Embalagem nos Lacticínios manual do consumidor

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1 Embalagem nos Lacticínios manual do consumidor

2 embalagem 1 A embalagem dos produtos alimentares desempenha muitas funções ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos, desde a sua produção até ao momento em que o produto é consumido. A embalagem permite a conservação dos produtos e a redução de perdas durante o seu armazenamento e transporte. Assim, permite o acesso em diferentes épocas do ano a produtos diversos e provenientes de outros lugares. A embalagem é também muito importante na transmissão de informação ao longo da cadeia de distribuição incluindo o consumidor.

3 2 embalagem para que serve a embalagem? a embalagem serve para: Conter: garantindo a integridade do produto e protegendo-o de danos físicos e mecânicos que podem ocorrer durante o transporte, o armazenamento e todo o manuseamento no ponto de venda e no local de consumo; Conter Conservar Informar: fornecendo ao consumidor, através da rotulagem, as indicações relativas ao produto, ao seu fabricante (ou responsável pela colocação no mercado) e às suas condições de conservação e de utilização; Ser conveniente: permitindo a utilização do produto de forma prática e sem desperdícios, sendo de fácil abertura, permitindo a fácil arrumação na dispensa ou no frigorífico e permitindo o fecho entre utilizações quando o produto não é consumido de uma vez só. Informar O que? Quem? Como? Quanto? Quando? Servir Conservar: evitando ou retardando a degradação do produto pela acção do oxigénio, da luz e de microrganismos, garantindo que a composição, o valor nutritivo e a qualidade microbiológica do produto se mantêm inalteráveis; A embalagem não deve transmitir ao produto qualquer sabor ou aroma e, em alguns casos, deve permitir a evolução de qualidades sensoriais normais do produto, como é o caso de alguns queijos; Além destas funções, a embalagem deve ser tão leve quanto possível, para que não haja desperdício de matérias-primas ou de energia e deve ser recuperável, reutilizável ou reciclável. Os produtos lácteos têm características e exigências de conservação diferentes. Por isso têm também embalagens diferentes, de forma a cumprir sempre os requisitos do produto. s Dicas Não compre nem consuma um produto se a sua embalagem mostrar sinais de abertura prévia ou de rompimento. Respeite sempre as condições de conservação do produto indicadas na embalagem Respeite as condições de utilização do produto e sua embalagem conforme indicadas.

4 embalagem 3 as embalagens para produtos lácteos 1. leite embalagem para leite pasteurizado O tempo de vida-útil do leite depende do tipo de tratamento térmico usado, da embalagem e da temperatura de armazenamento O leite pasteurizado é acondicionado em saqueta plástica ou em pacote de cartão. As saquetas plásticas são fabricadas a partir de um rolo, numa máquina que, em contínuo, esteriliza o material plástico, forma a saqueta, enche o leite e fecha a saqueta. O material da saqueta é composto por várias camadas de polietileno. Uma das camadas intermédias é pigmentada a preto para constituir uma barreira à luz. 15s 10 a 20 min 2 a 4s O leite pode ser pasteurizado, ultra-pasteurizado (processo também chamado UHT) ou esterilizado. A diferença entre estes dois processos reside nas condições de tempo e de temperatura a que o leite é submetido, obtendo-se leite com tempos de conservação diferentes. O pacote de cartão do tipo "brik" é também fabricado a partir de um rolo por um processo semelhante ao das saquetas plásticas. No entanto, o pacote de cartão do tipo "topo erguido" é fornecido em unidades pré-formadas e espalmadas. A máquina abre o pacote e cola o fundo, esteriliza o pacote, enche o leite e fecha o topo do pacote. O material destas embalagens é constituído por cartão revestido a polietileno. Este plástico permite o fecho da embalagem e protege o cartão da humidade. Em qualquer dos casos, o leite é pasteurizado à parte, antes de ser acondicionado na embalagem. saqueta plástica pacote tipo topo erguido pacote tipo brik pacote tipo topo circular Dado a pasteurização não eliminar os microrganismos termo-resistentes, o leite pasteurizado deve ser sempre refrigerado, mesmo antes da embalagem ser aberta. Este leite possui um tempo de vida-útil de 4 a 5 dias em embalagem fechada.

