ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

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1 ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Daniel da Mata Funções do Governo Conceitos de Déficit e Dívida Financiamento das Contas Públicas, Arrecadação e Inflação Indicadores Sociais Federalismo Fiscal ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO PRINCÍPIOS DA ECONOMIA DO BEM-ESTAR FUNÇÕES DO GOVERNO Prof. Daniel da Mata ECONOMIA DO BEM-ESTAR O que é Ótimo de Pareto? Situação em que não há como fazer com que uma pessoa melhore sem piorar outra O primeiro teorema do bem-estar diz que o equilíbrio em mercados competitivos é eficiente de Pareto! O primeiro teorema do bem-estar social mostra que a estrutura particular dos mercados competitivos tem a propriedade desejável de alcançar uma alocação eficiente de Pareto Este resultado tem um pressuposto importante: os agentes só se preocupam com o seu consumo de bens, e não com os demais agentes consomem Se um agente se preocupa com o consumo do outro, dizemos que há uma externalidade no consumo O conceito de externalidades é muito importante, como vamos ver mais adiante APO/MARE (1999) O Ideal ou Ótimo de Pareto, inspirou as doutrinas de bemestar integradas na análise econômica convencional no sentido de que há eficiência na economia quando a posição de um agente sofre uma melhoria, que em relação aos demais, tem um efeito econômico (A) incremental. (B) progressivo. (C) regressivo. (D) multiplicador. (E) neutro Resp.: Alternativa c. No ótimo de Pareto, se houver a melhor por parte de um agente, haverá um efeito econômico regressivo em outro.

2 FALHAS DE MERCADO Externalidades Bens Públicos Poder de mercado Informação Assimétrica FUNÇÕES DO GOVERNO Funções do Governo 1. Função Alocativa Assegurar maior eficiência na utilização dos recursos existentes na economia Por exemplo: (a) intervir em áreas da atividade econômica com a existência de economias externas, como o setor de infra-estrutura (b) prover bens públicos e bens semi-públicos Funções do Governo 2. Função distributiva Assegurar uma melhor distribuição de renda na economia Um economia de mercado pode gerar uma distribuição de renda considerada socialmente inaceitável Deve haver uma correção via intervenção governamental (a) Progressividade nos impostos (ônus tributário maior nos indivíduos de renda mais elevada) (b) Despesas de transferência beneficiando as classes de renda mais baixas Funções do Governo 3. Função Estabilizadora Ano a ano, o nível de produção da economia varia. A função estabilizadora visa atenuar o impacto social e econômico de crises de inflação ou depressão......via controle do nível de demanda agregada A demanda agregada é dada pelo consumo e investimento privado e governamental, entre outros fatores Portanto, o governo utilizaria gastos públicos, tributação e controle do crédito para interferir na demanda agregada, direta ou indiretamente AFC/STN (2001) No tocante ao papel do Estado na atividade econômica, diz-se que o setor público deve cumprir, fundamentalmente, as três seguintes funções: a) distributiva, fiscalizadora e alocativa b) distributiva, fiscalizadora e estabilizadora c) distributiva, alocativa e estabilizadora d) fiscalizadora, alocativa e estabilizadora e) fiscalizadora, normativa e estabilizadora Resp.: Alternativa c, de acordo com o que acabamos de estudar

3 AFC/CGU (2004) A necessidade de atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar que a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego. c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e transferindo os para os segmentos menos favorecidos. d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda. e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma estrutura tarifária regressiva. Resp.: (a) Falso. Essa é a função alocativa do governo (b) Falso. Essa é a função estabilizadora do governo (c) Correto. (d) Falso. Essa é a função distributiva do governo (e) Falso, na verdade por uma estrutura tarifária progressiva (onde retira-se recursos da população mais rica e transfere-se para a população menos abastada). AFC/STN (2000) Em relação à política distributiva dos governos, assinale a opção correta. a) É a política que interfere diretamente na composição das mercadorias e serviços, técnicas produtivas e preços relativos. b) É a política que busca eqüidade da economia pública. c) É a política que diz respeito aos níveis desejados de produção, emprego, preços e equilíbrio do Balanço de Pagamentos, para uma dada capacidade produtiva. d) É a política que se baseia diretamente na administração da demanda agregada. e) É a política que interfere diretamente na divisão do produto entre o consumo e acumulação. Resp.: A única alternativa relacionada à política distributiva é a letra b. As outras estão basicamente relacionadas à função estabilizadora AFC/CGU (2006) A política fiscal é um instrumento importante que tem capacidade para afetar os quatro objetivos básicos da política econômica, que são crescimento do Produto Interno Bruto, controle da inflação, equilíbrio externo e distribuição de renda. Em relação à política fiscal, não se pode afirmar que a) a curto prazo, a política fiscal interfere no nível de produção da economia, tanto por meio da ação direta do gasto público, como indiretamente, via tributação. b) a longo prazo, a política fiscal é importante no sentido de disponibilizar recursos para investimentos, que tanto podem ser públicos como privados. c) a política fiscal pode afetar a distribuição de renda do país de duas formas: do lado do gasto público,dirigindo-o predominantemente às classes de menor poder aquisitivo e do lado da arrecadação, por meio de um sistema tributário progressivo. d) à medida que as importações de um país são determinadas pelo nível de demanda interna (entre outros fatores), a política fiscal interfere no equilíbrio externo, atuando exatamente sobre o nível de demanda, ou seja, quanto maior o gasto público e menor a tributação, maior será a demanda da economia, e portanto, maior o volume de importações. e) quanto maior for o montante de poupança gerada no setor público, menor será a capacidade do país investir e maior será o ritmo de crescimento da produção Resp.: (a) Correto. A política fiscal interfere direta e indiretamente no nível de produção da economia, via demanda agregada (b) O setor público e o privado competem pelos recursos existentes para investimento na economia. Se o setor público gasta menos ou poupa mais, disponibiliza mais recursos para o investimento do setor privado (c) Correto. Iremos estudar mais adiante os gastos do governo e a tributação. Mas o raciocínio é: o governo pode realizar uma tributação progressiva (tributar mais os mais ricos) e canalizar estes recursos para transferências às classes de menor rendimento (d) As importações dependem da renda da economia. Maiores gastos do governo podem significar maior demanda por importações. Uma menor tributação significa mais renda disponível para os indivíduos gastarem (inclusive com importações). (e) A resposta da questão é o item e. Quanto maior a poupança do setor público, mais recursos disponíveis para investimento tanto do setor público quanto do setor privado. Quem já estudou Macroeconomia, é só lembrar da identidade investimento-poupança É um maior investimento que acarreta em um crescimento da economia. AFC/STN (2005) Devido a falhas de mercado e tendo em vista a necessidade de aumentar o bem-estar da sociedade, o setor público intervém na economia. Identifique a opção correta inerente à função alocativa. a) O setor público oferece bens e serviços públicos, ou interfere na oferta do setor privado, por meio da política fiscal. b) O setor público age na redistribuição da renda e da riqueza entre as classes sociais. c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura aumentar o nível de emprego e reduzir a taxa de inflação. d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura manter a estabilidade da moeda. e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais em áreas mais pobres e investir em áreas que beneficiem as pessoas carentes, como a educação e saúde.

