A lei penal no tempo e lei penal no espaço

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1 A lei penal no tempo e lei penal no espaço MATERIAL DA AULA DE DIREITO PENAL DO PROFESSOR ALEXANDRE VICTOR DE CARVALHO CONTEÚDO DA AULA MINISTRADA NO DIA 01/09/ Normas penais em branco e direito intertemporal Normas penais em branco são as normas penais incriminadoras, cujo preceito primário, que descreve a conduta punível, depende de complementação por outro instrumento normativo para a sua aplicação. As normas penais em branco possuem a seguinte classificação: a normas penais em branco em sentido lato, impróprias ou homogêneas: são aquelas cujo complemento emana da mesma fonte formal que as editaram, ou seja, o complemento provém de lei federal. As normas penais em branco impróprias dividem-se em duas espécies: aa homovitelíneas: são aquelas em que o complemento encontra-se na mesma lei em que estão localizadas. Exemplo: o art. 312 do Código Penal descreve o crime de peculato e exige, para a aplicação do preceito primário, a definição de funcionário público para fins penais. Tal definição encontra-se no próprio Código Penal, no art ab heterovitelíneas: são aquelas em que o complemento encontra-se em lei distinta daquela em que se localizam. Exemplo: art. 237 do Código Penal. Este dispositivo legal descreve o crime de conhecimento prévio de impedimento que causa a nulidade absoluta do casamento. O elenco de tais impedimentos encontra-se no art do Código Civil de b normas penais em branco em sentido estrito, próprias ou heterogêneas: são aquelas cujo complemento emana de fonte formal distinta da lei federal. O complemento provém de resoluções, portarias, regulamentos etc. Exemplos: art. 269 do Código Penal e art. 33 da Lei /06 (Nova Lei Antidrogas). Há uma outra espécie de norma penal em branco, distinta das anteriores, denominada de norma penal em branco ao revés, incompleta ou imperfeita: é a norma penal incriminadora cujo preceito secundário não comina expressamente a sanção, mas remete-se a um preceito sancionador de outra norma penal incriminadora. Divide-se em duas espécies: - homovitelínea: ocorre quando o complemento do preceito secundário encontra-se na mesma lei em que está localizada a própria norma penal em branco ao revés. Exemplo: art. 304 do Código Penal (uso de documento falso). O preceito secundário remete a pena para os preceitos sancionadores referentes aos crimes de falsificação ou alteração. Estes crimes encontram-se no Código Penal (arts. 297, 298, 299 etc.). - heterovitelínea: ocorre quando o complemento do preceito secundário encontra-se em lei distinta daquela em que está localizada a própria norma penal em branco ao revés. Exemplo: art. 1º da Lei 2.889/56. Neste artigo há a descrição das ações de genocídio e seu preceito secundário remete o operador do Direito Penal ao Código Penal, aos preceitos sancionadores do homicídio qualificado, da lesão corporal grave etc. Questão relevante, em se tratando de norma penal em branco própria ou imprópria, concerne ao princípio da retroatividade da lei penal benéfica. Caso o complemento da norma venha a ser revogado, ou substituído por outro mais benigno, ocorreria a retroatividade? A melhor solução para a pergunta é sugerida por José Henrique Pierangelli. Estabeleceu o referido doutrinador os seguintes critérios: -1-

2 se o complemento promana da mesma fonte legislativa, então a retroatividade penal se torna inafastável, exceto quando a lei vigente ao tempo do fato for excepcional ou temporária. Exemplo: art. 237 do CP; se o complemento promana de fonte legislativa distinta, então a retroatividade pode ou não ocorrer. Ocorrerá quando a legislação complementar não se revestir de excepcionalidade e nem trouxer consigo a sua auto-revogação. Não ocorrerá quando a legislação complementar for editada em função de situação de anormalidade econômica ou social, momentânea, temporária, que reclama uma pronta e segura intervenção do Poder Público. Nesse caso a legislação complementar tem natureza de norma excepcional ou temporária. Luiz Regis Prado, na obra Curso de Direito Penal Brasileiro, afirma que haverá a aplicação do princípio da retroatividade da lei mais benéfica como regra geral. Prossegue afirmando que, no entanto, quando a lei penal em branco objetiva assegurar o efeito regulador do elemento integrador temporal contido em outro dispositivo legal efeito de regulação das normas de referência (o injusto no momento do fato), mas não em relação às próprias normas aplica-se o critério da ultratividade (v. g., transgressão de tabelas oficiais art. 2º, VI, Lei 1.521/51). Ademais, aqui, além