Por um Financiamento Adequado da Saúde

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1 Por um Financiamento Adequado da Saúde António Correia de Campos Conferência APIFARMA, 23 de Novembro de 2017

2 1.Despesa Corrente em Saúde A despesa em saúde apresenta uma taxa de crescimento inferior à do PIB desde Ano Diferença entre a t. c. das despesas em saúde e do PIB Despesa em Saúde em % do PIB p.p. 9, ,5 p.p. 9, p.p. 9, ,1 p.p. 9, p.p. 9, ,6 p.p. 9, ,3 p.p. 8,9

3 1. Despesa Corrente em Saúde Ano Crescimento % anual (valores nominais) PIB Despesa corrente em saúde Saúde em % do PIB ,7 3,1 9, ,0 2,7 8,9

4 ao contrário do que sucedeu entre 2000 e 2010 Ano Saúde em % do PIB , , , , ,9 Quebra em 2006, 2007 e 2008 Expansão em 2009 (eleições)

5 2. Comparação Internacional Apesar do controle exercido sobre a despesa corrente em saúde (sobretudo no setor público e nos anos de crise), Portugal está acima da média da UE em despesa corrente em saúde em % do PIB (dados de 2014) País Portugal Despesa corrente em Saúde em % do PIB 9,0 (12º lugar) UE 27 8,4 Suécia 11,1 Roménia 5,1 Itália 9,0 Espanha 9,1 França 11,1 Alemanha 11,0

6 3. Despesa Corrente Pública e Privada em Saúde A despesa corrente pública está agora a crescer mais do que a despesa corrente privada. Mas teve decréscimos relativos à despesa corrente total Entre 2006 e 2009 (anos iniciais do 1º governo Sócrates) Entre 2010 e 2013 (crise)

7 3. Conclusão A despesa corrente pública em saúde tende a subir de importância nos anos em que o controlo de despesa é mais lasso e a descer nos anos de crise ou quando existem objetivos de eficiência; A despesa corrente privada em saúde tende a subir de importância quando há mais controle sobre o gasto público (ex: ) ou menos recursos públicos (ex: ) e a descer ou estacionar quando há suborçamentação com esperança de suplementos de fim de ano (ex: ).

8 4. Public-Private Mix (na prestação) Onde se gastam os dinheiros públicos e privados da Saúde? (dados 2015) Despesa pública e privada em % da despesa total Público Privado Total Hospitalização 30,9 11,1 42,0 Cuidados continuados Cuidados em ambulatório ,6 19,9 27,5 Farmácias - 7,6 7,6 Prevenção 4,3-4,3 Administração e Financiamento 15,4-15,4 Total 58,2 38,6 96,8

9 4. Public-Private Mix (na prestação) A partir de 2015 a despesa corrente dos hospitais públicos aumentou 2,3%, devido ao consumo de medicamentos inovadores, invertendo a tendência de diminuição; Os medicamentos vendidos em farmácias baixaram de 10,8% da despesa total em saúde (em 2003) para 7,6% (em 2015), mas voltaram a crescer 3,9% em 2015; As despesas com os prestadores públicos baixaram, devido à crise, pelos cortes nos vencimentos e consumo de medicamentos;

10 5. Public-Private Mix (na origem dos recursos) Entidade % Despesa Corrente Média Administrações Públicas 70,4 64,9 Famílias 23,8 27,4 Seguros Voluntários de Empresas e Organizações sem fins lucrativos 4,7 6,2

11 5. Public-Private Mix (na origem dos recursos) Entre 2014 e 2016 diminuiu ligeiramente o peso da despesa corrente pública e das famílias em saúde. Entidade % Despesa Corrente SNS+SRS 58,1 58,2 57,2 Famílias 23,8 27,7 27,4 Seguros 1,8 3,6 4,0

12 7. SNS+SRS. Destino das Dotações em Despesa Corrente Entidade % Despesa Corrente Hospitais Públicos 49,8 52,1 52,4 Hospitais Privados (PPP Psiq.) 3,4 5,7 6,0 Ambulatório Público 17,7 12, Ambulatório Privado 4,3 7,5 7,8 Serviços Auxiliares Privados Farmácias 17 13,6 13,6 Outros Crescimento Anual Despesa Corrente SNS+SRS ,7 2,4

13 7. SNS+SRS. Destino das Dotações em Despesa Corrente Hospitais públicos crescem ligeiramente (medicamentos); Hospitais privados quase duplicam (PPP); Ambulatório público: perde 5,5 p. p. neste século; Ambulatório privado: perde 3,5 p. p. neste século; Farmácias: perdem 3,4 p. p. neste século.

