FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA"

Transcrição

1 FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA FUNDAÇÃO JOSÉ BONIFÁCIO LAFAYETTE DE ANDRADA NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO ATIVIDADE LEISHMANICIDA in vitro DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE Schinus molle CONTRA Leishmania spp. Pré-projeto de Pesquisa apresentado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) da Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME/FUNJOB) como pré-requisito para seleção de Bolsista(s) do Programa de Iniciação Científica (PIC) da FAME/FUNJOB Orientadora: Profª. Drª. Dulcilene Mayrink de Oliveira (FAME) Coorientadores: Profª. Drª. Cristiane de Melo Cazal (IF Sudeste MG) Prof. Dr. Jonatan Marques Campos (FAME) Profª. Drª. Maria Norma Melo (UFMG) Barbacena 2018

2 EQUIPE DE PESQUISADORES Orientadora: Profª. Drª. Dulcilene Mayrink de Oliveira (1,2) Coorientadores: Profª. Drª. Cristiane de Melo Cazal (3) Prof. Dr. Jonatan Marques Campos (1) Profª. Drª. Maria Norma Melo (2) Colaboradores: Profª. Msc. Cristina Maria Miranda Bello (1) Prof. Dr. José Emílio Zanzirolani de Oliveira (3) Drª. Soraia de Oliveira Silva (2) (1) Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME/FUNJOB) (2) Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (3) Núcleo de Química, Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), Campus Barbacena

3 RESUMO As leishmanioses são enfermidades causadas por protozoários do gênero Leishmania, transmitidas por fêmeas infectadas de flebotomíneos (Diptera, Phlebotominae). De modo geral, essas enfermidades dividem se em leishmaniose tegumentar, que acomete a pele e as mucosas e a leishmaniose visceral, que acomete órgãos internos. Leishmania braziliensis, Leishmania.amazonensis e Leishmania infantum são as espécies causadoras das leishmanioses prevalentes no Brasil e responsáveis pelas formas tegumentar (cutânea e mucocutânea) e visceral, respectivamente. O objetivo deste trabalho é o de avaliar a atividade leishmanicida contra L. braziliensis, L. amazonensis e L. infantum de óleos essenciais (EOs) da espécie Schinus molle, planta de uso popular utilizada na medicina indígena, desde mil anos antes da era cristã. A sensibilidade das cepas dos parasitos frente aos EOs de S. molle será avaliada através da concentração inibitória em 50% (IC50) de amastigotas intracelulares e promastigotas, tratadas in vitro; pela concentração citotóxica em 50% (CC50) de macrófagos caninos imortalizados, tratados in vitro; e pelo índice de seletividade dos EOs. Em muitas regiões do mundo, ainda hoje, plantas de uso medicinal são a primeira e, muitas vezes, a única opção de tratamento das leishmanioses. A espécie Schinus molle, popularmente conhecida por pimenteira-bastarda ou aroeira salsa, foi a planta medicinal de escolha neste projeto de pesquisa por ter apresentado alta seletividade e atividade leishmanicida contra L. amazonensis, em estudo já descrito na literatura. Palavras-chave: Schinus molle; óleos essenciais; atividade leishmanicida; Leishmania braziliensis; Leishmania amazonensis e Leishmania infantum.

4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAL E MÉTODOS Óleos essenciais de Schinus molle Cepas de Leishmania spp Macrófagos caninos imortalizados DH Delineamento experimental Concentração inibitória para 50% das células (IC50) IC50 em promastigotas in vitro IC50 em amastigotas intracelulares in vitro Concentração citotóxica em 50% (CC50) de macrófagos caninos DH82 in vitro Índice de seletividade dos óleos essenciais (IS) Análise estatística REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ORÇAMENTO E FONTE FINANCIADORA Orçamento Fonte financiadora... 21

5 1. INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as leishmanioses são doenças infecto-parasitárias negligenciadas 1, que estão amplamente distribuídas no Velho e no Novo Mundo. São endêmicas em cinco continentes, sendo registradas em 98 países e três territórios, abrangendo países subdesenvolvidos, em desenvolvimento ou mesmo desenvolvidos, com prevalência nas áreas de clima temperado a tropical. Estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas estejam infectadas e que 350 milhões estejam em situações de risco de infecção. O Brasil está entre os países com maior número de casos registrados no Mundo 2,3. As leishmanioses apresentam uma grande diversidade epidemiológica, sendo causadas por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania 4,5, mantendo seu ciclo de infecção entre flebotomíneos e hospedeiros mamíferos. Os agentes etiológicos das leishmanioses são protozoários da ordem Kinetoplastida, da família Trypanosomatidae e do gênero Leishmania, cujos vetores são Diptera, Psychodidae, Phlebotominae, dos gêneros Lutzomyia no Novo Mundo e Phlebotomus no Velho Mundo 6,7. O ciclo biológico do parasito alterna entre as formas amastigota (intracelular obrigatória), no hospedeiro mamífero; e promastigotas (extracelular), no trato digestório do vetor. De acordo com as espécies que infectam o ser humano, as leishmanioses podem ser classificadas em dois grandes grupos: (1) Leishmaniose Visceral (LV), conhecida como calazar, que pode assumir um carácter espectral com diversas formas clínicas, variando de assintomática, às formas subclínicas ou oligossintomáticas, agudas e o calazar clássico, e (2) Leishmaniose Tegumentar (LT) com as formas cutânea (LC), mucocutânea (LMC), cutâneo-difusa (LCD) e cutânea disseminada (LCDB) 8,9. Leishmania braziliensis, Leishmania.amazonensis e Leishmania infantum são as espécies causadoras das leishmanioses prevalentes no Brasil e responsáveis pelas formas tegumentar (cutânea e mucocutânea) e visceral, respectivamente. As leishmanioses ocorrem de forma endêmico-epidêmica, apresentando diferentes padrões de transmissão relacionados não somente à penetração do ser humano em focos silvestres, mas frequentemente em áreas de expansão agrícola. A doença está presente em áreas de colonização antigas, mostrando uma possível adaptação de vetores e reservatórios em ambientes modificados pelo ser humano com urbanização em muitas áreas do Brasil. 5

