Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário Estudo de caso: Transportadora Minuano

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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE ALEXANDRE DA SILVA SENA Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário Estudo de caso: Transportadora Minuano São Paulo 2009

2 ALEXANDRE DA SILVA SENA ANÁLISE DO ROUBO DE CARGAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ESTUDO DE CASO: TRANSPORTADORA MINUANO Monografia apresentada no curso de Tecnologia em Logística com ênfase em transporte na FATEC ZL como requerido parcial para obter o Título de Tecnólogo em Logística com ênfase em Transporte Orientador: Prof. José Abel de Andrade Baptista. São Paulo 2009

3 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Sena, Alexandre da Silva Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário Estudo de caso: Transportadora Minuano / Alexandre da Silva Sena São Paulo, SP: [s.n], Não definida f. Orientador: Prof. José Abel de Andrade Baptista. Monografia (Graduação) - Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Bibliografia: f. 1. Introdução. 2. Logística 3. Transporte de Cargas 4. Seguros 5. Estudo de Caso Transportadora Minuano. Baptista, José Abel de A. Faculdade de Tecnologia da Zona Leste

4 Nome: Sena, Alexandre da Silva Título: Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário Estudo de caso: Transportadora Minuano. Monografia apresentada no curso de Tecnologia em Logística com ênfase em transporte na FATEC ZL como requerido parcial para obter o Título de Tecnólogo em Logística com ênfase em Transporte. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. José Abel de Andrade Baptista Instituição: Fac. de Tecnologia da Zona Leste Julgamento: Assinatura: Prof. Hamilton Broglia Feitosa de Lacerda Instituição: Universidade Camilo Castelo Branco Julgamento: Assinatura: Prof. Robson Danúbio da Silva César Instituição: Universidade Camilo Castelo Branco Julgamento: Assinatura:

5 Aos meus pais, à minha família e a todos os amigos... presentes nesta jornada...

6 AGRADECIMENTOS Ao professor orientador, pivô e responsável pela criação deste trabalho, com orientação e transmissão constante de conhecimentos e experiência. A minha família, pelo apoio incondicional ao longo destes anos. Aos amigos e colegas, pelo companheirismo, apoio e soma de experiências que marcaram esta jornada. Em especial aos amigos Ana Paula, Daniela, Maurício, Paulo, Raul, Sérgio e Tiago, onde a amizade ultrapassou os muros da faculdade. Aos professores que viabilizaram a conclusão deste objetivo que há alguns anos atrás era apenas um sonho. A todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, no decorrer deste tempo, contribuíram para o sucesso desta conclusão e deste trabalho.

7 É triste falhar na vida, porém mais triste ainda é não tentar vencer. Roosevelt

8 SENA, Alexandre da Silva. Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário. Estudo de caso: Transportadora Minuano Monografia (Tecnologia em Logística com Ênfase em Transportes) Faculdade de Tecnologia da Zona Leste. RESUMO O transporte de bens e materiais sempre se fez necessário à humanidade, desde às épocas mais remotas até os dias atuais. Porém, devido ao crescimento da população, à modernização e, principalmente, à globalização, o sistema de transporte teve a necessidade de se modernizar e tornou-se algo complexo e abrangente, não limitando-se apenas à movimentação de matérias, mas abrangendo a questão da gestão, sendo denominado como logística. Com isso vieram as novas opções de transportes, os novos modelos, cada um com suas peculiaridades, pontos fortes e pontos fracos. No transporte rodoviário de cargas destaca-se como fator positivo a flexibilidade e velocidade, porém é um modo de transporte que apresenta um custo alto se comparado a outros modos de transportes. Alguns dos fatores que contribuem para o custo do transporte rodoviário de cargas são os prejuízos acumulados com o roubo de cargas e também os valores investidos e gastos com seguro de carga e gerenciamento de risco. Empresas buscam alternativas para reduzirem estes gastos, mas dependem em grande parte de instituições públicas para atuarem de forma eficaz no combate e redução do roubo de cargas e conseqüente redução dos custos relacionados a este tema. Medidas para a inibição de receptação de cargas e investimentos públicos e privados em segurança podem ser os caminhos para se atingir este objetivo. Palavras-chave: roubo, rodoviário, seguro, custos.

