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1 Leishmaniose visceral: Complexidade na relação Homemanimal-vetor-ambiente em municípios de Minas Gerais Eduardo Sergio da Silva Agosto de 2016

2 Introdução Epidemiologia das Leishmanioses Os fatores ecoepidemiológicos envolvidos nas diferentes formas de leishmanioses são muito complexos. Aumento nas notificações de casos autóctones de leishmaniose tem sido registrado nos grandes centros urbanos no Brasil. Estudos de transmissão em áreas endêmicas urbanizadas são necessários.

3 Introdução Epidemiologia das Leishmanioses A leishmaniose visceral (LV) é a mais relevante dentre as doenças emergentes no mundo alcançando 98% de mortalidade em casos humanos não tratados (Tesh, 1995). Endêmica em 88 países, sendo que 90% dos casos notificados no mundo ocorrem em Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Sudão do Sul, e Sudão (WHO, 2014). Possui caráter emergente e reemergente. A Leishmaniose Tegumentar (LT) é considerada uma doença infecciosa, não contagiosa, com quadro de persistência (MS, 2007). 350 milhões de pessoas em locais de risco de infecção e 12 milhões de infectados (OMS-2012). Primariamente é caracterizada como uma zoonose em expansão geográfica, porém sua transmissão não é mais restrita ao ambiente silvestre, ocorrendo também em áreas rurais desmatadas e regiões periurbanas.

4 Introdução No Novo Mundo o padrão de transmissão das leishmanioses, tanto a visceral quanto a tegumentar, é considerado zoonótico. animal vetor homem homem hospedeiro acidental. animais reservatórios do parasito.

5 Introdução Ciclo Biológico

6 Introdução Epidemiologia LV e LT no Brasil O Brasil é responsável por 90% das notificações de LV que ocorrem no continente americano (Monteiro,1994). 1º caso Migone (1913). Amplo Processo de Urbanização. Rio de Janeiro (RJ) Corumbá (MS) Belo Horizonte (MG) Araçatuba (SP) Campo Grande (MS) Hoje: Aprox municípios Casos Autóctones. A partir da década de 80, as taxas de incidência da LT vêm apresentando tendência de crescimento em todo Brasil. Coeficientes de detecção que chegam a 140 casos por habitantes (Acre e Roraima). Nos últimos anos todas as unidades federadas registraram casos autóctones da doença (MS, 2012). Expansão geográfica e urbanização da doença.

7 Introdução Urbanização Urbanização: 50% da população mundial vive nos centros urbanos (na América do Sul > 70%). Migração: das áreas rurais para a periferia dos centros urbanos (animais infectados, condições sanitárias precárias, má nutrição). Alterações ambientais: adaptação dos vetores ao ambiente modificado, presença de cães e animais sinantrópicos reservatórios de Leishmania surgimento de focos de LV nos centros urbanos. Mudanças climáticas: aquecimento global, expansão da área de ocorrência da transmissão.

8 Introdução Geographical distribution of visceral leishmaniasis in the Old and New world (WHO,2010)

9 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - Será que temos informações científicas suficientes? Os cães são os principais reservatórios domésticos da leishmaniose visceral Leonidas Deane. Leishmaniose visceral no Brasil. Estudos sobre reservatórios e transmissores realizados no estado do Ceará. Tese.( )

10 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - Será que temos informações científicas suficientes? Homem Cão Vetor Ambiente 1929 artigos: DE ALENCAR atual 682 artigos: SHERLOCK & ALMEIDA atual 406 artigos: DE ALENCAR atual 288 artigos: SHERLOCK & GUITTON atual Fonte: PUBMED agosto 2015; palavras chaves: leishmaniasis, Brazil, variável pesquisada

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12 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - O programa é eficaz? Não x Sim Não A incidência de casos humanos apresenta uma tendência de crescimento nos últimos anos Figure 1. Human visceral leishmaniosis in Brazil, This graph includes confirmed cases notified to the Brazilian Ministry of Health ( which includes clinically suspected patients with positive serology, parasitological confirmation, and/or with positive response to treatment. These data suggest an increasing trend, which may be related to factors such as improvements of the notification system and the inefficiency of control measures in place.

