ASPECTOS NEUROLÓGICOS NA TERCEIRA IDADE

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1 ASPECTOS NEUROLÓGICOS NA TERCEIRA IDADE GREICE POLONIATO SILVA 1 MICHELE ALVES BRONDANI 2 MARIANNA DIDONET HOLLERBACH 3 CERVITA ROMERO CAVALEIRO 4 ANDRIZA SARAIVA CORREA 5 RESUMO O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de literatura, tendo como objetivos investigar quais os fatores neurológicos que causam o envelhecimento no indivíduo bem como avaliar suas possíveis consequências sobre o sistema nervoso e limitações funcionais que acometem os idosos. Dada a preocupação com a população dessa faixa etária que vem se ampliando no Brasil, há um aumento nos déficits físicos, cognitivos e comportamentais nesta fase do ciclo vital do desenvolvimento humano. O idoso atinge sua idade avançada apresentando várias queixas de saúde e limitações funcionais para o autocuidado e execução de suas atividades cotidianas, tornando-se assim mais fragilizado, necessitando de cuidados especiais. A maioria chega nessa fase com doenças crônicas e patologias incapacitantes como fraturas, perturbações de memória, problemas auditivos e visuais. Assim, diante das dificuldades que surgem, faz-se importante elaborar uma pesquisa que possa explicar o que ocorre no processo neurológico nessa etapa da vida, considerando-se que há uma multiplicidade de fatores. INTRODUÇÃO Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em países desenvolvidos são consideradas idosas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, enquanto que em países 1 Acadêmica do Curso de PSICOLOGIA da Faculdade Integrada de Santa Maria. greicepoloniato@gmail.com 2 Acadêmica do Curso de PSICOLOGIA da Faculdade Integrada de Santa Maria. michaabrondani@gmail.com 3 Acadêmica do Curso de PSICOLOGIA da Faculdade Integrada de Santa Maria. marianna.hollerbach@yahoo.com.br 4 Acadêmica do Curso de PSICOLOGIA da Faculdade Integrada de Santa Maria. E- mail:cervitarc@gmail.com 5 Professora do Curso de PSICOLOGIA da Faculdade Integrada de Santa Maria. andriza.correa@fisma.com.br

2 em desenvolvimento a idade para essa fase se constitui cronologicamente a partir dos 60 anos (SCHLINDWEIN-ZANINI, 2009). De acordo com Santos (2009), o envelhecimento não é um processo unitário, simultâneo e nem está associado à existência de uma doença. Envolve fatores endógenos e exógenos, devendo ser considerados de forma integrada, principalmente, em situações de diagnósticos. Conforme Palácio (2009), estima-se que o ser humano possa viver no máximo entre 110 e 120 anos de idade. O indivíduo atinge a maturidade biológica, ou seja, o ápice da vitalidade, entre 25 e 30 anos. A pessoa é considerada um adulto inicial a partir dos 25 anos e complementa essa fase aos 40. A partir dessa idade até os 65 anos, o adulto está na fase média ou meia idade, e dos 65 até 75 anos é considerado adulto tardio, na velhice precoce. Desta idade em diante, denomina-se velhice tardia. Segundo Costa (2001), em determinadas situações o idoso atinge a idade avançada apresentando vários problemas de saúde e limitações para o autocuidado e execução de suas atividades cotidianas, tornando-se assim mais fragilizado, precisando de cuidados especiais. A maioria chega na fase idosa com doenças crônicas e patologias incapacitantes como fraturas, perturbações de memória, problemas auditivos e visuais, entre outros tantos. Dessa forma, o presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de literatura, tendo como objetivos investigar quais os fatores neurológicos que ocorrem nesta fase do ciclo vital do desenvolvimento humano, bem como avaliar suas possíveis consequências sobre o sistema nervoso e limitações funcionais que acometem os idosos, dada a preocupação com a população dessa faixa etária que vem se ampliando no Brasil. METODOLOGIA O referido estudo trata-se de uma revisão narrativa de literatura acerca de temas relacionados aos aspectos neurológicos que acometem o indivíduo no seu processo de envelhecimento. Segundo Marconi e Lakatos (2006), a pesquisa bibliográfica é entendida como um levantamento de materiais já publicados, com a intenção de aproximar o pesquisador aos materiais escritos sobre o tema escolhido. É elaborada com o propósito de fornecer fundamentação teórica ao trabalho. Para a elaboração da pesquisa foram elegidas como base de dados sites de artigos acadêmicos como o SciELO e alguns autores da área, utilizando os descritores: envelhecimento, terceira idade e doenças neurológicas. Foram selecionados alguns artigos acadêmicos e informações oficiais confiáveis, no qual foi obtido informações relevantes como