4 Resp.: A função alocativa está relacionada com fornecimento de bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado. A alternativa a é a resposta As alternativas b e e versam sobre a função distributiva E as alternativas c e d estão relacionadas com a função estabilizadora. Instrumentos de Política Econômica Política Fiscal = Gastos Públicos e Tributação Maiores gastos públicos significa política fiscal expansionista Política Monetária = Mercado Aberto, Redesconto e Reserva compulsória Em outras palavras, controle do estoque monetário e do volume de crédito Uma menor oferta de moeda implica em uma política monetária contracionista Política Regulatória Edição de atos, tais como leis e decretos, com o objetivo de mitigar imperfeições de mercado Política Cambial Critérios para a fixação/não-fixação do valor da moeda local, relativamente às demais moedas Controle do estoque de divisas AFC/CGU (2004) Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta. a) A política cambial corresponde a ações do governo que atingem diretamente as transações internacionais do país. b) A política fiscal pode ser dividida em política tributária e política de gastos públicos. c) Para controlar as condições de crédito, o governo utiliza a política monetária. d) Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política monetária é expansionista e, caso contrário, é contracionista. e) Por meio da política cambial, o governo pode atuar no mercado de divisas de vários países. Resp.: Alternativa d. Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política FISCAL é expansionista... VISÃO DOS ECONOMISTAS SOBRE OS GASTOS PÚBLICOS Visão Keynesiana Após um período de pouca intervenção na economia, os governos passaram a se preocupar com questões macroeconômicas a partir da década de De acordo a visão Keynesiana, o governo deve intervir para evitar/combater recessões. Foco da função estabilizadora Políticas expansionistas em momentos de crise, tais com o maior gasto público, menor tributação, maior emissão de moeda O governo deve ter uma participação mais intensa na economia, atuando como produtor, consumidor, regulador e empregador. AFC/STN (2005) Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes. a) As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania. b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico. c) A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos. d) A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento. e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendêla, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio. Resp.: Alternativa d

5 WAGNER Lei de Wagner: com o crescimento da renda de um país, o setor público ganha participação na economia, ou seja, o setor público cresce a maiores taxas do que a economia. Explicações: Crescimento traz maiores demandas por bens públicos e semi-públicos: ruas, hospitais, etc. Aumento das necessidades relacionadas ao bem-estar (educação, saúde, previdência, etc). Surgimento de estruturas de competição imperfeita, com necessidade de maior intervenção governamental PEACOCK E WISEMAN Crescimento dos gastos do governo deriva das possibilidades de obtenção de recursos Em períodos normais, haveria resistências à elevação da carga tributária Em períodos de distúrbios sociais, haveria um grande crescimento dos gastos públicos Como, por exemplo, nos períodos de guerras Neste caso, o gasto se elevaria até o nível permitido pelo incremento de disponibilidade de recursos MUSGRAVE, ROSTOW E HERBER Relacionam o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país: Estágios iniciais do desenvolvimento há maior demanda por gastos do governo (estradas, educação, saúde, etc.) Estágios intermediários de desenvolvimento requerem que o setor público desempenhe um papel de complementação dos investimentos privados Por fim, em estágios de maior desenvolvimento, os gastos públicos voltam a crescer novamente (em relação aos investimentos privados) Devido a fatores similares aos da lei de Wagner APO/MPOG (2008) Com relação às hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas, indique a única opção falsa. a) Os modelos microeconômicos do crescimento dos gastos públicos são desenvolvidos com a finalidade de explicar as variações nas demandas pelos produtos finais do setor público. b) As mudanças demográficas são uma importante variável para explicar as alterações e o crescimento dos gastos públicos, seja pelo acréscimo absoluto da população ou por sua própria distribuição etária. c) Wagner estabeleceu como lei de expansão das atividades do Estado uma situação em que os gastos cresceriam inevitavelmente mais rápido do que a renda nacional, em qualquer Estado progressista. d) Peacock e Waiseman estabeleceram que o crescimento do setor público, em que pese o crescimento da oferta, estaria limitado pelas possibilidades de expansão da demanda, a qual, por sua vez, é limitada pela possibilidade de crescimento da tributação. e) O grau de urbanização é destacado como variável importante na análise e determinação do crescimento dos gastos nas diferentes funções exercidas pelo governo. AFC/STN (2005) Confirmadas as previsões de WAGNER, para as mais variadas economias, sobre o aumento do gasto público, outras explicações mais específicas passaram a equacionar essa tendência. Assinale opção incorreta com relação ao aumento dos gastos públicos. a) A menor produtividade do setor público, que torna os serviços governamentais mais caros, relativamente ao produto do setor privado. b) A busca das realizações governamentais, encaradas como a inauguração de certos investimentos (obras), sem a correta avaliação dos posteriores compromissos de custeio. c) O controle dos subsistemas de planejamento (as grandes corporações) que interferem com as leis de mercado. d) À medida que fatores como o demográfico evoluem juntamente com o próprio crescimento da renda, da demanda global de bens produzidos pelo próprio governo, a elasticidade-renda se torna inferior à unidade. e) A dissociação natural entre o custo e benefícios das ações públicas, o que favorece os grupos de interesse em suas pressões para maiores gastos e a aceitação social desses gastos. Resp.: Alternativa d está incorreta. A lei de Wagner versa exatamente o contrário: a elasticidade-renda dos gastos públicos é superior a 1.