6 O tratamento humano das leishmanioses é baseado principalmente no uso de antimoniais pentavalentes (Sb V ), entre eles o antimoniato de N-metilglucamina (Glucantime ) e o estibogluconato de sódio (Pentostan ). No Brasil, o Glucantime tem sido utilizado como fármaco de primeira escolha, enquanto fármacos de segunda linha, como a anfotericina B e sua forma lipossomal (Ambisome ), têm sido recomendados nos casos de intolerância e/ou resistência ao tratamento convencional 10. A emergência de cepas de Leishmania spp. resistentes ao antimônio tornou-se uma séria ameaça à saúde pública em diversos países endêmicos 11 14, diminuindo acentuadamente a eficácia do tratamento humano; elevando o risco de mortes em decorrência da infecção 15 e tornando essencial a identificação de novos fármacos 16. Tradicionalmente, as plantas medicinais têm sido utilizadas para aliviar sintomas e melhorar a saúde humana. Mesmo hoje, em muitas regiões do mundo, plantas de uso popular são a primeira e, muitas vezes, a única opção de tratamento das leishmanioses 17. Nos Estados Unidos (EUA) e Reino Unido, cerca de 25% dos medicamentos atualmente prescritos possuem como princípio ativo compostos isolados de plantas. No entanto, menos que 10% de 250 mil plantas de uso medicinal no mundo possuem suas propriedades farmacológicas estudadas cientificamente, constituindo um vasto reservatório inexplorado de potenciais novos fármacos 18. Algumas espécies de plantas contêm grande quantidade de óleos essenciais (EOs), presentes como uma mistura complexa de compostos lipofílicos voláteis e semi-voláteis. EOs são metabólitos secundários classificados como Generally Regarded As Safe (GRAS), ou seja, seguros para a saúde, sendo muito utilizados pela indústria farmacêutica devido às suas propriedades antimicrobianas e antiparasitárias. Esses compostos podem ser sintetizados por todos os órgãos da planta e são armazenados em células secretoras, cavidades, canais, células epidérmicas ou tricomas glandulares 19,20. O mecanismo de ação antiparasitária dos EOs pode estar relacionado ao rompimento da membrana plasmática devido às suas propriedades lipofílicas, que levam à lise celular. Além disso, os óleos essenciais podem interagir com as membranas mitocondriais para gerar radicais livres, os quais oxidam macromoléculas do parasito, levando à sua morte por necrose ou apoptose 21,22. A espécie Schinus molle, popularmente conhecida por pimenteira-bastarda ou aroeira salsa, é uma planta da família Anacardiaceae, amplamente distribuída pela Região Sul do Brasil. Os óleos essenciais de S. molle são compostos, principalmente, por flavonoides, alcaloides e taninos 23 ; e têm sido utilizados na medicina popular devido às 6

7 suas propriedades antimicrobiana, antimicótica e antiparasitária 24. Em um estudo conduzido in vitro por Delgado-Altamirano et al. (2017), o extrato orgânico de S. molle demonstrou altas seletividade e atividade leishmanicida contra promastigotas de Leishmania amazonensis, além de uma concentração inibitória (IC50) abaixo de 50 µg/ml em amastigotas do parasito, sugerindo que possíveis fármacos derivados de extratos orgânicos da planta podem ser uma alternativa ao tratamento das leishmanioses ou, até mesmo, funcionar como adjuvante aos fármacos comercialmente disponíveis 17. 7

8 2. JUSTIFICATIVA O tratamento das leishmanioses é baseado no uso de antimoniais pentavalentes (Sb V ), entre eles o Glucantime, fármaco utilizado como primeira escolha no Brasil. No entanto, a emergência de cepas de Leishmania spp. resistentes ao antimônio tornou-se uma séria ameaça à saúde pública em diversos países endêmicos, diminuindo acentuadamente a eficácia do tratamento humano; elevando o risco de mortes em decorrência da infecção e tornando essencial a identificação de novos fármacos Em muitas regiões do mundo, ainda hoje, plantas de uso popular são a primeira e, muitas vezes, a única opção de tratamento das leishmanioses. Algumas espécies de plantas de uso medicinal contêm grande quantidade de óleos essenciais (EOs), que são metabólitos secundários classificados como Generally Regarded As Safe (GRAS), ou seja, seguros para a saúde, sendo muito utilizados pela indústria farmacêutica devido às suas propriedades antimicrobianas e antiparasitárias. Este projeto propõe estudar a atividade leishmanicida de EOs extraídos de frutos e folhas da espécie Schinus molle, devido à sua alta seletividade e atividade leishmanicida já descritas na literatura. Possíveis fármacos derivados da planta, principalmente de seus óleos essenciais, podem ser uma alternativa ao tratamento das leishmanioses ou, até mesmo, funcionar como adjuvante aos fármacos comercialmente disponíveis. 8

9 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo geral Avaliar a atividade leishmanicida de óleos essenciais de Schinus molle, extraídos de frutos e folhas da planta, contra cepas das espécies Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania infantum Objetivos específicos Avaliar a sensibilidade in vitro das cepas de Leishmania frente aos óleos essenciais de S. molle, através da concentração inibitória para 50% (IC50) de amastigotas intracelulares e promastigotas; Avaliar a citotoxicidade dos óleos essenciais de S. molle em macrófagos caninos imortalizados tratados in vitro, através da concentração citotóxica em 50% das células (CC50); Determinar o índice de seletividade (IS) dos óleos essenciais. 9

10 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. Óleos essenciais de Schinus molle Os óleos essenciais (EOs) de Schinus molle (SmEO) foram previamente extraídos de frutos (SmEO-fr) e folhas (SmEO-fo) da espécie e já se encontram quimicamente caracterizados. Amostras de SmEO-fr e SmEO-fo serão gentilmente cedidas pela Profª. Drª. Cristiane de Melo Cazal, Diretora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do IF Sudeste MG, campus Barbacena; e coorientadora deste projeto de pesquisa. Os óleos essenciais serão mantidos a - 20 C até o momento do uso Cepas de Leishmania spp. Serão utilizadas as cepas MHOM/BR/1975/M2903 de Leishmania (Viannia) braziliensis, MHOM/BR/1967/PH8 de Leishmania (Leishmania) amazonensis e MCAN/BR/2002/BH400 de Leishmania (Leishmania) infantum. Essas cepas encontram-se no criobanco de cepas de Leishmania spp., sob os cuidados da Profª. Drª. Maria Norma Melo, coordenadora do Laboratório de Biologia de Leishmania, Departamento de Parasitologia, ICB, UFMG; e coorientadora deste projeto de pesquisa. Os parasitos serão retirados da criopreservação e cultivados em meio α-mem (Minimum Essential Medium) suplementado com 10% de soro fetal bovino (SFB) inativado e Penicilina/Estreptomicina (P/E) nas concentrações de 50 μg/ml e 50 U/mL, respectivamente (meio α-mem completo). Os parasitos serão mantidos em estufa BOD à temperatura de 24ºC e repicados periodicamente na fase logarítmica de crescimento, para a manutenção de promastigotas/ml Macrófagos caninos imortalizados DH82 Os macrófagos caninos imortalizados DH82 (ATCC CRL ) serão cultivados em meio RPMI (Roswell Park Memorial Institute) 1640 suplementado com 10% de soro fetal bovino (SFB) inativado e com Penicilina/Estreptomicina (P/E) nas concentrações de 50 μg/ml e 50 U/mL, respectivamente (meio RPMI completo). O cultivo será mantido e repicado em temperatura de 37ºC e à 5% de CO2. 10

11 4.4. Delineamento experimental O delineamento experimental do estudo, bem como as técnicas que serão utilizadas na obtenção dos dados, estão esquematizados na Figura 1. Todos os experimentos propostos no fluxograma, exceto a obtenção dos óleos essenciais (Figura 1.1, etapa concluída), serão realizados no Laboratório de Biologia de Leishmania, Departamento de Parasitologia, ICB, UFMG; e supervisionados pela Profª. Drª. Maria Norma Melo, coorientadora deste projeto. 11

12 Figura 1. Delineamento experimental proposto. (1) Obtenção dos óleos essenciais de Schinus molle (etapa concluída); (2) Tratamento de cepas de Leishmania.spp. com óleos essenciais de S. molle; (3) Análise in vitro da atividade leishmanicida dos óleos essenciais frente ao parasito. Abreviações: SmEO, óleos essenciais de Schinus molle; SmEO-fr, óleo essencial de frutos de S. molle; SmEO-fo, óleo essencial de folhas de S. molle. 12