5 4 embalagem embalagem para leite ultra-pasteurizado (uht) O leite ultra-pasteurizado é acondicionado normalmente em pacotes de cartão do tipo brik. Apesar de por fora parecerem idênticos aos pacotes utilizados no leite pasteurizado, os pacotes de cartão usados no leite UHT são feitos de um material complexo diferente. leite do dia polietileno O pacote de leite UHT é também formado a partir de um rolo numa máquina de funcionamento contínuo. Ao entrar na máquina, o material é esterilizado pela acção de água oxigenada e/ou radiação ultravioleta. O leite previamente ultra-pasteurizado é cheio numa câmara hermética e esterilizada para não haver contaminação microbiológica. cartão polietileno O material inclui na sua estrutura uma folha de alumínio que confere à embalagem um boa barreira à luz e ao oxigénio do ar. polietileno leite uht cartão polietileno folha de alumínio polietileno polietileno Este processo chama-se "enchimento asséptico" e permite obter leite de longa duração - mesmo superior a 12 meses - sem necessidade de refrigeração até a embalagem ser aberta. Dicas w Os leites pasteurizado, UHT ou esterilizado têm condições e tempos de conservação diferentes. No entanto, depois de abrir a embalagem, qualquer tipo de leite deve ser mantido no frigorífico e consumido no prazo de 2 a 3 dias.

6 embalagem 5 embalagem para leite esterilizado Enquanto que o leite pasteurizado e o leite ultrapasteurizado são processados termicamente antes de serem introduzidos na embalagem, o leite esterilizado é processado depois de embalado. Por isso a embalagem deve resistir a elevadas temperaturas. São normalmente utilizadas garrafas de vidro com uma cápsula metálica ou garrafas de plástico - polietileno de alta densidade - com um selo de alumínio revestido. O leite esterilizado tem também uma longa duração sem necessitar de frio antes da embalagem ser aberta. No entanto, as suas qualidades sensoriais (sabor e cor) e o conteúdo em vitaminas sofrem mais alteração durante o processo, comparativamente ao leite UHT. O agrupamento é normalmente feito com um tabuleiro de cartão canelado e um filme plástico termoretráctil. Na maioria dos casos as embalagens de leite são agrupadas em 6, 12 ou mais unidades, para facilitar o seu transporte da loja.

7 6 embalagem 2. iogurtes embalagem para iogurte sólido e iogurte batido Os iogurtes são fabricados a partir da fermentação ácida do leite por acção de bactérias especificamente adicionadas (fermento). O ácido láctico produzido durante a fermentação inibe o desenvolvimento de bactérias nocivas exercendo assim uma acção de conservação. Quando o grau de fermentação desejado é atingido, o iogurte deve ser imediatamente refrigerado para evitar a degradação. Estes iogurtes são normalmente acondicionados em copos plásticos ou em copos de vidro. Os copos são fechados por um selo de alumínio revestido. Os copos de plástico podem ser pré-formados em unidades individuais de polipropileno ou de poliestireno. Podem também ser fabricados na própria máquina de enchimento, a partir de um rolo de material plástico - poliestireno simples ou multicamada - para obtenção de embalagens agrupadas em 4, 6 ou mais unidades. Os iogurtes podem ser classificados em iogurtes sólidos, batidos ou iogurtes líquidos. Os iogurtes sólidos, como têm uma consistência grossa depois de prontos, são embalados imediatamente após a inoculação com o fermento e a incubação é feita na própria embalagem. Após a coagulação o iogurte é refrigerado sem haver homogeneização. Os iogurtes batidos e os iogurtes líquidos são inoculados e incubados num depósito. O produto é refrigerado e batido ou liquefeito antes de ser introduzido na embalagem.

8 embalagem 7 embalagem para iogurte líquido Os iogurtes líquidos são geralmente acondicionados em garrafas de plástico - polietileno de alta densidade - fechadas com uma tampa plástica e por vezes com um selo de alumínio revestido. As garrafas são normalmente produzidas na fábrica de iogurtes, muitas vezes em unidades autónomas, para evitar o transporte de embalagens vazias. Os iogurtes líquidos podem também ser acondicionados em copos plásticos de poliestireno ou de polipropileno, fechados com um selo de alumínio revestido. Os iogurtes devem ser sempre conservados no frigorífico a uma temperatura de 0 a 6 C, tendo um tempo de vida-útil de 28 dias.