9 SENA, Alexandre da Silva. Análise do roubo de cargas no transporte rodoviário. Estudo de caso: Transportadora Minuano Monografia (Tecnologia em Logística com Ênfase em Transportes) Faculdade de Tecnologia da Zona Leste. ABSTRACT Transport of goods is a need that men have since the most remote time until today. And due to population growth and modernization, mainly globalization, the transportation system had to be upgraded and became complex, including, but not being limited to the transportation of goods and also including the management of the whole process, and became what is now known as logistics. With these changes and needs, new transportation options were created, with its own characteristics, and weak and strong points. In the read mode the positive aspect is its flexibility and velocity, but it is a transportation mode that has high costs if compared to other modes. Some factors contribute to these costs are the accumulated loss due to cargo robbery and the investments done with insurance and risk management. Companies search for alternatives to reduce these costs, but they depend upon government offices to be more efficient against cargo robbery and therefore reducing costs related to this matter. Public and private measures for the inhibition of load receiving of stolen goods and investments in security can be a way to reach this goal. Key-words: robbery, road, insurance, cost.

10 LISTA DE FIGURAS FIGURA 01 Fluxo de operações logísticas FIGURA 02 Relação entre o embarcador, o destinatário e o público FIGURA 03 Movimentação de carga nas principais hidrovias do Brasil FIGURA 04 Boletim estatístico: Matriz de Transportes Brasileira I FIGURA 05 Boletim estatístico: Matriz de Transportes Brasileira II FIGURA 06 Hierarquia das entidades de seguro no Brasil FIGURA 07 Exemplos de seguros, coberturas e formas de contratação FIGURA 08 Necessidades básicas nas operações móveis de transporte FIGURA 09 Roubos e furtos de cargas no Brasil: evolução anual FIGURA 10 Prejuízos trazidos pelo roubo de carga no Brasil FIGURA 11 Declaração de apólice de seguro RCTR-C FIGURA 12 Declaração de apólice de seguro RCF-DC FIGURA 13 Tela de apresentação Grupo Apisul principais serviços FIGURA 14 Tela inicial para solicitação de monitoramento via WEB I FIGURA 15 Tela inicial para solicitação de monitoramento via WEB II FIGURA 16 Tela inicial para solicitação de pesquisa via WEB FIGURA 17 Tela secundária para solicitação de pesquisa via WEB FIGURA 18 Tela de status de veículos em viagem FIGURA 19 Modelos de equipamentos de monitoramento disponíveis no mercado FIGURA 20 Computador de bordo Control Loc em veículo FIGURA 21 Tela da central de monitoramento caixa de mensagens / mapa de monitoramento FIGURA 22 Computador de bordo Omni Link desenvolvido em parceria com a Control Loc em veículo FIGURA 23 Exemplo de ordem de coleta da Transportadora Minuano FIGURA 24 Conhecimento de transporte rodoviário de cargas (CTRC) FIGURA 25 Exemplo de manifesto de carga... 65

11 LISTA DE QUADROS QUADRO 01 - Participação das principais concessionárias ferroviárias no transporte QUADRO 02 Comparativo RR x RCTR-C x RCF-DC...34 QUADRO 03 Rodovias com maior risco de roubo de carga no Brasil... 45

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO LOGÍSTICA Objetivos da logística Utilização TRANSPORTE DE CARGAS Transporte aquaviário Transporte aéreo Transporte dutoviário Transporte ferroviário Transporte rodoviário SEGUROS Seguro de carga Gerenciamento de Risco G Ris Roubo de cargas no Brasil Situação regional ESTUDO DE CASO Transportadora Minuano Missão Visão Política da qualidade Administração de Seguros Gerenciadora de Risco Tecnologia em equipamentos Procedimentos de rotina Sinistro de carga CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS

13 11 1 INTRODUÇÃO Em toda e qualquer operação de transporte há um risco natural de acidentes e roubos, no transporte rodoviário de diversos produtos estes riscos existem e têm a necessidade de serem minimizados, pois uma vez que estes riscos venham a se tornar fato, uma das conseqüências é o encarecimento do custo de transporte, gerando um impacto direto para a economia. Ao se deparar com o assunto roubo de cargas, é possível perceber a necessidade de um estudo sobre o tema com o intuito de se investigar as principais causas, verificar a situação atual dentro do Brasil e descobrir possíveis soluções ou sugestões de melhorias, visto que este ainda é um tema pouco estudado a se notar pela falta de literatura nas bibliotecas setoriais. Sendo assim, este será o objetivo deste estudo, verificando-se os pontos mais críticos da questão, situação nacional e regional, análise das estruturas montadas pelas empresas (e com o estudo de caso aprofundamento em uma empresa específica) voltadas para a questão do roubo de cargas e por fim apresentar sugestões para possíveis melhorias e redução nos custos de transporte. Com uma verificação superficial sobre o tema é possível perceber uma grande preocupação das empresas em se evitar o acontecimento destas ações, mesmo tendo elas cobertura de seguro de cargas, nota-se também que os custos do transporte com os seguros de cargas estão diretamente relacionados com os índices de roubos em determinadas regiões e em determinadas épocas, sendo assim pode-se afirmar que quanto maior os índices de roubo, maiores serão os custos com o transporte. Com base nesta premissa surgiu a idéia deste estudo a fim de se verificar as possibilidades de redução de custos com base na redução dos índices de roubos. Uma das hipóteses é a mudança da estrutura da matriz de transportes, focando o transporte rodoviário apenas em pequenos trechos, suprindo a necessidade de flexibilidade dos demais modais. Porém esta não será a hipótese principal deste trabalho, pois a atenção principal será voltada para as hipóteses de redução de índices de roubo através de medidas de

14 12 prevenção e repressão. Como conseqüência poder-se-á ter a redução global de custo de transporte. Para atingir tal objetivo será feito estudo bibliográfico em livros, revistas e meios eletrônicos a fim de se levantar informações estatísticas, históricos sobre o tema e dissertações de especialistas. Pretende-se também fazer uma abordagem básica sobre legislações pertinentes ao assunto e para complementar o estudo será feito o estudo de caso em uma empresa de transporte rodoviário de cargas com o objetivo de exemplificar a rotina e os trâmites desta empresa com relação ao tema em questão. No primeiro capítulo deste estudo será feita uma abordagem sobre a logística de um modo geral com um breve histórico e importância do assunto nos dias atuais. Em seguida, já com a delimitação do tema e fechando o assunto do geral para o específico, será feita uma explanação sobre o transporte de cargas, mencionando todos os 5 modais, porém com um enfoque maior no modo rodoviário que é o objeto deste estudo. No terceiro capítulo será falado sobre seguros, em especial seguros de cargas, abordando temas como gerenciamento de risco, roubo de cargas e situações regionais no Brasil. Por fim, para a complementação do trabalho, no último capítulo será feito o estudo de caso na Transportadora Minuano, procurando mostrar a rotina de trabalho voltada para este tema, bem como seu grau de especialização e know how sobre o assunto.

15 13 2 LOGÍSTICA Ao longo do tempo a necessidade do ser humano por uma gama maior de produtos possibilitando a saída da condição de consumo de subsistência, fez com que o transporte de matérias se tornasse item fundamental no desenvolvimento da humanidade. Segundo Ballou (2006, p. 25), essa relação entre logística e desenvolvimento acontece da seguinte forma: À medida que os sistemas logísticos fossem aperfeiçoados, o consumo e a produção experimentariam uma separação geográfica. Algumas regiões se especializariam nas commodities para cuja produção tivessem melhores condições. A produção excedente poderia ser então enviada, com vantagem econômica, a outras áreas produtoras (ou consumidoras), e os artigos necessários, mas de escassa ou inexistente produção local seriam importados. Esse processo de intercâmbio segue o princípio da vantagem comparativa. Desta forma torna-se mais fácil entender a necessidade e o desenvolvimento do processo atual de globalização, o qual é, em grande parcela, auxiliado fundamentalmente pela logística. Conforme Carvalho (2002, p. 31), Council Of Logistics Manegemente CLM (organização formada por gestores logísticos, educadores e profissionais da área, que foi criada em 1962 e tem o intuito de incentivar o ensino de logística e propiciar o intercâmbio de idéias) define logística como: Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Conforme Ballou (2006, p. 27) Trata-se de uma excelente definição, uma vez que abrange a noção de que o fluxo das mercadorias deve ser acompanhado desde o ponto em que existem como matérias-primas até aquele em que são descartadas. Dentre estas e outras definições de logística, pode-se notar a importância