14 8. Famílias. Despesa Corrente (por destino) Entidade Hosp. Públicos (TMod) % Despesa Corrente das Famílias Hosp. Privados 7;8 14,4 14,7 Prestadores Privados em Ambulatório 34,5 40,9 39,9 Farmácias 35,1 24,2 24,4 Bens Médicos 13,3 10,1 10,2 Outros Total 90,7 89,6 89,2

15 8. Famílias. Despesa Corrente (por destino) Despesa corrente das famílias aumentou em 2014 (3,6%) e em 2015 (3,0%), prevendo-se também um crescimento em 2016 (1,6%); Sobretudo para prestadores privados (+8,3% em 2014 e +5,2% em 2016); Farmácias recuperaram em 2014 e 2015.

16 Conclusões Despesa corrente em saúde, em termos nominais, aumentou em 2015 (+3,1%) e em 2016 (+2,7%); Tx. de crescimento nominal inferior à do PIB (3,7% em 2015 e 3,0% em 2016); Esta tendência de crescimento da despesa da saúde abaixo do PIB vem desde 2010; Ao contrário do que sucedeu nos períodos e , a despesa corrente pública está a crescer agora um pouco mais do que a privada: em 2015, 3,2% e 2,7%, respetivamente, e em 2016, 2,8% e 2,6%, respetivamente.

17 Conclusões Explicações Reversões de cortes de ordenados; Admissão de novos profissionais e menos passagens à reforma; Aumento de encargos c/ medicamentos dispendiosos e novas tecnologias; Ligeiro aumento de vendas nas farmácias; Outros encargos: PPP, CCIdosos, etc.

18 Conclusões O financiamento continua a acentuar a redução da parte das administrações e o aumento dos contributos das famílias. As Administrações, entre 2000 e 2016, baixaram de 70,4% para 64,9%. As famílias subiram de 23,8% para 27,4% e os seguros de 4,7% para 6,2%; As famílias duplicaram os seus gastos diretos em hospitalização privada (de 8 para 15%), em prestações em ambulatório (de 35 para 40%) e reduziram em medicamentos (de 35 para 24%); Ou seja, o SNS universal, geral e tendencialmente gratuito evolui para um sistema cada vez mais misto, tanto no financiamento como na prestação.

19 Conclusões A despesa corrente em saúde desde 2010 cresce sempre abaixo do PIB, o que não sucedia entre 2000 e 2009, com exceção do período ; Mesmo assim, Portugal está em 12º entre os países da EU, acima da média, na despesa corrente em saúde em percentagem do PIB (Portugal: 9%; UE: 8,4%); A despesa corrente pública está agora ( ) a crescer mais que a privada, após os anos de crise. Crescer mais não é crescer melhor; O setor privado prestador tem vindo a crescer ultimamente, por força de pagamentos das famílias, seguros e subsistemas.

20 Financiamento dos Medicamentos (por resultados) Oportunidades Ganhos de efetividade. Redução de ineficiências; Escolhas mais livres c/ base em prioridades; Estímulo ao Estado e reguladores para adotarem boas práticas em áreas de características semelhantes ou análogas; Modelo pode combinar-se com o financiamento capitacional ajustado por risco epidemiológico; Força o aperfeiçoamento do sistema de informação e a avaliação clínica.

21 Financiamento dos Medicamentos (por resultados) Riscos Indústria força a competição no setor com efeitos bons e maus; Pagamento centralizado reduz transparência e autonomia nas escolhas; Preferências dos consumidores podem ser esquecidas (apesar da relação de agência); Rotina e rendas; Insuficiente ou ineficaz regulação inter e intra instituições; Risco moral pode conduzir à aplicação da terapêutica a situações de benefício marginal decrescente.

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