9 8 embalagem 3. queijo embalagem para queijo fresco O queijo é produzido a partir do leite por um processo complexo que inclui a coagulação, o dessoramento (separação entre o coalho e o soro), a salga e a maturação ou cura. Há muitos tipos de queijo em função do leite usado (vaca, ovelha, cabra ou mistura) e do processo de produção. É usual distinguir os queijos em: queijo fresco, queijo curado (de pasta mole ou pasta semi-dura e dura) e queijo fundido. As exigências e os requisitos da embalagem para queijo dependem do seu teor em humidade e em gordura, do grau de cura e da consistência do queijo. O queijo fresco é um queijo não maturado de consistência muito frágil. Dado o seu elevado teor em humidade (cerca de 80%), tem um período de conservação muito curto, devendo ser sempre refrigerado. A perda de água conduz a uma alteração do aspecto e da textura e a acção da luz e do oxigénio provocam a oxidação da gordura. Uma parcela significativa dos queijos frescos ainda não é embalada: os queijos mais pequenos são comercializados em anéis ou pequenos tabuleiros plásticos que apenas sustentam ou dão forma ao queijo, não impedindo a contaminação microbiológica. Para garantir a higiene e melhorar a conservação do queijo, este deve ser acondicionado numa embalagem que evite a perda de água e proteja o queijo da acção da luz e do oxigénio do ar. Alguns queijos frescos já são acondicionados em embalagem com atmosfera modificada onde foi feita a injecção de um gás inerte (azoto) ou de uma mistura de gases para melhorar a sua conservação.

10 embalagem 9 embalagem para queijo de pasta mole embalagem para queijos de pasta semi-dura ou dura Estes queijos são submetidos a um forte dessoramento por prensagem, obtendo-se assim um produto com um teor de humidade da ordem dos 35 a 40% que se conserva por longos períodos de tempo. São exemplos os queijos Flamengo, S.Jorge, Emmental, entre outros. Os queijos de pasta mole, como alguns queijos tradicionais portugueses do tipo "amanteigado" como o Serra da Estrela ou queijo "Camembert", têm um teor de água inferior ao dos queijos frescos (cerca de 50 a 60%) e por isso são de mais fácil conservação. Estes queijos continuam o seu processo de maturação durante a fase de comercialização, adquirindo um sabor e um aroma mais refinado à medida que vão maturando. Por isso, a embalagem deve permitir que as trocas gasosas necessárias à maturação do queijo ocorram: a embalagem deve permitir a entrada de oxigénio e a saída de dióxido de carbono e de humidade. A crosta formada durante o processo de cura funciona como uma embalagem protectora no caso de queijos comercializados inteiros, usando-se por vezes uma caixa de madeira ou de cartão como protecção contra danos mecânicos, como suporte de informação e como elemento de diferenciação. No caso de queijos comercializados às porções é correntemente utilizada uma folha de alumínio ou uma película plástica envolvente. Por vezes é utilizada a embalagem a vácuo. Esta embalagem é fabricada com uma estrutura constituída por vários materiais plásticos, como a poliamida e o polietileno. Como regra geral, a embalagem destes queijos consiste num revestimento com cera ou parafina, ou num filme de plástico ou de celofane. No caso de queijo cortado aos pedaços ou em fatias, é muito usada a embalagem a vácuo e por vezes a embalagem com atmosfera modificada. Neste último caso, é introduzida na embalagem uma mistura gasosa sem oxigénio e rica em dióxido de carbono. A ausência de oxigénio impede a oxidação da gordura e o elevado teor em dióxido de carbono retarda o crescimento de bolores. Dicas y No caso de embalagem com atmosfera modificada, abra a embalagem algum tempo antes de servir para evitar um cheiro típico provocado pelo dióxido de carbono.