de perdurar o desvalor ético-social do comportamento, o fator tempo componente do tipo penal incriminador é tido como indispensável para garantir sua real eficácia Tempo do crime Em relação ao momento em que o delito é considerado praticado, há, doutrinariamente, três teorias formuladas. a - teoria da atividade ou da ação: acolhida pelo CP brasileiro em seu artigo 4º, considera praticado o crime no momento do cometimento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. b - teoria do resultado, do evento ou do efeito: considera praticado o crime no momento da produção do resultado. c - teoria mista ou unitária: considera cometido o crime no momento da prática da ação ou omissão ou no momento da produção do resultado. Consoante foi afirmado, o Código Penal pátrio acolheu a teoria da atividade ou da ação, pois é realmente no momento da conduta que o sujeito manifesta a sua vontade, deixando de observar o preceito proibitivo. É precisamente no momento da conduta que o agente exterioriza a vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo. A teoria da ação ou da atividade aplica-se a várias espécies de infrações de forma diferente da comum. Em se tratando de crime permanente, no qual o momento consumativo se prolonga no tempo sob a dependência do sujeito ativo, caso o delito se inicie sob a eficácia de uma lei e se prolongue sob a vigência de outra, aplica-se essa última, ainda que mais severa, porquanto a conduta estava sendo praticada quando do tempo da lei posterior, sendo certo que deve ser aplicado à hipótese o princípio do tempus regit actum (Súmula 711 do STF). O tempo do crime é o da sua duração. No que pertine ao crime continuado, previsto no artigo 71 do CP, podem ocorrer três hipóteses, consoante a lição doutrinária: 1) se o agente praticar a série de delitos sob o império de duas leis, sendo mais grave a posterior: aplica-se a lei nova, tendo em vista que o delinqüente já estava advertido da maior gravidade da sanctio juris, caso continuasse a conduta delituosa (Súmula 711 do STF); 2) se se cuida de novatio legis incriminadora, constituem indiferente penal os fatos praticados antes de sua entrada em vigor. O agente responde pelos fatos cometidos sob a sua vigência a título de crime continuado, se presentes os seus requisitos; 3) se se trata de novatio legis supressiva de incriminação, a lei nova retroage, alcançando os fatos ocorridos antes de sua vigência. Quanto aos fatores posteriores, deve aplicar-se o princípio de reserva legal. Concernente aos crimes de estado, como o de bigamia (artigo 235 do CP), considera-se praticado o crime no momento em que surge o estado. -2-

3 Nos delitos omissivos, tempo do crime é o momento em que o agente transgride o dever jurídico de atuar, ou de impedir o resultado (nos crimes comissivos por omissão). Por fim, na hipótese de o delito ter sido cometido em concurso de pessoas, o tempo do crime, em relação a cada participante, deverá ser examinado isoladamente. Portanto, se houver um delito cometido por 5 pessoas, teremos 5 momentos que deveremos examinar isodamente para cada um que concorrer para seu cometimento. Assim, a título de exemplo, caso um participante tenha atuado em uma hipótese de homicídio qualificado até o dia 05 de setembro de 1994 e outro participante tenha agido até o dia 10 de setembro de 1994, o delito de homicídio qualificado do primeiro não será hediondo, mas o do segundo será. Isto porque a Lei 8.930, que inseriu o crime de homicídio qualificado no rol dos crimes hediondos, somente entrou em vigor no dia 07 de setembro de Portanto, ao tempo da conduta do primeiro participante o homicídio qualificado não era etiquetado como crime hediondo. Mas, ao tempo da conduta do segundo participante o homicídio qualificado já era rotulado como delito hediondo, submetendo-se aos rigores da Lei 8.072/ Lei penal no espaço A lei é expressão de soberania e desta forma é aplicada dentro do território do país do qual emana. Contudo, essa regra básica da eficácia territorial da lei, comum a todas elas, em matéria penal não se reveste de caráter absoluto, pois houve necessidade de alargar o âmbito de aplicabilidade da lei criminal, por interesses sociais vinculados à política de repressão dos delitos. Assim sendo, surgiram no seio da doutrina penal vários princípios construídos para permitirem a correta aplicação da lei penal no espaço. São os seguintes: Princípio da Territorialidade: por esta regra, a lei penal deve ser aplicada aos fatos praticados no território do país do qual emana. Há quatro conceitos sobre território: 1) natural: pelo qual o território abrange o solo e o subsolo sem