EMANUELLA PEREIRA GAMA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO FIBROMA OSSIFICANTE PERIFERICO

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1 EMANUELLA PEREIRA GAMA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO FIBROMA OSSIFICANTE PERIFERICO Lauro de Freitas-BA 2017

2 EMANUELLA PEREIRA GAMA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO FIBROMA OSSIFICANTE PERIFERICO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIME (União Metropolitana de Educação e Cultura), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Odontologia. Orientadora: Profª. Ms. Juliana Andrade Cardoso BANCA EXAMINADORA Prof(ª). Dra. Mariana Ferreira Leite Prof. Dr. Jener Gonçalves de Farias Prof(ª). Ms. Juliana Andrade Cardoso Lauro de Freitas, 07 de Dezembro de 2017

3 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer primeiramente a Deus que está em primeiro lugar em minha vida por me conceder o dom da vida e que em todos os momentos me confortou e me deu forças e sabedoria para chegar aonde estou. Aos meus pais por me darem apoio, estimulo, compreensão, um agradecimento especial a minha Mãe que sempre esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis ao longo desses anos de curso me dando força para não desistir frente a todas as dificuldades e por me fazer acreditar no meu sonho, devo todo o sucesso que está por vir a ela. Você é meu alicerce, obrigada por sempre acreditar no meu potencial. Agradeço aos docentes do curso que me acompanham nessa jornada ajudando a construir meu aprendizado. A minha orientadora Juliana Cardoso por me acompanhar em todos os momentos desde o inicio do curso, me orientando, confiando em mim e tendo toda paciência durante esse período de construção do trabalho dando todo suporte, me auxiliando sempre a qualquer hora, você foi essencial para a confecção deste trabalho, tenho uma admiração enorme pela profissional que você é e sei que vou poder contar com você a todo momento apos a minha vida acadêmica. Aos colegas de turma que me ajudaram no decorrer da universidade, foram 4 anos vivendo momentos especiais com dificuldades e alegrias, mas com respeito e companheirismo, aos meus amigos por todos os momentos que tiveram que ter paciência comigo e que sempre estiveram comigo me dando palavras de incentivo carinho e ajuda, vocês me ajudaram a tornam essa caminhada mais tranquila por saber que tenho pessoas que torcem para o meu sucesso, obrigada por dividirem comigo esse período importante da minha vida. E a todos que direta e indiretamente fizeram parte da minha formação acadêmica, o meu muito obrigada.

4 GAMA, Emanuella Pereira. Diagnóstico e tratamento do Fibroma ossificante periférico: Trabalho de Conclusão de Graduação de Odontologia União Metropolitana de Educação e Cultura Unime, Lauro de Freitas. RESUMO As lesões proliferativas não neoplásicas, acometem a cavidade bucal e causam uma proliferação tecidual na mucosa. Estão geralmente associadas a fatores irritantes locais, tudo que dificultar a higienização pode ocasionar essa hiperplasia mas também podem estar associadas a fatores infecciosos devemos ressaltar que são de natureza inflamatória. O fibroma ossificante periférico (FOP), corresponde a um dos processos proliferativos não neoplásicos de grande importância a ser estudado. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura acerca do Fibroma ossificante periferico, para conhecermos mais sobre essa lesão de grande prevalência e podermos identificar, diagnosticar e tratar de forma adequada a lesão. Iremos relatar as características clinicas, os fatores etiológicos, epidemiológicos e além das formas de tratamento mais adequadas para o FOP. Para a realização deste trabalho foram realizadas buscas dos artigos publicados nos últimos 10 anos e nas principais bases de dados, foram utilizadas as palavras-chave indexadas: fibroma ossificante; diagnóstico bucal; cementoma; tratamento. Conclui-se que é de extrema importância a identificação do FOP na cavidade bucal pelo cirurgião dentista que deverá estar preparado e ter total conhecimento sobre essas lesões, sabendo suas características clinicas, histológicas e principalmente a forma de tratamento adequada para o paciente. Esse presente trabalho é de grande importância científica pois aborda uma lesão de alta prevalência na cavidade bucal. Palavras-chave: Fibroma ossificante; Diagnóstico bucal; Cementoma; Tratamento.