13 As cepas de Leishmania spp. serão tratadas com os óleos essenciais derivados de folhas ou frutos da planta (Figura 2). Além disso, cada cepa será tradada com o diluente dos óleos essenciais (controles negativos do experimento) e com antimonial trivalente Sb III [Tartarato de antimônio e potássio (C8H4K2O12Sb2 3H2O), Sigma-Aldrich ] nas mesmas concentrações utilizadas com os óleos essenciais. Esses grupos serão utilizados para a análise da atividade leishmanicida in vitro dos óleos essenciais de S. molle contra as cepas do parasito, através dos seguintes testes de sensibilidade aos fármacos: Concentração inibitória para 50% das células (IC50) IC50 em promastigotas in vitro IC50 em amastigotas intracelulares in vitro Concentração citotóxica em 50% (CC50) de macrófagos caninos DH82 in vitro Índice de seletividade dos óleos essenciais (IS) Figura 2. Grupos experimentais propostos. As cepas de Leishmania spp (L. braziliensis, L. amazonensis e L. infantum) serão divididas em grupos e tratadas com os óleos essenciais de S. molle, com o diluente dos óleos, com antimonial trivalente (Sb III ) ou não tratadas. Abreviações: EO, óleo essencial; Sb III, antimonial trivalente; SmEO-fr, óleo essencial de frutos de S. molle; SmEO-fo, óleo essencial de folhas de S. molle; Ctrl, controle(s). 13

14 4.5. Concentração inibitória para 50% das células (IC50) IC50 em promastigotas in vitro A concentração inibitória de 50% do crescimento de promastigotas de Leishmania spp., em relação aos óleos essenciais de Schinus molle (SmEO) avaliados, será mensurada através do ensaio de redução do MTT 25. Formas promastigotas das cepas de Leishmania spp., na concentração de células/ml, em fase logarítmica de crescimento, serão inoculadas em 1 ml de meio α- MEM completo, em placas de 24 poços, na presença de diferentes concentrações dos SmEO (200; 100; 50; 25; 12,5 e 6,25 µg/ml) e incubadas sob agitação a 24 C. Após o período de 72h de incubação, 300 µl do cultivo serão transferidos para placas flexíveis de 96 poços de fundo côncavo. Em cada poço, serão adicionados 10 µl de uma solução de MTT (5 mg/ml). A placa será incubada por 4h em estufa à 37ºC. Após esse período as placas serão centrifugadas a 800 g por 15 min, o sobrenadante será descartado e serão adicionados 100 µl de DMSO em cada poço. As placas serão submetidas à agitação de 500 rpm por 1h à temperatura ambiente, a fim de solubilizar os cristais de formazan. A absorbância correspondente a cada amostra será mensurada através da leitura a 570 nm em espectrofotômetro. A absorbância obtida dos parasitos não expostos aos SmEO será considerada como controle de 100% de viabilidade celular. A inibição de crescimento será determinada pelo percentual de redução do crescimento dos parasitos expostos às diferentes concentrações dos SmEO em comparação aos parasitos não expostos (crescimento relativo) IC50 em amastigotas intracelulares in vitro Após cultivo, macrófagos caninos imortalizados (DH82) serão quantificados em câmara de Neubauer com o auxílio do corante vital azul de Trypan 0,4%. A concentração dos macrófagos será ajustada com meio RPMI completo, para conter células/ml e a suspensão será distribuída em placas de 24 poços no volume de 1 ml/poço, com cada poço contendo uma lamínula estéril de 13 mm de diâmetro. As placas serão incubadas a 37ºC em estufa com atmosfera de 5% de CO2 por 2h, para aderência dos macrófagos às lamínulas. 14

15 Após o período de incubação, os cultivos serão visualizados em microscópio invertido e os poços serão lavados três vezes com meio RPMI completo, previamente aquecido a 37ºC, para remover possíveis células não aderentes. Em seguida, será adicionado aos poços 1 ml de meio RPMI completo contendo promastigotas (10 promastigotas/macrófago) das cepas de Leishmania estudadas, obtidas na fase logarítmica de crescimento. As placas serão incubadas em estufa de 5% de CO2 a 37 C por 8h, período de infecção dos macrófagos. Após o período de infecção, os poços serão lavados por três vezes com meio RPMI completo e incubados em estufa de 5% de CO2 a 37 C por 72h, na presença das diferentes concentrações dos SmEO (200; 100; 50; 25; 12,5 e 6,25 µg/ml). Poços na ausência dos SmEO serão estabelecidos como controle. Após 72h, as lamínulas serão retiradas dos poços, secadas à temperatura ambiente, coradas com o Kit Panótico Rápido (Laborclin) e montadas em lâminas com Entelan (Merck). As lamínulas serão observadas em microscópio óptico. A taxa de infecção será estimada pela contagem do número de macrófagos infectados e não infectados, em relação às concentrações dos fármacos Concentração citotóxica em 50% (CC50) de macrófagos caninos DH82 in vitro O ensaio de citotoxicidade em macrófagos caninos imortalizados (DH82) será realizado pelo método colorimétrico da sulforodamina B. Cem microlitros de uma suspensão de macrófagos caninos DH82 (5x10 5 céls/ml em meio RPMI 1640) serão semeados em placas de 96 poços e incubados a 37 C com tensão de 5% de CO2. Após 24h de incubação, serão adicionadas 100 μl das várias concentrações dos SmEO (200; 100; 50; 25; 12,5 e 6,25 µg/ml) e as placas serão incubadas por mais 72h. O crescimento celular será avaliado através do método colorimétrico de sulforodamina B, como descrito por Skehan et al. (1990) 26, com poucas modificações. As células serão fixadas com 50 μl de ácido tricloroacético a 10% em temperatura de 4ºC por 1h, lavadas 5 vezes com água corrente e secas. Em seguida serão adicionados 50 μl de solução de sulforodamina B (0,4% p/v em ácido acético aquoso 1%) em cada poço e a placa será incubada por 30 min a 4ºC ao abrigo da luz. O corante será removido lavando-se os poços 4 vezes com ácido acético 1%. Para avaliação do crescimento celular serão adicionados 150 μl de Tris base a 10 mm em cada poço. A 15

16 placa será agitada por 15 min e a leitura realizada em espectrofotômetro a uma densidade óptica (DO) de 550 nm Índice de seletividade dos óleos essenciais (IS) O índice de seletividade (IS) mede o quanto um composto é ativo contra o parasito, sem causar danos à viabilidade das células de mamíferos. O IS será calculado pela razão entre o CC50 de macrófagos caninos imortalizados (DH82) pelo IC50 de amastigotas intracelulares 27. Quanto menor essa razão, mais seletivo é o composto e, consequentemente, menor efeito ele tem sobre a célula hospedeira de mamífero Análise estatística Os resultados serão submetidos ao teste t de Student ou à Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo teste de Bonferroni. Diferenças serão consideradas significativas quando p 0,05. 16