11 10 embalagem o que nos dizem as embalagens? 1. menções obrigatórias por lei A embalagem transmite através da sua impressão ou do seu rótulo diversas informações sobre o produto que contém, sobre a sua conservação e utilização, sobre o seu fabricante ou responsável pela colocação no mercado e sobre o destino a dar à embalagem depois desta ter sido utilizada. Algumas destas indicações são obrigatórias por lei e outras são colocadas para uma informação mais completa ao consumidor. As informações dadas devem ser claras, objectivas e não devem induzir o consumidor em erro. para abrir Leite UHT Meio gordo Homogenizado Leite&Silva, S.A. Rua da Alegria 4200 Porto Lote X497 P KLT CE Consumir de preferência antes de Informação nutricional Não necessita de frigorífico antes de abrir 1 Litro Denominação de venda: é o nome que o produto tem, independentemente da marca ou da empresa, e que deve incluir o tipo de produto. Os produtos lácteos devem ser denominados da seguinte forma: leite Leite Pasteurizado (no caso de ser) Gordo Leite Ultra-Pasteurizado Homogenizado Meio Gordo Leite Esterilizado Magro iogurte Iogurte Natural Sólido Gordo Iogurte Açucarado Batido Meio Gordo Iogurte Aromatizado Líquido Magro Iogurte c/ Pedaços de Fruta queijo Extra Gordo Queijo Curado Tipo de leite Gordo Queijo Fresco (se não for usado Meio Gordo Queijo Designação Tradicional só leite de vaca) Pouco Gordo Magro Lista de ingredientes: é a lista de todas as substâncias, aditivos e aromatizantes usados no fabrico e na conservação do produto. No caso de produtos constituídos por uma única substância, como é o caso do leite simples, a lista não é obrigatória. Para cada produto exite uma lista de substâncias e aditivos cuja utilização é legalmente permitida.

12 embalagem 11 Quantidade líquida: é a quantidade de produto contida na embalagem. Deve ser expressa um volume (L, cl, ml) para os produtos líquidos e em massa (kg, g) para os outros produtos. A maior parte das embalagens apresentam, junto à indicação da quantidade líquida, o símbolo e. Este símbolo significa que a empresa controla o enchimento do produto de forma a que a quantidade cheia em cada embalagem se encontra no intervalo de tolerância especificado para aquela quantidade, isto é entre um valor mínimo e um valor máximo. Identificação do lote de fabrico: é uma indicação em código, que permite ao fabricante saber detalhes sobre a produção e enchimento do produto, como a data de fabrico e a origem das matérias-primas utilizadas. É uma indicação importante no caso de anomalias ou defeitos, permitindo ao fabricante identificar a causa, retirar outras unidades afectadas que entretanto tenham sido colocadas no mercado e poder evitar o problema em lotes seguintes. Nome e morada do fabricante, embalador ou importador: são as indicações relativas à entidade que é legalmente responsável pela colocação do produto no mercado. Data de consumo e durabilidade: nos produtos muito perecíveis como o leite pasteurizado, o queijo fresco e o iogurte, é referida a data limite de consumo. Os produtos não podem estar à venda quando esta data foi ultrapassada. Nos produtos de maior duração como o leite ultra-pasteurizado e os queijos maturados, é referida a data de durabilidade mínima. Condições de conservação: é a indicação da temperatura a que o produto deve ser armazenado antes da embalagem ser aberta. Os produtos perecíveis que são obrigados a ter a data limite de consumo, devem também ter sempre a temperatura de conservação. leite pasteurizado iogurte Conservar de O a 6 C queijo queijos curados Conservar a menos de 10 C data limite de consumo Consumir até (dia e mês) leite uht Não necessita de leite esterilizado frigorífico antes de abrir data de durabilidade mínima Consumir de preferência antes de (dia e mês) Consumir de preferência antes do fim de (dia e mês)