6 AFC/CGU (2004) Os modelos macroeconômicos procuram analisar o comportamento dos gastos públicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país foram desenvolvidos por a) Peacock, Wiseman e Wagner. b) Adolpho Wagner. c) Peacock, Wiseman e Herber. d) Musgrave, Rostow e Herber. e) Musgrave, Rostow e Kay. Resp.: Alternativa d BNDES (2002) Com relação à participação do governo na economia, estudos empíricos demonstraram que, no longo prazo, a evolução da participação do gasto público na renda dos países avançados é (A) decrescente, derivando-se desta evolução a chamada lei de Wagner das Finanças Públicas. (B) decrescente, derivando-se desta evolução a chamada Curva de Laffer, aplicada às Finanças Públicas. (C) crescente, derivando-se desta evolução a chamada lei de Wagner das Finanças Públicas. (D) crescente, derivando-se desta evolução a chamada Curva de Laffer, aplicada às Finanças Públicas. (E) crescente, derivando-se, do padrão de evolução constatado, a chamada lei de Say, aplicada às Finanças Públicas. Resp.: Alternativa c AFC/STN (2005) Analisado, historicamente, o setor público tem, ao longo do último século, dilatado sobremaneira suas funções, tanto no plano econômico como no social. Uma série de razões básicas é responsável pela expansão da atividade do Setor Público. No que diz respeito a essas razões, indique a opção falsa. a) Crises econômicas de âmbito mundial. b) Redução da taxa de crescimento populacional. c) Necessidade de estruturação e afirmação do processo de industrialização, no caso de países subdesenvolvidos. d) Crescente militarização das nações. e) Necessidade de modernização da infra-estrutura de transportes. Resp.: Alternativa b (CESPE TCU 2011). Acerca de aspectos relacionados com as funções de governo, julgue os itens que se seguem. ( ) A adequação entre o montante global de despesas e o volume previsto para a arrecadação não deve ser a única preocupação dos formuladores da política fiscal do governo federal. ( ) Bens públicos são aqueles que, embora passíveis de exploração pelo setor privado, têm sua produção assumida pelo Estado, porque constituem uma necessidade coletiva ou estão associados a benefícios sociais importantes. Resp.: Verdadeiro e Falso ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Déficit e Dívida Pública Prof. Daniel da Mata

7 Déficit Público Necessidade de financiamento do setor público: resultado das contas públicas Déficit vs. Superávit Variáveis fluxo Conceitos de déficit/superávit público Primário: Despesas não-financeiras menos receitas nãofinanceiras Despesas e receitas excluindo serviços da dívida pública (principalmente juros) Nominal: conceito mais amplo, que leva em conta os gastos com juros da dívida Despesas totais menos receita total Operacional: é simplesmente o déficit nominal deflacionado Conceito nominal correção monetária Dívida Pública Dívida Pública É a soma dos déficits públicos É o resultado de déficit públicos de governos passados Variável estoque Razão Dívida/PIB Importante indicador de política macroeconômica Como a razão dívida/pib aumenta? O que aumenta a dívida? Diminuição do PIB A dívida por ser maior que o PIB de um país Exemplo: Itália ACE/MDIC (2002) Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, é incorreto afirmar que: a) o fato de os impostos serem maiores do que os gastos públicos não financeiros não garante uma redução na proporção dívida pública/pib b) o déficit público pode ser considerado como "variável fluxo" c) a dívida pública pode ser considerada como "variável estoque" d) a proporção dívida pública/pib não pode ser maior do que 1 e) quanto maiores forem as taxas nominais dos títulos públicos, maior deverá ser a necessidade de financiamento do setor público em seu conceito nominal Resp.: Alternativa d ACE/MDIC (2001) A razão da dívida pública em relação ao PNB, que mensura a magnitude da dívida relativa ao tamanho da economia, diminui quando a taxa de crescimento da economia se eleva e quando o superávit primário aumenta. Resp.: O gabarito da questão diz que o item é correto. O aumento da taxa de crescimento econômico reduz sim a razão dívida/pnb. Um aumento do superávit primário acarreta em uma maior possibilidade de pagamento da dívida, mas podemos ter um superávit primário conjunto a um déficit nominal, o que ocasiona um aumento da dívida. Notar que a questão do slide anterior (ACE/MDIC 2002, letra a ) diz que um superávit primário não é suficiente para reduzir a razão dívida/pib. APO/MPOG (2002) Considere: G = total de gastos não-financeiros do governo; T = total da arrecadação não-financeira do governo; B = estoque da dívida pública; i = taxa nominal de juros; r = taxa real de juros; Dcn = déficit público conceito nominal; Dco = déficit público conceito operacional; D = déficit primário. Com base nestas informações, é correto afirmar que: a) Dcn = G T + i.b b) Dcn = G (T + i.b) c) Dco = G (T + r.b) d) D = G i.b e) Dco = G r.b Resp.: Alternativa a

