TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: NOVOS TEMPOS, OUTROS RUMOS

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2 OUTROS APRESENTAÇÃO A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade. O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento. Esta amplitude de possibilidades quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista - requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional. Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas. Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala PROPOSTA PEDAGÓGICA 2

3 de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento. O pensamento-ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem. O foco desta série de cinco programas, que será apresentada no Programa Salto para o Futuro/ TV Escola de 23 a 27 de setembro, é retratar a abrangência do uso da tecnologia no âmbito da educação, considerando a diversidade de formas de aprender e de ensinar. Ao mesmo tempo, cada programa dará ênfase nas questões particulares constituintes do seu universo, visando com isto propiciar aos participantes momentos de indagações e de aprofundamento acerca dos temas abordados. ESTA SÉRIE SE DESENVOLVERÁ A PARTIR DOS SEGUINTES PROGRAMAS: PGM 1-GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA O uso da tecnologia no contexto escolar requer a formação, o envolvimento e o compromisso de todos os protagonistas do processo educacional (professores, diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos), no sentido de repensar o processo de ensino e aprendizagem na e para a sociedade do conhecimento. Estes protagonistas têm papéis distintos e, portanto, o uso da tecnologia deve atender às suas especificidades, de tal forma que, no âmbito global, suas ações sejam articuladas com vistas a favorecer o desenvolvimento do aluno como cidadão participativo e crítico para lidar com as inovações tecnológicas. Este é o tema central deste primeiro programa. PGM2-EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA Com a Internet, a Educação a Distância ganhou novo impulso, tornando-se acessível para a solução de problemas relacionados tanto à formação inicial como à formação continuada de profissionais de diversas áreas e setores da sociedade. Tratando-se especificamente da formação continuada, é bastante oportuno ressaltar a sua importância, considerando que o paradigma da sociedade do conhecimento e da tecnologia demanda das pessoas uma nova postura acerca do processo de aprendizagem. A rapidez e a abrangência de informações com que um profissional precisa lidar requerem uma predisposição para a educação ao longo da vida "lifelong learning", de forma contextualizada às suas necessidades reais. PROPOSTA PEDAGÓGICA 3

4 PGM3-EAD: INTEGRAR SABERES E TECER REDES O uso de ambientes virtuais de aprendizagem em educação a distância permite a interação e a colaboração entre alunos, docentes, coordenadores, especialistas e comunidade, bem como a integração entre saberes e a criação de redes de conhecimento. Os participantes do grupo em formação navegam entre informações, recursos e mídias, estabelecem ligações com conhecimentos adquiridos anteriormente, expressam o próprio pensamento, confrontando-o com as idéias expressas pelos outros componentes do grupo, colocam-se abertos para produzir conhecimento em colaboração com o outro. PGM 4-TECNOLOGIA E PRÁTICAS DIVERSIFICADAS A prática pedagógica do professor, quando é ancorada em princípios claros sobre o que é aprender e não em procedimentos, definidos a priori de como se deve encaminhar sua ação com os alunos, leva-o a perceber-se autor da sua prática, a qual se (re)constrói constantemente na interação com os alunos e com os diferentes recursos, tecnológicos ou não, disponíveis no seu contexto de atuação. A prática do professor deve expressar a articulação entre os interesses/necessidades dos alunos, o contexto/real e a intencionalidade pedagógica, por meio da criação de situações que possam favorecer o processo de construção do conhecimento do aluno. Isto significa que a prática do professor deve ser orientada por uma pedagogia relacional e complexa compatível com as características da sociedade do conhecimento e da tecnologia. PGM 5-TECNOLOGIA E INCLUSÃO Existem propostas de inclusão às tecnologias da informação e comunicação que enfatizam atividades contextualizadas e significativas que, além do acesso à informação, propiciam às pessoas com necessidades especiais, idosas, de baixa escolaridade, com limitações físicas ou mentais tornarem-se sujeitos e produtores de conhecimento. Para isto, o foco do trabalho com as TIC está centrado no desenvolvimento da auto-estima, da autonomia e da própria identidade da pessoa como cidadã participante na e da sociedade. PROPOSTA PEDAGÓGICA 4

5 PGM 1-GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA GESTÃO DE TECNOLOGIAS NA ESCOLA MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA 1 As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à demanda de vagas e à vida escolar do aluno. Posteriormente, as TIC começaram a adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula, mas como atividades adicionais. Com certa freqüência, como aula de informática, ou, numa perspectiva mais inovadora, como projetos extraclasse desenvolvidos com a orientação de professores de sala de aula e apoiados por professores encarregados da coordenação e facilitação no laboratório de informática. Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet 2, contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação, permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu 1 Professora do Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo e do Departamento de Ciência da Computação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2 A palavra Internet resulta da redução de Internet Work System (sistema de interconexão de redes de comunicação), sendo formada pela interligação de um conjunto de redes de comunicação sob responsabilidade de distintas organizações, as quais disponibilizam o acesso à informação e a socialização de recursos. Para ter acesso à Internet, é preciso um computador com modem ligado a um provedor por meio de uma linha telefônica (ou cabo coaxial ou rádio transmissor de alta freqüência). A troca de informações entre os computadores situados em diferentes lugares é realizada pela interligação entre os provedores. BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 5

