção industrial no 1ºT15, que poderá manter o bom ritmo do ºT1 (em parte devido ao carry-over favorável). No mercado de trabalho, apesar da descida inferior ao esperado dos novos pedidos de subsídio de desemprego, a sua média móvel de semanas continua perto de mínimos de 1 anos, sinalizando uma criação de empregos em janeiro entre e 5 mil no setor privado, valores superiores aos mil criados em dezembro, revelando-se consistentes com um cenário de criação de empregos no total do ºT1 na ordem dos 7 mil. No imobiliário, os dados foram mistos, com o principal registo menos favorável a ser a subida inferior ao esperado das vendas de casas usadas em dezembro, enquanto os preços das casas usadas (novembro), atingiram um máximo desde dez-7 e o número de fogos iniciados e de licenças de construção subiram nos últimos 3 meses do ano passado para, respetivamente, máximos desde fev-8 e jun-8. A confiança na construção (NAHB) desceu ligeiramente em janeiro, mas está apenas pontos abaixo dos máximos desde nov-5 atingidos em set-1. Por sua vez, quer o indicador coincidente, quer o indicador avançado da Conference Board, subiram em dezembro. O indicador coincidente sinaliza um crescimento do PIB de.1% para o ºT1 e o indicador avançado um crescimento de.% (se bem que nos últimos trimestres esteja a ser sistematicamente otimista), pelo que estes dados continuaram a mostrar-se consistentes com o cenário de recuperação do ímpeto de crescimento da economia, confirmando o caráter pontual da contração de.1% (anualizada) do PIB no 1ºT1, a qual se deveu sobretudo a condições meteorológicas adversas, pelo que a economia acelerou intensamente no ºT1 (+.%) e cresceu posteriormente 5.% no 3ºT1 (ao ritmo mais elevado desde o ºT3), pelo que a partir do ºT1 o crescimento deverá, em média, superar os 3%, o crescimento mediano dos últimos anos. Imobiliário em recrudescimento No imobiliário, como referido, os dados foram globalmente positivos. O número de vendas de casas usadas subiu menos do que o esperado em dezembro, mas tratando-se da 7ª subida em 9 meses, aliviando de mínimos desde mai-1 (em mar-1 tinha estado num mínimo desde jul-1), depois de em out-1 ter atingido o nível mais elevado desde set-13. A NAR referiu que, após um início de 1 fraco, marcado por condições climatéricas adversas, as vendas recuperaram sobretudo a partir do verão, acompanhando: i) a subida do número de casas à venda (os exíguos stocks de casas à venda têm sido, em algumas regiões e tipologias, um entrave à subida das vendas); ii) o abrandamento do ritmo de subida dos preços; iii) a aceleração do crescimento económico; iv) as baixas taxas de juro. Refira-se que a NAR ainda continua preocupada com os ventos contrários associados: i) aos apertados critérios de concessão de crédito (não obstante o incumprimento ter vindo a descer); ii) ao ritmo de subida nos preços das casas nos últimos anos, sobretudo perante fracos crescimentos dos rendimentos das famílias, já que a recuperação no mercado laboral tem sido mais intensa ao nível da quantidade (emprego e horas trabalhadas) do que do preço (salários). Mas a NAR também continua a esperar os impactos positivos de diversos fatores: i) a continuação do crescimento do emprego e a aceleração nos salários; ii) a colocação de mais casas novas no mercado, de modo a impedir que os preços das casas usadas subam aos anteriores ritmos insustentáveis; iii) a recuperação da constituição de famílias (durante a crise aumentou a dimensão das famílias americanas, com os jovens a saírem mais tarde da casa dos seus pais); iv) a redução dos prémios de seguros. Por sua vez, os fogos iniciados subiram mais do que o esperado em dezembro, tendo além do mais recaído sobre dados revistos em alta, com a sua média móvel de 3 meses a atingir um máximo desde fev-8, sendo visível, assim, uma recuperação do setor, ademais que a média móvel de 3 meses das licenças de construção subiu para o nível mais elevado desde jun-8, com a média dos últimos 1 meses a apresentar valores superiores aos dos fogos iniciados, o que sugere que os construtores continuam a preparar terreno na expectativa de continuação da melhoria das condições no setor. Refira-se que, em dezembro, o nosso indicador de tendência para o imobiliário americano obtido através da 1ª componente principal das diversas variáveis do imobiliário acima referidas subiu pela 9ª vez consecutiva, contabilizando subidas em 3 meses, atingindo um novo máximo desde abr-8. Assim, antecipa-se que o investimento em construção residencial tenha observado um novo crescimento no ºT1 e a um ritmo superior ao do 3ºT1, quando cresceu 3.%. Segundo as contas nacionais, a subida do investimento em construção residencial no 3ºT1 ocorreu pelo º trimestre consecutivo, após duas quedas consecutivas, ainda que contabilizando-se 1 expansões em 1 trimestres. Note-se que o investimento em construção teve em 1 o primeiro contributo positivo para o crescimento anual do PIB desde 5, voltando a apresentar um novo contributo positivo em 13 e em 1. Refira-se que o potencial de crescimento continua a ser elevado, já que no 3ºT1 a atividade no setor correspondeu a apenas 5.7% do máximo histórico registado em 5, pelo que se pode afirmar que o setor ainda permanece numa situação delicada, se bem que já se começa a denotar alguma retoma da sua importância enquanto tradicional líder durante os períodos de recuperação após as recessões. Os principais fatores impeditivos da recuperação do imobiliário continuam a ser os apertados critérios de concessão de crédito, os exíguos lotes de terrenos disponíveis para novas construções e o aumento dos custos de construção, ao nível dos materiais, lotes e mão-de-obra. Obama apresentou o seu discurso sobre o Estado da União Refira-se que Barack Obama apresentou, no passado dia -jan, o seu discurso sobre o Estado da União, tendo dado atenção a muitos temas. Acabar com os privilégios fiscais das empresas que aproveitam os buracos na legislação para pagarem poucos ou nenhuns impostos e obrigar os ricos a pagarem impostos sobre as fortunas que acumulam, para conseguir aliviar o fardo fiscal à classe média. Esta é, em traços gerais, a ambição de Barack Obama. Obama reiterou que a comunidade científica internacional concorda que a atividade humana está a alterar o clima e que se não se atuar com determinação vamos continuar a assistir ao aumento do nível dos oceanos, ondas de calor mais fortes, secas e inundações perigosas. O Pentágono afirmou que as alterações climáticas representam riscos imediatos para a segurança nacional. Obama garantiu estar determinado a que os EUA impulsionem a ação internacional contra as alterações climáticas e recordou o acordo histórico alcançado em 1 com a China para limitar as emissões de gases de efeito de estufa. O Presidente norte-americano instou o Congresso a aprovar uma lei que garanta a igualdade salarial entre homens e mulheres e comprometeu-se a agir para a tomada de medidas sobre as licenças de maternidade e baixa por doença. Afirmou ainda estar ao lado das vítimas do terrorismo em todo o mundo e pediu ao Congresso novos poderes para enfrentar os militantes islâmicos no Iraque e na Síria. 1