13 12 embalagem 2. rotulagem nutricional Outras menções: é ainda obrigatório indicar algumas substâncias específicas se estas forem adicionadas, para prevenir os consumidores que podem ser alérgicos ou intolerantes a esses produtos, como edulcorantes, açúcares, aspartame e polióis. É também obrigatório mencionar "Acondicionado em atmosfera protectora" no caso da embalagem conter gases que ajudam a conservação do produto. Marca de salubridade: é uma marca que indica que a empresa foi inspeccionada e licenciada pelas autoridades competentes, no que diz respeito à qualidade das matérias-primas, às condições de boas práticas de fabrico e ao cumprimento das normas de higiene sanitária aplicáveis. A marca consiste no nome do país ou o seu código internacional, o código específico da empresa e a sigla CEE, inscritos numa cinta oval. Nenhum produto lácteo pode ser vendido na União Europeia sem a marca de salubridade. A rotulagem nutricional é a informação sobre o valor energético e sobre o conteúdo do produto nos nutrientes seguintes: proteínas, glícidos, lípidos, fibras alimentares, sódio, vitaminas e sais minerais. Esta informação não é obrigatória por lei, excepto nos casos em que é feita publicidade a propriedades nutricionais especiais do produto. No entanto os fabricantes optam muitas vezes por incluir a rotulagem nutricional para melhor informação do consumidor. P KLT CE Modo de emprego: as condições de utilização do produto só são obrigatórias no caso da sua falta impedir ou dificultar o uso apropriado desse produto. Em muitos casos são incluídas informações úteis, como por exemplo, a forma correcta de abrir a embalagem, ou agitar antes de servir.

14 embalagem 13 as informações nutricionais permitidas são: a) o valor energético e a quantidade em proteínas, glícidos e lípidos, ou b) o valor energético e a quantidade em proteínas, glícidos, açúcares, lípidos, ácidos gordos saturados, fibras alimentares e sódio. Podem também ser incluídas as quantidades de diferentes tipos de glícidos (ou hidratos de carbono) e de diferentes tipos de lípidos, conforme no quadro ao lado. O valor energético e as quantidades de nutrientes são indicadas por 100g ou 100 ml de produto, prevendo-se que sejam no futuro indicadas por unidade normal de consumo ou dose. As vitaminas e os sais minerais devem ser indicadas em percentagem da dose diária recomendada. valor energético Kj e Kcal Proteínas g Glícidos dos quais Açúcares g Polióis g Amido g Lípidos dos quais Ácidos gordos saturados g Ácidos gordos monoinsaturados g Ácidos gordos polinsaturados g Colesterol mg Fibras g Sódio g Vitaminas mg, % DDR Sais minerais mg, % DDR 3. outras marcas e informações A maioria das embalagens apresenta um código de barras. Este código facilita a gestão dos stocks da loja e a aquisição do produto uma vez que rapidamente o produto é registado no ponto de pagamento através da leitura óptica do código. O código de barras utilizado nas embalagens de produtos de consumo, designado por Código EAN-13 consiste na representação gráfica de um código numérico através da combinação de barras e espaços com larguras variáveis. O código numérico é constituído por 13 dígitos: - 3 dígitos que identificam o país (o código de Portugal é o 560), - 4 dígitos que identificam a empresa e - 5 dígitos que identificam o produto e - 1 dígito de controlo. Este último tem como objectivo garantir a correcta leitura do código, detectando leituras ópticas erradas originadas por defeitos de impressão ou incorrecta digitação pelo operador da caixa na loja. N do País N da empresa N do produto N de controlo Portugal Leite & Silva, S.A. Leite UHT 1 L Calculado Rua da Alegria a partir dos 4200 Porto outros dígitos

15 14 embalagem as embalagens e o ambiente A embalagem ao proteger e conservar os alimentos por períodos mais longos, reduz o desperdício e as perdas dos produtos durante o transporte e a armazenagem. Ao permitir uma distribuição mais eficiente, também aumenta o acesso aos produtos. Assim a utilização de embalagens traz grandes benefícios, permitindo economizar e não desperdiçar recursos materiais e energéticos. a redução do impacto das embalagens no ambiente assenta em 3 aspectos: Reduzir: significa utilizar menos material e menos energia para produzir uma embalagem, bem como eliminar a utilização de substâncias nocivas ao ambiente na sua produção, como solventes, CFC s e metais pesados. Dado que a embalagem desempenha um papel fundamental na qualidade e na segurança dos produtos alimentares, que não podem ser postas em causa, nem sempre é possível atender a esta necessidade de minimização dos recursos usados. Contudo, graças aos avanços tecnológicos registados nos processos de produção e de transformação dos materiais, hoje fabricam-se embalagens mais leves - sem prejuízo da sua resistência mecânica - e os processos de fabrico são menos poluentes e mais eficientes do ponto de vista energético. No entanto, a utilização de embalagens também implica consumo de recursos e produção de emissões poluentes. Por isso, a embalagem deve ser concebida de forma a consumir o mínimo de material e de energia necessária à sua produção e ao seu transporte até ao local de enchimento, produzir o mínimo de emissões poluentes e conduzir a uma quantidade mínima de resíduos sólidos, quer durante a sua produção quer depois de ter sido utilizada. Isto é, a embalagem deve ter um impacto mínimo no ambiente, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Dicas y Lembre-se: a embalagem não é lixo. Reutilizar: significa que a embalagem depois de ser utilizada, retorna à fábrica de alimentos ou de bebidas para voltar a ser cheia com o mesmo produto e iniciar novo ciclo de distribuição. Uma vez que a mesma embalagem é usada várias vezes (chama-se embalagem retornável), obtém-se normalmente uma redução nos resíduos sólidos gerados. No entanto, estas embalagens têm de ser mais resistentes para suportar o número de ciclos de distribuição previsto e por isso são mais pesadas e consomem mais matériasprimas e energia no seu processo de produção.