solução de continuidade e com limites reconhecidos, as águas interiores, o mar territorial, a plataforma continental e o espaço aéreo; 2) jurídico: é todo o espaço de terra, mar ou ar sujeito à plena soberania do mesmo Estado; 3) real ou efetivo: abrange a superfície terrestre, águas territoriais e o espaço aéreo correspondente; 4) por extensão, por ficção ou flutuante: abrange as embarcações e aeronaves (artigo 5º, 1º, CP). Foi acolhido na legislação brasileira, como regra, no artigo 5º, caput, CP; Princípio da personalidade ou nacionalidade: permite a aplicação da lei penal do país de origem do agente, pouco importando o local onde o delito foi cometido. Subdivide-se em duas espécies: a - personalidade ativa: é o princípio pelo qual a lei penal de um país é aplicada se o autor do delito é nacional, desconsiderando-se a nacionalidade da vítima. Foi adotado no Código Penal brasileiro no art. 7º, I, d (primeira figura) e II, b; b - personalidade passiva: é o princípio pelo qual se exige, para a aplicação da lei penal de um país, que a vítima seja nacional. Foi adotado na legislação brasileira no art. 7º, 3º, do CP; Princípio da defesa, proteção, tutela, real objetivo ou competência real: por esta regra, a lei penal de um país será aplicada a fatos delituosos ofensivos a bens jurídicos que considera relevantes. O que efetivamente importa neste princípio é a importância do bem jurídico para o país, independentemente da nacionalidade do sujeito passivo do crime. Este princípio foi adotado na legislação brasileira no artigo 7º, I, a, b e c e 3º, CP; Princípio da justiça penal universal, cosmopolita, da universalidade ou da competência universal: por esta regra, aplica-se a lei penal de um país a um crime, independentemente do local onde foi praticado, do bem jurídico ofendido e da nacionalidade dos sujeitos ativo e passivo, mas em face da peculiaridade do delito. O fundamento desse princípio é ser o crime um mal universal, que deve ser combatido por todos os países. Este princípio foi acolhido na legislação brasileira no artigo 7º, I, d (segunda figura) e II, a, CP; -3-

4 4.5 - Princípio da representação, da bandeira ou do pavilhão: por esta regra, a lei penal de um país é aplicável aos crimes cometidos em aeronaves e embarcações privadas, quando estiverem localizados em território estrangeiro e aí não venham a ser julgados. Este princípio foi adotado na legislação brasileira no artigo 7º, II, c, CP Lugar do crime A definição do lugar em que o delito se considera praticado (locus commissi delicti) é fundamental para a determinação da competência penal internacional. No tocante à competência penal nacional, disciplinam a matéria os artigos 69 a 91 do CPP. Há sete teorias sobre o local do cometimento do delito: - Teoria da atividade ou da ação: por esta, lugar do delito é aquele em que o agente praticou, no todo ou em parte, a conduta ativa ou omissiva; - Teoria do resultado: por esta, lugar do delito é aquele em que se produziu o resultado; - Teoria da intenção: local do crime é onde devia ocorrer o resultado; - Teoria do efeito intermédio ou do efeito mais próximo: lugar do crime é onde a energia movimentada pela conduta do sujeito alcança a vítima ou o bem jurídico; - Teoria da ação à distância ou da longa mão: local do delito é o do ato executivo; - Teoria limitada da ubiqüidade: lugar do crime é o da ação ou o do resultado; - Teoria pura da ubiqüidade, mista ou unitária: lugar do crime é aquele em que o agente praticou, no todo ou em parte, a conduta ativa ou omissiva, bem como aquele onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Foi a teoria adotada pelo nosso CP em seu artigo 6º Aplicação da teoria pura da ubiqüidade a algumas espécies de crimes Nos denominados crimes à distância a teoria da ubiqüidade apresenta grande relevância jurídica. Segundo se realizem ou não, no mesmo lugar, os atos executórios e o resultado, os crimes podem ser de espaço mínimo ou máximo. Nesta última hipótese fala-se em crimes à distância. Em um conceito comum, são aqueles em que a conduta ocorre num país e o resultado noutro. Assim sendo, caso um delito se inicie no Brasil, ou todos os seus atos executórios sejam aqui praticados, aplica-se a nossa lei penal, ainda que o resultado ocorra em outro país. Qual autoridade judiciária brasileira será competente neste caso? A questão é solucionada pelo artigo 70, 1º e 2º, do CPP, que afirma ser competente a autoridade do local em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. No que toca aos crimes complexos, aplica-se a regra do artigo 6º, CP, ainda que só o delito-meio tenha sido cometido em nosso