8 ACE/MDIC (2001) No Brasil, durante a última década, ocorreu um aumento substancial da dívida pública dos estados e municípios, provocado pelos déficits elevados desses governos subnacionais. Resp.: Correto. Sabemos que um maior déficit ocasiona um maior acúmulo de dívida. No Brasil, na década de 1990, os governos subnacionais ocorreram em elevados déficits fiscais. GESTOR/MPOG (2008) Considere a seguinte definição: A necessidade de financiamento do setor público - resultado nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação dos saldos da dívida líquida, os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas)., ainda, o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida interna indexada à moeda estrangeira (ajuste metodológico). Completam corretamente a definição acima as seguintes palavras, respectivamente: a) nominal, incluídos, Inclui, mobiliária b) real, deduzidos, Inclui, líquida c) real, deduzidos, Inclui, mobiliária d) nominal, deduzidos, Exclui, mobiliária e) nominal, incluídos, Inclui, bruta Resp.: Alternativa d NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO - NFSP Déficit Público vs. Dívida Pública Dois métodos de cálculo da dívida pública Acima da linha Abaixo da linha AFC/STN (2013) Em relação às Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP), pode-se dizer que: a) é uma medida de estoque e corresponde ao déficit nominal, medido pelo critério acima da linha. b) uma operação de empréstimos do Banco Central para o Tesouro Nacional elevam as NFSP no período em análise. c) excluem os gastos não financeiros e as receitas não financeiras. d) podem ser financiadas por emissão de títulos públicos. e) uma operação de empréstimos do Banco Central para o Tesouro Nacional, como forma de financiamento das NFSP, reduz a base monetária da economia.

9 Resp.: Alternativa d AFRF (2000) Utilizando conceitos básicos de finanças públicas, assinale a única opção correta em relação ao déficit público. a) A diferença entre o déficit primário e o déficit operacional está em que o primeiro considera as despesas e receitas financeiras. b) O déficit nominal é sempre menor do que o déficit operacional. c) A diferença entre o déficit operacional e o déficit nominal está em que o segundo não considera o imposto inflacionário como receita real do governo. d) O déficit público é a única causa de expansão da base monetária. e) Enquanto o país conviveu com elevadas taxas de inflação, o déficit nominal foi menor do que o déficit primário. Resp.: Alternativa c SEFAZ-RJ/ICMS (2008) Resp.: Alternativa b AFRF (2002) Com relação aos impactos de um déficit orçamentário do governo na economia, aponte a única opção falsa. a) O déficit orçamentário do governo reduz a poupança nacional. b) O déficit orçamentário do governo representa poupança pública negativa. c) Os déficits orçamentários do governo não afetam o mercado de câmbio. d) Os déficits orçamentários do governo expulsam o investimento interno. e) Os déficits orçamentários do governo aumentam as taxas de juros. Resp.: Alternativa c AFRF (2003) Aponte a única opção incorreta no que diz respeito a impostos, déficit público e seus impactos. a) As despesas do governo e os impostos afetam o mercado de capitais. b) Aumentos nos impostos reduzem a renda disponível. c) O déficit público reduz a poupança nacional, provocando alta das taxas de juros reais. d) Quando o governo gasta mais do que arrecada, precisa obter empréstimos para financiar seu déficit. e) O déficit público provoca um aumento do investimento privado. Resp.: Alternativa e AFRF (2005) A diferença entre a arrecadação tributária e o gasto público leva a um dos conceitos mais discutidos na economia brasileira nos últimos anos, que é o déficit público. Identifique a opção incorreta no que diz respeito a déficit público e finanças públicas. a) Para evitar distorções causadas pela inflação, é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público, onde, do lado da despesa, são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa. b) O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente. c) Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado, o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna. d) O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado. e) O conceito de déficit primário exclui, além dos pagamentos relativos à correção monetária, as despesas com juros reais das dívidas interna e externa, refletindo, na prática, a situação das contas públicas, caso o governo não tivesse dívida. Resp.: Alternativa c

10 SEFAZ-CE (2006) Segundo a Teoria das Finanças Públicas, indique a única opção errada no que diz respeito aos conceitos de déficit público. a) O conceito de déficit primário mostra, efetivamente, a condução da política fiscal do governo. b) Um ponto importante a ser destacado em relação ao déficit público e seu financiamento é o comportamento da variável dívida ao longo do tempo. c) A relevância do conceito de déficit primário está no fato de separar o esforço fiscal do impacto das variações nas taxas de juros e câmbio. d) Uma medida muito utilizada para avaliar a capacidade de pagamento do setor público é a relação dívida/pib. e) Quando se mede o déficit com base na execução orçamentária, das entidades que o geram, isto é, diretamente das receitas e das despesas, usa-se o método denominado acima da linha. Resp.: Alternativa c AFC/CGU (2006) Com relação a déficit público e dívida pública, não se pode afirmar que a) para avaliar o estímulo do governo à atividade econômica em termos de complementação da demanda privada, há interesse em se medir o tamanho do déficit público. b) quando o déficit público é menor que zero, o governo está fazendo uma política fiscal contracionista. c) se o déficit público for maior que zero, o governo estará contribuindo para aumentar a demanda. d) caso o governo incorra em um déficit, o gasto que supera a receita deverá ser financiado de alguma forma. e) quanto menor for o estoque da dívida pública, maior será o gasto com juros. Resp.: Alternativa e APO/MPOG (2008) Nos últimos anos tem crescido o debate em torno da atuação do governo na economia, particularmente no Brasil. Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, não se pode afirmar que: a) o déficit público é a diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta corrente. b) o endividamento do setor público representa nova categoria de gastos públicos: a rolagem e o pagamento dos serviços dessa dívida. c) quanto maior for o estoque da dívida, maior será o gasto com juros e, conseqüentemente, menor será a diferença entre carga tributária bruta e líquida. d) como alternativas de financiamento do déficit público, podem ser citadas a venda de títulos ao setor privado e a venda de títulos ao Banco Central. e) o tamanho do déficit público, em última instância, dá a participação do governo na atividade econômica em termos de complementação da demanda privada. Resp.: Alternativa c SEFAZ-CE (2006) De acordo com os vários conceitos de déficit para acompanhar o desempenho das contas públicas, indique a única opção falsa. a) O conceito de déficit operacional foi utilizado no Brasil nos períodos de inflação elevada para se ter uma medida nominal do déficit público. b) O conceito de déficit de caixa, que se refere aos resultados do Tesouro Nacional, é limitado, porque é passível de controles temporais, por meio, por exemplo, do retardamento das liberações de recursos. c) Superávits operacionais ocorreram em , conseqüência do aumento da carga tributária e da redução das despesas com juros, viabilizada pelo bloqueio dos ativos financeiros do Plano Collor. d) As necessidades de financiamento do setor público correspondem ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério acima da linha. e) O conceito de déficit nominal corresponde aos gastos totais deduzidas as receitas totais. Resp.: Alternativa a AFC/STN (2000) Identifique a opção correspondente ao parâmetro de política pública que mede a pressão fiscal do governo sobre o mercado de bens e serviços. a) superávit operacional b) superávit primário c) déficit operacional d) déficit corrente e) superávit nominal Resp.: Alternativa c ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Contas Públicas, Arrecadação e Inflação Prof. Daniel da Mata