16 embalagem 15 Adicionalmente, a embalagem retornável tem de ser lavada e desinfectada antes de cada reutilização e por isso há um consumo adicional de água e de produtos químicos necessários aquelas operações. Reciclar: significa que o material da embalagem depois de utilizado é incorporado num processo de fabrico e reprocessado para produzir outros produtos ou por vezes outras embalagens. Nem todas as embalagens podem ser reutilizáveis. Só os materiais que apresentem resistência mecânica adequada e que resistam à temperatura e aos agentes químicos da etapa de limpeza e desinfecção, garantindo uma boa higiene e a ausência de contaminações, como o vidro e alguns plásticos específicos, podem ser usados. No caso do vidro e do alumínio o material é usado para fabrico de novas embalagens. No caso dos materiais plásticos e do papel ou cartão, o material é utilizado para fabrico de embalagens em que a camada de material reciclado não esteja directamente em contacto com o alimento, ou para outros produtos. Hoje, todas as embalagens de vidro, de alumínio e muitas embalagens de cartão têm na sua composição uma percentagem de material reciclado. As embalagens retornáveis são normalmente marcadas com um símbolo ou inscrição apropriados. Na compra do produto é pago um depósito que é posteriormente devolvido quando a embalagem vazia é devolvida à loja.

17 16 embalagem As embalagens de tara perdida (ou seja as embalagens não retornáveis) são muitas vezes marcadas com um símbolo apropriado. As embalagens de tara perdida são marcadas com o Símbolo do Sistema Ponto Verde. Esta marca significa que a empresa responsável pelo lançamento do produto no mercado pagou uma verba para que a embalagem seja recolhida, separada por categoria e valorizada, ou seja, reciclada ou incinerada com recuperação de energia. Para que a reciclagem dos materiais seja tecnicamente possível e economicamente viável é necessário que os materiais sejam separados por categorias e limpos de resíduos que possam comprometer a qualidade do produto fabricado com material reciclado. Por isso, estão em fase de implementação sistemas de recolha selectiva e estações de tratamento e triagem para que os resíduos das embalagens possam ser depois canalizados para fábricas recicladoras. 6 PS Poliestireno Esta verba é paga à Sociedade Ponto Verde que é actualmente a entidade em Portugal responsável pela gestão dos resíduos de embalagem de leite e produtos lácteos: esta sociedade paga aos municípios uma verba para que eles façam a recolha selectiva e a triagem dos materiais por categorias e depois envia os resíduos tratados para empresas recicladoras. Para facilitar a separação dos materiais por categorias está prevista, sendo mesmo já feita em alguns casos, a marcação das embalagens, de forma normalizada com um código identificativo (sigla e/ou número). Dicas y Não use as embalagens reutilizáveis para outros produtos, como lixívia, detergente, gasolina, etc, antes de as devolver à loja. Não misture as embalagens recicláveis com resíduos orgânicos como restos de comida, etc. Passe por água as embalagens vazias de tara perdida e espalme-as quando possível. Envie as embalagens para reciclar, colocando-as no ecoponto e separando as embalagens de vidro, as embalagens de papel e cartão (incluíndo os pacotes de leite) e as outras embalagens (latas e embalagens plásticas).

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