5 GAMA, Emanuella Pereira. Diagnosis and treatment of peripheral ossificans Fibroma: Graduation Completion of Dentistry - Metropolitan União Metropolitana de Educação e Cultura Unime, Lauro de Freitas. ABSTRACT The non neoplastic proliferative lesions affect the oral cavity and cause a tissue proliferation in the mucosa. They are generally associated with local irritating factors, anything that hinders the hygienization can cause this hyperplasia but they can also be associated with infectious factors which we should emphasize are of inflammatory nature. The peripheral ossifying fibroma (POF) corresponds to one of the non neoplastic proliferative processes of great importance to be studied. The purpose of this work is to revise the literature concerning the peripheral ossifying fibroma to know more about this lesion of great prevalence so we can identify, diagnose and treat the lesion in an appropriate manner. We will describe the clinical characteristics, the etiological factors, epidemiological, besides the most appropriate manners for treating POF. For the making of this work searches were made in articles published in the last 10 years and in the main databases, the keywords used were: ossifying fibroma; oral diagnostic; cementoma; treatment. It is concluded that it is of extreme importance that the identification of POF in the mouth cavity is done by the surgical dentist who should be prepared and have total knowledge about these lesions, knowing the clinical characteristics, histological and especially the appropriate method of treatment for the patient. The present work is of great scientific relevance as it addresses a lesion of high prevalence in the mouth cavity. Keywords: Fibroma ossificans; Oral diagnosis; Cementoma; Treatment.

6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS PPNN FOP Processo Proliferativo Não Neoplásico Fibroma Ossificante Periférico

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS ETIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DO FOP CARACTERÍSTICAS CLINICAS, IMAGINOLÓGICAS E HISTOPATOLÓGICAS TRATAMENTO...17 CONSIDERAÇÕES FINAIS...21 REFERÊNCIAS...22

8 7 INTRODUÇÃO As lesões proliferativas não neoplásicas são lesões que acometem a cavidade bucal, causando uma proliferação tecidual. São de natureza inflamatória, e geralmente associadas a fatores irritantes locais (restaurações mal adaptadas, raízes residuais, corpos estranhos, próteses mal adaptadas, dentes mal conservados, cálculos subgengivais) ou seja, tudo que dificultar a higienização pode ocasionar esse tipo de lesão proliferativa, mas elas também podem estar associadas a processos infecciosos. O fibroma ossificante periférico (FOP), corresponde a um dos processos proliferativos não neoplásicos. Esta lesão pode ser encontrada na literatura por outros nomes como, epúlide fibroide ossificante, fibroma ossificante com calcificação, fibroma cemento-ossificante periférico e granuloma calcificante. A lesão tem predileção por jovens e adultos do sexo feminino durante a terceira e quarta décadas de vida. Sua etiologia ainda não está totalmente definida, porém, alguns autores acreditam que a lesão está relacionada ao ligamento periodontal, pois há uma proliferação de células mesenquimais. Mas como reconhecer, diagnosticar e tratar um Fibroma Ossificante Periférico? Este trabalho tem como objetivo responder a este questionamento através de uma revisão de literatura a respeito do Fibroma Ossificante Periférico. Diante deste objetivo serão apresentadas as características do FOP, aspectos etiológicos e epidemiológicos desta lesão, além das técnicas de tratamento para a mesma. Para realizar a revisão de literatura deste trabalho acadêmico foram utilizados artigos científicos selecionados nas bases de dados Bireme, Scielo, LILACS, Google Acadêmico e BBO. Foram selecionados artigos do período de 2005 a 2016, utilizando as palavras indexadas: fibroma ossificante; diagnóstico bucal; cementoma; tratamento. Clinicamente o FOP se apresenta como uma lesão de crescimento lento, de base séssil ou pediculada, bem delimitada, coloração avermelhada ou da mesma coloração da mucosa. Tem predileção por áreas como gengiva inserida e papila interdental na região da maxila. O tratamento de escolha para o fibroma ossificante periférico é a excisão local, e eliminação dos fatores irritantes

9 8 locais. A excisão deve incluir o ligamento periodontal envolvido, para evitar a recorrência. Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura que tem como objetivo especifico revisar a literatura acerca do Fibroma Ossificante Periférico, para isto iremos identificar os aspectos etiológicos e epidemiológicos do FOP; apresentar as características clínicas, imaginológicas e histopatológicas do FOP e descrever a técnica de tratamento do FOP. O cirurgião-dentista deve ter total conhecimento sobre essas lesões, sabendo suas características clínicas, histológicas e principalmente a forma de tratamento, em consultas frequentes é importante sempre que o profissional observe as características de risco dessa lesão, assim esse presente trabalho é de grande importância científica pois aborda uma lesão de alta prevalência na cavidade bucal. O capítulo 1 apresentará os aspectos etiológicos e epidemiológicos do FOP, abordando idade, sexo e prevalência. No capítulo 2 iremos identificar as características clínicas, imaginológicas e histopatológicas da lesão. E no capítulo 3 serão apresentadas as técnicas de tratamentos para os pacientes com essa lesão.

