Métodos e Técnicas de Investigação em Ciências do Desporto

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1 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA 5º MESTRADO TREINO DO JOVEM ATLETA Métodos e Técnicas de Investigação em Ciências do Desporto AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE JOGADORES DE HÓQUEI EM PATINS NO ESCALÃO DE INICIADOS 6 SELECÇÕES REGIONAIS Docente: Prof. Doutora Filomena Vieira Autor: Nuno Vicente Carrão Cruz Quebrada, 13 de Abril de 2007

2 Índice Índice...2 Índice de Tabelas...3 CAPÍTULO I Introdução...4 CAPÍTULO II Enquadramento Teórico...5 CAPÍTULO III Objectivos...17 CAPÍTULO IV Metodologia...18 Caracterização da amostra...18 Descrição das Variáveis em estudo e instrumentos de medida...19 Descrição das Técnicas de Avaliação...21 Descrição dos Procedimentos/Recolha de Dados...25 CAPÍTULO V Apresentação e Discussão de Resultados...27 CAPÍTULO VI Conclusões...35 CAPÍTULO VII Recomendações e Considerações Finais...38 Referências e Consultas Bibliográficas...39 Anexos...40

3 Índice de Tabelas Tabela 1 Médias e desvios-padrão dos parâmetros Antropométricos (Horta, 1993)... 6 Tabela 2 Médias e desvios-padrão dos parâmetros Antropométricos por Posições (Horta, 1993)... 6 Tabela 3 Valores médios e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à Estatura (em cm), à Envergadura (em cm) e ao Peso (em kg), com os limites dos valores da amostra. (Martins, 2004)... 8 Tabela 4 Valores médios e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004) Tabela 5 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), à envergadura (em cm) e ao peso (em kg), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência. (Martins, 2004)... 9 Tabela 6 Valores médios dos GUARDA-REDES e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e a altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004) Tabela 7 Valores médios JOGADORES DE CAMPO e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e a altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004) Tabela 8 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos ao I.M.C. (em Kg/m2), Dc ou Densidade Corporal, FAT gordura (em %), LBW ou Peso de Massa Limpa (em Kg) e Índice de Kaup, obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004) Tabela 9 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004) Tabela 10 Valores médios dos GUARDA-REDES e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004) Tabela 11 Valores médios dos JOGADORES DE CAMPO e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004) Tabela 12 Caracterização dos atletas por posição em campo Tabela 13 Diferenças Morfológicas Significativas entre atletas com diferentes posições em campo (resultados do teste de Sheffe) Tabela 14 Caracterização dos atletas por Horas de treino semanal...30 Tabela 15 Caracterização dos atletas por Anos (tempo) de prática...31 Tabela 16 Caracterização morfológica dos GR por Associação Tabela 17 Caracterização morfológica dos DEFESAS por Associação Tabela 18 Caracterização morfológica dos AVANÇADOS por Associação Nuno V. Carrão MTICD - AA

4 CAPÍTULO I Introdução A realização deste estudo insere-se no 5º curso de Mestrado em Treino do Jovem Atleta, na disciplina de Métodos e Técnicas de Investigação em Ciências do Desporto, Avaliação Antropométrica, leccionada pela Prof. Doutora Filomena Vieira. Tem como objectivo principal a aplicação dos conhecimentos teóricos e das técnicas de Avaliação Antropométrica adquiridos ao longo das aulas, num ensaio experimental com uma população real. Pela motivação, pela facilidade de obtenção de dados, pela oportunidade, e principalmente pela necessidade de promoção de dados com valor científico na busca de uma melhor caracterização da modalidade, este estudo incide sobre uma amostra de jovens praticantes de Hóquei em Patins (HP), do escalão de Iniciados pertencentes às Selecções das respectivas regiões de prática. A recolha dos dados foi realizada em Abril de 2006, aquando da realização do Torneio Inter-Associações na vila de Aljustrel, onde por uma questão de meios e logística foram seleccionadas as 6 maiores Associações no que diz respeito ao número de Clubes/Praticantes: Aveiro, Leiria, Lisboa, Minho, Porto e Setúbal. Foram recolhidos vários parâmetros antropométricos, bem como outras informações relacionadas com a prática da modalidade (Anos de Prática e Horas semanais de treino) apenas nos atletas destas selecções. A estrutura deste estudo contempla um Enquadramento Teórico do tema, onde apresentamos alguns conceitos que achamos necessário ter presente na leitura do restante trabalho. Serão de seguida apresentados os Objectivos específicos do trabalho, a Metodologia, a Apresentação e Discussão dos Resultados, as Conclusões e as Considerações Finais. Nuno V. Carrão MTICD - AA

5 CAPÍTULO II Enquadramento Teórico No Desporto de rendimento, é unanimemente reconhecida a existência de múltiplos critérios considerados determinantes para a selecção ou escolha de praticantes de determinada actividade desportiva. Martins (2004) afirma que é imperioso que o futuro da modalidade (HP) a este nível e não só, assente cada vez mais, em bases racionais, organizacionais e consistentes, marginalizando definitivamente conjunturas empíricas, desconexas e aleatórias. Assim sendo, a selecção de praticantes para qualquer modalidade desportiva respeita, não só critérios tácticos-técnicos, características físicas e psicológicas mas, também, e sobretudo, critérios morfológicos, pelo facto de ser assumida a estreita relação entre o rendimento desportivo e determinados parâmetros Antropométricos. É então necessário pesquisar todos os parâmetros que contribuam ou possam vir a fazê-lo para um domínio cada vez mais evolutivo e seguro do processo e desenvolvimento do treino no HP. Esperamos dar mais um contributo nesse sentido com a realização deste estudo e dos resultados obtidos. Antropometria é definida por Fernandes et al. (2006) como a ciência que estuda e avalia o tamanho, o peso e as proporções do corpo humano. Através de medidas de rápida e fácil realização, não necessitando equipamentos sofisticados e de alto custo financeiro. Ainda Chapier et al. (2004) referem também que é a ciência que estuda as dimensões e proporções do corpo humano, através da avaliação sistemática e da análise estatística das medições obtidas. O estudo da variação da forma humana e a sua classificação em categorias ou tipos característicos é o objectivo da tipologia morfológica, que se encontram definidos em função da presença de certos traços distintos designada frequentemente por Morfotipo (Fragoso & Vieira, 2000). Nuno V. Carrão MTICD - AA