6 interior. Criam-se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível, propiciando a gestão participativa, o ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, no qual professores e alunos trocam informações e experiências entre eles e entre as outras pessoas que atuam no interior da escola, bem como com outros agentes externos. Não se pode esperar que as TIC funcionem como catalisadores dessa mudança, uma vez que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente, nem a simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão. Para o Prof. António Nóvoa: Temos que esquecer o futuro para poder ter o futuro, ou seja, não adianta preparar os alunos para o amanhã que não se conhece, se o presente, por si mesmo, constitui um grande desafio a ser superado. Como, porém, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo? Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária. O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador. Nessa formação, cujo eixo articula a realidade da escola com o domínio dos recursos tecnológicos e com a prática pedagógica com as TIC, o educador terá a oportunidade de identificar e analisar as problemáticas envolvidas em sua atuação, na sua escola, no sistema educacional e na sociedade, bem como participar de comunidades que buscam encontrar alternativas para superar tais problemáticas com base em novos paradigmas e metodologias que lhe permitam identificar contribuições das TIC para transformar o seu fazer profissional. Assim, as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e respectiva aprendizagem. Visando preparar professores para a inserção das TIC na prática pedagógica, a Secretaria de Educação a Distância - SEED do Ministério da Educação, por meio do Programa Nacional de Informá- BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 6

7 tica na Educação - ProInfo, desenvolve um amplo programa de formação baseado em concepções sócio-construtivistas de ensino, aprendizagem e conhecimento, que englobam cursos, presenciais e a distância, de especialização lato sensu e formação continuada para preparar professores-multiplicadores, que assumem a formação de professores das escolas. Várias atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC têm se desenvolvido na modalidade de formação em serviço contextualizada na realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, as quais se relacionam tanto com a ausência de condições físicas, materiais e técnicas adequadas, quanto com a postura dos dirigentes escolares, pouco familiarizados com a questão tecnológica, o que dificulta a sua compreensão a respeito da potencialidade das TIC para a melhoria de qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, bem como para a gestão escolar participativa, articulando as dimensões técnico-administrativa e pedagógica, com vistas à finalidade maior da educação: o desenvolvimento humano. A superação da dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, instalada na cultura escolar, encontra eco em concepções educacionais que enfatizam o trabalho em equipe, a gestão de lideranças e a concepção e o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola tendo em vista a escola como organização viva que aprende empregando todos os recursos disponíveis, entre os quais as TIC. A incorporação das TIC na escola vem se concretizando com maior freqüência nas situações em que diretores e comunidade escolar se envolvem nas atividades como sujeitos do trabalho em realização, uma vez que o sucesso desta incorporação está diretamente relacionado com a mobilização de todo o pessoal escolar, cujo apoio e compromisso para com as mudanças envolvidas nesse processo não se limitam ao âmbito estritamente pedagógico da sala de aula, mas se estendem aos diferentes aspectos envolvidos com a gestão do espaço e do tempo escolar, com a esfera administrativa e pedagógica. Daí a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da direção na gestão das TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de ensino e de aprendizagem. Essa evolução levou à tomada de consciência da importância de incorporar as TIC à prática pedagógica e ao contexto da sala de aula, bem como da necessidade de envolver os gestores nessas atividades, uma vez que, sem a participação dos gestores, as atividades se restringem a esparsas práticas em sala de aula. Ao atingir esse patamar, nova tomada de consciência leva à percepção de que o papel do gestor não é apenas o de prover condições para o uso efetivo BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 7

8 das TIC em sala de aula e, sim, que a gestão das TIC na escola implica gestão pedagógica e administrativa do sistema tecnológico e informacional. Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem. Criase, assim, um ambiente de formação para que o diretor escolar possa analisar e reconstruir o seu papel frente às responsabilidades que lhe cabem como liderança da instituição e como gestor do projeto político-pedagógico da escola, bem como pela criação de uma nova cultura da escola, que incorpore as TIC às suas práticas. De modo semelhante, o coordenador pedagógico terá a oportunidade de rever-se e de analisar as contribuições das TIC para desempenhar o papel de articulador entre as dimensões pedagógicas e administrativas da escola. A par disso, observa-se a disponibilidade de ambientes virtuais para a formação e a criação de comunidades colaborativas que apresentam um forte po- tencial para aglutinar recursos tecnológicos, especialistas, formadores e educadores em torno de atividades que permitam trilhar novos caminhos na formação continuada a distância, baseada em um trabalho contextualizado na realidade da escola, sem afastar de seu contexto de atuação o educador em formação. Tais ambientes virtuais, denominados também de redes colaborativas de aprendizagem, permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências, estimular a discussão de problemáticas e temas de interesses comuns, incentivar o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e encontrar alternativas para enfrentá-los e sobrepujá-los. Entre os recursos disponíveis na Web 3, existe uma diversidade de espaços que propiciam a interação e o desenvolvimento de atividades colaborativas com a participação de educadores, pesquisadores, especialistas, alunos e instituições que se dedicam à produção de novos conhecimentos. Em um ambiente virtual de aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos, nós e conexões existentes entre informações, textos e imagens; criar novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos. Cada nó representa um espaço de referência 3 A World Wide Web, WWW ou Web, também chamada teia de alcance mundial, é um sistema de interconexão entre redes de computadores e comunicação a distância com softwares apropriados para acesso a informações por meio de navegação na Internet. BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 8