10 9 1 ASPECTOS ETIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DO FOP O fibroma ossificante periférico é uma lesão de natureza etiológica bastante controversa. Alguns pesquisadores sustentam que é uma neoplasia fibroblástica, enquanto outros afirmam ser de caráter reacional e que podem estar associados aos traumatismos que afetam as estruturas periodontais (MENEZES et al., 2010, p ). FOP é considerado uma neoplasia benigna com potencial de crescimento, que se desenvolve a partir de células do ligamento periodontal e/ou do cemento, ou proveniente de um processo displásico localizado, com um tecido conjuntivo inflamatório altamente proliferativo. Para outros, assemelha-se à displasia fibrosa, na qual o osso medular é substituído por um tecido fibroso amorfo com quantidades distintas de tecido ósseo (VIEIRA et al., 2009, p ). No entanto, o mais aceito atualmente é que o FOP corresponde a uma das lesões do grupo dos processos proliferativos não neoplásicos. Classificada como lesão reacional (MORETI et al., 2016, p ), sua etiologia está frequentemente associada com a presença de cálculo, biofilme dentário, aparelho ortodôntico, destruição de coroas, restaurações traumatizantes, além de forças mastigatórias e impactação de alimentos. Também pode estar associada a um fator específico como processos infecciosos de origem dentária ou raízes residuais, e não possuem características histológicas neoplásicas (MARINHO et al., 2016, p ). A maioria destas lesões formam em seu interior, substâncias calcificadas que podem ser osso, cemento, calcificações amorfas e não específicas (RIBEIRO et al., 2010, p.61-64). O osso encontrado no interior do FOP é do tipo entrelaçado e trabeculado, embora lesões mais antigas possam mostrar osso lamelar maduro e não são incomuns trabéculas de osteóide não-mineralizado (FRANÇA et al., 2011, p.89-93), A lesão parece originária do ligamento periodontal, expressando-se pelo componente principal, o fibroblasto, e pela presença de mineralização em forma de osso ou cemento, por isso a denominação de fibroma ossificante ou cementificante (RIBEIRO et al., 2010, p.61-64). As mulheres são frequentemente mais afetadas que os homens pela lesão, que ocorre predominantemente na segunda década de vida (FELLIPINI et al., 2009,

11 10 p ), embora para Neville et al. (2004) a tumefação pode ocorrer em qualquer idade e é mais frequentemente encontrada na raça branca (FELLIPINI et al., 2009, p ). A localização mais frequente dessa lesão, segundo alguns autores é a região anterior da maxila. Neville et al. (2004) citaram a região vestibular da mandíbula como maior ocorrência, e Freitas et al. (2004) e Moreti et al., (2016) relataram casos clínicos de FOP na mandíbula. Figura 1: Vista lateral do fibroma ossificante periférico em região anterior superior, de coloração rósea. Fonte: Silva et al., 2008, p Figura 2: Vista frontal da lesão. Fonte: Silva et al., 2008, p

12 11 No entanto, observa-se uma equivalência entre maxila e mandíbula. A localização mais comum é na gengiva, envolvendo a papila interdentária (KREIBICH et al., 2008, p ). Por vezes, assim como descrito por Lindhe (1999), a lesão se estende entre os dentes, envolvendo tanto a gengiva vestibular quanto a lingual (FELLIPINI et al., 2009, p ). Figura 3: Nódulo de coloração rósea, superfície lisa e inserção séssil, localizado em gengiva vestibular entre região de papila interdental distal do dente 23 até papila interdental mesial do dente 25. Fonte: Gráfico1. Distribuição dos casos de fibroma ossificante periférico diagnosticados no Centro de Referência de Lesões Bucais da UEFS entre 2002 e 2008 quanto à faixa etária, cor e sexo dos pacientes. Fonte: MENEZES et al., 2010