17 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EUA Aconteceu na semana passada nos EUA Confiança dos Consumidores O indicador de confiança dos consumidores, divulgado pela Bloomberg, desceu no 3º registo semanal de janeiro, de 5. para.7 pontos, mas perfazendo apenas a ª descida em 7 semanas, aliviando do valor mais elevado desde jul-7. Em termos médios mensais, observa-se, no entanto, uma subida, a ª consecutiva, com a confiança a atingir um máximo também desde jul-7, antes do início da última recessão (dez-7). Verificam-se subidas em duas das suas 3 componentes. O índice relativo à predisposição para consumir está a cair após duas subidas consecutivas, aliviando de máximos desde mar-7. O indicador referente às finanças pessoais está a recuperar da queda do mês anterior, atingindo um máximo desde dez-7, tendo, em 13, sido condicionado pelos aumentos de impostos que entraram em vigor em jan-13 (em resultado do acordo entre Democratas e Republicanos) e, a partir de meados desse ano, penalizado pela subida das taxas de juro de longo prazo de referência para as hipotecas. Por último, o índice relativo ao estado da economia está a avançar pelo º mês consecutivo, atingindo níveis máximos desde jul-7, e depois de em out-13 ter feito mínimos desde set-1. Num relatório calculado igualmente pela Bloomberg, paralelo ao indicador semanal, o indicador mensal de expectativas relativamente à economia americana apresentou um comportamento favorável em janeiro, subindo pelo º mês consecutivo e atingindo o nível mais elevado desde jan-11. Indicador compósito Neste momento já são conhecidos dos 5 indicadores para o mês de janeiro, com as indicações a serem positivas subida do indicador da Bloomberg, da Universidade de Michigan e da IBD e estabilização do indicador da RBC, com a confiança a poder renovar novos máximos de ciclo no 1ºT15, beneficiando da tendência de aceleração da economia e do emprego. O indicador da RBC manteve-se em janeiro nos níveis de dez-1, permanecendo no valor mais elevado desde out-7, ou seja, uns meses antes da entrada da economia na última recessão (dez-7). O indicador da IBD/TIPP atingiu um máximo desde out-1, passando a estar acima da tendência histórica, mas continuando a ser o indicador de confiança dos consumidores que revela um maior pessimismo. O indicador da Universidade Michigan subiu em janeiro (estimativa preliminar), pelo º mês consecutivo, atingindo um máximo desde jan-. Recorde-se que em dezembro o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores americanos obtido através da média ponderada dos 5 principais indicadores de confiança dos consumidores subiu pelo 3º mês consecutivo, observando 1 subidas em 1 meses, atingindo o valor mais elevado desde mar-7. Cenário para o consumo No 3ºT1, o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores ficou sensivelmente no mesmo valor do ºT1, sendo estes os maiores registos desde o 3ºT7, tendo sinalizado um crescimento anualizado de.% do consumo privado, mas tendo este acabado por crescer 3.%, a um ritmo quer superior à média dos crescimentos trimestrais de 13 (+.8%), quer da mediana dos crescimentos dos últimos anos (+3.%). Relativamente ao ºT1, o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores sinaliza um crescimento anualizado de 3.% do consumo privado, sendo que neste momento o nosso cenário é de um crescimento na ordem dos.% : : :1 7:1 EUA - Confiança e Consumo Privado Un: Índice Un: Índice 1:7 8:1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 15:1 Confiança do Consumidor Uni. Michigan - (esc. esq.) Consumo Privado (YoY) (esc. dir.) 1:1 EUA - Confiança dos Consumidores 13:1 13: 13:7 Conf. Board (esc. esq.) IBD/TIPP (esc. esq.) 13:1 1:1 1: 1:7 Un: Índice 1:1 15:1 Univ. Michigan (esc. esq.) Bloomberg (esc. dir.) EUA - Indicadores de Confiança dos Consumidores Valor Ind. Confiança Dez-1 Jan-15 Dez-1 Jan-15 Conference Board Bloomberg IBD Michigan RBC Variação EUA - Consumo Anualisado (QoQ) vs Conf. Consumidor Composite :Q1 1997:Q1 1999:Q1 Previsão - Q1 YoY:.5/QoQ Anz:3 1:Q1 3:Q1 5:Q1 7:Q1 9:Q1 11:Q1 13:Q1 Un: Indice 15:Q1 Consumption - QoQ Anualiz. (esc. esq.) Consumer Confidence - Quarterly Average (esc. dir.)