16 14 que este segmento tem atualmente sobre a economia mundial. Bowersox e Closs (2001, p. 20) ressaltam esta importância: A logística envolve a integração de informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagem. Todas essas áreas que envolvem o trabalho logístico oferecem ampla variedade de tarefas estimulantes. Combinadas, essas tarefas tornam o gerenciamento integrado da logística uma profissão desafiante e compensadora. Devido à importância estratégica do desempenho logístico, crescente número de executivos bem sucedidos na área de logística está sendo promovido para posições de alta gerência. Pode-se notar que um gerenciamento logístico bem realizado traz excelentes resultados e ganho de competitividade no mercado, colocando este segmento cada vez mais em destaque com relação aos demais e possibilitando grandes realizações aos seus profissionais. Tal importância se deve ao fato de que a logística corresponde a uma grande parcela no custo final dos produtos, seu bom gerenciamento trás ganhos que possibilita ao fabricante ou ao distribuidor um diferencial competitivo e sua permanência no mercado cada vez mais acirrado por conta da globalização. Sendo assim, ao longo do tempo, a logística passou de um conceito de custo onde não se agregava valor ao produto, para o conceito de diferencial competitivo quando bem gerenciado. 2.1 Objetivos da Logística Dentro das necessidades das empresas e consumidores, o desempenho logístico vem sendo cada vez mais exigido e tem necessidade de melhorias constantes. Sendo seu principal objetivo facilitar o intercâmbio de produtos, visando redução de custos e ganho de competitividade. Mais especificamente Bowersox e Closs (2001, p. 19) definem o objetivo da logística: O objetivo da logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários, no momento em que são desejados. De objetivos gerais, para objetivos mais específicos, Carvalho (2006, p. 124) elenca uma relação dos principais objetivos da logística no cenário atual: Considerando-se que o escopo da Logística é adquirir, manusear,

17 15 transportar, distribuir e controlar eficazmente os bens disponíveis, é fácil concluir que os seus principais objetivos são: redução dos custos globais; altos giros de estoque; continuidade do fornecimento; obtenção do nível de qualidade desejado; rapidez nas entregas; registros, controles e transmissão de dados instantâneos e confiáveis. Nota-se que várias são as definições encontradas sobre os objetivos da logística, porém todas têm o mesmo sentido na essência: atender aos clientes, de forma satisfatória e com o menor custo possível. Também com base nestes conceitos o IMAM (1998, p. 53) coloca os principais objetivos da logística como: Um processo logístico efetivo é essencial para satisfazer o cliente e ganhar vantagem competitiva. Melhorar a qualidade do serviço que a logística fornece aumenta a satisfação do cliente e apóia a sua lealdade. Isso, por sua vez, leva ao aumento da participação do mercado e a maior margem de lucro. Ao mesmo tempo, focalizar as reais necessidades do cliente elimina custo de serviço não valorizado. Melhorar a produtividade do processo logístico também reduz custo. Juntas, essas ações ajudam a tornar os produtos e serviços mais atraentes no mercado. Dentro desses objetivos a logística se desenvolveu de tal maneira que em muitas empresas ela é o elo de ligação entre os diversos setores (marketing, produção, finanças). Conforme Alvarenga e Novaes (2000, p. 51): Na verdade, há um terceiro setor da empresa que raciocina de forma oposta ao setor de Marketing: é a área de Finanças. De forma sistêmica, o pessoal de Logística fará o papel de intermediador entre Marketing e Finanças, levando a uma solução que satisfaça ambos e a empresa no seu todo. Pode-se notar, desta forma, a necessidade de dinamismo e flexibilidade da logística, bem como de seus profissionais, uma vez que é preciso interagir com setores diversificados a fim de promover a sincronia entre eles. Portanto, o conhecimento é de fundamental importância para o êxito nos objetivos da logística. Conhecimentos sobre o produto, sobre o cliente, ciência da importância da informação rápida e precisa, são quesitos primordiais para o sucesso. O IMAM (2000, P. 12) afirma essa necessidade: A logística representa uma oportunidade ideal para adicionar valor a fim de realizar o sucesso do cliente [...], isto pode ser por meio: (1)