13 12 O gráfico acima mostra um estudo clínico e epidemiológico realizado em 2010 na cidade de Feira de Santana, Bahia, e através dele, dos 18 casos de FOP encontrados, 72,2% ocorreram no sexo feminino, 44,4% dos pacientes tinham entre 30 e 39 anos. Observou-se, ainda, na amostra uma maior prevalência em indivíduos não brancos (melanoderma ou faioderma), representando 94,4% do total de casos (Gráfico 1) (MENEZES et al., 2010). Figura 4: Lesão de natureza tumoral, se localiza na face vestibular do dente 25 até o 28, aproximadamente com 3cm de diâmetro, circunscrita, rosa e com superfície ulcerada. Fonte: Neste capitulo foram abordadas as características etiológicas e epidemiológicas do fibroma ossificante, uma lesão de característica hiperplásica com um grande potencial de crescimento que acomete frequentemente a cavidade bucal, principalmente de mulheres. O cirurgião dentista deve ter conhecimento da lesão para fazer o diagnóstico precoce e, a partir desse diagnóstico fazer a diferenciação das neoplasias malignas e benignas.

14 13 2 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, IMAGINOLÓGICAS E HISTOPATOLÓGICAS Clinicamente o FOP se apresenta como uma lesão exofítica, com superfície lisa, formando nódulos de consistência chegando por vezes à dureza óssea (RIBEIRO et al., 2009, p.70-83). Tem consistência fibrosa, podendo ser séssil ou pediculado e possui cor semelhante à da mucosa ou ligeiramente avermelhada, não apresentando envolvimento aparente do osso adjacente (MARINHO et al., 2016, p ). Esta lesão raramente alcança um diâmetro de mais de dois centímetros. Em muitas destas lesões se formam substâncias calcificadas que podem ser osso, cemento, calcificações amorfas e não específicas. Há uma tendência para a presença de células inflamatórias na periferia da lesão (RIBEIRO et al., 2010, p.61-64). Para Marinho et al., (2016, p ) se deixada ao acaso, essa lesão pode atingir tamanhos atípicos de até 10cm. Pode assemelhar-se ao fibroma traumático, porém, difere histologicamente por causa da presença de osso imaturo ou tecido osteóide não mineralizado. Concordando com Ribeiro et al., (2010), Moreti et al. (2016, p ) relata que o FOP é descrito como massa avermelhada ou rosada, em geral séssil, menor que 2 centímetros, podendo raramente assumir dimensões maiores. Autores relatam que o FOP ocorre exclusivamente na gengiva, apresentando-se como massa nodular pediculada ou séssil, assintomática e de crescimento lento, que usualmente desenvolve-se na papila interdental. A superfície pode estar intacta ou ulcerada. O FOP pode causar o deslocamento dos dentes. No Fibroma Ossificante Periférico uma matriz mineralizada está presente em apenas algumas lesões. Proliferação de tecido conjuntivo ocorre em resposta ao trauma, cálculo, ou corpo estranho no sulco gengival (FIGUEIREDO et al., 2014, p ). Diferentes formas de calcificação como osso lamelar maduro, osso imaturo, focos de calcificação distrófica, que são mais comuns em lesões iniciais ulceradas e material amorfo circunscrito, que alguns autores classificam como cemento-like podem também estar presentes. Normalmente o osso é do tipo trabecular, embora lesões mais antigas possam mostrar osso lamelar maduro (JUNIOR et al., 2008, p ).

15 14 Em um estudo realizado em 2010, ao analisar as características clínicas do FOP, os pesquisadores identificaram que 58,8% dos casos eram de cor avermelhada; 64,7% exibiram consistência fibrosa; 100% apresentaram crescimento exofítico; 77,8% evidenciaram desenvolvimento lento, superior a 6 meses; 66,7% dos casos foram pedunculados; 64,7% das lesões exibiram superfície lisa e apenas 5,6% dos pacientes relataram dor na região (Tabela I) (MENEZES et al., 2010, p ). Devemos ressaltar também que a lesão tem uma similaridade clínica e histopatológica com o granuloma piogênico, acredita-se que alguns casos iniciem como um granuloma piogênico que sofra maturação fibrosa e calcificação. No entanto nem todos os casos desenvolvem-se desta maneira (RIBEIRO et al., 2009, p.70-83). Tabela 1: Distribuição dos casos de FOP quanto às características clínicas e histopatológicas observadas no Centro de Referência de Lesões Bucais (CRLB) da UEFS entre 2002 e Característica Cor* (n = 17) Vermelha Rósea Consistência* (n = 17) Fibrosa Dura Mole Crescimento* (n = 17) Exofítico Desenvolvimento (n = 18) + 6 meses 0-6 meses Implantação (n = 18) Pedunculada Séssil Superfície* (n = 17) Lisa Rugosa Localização anatômica de maior prevalência (n = 18) Gengiva superior anterior Outros locais** Sintomatologia dolorosa associada à lesão (n = 18) Não Sim Substância encontrada no exame histopatológico da lesão (n = 18) Matriz osteoide Trabécula óssea Cemento Fonte: Menezes et al. (2010, p ). n % 58,8% 41,2% 64,7% 29,4% 5,9% 100% 77,8% 22,2% 66,7% 33,3% 64,7% 35,3% 33,3% 66,7% 94,4% 5,6% 44,4% 38,9% 16,7%