17 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. World Health Organization (WHO). Neglected tropical diseases. Geneve: WHO; 2017 Available at: 2. Alvar, J. et al. Leishmaniasis worldwide and global estimates of its incidence. PLoS ONE 7, (2012). 3. Pigott, D. M. et al. Global distribution maps of the leishmaniases. Elife 3, (2014). 4. Ross, M. R. Further notes on leishman s bodies. Br. Med. J. 2, 1401 (1903). 5. Ross, R. Note on the bodies recently described by leishman and donovan. Br. Med. J. 2, (1903). 6. Lainson, R. & Rangel, B. F. Lutzomyia longipalpis and the eco-epidemiology of American visceral leishmaniasis, with particular reference to Brazil - A review. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 100, (2005). 7. Ready, P. D. Biology of Phlebotomine Sand Flies as Vectors of Disease Agents. Annu. Rev. Entomol. 58, (2013). 8. Torres-Guerrero, E., Quintanilla-Cedillo, M. R., Ruiz-Esmenjaud, J. & Arenas, R. Leishmaniasis: a review. F1000Research 6, 750 (2017). 9. Bañuls, A. L. et al. Clinical pleiomorphism in human leishmaniases, with special mention of asymptomatic infection. Clinical Microbiology and Infection 17, (2011). 10. Frézard, F. & Demicheli, C. New delivery strategies for the old pentavalent antimonial drugs. Expert Opin. Drug Deliv. 7, (2010). 11. Abdo, M. G., Elamin, W. M., Khalil, E. A. G. & Mukhtar, M. M. Antimonyresistant Leishmania donovani in eastern Sudan: Incidence and in vitro correlation. East. Mediterr. Heal. J. 9, (2003). 12. Hadighi, R. et al. Unresponsiveness to glucantime treatment in Iranian cutaneous Leishmaniasis due to drug-resistant Leishmania tropica parasites. PLoS Med. 3, (2006). 17

18 13. Rojas, R. et al. Resistance to antimony and treatment failure in human Leishmania (Viannia) infection. J. Infect. Dis. 193, (2006). 14. Mittal, M. K. et al. Characterization of natural antimony resistance in Leishmania donovani isolates. Am. J. Trop. Med. Hyg. 76, (2007). 15. Seblova, V. et al. Transmission potential of antimony-resistant leishmania field isolates. Antimicrob. Agents Chemother. 58, (2014). 16. Zulfiqar, B., Shelper, T. B. & Avery, V. M. Leishmaniasis drug discovery: recent progress and challenges in assay development. Drug Discovery Today 22, (2017). 17. Delgado-Altamirano, R. et al. In vitro antileishmanial activity of Mexican medicinal plants. Heliyon 3, (2017). 18. Anthony, J. P., Fyfe, L. & Smith, H. Plant active components - A resource for antiparasitic agents? Trends in Parasitology 21, (2005). 19. Bakkali, F., Averbeck, S., Averbeck, D. & Idaomar, M. Biological effects of essential oils--a review. Food Chem. Toxicol. 46, (2008). 20. Essid, R. et al. Antileishmanial and cytotoxic potential of essential oils from medicinal plants in Northern Tunisia. Ind. Crops Prod. 77, (2015). 21. Tariku, Y., Hymete, A., Hailu, A. & Rohloff, J. Essential-oil composition, antileishmanial, and toxicity study of Artemisia abyssinica and Satureja punctata ssp. punctata from Ethiopia. Chem. Biodivers. 7, (2010). 22. Ultee, A., Bennik, M. H. J. & Moezelaar, R. The phenolic hydroxyl group of carvacrol is essential for action against the food-borne pathogen Bacillus cereus. Appl. Environ. Microbiol. 68, (2002). 23. Pozzo-Balbi, T., Nobile, L., Scapini, G. & Cini, M. The triterpenoid acids of Schinus molle. Phytochemistry 17, (1978). 24. Baldissera, M. D. et al. Trypanocidal activity of the essential oils in their conventional and nanoemulsion forms: In vitro tests. Exp. Parasitol. 134, (2013). 18

19 25. Dutta, A., Bandyopadhyay, S., Mandal, C. & Chatterjee, M. Development of a modified MTT assay for screening antimonial resistant field isolates of Indian visceral leishmaniasis. Parasitol. Int. 54, (2005). 26. Skehan, P. et al. New colorimetric cytotoxicity assay for anticancer-drug screening. J. Natl. Cancer Inst. 82, (1990). 27. Nakamura, C. V. et al. Atividade antileishmania do extrato hidroalcoólico e de frações obtidas de folhas de Piper regnellii (Miq.) C. DC. var. pallescens (C. DC.) Yunck. Rev. Bras. Farmacogn. 16, (2006). 19

20 6. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 20

21 7. ORÇAMENTO E FONTE FINANCIADORA 7.1. Orçamento 7.2. Fonte financiadora Este projeto será financiado pelo CNPq, através da Bolsa de Produtividade em Pesquisa 1A e da taxa de bancada (CNPq nº /2017-3) da Profª. Drª. Maria Norma Melo, coordenadora do Laboratório de Biologia de Leishmania, Professora Titular Emérita do Departamento de Parasitologia, ICB, UFMG e coorientadora deste projeto. 21

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia.

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia. INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia. Thayara Lais Ferro, Célia Eliane de Lara da Silva, Maria Valdrinez Campana Lonardoni (orientador),

Leia mais

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS 16 TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis AULA PRÁTICA 3-02/06/2015 Roteiro de aula prática Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis Macrófagos previamente plaqueados e infectados com formas promastigotas de Leishmania (Leishmania)

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA UTILIZANDO CEPA DE LEISHMANIA SPP. ISOLADA DE CÃO DA CIDADE DE ARAGUAÍNA-TO NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Emerson Danillo

Leia mais

Leishmanioses. Silvia Reni B. Uliana ICB - USP

Leishmanioses. Silvia Reni B. Uliana ICB - USP Leishmanioses Silvia Reni B. Uliana ICB - USP Síndromes clínicas Localizada L. braziliensis L. amazonensis etc. Leishmaniose tegumentar Mucocutânea Disseminada L. braziliensis L. braziliensis Difusa L.

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna Relações Parasitas e Hospedeiros Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 2 Hemoparasitoses o Seção 2.1 Toxoplasmose e Doença de Chagas o Seção 2.2 Leishmaniose oseção 2.3 Malária

Leia mais

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO!

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! NOVO CONCEITO Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! Repelente de uso tópico para cães Vacina recombinante contra Leishmaniose

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS) 217 RESUMOS COM RESULTADOS... 218 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 220 RESUMOS COM RESULTADOS 218 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DA VIOLETA GENCIANA SOBRE EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 219 219 Pesquisa

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA EXPERIMENTAL - PGBIOEXP. [Autor] [Título]

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA EXPERIMENTAL - PGBIOEXP. [Autor] [Título] FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA EXPERIMENTAL - PGBIOEXP [Autor] [Título] PORTO VELHO 2017 [Autor] [Título do estudo] Dissertação/Tese apresentada

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública LEISHMANIOSE CANINA Leishmanose Tegumentar America LTA Leishmania Visceral - LV Adivaldo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA IN VITRO DE NOVOS DERIVADOS QUINÓNICOS SEMI-SINTÉTICOS SOBRE FORMAS PROMASTIGOTAS DE LEISHMANIA MAJOR

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA IN VITRO DE NOVOS DERIVADOS QUINÓNICOS SEMI-SINTÉTICOS SOBRE FORMAS PROMASTIGOTAS DE LEISHMANIA MAJOR AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA IN VITRO DE NOVOS DERIVADOS QUINÓNICOS SEMI-SINTÉTICOS SOBRE FORMAS PROMASTIGOTAS DE LEISHMANIA MAJOR SOUSA, V.C 1 ; SANTOS, I.L 1 ; SANTOS, R.R.L 1 ; CARNEIRO, S.M.P

Leia mais

Apresentação Pitch: Método Alternativo para Tratamento da Leishmaniose. II TechNordeste Fortaleza, 2017

Apresentação Pitch: Método Alternativo para Tratamento da Leishmaniose. II TechNordeste Fortaleza, 2017 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz Ceará Apresentação Pitch: Método Alternativo para Tratamento da Leishmaniose II TechNordeste Fortaleza, 2017 MÉTODO PARA TRATAR LEISHMANIOSE Título

Leia mais

Complexo Leishmania donovani Forte tendência a visceralização (baço, fígado, medula óssea e órgãos linfóides).