9 e interação que pode ser visitado, explorado, trabalhado, não caracterizando local de visita obrigatória. Os participantes desse ambiente são incitados a ler e a interpretar o pensamento do outro, expressar idéias próprias através da escrita, conviver com a diversidade e a singularidade, trocar experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma ecologia da informação 4, na qual o foco não é a tecnologia, mas a atividade humana em realização. Cada participante do ambiente compartilha valores, motivações, hábitos e práticas, torna-se receptor e emissor de informações, leitor, escritor e comunicador. O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos; trocar informações e experiências com a comunidade, identificando talentos e potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas. Assim, gestores escolares terão informações disponíveis que lhes permitam identificar problemas e buscar alternativas de solução por meio do diálogo; selecionar e articular informações que tragam subsídios à tomada de decisões; acompanhar em nível macro as ações desenvolvidas tanto no âmbito administrativo quanto pedagógico, de modo a adquirir uma visão do todo da escola; identificar e incentivar as ações inovadoras e criar uma rede de comunicação que possa favorecer a constituição da escola como uma comunidade de aprendizagem. A fim de propiciar a formação de gestores de escolas públicas para a incorporação das TIC na escola, o ProInfo desenvolve um projeto em parceria com universidades e secretarias estaduais de educação. A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em parceria com a Universidade Federal do Pará - UFPA, desenvolve junto com as secretarias estaduais de educação da região Norte do Brasil, o projeto de formação de 340 diretores e coordenadores de escolas públicas. As ações desse projeto ocorrem na modalidade semipresencial. Inicialmente, foi realizado um trabalho com os multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTEs, do ProInfo, a fim de introduzir os gestores na cultura informática e dar-lhes condições de desenvolver o domínio da tecnologia para a resolução de proble- 4 Nardi, B. A. & O Day V. L. Information Ecologies. 2ª ed. Cambridge. MIT Press, BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 9

10 mas da escola e de sua prática profissional. Em seguida, os participantes tiveram um encontro presencial com os formadores da PUC/SP, especialistas na ação e investigação sobre o papel dos gestores, cujo eixo dos trabalhos foi a realidade da escola pública e o papel do gestor como líder da inserção das TIC na escola, ressaltando as contribuições dessas tecnologias à gestão administrativa e pedagógica da escola. O ambiente virtual para suporte das atividades a distância começou a ser utilizado durante esse encontro presencial, na realização de fóruns de discussão e para a inserção como material de apoio das propostas de atividades elaboradas pelos participantes, a serem realizadas junto com a comunidade escolar, tendo em vista a criação coletiva do projeto de gestão das TIC. Após esse encontro presencial, os participantes retornaram às suas escolas para desenvolver as atividades propostas, cujos relatos de trabalho são discutidos a distância pelo grupo em formação, favorecendo o acompanhamento e a orientação dos formadores a distância, bem como a troca de experiências e informações entre os participantes da formação. Deste modo, os formandos se apóiam uns nos outros e têm as práticas do colega como espelho para análise da própria prática. As teorias são buscadas para ajudar a compreender as ações em realização, propiciando a reflexão sobre essas práticas e a proposição de mudanças que as tornem mais efetivas. As interações nos fóruns e os relatos das experiências são registrados por escrito no ambiente virtual em uso, o que permite a qualquer momento recuperar as informações e subsidiar as discussões nos fóruns. Desta forma, há uma preocupação crescente com a comunicação compreensível pelo outro e com a participação nas interações. O grupo em formação, constituído por formadores, monitores, multiplicadores e gestores é responsável pela própria evolução dos trabalhos e pela qualidade das produções. Os formadores têm participação efetiva nas interações como orientadores e provocadores de reflexões que possam levar à tomada de consciência sobre as ações em realização, suas limitações, avanços e desafios. Após esse período de dois meses de interações a distância, ocorre novo encontro presencial entre formadores e gestores, quando se analisam os avanços obtidos nas escolas em relação ao início do trabalho de criação coletiva do projeto de gestão das TIC, criam-se condições para trabalhar a gestão de informações por meio de ambientes virtuais que permitam registrar, articular, recuperar e socializar as informações significativas do universo de conhecimentos de cada pessoa. Finalmente, os gestores elaboram propostas para a continuidade das ações nas escolas voltadas para a construção do projeto de gestão de TIC e levantam sugestões para a continuidade das interações nos grupos de gestores a partir da criação de comuni- BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 10

11 dades colaborativas de aprendizagem. Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de processos de formação continuada e em serviço que criam a oportunidade de formação de redes cola- borativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida. BOLETIM PGM 1 - GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIA 11