16 15 Quando em estágio inicial ou até mesmo desenvolvido, pode ser facilmente confundido clinicamente com um granuloma piogênico. A presença de calcificação, que é uma característica histopatológica mais marcante dessa lesão, irá fazer o diagnóstico diferencial de outros tipos de proliferações fibrosas (MARTINS et al., 2008, p ). Os achados histopatológicos do fibroma ossificante periférico revelam um epitélio pavimentoso estratificado, que pode estar ulcerado ou não, recobrindo o tecido conjuntivo fibroso vascularizado com inúmeros fibroblastos, deposição de fibras colágenas e mineralização sob a forma de glóbulos de cemento ou cementículos, osteóide, osso maduro e calcificação distrófica. Frequentemente existe uma combinação desses componentes mineralizados (COSTA et al., 2012, p ). O exame radiográfico é de grande importância para o diagnóstico, visto que focos radiopacos centrais correspondendo à mineralização, associados ou não a discreta reabsorção da crista do rebordo em sua base, podem ser identificados. Estudos da peça cirúrgica mostram uma massa de tecido mole, que, em alguns casos apresentam uma área de calcificação. Na grande maioria dos casos não há envolvimento do osso subjacente visível na radiografia (MORETI et al., 2016, p ). Figura 6: Radiografia Periapical: Focos radiopacos Fonte: Moreti et al., 2016, p

17 Histopatologicamente observa-se um epitélio pavimentoso estratificado, que pode estar ulcerado ou não, recobrindo o tecido conjuntivo fibroso vascularizado com múltiplos fibroblastos, deposição de fibras colágenas e mineralização sob a forma de glóbulos de cemento ou cementículos, osteóide, osso maduro e calcificação distrófica. Comumente, há uma combinação desses materiais mineralizados. Caso o epitélio de revestimento se encontre com ulcerações, a sua superfície será revestida por uma membrana fibrinopurulenta com uma zona de tecido de granulação subjacente (MARINHO et al., 2016, p ). 16 Figura 7: Aspecto histológico da lesão com focos calcificados. Fonte: Moreti et al., 2016, p Pesquisas demonstraram semelhança quanto à expressão das proteínas cíclica B1, Rb1, P27 e LCA nas lesões do Grupo I (Granuloma Piogênico) e do Grupo III (Granuloma Piogênico com calcificações) e expressão distinta em relação às lesões do Grupo II (Fibroma Ossificante Periférico). A expressão da proteína BMP4 nas lesões dos Grupos II e III sugere origens diferentes para o material mineralizado de tais lesões. A ausência de expressão da proteína BMP4 nas lesões do Grupo I confirmaria a ausência de células osteoprogenitoras em seu estroma (MARINHO et al., 2016, p ).