Complexo Leishmania donovani Forte tendência a visceralização (baço, fígado, medula óssea e órgãos linfóides). ORDEM: KINETOPLASTIDA FAMÍLIA: TRYPANOSOMATIDAE GÊNERO: Leishmania Classificações: A) SUBGÊNEROS: Leishmania Viannia B) COMPLEXOS: Parasitologia (Nutrição) Aula 4 (26/03) Leishmania Profa. Adriana Pittella

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS

RESUMOS DE PROJETOS 181 RESUMOS DE PROJETOS... 182 RESUMOS DE PROJETOS 182 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DE BYRSONIMA INTERMEDIA SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 183 EFEITO IN VITRO DE INIBIDORES DE PROTEASES

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL.

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. WALESSON DE ARAUJO ABREU 1 ; HELCILEIA DIAS SANTOS

Leia mais

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Aluna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra Cídia Vasconcellos Supervisora: Dra Vânia Lucia Ribeiro

Leia mais

Leishmanioses. Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Leishmanioses. Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Leishmanioses Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Porque estudar a leishmaniose? Leishmaniose visceral Doença negligenciada associada

Leia mais

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo Leishmaniose Leishmaniose é um espectro de doenças produzidas por Leishmania sp. cuja manifestação clínica varia de infecção assintomática tica à morte Gênero Leishmania Histórico século XIX a febre negra

Leia mais

Roteiro de aula prática Ensaio de sensibilidade de Leishmania braziliensis a fármacos

Roteiro de aula prática Ensaio de sensibilidade de Leishmania braziliensis a fármacos AULA PRÁTICA - 13/06/2017 Roteiro de aula prática Ensaio de sensibilidade de Leishmania braziliensis a fármacos Parasita: promastigotas de Leishmania (Leishmania) braziliensis. Isolados clínicos recuperados

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA O PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIC)

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA O PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIC) EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA O PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIC) A Profª. Drª. Dulcilene Mayrink de Oliveira, vinculada ao Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) da Faculdade de Medicina de Barbacena

Leia mais

Leishmaniose. Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi, causador de Chagas).

Leishmaniose. Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi, causador de Chagas). Leishmaniose Parasito Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora (porque possui flagelo) Ordem: Kinetoplastida (porque tem cinetoplasto) Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi,

Leia mais

LEISHMANIOSE VISCERAL EM ANIMAIS E HUMANOS

LEISHMANIOSE VISCERAL EM ANIMAIS E HUMANOS LEISHMANIOSE VISCERAL EM ANIMAIS E HUMANOS Mayara Barbosa Santiago Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades Integradas de Três Lagoas - FITL/AEMS Íria Maria Abel Santos Graduanda em Medicina Veterinária,

Leia mais

LEISHMANIOSES Dra. Cristiana de Melo Trinconi Tronco

LEISHMANIOSES Dra. Cristiana de Melo Trinconi Tronco LEISHMANIOSES Dra. Cristiana de Melo Trinconi Tronco Laboratório de Leishmanioses Instituto de Ciências Biomédicas II Universidade de São Paulo USP Leishmanioses Leishmanioses - Ciclo de vida - Leishmanioses

Leia mais

Leishmaniose Tegumentar Americana

Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Tegumentar Americana (Leishmania) Prfª. M.Sc. Yara Bandeira Azevedo UNIFAN Leishmania Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero:

Leia mais

Estudo Fitoquímico e Avaliação da Capacidade Leishmanicida de Espécies Vegetais do Cerrado-TO

Estudo Fitoquímico e Avaliação da Capacidade Leishmanicida de Espécies Vegetais do Cerrado-TO Estudo Fitoquímico e Avaliação da Capacidade Leishmanicida de Espécies Vegetais do Cerrado-TO Jacqueline P. Cursino 1 ; Márcio G. dos Santos 2 1 Aluno do Curso de Ciências Biológicas; Campus de Porto Nacional;

Leia mais

Semi-Árido (UFERSA). 2 Farmacêutico bioquímico, Mestre em Ciência Animal. UFERSA 3

Semi-Árido (UFERSA).  2 Farmacêutico bioquímico, Mestre em Ciência Animal. UFERSA 3 DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM REGIÃO ENDÊMICA DO NORDESTE DO BRASIL CITOPATHOLOGICAL DIAGNOSIS OF CANINE VISCERAL LEISHMANIOSIS IN NORTHEAST BRAZIL'S ENDEMIC REGION Yannara

Leia mais

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio VIABILIDADE CELULAR A aterosclerose é uma doença vascular, progressiva, multifatorial, inflamatória e crônica. Resultante de um desequilíbrio no metabolismo lipídico e uma resposta inflamatória mal adaptativa,

Leia mais

Ciclo. A Leishmaniose. Leevre. A Leishmaniose canina é causada, no Brasil, pela Leishmania infantum chagasi (L. chagasi), um protozoário intracelular

Ciclo. A Leishmaniose. Leevre. A Leishmaniose canina é causada, no Brasil, pela Leishmania infantum chagasi (L. chagasi), um protozoário intracelular é a coleira da Ourofino Saúde Animal que acompanha o cão para o que der e vier, protegendo-o das picadas do vetor da Leishmaniose e de infestações por carrapatos e pulgas nos ambientes que ele frequenta.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ESQUISTOSSOMICIDA DO CARVACROL EM EXPERIMENTOS IN VITRO E IN VIVO

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ESQUISTOSSOMICIDA DO CARVACROL EM EXPERIMENTOS IN VITRO E IN VIVO doi: 10.5216/rpt.v45i2.41957 ARTIGO ORIGINAL AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ESQUISTOSSOMICIDA DO CARVACROL EM EXPERIMENTOS IN VITRO E IN VIVO Neusa Araújo, Flavia Fernanda Bubula Couto, Carlos Leomar Zani e Naftale

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae.

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae. UFF Universidade Federal Fluminense. PUNF - Polo Universitário de Nova Friburgo. Curso de Biomedicina. Disciplina: Parasitologia Professora: Aline Caseca Volotão. Monitora: Lorraine Herdy Heggendornn.

Leia mais

Kyolab, 01 de junho de 2012.

Kyolab, 01 de junho de 2012. 1. DADOS CADASTRAIS DO SOLICITANTE NOME: Paulo Antônio Rodrigues Gouveia ENDEREÇO: Rua Goianesia, nº78, Conjunto Urbanístico. CIDADE: Araguaina - TO CEP: 77818-772 CNPJ/CPF: 388.684.581-87 INSCRIÇÃO ESTADUAL:

Leia mais

Palavras- chave: Leishmaniose; qpcr; cães. Keywords: Leishmaniases; qpcr; dogs.