12 PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR MARIA ELISABETTE BRISOLA BRITO PRADO 1 MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA 2 Evidencia-se cada vez mais a procura por novas possibilidades de aprendizagem por parte dos profissionais que atuam em diversas áreas do conhecimento. Este fato é decorrente das demandas da sociedade atual, que se caracteriza pelo dinamismo do conhecimento, pelo avanço da tecnologia e pelo desenvolvimento humano na sua dimensão intelectual, afetiva e social, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais complexo. Se, por um lado, para lidar com essas características é preciso que o profissional tenha uma predisposição para aprendizagem ao longo da vida (Valente, 2001; Belloni, 1999), por outro lado, as propostas de cursos de formação continuada do professor devem estar voltadas para questões que possam desencadear nos participantes uma postura reflexiva e investigativa da sua própria ação, potencializando-os para a busca constante de novas aprendizagens e compreensões, apontando para um novo paradigma de formação. No contexto de formação continuada do professor, a educação a distância via Internet tem se tornado uma referência para o desenvolvimento de propostas que enfatizam a interação entre os participantes e o desenvolvimento do trabalho colaborativo. Nesta perspectiva, existem experiências especificamente de cursos 3 de formação do professor e/ou 1 Pesquisadora do Núcleo de Informática Aplicada à Educação NIED-UNICAMP e Doutoranda no Programa de Pós- Graduação em Educação e Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUCSP. Consultora desta Série. 2 Professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUCSP; Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo e do Curso de Tecnologias e Mídias Digitais, do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Consultora desta Série. 3 Tais como: cursos de extensão, especialização e de oficinas temáticas específicas da área. BOLETIM 12

13 multiplicadores para atuar com a informática no contexto da escola, que vêm sendo realizadas nos últimos anos praticamente por três grupos de pesquisadores 4, ligados à Universidades, como o Laboratório de Estudos Cognitivos, LEC da UFRGS, o Núcleo de Informática aplicada à Educação, NIED da UNICAMP e o Programa de Pós-Graduação da PUCSP. Embora estas experiências tenham marcas e caminhos singulares, que representam a identidade de cada grupo, o denominador comum entre elas tem sido o de agregar a prática pedagógica do professor no processo de formação. Além deste aspecto, os grupos compartilham dos princípios teóricos que privilegiam o processo interativo e a (re)construção do conhecimento (Prado & Martins, 2001; Nevado, et al, 2002; Almeida, 2002; Prado & Valente, 2002). Esta preocupação é a de contemplar o cotidiano do professor no processo de formação fundamenta-se nos estudos e nas análises sobre experiências com formação de professores para o uso pedagógico do computador na escola (Valente, 1999; Almeida, 2000; Prado, 1999) Estes autores constataram que o fato de o professor aprender a utilizar o computador e a saber dizer sobre uma determinada teoria educacional não era suficiente para colocar em prática estes conhecimentos, ou seja, recontextualizálos na sua atuação com os alunos. Foi refletindo sobre esta problemática e articulando-a com referências teóricas de autores como: Schon (1992; 1983), Gómez (1992), Zeichnner & Liston (1996), Imbernón (1998), Perrenoud (1999), que foram elaboradas e colocadas em ação novas propostas de formação de professores numa perspectiva contextualizada e reflexiva. Assim, fundamentados nessa nova perspectiva, foram realizados cursos que explicitaram ser este caminho propício à recontextualização do conhecimento na e para a prática do professor. Além disso, outros fatores intervenientes do processo educacional foram evidenciados, como por exemplo: a falta de articulação entre a gestão escolar e a gestão de sala de aula tanto pode dificultar como viabilizar o desenvolvimento de novas dinâmicas de trabalho do professor no uso do computador com os alunos (Almeida, 2000). O fato é que esta abordagem de formação, ao mesmo tempo que revelava este potencial de permitir a recontextualização, ou seja, favorecia ao professor refletir sobre a sua prática, compreendê-la e reconstruí-la, tornava-se, lamentavelmente, restrita em termos operacionais, devido à organização do tempo/ espaço da escola e dos cursos presenciais. Mas, em pouco tempo, o efeito do avanço da tecnologia com a dissemina- 4 Ver mais detalhes no Portal-OEA no endereço: BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 13

14 ção da Internet tornou-se um grande aliado neste cenário da formação continuada do professor. Por meio de cursos a distância, está sendo possível atender tanto aos interesses dos professores na busca de novas aprendizagens relacionadas às suas reais necessidades, como aos aspectos organizacionais e outros próprios da tecnologia, para viabilizar a abordagem contextualizada e reflexiva de formação. Isto de fato aconteceu com a realização de um curso de especialização destinado para professores e multiplicadores da rede pública, que foi desenvolvido tendo grande parte da sua carga horária a distância. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS COM O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Este curso 5 foi desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), a partir de uma demanda do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) da Secretaria de Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação (MEC) e apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa, da Universidade Federal de Goiás, durante o período de agosto de 2000 a maio de 2001, perfazendo uma carga horária total de 360 horas de curso e mais 60 horas para o desenvolvimento da monografia e finalizando com uma avaliação final presencial. Este curso envolveu ações de formação na modalidade presencial (60 horas) e na modalidade a distância (300 horas), por meio dos recursos das redes computacionais, visando ao desenvolvimento de uma abordagem de formação contextualizada para professores multiplicadores de diversas localidades. Esta proposta, apoiada nos princípios que privilegiam o processo de construção do conhecimento, teve como eixo norteador a articulação entre a teoria e prática, a ação e a reflexão, o ensino e aprendizagem, a razão e emoção, o individual e coletivo. Sob este enfoque, o objetivo deste curso era de formar professores-multiplicadores para atuar na formação de professores da rede pública de ensino para o uso pedagógico da informática integrada aos conteúdos curriculares, com ênfase no desenvolvimento de projetos. Esses pressupostos estavam presentes em projetos anteriores de formação de professores de escolas públicas na modalidade presencial (Almeida, 2000) ou de formação na modalidade semipresencial (Almeida, 2002) ou também em formação a distância com atividades realizadas durante um curto espaço de tem- 5 Coordenador Geral do Curso: Prof. Dr. José Armando Valente, Coordenadora Executiva e Coordenadora de Turma: Profa.Dra. Maria Elizabeth B. de Almeida e Coordenadora de Turma: Profa. Maria Elisabette B.B.Prado. BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 14