18 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EUA Imobiliário Vendas de Casas Usadas O número de vendas de casas usadas, publicado pela Associação Nacional de Agentes Imobiliários (NAR), subiu.% em dezembro, para um valor anualizado de 5. milhões de casas, subindo menos do que o esperado pelo mercado (consenso: 5.8 milhões), mas ultrapassando a marca 5 milhões pela ª vez em 7 meses. Trata-se da 7ª subida em 9 meses, aliviando de níveis mínimos desde mai-1 (em mar-1 tinha estado num mínimo desde jul-1) e aproximando-se do registo de out-1, quando atingiu o nível mais elevado desde set-13, aproximando-se, assim, do registo de jul-13 (5.38 milhões), quando atingiram o º nível mais elevado desde mar-7, encontrando-se agora em dezembro.1% acima do mínimo de ciclo observado em meados de 1. As vendas apresentaram uma subida de 3.5% face a igual período do ano anterior, a 3ª consecutiva (+1.9% no mês anterior), após 11 quedas, retomando a anterior sequência de 8 meses de subidas. A NAR referiu que, após um início de 1 fraco, marcado por condições climatéricas adversas, as vendas recuperaram sobretudo a partir do Verão, acompanhando: i) a subida do número de casas à venda (os exíguos stocks de casas à venda têm sido, em algumas regiões e tipologias um entrave à subida das vendas); ii) o abrandamento do ritmo de subida dos preços; iii) a aceleração do crescimento económico; iv) as baixas taxas de juro. Refira-se que a NAR ainda continua preocupada com os ventos contrários associados: i) aos apertados critérios de concessão de crédito (não obstante o incumprimento ter vindo a descer); ii) ao ritmo de subida nos preços das casas nos últimos anos, sobretudo perante fracos crescimentos dos rendimentos das famílias, já que a recuperação no mercado laboral tem sido mais intensa ao nível da quantidade (emprego e horas trabalhadas) do que do preço (salários). Mas a NAR também continua a esperar os impactos positivos de diversos fatores: i) a continuação do crescimento do emprego e a aceleração nos salários; ii) a colocação de mais casas novas no mercado, de modo a impedir que os preços das casas usadas subam aos anteriores ritmos insustentáveis; iii) a recuperação da constituição de famílias (durante a crise aumentou a dimensão das famílias americanas, com os jovens a saírem mais tarde da casa dos seus pais); iv) a redução dos prémios de seguros. Apesar de continuarem acima dos níveis médios observados durante os 18 meses da última recessão (.7 milhões), as vendas permaneceram a uma larga distância dos mais de 7 milhões de habitações vendidas no ano dourado do setor (5) e 1.% abaixo da média de De resto, como reconhece a própria NAR, mantêm-se restrições na oferta, com o stock de casas usadas para venda a continuar bem abaixo do período pré-crise no imobiliário, limitando as oportunidades de compra e pressionando os preços dos imóveis em muitos mercados, se bem que a subida dos preços resulte também de menos casas em dificuldades no mix de vendas. De facto, a NAR referiu anteriormente que as transações de casas usadas estavam no início do ano em níveis historicamente baixos para a população americana (os níveis de 13 já estavam praticamente em linha com os padrões normais), mas o crescimento dos preços está historicamente elevado, existindo uma variável que explica estes dois fenómenos: justamente os exíguos stocks de casas colocadas à venda. Taxas de juro As taxas de juro das hipotecas continuam historicamente baixas, sendo que, após a subida em 13, de maio a dezembro de 1 desceram, com exceção de setembro. As taxas de juro de referência a 3 anos da Freddie Mac estão longe dos mínimos históricos observados em nov-1 e em dez-1, que resultaram das então novas medidas de estímulo da Fed que visavam justamente diminuir estas taxas de juro, mas encontram-se em níveis historicamente muito baixos. Efetivamente, segundo dados da Freddie Mac, a taxa de juro média a 3 anos para o crédito hipotecário desceu de.% para 3.8%, um mínimo desde mai-13 (3.5%). Em dez-13 tinha igualado os.% de set-13, quando atingiram um máximo desde jul-11 (.55%). Vendas Anuais No ano de 1, as vendas tinham aumentado 9.% face a 11, ao maior ritmo desde, enquanto em 13 registou-se uma subida de 9.% para 5.9 milhões, atingindo o nível mais elevado desde, quando foram vendidas umas insustentáveis.8 milhões de casas, no final do boom imobiliário. Em 1 observou-se uma descida de 3.1%, para.93, prevendo a NAR prevê uma subida de 7.% para 5.3 milhões, seguida de um acréscimo de.5% em 1. Preços A NAR referiu que a habitação típica esteve no mercado dias, acima dos 5 dias do mês anterior e abaixo dos 7 dias em dez-13. Os reduzidos stocks de casas no mercado têm levado a subidas nos preços praticados. Os preços médio e mediano de cada transação subiram ligeiramente face ao mês anterior e mantiveram o crescimento face ao período homólogo no último caso, onde cresceram.%, pela 33ª vez (consecutiva), bem aquém do crescimento de ago-13 (+13.%), que foi o mais elevado desde out-5. Refira-se que, no caso do preço mediano, nos últimos 1 meses registaram-se por 1 vezes crescimentos de apenas um dígito, depois de em 1 dos 13 meses anteriores se terem registado crescimentos de dígitos. Em 1 o preço da casa mediana aumentou.%, em % e em 1 5.7%, sendo que a NAR prevê um aumento de 5.3% em 1, de.% em 15 e de.% em 1, embora com assimetrias a nível local. Em mar-13, a NAR referiu que o forte aumento nos preços das casas estava a contribuir para a recuperação da riqueza das famílias em habitação, que aumentou em 1 mil milhões de dólares (mm$) em 1, valor que terá sido superado em 13, podendo ter provocado um aumento dos gastos de consumo entre 7 mm$ e 11 mm$ no ano. Ainda segundo a Associação, as casas transacionadas em resultado de execuções hipotecárias apresentam preços 17% inferiores ao valor de mercado (15% no mês anterior). EUA Vendas de Casas Usadas Valor Var. Mensal Var. Homól. Nov Dez Nov Dez Nov Dez Vendas Stocks nsa Stocks sa Preço Médio Preço Mediano : , 1, 1, EUA - Vendas de Casas Usadas e Contratos Assinados Un: 1^ 5:1 :1 7:1 8:1 Vendas de Casas (esc. esq.) 1:1 :1 8,,,, Un: 1^ 3:1 :1 5:1 9:1 1:1 11:1 1:1 Un: Índice 13:1 1: Contratos Assinados (esc. dir.) EUA - Stocks de Casas Usadas para Venda :1 7:1 8:1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 Stocks de Casas Usadas para Venda Média Média EUA - Taxas Hipotecas 3Y Freddie Mac vs Pedidos de Refinanciamento Un: nº 1, :1 1:1 15:1 Pedidos de Refinanciamento (esc. esq.) Taxas Hipotecas 3Y Freddie Mac (esc. dir.) 18