Palavras- chave: Leishmaniose; qpcr; cães. Keywords: Leishmaniases; qpcr; dogs. CONFIRMAÇÃO DO PRIMEIRO CASO DE INFECÇÃO CANINA POR Leishmania infantum NO MUNICÍPIO DE LAVRAS MG. Guilherme Campos de CASTRO¹; Carlos Alberto Silvestre SANTOS²; Thiago Pasqua NARCISO³, Ricardo Toshio

Leia mais

ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE Annona squomosa, Annona muricata e Anacardium occidentale.

ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE Annona squomosa, Annona muricata e Anacardium occidentale. ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE Annona squomosa, Annona muricata e Anacardium occidentale. 1 Denise Damásio Cavalcante, 2 Nadja Soares Vila-Nova 1. Aluna do curso de Medicina Veterinária, Faculdade de Enfermagem

Leia mais

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Casos de leishmaniose visceral registrados no município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais

Casos de leishmaniose visceral registrados no município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais DOI: 1.25/actascihealthsci.v3i2.671 Casos de leishmaniose visceral registrados no município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais Raissa Graciellen Sousa 1, Jéssica Fernandes Santos 1, Humberto Gabriel

Leia mais

LEISHMANIOSE: Uma Grande Endemia. Beatriz S Stolf Depto de Parasitologia ICB II- USP

LEISHMANIOSE: Uma Grande Endemia. Beatriz S Stolf Depto de Parasitologia ICB II- USP LEISHMANIOSE: Uma Grande Endemia Beatriz S Stolf Depto de Parasitologia ICB II- USP Endêmica em 98 países ~12 milhões de pessoas infectadas 2 milhões de casos novos / ano 350 milhões de pessoas ameaçadas

Leia mais

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM;

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM; Rafael Almeida FIGHERA 1 Tatiana Mello de SOUZA 2 Cesar Augusto SCHMIDT 3 Claudio Severo Lombardo de BARROS 4 FIGHERA, R.A.; SOUZA, T.M. de; SCHMIDT, C.A.; BARROS, C.S.L. de. Leishmaniose mucocutânea em

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL GETÚLIO BERNARDO MORATO FILHO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL GETÚLIO BERNARDO MORATO FILHO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL GETÚLIO BERNARDO MORATO FILHO INFLUÊNCIA DA IDADE SOBRE O PROGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA TRATADA COM ANTIMONIAL

Leia mais

REVIEW. DNA Topoisomerase I from parasitic protozoa: A potencial target for chemotherapy

REVIEW. DNA Topoisomerase I from parasitic protozoa: A potencial target for chemotherapy REVIEW DNA Topoisomerase I from parasitic protozoa: A potencial target for chemotherapy R.M. Reguera, C.M. Redondo, R. Gutierrez de Prado, Y. Pérez-Pertejo, R. Balaña-Fouce Dpto. Farmacologia y Toxicologia

Leia mais

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor 14/06/12 Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFÊNCIA DO AUTOR. LEISHMANIOSE VISCERAL TRANSMISSÃO EM BANCO DE SANGUE Dra. Margarida

Leia mais

LEISHMANIOSE CANINA Prof. Rafael Fighera

LEISHMANIOSE CANINA Prof. Rafael Fighera LEISHMANIOSE CANINA Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Leishmaniose

Leia mais

TÍTULO: SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA DA SUBSTÂNCIA (-)-6,6 - DINITROHINOQUININA

TÍTULO: SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA DA SUBSTÂNCIA (-)-6,6 - DINITROHINOQUININA TÍTULO: SÍNTESE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA DA SUBSTÂNCIA (-)-6,6 - DINITROHINOQUININA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE

Leia mais

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas René Rachou Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas René Rachou Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas René Rachou Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Avaliação da atividade in vivo do antimoniato de meglumina e de sua associação com

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ Ana Paula Cunha Gomes Bouty Médica Veterinária Assessora Técnica GT-Leishmanioses NUVET/COVIG/SESA Leishmaniose Visceral A leishmaniose visceral

Leia mais

Aluna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra Cídia Vasconcellos Supervisora: Dra Vânia Lucia Ribeiro da Matta

Aluna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra Cídia Vasconcellos Supervisora: Dra Vânia Lucia Ribeiro da Matta Comparação da eficácia da PCR convencional e em tempo real na identificação de espécies de Leishmania sp do Novo Mundo, usando diferentes alvos moleculares luna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra

Leia mais

A influência do LASSBio na linha do tempo do Laboratório de Farmaologia e Imunidade -LAFi

A influência do LASSBio na linha do tempo do Laboratório de Farmaologia e Imunidade -LAFi A influência do LASSBio na linha do tempo do Laboratório de Farmaologia e Imunidade -LAFi Magna Suzana Alexandre Moreira Laboratório de Farmacologia e Imunidade Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE O PAPEL DO BLOQUEIO IN VITRO DOS RECEPTORES DO TIPO TOLL 2 E DOS RECEPTORES DO TIPO TOLL 4 NA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem AVALIAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO. Natã Silva dos Santos 1 Graduando em Enfermagem Universidade Federal do Maranhão-natan.silva0@gmail.com Gustavo de Almeida

Leia mais

SUMÁRIO. 6. Análise Estatística 65

SUMÁRIO. 6. Análise Estatística 65 SUMÁRIO Lista de Abreviaturas 8 Lista de Figuras 11 Lista de Quadros 13 Lista de Gráficos 14 Resumo 19 Abstract 200 1. Introdução 21 2. Fundamentação Teórica 23 2.1. Leishmania 233 2.2. Apresentação clínica

Leia mais

(22) Data do Depósito: 01/07/2014. (43) Data da Publicação: 10/02/2016 (RPI 2353)

(22) Data do Depósito: 01/07/2014. (43) Data da Publicação: 10/02/2016 (RPI 2353) INPI (21) BR 102014016341-7 A2 (22) Data do Depósito: 01/07/2014 *BR102014016341A República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade

Leia mais

Palavras-chave: genisteína, cloreto de cetilperidínio, citotoxicidade, pele.

Palavras-chave: genisteína, cloreto de cetilperidínio, citotoxicidade, pele. DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE NANOPARTÍCULAS LIPÍDICAS SÓLIDAS CATIÔNICAS PARA USO TÓPICO Lorena MAIONE-SILVA 1, Kamilla Amaral David ROCHA 1, Stephânia Fleury TAVEIRA 1, Eliana Martins

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia Avaliação in vitro da biodisponibilidade de íons cálcio em preparação comercial do Concentrado Mineral

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS ANTIMICROBIANOS BENZILPENICILINA ESTREPTOMICINA E FLUCITOSINA, NO CRESCIMENTO IN VITRO DE LEISHMANIA BRAZILIENSIS

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS ANTIMICROBIANOS BENZILPENICILINA ESTREPTOMICINA E FLUCITOSINA, NO CRESCIMENTO IN VITRO DE LEISHMANIA BRAZILIENSIS AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS ANTIMICROBIANOS BENZILPENICILINA ESTREPTOMICINA E FLUCITOSINA, NO CRESCIMENTO IN VITRO DE LEISHMANIA BRAZILIENSIS RESUMO As leishmanioses constituem um grupo de doenças infecciosas

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA IN VIVO DA (-)-HINOQUININA, OBTIDA PELA OXIDAÇÃO CATALÍTICA DE (-)-CUBEBINA

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA IN VIVO DA (-)-HINOQUININA, OBTIDA PELA OXIDAÇÃO CATALÍTICA DE (-)-CUBEBINA TÍTUL: AVALIAÇÃ DA ATIVIDADE TRIPANCIDA IN VIV DA (-)-HINQUININA, BTIDA PELA XIDAÇÃ CATALÍTICA DE (-)-CUBEBINA CATEGRIA: EM ANDAMENT ÁREA: CIÊNCIAS BILÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃ: UNIVERSIDADE