6 Sheldon, referido pelas mesmas autoras, propôs um sistema de classificação, utilizado actualmente, que considera que as características morfológicas apresentadas pelo indivíduo resultam da combinação de 3 tipos morfológicos fundamentais: o Endomorfo, com predomínio das formas arredondadas; o Mesomorfo, com predomínio da robustez física e o Ectomorfo, com predomínio da linearidade. Qualquer destes três tipos existe misturado, em maior ou menor quantidade, num indivíduo, sendo raro encontrar alguém com um predomínio apenas de um tipo morfológico. Com este sistema de classificação Sheldon deu origem ao conceito de Somatótipo, caracterizando os indivíduos pelo peso relativo dos 3 tipos morfológicos. É uma classificação baseada na configuração externa do corpo em que cada componente pode apresentar valores que oscilam entre 1-7. Este conceito tem um carácter fenótipico que confere uma plasticidade à morfologia humana. Para este estudo foi usado o método alternativo de determinação do somatotipo de Heath-Carter, onde o cálculo de cada uma das componentes se fez através de equações antropométricas, referidas e esquematizadas em Fragoso e Vieira (2005). Apesar dos poucos estudos publicados e de ser uma área pouca caracterizada na modalidade de HP, já existem alguns dados referentes ao Perfil Antropométrico dos jogadores de escalões Seniores, Juniores e Juvenis das selecções nacionais e de elite. Horta (1993), no seu estudo apresenta os seguintes valores referentes a praticantes masculinos (25) com idades médias de 22.4 anos (+/- 4.6), distinguindo as posições ocupadas pelos atletas: N Idade Estatura (cm) Peso (kg) IMC MG (%) MM (%) (4.6) (5.2) 71.8 (6.4) 23.4 (1.9) 11.5 (2.3) 39.1 (3.9) Tabela 1 Médias e desvios-padrão dos parâmetros Antropométricos (Horta, 1993) Posição N Idade Estatura (cm) Peso (kg) IMC MG (%) MM (%) Guarda-redes (6.1) (3.9) 72.9 (9.9) 23.0 (3.5) 11.4 (3.6) 41.2 (4.0) Defesa (5.0) (4.9) 71.7 (5.2) 23.1 (1.2) 10.5 (1.5) 40.6 (2.5) Avançado (2.8) (5.0) 71.5 (5.7) 23.9 (1.4) 12.7 (1.6) 36.7 (3.9) Total (4.6) (5.2) 71.8 (6.4) 23.4 (1.9) 11.5 (2.3) 39.1 (3.9) Tabela 2 Médias e desvios-padrão dos parâmetros Antropométricos por Posições (Horta, 1993) Nuno V. Carrão MTICD - AA

7 Podemos ver que para a amostra em causa: os Avançados (AV) são os jogadores, mais baixos, menos pesados, com Índice de Massa Corporal (IMC) e percentagem de massa gorda mais elevadas e com percentagem de massa muscular mais baixa, em relação aos Guarda-Redes (GR) e Defesas (DEF). De salientar os elevados desvios padrão no peso, IMC e massa gorda dos GR, associados a uma amostra muito pequena (n=4). Os AV apresentam uma percentagem de massa muscular inferior aos DEF e GR, sendo estes últimos os que apresentam maior valor. Um estudo efectuado por Martins (2004) teve como elementos constituintes das amostras, Hoquistas (n=130) que representaram Portugal, entre os anos de 1996 e 2002, nas competições internacionais mais importantes de cada um dos escalões a que se referem Juniores e Juvenis. Esta análise dos melhores entre os melhores possibilita, uma reflexão sobre o tipo de hoquista que serviu as Selecções Nacionais de jovens nos últimos anos e prospectivar linhas orientadoras quanto ao futuro. Este estudo pretendia caracterizar o perfil antropométrico do hoquista jovem português de elite, através: da constatação e descrição de valores morfológicos associados a algumas das dimensões lineares tidas como mais importantes para o praticante de hóquei em patins, e respectivo posto específico (GR e jogadores de campo); e da determinação e localização do estatuto somatotipológico associado a cada grupo/amostra e a cada posto específico neste jogo desportivo colectivo; de contribuir para o estabelecimento de um modelo de hoquista nacional jovem de elite. Foram utilizadas 11 mensurações corporais: peso, estatura, envergadura, diâmetro bicôndilo-umeral, diâmetro bicôndilo-femural, circunferência braquial, circunferência da perna, skinfold tricipital, skinfold subescapular, skinfold supra- Nuno V. Carrão MTICD - AA

8 ilíaca, skinfold geminal. As técnicas de medida e outros procedimentos adaptados foram propostos por Lohman, Roche & Martorell (1988). Na discussão dos resultados das medidas antropométricas directas, todos os valores médios relativos à estatura, peso, envergadura da amostra dos Juniores são superiores às apresentadas pelos Juvenis (Tabela 3). AMOSTRA MEDIDAS Média Desvio Padrão Limite Inf. Limite Sup. Selecção Estatura 175,30 ± 6,57 160,1 189,1 Nacional Envergadura 180,72 ± 8,74 161,7 203,6 Juniores Peso 76,28 ± 8,87 60,0 98,0 Selecção Estatura 173,40 ± 5,64 154,4 184,4 Nacional Envergadura 179,02 ± 7,40 162,1 190,7 Juvenis Peso 72,13 ± 5,61 56,5 106,5 Tabela 3 Valores médios e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à Estatura (em cm), à Envergadura (em cm) e ao Peso (em kg), com os limites dos valores da amostra. (Martins, 2004) Em ambos os escalões, os valores médios correspondentes aos GR superam idênticos registos dos jogadores de campo (Tabela 4). Os GR são em média mais altos, mais pesados, e possuem envergadura superior à dos jogadores de campo. AMOSTRA Estatura Peso Envergadura Selecção GLOBAL 175,30 ± 6,57 76,28 ± 8,74 180,72 ± 8,87 Nacional Guarda-redes 179,15 ± 6,06 83,82 ± 10,01 186,10 ± 10,07 Juniores Jogadores de Campo 174,34 ± 6,38 74,39 ± 7,35 179,38 ± 8,09 Selecção GLOBAL 173,40 ± 5,64 72,13 ± 7,40 179,02 ± 5,61 Nacional Guarda-redes 174,93 ± 3,10 77,71 ± 4,42 180,72 ± 3,73 Juvenis Jogadores de Campo 173,02 ± 6,08 70,74 ± 6,50 178,59 ±5,84 Tabela 4 Valores médios e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004). A análise evolutiva da estatura, peso e envergadura feita entre 1996 e 2002 sugere que a variação média dos valores apresenta oscilações mais notórias no que diz respeito à amostra dos praticantes mais jovens (Tabela 5). Nuno V. Carrão MTICD - AA