19 1995:11 199: : : :11 :11 1:11 :11 3:11 :11 5:11 :11 7:11 8:11 9:11 1:11 11:11 1:11 13:11 1:11 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EUA Apesar das subidas dos preços, estes ainda estão historicamente atrativos, particularmente numa altura em que a economia tem vindo a criar empregos e as rendas estão a aumentar, pelo que as condições de acessibilidade à compra de casa durante o ºT1 foram as segundas mais favoráveis desde que existem dados comparáveis (197). No entanto, em junho o índice de acessibilidade subiu pela 1ª vez em meses, mas aproximando-se do registo de junho, quando caiu para um mínimo desde nov-8, sendo que entretanto de julho a novembro apresentou uma trajetória de subida, fixando-se no percentil 85%. Este índice de acessibilidade é, diga-se, ilusório, pois existem custos e barreiras que vão para lá da taxa de crédito imobiliário historicamente baixa, como sejam o reduzido valor de avaliação das habitações, que limita os montantes financiados e obriga as famílias a terem um pé-de-meia para passarem à fase de conclusão do negócio. O canal de crédito tem sido sistematicamente um entrave ao normal desenvolvimento da atividade económica, tendo, como referido, novamente a NAR salientado este constrangimento a propósito dos dados das vendas de dezembro. A revisão do sistema de scoring por parte da Fair Isaac Corporation (FICO), iria, segundo afirmava a NAR em meados de 1, melhorar o acesso a casa própria por parte dos potenciais compradores. A NAR refere que apoia os esforços para ampliar o acesso ao crédito para os compradores de casas qualificados, especialmente aqueles que foram excluídos do mercado imobiliário ou forçados a pagar taxas de juro mais elevadas devido aos sistemas de scoring imperfeitos. No relatório de -dez, a NAR aplaudiu os esforços levados a cabo pela Fannie Mae e Freddie Mac no sentido dos mutuários responsáveis poderem aceder de uma forma mais segura e comportável ao crédito. Num contexto de um deficiente canal do crédito, as vendas a pronto pagamento continuaram a ocupar uma importante fatia do total de transações (%, após 5% no mês anterior, e inferiores aos 3% de dez-13), em grande parte devido às compras por motivo de revenda (investidores), que foram responsáveis por 17% do total das vendas (+15% no mês anterior), mas menos do que no período homólogo (1%). Stocks Os ainda baixos níveis dos preços e as dificuldades em fechar negócio constituem um desincentivo para quem coloca a casa à venda. Além disso, a própria tendência de recuperação das vendas foi contribuindo para que o stock de casas usadas para venda apresentasse uma trajetória descendente de jan-11 a jan-13, mês em que atingiram mínimos desde jan-1. A partir de fev-13 iniciou-se uma tendência de subida, tendo em dezembro descido para mínimos desde mar-1, depois de em out-1 ter estado no mais elevado desde ago-1 (de acordo com os nossos dados ajustados de sazonalidade), mas ficando abaixo da média , o que significa que se têm verificado também progressos no sentido do alinhamento dos stocks com as vendas. É verdade que esta média está empolada pelos anormais níveis de stocks registados após o rebentamento da bolha imobiliária, mas é de salientar que os stocks já se encontram também abaixo da média de 1999/. Assim, os atuais níveis de stocks revelam-se compatíveis com crescimentos dos preços, o mesmo acontecendo (desde ago-1) com os próprios níveis de vendas e (pelo 37º mês consecutivo) com o rácio de existências sobre vendas (que caiu de 5.1 para. meses). A própria NAR referia na primavera de 1 que tem existido um maior equilíbrio entre a oferta e a procura, considerando que quando os mercados estão em equilíbrio normalmente os preços sobem um a dois p.p. acima da taxa de inflação, mas as execuções hipotecárias e as vendas a descoberto (que no conjunto são as chamadas distressed sales) estão a atrasar a recuperação dos preços. Em todo o caso, são de realçar os progressos que têm vindo a ser registados neste domínio e que, como referido, estão também na origem das subidas nos preços das transações: de acordo com a NAR, as distressed sales representaram 11% das vendas em dezembro (9% em novembro e em outubro e 1% em dez-13), encontrando-se ainda perto dos 8% de ago-1, que são um mínimo desde que estes dados mensais começaram a ser recolhidos em out-8, sendo a ª vez (consecutiva) que estão abaixo dos dígitos desde que se iniciaram os registos Un: Índice EUA - Housing Affordability Index Housing Affordability Index :1 EUA - Racio Stocks/Vendas Casas Usadas vs Preços Un: meses 1:1 :1 3:1 :1 5:1 :1 7:1 8:1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 Racio Stocks/Vendas Casas Usadas (esc. invertida) Preços - Case/Shiller cidades - var. hom. (esc. dir.) 5:1 EUA - Housing Affordability Index vs Vendas Un: 1^ Casas :1 7:1 8:1 9:1 1:1 11:1 1:1 Housing Affordability Index (esc. esq.) Venda de Casas Usadas (esc. dir.) Un: Índice 13:1 1:

20 MONTEPIO l Departamento de Estudos // janeiro 15 EUA Imobiliário Licenças e Obras Iniciadas O número de fogos iniciados subiu.% em dezembro, para um valor anualizado de 1 89 mil, ficando acima das expectativas do mercado (consenso: 1 mil), tendo além do mais o registo do mês anterior sido revisto em alta de 1 8 para 1 3 mil. Trata-se da 3ª subida em meses, ficando muito perto do registo de jul-1, quando estava praticamente no nível mais elevado desde fev-8. As descidas de dez-13 e jan-1 deveram-se em grande medida a condições meteorológicas adversas sentidas nesses meses (o mês de jan-1 o mais frio em duas décadas). A subida de dezembro resultou apenas das habitações unifamiliares, observando-se um decréscimo das mais voláteis habitações multifamiliares (-.8% vs -3.% no mês anterior), afastando-se dos máximos desde jan- observados em jul-1. Já as menos voláteis habitações unifamiliares observaram uma subida de 7.% (-5.% no mês anterior), atingindo o nível mais elevado desde mar-8. Refira-se que os ajustamentos de sazonalidade para este setor são especialmente dificultados durante o inverno e o início da primavera, já que o efeito da variabilidade das condições atmosféricas entre os anos é difícil de captar. A média móvel de 3 meses (mm3m) do total dos fogos iniciados registou a ª subida consecutiva, atingindo um máximo desde fev-8, com a variável a apresentar atualmente um crescimento homólogo de.8%, ainda que em desaceleração (+8.9% no mês anterior), sendo visível uma tendência de recuperação do setor, que cada vez mais vai saindo do apertado e depressivo range que vem a descrever desde nov-8, embora permanecendo a uma enorme distância dos máximos históricos desta série com mais de 5 anos (.73 milhões), atingidos no início de. Os fogos completados subiram após duas quedas consecutivas, com a sua mm3m a aliviar pelo º mês consecutivo ligeiramente de máximos desde jan-9, ao passo que os fogos em construção evidenciaram um acréscimo de.3%, subindo pelo 1º mês consecutivo e atingindo novos máximos desde nov-8. Os sinais de melhoria do setor deverão prosseguir, sendo particularmente visíveis na confiança na construção (NAHB), que em nov-1 praticamente igualou o registo de set-1 (quando atingiu máximos desde nov-5), tendo estabilizando em dezembro e descido ligeiramente em janeiro (1 ponto) e encontrando-se num nível consistente com subidas nas vendas de casas novas bem superiores (75% acima) às efetivamente observadas em nov-1, com este cenário a ser também corroborado pelo facto de as licenças de construção, uma importante medida de atividade futura, apresentarem uma trajetória ascendente, não obstante terem caído em dezembro de 1 5 mil para 1 3 mil, ficando aquém das expectativas do mercado (consenso: 1 mil), mas com o valor do mês anterior a ser revisto em alta. De resto, as licenças tinham atingido em out-1 o nível mais elevado desde jun-8, tendo a sua mm3m subido em dezembro numericamente pela ª vez consecutiva, atingindo um novo máximo desde jun-8, e com a mm1m a apresentar valores superiores aos dos fogos iniciados, o que sugere que os construtores continuam a preparar terreno na expectativa de continuação da melhoria das condições no setor, em particular ao nível dos apertados critérios na concessão de crédito, fator que está a afetar construtores e famílias, funcionando como um limite físico à recuperação sustentada do mercado imobiliário e atividades conexas. Neste contexto, continuam a estar nos níveis historicamente baixos que têm marcado a evolução deste indicador desde o final de 8. Em dezembro, os fogos iniciados encontravam-se 5.3% acima dos níveis do mês homólogo de 13, acelerando face ao decréscimo de 5.