3 conceitos e dados atuais de divulgação, tendo como critérios de inclusão artigos que trazem as principais doenças cognitivas, alterações neurológicas e fisiológicas, além dos fatores causadores do envelhecimento. E como critérios de exclusão foram excluídos artigos que tratam sobre doenças que afetam a parte cognitiva, mas que não se encaixam na terceira idade e artigos que não tratam sobre aspectos que acometem o envelhecimento humano. RESULTADOS E DISCUSSÃO O envelhecimento constitui-se como uma etapa do ciclo vital que se caracteriza por déficits físicos, cognitivos e comportamentais, resultando em um conjunto de alterações biológicas e de eventos moleculares e celulares aos quais geram apoptose, radicais livres, mudanças proteicas e outros danos secundários. Também ocorrem mudanças no cérebro em diversos âmbitos neurobiológicos e neurofisiológicos como sinapses diminuídas, lentidão do fluxo axoplasmático, decréscimo na plasticidade, assim como transformações neuroquímicas, como por exemplo, alterações na circuitaria colinérgica ao nível das monoaminas, e alterações estruturais no neocórtex, complexo hipocampal e núcleos da base (SANTOS, et al. 2009). As queixas cognitivas mais frequentes em idosos são déficits de memória. Entretanto, estudos apontados por Schlindwein-Zanini (2010) mostram que determinadas habilidades na velhice são preservadas, dentre elas a memória de procedimento e a pré-ativação, expressas pela capacidade de dirigir, ler, executar tarefas de completar palavras e leitura de palavras invertidas, assim como a memória semântica e a alça fonológica, medida pela recordação imediata de uma sequência de dígitos ou letras (SCHLINDWEIN-ZANINI, 2010). Por outro lado, Santos et al. (2009) destaca que são lesadas a memória episódica caracterizada por uma lembrança de um fato ocorrido e as consequências; a memória prospectiva, que é a lembrança de fazer algo, como tomar uma medicação a cada oito horas ou lembrar-se de desligar o forno em meia hora; e a memória operacional, identificada pela capacidade de reter e manipular informações por um curto período de tempo. A presença de limitação funcional também traz prejuízos aos idosos como na realização de atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), como fazer compras (de alimentos, roupas, medicamentos etc); cuidar do seu próprio dinheiro; tomar seus medicamentos; e sair utilizando transporte como ônibus, metrô, táxi ou carro. Nesse contexto, em uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro em 2014 pela PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), 17,3% dos idosos têm limitações para realizar AIVDs, sendo essa limitação maior em