18 16 Melhoria da qualidade: Reduzir inventário; reduzir tempo em trânsito. (2) Flexibilidade da embalagem: os clientes recebendo os produtos como desejam. (3) Velocidade de resposta: fluxos rápidos de informação e redução de tempo. (4) Distribuição coordenada: planejamento dos locais de distribuição. Ao analisar esse conceito de objetivo é possível perceber o quão abrangente é a logística, atuando desde suas atividades primárias, que, conforme Ballou (1995, p. 24) são: transporte, manutenção de estoques e processamentos de pedidos, até outras complexas funções como embalagens, custos e informações. 2.2 Utilização É possível notar que, ao longo das últimas décadas, especialmente a partir de meados dos anos 70, o conceito de globalização é cada vez mais presente e vem se tornando inevitável para as empresas, qualquer que seja o seu porte, conforme Larrañaga (2003, p ). Até mesmo as micro empresas, com pequena produção e pouca distribuição podem se valer dos benefícios da globalização e otimizar seus processos reduzindo custos. Como exemplo, uma pequena empresa pode se valer de uma oferta de serviços logísticos de baixo custo para adquirir matéria prima de boa qualidade e melhores preços de um determinado ponto do país ou até de outros países. No entanto torna-se necessário um estudo aprimorado e análise dos custos para se valer deste recurso, uma vez que os custos com transporte podem tornar-se um peso muito grande na operação impactando no preço final do produto. Segundo Ballou (1995, p. 18) os excelentes resultados com a redução de custos com transportes estão transformando a Logística, não só em uma disciplina autônoma e independente da Administração, mas também em uma disciplina de fundamental importância estratégica para as empresas. Visto que, conforme Ballou (1995, p. 24), os custos com transporte representam de um a dois terços dos custos logísticos, é de fundamental importância planejar e dedicar os recursos necessários a este planejamento logístico dando a devida importância à disciplina. Abordando o assunto numa escala mais ampla, em nível mundial, o papel

19 17 logístico ganha ainda mais importância, dada a necessidade da sociedade por bens e serviços cada vez mais variados e provenientes de diversas localidades do planeta. Conforme Larrañaga (2003, p. 31): É um fato econômico conhecido que os recursos e os consumidores estão espalhados numa ampla área geográfica. Além disso, os consumidores não residem perto dos bens ou produtos que necessitam e as unidades de transformação, em geral, estão afastadas das fontes de matérias-primas que utilizam no processo produtivo. Conforme Ballou (1995, p. 19), uma rede logística bem estruturada e eficiente pode trazer a uma determinada região sucesso na produção e comércio de seus produtos, propiciando desenvolvimento e qualidade de vida a sua população. Pois o sistema globalizado criou um modelo de comércio onde há a possibilidade de um país ou região se especializar na produção daquilo que tenha uma vantagem econômica maior, no entanto isso não é o bastante, é necessário um planejamento logístico eficiente para se ter um ganho substancial na produção e manter uma boa competitividade no mercado. Dornier et. Al (2000, p. 37) especificam de forma mais detalhada sobre a utilização da logística: Logística e operações nunca antes desempenharam papel tão importante nas organizações. Mudanças nas expectativas dos clientes ou na localização geográfica continuamente transformam a natureza dos mercados, que, por sua vez, geram restrições que alteram o fluxo de mercadorias dentro das empresas. Mudanças tecnológicas e mercados emergentes abrem novas formas de reorganizar, adaptar e otimizar o fluxo de matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos acabados, peças de reposição e materiais reciclados. Desta forma já se pode notar uma utilização mais abrangente da logística, além da idéia principal (suprimento de matéria prima e distribuição de produtos acabados) nota-se outras atividades logísticas que, quando bem planejadas e sempre alinhadas ao fluxo de informações, trazem ganhos de competitividade e qualidade. Nota-se também que as duas últimas ramificações mencionadas das atividades logísticas (peças de reposição e materiais reciclados-logística reversa) são tarefas primordiais num atendimento de pós-venda, reforça-se, desta forma, o que já foi dito neste estudo: a necessidade da logística em ser integrada e formar o