% observado no mês anterior (uma queda explicável por condições meteorológicas bem mais adversas do que em igual período de 13), mas as obras licenciadas (menos sensíveis ao estado do tempo), no mesmo mês, estavam 1.% acima, sendo que aqui os crescimentos homólogos foram mais consistentes nos últimos meses. Refira-se que, em dezembro, o nosso indicador de tendência para o imobiliário americano obtido através da 1ª componente principal das diversas variáveis do imobiliário acima referidas subiu pela 9ª vez consecutiva, contabilizando subidas em 3 meses, atingindo um novo máximo desde abr-8. Em termos trimestrais, depois de no ºT1 os fogos iniciados terem evidenciado uma subida anualizada de 8.8%, no 3ºT1 aumentaram a um ritmo anualizado de 19.%, tendo no ºT1 subido 18.7%. Assim, antecipa-se que o investimento em construção residencial tenha observado um novo crescimento no ºT1 e a um ritmo superior ao do 3ºT1, quando cresceu 3.%. Segundo as contas nacionais, a subida do investimento em construção residencial no 3ºT1 ocorreu pelo º trimestre consecutivo, após duas quedas consecutivas, ainda que contabilizandose 1 expansões em 1 trimestres. Note-se que o investimento em construção teve em 1 o primeiro contributo positivo para o crescimento anual do PIB desde 5, voltando a apresentar um novo contributo positivo em 13. Refira-se que o potencial de crescimento continua a ser elevado, já que no 3ºT1 a atividade no setor correspondeu a apenas 5.7% do máximo histórico registado em 5, pelo que se pode afirmar que o setor ainda permanece numa situação delicada, se bem que já se comece a denotar alguma retoma da sua importância enquanto tradicional líder durante os períodos de recuperação após as recessões. Mas para que este crescimento seja sustentado é fundamental que se observe também uma aceleração do ritmo de crescimento dos demais setores da economia e uma recuperação consistente do mercado laboral, não só pelos efeitos diretos, mas, também, pelos efeitos indiretos sobre os critérios de concessão de crédito. A subida das taxas de juro de longo prazo da dívida americana (e daí a importância da Fed remover os estímulos apenas gradualmente) e, por arrasto, das taxas de referência para as hipotecas, tem constituído um travão para as vendas de casas em geral, que estiveram a ser penalizadas também pela incerteza relativamente à discussão em relação ao aumento do endividamento dos EUA, que conduziu em outubro a paragens de diversos serviços públicos. Mas as vendas de casas novas e logo a atividade de construção poderão sofrer um impulso resultante do facto de os preços das casas usadas ter vindo a subir, motivado por exíguos níveis de stocks de casas à venda, algo que há muito vem a suceder com as casas novas.,,, 1,8 1, 1, 1, 1, 8 EUA - Fogos Inicados, Licenças de Construção e Confiança 5:1 Un: 1^3 Casas (saar) :1 7:1 8:1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 Fogos Iniciados (esc. esq.) Licenças de Construção (esc. esq.) Confiança dos Empresários (esc. dir.) Un: Índice Difusão 1:1 EUA Fogos e Licenças de Construção 15: Nov Dez Nov Dez Nov Dez Fogos Iniciados mm3m Unifamiliares Multifamiliares Sul Oeste Nordeste Midwest Licenças de Construção mm3m Unifamiliares Multifamiliares Fogos Completados mm3m Unifamiliares Multifamiliares Fogos em Construção mm3m Unifamiliares Multifamiliares Índice Tendência Imobiliário :Q3 EUA - Peso do Investimento em Construção no PIB do PIB 5:Q3 :Q3 7:Q3 8:Q3 Residencial 9:Q3 1:Q3 11:Q3 1:Q3 Não-Residencial 13:Q3 1:Q3