11 Outras formas de verificar o impacto dos impostos... Alta carga tributária Curva de Laffer Crescimento Econômico Efeito Crescimento Inflação Imposto Inflacionário e Seignorage Efeito Tabela Efeito Tanzi Efeito Patinkin Curva de Laffer A curva de Laffer versa sobre a relação entre a alíquota média do imposto e a arrecadação Arrecadação t* Alíquota Média Quando a alíquota é zero, não há arrecadação de impostos... Quando a alíquota é plena, não há incentivos ao trabalho, e a arrecadação é novamente zero No alíquota t*, a arrecadação é máxima A partir de t*, o efeito substituição é superior ao efeito renda AFC/STN (2013) A relação entre alíquotas de tributo e receitas obtidas com o tributo, conhecida como curva de Laffer: a) é uma relação linear direta, com inclinação de 45 graus. b) é uma relação linear inversa, com inclinação de 45 graus. c) mostra que as receitas podem crescer com o aumento das alíquotas, até um nível máximo e, a partir daí, cair se as alíquotas continuarem a crescer. d) mostra que a arrecadação com o tributo será máxima se este tiver uma alíquota de cem por cento. e) mostra que a arrecadação com o tributo será máxima se a alíquota for igual a zero. Resp.: Alternativa c BNDES (2005) A Curva de Laffer é uma construção teórica que representa a relação entre as alíquotas de impostos (t) e a arrecadação do governo (T), segundo a qual: (A) quanto maior a alíquota de determinado imposto, maior a arrecadação do governo, porque a função T = t.y, onde Y representa a renda sobre a qual incide o imposto, é crescente em t; (B) não há uma relação única entre t e T, porque, dependendo de outros fatores, que afetam Y, a função T = t.y pode mostrar-se crescente ou decrescente em t; (C) quanto menor a alíquota de impostos, maior é a arrecadação, porque uma baixa carga tributária estimula a atividade econômica, de modo que a Curva de Laffer mostra-se negativamente inclinada; (D) existe, para cada país, uma alíquota ótima de impostos (t*) que maximiza a arrecadação do governo; qualquer alíquota maior que t* resulta em queda da arrecadação, porque aumenta desproporcionalmente a sonegação de impostos; (E) existe, para cada país, uma alíquota ótima de impostos (t*) que maximiza a arrecadação do governo; qualquer alíquota maior que t* resulta em queda da arrecadação, porque representa um desincentivo à oferta de mão-deobra e, portanto, à geração de renda por parte dos indivíduos. Resp.: Alternativa e AFRF (1998) A curva de Laffer sugere a) que, à medida que ocorre a tributação, a receita será sempre crescente b) que o mau desempenho da economia devia-se à excessiva tributação dos agentes privados, consumidores e produtores c) que a redução do ônus tributário forneceria estímulo para a recuperação econômica, aumentando a arrecadação do Governo d) que maiores incidências produzem menores receitas e) que as taxas muito baixas de impostos poderiam ser aumentadas para gerar maiores receitas tributárias Resp.: Alternativa e

12 AFRF (2000) De acordo com os fundamentos da curva de Laffer, identifique a opção falsa. a) Quando o ponto ótimo de alíquota é ultrapassado, a receita tributária pode ser aumentada mediante elevação de alíquota. b) Segundo Laffer, o imposto é pago sem sonegação se a alíquota for suficientemente baixa. c) Há um ponto ótimo de alíquota que gera uma receita tributária máxima. d) O modelo presume que o incentivo à sonegação cresce com a magnitude da alíquota. e) A curva de Laffer mostra o efeito de variações na alíquota do imposto sobre a receita tributária. Resp.: Alternativa a SEFAZ-CE (2006) Quando uma sociedade está de acordo em que o governo deve desempenhar determinadas funções públicas, é preciso levantar recursos públicos para pagá-las. Isso é feito por meio de tributação de serviços e bens finais, fatores de produção e outras atividades. Assinale a única opção falsa no que tange a efeitos do excesso de cobrança de impostos. a) Os impostos neutros quanto à alocação de renda são atraentes para o governo. b) O formato de corcova da curva de Laffer indica que a alíquota de imposto provoca tanta distorção na economia que, além de um determinado ponto (ponto de receita tributária máxima), a renda tributável declina mais depressa do que a alíquota de impostos diminui. c) Quando o imposto de renda atinge níveis muito elevados, os aumentos da alíquota levam à diminuição das receitas com impostos. d) A curva de Laffer não é levada muito a sério para propósitos de política, já que a localização de seu ponto máximo é desconhecida. e) Os impostos neutros quanto à alocação de renda não afetam o comportamento econômico. Resp.: Alternativa b GESTOR/MPOG (2002) A curva que relaciona as taxas de tributação com as receitas tributárias é conhecida como: a) curva de Phillips b) curva de Engel c) curva de demanda hicksiana d) curva de Lorenz e) curva de Laffer Resp.: Alternativa e IMPOSTO INFLACIONÁRIO E SEIGNORIAGE Um processo inflacionário contínuo corrói o poder de compra da moeda Isto pode ser interpretado com um imposto sobre quem detém moeda o chamado imposto inflacionário O imposto inflacionário é considerado regressivo, pois a população de menor rendimento tem menor capacidade de se proteger da inflação Com aplicações no mercado financeiro, por exemplo IMPOSTO INFLACIONÁRIO E SEIGNORIAGE O processo inflacionário está associado a um aumento da quantidade de moeda na economia Aumento da base monetária O ganho do governo devido à emissão de moeda se chama Seignoriage ou Senhoriagem O que acontece na verdade, é o financiamento dos gastos do governo via emissão de moeda!