9 Selecção Nacional Juniores Selecção Nacional Juvenis AMOSTRA Estatura Peso Envergadura Forte dei Marmi ,88 ± 7,57 76,73 ± 10,45 182,08 ± 11,41 Vic ,62 ± 8,46 78,55 ± 11,68 177,08 ± 13,41 Viareggio ,80 ± 5,20 71,90 ± 5,09 178,05 ± 7,50 Genève ,27 ± 6,39 77,75 ± 6,26 181,82 ± 7,28 Porto ,23 ± 6,90 78,60 ± 8,90 182,70 ± 7,67 Dinan ,10 ± 5,00 75,40 ± 9,78 181,40 ± 6,28 Follonica ,23 ± 5,80 75,00 ± 7,85 181,28 ± 7,66 Oliveira d Azemeis ,11 ± 7,73 69,60 ± 6,47 174,66 ± 6,92 Barnsley ,23 ± 6,81 79,50 ± 14,09 179,66 ± 7,04 Vasto ,71 ± 5,96 70,25 ± 4,79 179,38 ± 6,46 Walsun ,77 ± 4,67 75,50 ± 7,97 182,44 ± 4,89 Alcobaça ,99 ± 3,48 69,40 ± 6,17 182,47 ± 3,63 Saint-Omer ,61 ± 5,19 68,55 ± 4,88 175,49 ± 4,71 Tabela 5 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), à envergadura (em cm) e ao peso (em kg), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência. (Martins, 2004) Pela análise dos dados na tabela anterior, podemos salientar que os Juvenis possuem 2 valores médios globais da estatura (97, 01), 1 valor médio global do peso (97) e 2 valores médios globais de envergadura (97, 01) que superam o limite da amostra 1 para cada uma das medidas referidas. A amplitude de variação entre as médias (superior e inferior) por postos específicos apresenta valores inferiores nos jogadores de campo, quando comparada com a dos GR (tabelas 6 e 7). Selecção Nacional Juniores Selecção Nacional Juvenis AMOSTRA Estatura Peso Envergadura Forte dei Marmi ,85 ± 1,63 82,25 ± 3,18 196,30 ± 10,32 Vic ,60 ± 1,41 94,50 ± 4,95 196,85 ± 8,13 Viareggio ,70 ± 5,02 73,75 ± 7,42 181,65 ± 10,96 Genève ,35 ± 7,35 80,00 ± 14,14 179,50 ± 7,50 Porto ,40 ± 10,75 85,75 ± 15,20 177,50 ± 9,19 Dinan ,00 ± 0,00 85,50 ± 14,85 184,00 ± 5,66 Follonica ,15 ± 2,47 79,00 ± 1,41 186,90 ± 11,31 Oliveira d Azemeis ,25 ± 2,61 72,00 ± 4,24 177,70 ± 5,80 Barnsley ,05 ± 2,90 103,25 ± 4,60 182,35 ± 0,78 Vasto ,60 ± 3,11 73,50 ± 2,83 184,25 ± 9,12 Walsun ,85 ± 4,60 81,50 ± 7,07 180,70 ± 1,13 Alcobaça ,25 ± 2,76 67,50 ± 2,83 180,70 ± 1,98 Saint-Omer ,05 ± 2,62 68,50 ± 4,95 178,60 ± 3,54 Tabela 6 Valores médios dos GUARDA-REDES e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e a altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004). Nuno V. Carrão MTICD - AA

10 Selecção Nacional Juniores Selecção Nacional Juvenis AMOSTRA Estatura Peso Envergadura Forte dei Marmi ,14 ± 7,48 73,85 ± 9,57 178,53 ± 8,93 Vic ,38 ± 5,62 74,56 ± 9,01 172,93 ± 9,53 Viareggio ,33 ± 5,46 71,44 ± 4,92 177,15 ± 7,11 Genève ,50 ± 6,67 77,19 ± 4,47 182,40 ± 7,63 Porto ,94 ± 6,47 76,81 ± 7,12 184,00 ± 7,35 Dinan ,13 ± 5,17 72,88 ± 7,41 180,75 ± 6,61 Follonica ,00 ± 5,81 74,00 ± 8,55 179,88 ± 6,78 Oliveira d Azemeis ,58 ± 8,61 69,00 ± 7,02 173,90 ± 7,31 Barnsley ,03 ± 7,63 73,56 ± 7,12 178,99 ± 7,81 Vasto ,24 ± 5,64 69,44 ± 4,96 178,16 ± 5,77 Walsun ,75 ± 5,00 74,00 ± 7,85 182,88 ± 5,43 Alcobaça ,80 ± 3,78 69,88 ± 6,82 182,91 ± 3,91 Saint-Omer ,75 ± 5,80 68,56 ± 5,21 174,71 ± 4,83 Tabela 7 Valores médios JOGADORES DE CAMPO e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos à estatura (em cm), peso (em kg) e a altura (em cm), obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004). Na discussão dos resultados encontrados por Martins (2004) das medidas antropométricas compósitas, relativamente ao IMC, os dados apontam para valores que, tendo por base a tabela da Organização Mundial de Saúde, se situam em graus de alguma preocupação, no que diz respeito à obesidade. Assim, o valor médio do IMC para os GR de ambas as amostras ultrapassa o limite de risco de 25 kg/m² (Tabela 8). Além disso, o valor médio global bem como o valor médio dos jogadores de campo aproximam-se assustadoramente do referido limite de risco, afirma Martins (2004). AMOSTRA I.M.C. Dc % FAT LBW KAUP Selecção Global 24,82 ± 2,05 1,054 ± 0,007 19,69 ± 3,26 61,26 ± 6,19 2,48 ± 0,20 Nacional Guarda-redes 26,12 ± 2,24 1,051 ± 0,008 20,80 ± 3,69 66,38 ± 7,19 2,61 ± 0,23 Juniores J. de Campo 24,47 ± 1,89 1,055 ± 0,007 19,40 ± 3,12 59,96 ± 5,22 2,45 ± 0,19 Selecção Global 23,99 ± 2,53 1,049 ± 0,008 22,01 ± 3,73 56,26 ± 5,29 2,40 ± 0,25 Nacional Guarda-redes 25,40 ± 4,40 1,043 ± 0,010 24,76 ± 4,46 58,47 ± 7,20 2,54 ± 0.44 Juvenis J. de Campo 23,63 ± 1,69 1,051 ± 0,007 21,22 ± 3,27 55,73 ± 4,64 2,36 ± 0,17 Tabela 8 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos ao I.M.C. (em Kg/m2), Dc ou Densidade Corporal, FAT gordura (em %), LBW ou Peso de Massa Limpa (em Kg) e Índice de Kaup, obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004). Nuno V. Carrão MTICD - AA