15 po (Almeida, 2001). O curso de especialização trazia um novo desafio relacionado com a formação norteada pela articulação teoria-prática desenvolvida durante um longo período de tempo, cujas interações tinham como suporte um ambiente virtual, no qual todas as atividades realizadas ficaram disponíveis no decorrer de todo o curso. Para isto, o curso foi organizado de modo a propiciar ao professor-multiplicador o aprendizado dos recursos computacionais e de suas implicações pedagógicas tanto no âmbito teórico como prático. Dito de outra maneira, a teoria e a prática pedagógica desenvolvidas com os alunos caminharam juntas, de tal forma que uma realimentava a outra. As ações do curso estavam voltadas para a vivência dos participantes em situações de uso de recursos computacionais na posição de aprendizes e na sua prática pedagógica em atividades com outros aprendizes no uso pedagógico desses recursos, bem como na análise das suas potencialidades e limitações segundo os objetivos da atividade em realização e as características dos recursos em uso. Assim, essas atividades envolvendo a prática pedagógica dos professoresmultiplicadores no decorrer do curso procuraram favorecer o processo de recontextualização do uso da informática na realidade da escola de cada um dos participantes do curso. Foram inscritos 92 candidatos, dentre os quais 40 foram selecionados. Esses candidatos eram professores de escolas públicas de diferentes estados brasileiros, vinculados aos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), que preencheram os requisitos estabelecidos nos termos da inscrição. Além das vagas para o território nacional, 4 vagas foram preenchidas por professores das escolas públicas de dois países 6 da América Latina, Argentina e Chile. Assim, iniciaram o curso 44 professores de diversas localidades 7, abrangendo cidades de vários estados do Brasil e dos países da América Latina. A estrutura do curso foi organizada em três módulos: o módulo I foi realizado presencialmente, com carga horária de 60 horas, sob responsabilidade 8 dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), no 6 Estes países eram parceiros do Projeto OEA/MEC - Formação de Educadores via Telemática (Ver mais detalhes no site: ( Havia, portanto, interesses em comum em compartilhar esta experiência tendo a participação de alguns professores que atuam com informática na educação nas escolas públicas destes países. Os professores participantes do curso foram indicados pelos coordenadores do Projeto da Argentina e do Chile. 7 Estados/cidades do Brasil: AC (Rio Branco), CE (Crateús, Itapipoca, Tauá), DF (Guará 1, Taquatinga), ES (São Mateus) GO (Anápolis, Morrinhos, Jataí), MA (Bacabal, Imperatriz, São Luís), MT (Cuiabá, Rondonópolis, Terra Nova do Norte), Pa (Belém), PE (Petrolina), RN (Natal), RJ (Rio de Janeiro), RR (Boa Vista, Canarinho), SC (Chapecó, Lages), SE (Aracaju, Simão Dias), SP (Caieiras, Campinas, São José do Rio Preto, São Paulo, Sorocaba, Tupã), TO (Gurupi) e os países, Argentina (Buenos Aires) e Chile (Santiago do Chile). 8 Os alunos da Argentina e Chile tiveram o curso presencial sob a responsabilidade dos coordenadores do Projeto OEA/ MEC. BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 15

16 local de trabalho de cada um dos participantes. Este módulo tinha como objetivo oferecer aos participantes noções básicas sobre o manuseio com o computador em relação aos conteúdos: Introdução ao Windows e ao Word e Introdução à Internet. Os módulos II e III foram realizados totalmente a distância, sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo da PUCSP, utilizando o ambiente de suporte para o ensino e aprendizagem a distância TelEduc 9. Os alunos foram divididos em duas turmas no ambiente do TelEduc, sendo que a turma A foi composta de 23 alunos e a turma B de 21 alunos. A realização do curso, neste ambiente virtual, envolveu o trabalho de uma equipe de profissionais comprometida com os pressupostos educacionais da proposta do curso. Estes profissionais desenvolveram suas funções de forma articulada, por meio de interações constantes, que aconteciam antes, durante e após as ações realizadas no curso. O módulo II, com carga horária de 300 horas e duração de 10 meses, com um período de recesso de 30 dias devido às férias escolares, foi organizado em disciplinas tais como: Realização de projetos baseados em texto, Realização de projetos baseados em sistemas de autoria programáveis (Logo), Realização de projetos baseados em Internet, Exploração de diferentes software educacionais, Organização, Políticas Educacionais e Currículo, Educação e Tecnologia, Realização de projetos combinando diversos aplicativos ou outros software, Metodologia para elaboração de monografia e Tópicos em Informática na Educação. Estas disciplinas foram desenvolvidas por docentes e pesquisadores, doutores e mestres da PUCSP e de Instituições credenciadas pelo Ministério da Educação das áreas do conhecimento concernentes. Durante o desenvolvimento da disciplina, o docente teve o apoio de um monitor pedagógico, também pós-graduando da PUCSP e, quando havia necessidade, o docente podia também contar com o suporte de um monitor técnico. A disciplina Tópicos em Informática na Educação constitui-se de uma série de conferências virtuais, abordando temas relacionados aos propósitos gerais do curso, tais como: Tecnologia e desafios ao Professor, Robótica na Educação, Quando usar o computador para escrever não equivale a "passar a limpo", Reflexão na ação, Paradigma e Mudança e Interdisciplinaridade. Cada uma das conferências tinha em média uma semana de duração. Sua realização era feita sob a responsabilidade 9 Para ver mais sobre o ambiente TelEduc: BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 16