13 GESTOR/MPOG (2002) Assinale a opção que preenche corretamente a lacuna abaixo. Os governos podem obter volumes significativos de recursos ano após ano pela emissão de moeda, isto é, aumentando a base monetária. Esta fonte de receita é, às vezes, conhecida como, que é a habilidade do governo para aumentar a receita por meio do seu direito de criar moeda. a) crowding out b) coeteris paribus c) seigniorage d) break-even point e) take-off Resp.: Alternativa c AFC/STN (2013) O financiamento do gasto público por intermédio da criação de moeda de alta potência gera uma espécie de tributação explícita. Sendo assim, o governo pode obter montantes signifi cativos de recursos ano pós ano pela emissão de moeda. a) Essa receita tributária será aumentada se a economia estiver operando sob o regime de metas de inflação. b) Essa fonte de receita não é absorvida pelo público sob a forma de moeda. c) O efeito inflacionário dessa expansão monetária para financiar o gasto público é anulado com a redução da alíquota do imposto de renda. d) O efeito inflacionário dessa expansão monetária para financiar o gasto público é anulado quando há regime de câmbio fixo. e) Essa fonte de receita é conhecida como senhoriagem, que é a capacidade de o governo arrecadar receita por meio de seu direito de criar moeda. Efeito-Tabela Resp.: Alternativa e Outro efeito da inflação sobre a carga fiscal... Suponha que a renda dos indivíduos seja sempre reajustada de acordo com o índice de inflação oficial E que a tabela do imposto de renda seja reajustada em uma magnitude inferior ao valor do mesmo índice de preços O que acontece? As pessoas passam a pagar mais impostos, por conta do efeito tabela! Efeito Tanzi Há um intervalo de tempo entre a ocorrência do fato gerador do tributo e o recolhimento dele aos Tesouro Nacional Exemplo: ajuste anual do imposto de renda Se ocorre inflação nesse intervalo entre o fato gerador e o recolhimento, o governo acaba recebendo o valor dos tributos corroído pela inflação Ou seja, recebe menos recursos em termos reais Esse é o Efeito Tanzi: a perda de arrecadação devido à inflação Também chamado de Efeito Oliveira-Tanzi Efeito Patinkin Por sua vez, se o governo postergar o seu cronograma de gastos em um ambiente inflacionário.....o governo acaba gastando menos em termos reais Esse é chamado Efeito Patinkin Também chamado ou de Efeito Tanzi da Despesa ou de Efeito Bacha

14 AFRF (2000) Assinale a única opção correta no que diz respeito ao efeito Tanzi e às finanças públicas. a) Segundo o efeito Tanzi, a inflação tende a corroer as expectativas da sociedade como um todo. b) De acordo com o efeito Tanzi, quanto maior a inflação, maior a arrecadação real do governo. c) O efeito Tanzi apresenta a relação entre as altas taxas de inflação e o futuro quadro econômico a ser enfrentado pelo empresariado e pelo setor governamental. d) O efeito Tanzi demonstra que a inflação tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do governo, pela defasagem existente entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto. e) O efeito Tanzi afirma que o imposto inflacionário representa a taxação que o Banco Central impõe à coletividade, pelo fato de deter o monopólio das emissões. Resp.: Alternativa d GESTOR/MPOG (2002) O efeito defende que a inflação reduz a receita tributária em termos reais em decorrência da defasagem entre o fato gerador do imposto e sua efetiva coleta (recebimento dos recursos pela autoridade fiscal). Uma das formas de o governo minimizar tal efeito é adotar a indexação do sistema tributário, ou seja, cobrar os impostos em termos de um índice que acompanhe a evolução da inflação. O efeito, por sua vez, sugere que a elevação dos preços pode proporcionar uma redução do déficit público por meio da queda real nos gastos públicos, e, para isso ocorrer, basta o governo adiar pagamentos e postergar aumentos de salários num ambiente de aceleração inflacionária. a) Keynes - Tanzi b) Fischer - deslocamento c) Patinkin - Keynes d) deslocamento - Fischer e) Tanzi Patinkin Resp.: Alternativa e TCU (2002) O efeito Patinkin sugere que a elevação dos preços pode proporcionar a redução do déficit público por meio da queda real nos gastos públicos. Identifique qual a medida que, tomada pelo governo, não reduz o déficit público. a) Adiar pagamentos em um regime inflacionário. b) Postergar aumentos de salários em um ambiente de aceleração inflacionária. c) Utilizar a inflação na contribuição da redução real da receita. d) Administrar os recursos na boca do caixa. e) Usar o efeito Patinkin para acomodar ex ante, pela Lei Orçamentária, o conflito distributivo de recursos entre os vários setores, como educação, saúde, entre outros. Resp.: Alternativa c SEFAZ-CE (2006) De acordo com a Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa no que diz respeito a efeitos e relações da inflação no déficit público e na carga tributária. a) Uma forma que os governos encontraram para minimizar o efeito Tanzi é adotar a desindexação do sistema tributário. b) A senhoriagem é definida como receita total do governo oriunda do aumento da base monetária. c) Existe um nível de inflação que maximiza a receita do imposto inflacionário e, a partir desse ponto, a queda da base de arrecadação mais que compensa o aumento da inflação, que funciona como a alíquota do imposto. d) O efeito Tanzi defende que a inflação reduz a receita tributária em termos reais em decorrência da defasagem entre o fato gerador do imposto e sua efetiva coleta. e) Uma das principais fontes de financiamento do déficit público é a emissão monetária, podendo-se afirmar que um excesso de aumento da oferta de moeda na economia gera aumento dos preços e os detentores da moeda acabam arcando com uma redução em seu poder aquisitivo. Resp.: Alternativa a Efeito Crescimento Um crescimento econômico acarreta em um aumento da carga fiscal Uma vez que mais pessoas irão englobar o bloco que paga mais imposto (de renda, por exemplo). Em outras palavras, quanto maior a renda, mais pessoas estarão na faixa de maior pagamento do imposto de renda Esse é o efeito crescimento ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Indicadores Sociais Prof. Daniel da Mata