11 Nos valores da IMC dos Juvenis 37,14% e 23,33% dos Juniores se situam nos graus 1 e 2 de obesidade. Ou seja, correspondem a patamares de pré-obesidade e de obesidade respectivamente, afirma Martins (2004)! Ainda na mesma tabela, no que diz respeito à análise dos valores relativos à percentagem de gordura não aponta para um panorama mais animador. Segundo Martins (2004), referindo-se à tabela de Deurenberg, Yap & Van Staveren (1998), a normalidade da percentagem da gordura situar-se-á em valores até 20%. A observância de todos os valores médios relativos aos Juvenis excede a dita percentagem. Nos Juniores, somente o valor médio relativo aos GR supera ligeiramente o percentual tido como normal. Analisando individualmente os elementos das duas amostras comprova-se que 35,71% dos Juniores e 63,33% dos elementos dos Juvenis superam em 20% o valor limite referenciado. Na discussão dos resultados do Somatótipo (Tabela 9), os resultados apontam para uma tendência média geral de Endo-Mesomorfia como categoria dominante, registando-se distribuições diferenciadas para algumas equipas nacionais e para alguns postos específicos. AMOSTRA ENDO MESO ECTO CATEGORIA Selecção Global 2,98 ± 0,87 3,99 ± 1,63 2,16 ± 0,87 Endo-Mesomorfo Nacional Guarda-redes 3,21 ± 0,99 4,51 ± 1,84 1,89 ± 0,84 Endo-Mesomorfo Juniores J. de Campo 2,92 ± 0,83 3,86 ± 1,57 2,23 ± 0,87 Endo-Mesomorfo Selecção Global 3,65 ± 1,14 4,65 ± 1,43 2,42 ± 1,08 Endo-Mesomorfo Nacional Guarda-redes 4,44 ± 1,55 4,98 ± 0,95 2,02 ± 1,60 Endo-Mesomorfo Juvenis J. de Campo 3,45 ± 0,94 4,57 ± 1,52 2,52 ± 0,90 Endo-Mesomorfo Tabela 9 Valores médios GLOBAIS e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo (Martins, 2004). Enquanto os Somatótipos médios dos GR das amostras apontam, na sua maioria, para uma tendência no sentido do Endo-Mesomorfismo, os dos jogadores de campo apresentam um somatótipo médio, tendencialmente idêntico ao dos GR, mas com uma assumida variabilidade (Tabelas 10 e 11). Nuno V. Carrão MTICD - AA

12 Selecção Nacional Juniores Selecção Nacional Juvenis AMOSTRA ENDO MESO ECTO CATEGORIA Forte dei Marmi 96 3,31 ± 0,68 2,89 ± 0,80 2,28 ± 0,64 Meso-Endomorfo Vic 97 2,57 ± 0,96 4,37 ± 0,48 1,71 ± 0,75 Endo-Mesomorfo Viareggio 98 3,09 ± 1,58 1,87 ± 1,13 2,37 ± 0,13 Endomorfo Equilibrado Genève 99 2,61 ± 1,68 6,12 ± 0,21 1,89 ± 0,53 Endo-Mesomorfo Porto 00 4,58 ± 0,77 7,12 ± 0,33 0,68 ± 0,09 Endo-Mesomorfo Dinan 01 3,35 ± 0,64 5,25 ± 1,30 1,71 ± 1,74 Endo-Mesomorfo Follonica 02 2,97 ± 0,54 3,94 ± 0,32 2,60 ± 0,24 Mesomorfo Equilibrado Oliveira d Azemeis 96 4,21 ± 2,36 4,57 ± 0,24 2,35 ± 0,13 Endo-Mesomorfo Barnsley 97 6,50 ± 2,24 4,00 ± 0,29-0,83 ± 0,87 Meso-Endomorfo Vasto 99 4,26 ± 0,45 4,97 ± 0,67 3,08 ± 0,15 Endo-Mesomorfo Walsun 00 4,49 ± 1,82 6,30 ± 1,19 1,58 ± 1,65 Endo-Mesomorfo Alcobaça 01 3,38 ± 0,73 4,31 ± 0,32 3,65 ± 0,06 Mesomorfo Equilibrado Saint-Omer 02 3,79 ± 0,23 5,71 ± 0,42 2,29 ± 0,26 Endo-Mesomorfo Tabela 10 Valores médios dos GUARDA-REDES e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004). Selecção Nacional Juniores Selecção Nacional Juvenis AMOSTRA ENDO MESO ECTO CATEGORIA Forte dei Marmi 96 3,61 ± 1,07 2,58 ± 1,03 2,56 ± 1,18 Endomorfo Equilibrado Vic 97 2,93 ± 1,07 3,39 ± 0,77 1,36 ± 1,03 Endo-Mesomorfo Viareggio 98 3,02 ± 0,70 1,53 ± 0,81 2,27 ± 0,71 Ecto-Mesomorfo Genève 99 2,38 ± 0,86 5,19 ± 1,00 2,39 ± 0,76 Mesomorfo Equilibrado Porto 00 2,90 ± 0,61 5,43 ± 0,71 2,36 ± 0,73 Endo-Mesomorfo Dinan 01 2,86 ± 0,63 4,30 ± 0,87 2,42 ± 0,68 Mesomorfo Equilibrado Follonica 02 2,74 ± 0,48 4,60 ± 0,85 2,25 ± 0,62 Mesomorfo Equilibrado Oliveira d Azemeis 96 3,39 ± 0,79 4,45 ± 1,09 2,32 ± 0,85 Endo-Mesomorfo Barnsley 97 2,70 ± 0,96 2,20 ± 1,40 2,30 ± 1,05 Endomorfo Equilibrado Vasto 99 3,68 ± 0,62 5,64 ± 1,05 2,37 ± 0,79 Endo-Mesomorfo Walsun 00 3,65 ± 1,03 5,15 ± 0,94 2,55 ± 0,67 Endo-Mesomorfo Alcobaça 01 3,54 ± 0,97 4,91 ± 0,87 3,16 ± 0,82 Mesomorfo Equilibrado Saint-Omer 02 3,75 ± 1,05 5,05 ± 1,07 2,42 ± 1,12 Endo-Mesomorfo Tabela 11 Valores médios dos JOGADORES DE CAMPO e respectivos desvios-padrão dos resultados relativos às componentes somatotipológicas ENDOmorfia, MESOmorfia, ECTOmorfia e respectiva categoria, obtidos pelas duas amostras em estudo, especificando-as relativamente aos anos de ocorrência (Martins, 2004). Das informações sugeridas a partir dos dados recolhidos por Martins (2004), salientam-se ainda as seguintes: Ao longo da evolução do período temporal em estudo, e nas duas amostras, os valores médios das três medidas em estudo apresentam ligeiras oscilações, não tendentes para uma evolução constante e progressiva das mesmas; Nuno V. Carrão MTICD - AA