20 18 elo de ligação entre diversos setores, neste caso o setor de vendas, produção e assistência técnica. A figura abaixo ilustra essa idéia de integração e ligação e demonstra um modelo de ciclo logístico: Figura 1: Fluxo de Operações Logísticas Fonte: Dornier (2000, p. 40)

21 19 3 TRANSPORTE DE CARGAS Dentro de todo o ciclo logístico o transporte de cargas ainda é a fazer mais importante de toda a operação, pois é responsável por cerca de 60% dos custos totais, conforme Ballou (1995, p. 24) afirma: Para a maioria das firmas, o transporte é a atividade logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados de alguma forma. Sua importância é sempre sublinhada pelos problemas financeiros colocados para muitas empresas quando há uma greve ferroviária nacional ou quando carreteiros autônomos paralisam suas atividades devido a aumentos nos combustíveis. Não é incomum denominar tais eventos de desastres nacionais. Os mercados não podem ser atendidos e produtos permanecem no canal de distribuição para deteriorarem-se ou tornarem-se obsoletos. Com esta afirmação é possível notar a importância da atividade ]de transporte dentro do ciclo logístico, não só pela representatividade de custo dentro da operação, mas também pela necessidade que as empresas têm de se utilizar do transporte para se iniciar e também concluir o ciclo de produção de seus produtos. Bowersox e Closs (2001, p. 279) destacam o objetivo do transporte: O principal objetivo do transporte é movimentar produtos de um local de origem até um determinado destino minimizando ao mesmo tempo os custos financeiros, temporais e ambientais. As despesas de perdas e danos também devem ser minimizadas. Ao mesmo tempo, a movimentação deve atender às expectativas de clientes em relação ao desempenho das entregas e à disponibilidade de informações relativas às cargas transportadoras. Além da movimentação de produtos, Bowersox e Closs (2001, p,279) ainda abordam a estocagem de produtos como outra tarefa pertinente ao transporte. Definindo como estocagem temporária o tempo em que a mercadoria permanece em viagem, dentro dos veículo, é assunto para ser cuidadosamente analisado, uma vez que trata-se de produtos com valor agregado e investimento aplicado que estão temporariamente inertes, sem propiciar o retorno do valor aplicado. Em outras situações esta estocagem temporária ou estoque em movimento

22 20 pode ser uma alternativa à necessidade de se estocar os produtos em determinado local, por exemplo, uma empresa que trabalha com um sistema just-in-time poderá se valer do tempo de transporte para manter seus estoques em movimento e assim evitar a necessidade de disponibilizar um local físico para armazenagem dos produtos, porém, por outro lado, este estoque em movimento também tem seu custo, no entanto este fica compartilhado com as despesas inevitáveis do transporte. Numa estrutura básica de transporte Bowersox e Closs (2001, p. 280) colocam alguns agentes que atuam diretamente nesta estrutura, são eles: os embarcadores e destinatários; as transportadoras; o governo; e o público, cada um desempenhando seu papel dentro desta cadeia. Na figura 2 a ilustração deste ciclo: Figura 2: Relação entre o embarcador, o destinatário e o público. Fonte: Bowersox e Closs (2001, p. 281) Dentro deste conceito o transporte é definido por Bowersox e Closs (2001, p. 280) como uma operação singular, diferente de uma operação comercial onde comprador e vendedor definem entre si as condições de sua operação. No transporte, além dos agentes geradores da operação (embarcadores e destinatários) há a atuação do governo, dos transportadores e do público. Ainda conforme Bowersox e Closs (2001, p. 281) o governo é mais um agente neste ciclo, tendo grande interesse na atividade a fim de propiciar substanciais ganhos à economia oferecendo uma boa infra-estrutura de transportes. Países bem desenvolvidos têm por trás de uma boa economia uma excelente rede