17 de docentes da PUC/SP e especialistas convidados, no ambiente TelEduc especialmente criado para este fim, onde os alunos da Turmas A e B se encontravam virtualmente para participar das discussões coletivas. A organização deste módulo, constituída por várias disciplinas, envolveu a participação de docentes que interagiram com os alunos em diferentes momentos do curso, ou seja, durante a realização da sua disciplina. Isto demandou da coordenação de turmas a função de articular as disciplinas, de modo a evitar a fragmentação entre os conteúdos abordados. Além disso, a presença constante das coordenadoras de turmas com os alunos favoreceu a construção de uma relação em termos de referência humana, a qual permitiu aproximar as pessoas e criar vínculos afetivos, o que no contexto virtual assume uma dimensão mais complexa, em relação às questões subjetivas, devido à expressão do pensamento e à comunicação baseada na escrita. A proximidade das coordenadoras de turmas com os alunos e com a coordenação geral e executiva foi fundamental, pois se criou entre estes profissionais uma dinâmica de trabalho, uma vez que sistematicamente analisavam os vários aspectos relacionados ao curso, os quais muitas vezes demandavam flexibilidade e abertura para enfrentar a complexidade das problemáticas emergentes. Estes aspectos giravam em torno da metodologia desenvolvida, envolvendo conteúdos, atividades, engajamento dos alunos, qualidade das interações entre os colegas e docentes, dentre outros, os quais possibilitavam a depuração e o replanejamento do curso durante o seu desenvolvimento. Nesta situação, a coordenação procurava compatibilizar as necessidades, os interesses e as realidades dos professores-multiplicadores com a intencionalidade e os princípios pedagógicos norteadores do curso, bem como com outros aspectos institucionais e organizacionais. O módulo III, com carga horária de 60 horas, visava à elaboração de monografias, a qual deveria expressar uma reflexão teórico-prática sobre as atividades desenvolvidas ao longo do curso. A orientação das monografias foi feita pelas coordenadoras de turma e pelo coordenador geral, isto porque nesta estrutura de curso, como já foi dito, estes profissionais acompanharam o desenvolvimento dos alunos ao longo do curso e, portanto, tinham subsídios para orientálos em suas produções neste módulo. A avaliação dos participantes foi feita por disciplina, segundo os critérios acordados pelo docente responsável, tais como, a qualidade da participação, das interações e das atividades propostas. Além da monografia, os professores-multiplicadores participaram de uma avaliação presencial no final do curso, a qual foi realizada nos Núcleos de Tecnologia Educacional, por um profissional indicado como avaliador pelo coordenador do ProInfo dos estados BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 17

18 de cada um dos participantes. A freqüência exigida foi de 75% em cada uma das disciplinas. Isto foi computado pelo docente responsável, por meio da ferramenta Acesso do ambiente do TelEduc, que emite um relatório nominal, com data e horário da entrada do aluno no curso. O acompanhamento da presença do aluno no curso também foi feito pelo rastreamento das interações e participações registradas nas diversas ferramentas disponíveis neste ambiente. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES O desenho deste curso de especialização propiciou uma intensa interatividade entre todos os participantes envolvidos (alunos com seus pares, alunos com os formadores/monitores e com os coordenadores). Com isto criou-se uma rede de aprendizagem humana colaborativa, por meio da qual produções e conhecimentos foram desenvolvidos, houve o compartilhamento de sentimentos, reflexões e experiências e foram sendo construídas as parcerias e as cumplicidades entre os professores/multiplicadores. A atividade elaborada individualmente e/ou em grupo era compartilhada com todos, de modo que cada um podia constantemente dar e receber um feedback para o colega, bem como, espelhar-se no outro para analisar a própria atuação. A flexibilidade do ambiente de suporte TelEduc favoreceu o gerenciamento pedagógico e administrativo do curso em termos de tempo/espaço. De igual maneira, o encaminhamento das atividades elaboradas pelos docentes das disciplinas procurou conciliar os interesses e as necessidades de aprendizagem dos professores/multiplicadores com as questões intencionais e organizacionais envolvidas na proposta do curso. Enfim, a análise dos vários protagonistas deste curso está sendo elaborada e brevemente será divulgada por meio de um livro. Mas, para finalizar este artigo, não poderíamos deixar de registrar as colocações de uma das participantes, feitas no Fórum de Discussão, durante o desenvolvimento de uma das últimas disciplinas do curso. "Concordo com meus colegas que as novas tecnologias, principalmente a telemática podem contribuir e muito na a- tualização e formação de professores, principalmente quanto ao aspecto que acho muito importante: a teoria aliada à prática - como ocorreu em nosso curso. Foi através das discussões sobre as teorias de aprendizagem e a nossa prática de projetos que começamos a refletir, discutir, trocar idéias com os colegas... e analisar as nossas dificuldades e possibilidades de superação das mesmas... A telemática possibilita ao professor o desafio da formação continuada, repensar sua prática pedagógica, conhecer as novas abordagens sobre o processo de ensino-aprendizagem e desenvolver projetos em ação (ao mesmo tempo em que se está atualizando" (T.L.B. Chaves, 17/ 04/ :47h). BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 18