13 Ao longo da evolução do período temporal em estudo, a amplitude de variação entre médias por postos específicos apresenta valores inferiores nos jogadores de campo, quando comparados com os GR; Ao longo do período temporal em estudo, o escalão Juvenil apresenta uma menor amplitude de variação entre médias da estatura e envergadura, quando comparado com o outro escalão em estudo; As médias dos valores correspondentes à amostra Juvenil, no respeitante ao percentual de gordura, superam os valores de idênticas medidas no escalão Júnior; Os somatótipos médios dos jogadores de campo das duas amostras, ao longo do período temporal em estudo, apontam para uma dada variação tipológica. O mesmo autor referiu tendo em atenção as conclusões retiradas a partir das medidas antropométricas compósitas, particularmente as relativas à gordura corporal, ser urgente apontar linhas de acção tendentes a accionar processos de remediação. Ficou a proposta de uma acção mais incisiva no controlo e/ou acompanhamento dietético dos hoquistas, a fim de reduzir os valores preocupantes associados à obesidade de praticantes desportivos com uma prática regular sistemática. Num estudo efectuado por Rodriguez, citado em Martins (2004), com 4 amostras de atletas seniores espanhóis de HP foi revelada uma tendência para um Ecto- Mesomorfismo por parte de 3 das 4 amostras, enquanto a restante amostra revelava um marcante Endo-Mesomorfismo. Tendo em conta que os estudos se referem a equipas Seniores de elite, não podem obviamente, servir de termo de comparação, mas ficam como valores a ter para referência. Citando o mesmo autor, mas referindo-se a um estudo da autoria de Gomes, com duas equipas de HP nacionais com diferentes prestações desportivas no escalão de anos, os valores médios das três componentes dos somatótipos de ambas as amostras, cada qual com 10 elementos, revelam, quanto à classificação somatotipológica, Endo-Mesomorfismo. Nuno V. Carrão MTICD - AA

14 Idêntico resultado é apontado por Martins (1994), num estudo efectuado com uma amostra de 14 hoquistas masculinos federados com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos de idade cronológica. Importa também enquadrar em termos teóricos a avaliação das características morfológicas em indivíduos da faixa etária analisada por este estudo. A nossa amostra, compreende em termos de idade cronológica indivíduos no intervalo dos 13 aos 15 anos à data da recolha dos dados. A fase de crescimento em causa é a adolescência que corresponde à última grande crise evolutiva do crescimento durante a qual a criança adquire as características sexuais e morfológicas definidas no seu tipo morfológico. Na adolescência podem distinguir-se duas fases distintas a 1ª fase que vai desde o fim da 2ª infância até se atingir a velocidade máxima de crescimento em altura, a que se chama fase pré-pubertária e a 2ª fase ou fase pubertária propriamente dita que vai desde o Pico Velocidade e Altura (PVA) até ao términus do crescimento em altura. A fase pré-pubertária tem a duração aproximada de 2 anos e é caracterizada por uma acentuada aceleração do crescimento com ganhos entre os 7 e os 14 cm. No fim desta fase os indivíduos apresentam-se desproporcionados no que diz respeito à relação tronco/membros, dá-se uma pseudo hipertrofia cardíaca devida a um aumento das dimensões cardíacas e viscerais sem haver aumento da transversalidade muscular e a funcionalidade respiratória também não serve o aumento dimensional da criança. O facto das crianças neste período crescerem a uma velocidade muito elevada e, simultaneamente, apresentarem uma ordem de aceleração desencontrada para as diferentes estruturas, tornando-as momentaneamente desproporcionadas, obriga-as a fazer grandes modificações no esquema corporal num curto espaço de tempo. Encontramos, ainda, uma diminuição relativa do peso e uma diminuição do tecido adiposo (Fragoso & Vieira, 2000). Na 2ª fase da adolescência regista-se uma harmonia proporcional, com clara diminuição da velocidade de crescimento e um aumento da transversalidade Nuno V. Carrão MTICD - AA

15 óssea, massa corporal, massa muscular, da força e da resistência orgânica. Dáse uma estabilização do tipo morfológico e uma maturação das características sexuais secundárias. Em relação à composição corporal nestas idades verifica-se que, segundo Chumlea et al. (1983) citado por Fragoso e Vieira (2000), entre os 10 e os 18 anos, se verificam incrementos anuais na percentagem de massa gorda e na massa livre de gordura, embora com comportamentos diferentes consoante o sexo e que entre os 10 e os 20 anos, a percentagem de gordura, mantém-se mais ou menos constante, no sexo feminino enquanto, no sexo masculino, se verifica uma diminuição do valor percentual de gordura (cerca de 2% a 3%), devido ao aumento acentuado da massa livre de gordura (cerca de 33 kg). Ainda as mesmas autoras referem que os atletas, com idades entre os 5 e os 15 anos, são globalmente mais altos e mais pesados, também mais robustos e apresentam valores das pregas adiposas menores, especialmente nas raparigas comparativamente com não atletas. Em relação à composição corporal os atletas apresentam maior massa livre de gordura e menor massa magra. Finalmente, considerando o tipo morfológico, verifica-se que os atletas são menos endomorfos e mais ectomorfos e mesomorfos. Pelos dados apresentados anteriormente relativamente a populações de praticantes jovens (de elite!!!) de HP, tentaremos com este estudo apresentar mais dados que nos possam indicar caminhos a percorrer a médio e longo prazo. O estudo da relação entre crescimento somático e a actividade física tem sido alvo de duas posições distintas. A primeira realça a influência favorável da actividade física no crescimento das crianças e adolescentes. Parte-se do pressuposto de que um mínimo de actividade física é essencial para suster o crescimento normal e manter a integridade dos tecidos segundo Rarick (1974), citado por Freitas (2002). A segunda manifesta algumas preocupações acerca das consequências negativas da actividade físico-desportiva, especialmente do treino de alto rendimento no crescimento estatural, segundo Rome (1933); Frisch et al. (1981); Hamilton et al. (1988), citados por Freitas (2002). Nuno V. Carrão MTICD - AA