4 mulheres (20,4%) que em homens (13,4%). As limitações também aumentam com a idade: 6,4%, para 60 a 64 anos, 12,2% para 65 a 74 anos, e 39,2%, para 75 anos ou mais. O idoso também é acometido por uma síndrome bastante característica dessa fase, denominada Síndrome do Desequilíbrio no Idoso. Essa síndrome é degenerativa e compromete determinadas habilidades de nosso sistema nervoso, tais como o processamento adequado de sinais visuais e proprioceptivos responsáveis. Esses sinais representam a manutenção da estabilidade do corpo, assim como o corporal e a capacidade de modificações dos reflexos adaptativos (MEIRELES, et al., 2010). Nosso córtex é uma região formada por bilhões de neurônios alocadas em giros específicos. Motricidade, sensibilidade e todos os mecanismos cognitivos, como memórias incidental, imediata e tardia, linguagem, aprendizagem, consciência fazem parte dessa região. O Sistema Nervoso Central (SNC) tem por missão transmitir estímulos sensoriais vindos da periferia (SNP), o qual associa-se a mecanismos comportamentais específicos e às respostas. Segundo Meireles et al. (2010), geralmente dois eventos sinalizam o envelhecimento no nosso sistema nervoso: a redução do peso total do encéfalo e a diminuição na camada cortical, levando a um concomitante aumento das cavidades ventriculares e dos sulcos. Assim, essa perda do volume encefálico pode ser da ordem de 80% ao final da sétima década de vida e a diminuição em volume dos giros ocorre devido à atrofia cortical consequente a apoptose neuronal. Segundo Schlindwein-Zanini (2010), as demências afetam aspectos neurológicos de idosos. As quatro principais são: Doença de Alzheimer (DA), Demência Vascular (DV), Demência com corpos de Lewy (DCL) e a Demência Frontotemporal (DFT). A causa primária do diagnóstico de demência é a memória episódica, das quais as demências do grupo da DA, a DCL e a DFT são consideradas degenerativas. Para o diagnóstico dessas alterações nessa faixa etária são utilizados alguns testes como o Mini-exame do estado mental (MMSE), Teste do Desenho do relógio (Clock DrawingTest TDR), Teste de Fluência Verbal, Escala para Depressão Geriátrica (EDG), e subtestes como Span de Dígitos da Escala de Inteligência de Adultos de Wechsler (WAIS) e a (bateria WAIS III), específicos para adultos (SCHLINDWEIN-ZANINI, 2010). CONCLUSÃO Este estudo teve como objetivo investigar quais fatores neurológicos são propagadores do envelhecimento no indivíduo, como também avaliar suas possíveis consequências sobre o sistema nervoso e limitações funcionais que acometem os idosos. O

5 envelhecimento é um processo gradual e irreversível, levando a uma perda funcional progressiva do organismo, caracterizado por diversas alterações orgânicas, como a redução do equilíbrio, capacidades fisiológicas e da mobilidade. Dessa forma, é de suma importância que se desenvolvam estudos sobre a terceira idade que venham trazer esclarecimento para a população sobre os principais aspectos neurológicos que acometem os idosos. Dentre esses aspectos, verificou-se que os déficits físicos, cognitivos e comportamentais são os mais presentes no envelhecimento, trazendo dificuldades ou incapacidade de desenvolver atividades cotidianas de forma independente. Essas dificuldades devem ser mensuradas com o intuito de verificar se o idoso possui ou não capacidade de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesmo, pois essas condições geralmente tendem a comprometer de forma significativa a qualidade de vida dos mesmos. Portanto é importante que se mantenha a autonomia e a independência durante o processo de envelhecimento, dando voz e respeitando a vontade do idoso, pois os estudos analisados comprovam que idosos que perdem completamente a autonomia ficam mais vulneráveis à depressão. Assim, ao realizar esta pesquisa, percebemos que existem múltiplos fatores associados ao envelhecimento como fatores sociais, cognitivos, moleculares, celulares e sistêmicos, que integram e regulam tanto o funcionamento típico e atípico na terceira idade. REFERÊNCIAS COSTA, F. G. Representação Social da Velhice em Idosos Participantes de Instituição Para Terceira Idade. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Universidade Católica de Goiás, GO,2001. Disponível em: < re_idosos_que_participam_de_grupos_de_convivencia> Acesso em 11 out MARCONI, M. A.; LAKATOS E. M. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas MEIRELES, A.E, PEREIRA, L.M.S. OLIVEIRA, T.G. CHRISTOFOLETTI, G. FONSECA, A.L. Alterações Neurológicas Fisiológicas ao envelhecimento afetam o sistema mantenedor do equilíbrio. Rev. Neurocienc, PALÁCIOS, A. R. J. Velhice Palavra quase proibida: Terceira Idade, Expressão quase Hegemônica. In. COUTO, E. S.; GOELLNER, S. V. (Orgs). Corpos Mutantes: Ensaios sobre Novas Deficiências corporais, Porto Alegre: Editora da UFRGS, PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2014: Ciclos de Vida: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.

6 SANTOS, F. H.; ANDRADE, V. M.; BUENO, O. F. A. Envelhecimento: Um Processo Multifatorial. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p.3-10, jan/mar Disponível em: < Acesso em 08 out SCHLINDWEIN-ZANINI, R. Demência no idoso: aspectos neuropsicológicos. Rev. Neurociências, Disponível em:< Acesso em: 10 out

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