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014)

SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014) SINAIS POSITIVOS TOP 20 (atualizado a 10JUL2014) 1. Taxa de Desemprego O desemprego desceu para 14,3% em maio, o que representa um recuo de 2,6% em relação a maio de 2013. Esta é a segunda maior variação

Leia mais

Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro 2014. Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia

Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 11 Novembro 2014. Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 Novembro Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno

Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADO DE IMPRENSA Bruxelas/Estrasburgo, 25 de fevereiro de 2014 Previsões do inverno de 2014: recuperação económica ganha terreno As previsões do inverno da Comissão Europeia preveem

Leia mais

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico 2º Trimestre de 2015 Recuperação sustentada do crescimento 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 05 Maio 2015 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos).

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos). Mai-04 Mai-05 Mai-06 Mai-07 Mai-08 Mai-09 Mai-10 Mai-11 Mai-12 Análise de Conjuntura Junho 2014 Indicador de Sentimento Económico Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Abril 2012 Indicador de Sentimento Económico Após uma melhoria em Janeiro e Fevereiro, o indicador de sentimento

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO

Conjuntura da Construção n.º 77 O SETOR CONTINUA EM CRISE MAS EMPRESÁRIOS ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015 18/05/2015 EconoWeek DESTAQUE INTERNACIONAL Semana bastante volátil de mercado, com uma agenda mais restrita em termos de indicadores macroeconômicos. Entre os principais destaques, os resultados de Produto

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Novembro 2006 Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico de Outubro de 2006 apresenta uma melhoria

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Março de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Fed e Curva de Juros...Pág.3 Europa: Melhora dos Indicadores...Pág.4

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 As projeções para a economia portuguesa em 2015-2017 apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte de projeção. Após um crescimento

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro. Julho 2012 Jun-02 Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1 Abrandamento da atividade económica mundial ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1.1. Evolução da conjuntura internacional A atividade económica mundial manteve o abrandamento

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013 N.º fevereiro Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a Estatísticas de balanço Aplicações Crédito interno Em e pelo terceiro ano consecutivo, o crédito interno

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Julho de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Julho de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Julho de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Inflação e Salários...Pág.3 Europa: Grexit foi Evitado,

Leia mais

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001 Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e - Clara Synek* O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso dos anos /9, resulta fundamentalmente

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 5

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 5 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal fevereiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Maio 2011 Indicador de Sentimento Económico Os indicadores de sentimento económico da União Europeia e da Área

Leia mais

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento 12 de janeiro de 2015 Relatório Semanal de Estratégia de Investimento Destaques da Semana Economia internacional: Deflação na Europa reforça crença no QE (22/11); Pacote de U$1 trilhão em infraestrutura

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 214 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

Portugal Forte crescimento no início do ano

Portugal Forte crescimento no início do ano 8 Abr ANÁLISE ECONÓMICA Portugal Forte crescimento no início do ano Miguel Jiménez / Agustín García / Diego Torres / Massimo Trento Nos primeiros meses do ano, a retoma do consumo privado teria impulsionado

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 02 de Janeiro de 2015 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/12/2014 a 31/12/2014 Panorama Mensal Dezembro 2014 A volatilidade

Leia mais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 27/09 Turismo 27/09 Taxas de Juro 21/09 Energia 19/09 Taxas de Juro 15/09 Economia 12/09 Economia INE divulgou Viagens turísticas de residentes 2.º Trimestre de 2006 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/2006/d060927/d060927.pdf

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Informação sobre o mercado dos produtos petrolíferos em 2013 Introdução Como habitualmente, apresentamos uma análise da evolução do mercado dos combustíveis

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal 31 de Janeiro de 2011 Alberto Soares IDENTIDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA ECONOMIA ABERTA Poupança Interna + Poupança Externa Captada = Investimento

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Maio de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: GDP Mais Fraco no Primeiro Trimestre...Pág.3 Europa: Curva

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª. Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa

PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª. Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa PROJETO DE LEI N.º 837/XII/4ª Determina as taxas de juro aplicáveis aos mutuários de crédito num contexto de taxa de referência negativa Exposição de Motivos Nos últimos meses tem-se assistido a uma tendência

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas Atividade Turística Dezembro de 2012 14 de fevereiro de 2013 Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas As dormidas na hotelaria atingiram 1,7 milhões em dezembro 2012, mais 1,9%

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: PIB e Juros... Pág.3 Europa: Recuperação e Grécia... Pág.4

Leia mais

Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016

Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016 COMUNICADO No: 58 Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016 10 de dezembro de 2015 (Genebra) - A International Air Transport Association (IATA) anunciou

Leia mais

O PAPEL DA AGRICULTURA. Affonso Celso Pastore

O PAPEL DA AGRICULTURA. Affonso Celso Pastore O PAPEL DA AGRICULTURA Affonso Celso Pastore 1 1 Uma fotografia do setor agrícola tirada em torno de 195/196 Entre 195 e 196 o Brasil era um exportador de produtos agrícolas com concentração em algumas

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 01 de Outubro de 2012 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 03/09/2012 a 28/09/2012 Panorama Mensal Setembro de 2012 O mês de setembro

Leia mais

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Setor de construção surpreende positivamente nos EUA. Cenário de atividade fraca no Brasil impacta o mercado de trabalho. Nos EUA, os indicadores do setor de construção registraram

Leia mais

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Análise de Conjuntura Maio 2008 Indicador de Sentimento Económico O clima económico na União Europeia volta a deteriorar-se em Abril. Comparativamente

Leia mais

Deslocações turísticas de residentes aumentaram

Deslocações turísticas de residentes aumentaram PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre 2013 31 de outubro de 2013 Deslocações turísticas de residentes aumentaram Entre abril e junho de 2013, os residentes em Portugal efetuaram 3,9 milhões de

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos na União Europeia e diminuiu, 0.5 pontos, na Área Euro.

Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos na União Europeia e diminuiu, 0.5 pontos, na Área Euro. Abr-04 Abr-05 Abr-06 Abr-07 Abr-08 Abr-09 Abr-10 Abr-11 Abr-12 Análise de Conjuntura Maio 2014 Indicador de Sentimento Económico Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos

Leia mais

O relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Julho

O relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Julho 1 2 Julho de 215 O relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de Julho Foi divulgado o relatório de Julho da Organização dos Países Exportadores do Petróleo, em que são analisadas as

Leia mais

Relatório Mensal Agosto/2015

Relatório Mensal Agosto/2015 1. Cenário Econômico Relatório Mensal GLOBAL: A ata da reunião de julho do FOMC (Federal Open Market Committee) trouxe um tom mais conciliador. Embora a avaliação em relação à atividade econômica tenha

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Fraqueza da indústria... Pág.3 Japão: Juros negativos...

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

Contexto económico internacional

Contexto económico internacional 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO Contexto económico internacional O ano de 21 ficou marcado pela crise do risco soberano na Zona Euro e pela necessidade de ajuda externa à

Leia mais

INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012

INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012 INFORME MINERAL DNPM JULHO DE 2012 A mineração nacional sentiu de forma mais contundente no primeiro semestre de 2012 os efeitos danosos da crise mundial. Diminuição do consumo chinês, estagnação do consumo

Leia mais

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado Políticas Públicas Lélio de Lima Prado Política Cambial dez/03 abr/04 ago/04 dez/04 abr/05 ago/05 Evolução das Reservas internacionais (Em US$ bilhões) dez/05 abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 ago/07 dez/07

Leia mais

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Antônio Gustavo Matos do Vale Diretor de Liquidações e Desestatização 4 de outubro de 2010 1 Evolução recente da economia brasileira O momento

Leia mais

Em Janeiro de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.9 pontos na UE e +0.5 pontos na Área Euro 1.

Em Janeiro de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.9 pontos na UE e +0.5 pontos na Área Euro 1. Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Análise de Conjuntura Fevereiro 2014 Indicador de Sentimento Económico Em Janeiro de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.9

Leia mais

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil Publicamos nesta semana nossa revisão mensal de cenários (acesse aqui). No Brasil, entendemos que o espaço para expansão adicional da política

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS 1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS 1.1. CONTEXTO MACROECONÓMICO INTERNACIONAL O enquadramento internacional em 13 foi marcado por uma recuperação gradual da atividade, com um crescimento mais expressivo

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

A economia Angolana não entrará em recessão: Esta é a frase de ordem! (1parte)

A economia Angolana não entrará em recessão: Esta é a frase de ordem! (1parte) 1 26 de Outubro de 2015 A economia Angolana não entrará em recessão: Esta é a frase de ordem! (1parte) Em Outubro de 2014 o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2015 previa uma taxa de crescimento real

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 04 de Maio de 2015 Prezado(a) FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/04/2015 a 30/04/2015 Panorama Mensal Abril 2015 No cenário internacional, o mês de abril foi marcado por surpresas negativas em

Leia mais

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31 Índice LISTA DE SÍMBOLOS 17 PREFÁCIO 23 INTRODUÇÃO 25 Capítulo 1 O processo de criação de moeda 1. Conceitos básicos 31 1.1. Moeda e outros activos de uma economia 31 1.2. Sector monetário de uma economia

Leia mais

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev. Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.1, 2011 Estrutura da apresentação Antecedentes Principais características

Leia mais

tem Soares dos Santos mais dinheiro na bolsa que China e Angola juntos - P3O

tem Soares dos Santos mais dinheiro na bolsa que China e Angola juntos - P3O tem Soares dos Santos mais dinheiro na bolsa que China e Angola juntos - P3O Soares dos Santos tem mais dinheiro na bolsa que China e Angola juntos A subida das acções da Jerónimo Martins levou a família

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Apreciação Global Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos

Leia mais

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros .2 Situação patrimonial dos setores não financeiros No primeiro semestre de 203, prosseguiu o processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios no balanço dos particulares 3 Nos primeiros seis meses de

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Junho de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Reunião do FOMC...Pág.3 Europa: Grécia...Pág.4 China: Condições

Leia mais

Reflexão depreciação do Metical em relação ao Dólar Norte- Americano, 2015.

Reflexão depreciação do Metical em relação ao Dólar Norte- Americano, 2015. CTA-CONFEDERAÇÃO DASASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE Reflexão depreciação do Metical em relação ao Dólar Norte- Americano, Eduardo Sengo Julho 2015 Uma depreciação do Metical, torna os bens e serviços

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 Data: 29/04/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

Carta ao Cotista Abril 2015. Ambiente Macroeconômico. Internacional

Carta ao Cotista Abril 2015. Ambiente Macroeconômico. Internacional Carta ao Cotista Abril 2015 Ambiente Macroeconômico Internacional O fraco resultado dos indicadores econômicos chineses mostrou que a segunda maior economia mundial continua em desaceleração. Os dados

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; 06-set-2013 Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; Ata do Copom referendou nosso novo cenário para

Leia mais

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; 20-jan-2014 Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; Ibovespa recuou 1,04% na semana, seguindo

Leia mais

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012 Palestra: Macroeconomia e Cenários Prof. Antônio Lanzana 2012 ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA SITUAÇÃO ATUAL E CENÁRIOS SUMÁRIO I. Cenário Econômico Mundial II. Cenário Econômico Brasileiro III. Potencial

Leia mais