16 Freitas (2002) refere também as conclusões de Bailey et al. (1986), Malina e Bouchard (1991), Beunen e Malina (1996) e Malina (1998) referentes à relação crescimento somático/actividade física: A actividade física e treino desportivo não têm um efeito aparente na altura alcançada e na taxa de crescimento. Os possíveis efeitos de estimulação e/ou inibição resultam de estudos que não controlaram a selecção e estatuto de maturação dos sujeitos; A actividade física regular é um factor importante na regulação e manutenção do peso corporal. O treino está associado a um decréscimo da gordura e um aumento da massa isenta de gordura nos rapazes. As mudanças em gordura dependem da actividade física regular e contínua (ou restrição calórica) para a sua manutenção; A actividade física regular está associada a maior mineralização e densidade óssea e ao maior crescimento do osso em diâmetro. Não há evidências consistentes sobre um efeito positivo do treino regular no crescimento ósseo em comprimento; A actividade física regular é importante na integridade funcional e estrutural do tecido muscular mas os efeitos do treino são reversíveis e largamente específicos do tipo de programa de treino; Os estudos transversais indicam menos gordura subcutânea em crianças e adolescentes activos quando comparados com as amostras de referência, enquanto dados longitudinais não apresentam qualquer alteração. Mais uma vez fica a dúvida, será que este nosso estudo vai corroborar os dados gerais da literatura ou a realidade da população hoquista? A antropometria apresenta informações valiosas para a predição e a estimação dos vários componentes corporais de atletas no crescimento e desenvolvimento. É no âmbito do estudo do HP, e especificamente na população abrangida por este estudo, que tentamos dar um contributo com a promoção de dados. As medidas antropométricas devem ser feitas de forma correcta seguindo uma metodologia definida, a fim de que os resultados sejam claramente entendidos e possam ser igualmente utilizados por outros. De seguida apresentamos os Objectivos que nos propomos atingir com este estudo e a Metodologia utilizada, descrevendo as variáveis em estudo e instrumentos de medida e as técnicas de avaliação usadas. Nuno V. Carrão MTICD - AA

17 CAPÍTULO III Objectivos Este trabalho propõe-se alcançar os seguintes objectivos: Avaliar e comparar as características morfológicas de jogadores de HP, no escalão de Iniciados Masculinos, pertencentes às selecções das 6 Associações de Patinagem mais representativas, no que diz respeito ao número de clubes/praticantes, com diferenciação da posição ocupada em jogo, as horas semanais de treino e os anos de prática; Encontrar valores de referência das variáveis em análise para futuros trabalhos; Comparar os dados recolhidos com os existentes na literatura. Nuno V. Carrão MTICD - AA

18 CAPÍTULO IV Metodologia Caracterização da amostra A Amostra é constituída por 60 jovens do sexo masculino, praticantes de HP, com idades compreendidas entre os 13 e 15 anos de idade, à data da recolha dos dados (Abril de 2006). Estes atletas pertencem às 6 selecções regionais das Associações de Patinagem com maior número de clubes/praticantes. Cada selecção é constituída por 10 jogadores sendo 2 guarda-redes e normalmente 4 defesas e 4 atacantes. Sesimbra 4 APLisboa APMinho APAveiro APPorto APLeiria APSetubal Fabril Grandolense A.J.Azeitonense Aguias de Leiria H.C.Turquel S.C.Marinhense Alcobaça Valongo Lavra Gulpilhares F.C.Porto Pessegueiro do Vouga Mealhada Oliveirense Sanjoanense H.C.Braga Riba D'Ave Famalicense Juv Viana O.C.Barcelos A.D.Oeiras G.S.D.Cascais C.D.Paço D'Arcos H.C.Sintra S.L.Benfica 1 S.Alenquer B. 2 Gráfico 1 Representatividade dos clubes por cada selecção Nuno V. Carrão MTICD - AA

19 Descrição das Variáveis em estudo e instrumentos de medida Neste trabalho as medidas Antropométricas foram obtidas seguindo os pontos de referência definidos pelo ISAK (Fragoso & Vieira, 2005) Altura Total ou Estatura é a distância do vértex (ponto superior da cabeça) ao solo (cm); Altura Sentada é a distância vértico-isquiática (cm); Massa Corporal ou Peso é a massa total do corpo humano (kg); Envergadura é a distância entre os dois dactylions (ponta do dedo médio) medida em linha recta (cm); Comprimento do Membro Superior (Acromial-Dactylion) é a distância medida em linha recta entre o ponto acromial e o ponto dactylion (cm); Diâmetro Bicôndilo-Umeral é a distância entre o epicôndilo (externo) e a epitróclea (interno) umerais (cm); Diâmetro Biacromial é a distância entre as projecções mais laterais dos acrómios (imediatamente abaixo das marcas dos pontos acromiais) (cm); Diâmetro Bicôndilo-Femoral é a distância entre os pontos mais laterais dos côndilos femorais (cm); Perímetro do Braço sem Contracção é a circunferência obtida sobre o ponto mid-acromial-radial, perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento (cm); Perímetro do Braço com Contracção é a circunferência obtida na zona de maior volume do músculo bicipital no momento de uma contracção isométrica máxima (cm); Perímetro Geminal é a circunferência obtida na zona de maior volume geminal (cm); Prega Subescapular é uma prega oblíqua (mais ou menos 45º) de cima para baixo e de dentro para fora, cerca de 2 cm abaixo do ponto subescapular (ponto situado imediatamente abaixo do ângulo inferior da omoplata) (mm); Prega Supraespinal é uma prega tirada obliquamente (mais ou menos 45º) de cima para baixo e de fora para dentro, sobre o ponto que fica na intercepção da linha que vai desde a marca do ponto ilioespinal até ao bordo anterior da axila com a linha horizontal traçada ao nível do ponto iliocristal (mm); Nuno V. Carrão MTICD - AA