15 (APO-ESAF-2008) A utilização de indicadores sociais como parte da avaliação da riqueza de um país insere-se na discussão entre crescimento e desenvolvimento econômico. Com relação a indicadores sociais, aponte a única opção falsa. a) Uma avaliação de como a renda é distribuída na economia pode ser realizada a partir do índice de Gini, com este índice variando de zero a um. b) Quando o índice de Gini está mais próximo da unidade, pior é a concentração de renda. c) O índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pelas Nações Unidas, tem como objetivo avaliar a qualidade de vida nos países. d) O IDH agrega, em sua metodologia de cálculo, três variáveis: saúde, educação e renda per capita. e) O IDH varia de zero a um, classificando os países em três grupos: os de baixo desenvolvimento (IDH maior do que 0,8); os de médio desenvolvimento (IDH entre 0,5 e 0,8); e os de alto desenvolvimento (IDH menor do que 0,5). Resp. Alternativa e (ACE/MDIC ESAF 2012). O índice de desenvolvimento humano vem sendo utilizado crescentemente, em contraposição com o PIB per capita. É, evidentemente, mais abrangente que os indicadores tradicionais, até porque transcende aspectos meramente econômicos e quantitativos. Um dos parâmetros para a sua aferição é: a) proporção entre a população com mais de 60 anos e com até 15 anos. b) PIB por habitante, em dólar ponderado pela paridade do poder de compra. c) proporção de analfabetos na população economicamente ativa. d) taxa anual de desmatamento. e) taxa de matrícula no 10 grau. Resp. Alternativa b (APO-ESAF-2010). O estudo das desigualdades de rendas no Brasil aponta de forma sistemática um elevado grau de desigualdade regional. O indicador usado para auferir o grau de concentração de renda, que consiste em um número entre zero (0) e um (1), em que 1 corresponde à completa desigualdade, é: a) Índice de Laspeyres. b) Índice de Desenvolvimento Humano. c) Índice de Gini. d) Índice de Fisher. e) Índice de Paasche. Resp. Alternativa c

16 FINANÇAS PÚBLICAS PARA CONCURSOS FEDERALISMO FISCAL Prof. Daniel da Mata FEDERALISMO A Constituição de 1988 consolidou demandas no que tange à estruturação do federalismo brasileiro Houve descentralização de receitas As pressões de prefeitos e governadores por maior autonomia financeira aumentaram nos últimos anos do regime militar Mas não houve a plena descentralização das responsabilidades públicas Em especial no campo das políticas sociais Principalmente para a esfera dos Estados FEDERALISMO FISCAL Características do Federalismo que contribuem para os problemas atuais 1) Enormes disparidades regionais Maior demanda por autonomia fiscal por parte dos estados mais desenvolvidos Demanda por mais transferências compensatórias por parte dos estados de menor grau de desenvolvimento FEDERALISMO FISCAL 2) Forte tradição municipalista Municípios foram reconhecidos como membros da federação, de forma similar aos Estados Largo campo de competência para os municípios e transferências compensatórias diretamente do nível federal 3) Elemento político Reforma tributária de 1967: concentração dos tributos na União, mas existiam transferências Constituição de 1988: desconcentração dos tributos e intensificação das transferências FEDERALISMO FISCAL Uma comparação entre a década de 1960 e o período pós-constituição, as receitas tributárias da União e dos Estados são mais equilibradas do que os números referentes aos municípios Em outras palavras, os municípios aumentaram sua participação no bolo das receitas tributárias É válido notar que o aumento das receitas da maioria dos Estados e Município é oriundo do aumento das transferências intergovernamentais, e não de uma maior capacidade de arrecadação de tais entes federativos FEDERALISMO FISCAL Principais mudanças entre a reforma de 1967 e a Constituição de 1988: Aumento da participação dos estados e municípios no FPE e FPM Acréscimo dos fundos de desenvolvimento regional (FNE, FNO e FCE) Aumento do número de impostos de competência estadual (ex.: IPVA) e municipal (ex.: ITBI) Aumento da parcela dos municípios referentes ao ICMS