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. E. (2002). Incorporação da tecnologia na escola: vencendo desafios, articulando saberes e tecendo a rede. In: Moraes, M.C. (org.) Educação a Distância: fundamentos e práticas. NIED- UNICAMP. Campinas (SP): NIED- UNICAMP..(2001). Formando professores para atuar em ambientes virtuais de aprendizagem. In: Almeida, F. J. (coord). Projeto Nave. Educação a distância. Formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. São Paulo: s.n., (2000). O Computador na Escola: Contextualizando a Formação de Professores. Tese de Doutorado em Educação: Supervisão e Currículo, PUC/SP. GÓMEZ, A. P. (1992). O Pensamento Prático do Professor - a formação do professor como profissional reflexivo. In: Nóvoa, A. (coord.) Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Dom Quixote. BELLONI, M. L. (1999). Educação a distância. Campinas (SP): Autores Associados. IMBERNÓN, Francisco(1998). La formación y el desarrollo profesional del profesorado, 4ª ed., Serie Pedagogia, Editorial Graó de Serveis Padagógics, Barcelona, Espanha. NEVADO, R.; MAGDALENA, B.; COSTA, I. T. (2002). Formação de professores multiplicadores: nte2@projetos.cooperativos.ufrgs.br. In: Moraes, M.C. (org.) Educação a Distância: fundamentos e práticas. Campinas (SP): NIED-UNICAMP. PERRENOUD, P. (1999). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre (RS): Artes Médicas Sul. PRADO, M. E. B. B.; VALENTE, J. A. (2002). A educação a distância possibilitando a formação do professor com base no ciclo da prática pedagógica. In: Moraes, M.C. (org.) Educação a Distância: fundamentos e práticas. Campinas (SP): NIED-UNICAMP. PRADO, M. E. B. B.; MARTINS, M. C. (2001) A mediação pedagógica em propostas de formação continuada de professores em informática na educação. VIII Congresso Internacional de Educação a Distância da ABED: Brasília, DF, publicado no site PRADO, M. E. B. B (1999). Da Ação à Reconstrução: Possibilidades para a formação do professor. Coleção Série Informática na Educação - TV Escola, publicado no site: SCHON, D. A. (1992). Formar Professores como Profissionais Reflexivos. In: Nóvoa, A. (coord.). Os Professores e a sua Formação. Lisboa, Portugal: Publicações Dom Quixote Instituto de Inovação Educacional. SCHON, D. A. (1983). The reflective practitioner: how professionals think in action. New York, Basic Books. VALENTE J. A (2001). Uma alternativa para a formação de educadores ao longo da vida. Pátio Revista Pedagógica. Porto Alegre (RS): Artmed - Ano V - nº 18. VALENTE J. A. (1999) Formação de Professores: Diferentes Abordagens Pedagógicas. In: J. A. Valente (org.) O computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas (SP): NIED-UNICAMP. BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 19

20 ZEICHNER, K.; LISTON, D.P. (1996). Reflective teaching: an introduction. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers. BOLETIM PGM 2 - EAD E FORMAÇÃO CONTINUADA 20

21 PGM 3 - EAD: INTEGRAR SABERES E TECER REDES EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: OS AMBIENTES VIRTUAIS E ALGUMAS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS MARIA ELISABETTE BRISOLA BRITO PRADO 1 Nos últimos anos, a educação a distância via telemática ganhou uma nova dimensão com novas possibilidades e desafios, o que nos instiga a repensar as formas de aprender e de ensinar. Na rede há uma grande diversidade de informações disponíveis e organizadas de várias maneiras, permitindo seu acesso tanto no sentido da abrangência (favorecendo a multiplicidade de relações) como no aprofundamento (privilegiando as particularidades e detalhes). Mas, em termos de aprendizagem, ter acesso e adquirir informação é a mesma coisa que ter conhecimento? Equivocadamente, muitas vezes, a informação e o conhecimento são vistos e tratados como sinônimos, mas são conceitos distintos. Reconhecer esta distinção, bem como a inter-relação que existe entre informação e conhecimento, é extremamente importante para a prática do professor e a aprendizagem do aluno. Na sala de aula, muitas vezes, o professor tem a intenção de transmitir conhecimento, mas o conhecimento não se transmite. O professor certamente tem o conhecimento, mas aquilo que ele transmite para o aluno é informação, que pode adquirir significado para o aluno e ser por ele transformada em conhecimento. A informação, tanto a transmitida pelo professor como a encontrada na Internet ou, ainda, em outros meios, pode 1 Pesquisadora do Núcleo de Informática Aplicada à Educação NIED/UNICAMP e Doutoranda do Programa de Pós - Graduação em Educação e Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUCSP. Consultora desta Série. BOLETIM 21