território. Quanto aos crimes permanente e continuado, aplica-se a lei brasileira quando algum dos fatos constitutivos tiver sido praticado em território pátrio, pois, conforme regra doutrinária assentada, em qualquer dessas modalidades criminosas há delito unitário. Concernente aos crimes habituais, lugar do crime é aquele onde for praticada quaisquer das condutas previstas no tipo, pois este serve de liame entre os diversos atos, conforme diz José Frederico Marques. No que pertine ao crime cometido em concurso de agentes, local do delito é tanto aquele em que foram praticados os atos de participação quanto o da produção do resultado. Por derradeiro, quanto aos crimes conexos, inaplica-se a teoria da ubiqüidade, pois não constituem fato unitário. Desta maneira, caso o furto seja cometido no Brasil e a receptação no Paraguai, a competência nacional somente abrange o primeiro delito. -4-

5 4.7 - Da extraterritorialidade da Lei Penal Brasileira A lei penal brasileira pode ser aplicada a fatos praticados fora do território nacional, em evidente complementação ao princípio geral previsto no artigo 5º, CP. Tal previsão consta do artigo 7º, CP. A extraterritorialidade subdivide-se em duas espécies: incondicionada: é a prevista no inciso I do artigo 7º, CP. Em todas as hipóteses constantes do referido artigo o legislador nacional acolheu o princípio da proteção, da defesa, da tutela ou real, permitindo a aplicação da lei penal brasileira a fatos praticados no estrangeiro, ofensivos a bens jurídicos considerados relevantes para nosso país. Tal extraterritorialidade é incondicionada porque a aplicação da lei penal brasileira não se subordina a qualquer condição. Conforme o 1º do artigo 7º, CP, nos casos do inciso I o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. A regra é, aparentemente, extremamente rigorosa. Todavia, tal rigorismo é atenuado pelo princípio da reserva penal, constante do artigo 8º do CP. Sobre tal artigo, aliás, cumpre dizer que a dedução a que o dispositivo se refere é aritmética e não proporcional. Ademais, a identidade de que fala o artigo 8º é quanto ao gênero das penas e não quanto à espécie. Isto porque, consoante leciona João Mestieri, a imensa variedade observada na cominação das diferentes espécies de penas, possibilitará a adoção de critérios, que poderíamos considerar uniformes, se analisarmos o problema de um prisma mais geral, evitando admitir absurdos e cometer injustiças; condicionada: é aquela cuja aplicação da lei penal brasileira se subordina à ocorrência das condições previstas na própria legislação. Engloba todas as hipóteses do inciso II do artigo 7º, CP, além da prevista no 3º do mesmo dispositivo. Insta afirmar não ser aplicável o princípio da extraterritorialidade a contravenções penais, por força do contido no artigo 2º da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/41). Sobre as condições constantes do 2º do artigo 7º, CP, é preciso dizer que, conforme posicionamento doutrinário majoritário, as previstas nas letras b, c, d e e, têm natureza jurídica de condições objetivas de punibilidade, enquanto a prevista na letra a constitui condição de procedibilidade. A diferença entre ambas é relevante: as condições objetivas de punibilidade são circunstâncias que impedem a punibilidade, gerando a absolvição. Têm como características básicas o fato de se situarem fora do crime e estarem fora do dolo do agente. Encontram-se entre o preceito primário e o secundário da norma penal incriminadora, condicionando a existência da pretensão punitiva do Estado. Já a condição de procedibilidade é aquela que subordina o ajuizamento da ação penal, constituindo-se em verdadeiro pressuposto de exercício da ação criminal e existência do respectivo processo. É condição exigida pela lei para o exercício da ação penal, segundo a dicção do artigo 43, III, in fine, do CPP. Ausente, provoca a anulação da ação penal e não a absolvição do agente. Impede o julgamento do mérito do fato criminal As imunidades diplomáticas, consulares e parlamentares Imunidades diplomáticas Conforme dispõe o artigo 5º, caput, CP, a lei brasileira aplica-se aos fatos praticados em território nacional, excetuando-se as convenções, tratados e regras de direito internacional. A exceção legal diz respeito à denominada imunidade diplomática, pela qual os representantes diplomáticos possuem privilégios quanto aos atos ilícitos por eles praticados no país onde servem. Tais privilégios baseiam-se no princípio da reciprocidade e seus limites são extremamente imprecisos. A imunidade é regulada pela Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, de 18/4/1961. O Brasil foi signatário de tal Convenção, tendo-a aprovado pelo Decreto Legislativo nº 103, de 1964, e promulgada pelo Decreto nº , de 8/6/1965. Os aspectos mais importantes da imunidade são: - a pessoa do agente diplomático é inviolável, não podendo ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. Esta imunidade também é civil e fiscal, implicando em processo e julgamento do agente diplomático somente no Estado que representa. Agentes diplomáticos são o chefe da missão e os -5-