23 21 de infra-estrutura de transportes, em alguns deles o próprio governo é responsável por este fornecimento de serviço. Em outros países este incentivo é feito através de leis, concessões, pesquisa e desenvolvimento. Por fim, Bowersox e Closs (2001, p. 282) colocam o público como o último agente deste ciclo. Neste caso o público é o grande responsável por todo este sistema, trata-se dos diversos consumidores finais, que, por sua vez, exerce muitas vezes a função de agente em outra atividade deste tópico. É o público que terá o maior interesse num transporte eficiente e de baixo custo, é ele também que será o maior interessado em que este transporte seja realizado de forma ética e correta, ocasionando os menores impactos possíveis ao meio ambiente. Conforme Rodrigues (2006, p. 31), quanto aos modos ou modais de transporte, são cinco as classificações: Aquaviário (hidroviário, lacustre ou marítimo), aéreo, dutoviário, ferroviário e rodoviário. Ballou (1995, p. 121) também classifica como cinco os modais básicos: O usuário de transportes tem uma variada gama de serviços a seu dispor, todos eles girando em torno dos cinco modais básicos. Será abordado de forma básica as principais características sobre os modais de transporte, com enfoque na atual infra-estrutura no Brasil, sendo que, quanto ao transporte rodoviário, por ser objeto deste estudo, haverá uma abordagem mais detalhada. 3.1 Transporte aquaviário Conforme o ministério dos transportes (MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, 2009) há no Brasil atualmente onze bacias hidrográficas (rios navegáveis) de relevante importância para o transporte nacional, são elas: Madeira; Solimões; Amazonas; Guamá/Capim; Parnaíba; rios estaduais do nordeste; São Francisco/Grande; Araguaia/Mortes/Tocantins; Paraguai; Tietê/Paraná; e Jacuí/Taquari/Lagoa dos Patos. Apesar da aparente vastidão de hidrovias, o Brasil ainda é muito pobre na exploração deste modal, uma vez que é um dos países com o maior potencial hídrico do mundo, conforme Rodrigues (2006, p. 76). Para se ter uma idéia, a figura 3 é o estudo mais recente disponibilizado pelo governo federal e

24 22 data do ano de 2000, apresentando um decrescimento na utilização deste modo de transporte além da pouca utilização em comparação com o volume de cargas transportado no Brasil: Figura 3: Movimentação de Cargas nas principais Hidrovias do Brasil. Fonte: Ministério dos Transportes (MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, 2009) No transporte marítimo também há pouca utilização do modal. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem uma costa marítima de km, o transporte marítimo em torno da costa brasileira (denominado como cabotagem) poderia ser uma excelente alternativa e de baixo custo ao transporte rodoviário, porém, de acordo com Rodrigues (2006, p. 88), a cabotagem vem tendo um leve aumento em sua utilização, principalmente no trecho Santos-Manaus. 3.2 Transporte aéreo É o mais rápido de todos os modos de transportes e recomendado para grandes distâncias e para pequenas cargas, visto que tem o maior custo de transporte dentre os modais, conforme Ballou (1995, p. 120) [...] apesar de seu frete exceder o valor do frete rodoviário mais de três vezes e quatorze vezes o ferroviário. A vantagem do modo aéreo está em sua velocidade sem paralelo [...]. Por ser um meio peculiar, torna-se o mais seguro quanto á vulnerabilidade a roubos, sendo seus maiores riscos o de acidente ou de perdas. Ainda é pouco utilizado no Brasil, sendo que os produtos mais comuns transportados por este meio são os de alto valor agregado e os perecíveis.

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