22 inclusive ter uma organização pedagógica intencional, mas isto não garante que o aluno construa o conhecimento. Uma determinada informação precisa ser interpretada pelo aluno. Este processo de interpretar, ou seja, de dar sentido à informação requer ações do conhecimento. Transformar a informação em conhecimento não é algo que acontece de forma instantânea. É preciso que as informações sejam trabalhadas conjuntamente em várias situações de aprendizagem, de modo que o aluno possa estabelecer relações, comparar, diferenciar, experimentar, analisar, atribuir significado e sistematizar os conceitos envolvidos num processo contínuo de (re)construção do conhecimento (Piaget, 1977). As atividades que privilegiam a autoria do aluno e o processo de (re)elaboração de algo que lhe seja significativo possibilitam que este aluno possa interpretar as informações, articulando-as com seu universo de representação do conhecimento. As questões que se colocam são: Como propiciar condições para que o aluno possa vivenciar estas situações de aprendizagem no contexto de educação a distância? Como a informação veiculada por meio da produção de materiais (geralmente textos, endereços de sites, referências bibliográficas) pode ser trabalhada no sentido de propiciar ao aluno a construção de conhecimento? Depende, sem dúvida, da abordagem educacional que norteia a ação do professor, bem como do desenho de um curso no ambiente virtual. Numa abordagem do tipo broadcast que, segundo Valente (1999), utiliza os recursos tecnológicos para "entregar" informação ao aluno, provavelmente é esperado que isto seja suficiente para que o aluno aprenda. Nesta situação, o aluno aprende a reproduzir as informações recebidas, mas será que ele aprende a transformálas em conhecimento? Por outro lado, o uso da rede voltado apenas para disponibilizar informações, mesmo que tenham um formato inovador próprio do ambiente Web, continua sendo uma forma de sub-utilização dos recursos da Internet (Prado & Marins, 2001). No entanto, existem propostas de cursos baseadas em pressupostos que enfatizam o processo de construção do conhecimento por meio das interações e do trabalho colaborativo. Sob este enfoque, a abordagem de educação a distância denominada por Valente (1999) de o estar junto virtual integra o uso dos vários recursos do ambiente virtual para criar situações de aprendizagem que possam favorecer o aluno a transformar as informações em conhecimento. Nestas situações de aprendizagem, o aluno pode vivenciar um processo de ação reflexiva, de articulação com a prática, de depuração e de (re)construção do conhecimento. BOLETIM PGM 3 - EAD: INTEGRAR SABERES E TECER REDES 22

23 AMBIENTES VIRTUAIS - focalizando algumas ferramentas Os ambientes virtuais 2 de suporte para o processo de ensino e aprendizagem são constituídos por um conjunto de ferramentas que possibilitam a organização, o gerenciamento e as várias formas de interação no curso. Cada ferramenta tem suas particularidades, pois foram criadas para determinados fins. Existem aquelas ferramentas apropriadas para disponibilização de materiais relativos a textos de conteúdo, informativo, leituras, etc. Entre outras, existem aquelas ferramentas que viabilizam a interação entre os participantes do curso, tais como, Chat, Fórum de Discussão, Correio Eletrônico, Portfólio. O uso que se faz destas ferramentas depende do objetivo do professor e das características dos participantes (necessidades e/ou interesses). Embora estas ferramentas sejam de extrema importância, cabe ao professor dar vida, ou seja, dinamizar o seu uso com os alunos. Geralmente, estas ferramentas, do ponto de vista técnico, são simples de serem manipuladas, mas as possibilidades e implicações pedagógicas dependem da (re)significação que o professor pode fazer no contexto do curso. Assim, abordo algumas destas possibilidades e implicações pedagógicas em relação às ferramentas Fórum de Discussão, Portfólio e Chat : Fórum de Discussão 3 A dinâmica e o gerenciamento do Fórum de Discussão, com vistas a instigar a participação e a interação entre os alunos, demanda do professor atentar para alguns aspectos, como por exemplo: escolher um tema que seja pertinente para os participantes; elaborar questões abertas e provocativas e que possam ser facilmente interpretadas pelos alunos; utilizar uma linguagem clara, não muito extensa nem demasiadamente acadêmica; (re)-alimentar as discussões de forma equilibrada, para que os participantes encontrem espaço para interagir entre si; cuidar para que as discussões possam ampliar as idéias, podendo com isto gerar subtemas, mas sem perder o foco, para que não ocorra uma pulverização de questões desarticuladas. Os dois últimos itens são mais com- 2 Existe uma distinção na configuração dos ambientes virtuais, dependendo da concepção educacional que orienta a sua implementação. Alguns ambientes são mais abertos e flexíveis, permitindo com isso o desenvolvimento de uma abordagem de educação a distância que privilegia a interação e o trabalho colaborativo, como por exemplo: E-proinfo, TelEduc, TecLec. 3 O Fórum de Discussão pode ser definido como um espaço que permite aos participantes interagir por meio da troca de idéias relacionadas a uma determinada temática. Acessando a ferramenta, os participantes podem visualizar de forma estruturada as mensagens já enviadas e participar enviando suas mensagens ( BOLETIM PGM 3 - EAD: INTEGRAR SABERES E TECER REDES 23

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