6 membros do pessoal diplomático da missão, ou seja, os membros do pessoal da missão que tiverem a qualidade de diplomata; - os agentes diplomáticos não são obrigados a prestar depoimento como testemunha; - os membros da família dos agentes diplomáticos, que com eles convivam, gozam dos mesmos privilégios, desde que não sejam nacionais do Estado acreditante; - a imunidade também atinge os membros do pessoal administrativo e técnico da missão, e seus familiares que com eles convivam, desde que não sejam nacionais do Estado acreditante nem nele tenham residência permanente; - os membros do pessoal de serviço da missão que não sejam nacionais do Estado acreditante, nem nele tenham residência permanente, gozam de imunidade quanto aos atos praticados no exercício de suas funções; - o local da missão diplomática (a embaixada), apesar de não ser considerado território do país acreditado, é inviolável; - os arquivos e documentos da missão, onde quer que se encontrem, assim como a correspondência oficial da missão e a mala diplomática, são invioláveis, não podendo ser, juntamente com o mobiliário da missão, objetos de busca, requisição, embargo ou medida de execução; - o direito às imunidades surge quando o titular entra no território do Estado acreditante, terminando quando a pessoa deixa o país ou transcorre um período razoável para que ela o faça. Sobre a natureza jurídica desta imunidade há controvérsias doutrinárias. Alguns entendem cuidar-se de causa pessoal de exclusão de pena ou condição negativa de punibilidade do fato, como Heleno Fragoso, por exemplo. Neste caso há subsistência da ilicitude penal do fato, havendo, tãosomente, uma exclusão da sanção, pessoal, porquanto a participação de terceiros não imunes é punível. Para outros, haveria uma causa de exclusão da jurisdição criminal, pois os beneficiários da imunidade não se sujeitariam à jurisdição criminal dos países acreditantes. Esta é a posição de Damásio de Jesus, para quem a questão não pertence ao Direito Penal substantivo, mas ao Direito Processual Penal. Para Luiz Regis Prado, em seu Curso de Direito Penal Brasileiro, os agentes diplomáticos possuem duas espécies de imunidades: material e formal. A material respeita à inviolabilidade penal. A formal concerne ao privilégio processual de ser julgado no Estado que representa, inclusive em relação a ilícitos civis e fiscais. O mencionado doutrinador considera a imunidade material uma causa pessoal de isenção ou exclusão de pena e a imunidade formal uma causa de exclusão da jurisdição do Estado acreditado Imunidades consulares Os agentes consulares, que são funcionários administrativos dos seus países de origem, não gozam da mesma imunidade que tutela os agentes diplomáticos. As relações consulares são disciplinadas pela Convenção de Viena de 24/4/1963, aprovada no Brasil, um dos seus signatários, pelo Decreto Legislativo nº 6, de 1967, e promulgada pelo Decreto nº , de 26/7/1967. Os aspectos principais desta Convenção são: - os agentes consulares não gozam de imunidades, mesmo quando pratiquem atos diplomáticos, nos casos em que o Estado que envia não mantém missão diplomática, nem está representado por um terceiro Estado. Funcionário consular é toda pessoa, inclusive o chefe da repartição consular, encarregado, nessa qualidade, do exercício de funções consulares, que estão especificadas no artigo 5º da Convenção; -6-

7 - os agentes consulares possuem privilégios de ordem processual penal, somente podendo ser presos em caso de prática de crime grave, entendendo-se por tais os punidos com a pena de reclusão no mínimo superior a 02 anos; - os funcionários consulares não podem se recusar a prestar depoimento, salvo quanto a fatos relacionados com o exercício de suas funções, inexistindo, todavia, nenhuma medida coercitiva caso haja a recusa ao depoimento; - os locais consulares são invioláveis, não podendo ser penetrados pelas autoridades do Estado receptor, ainda que esteja sendo praticado crime no interior do edifício; - os arquivos e documentos da missão, onde quer que se encontrem, assim como a correspondência oficial da missão e a mala diplomática, são