13 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - O programa é eficaz? Não A retirada de cães infectados em área endêmica não é eficaz, da maneira como está sendo realizada. Não Não Há poucos estudos que evidenciam uma eficácia do controle químico do vetor biológico Ainda temos alguns entraves: - Recursos humanos/política/dengue - Fatores climáticos - Casas fechadas - Recusa - Falta de planejamento das ações

14 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - O programa é eficaz? Sim Poderíamos estar vivenciando um situação ainda pior com surtos epidêmicos, principalmente a partir de 2001 Figure 1. Human visceral leishmaniosis in Brazil, This graph includes confirmed cases notified to the Brazilian Ministry of Health ( which includes clinically suspected patients with positive serology, parasitological confirmation, and/or with positive response to treatment. These data suggest an increasing trend, which may be related to factors such as improvements of the notification system and the inefficiency of control measures in place.

15 Programa de controle da leishmaniose visceral no Brasil - O programa é eficaz? Sim A presença de cães soropositivos na residência é um fator de risco para a doença em humanos Sim Em áreas silenciosas com vigilância constante Sim Em municípios bem estruturados com técnicos e gestores bem capacitados e experientes Sim Quando atuamos de maneira planejada e preventiva

16 O que devemos fazer Transformar o saber em propostas estratégicas de intervenção na realidade.

17 O que devemos fazer Controle químico do vetor biológico (Paz, 2006) Schematic life cycle of a phlebotomine sandfly (WHO, 2010)

18 O que devemos fazer Controle químico do vetor biológico - Estratificação de micro áreas de transmissão de LV - Distribuição espacial de cães soropositivos - Casos humanos autóctones dos últimos cinco anos - Característica ambiental

19 Paracatú

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21 Brumadinho

22 Análise da dependência espacial entre a LCan e a LV humana Distribuição Direcional Divinópolis

23 O que devemos fazer Controle químico do vetor biológico - Áreas estratificadas - Maior direcionamento das aplicações de inseticida - Menor tempo de retorno à área crítica - Facilita uma maior integração com equipes regionais (SLU, Fiscalização Urbana, PSF) - Diminuição da transmissão

24 O que devemos fazer Reservatório canino - Rever os critérios para caracterizar cães sem sinais clínicos em pesquisa Exame clínico Hemograma Achados na necropsia Bioquímica sérica

25 O que devemos fazer Reservatório canino - Rever os critérios de diagnóstico sorológico de cães sem sinal clínico Diagnóstico sorológico para eutanásia da leishmaniose visceral canina RIFI ELISA DPP Kalazar Detect DAT - Sensibilidade e especificidade variadas - Reações cruzadas: Trypanosoma spp., L. braziliensis

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27 O que devemos fazer Reservatório canino - Coleiras com inseticida - Pesquisa - Vacinas - Tratamento - Imunoterapia - Estudos observacionais - Vetores mecânicos

28 (SHERLOCK, 1964) Vetores mecânicos

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30 - Ctenocephalides felis felis (Bouché, 1835) - alta prevalência em cães: 87,23% em BH-MG (LINARD & NAGEM, 1973) - hospedeiro natural de tripanosomatídeos (JENKIS, 1964; COUTINHO,2007) - Crithidia sp. - Herpetomonas ctenocephali - Leptomonas - Leishmania & C. felis felis (COUTINHO,2007; FERREIRA,2009) - motivo de dúvidas e indagações de profissionais da área da saúde

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32 Educação continuada

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35 E o manejo ambiental? O que devemos fazer

36 Foto do Bairro Conjunto Felicidade PBH / Regional Norte área crítica de transmissão de leishmaniose visceral (G.F.Paz,2006).

37 Fotos da residência com dois casos humanos de leishmaniose visceral PBH / Regional Norte (G.F.Paz,2006).

38 Fotos das ações de controle da leishmaniose visceral (Manejo ambiental) PBH / Regional Norte (G.F.Paz,2006).

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