18 17 3 TRATAMENTO A terapêutica utilizada para tratamento do FOP é a exérese cirúrgica, com o envio do espécime para o histopatológico, que deve abranger o ligamento periodontal, se este encontrar-se envolvido. Ainda, deve-se retirar qualquer fator etiológico identificável (MARINHO et al., 2016, p ). Os fatores irritantes locais devem ser removidos e a excisão deve ser profunda e incluir o periósteo e o ligamento periodontal envolvido, com a finalidade de evitar recorrência, a qual tem um índice elevado, correspondendo, 16 a 20%. Em geral o prognóstico para essa lesão é favorável e requer proservação do paciente para evitar recidivas. Essa abordagem é citada na literatura como atenuante do grau de recidiva que é considerado alto. Aproximadamente 1 a cada 5 fibromas ossificantes têm tendência a recorrer após a excisão. Alguns autores relatam recidiva de 16% a 20% (COSTA et al., 2012, p.16-20). O diagnóstico precoce com enucleação completa da lesão, envolvendo o periósteo e membrana periodontal e o acompanhamento em longo prazo são importantes devido a taxa de recorrência ser ligeiramente maior na maxila (FIGUEIREDO et al., 2014, p ). O FOP tem uma taxa relativamente alta de recidiva, em torno de 20%, porém para minimizar esta tendência é importante a remoção completa da lesão, incluindo o periósteo envolvido e o ligamento periodontal. Além disso, os dentes envolvidos devem ser raspados, para eliminar possíveis irritações. O acompanhamento se torna imprescindível. No caso clínico relatado por Ribeiro et al., (2010) o acompanhamento foi realizado e até o momento da publicação nenhum sinal de recidiva havia sido apresentado e a mucosa palatal apresentava-se intacta (RIBEIRO et al., 2010, p.61-64). A ocorrência de recidiva é facilitada pela não observância de preceitos como o cuidado na remoção de possíveis agentes irritantes crônicos, curetagem cuidadosa do leito cirúrgico e margem de segurança razoável, embora não muito ampla (SILVA et al., 2008, p.31-35). O prognóstico é favorável, desde que adequada terapêutica

19 seja instituída. É de consenso que o tratamento de eleição seja a remoção cirúrgica da lesão (CASTRO et al., 2007, p.105). 18 Diante de algumas pesquisas podemos ressaltar que Manthur et al. (2015), em seu estudo, utilizaram o laser de diodo para realizar biópsia de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI), granuloma piogênico e papiloma escamoso, e observaram boa hemostasia e pós operatório mais confortável e menos doloroso para o paciente, sem a necessidade de sutura da área operada. Além da HFI, os lasers já foram utilizados para biopsiar lesões como mucoceles, fibromas, hiperceratoses, líquen plano, mácula melanótica e granuloma de células gigantes, como demonstrou Romeo et al. (2014), em seu estudo comparativo entre as margens de lesões biopsiadas utilizando o laser de diodo e o laser KTP, que é um laser de Nd: YAG acoplado a um cristal KTP (potassium titanyl phosphate). Neste estudo os autores observaram que o diagnóstico histopatológico foi possível de ser realizado de forma correta com os dois tipos de laser. Não encontramos estudos relatando a excisão cirúrgica do FOP com laser, porém, como a lesão também faz parte do gurpo dos PPNNs, ela é passível de ser realizada. Não se deve esquecer da eliminação dos fatores irritantes locais, pois, além das deficiências na higienização bucal, que podemos observar pela presença de fragmentos dentários que contribuem para o surgimento de alterações teciduais no periodonto (VIEIRA et al., 2009, p ). A detecção precoce com enucleação completa da lesão, envolvendo o periósteo e membrana periodontal e o acompanhamento em longo prazo são importantes devido a taxa de recorrência ser ligeiramente maior na maxila (FIGUEIREDO et al., 2014, p ).

20 19 Figura 8: Aspecto inicial da lesão. Fonte: Figueiredo et al., 2014, p Figura 9: Aparência clinica após a remoção da lesão. Fonte: Figueiredo et al., 2014, p

21 20 Figura 10: Lesão excisada de aspecto avermelhado. Fonte: Figueiredo et al., 2014, p Pudemos confirmar neste capítulo que existe um consenso na literatura sobre a escolha do tratamento dessa lesão, que é a remoção cirúrgica. Para obter sucesso no tratamento da lesão é necessário fazer excisão total da lesão, tendo cuidado para remover todos os fatores irritantes locais. O prognóstico é favorável, desde que seja feita a remoção completa da lesão incluindo o periósteo e o ligamento periodontal.