invioláveis. Todos os privilégios dos cônsules são de natureza processual penal Imunidades parlamentares Os parlamentares possuem imunidades materiais e formais. As materiais constituem causas funcionais de isenção de pena, segundo a doutrina majoritária. Todavia, Luiz Regis Prado, em sua obra, entende tratar-se de causa de atipicidade da conduta. A Constituição Federal, em seu artigo 53, dispõe que os parlamentares são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. Esta inviolabilidade constitui uma imunidade parlamentar plena quanto às manifestações ocorridas durante o exercício da atividade congressional. Segundo Heleno Fragoso, esta inviolabilidade não existe quando houver a reprodução da manifestação em outro lugar ou sua divulgação em impresso, exceto quando o noticiário reproduzir fielmente a manifestação do parlamentar. Os deputados estaduais gozam da mesma imunidade, conforme dispõe o artigo 27, 1º, da CF. A Constituição Mineira estabelece a imunidade sobredita em seu artigo 56, caput. Os vereadores também detêm semelhante privilégio, conforme prevê o artigo 29, VI, da CF, mas limitado às manifestações ocorridas na circunscrição do Município. As imunidades formais constituem prerrogativas processuais dos parlamentares, previstas nos parágrafos do artigo 53, CF. Elas se estendem aos deputados estaduais, por força do disposto no artigo 27, 1º, CF, mas não abrangem os vereadores. A Constituição Mineira, nos parágrafos do artigo 56, disciplina as imunidades formais dos parlamentares do Estado. As imunidades parlamentares não se estendem aos co-réus; o deputado ou senador que estiver desempenhando as funções de Ministro de Estado não perde as imunidades, assim como quanto aos deputados estaduais que estiverem desempenhando as funções de Secretário de Estado e vereadores que estiverem desempenhando as funções de Secretário do Município. As imunidades parlamentares subsistem durante o estado de sítio Considerações finais sobre a teoria da norma No artigo 9º do CP há disciplina da eficácia da sentença penal estrangeira. A sentença penal condenatória proferida no estrangeiro precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (artigo 102, I, h, CF) para produzir os seguintes efeitos:1) ser executada no Brasil; 2) obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; 3) sujeitá-lo à medida de segurança. Todavia, quanto aos demais efeitos que possa produzir, como a reincidência, o sursis e o livramento condicional, não há necessidade de homologação da sentença condenatória estrangeira pelo STF, conforme se dessume, a contrario sensu, do contido no artigo 787 do CPP. 5 - Do prazo em Direito Penal Em Direito Penal conta-se o prazo computando o dia do começo e excluindo o dia do término. Ou seja, no jargão jurídico: computa-se o dies a quo e não se computa o dies ad quem. O calendário utilizado é o comum ou gregoriano, e não o civil. Desta forma, os meses não são contados como sendo o período sucessivo de 30 dias (ex numero), mas sim de acordo com o número característico de cada um (ex numeratione dierum). Portanto, um prazo de um mês contado em janeiro inicia-se no dia 01 e termina no dia 31. Segundo menciona o artigo 11, CP, as frações de dias e de reais não são -7-

8 computáveis para a aplicação da pena ou para a contagem de prazos, na hipótese das frações de dias. Assim sendo, as horas devem ser desprezadas, contando-se o dia por inteiro, e os centavos devem ser desprezados, tomando-se apenas o todo existente. Portanto, se um crime se consuma no dia 01 de janeiro de 2007, às 23:00 horas, o prazo da prescrição da pretensão punitiva deste delito inicia-se no dia 01 de janeiro de 2007, com desprezo das 23:00 horas já transcorridas, como se o delito tivesse sido consumado no primeiro minuto do referido dia 01/01/07. Imaginando que o prazo seja de 02 anos, seu término se dará às 24:00 horas do dia 31 de janeiro de 2009, com exclusão do último dia (01 de fevereiro de 2009). Frise-se que a forma de contagem do prazo penal deve ser empregada para o cômputo dos prazos dos institutos de natureza penal por excelência (prescrição, por exemplo), mas também deve ser utilizada a mesma forma para a contagem dos prazos referentes aos institutos de natureza híbrida ou mista, que possuam, ao mesmo tempo, natureza penal e processual penal. Dá-se como exemplo de instituto de natureza mista ou híbrida, que tem o seu prazo contado à luz do que prescreve o art. 10 do Código Penal, o instituto da deserção, previsto no art. 107, IV, do Código Penal, e também no art. 60 do Código de Processo Penal. -8-

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