20 Prega Bicipital é uma prega vertical tirada ao nível do ponto mid-acromialradial sobre o músculo bicipital (mm); Prega Tricipital é uma prega vertical tirada ao nível do ponto midacromial-radial sobre o músculo tricipital (mm); Prega Crural ponto marcado a meia distância entre a prega inguinal e a superfície anterior da patela na região média da coxa (mm); Prega Geminal é uma prega vertical obtida na zona de maior volume dos gémeos e na face interna da perna, paralelamente ao eixo longitudinal do segmento (mm). Para a recolha destas medidas utilizámos os seguintes instrumentos da pasta antropométrica, referenciados pelas mesmas autoras: 1. Antropómetro Siber-Hegner que é constituído por uma haste metálica graduada de zero a 2.10 metros, que para facilidade de transporte está separada em quatro partes iguais. Sobre a haste graduada desliza um cursor a que se pode fixar uma régua que fica numa posição perpendicular em relação à haste. A régua movimenta-se com o cursor tanto de cima para baixo como da esquerda para a direita. A leitura é feita na haste graduada, dentro da janela do cursor, devendo o zero ficar colocado no solo. A mão não dominante mantém o antropómetro na posição desejada enquanto a mão dominante orienta a ponta da régua para o ponto de referência. Destina-se a medidas obtidas no sentido vertical, normalmente alturas. O examinado pode estar em posição vertical ou deitado, devendo, neste caso o antropómetro estar fixo numa mesa. 2. Compasso de barras ou de corrediça Siber-Hegner, constituído pelos dois segmentos superiores do antropómetro, composto por uma régua metálica graduada de zero a 95 cm sobre a qual desliza um cursor onde se coloca uma haste móvel de 30 cm (que se pode deslocar tanto na horizontal como na vertical). Existe também uma haste fixa que apresenta apenas deslocamentos da esquerda para a direita e nunca de cima para baixo. Destina-se a medidas directas de comprimentos e de diâmetros do tronco. 3. Plissómetro ou Adipómetro Slim Guide é um instrumento de grande precisão, sujeito a normas de construção universalmente estabelecidas. A pressão das pontas sobre a pele deve ser de 10 mg/cm2, isto é, não depende do observador mas do instrumento utilizado, o que é uma característica de precisão importante, Nuno V. Carrão MTICD - AA

21 e deve permitir leituras até às décimas de milímetro. Este adipómetro de plástico é bastante leve, de fácil utilização e de grande precisão. Destina-se a medir as pregas adiposas. 4. Fita Métrica Rosscraft, é uma fita inextensível construída em metal, tendo no seu início uma parte não graduada para facilitar o seu manuseamento. Destina-se a medir os perímetros ou circunferências. 5. Balança portátil. 6. Uma mesa, meio auxiliar para a altura sentada e para a prega geminal, e uma superfície lisa em acrílico (para apoiar a haste inferior do antropómetro e os pés dos atletas). Descrição das Técnicas de Avaliação Todos os atletas foram medidos no mesmo gabinete onde esteve montado o material para a recolha das medições. Estavam descalços e somente com calção/cueca. Todas as recolhas ocorreram depois da realização de um jogo, facto este impossível de contornar, tendo sido esta a estratégia escolhida para não causar demasiada dispersão e perturbação nos principais objectivos dos atletas. Para a realização da recolha das medidas Antropométricas, baseamo-nos nos procedimentos descritos por Fragoso e Vieira (2005). Assim: Altura Total ou Estatura com o atleta descalço, na posição antropométrica sobre uma superfície lisa perpendicular ao antropómetro e somente com calção. O peso deve estar distribuído sobre os dois pés e a cabeça orientada segundo o plano de Frankfurt ou horizontal. O medidor deve ajudar o observado a adoptar uma posição erecta fazendo uma ligeira pressão lombar com a mão direita e apoiando a mão esquerda na região esternal. Simultaneamente, deve fazer uma ligeira tracção na zona cervical. A mão esquerda é colocada debaixo do queixo do observado enquanto a mão direita coloca a haste móvel do antropómetro sobre o vértex fazendo pressão suficiente para comprimir o cabelo. Sempre que possível pede-se ao observado que faça uma inspiração profunda durante o momento da Nuno V. Carrão MTICD - AA

22 mensuração. O medidor deve minimizar o erro de paralaxe durante a leitura. A medida deve ser arredondada até ao milímetro (0.1 cm). Deverá ser registada a hora do dia em que a estatura é obtida uma vez que é normal que ela apresente uma diminuição de 1% ao longo do dia. Altura Sentada o atleta deve estar sobre uma mesa ou banco com os joelhos direccionados para a frente, sem contacto da zona posterior da perna com a borda da mesa. A cabeça orientada segundo o plano de Frankfurt e as mãos em cima das coxas. Os procedimentos de medição são idênticos aos descritos anteriormente para a altura total. Massa Corporal ou Peso o atleta deve estar descalço e de calção/cuecas na posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do tronco e a olhar em frente, colocado no centro da plataforma da balança, e o peso distribuído sobre os dois pés. As medidas devem ser arredondadas até 100g. Como referido anteriormente, não foi possível recolher os dados de todos os atletas na mesma hora do dia, processo que deve ser seguido pois em crianças e jovens podem ocorrer variações de peso de 1kg. Envergadura o atleta deve estar em pé, com os pés juntos e encostado ao quadro mural. Por não termos acesso a um quadro mural, os atletas foram colocados na posição descrita encostados numa parede lisa com o bordo da outra parede. Nessa parede foram colocadas marcações com determinados intervalos. Os membros superiores estão em abdução no plano horizontal (ao nível dos ombros) e com as palmas das mãos viradas para fora. O dactylion da mão direita é colocado num dos bordos da parede. Durante a medição os membros superiores devem ser mantidos em extensão máxima. Comprimento do Membro Superior (Acromial-Dactylion) o atleta deve estar numa posição bípede relaxada com os braços pendentes ao longo do tronco e a mão com os dedos juntos e esticados. A haste fixa do compasso de barras colocada sobre o ponto acromial enquanto a haste móvel é transportada ate ao ponto dactylion. Nuno V. Carrão MTICD - AA

23 Diâmetro Bicôndilo-Umeral o atleta numa posição bípede com o antebraço direito elevado fazendo um ângulo de 90º com braço, as costas da mão estavam viradas para o medidor. Esta medida é executada com o pequeno compasso colocando as suas pontas sobre os côndilos umerais e exercendo uma pressão constante. Este diâmetro é ligeiramente oblíquo pois a epitróclea situa-se mais abaixo do que o epicôndilo. Diâmetro Biacromial o atleta deve estar na posição bípede relaxada com os braços pendentes ao longo do tronco e os ombros na posição natural. O medidor deve colocar-se por detrás do atleta o que permite localizar mais facilmente os pontos acromiais. As hastes do compasso devem pressionar ligeiramente os pontos acromiais. Diâmetro Bicôndilo-Femoral o atleta deve estar sentado ou colocar o pé, do membro que vamos medir, sobre um banco, de modo a que a coxa e a perna façam um ângulo recto. O medidor coloca-se de frente para o observado e segura as pontas do compasso com os polegares e os indicadores, usando os dedos médios para procurar os côndilos laterais do fémur. O côndilo externo é fácil de encontrar, o interno, porque tem imediatamente acima o vasto interno, é normalmente mais difícil. Como técnica de facilitação devemos percorrer o sulco formado por este músculo, de cima para baixo e de dentro para fora até encontrar uma proeminência óssea (condilo interno). Deve ser horizontal já que os côndilos raramente se apresentam no mesmo plano. Perímetro do Braço sem Contracção o atleta deve permanecer na posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do tronco. Pode pedir-se ao atleta para fazer um ligeira abdução do braço direito de forma a facilitar a colocação da fita. Perímetro do Braço com Contracção o atleta deve permanecer na posição bípede com o membro superior esquerdo pendente ao longo do tronco e o membro superior direito em elevação superior e anterior com o antebraço em supinação e flectido sobre o braço num ângulo entre os 45º e os 90º. O medidor coloca-se do lado de fora e à direita do atleta. Pede para este fazer uma ligeira Nuno V. Carrão MTICD - AA