17 FEDERALISMO FISCAL Em um nível conceitual: Seriam atividades de governos locais: Menos complexas, cuja escala reduzida de produção não prejudique a eficiência produtiva, com pouca necessidade de recursos financeiros, menor necessidade de recursos humanos qualificados, etc. Provisão de bens públicos que o benefício é limitado aos residentes da localidade No outro extremo, estariam as atividades relacionadas ao plano federal FEDERALISMO FISCAL Benefícios da descentralização Eficiência econômica (de serviços públicos locais) Possibilidade de melhorias nos serviços (por inovações locais e adaptações a cada realidade) Redução de conflitos locais, étnicos e maior inserção da comunidade local Restrições ao autoritarismo, dada a existência de várias esferas de poder FEDERALISMO FISCAL Benefícios da centralização Controle macroeconômico Investimento em infra-estrutura (bens públicos nacionais) Potencial de equalização de renda Possibilidade promover uma equalização pessoal e espacial A base de tributação (do IR e do IPI) está concentrada nas regiões relativamente mais ricas (Sudeste e Sul) E parte da arrecadação é destinada a regiões mais pobres (Norte e Nordeste). Maior garantia de uma qualidade mínima na prestação de serviços APO/MPOG (2002) A Constituição de 1988 inaugurou nova etapa do federalismo fiscal brasileiro. De acordo com as suas atuais características e peculiaridades, identifique a opção não pertinente. a) Enormes disparidades regionais. b) Forte tradição municipalista. c) Centralização tributária. d) Ampliação das transferências intergovernamentais. e) Redução parcial da competência tributária federal. Resp.: Alternativa c APO/MPOG (2005) Com relação ao Federalismo Fiscal não é correto afirmar que a) um modelo ideal de responsabilidade fiscal entre diferentes níveis de governo atribuiria aos governos estaduais e municipais atividades alocativas, enquanto atividades distributivas, bem como atividades alocativas de caráter nacional seriam executadas pelo governo federal. b) a estabilidade e equilíbrio financeiros são condições necessárias mas não suficientes para que o propósito de eficiência na gestão dos recursos por meio da descentralização seja de fato alcançado. c) a descentralização e a integração são os ingredientes necessários à instituição de formas eficientes de controle da sociedade sobre as ações do Estado. d) a descentralização favorece uma maior integração social, através do envolvimento dos cidadãos na determinação dos rumos da sociedade. e) as decisões sobre um aumento de despesas ou sobre a distribuição setorial dos gastos governamentais são tomadas no mesmo nível das decisões relativas às medidas a serem utilizadas em um país onde a organização é federativa. Resp.: Alternativa e AFC/STN (2005) A Constituição de 1988, ao introduzir mudanças nas relações intergovernamentais, aprofundou o processo de descentralização fiscal iniciado no final da década de 70. Com relação ao sistema federativo do Brasil, aponte a opção não pertinente. a) Entre 1985 e 1990, a autonomia federalista se beneficiou com a decisão de dar aos estados o privilégio de tributar petróleo, telecomunicações e energia elétrica, aumentando assim sua base tributária. b) Com a nova Constituição, a percentagem de impostos federais que compõem o FPE (Fundo de Participação dos Estados) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) subiu, atingindo 22,5% em1993. c) A descentralização fiscal atingiu o auge na metade dos anos 80. d) A deterioração das condições econômicas após a abertura do mercado brasileiro à competição externa não permitiu que os estados e municípios exercessem plenamente a outonomia supostamente concedida pela descentralização política e fiscal. e) Após a Constituição de 1988, a falta de planejamento quanto à transferência de responsabilidades de gastos públicos foi especialmente destacada no que diz respeito aos estados, que não tiveram uma especificação de atribuições. Alternativa c

18 AFC/STN (2001) No que diz respeito ao federalismo fiscal, não se pode afirmar que a) constitui uma técnica administrativa que possibilita o exercício do poder em territórios de grande amplitude. b) baseia-se no estabelecimento de governos de âmbitos regional e municipal. c) pressupõe a livre negociação entre as partes, com objetivo de garantir certo grau de autonomia e delinear a divisão das funções a serem cumpridas pelos diversos níveis administrativos. d) impede de a nação acomodar um amplo leque de preferências individuais. e) é um método de organização administrativa nacional. Resp.: Alternativa d SEFAZ-CE (2006) Em um sistema federal, existem níveis alternativos de governo, por meio dos quais os serviços públicos são ofertados. Com relação ao Federalismo Fiscal no Brasil, não se pode afirmar que: a) a descentralização fiscal atingiu o auge na metade dos anos 90 e foram plenamente sentidos os efeitos das mudanças introduzidas pela Constituição de b) enquanto a Constituição de 1988 apontava para uma maior descentralização e autonomia subnacional, o esforço antiinflacionário exigiu duras restrições orçamentárias que colidiram com a autonomia dos entes federados. c) a deterioração das condições econômicas após a abertura do mercado brasileiro à competição externa não permitiu aos estados e municípios que exercessem plenamente a autonomia supostamente concedida pela descentralização política e fiscal. d) uma das críticas mais comuns à Constituição de 1988 é a de que ela não só promoveu uma forte descentralização fiscal de recursos, como também promoveu equitativamente a distribuição dos mesmos entre os estados e municípios. e) o processo de descentralização fiscal no Brasil, iniciado nos anos 1980 e aprofundado pela Constituição de 1988, teve basicamente uma motivação política. Resp.: Alternativa d AFRF (2005) A Constituição de 1988 teve como objetivo o fortalecimento da Federação. Identifique qual a mudança provocada na tributação pela mesma, que não é verdadeira. a) Aumentou o grau de autonomia fiscal dos Estados e Municípios e descentralizou os recursos tributários. b) Atribuiu competência a cada um dos estados para fixar autonomamente as alíquotas do seu principal imposto, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sucessor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). c) Reduziu os recursos disponíveis da União, por meio do aumento das transferências tributárias e da limitação de suas bases impositivas. d) Obrigou o governo federal a criar novos tributos e elevar as alíquotas dos já existentes, em particular daqueles no sujeitos à partilha com Estados e Municípios. e) Obrigou à União a recompor sua receita utilizando outros tributos tecnicamente melhores do que o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados, do ponto de vista da eficiência do sistema econômico como um todo Resp.: Alternativa e APO/MPOG (2008) Em organizações federativas, o sistema tributário é o elemento central na estruturação das relações financeiras entre níveis de governo. Com relação ao Federalismo Fiscal no Brasil, não se pode afirmar que: a) a Constituição Federal brasileira de 1988 provocou graves desequilíbrios no federalismo fiscal, especialmente porque não dimensionou bem as atribuições de cada ente federado e suas respectivas fontes de receitas. b) na concepção do federalismo fiscal de 1988, não foi considerado o cenário de abertura e de competitividade econômica internacional nem os processos de integração econômica internacional. c) o equilíbrio federativo e a descentralização fiscal são importantes para que o Brasil se insira num contexto de integração econômica internacional com uma harmonização jurídico-tributária e com a remoção de tributos que inviabilizem a competição e impeçam uma integração econômica bem sucedida. APO/MPOG (2008) cont. d) durante o período de 1970/1988, a fragilidade financeira dos estados e municípios impossibilitou a maior atribuição de funções de caráter regional e local a esses níveis de governo. e) em termos verticais, os principais privilegiados pelo processo de descentralização brasileiro, principalmente após a Constituição de 1988, foram os estados, que praticamente dobraram sua participação no total da receita tributária disponível. Resp.: Alternativa e QUESTÕES EXTRAS

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