Leia mais

FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE

FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE CLASSIFICAÇÃO: FILO SARCOMASTIGOPHORA(flagelos, pseudópodes ou ambos) SUBFILO MASTIGOPHORA (protozoários com 1 ou + flagelos) FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE: São nove gêneros que parasitam

Leia mais

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Fevereiro, 2006 Ano 3 Número 26 Leishmaniose Visceral: situação atual e perspectivas futuras Visceral leishmaniasis: current situation and future

Leia mais

LEISHMANIOSE HUMANA E CANINA

LEISHMANIOSE HUMANA E CANINA LEISHMANIOSE HUMANA E CANINA O QUE É LEISHMANIOSE? É uma doença CAUSADA por protozoários do gênero Leishmania No Brasil existem atualmente seis espécies de protozoários responsáveis por causar doença humana.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS BEATRIZ CARVALHO CUNHA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS BEATRIZ CARVALHO CUNHA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS BEATRIZ CARVALHO CUNHA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LEISHMANICIDA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DA PRÓPOLIS VERDE OURO PRETO

Leia mais

Palavras-chaves: Doença cutânea, mosquito-palha, doenças tropicais, Leishmania.

Palavras-chaves: Doença cutânea, mosquito-palha, doenças tropicais, Leishmania. HISTÓRIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DE GOIÁS JANINE VARGAS RESUMO O presente projeto visa realizar o levantamento histórico da doença leishmaniose tegumentar americana no Brasil, especificamente

Leia mais

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DE LEISHMANIOSE VISCERAL EM GATOS DOMÉSTICOS (Felis catus domesticus).

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DE LEISHMANIOSE VISCERAL EM GATOS DOMÉSTICOS (Felis catus domesticus). AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DE LEISHMANIOSE VISCERAL EM GATOS DOMÉSTICOS (Felis catus domesticus). Alves, M. L.¹,* ; Alves-Martin, M. F.²; Silva, D. T.¹; Ferreira, A. G. 1 ; Lucheis, S. B.³; Buzetti, W. A. S.¹;

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Poliomielite Doença viral aguda; paralisia flácida de início súbito; déficit motor instala-se subitamente e a evolução

Leia mais

Manual de Vigilância e Controle das Leishmanioses

Manual de Vigilância e Controle das Leishmanioses Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental Gerência de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses Manual de Vigilância

Leia mais

Aprimorando em Medicina Veterinária, Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM),

Aprimorando em Medicina Veterinária, Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM), LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA, NOS ANOS DE 2009 E 2010 EM MUNICÍPIO DE REGIÃO ENDÊMICA DO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Karine Lopes PINTO 1 ; Aline Gomes de CAMPOS

Leia mais

Anexo Parecer IEC

Anexo Parecer IEC 6 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE ANDAMENTO DO PBA E DO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES CAPÍTULO 2 ANDAMENTO DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL Anexo 12.3.4 4 Parecer IEC Seção de Parasitologia Laboratório de Leishmanioses

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA E DO FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO in vitro DE CONÍDIOS DE Aspergillus niger, AGENTE ETIOLÓGICO DO MOFO PRETO DA CEBOLA

EFEITO DA TEMPERATURA E DO FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO in vitro DE CONÍDIOS DE Aspergillus niger, AGENTE ETIOLÓGICO DO MOFO PRETO DA CEBOLA EFEITO DA TEMPERATURA E DO FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO in vitro DE CONÍDIOS DE Aspergillus niger, AGENTE ETIOLÓGICO DO MOFO PRETO DA CEBOLA Autores: Jéssica Tainara IGNACZUK 1, Leandro Luiz MARCUZZO 2 Identificação

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM GURUPI-TO

EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM GURUPI-TO EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM GURUPI-TO Sara dos Santos Almeida¹; Kelvinson Fernandes Viana²; Carla Lobo Gomes³ 1 Aluno do Curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia; Campus

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl. Danielly de S. e Silva 1* (IC), Geane Karla G. F. Duarte 1 (PG), Renato G. Santos 1 (PG),

Leia mais

Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente

Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente em municípios de Minas Gerais Eduardo Sergio da Silva silvaedu@ufsj.edu.br Agosto de 2016 Introdução Epidemiologia das Leishmanioses

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIPARASITÁRIO DE UM GRUPO DE DITERPENOS DA CLASSE DOS LABDANOS FRENTE À LEISHMANIA AMAZONENSIS

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIPARASITÁRIO DE UM GRUPO DE DITERPENOS DA CLASSE DOS LABDANOS FRENTE À LEISHMANIA AMAZONENSIS TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIPARASITÁRIO DE UM GRUPO DE DITERPENOS DA CLASSE DOS LABDANOS FRENTE À LEISHMANIA AMAZONENSIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

POTENCIAL ANTITRIPANOSOMA DE PLANTAS MEDICINAIS DE INTERESSE AO SUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

POTENCIAL ANTITRIPANOSOMA DE PLANTAS MEDICINAIS DE INTERESSE AO SUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA POTENCIAL ANTITRIPANOSOMA DE PLANTAS MEDICINAIS DE INTERESSE AO SUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SANTOS, G.V. P 1 ; ANDRADE, J.M.V.A. 2 ; LIMA, L.O. 3 ; NASCIMENTO, A.G.S. 4 ; ARAÚJO, L.H.C. 5 ; BARROS, N.C.B.

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS Maysa Lima Parente Fernandes¹; Ezequiel Marcelino da Silva². 1 Aluna do Curso de Engenharia

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Gerência de Vigilância Epidemiológica - Diretoria de Vigilância em Saúde SMS Florianópolis, SC 13 de dezembro de 2017 Leishmaniose Visceral Humana Em 08/12/2017 foi confirmado mais

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA E CITOTÓXICA DAS NEOLIGNANAS BURCHELINA, GRANDISINA E LICARINA A

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA E CITOTÓXICA DAS NEOLIGNANAS BURCHELINA, GRANDISINA E LICARINA A UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA PROFESSOR DELBY FERNANDES DE MEDEIROS JOHN PAUL ALBUQUERQUE CALDAS INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE

Leia mais

SEVERIDADE DA QUEIMA DAS PONTAS (Botrytis squamosa) DA CEBOLA EM DIFERENTES TEMPERATURA E HORAS DE MOLHAMENTO FOLIAR

SEVERIDADE DA QUEIMA DAS PONTAS (Botrytis squamosa) DA CEBOLA EM DIFERENTES TEMPERATURA E HORAS DE MOLHAMENTO FOLIAR SEVERIDADE DA QUEIMA DAS PONTAS (Botrytis squamosa) DA CEBOLA EM DIFERENTES TEMPERATURA E HORAS DE MOLHAMENTO FOLIAR Roberto HAVEROTH 11 ; Katiani ELI 1 ; Leandro L. MARCUZZO,2 1 Instituto Federal Catarinense-IFC/Campus

Leia mais

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011 Audiência Pública 17/08/2015 Projeto de Lei 1.738/2011 Prof. Vitor Márcio Ribeiro PUC Minas A LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL O primeiro caso no Brasil foi descrito por Migone L.E.,em 1913 O paciente era

