Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução

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1 Autores: Melo, IO; Silva, NT; Melo, HO; Pereira, MN; Introdução Demência é um termo genérico que não sugere a etiologia de uma doença e sim, de uma síndrome que pode englobar doença de Alzheimer, demência vascular, demência com corpos de Lewy e demência frontotemporal¹. As síndromes demenciais têm uma condição clínica comum caracterizada por uma supressão progressiva de funções cognitivas (memória, linguagem, praxias, gnosias, cálculo, raciocínio, funções executivas) com destaque na perda de memória e no comprometimento da autonomia do paciente². A demência é um problema de saúde pública visto que acomete grande parte da população idosa e projeções estatísticas estimam um aumento de quinze vezes dessa faixa etária num período de 1950 a 2025³. No Brasil, em idosos que vivem na comunidade, a prevalência de demência varia de 1,6%, entre as pessoas com idade de 65 a 69 anos, a 38,9%, naqueles com mais de 84 anos 4. Contudo, adultos e jovens também podem ser acometidos pela síndrome.

2 Material e Métodos Trata-se de um estudo observacional e descritivo com a abordagem quali-quantitativa. Os dados foram coletados pelo DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e foram notificados casos de internação de pacientes com demência e um total de óbitos no período de 2008 a 2014.

3 Resultados Dos casos de internação por demência relatados no período de 2008 a 2014 verificou-se que representam pessoas com mais de 80 anos dos quais foram a óbito. Além disso, é clara a maior incidência da síndrome em pacientes acima de 60 anos.

4 com Síndrome Demencial no Brasil Imagens e Tabelas Período: Fonte: Ministério da Saúde Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

5 Autores: Melo, IO; Silva, NT; Melo, HO; Pereira, MN; Discussão e Conclusão A alta prevalência da síndrome demencial em idosos pode ser explicada pelas alterações morfológicas que ocorrem no cérebro durante o envelhecimento. Nota-se que alguns giros são mais finos e separados por sulcos mais profundos e abertos, além disso há uma diminuição do número de neurônios e sinapses acompanhado de aspectos psicológicos e físicos como lapsos de memória, tremor, dificuldade de locomoção, insônia noturna com sonolência diurna e falta de equilíbrio 5. Essas disfunções em estádio avançado constituem a patologia de base responsável pelas complicações que levam o paciente à fase terminal 6. A demência é então responsável por acelerar o declínio do paciente ao interferir na atenção que deve ser dada à outras doenças como câncer, doenças do coração e outras enfermidades mais graves. Assim, nos óbitos relatados há ainda a dificuldade de relatar as pessoas que morreram com demência das quais morreram pela demência 7. Conclui-se então que as alterações morfofuncionais que acontecem com a idade são responsáveis por essa predominância comprovada de demência em idosos. Além disso, é importante destacar a característica da demência como uma síndrome para que cada doença a qual a compõe seja diagnosticada corretamente. Referências 1- Paulo Caramelli, Lent R, José Gallucci Neto, Drauzio Varella, Cerqueira AT, Elaine Kemen Maretti, Herreira JR E, 1998