22 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS O FOP é uma lesão de grande prevalência na cavidade bucal. Autores relatam que seu desenvolvimento ocorre a partir de células do ligamento periodontal, sua etiologia está relacionada a presença de algum fator irritante como cálculos dentais, próteses mal adaptadas, ou processos infecciosos de origem dentária. A literatura sugere que seu desenvolvimento ocorre a partir de células do ligamento periodontal. A lesão possui um potencial de crescimento lento, afetando mais frequentemente as mulheres com maior ocorrência na região de maxila do que em mandíbula. Clinicamente é uma lesão de superfície lisa, exofítica, de base séssil ou pediculada, de coloração rósea e consistente. Devemos ressaltar sua similaridade clínica com o granuloma piogênico fazendo sua diferenciação através do exame de imagem e anatomopatológico que evidenciam a presença de calcificações no FOP. O exame radiográfico é de grande importância para o diagnóstico dessa lesão para visualizar os focos radiopacos. A terapêutica utilizada para o tratamento da lesão é a exérese cirúrgica, tendo cuidado para remover a lesão em sua totalidade, evitando recidiva da lesão. Todos os fatores irritantes devem ser removidos e o paciente deve fazer acompanhamento com o cirurgião dentista frequentemente após a remoção, para evitar novas lesões. Por ser uma lesão que ocorre frequente na cavidade bucal é importante que o cirurgião dentista tenha conhecimento sobre essa lesão, sabendo todas as suas características e formas de tratamento, o profissional tem que estar sempre sabendo sobre as lesões que ocorrem na cavidade bucal para poder fazer seu correto diagnóstico.

23 22 REFERÊNCIAS CASTRO, Alvirmar Lima; SOUBHIA, Ana Maria Pires; MIYAHARA, Glauco Issamu; GARCIA JUNIOR, Idelmo Rangel; KAWATA, Leandro Toyoji. Fibroma cementeossificante central: relato de caso. Revista Odonto. v.15, n.29, p.102-6, COSTA, Denis Damião; MAIA, Caroline Chaves; MARIANO, Mariana Mota Campos; FALCAO, Antônio Fernando Pereira. Fibroma ossificante periférico mandibular recidivante. Clipe Odonto-UFBA. v. 4, n. 1, p.16-20, FIGUEIREDO, Leonardo Morais Godoy; CARNEIRO JUNIOR, Bráulio; AZEVEDO, Roberto Almeida; KUSTERER, Liliane Elze Falcão Lins Kusterer; SARMENTO, Viviane Almeida; CHEFFER, Leticia Almeida; SERRA, Andre Victor Pinto. Fibroma Ossificante Periferico extenso: Relato de caso. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.43, n.4, p , FRANÇA, Diuriane Caroline Campos; SILVA, Laís Soares; MARINHO, Viviane Nogueira; MILANEZ JUNIOR João; ABURAD, Arlindo Tadeu Teixeira; AGUIAR, Sandra Maria Herondina Ávila. Fibroma ossificante periférico: Relato de caso. Revista cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Facial. v.11, n.1, p.9-12, FREITAS, Tarsila M. C.; FARIAS, Jener Gonçalves de; FREITAS, Valéria Souza; RAMOS, Maria Emília S. P.; ALVES, Maurício F.; RAMOS JÚNIOR, Ruy P. Fibroma ossificante periférico: relato de um caso clínico. Rev. ABO Nac. v.12, n.5, p , MANTHUR, E; SAREEN M; DHAKA, P; BAGHLA, P. Diode Laser Excision of Oral Benign Lesions. J Lasers Med Sci. v.6, n.3, p , MARINHO, Thales de Figueirêdo Costa; SANTOS, Pedro Paulo de Andrade; ALBUQUERQUE, Ana Carolina Lyra. Processos proliferativos não neoplásicos: uma revisão de literatura. RSC online. v.5, n.2, p , MARTINS JUNIOR, José Carlos; KEIM, Frederico Santos; KREICICH, Mariana Schmidt. Fibroma Ossificante Periférico Maxilar: Relato de caso clínico. Arq. Int. Otorrinolaringol.Intl. Arch. Otorhinolaryngol. v.12, n.2, p , MENEZES, Fabricio dos Santos; BARROS, Juliana da Silva; SILVA, Deyvid; SUZUKI, Claudia Leal Sampaio; FREITAS, Tarsila Morais de Carvalho; FALCAO, Michelle Miranda Lopes. Fibroma ossificante periférico: um levantamento clínico e epidemiológico. Revista brasil. Odontol. v.67, n.1, p.106, MORETI, Lucieni Cristina Trovati; PIMENTEL, Shirley Tatiane Martins; BOER, Nilton César Pezati; VILARIM, Rita de Cassia; FERNANDES, Karina Gonzales Câmara. Fibroma osificante periférico: Relato de caso. Arch Health Invest. v.5, n.2, p , 2016.

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