Leia mais

EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS OF AMERICAN CUTANEOUS LEISHMANIASIS IN CAMPO MOURÃO AND REGION

EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS OF AMERICAN CUTANEOUS LEISHMANIASIS IN CAMPO MOURÃO AND REGION SaBios: Rev. Saúde e Biol., v.8, n.1, p.77-84, jan./abr., 2013 ISSN:1980-0002 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NA REGIÃO CENTRO OCIDENTAL DO PARANÁ Paraná Francisco Ruiz Alves

Leia mais

Maria Eugênia Silveira da Rosa 1 ; Sheila Mello da Silveira 2 INTRODUÇÃO

Maria Eugênia Silveira da Rosa 1 ; Sheila Mello da Silveira 2 INTRODUÇÃO FRACIONAMENTO DOS EXTRATOS HIDROALCOÓLICOS DE Campomanesia eugenioides (GUABIROBA) E Parapiptadenia rigida (ANGICO VERMELHO) E DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA Maria Eugênia Silveira da Rosa 1

Leia mais

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR

Leia mais

RELATÓRIO FOSFOETANOLAMINA. Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL

RELATÓRIO FOSFOETANOLAMINA. Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL FOSFOBISETANOLAMINA (UNICAMP) EM LINHAGENS DE CÉLULAS HUMANAS DE CARCINOMA DE PULMÃO, CARCINOMA DE PÂNCREAS E MELANOMA. Estudo nº: 024-VIP-008-16

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leishmaniose visceral canina no município de São Vicente Férrer, Estado de Pernambuco, Brasil Otamires Alves da Silva* e Geovania Maria da Silva

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. O papel do Rhipicephalus sanguineus na transmissão da Leishmaniose Visceral Canina: aspectos epidemiológicos. Otamires Alves da Silva 1 e Geovania

Leia mais

Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais IPEPATRO/FIOCRUZ. Ferida Brava (Leishmaniose): Conheça e Aprenda a se proteger

Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais IPEPATRO/FIOCRUZ. Ferida Brava (Leishmaniose): Conheça e Aprenda a se proteger Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais IPEPATRO/FIOCRUZ Ferida Brava (Leishmaniose): Conheça e Aprenda a se proteger Janeiro de 2013 O que é? É uma doença infecciosa, não contagiosa, que afeta

Leia mais

Estudo retrospectivo da epidemiologia da leishmaniose visceral no Rio Grande do Sul: revisão de literatura

Estudo retrospectivo da epidemiologia da leishmaniose visceral no Rio Grande do Sul: revisão de literatura Estudo retrospectivo da epidemiologia da leishmaniose visceral no Rio Grande do Sul: revisão de literatura Ana Paula Lino de Souza Jairo Ramos de Jesus Mariana Caetano Teixeira RESUMO A leishmaniose visceral

Leia mais

Leishmaniose, controle e educação em saúde

Leishmaniose, controle e educação em saúde Leishmaniose, controle e educação em saúde A leishmaniose visceral é um protozoose com variada manifestação clínica, podendo levar ao óbito em casos mais severos na denominada fase final. Doença típica

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO PARA DETERMINAR PREVALÊNCIA DE LEISHMANIA VISCERAL NA POPULAÇÃO HIV POSITIVA EM PORTUGAL

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO PARA DETERMINAR PREVALÊNCIA DE LEISHMANIA VISCERAL NA POPULAÇÃO HIV POSITIVA EM PORTUGAL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO PARA DETERMINAR PREVALÊNCIA DE LEISHMANIA VISCERAL NA POPULAÇÃO HIV POSITIVA EM PORTUGAL - PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO - Investigadora Responsável Professora Doutora Anabela Cordeiro

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ 29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM PACIENTES DA 13ª REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ Área temática: Saúde Sandra Mara Alessi Aristides (Coordenador

Leia mais

do Vale do Araguaia UNIVAR - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO

do Vale do Araguaia UNIVAR -   LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO 1 JORDANA BELOS DOS SANTOS 1, ANDRÉ LUIZ FERNANDES DA SILVA 2, PATRÍCIA GELLI FERES DE MARCHI 2, ISABELLA RODRIGUES DA SILVA CONDE 1 1 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas

Leia mais

AMELY BRANQUINHO MARTINS AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTILEISHMANIA DOS COMPOSTOS NATURAIS

AMELY BRANQUINHO MARTINS AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTILEISHMANIA DOS COMPOSTOS NATURAIS 18 19 AMELY BRANQUINHO MARTINS AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTILEISHMANIA DOS COMPOSTOS NATURAIS ISOLADOS ÁCIDO ÚSNICO, CUMARINA, QUERCETINA E RESERPINA SOBRE AS FORMAS PROMASTIGOTAS E AMASTIGOTAS DE LEISHMANIA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA E LEISHMANICIDA DE PRODUTOS NATURAIS DA FLORA MATO-GROSSENSE

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TRIPANOCIDA E LEISHMANICIDA DE PRODUTOS NATURAIS DA FLORA MATO-GROSSENSE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA MIP LABORATÓRIO DE PROTOZOOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 180

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 180 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 18 Alessandra de Santana Braga Barbosa RIBEIRO 1 ; Elisângela de Paula SILVEIRA- LACERDA 1 Flávia

Leia mais

CUIDADO Carrapatos pulgas e mosquitos Bravos!

CUIDADO Carrapatos pulgas e mosquitos Bravos! CUIDADO Carrapatos pulgas e mosquitos Bravos! Ectoparasitas podem transmitir doenças graves para o cão e para o homem Trata presentes no cão, por contato. Previne Expulsa e mata os car rapatos reinfestantes

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO.

DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO. EIXO TEMÁTICO: ( ) Biodiversidade e Unidade de Conservação ( ) Gestão e Gerenciamento dos Resíduos ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( )

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANFOTERICINA B DESOXICOLATO E ANFORETICINA B LIPOSSOMAL NO TRATAMENTO DE LEISHMANIOSE VISCERAL: REVISÃO DE LITERATURA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANFOTERICINA B DESOXICOLATO E ANFORETICINA B LIPOSSOMAL NO TRATAMENTO DE LEISHMANIOSE VISCERAL: REVISÃO DE LITERATURA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANFOTERICINA B DESOXICOLATO E ANFORETICINA B LIPOSSOMAL NO TRATAMENTO DE LEISHMANIOSE VISCERAL: REVISÃO DE LITERATURA MARQUES, M. C. A. 1 ; CASTRO, I. O. 1 ; ALMEIDA, A. T. A.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA CURSO DE FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA CURSO DE FISIOTERAPIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA CURSO DE FISIOTERAPIA Larissa Costa Rogério Letícia Queiroz Machado EFICÁCIA IN VITRO DE LIPOSSOMAS FURTIVOS CONTENDO ANTIMONIATO

Leia mais

PRODUÇÃO DE CÉLULAS ÍNTEGRAS DE Penicilium citrinum PARA APLICAÇÃO NA MODIFICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS

PRODUÇÃO DE CÉLULAS ÍNTEGRAS DE Penicilium citrinum PARA APLICAÇÃO NA MODIFICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS PRODUÇÃO DE CÉLULAS ÍNTEGRAS DE Penicilium citrinum PARA APLICAÇÃO NA MODIFICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS P. M. SATO 1, D. R. VILELA 1, K. C. de CASTRO 1, A. B. ARCAS 1, I. J. F. de ALMEIDA 1 ; L. H. RAMOS

Leia mais