24 contracção braquial de forma a localizar mais facilmente a zona de maior volume do músculo e coloca a fita em torno do segmento. A fita deve ser colocada para que o zero fique na face lateral externa do braço. Finalmente, pede-se ao observado para fazer uma contracção máxima. Perímetro Geminal o atleta deve permanecer na posição bípede, com os membros superiores pendentes ao longo do tronco, os membros inferiores ligeiramente afastados e o peso igualmente distribuído pelos dois pés. O observado deve estar em cima de um banco ou caixa antropométrica. O observador posiciona-se lateralmente em relação ao atleta e coloca a fita métrica no plano horizontal, perpendicularmente ao eixo longitudinal da perna. Prega Subescapular marcámos o ponto situado imediatamente abaixo do ângulo inferior da omoplata, o atleta deve permanecer na posição bípede com os membros relaxados e pendentes ao longo do tronco. O medidor deve palpar o ângulo inferior da omoplata com o dedo polegar da mão esquerda (caso o medidor seja dextro). Se houver dificuldade em achar este ângulo podemos utilizar duas técnicas de facilitação pedindo ao observado para: 1º colocar a mão correspondente ao lado que estamos a medir na região lombar com a palma da mão virada para fora, ou 2º flectir o antebraço sobre o braço e puxar o cotovelo para trás, do lado que estamos a medir. O local da prega subescapular foi marcado lateral e obliquamente, 2 cm abaixo, do ponto subescapular. A Prega Subescapular foi recolhida com o atleta na posição antropométrica, dois centímetros abaixo do ângulo inferior da omoplata, com uma orientação oblíqua relativamente ao solo, de cima para baixo e de dentro para fora. Prega Supraespinal o atleta deve permanecer na posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do tronco. O membro superior direito pode ser colocado em abdução horizontal depois do bordo anterior da axila ser detectado. O medidor deve colocar uma fita métrica a unir o ponto supraespinal e a prega axilar e traçar uma linha horizontal ao nível do ponto iliocristal que cruza com uma linha traçada paralelamente à fita métrica. Nuno V. Carrão MTICD - AA

25 Prega Bicipital com o atleta na posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do tronco. O atleta realizou uma ligeira rotação externa do membro superior. A prega é tirada paralelamente ao eixo longitudinal. Prega Tricipital com o atleta na posição antropométrica, a meia distância entre o ponto acromial e o olecrâneo, sobre a linha média do músculo tricipital. Pode pedir-se ao atleta para fazer uma ligeira rotação externa do membro superior (posição anatómica). A prega é tirada paralelamente ao eixo longitudinal do segmento. Prega Crural existem vários métodos para a recolha desta prega. O método utilizado foi com o atleta sentado na ponta de um banco e colocando as suas mãos por baixo da coxa, eleva-la para diminuir a tensão da pele. O medidor estava colocado no lado direito do atleta e destacou a prega com a mão esquerda. Prega Geminal o atleta deve permanecer na posição bípede, com os membros superiores pendentes ao longo do tronco e o pé direito sobre um banco ou caixa antropométrica, de modo a que a coxa e a perna façam um ângulo recto. A medida da prega geminal é técnicamente difícil já que 1% dos indivíduos tem uma compressão natural do tecido adiposo nesse local. Por vezes, esta medida é dolorosa. Descrição dos Procedimentos/Recolha de Dados Os atletas foram medidos na sua maioria no dia 07 de Abril de Ficando apenas uma selecção (10 atletas) para o dia 08 de Abril de As recolhas foram sempre depois da realização do primeiro jogo do dia, por uma questão de minimizar a perturbação nas rotinas próprias de quem participa num torneio inter-associações. Este facto fez com que a recolha tivesse decorrido durante o dia inteiro, com medições em diversas horas do dia. Estas aconteceram numa sala do pavilhão onde se realizou o torneio, devidamente requisitada e disponibilizada para o efeito, os atletas iam entrando em grupos de quatro/dois elementos. Procurámos oferecer aos atletas uma temperatura Nuno V. Carrão MTICD - AA

26 agradável uma vez que tiveram que se despir parcialmente e permanecer, durante algum tempo, sem a protecção térmica que a roupa lhes proporcionava. Apesar de sermos 2 observadores, cada um era responsável pela recolha e registo dos dados de determinadas variáveis, tendo estas sido divididas. Achamos que com esta metodologia a variabilidade inter-observador tenha sido superada, pois foi sempre o mesmo observador a recolher e a registar a mesma variável para toda a amostra. Sabíamos que todos os indivíduos, quando possível, devem ser observados em condições semelhantes de hora, local, temperatura, humidade, espaço, etc. A razão deste cuidado metodológico prende-se, por exemplo, com o facto de medidas como o peso e a altura variarem, respectivamente, com a proximidade da última refeição e com as horas do dia, no entanto este facto era impossível de ser garantido no decorrer deste evento, e não sendo nesta altura seria muito mais complexo e dispendioso a recolha destes mesmos dados. Além da recolha das medidas antropométricas referidas anteriormente, os atletas foram também questionados quanto: à sua posição em campo, ao seu clube de prática da época em curso, ao número de horas de treino semanais e aos anos de prática da modalidade (Anexos 1-6). Com este conjunto de variáveis procedemos à avaliação da composição corporal dos atletas. Para tal foi ainda necessário efectuar o cálculo da Percentagem de Massa Gorda (%MG), ao Peso de Massa Gorda (PMG), e ao Peso da Massa Livre de Gordura (PMLG), sendo baseado nos procedimentos descritos em Fragoso e Vieira (2005). De seguida faremos a apresentação e discussão desses dados. Nuno V. Carrão MTICD - AA

27 CAPÍTULO V Apresentação e Discussão de Resultados Os dados referentes a cada selecção das várias associações estudadas e a Caracterização das posições por Associação encontram-se em anexo (Anexos 7-9). De forma a sintetizar melhor a informação disponível no tratamento dos dados recolhidos optamos por apresentar alguns conjuntos de dados e tecer algumas considerações sobre as leituras que se podem efectuar dos mesmos. Nuno V. Carrão MTICD - AA

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