PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R."

Transcrição

1 PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R. ASSUNTO: RELATOR: Diagnóstico de morte encefálica. Teste de apneia. Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: No diagnóstico de morte encefálica é obrigatória a realização do exame de gasometria arterial antes e após o teste de apneia. Deverão ser efetuados ajustes de modalidade de ventilação mecânica, sempre com técnica protetora, para atingir a meta de PaCO2 entre 35 e 45 mmhg antes do teste de apneia. DA CONSULTA O primeiro consulente faz os seguintes comentários iniciais: Conforme o Parecer CFM nº 27/2016, a coleta das gasometrias pré e pós-teste de apneia estabelecem segurança fundamental ao diagnóstico de morte encefálica. Sendo que a gasometria pré deve ter seu valor de pco2 próximo à normalidade, e a pós deve ter pco2 igual ou maior que 55 mmhg. ( ) alguns colegas médicos alegam não haver a necessidade de se realizar a gasometria, e em alguns casos a pco2 se encontra muito elevada, havendo dificuldade de reduzi-la a valores normais devido à condição clínica do paciente. Assim, deixo alguns questionamentos: caso não haja as gasometrias anexadas ao protocolo, este deve ser considerado irregular e o exame clínico deverá ser refeito com as gasometrias? Como proceder nos casos em que a pco2 pré-teste se encontra elevada?. O segundo consulente questiona: Para a avaliação da prova de apneia de exame de morte encefálica pode ser usado o critério de aumento de 20 mmhg na PaCO2 em pacientes que não sejam retentores crônicos? Em que situação esse critério pode ser utilizado?.

2 COMENTÁRIOS INICIAIS Os consulentes ao solicitarem o parecer favorecem a discussão sobre o teste de apneia na determinação do diagnóstico de morte encefálica (ME). O assunto frequentemente é motivo de análise nas reuniões científicas. No momento da solicitação deste parecer havia a vigência da Resolução CFM nº 1480/1997; neste momento, contudo, está em vigência a Resolução CFM nº 2173/2017, e é neste contexto que a questão será analisada. 1. Da legislação A Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, determina em seu artigo 3º que compete ao Conselho Federal de Medicina (CFM) definir os critérios para diagnóstico de ME. O Decreto nº 9.175/2017 regulamenta a Lei nº 9.434/1997 para tratar da disposição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. A Resolução CFM nº 2.173/2017 define os critérios de ME: Art. 2º É obrigatória a realização mínima dos seguintes procedimentos para determinação da morte encefálica: a) dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico; b) teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios; c) exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica. Art. 4º O teste de apneia deverá ser realizado uma única vez por um dos médicos responsáveis pelo exame clínico e deverá comprovar ausência de movimentos respiratórios na presença de hipercapnia (PaCO 2 superior a 55 mmhg). Parágrafo único. Nas situações clínicas que cursam com ausência de movimentos respiratórios de causas extracranianas ou farmacológicas é vedada a realização do teste de apneia, até a reversão da situação. 2

3 Na Resolução CFM nº 2.173/2017, a técnica de realização do teste de apneia destaca a necessidade de coleta de gasometria arterial no início do teste de apneia, após a ventilação com FiO2 de 100% por, no mínimo, 10 minutos, e de nova coleta de gasometria ao final do teste de apneia. Essas gasometrias, de forma obrigatória, deverão ser anexadas ao prontuário do paciente. 2. Teste de apneia O teste de apneia é um componente essencial na determinação da ME. O objetivo principal desse teste é provar a ausência de controle do centro respiratório, no tronco encefálico, após intenso estímulo fisiológico. Nesse caso o estímulo é o rápido aumento na PaCO2, de 35 a 45 para PaCO2 > 55 mmhg. Para interpretar um teste de apneia corretamente, o médico deve avaliar continuamente o paciente para observar a presença ou ausência de um esforço respiratório ao longo da realização do teste. 3. Resolução CFM nº 2.173/2017 Na Resolução CFM nº 2.173/2017, a realização do teste de apneia é obrigatória na determinação da ME. A apneia é definida pela ausência de movimentos respiratórios espontâneos após a estimulação máxima do centro respiratório pela hipercapnia (PaCO2 superior a 55 mmhg). 4. Metodologia da técnica A metodologia proposta pela nova resolução permite a obtenção dessa estimulação máxima, prevenindo a ocorrência de hipóxia concomitante e minimizando o risco de intercorrências. Na realização dos procedimentos de determinação de ME os pacientes devem apresentar temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35 C, saturação arterial de oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmhg, ou pressão arterial média maior ou igual a 65 mmhg, para adultos, ou conforme a tabela a seguir para menores de 16 anos: 3

4 5. Centro respiratório fisiologia Com base em experiências com animais e observações clínicas, um alvo de PaCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial) maior que 55 mmhg foi proposto como um nível em que o centro respiratório é estimulado ao máximo. O aumento da PaCO2 é bifásico e pode ser explicado por uma ascensão acentuada nos primeiros minutos devido ao equilíbrio do CO2 arterial com o CO2 venoso. Como no teste de apneia a exalação de CO2 não acontece, há um rápido aumento de PaCO2 devido à produção metabólica. Como consequência, a elevação na PaCO2 promove uma diminuição do ph do líquido cefalorraquidiano (LCR), o que é detectado pelo centro respiratório no bulbo e resulta em drive respiratório. Importante salientar que um aumento na PaCO2 (hipercarbia) também é detectado pelo centro respiratório (quimiorreceptores de CO2), resultando em drive respiratório. Um rápido aumento de PaCO2 para valor maior que 55 mmhg ou 20 mmhg acima do normal estimula o centro respiratório porque o LCR é incapaz de tamponar a acidose com bicarbonato do sangue, devido ao fato de que a sua difusão é mais lenta do que a do CO2. Pode-se esperar que a PaCO2 aumente de 3 a 6 mmhg por minuto. 6. Teste de apneia em retentores crônicos de CO Para pacientes retentores crônicos de CO2, a PaCO2 > 55 mmhg pode não ser suficiente para provocar estímulo respiratório quando esta inicialmente é de apenas alguns pontos inferiores. Portanto deve-se ter cuidado ao considerar a validade do teste de apneia se houver um histórico sugestivo de insuficiência respiratória crônica. Nesses pacientes pode haver resposta apenas em níveis supranormais de dióxido de carbono, ou o paciente é dependente da hipóxia para estímulo do drive respiratório. Dessa forma, 4

5 o médico não pode ter certeza da validade do teste de apneia. Para evitar que essa situação aconteça, a nova resolução estipula um parâmetro ideal de PaCO2 entre 35 a 45 mmhg para se iniciar o teste de apneia Técnica: ventilação com FiO2 de 100% por, no mínimo, 10 minutos para atingir PaO2 igual ou maior a 200 mmhg e PaCO2 entre 35 e 45 mmhg. Deverão ser efetuados ajustes de modalidade de ventilação mecânica, sempre com técnica protetora, para atingir essa meta de PaCO2. No termo de declaração de ME é obrigatório a anotação dos seguintes itens, em relação ao teste de apneia: pressão arterial, temperatura corporal, PaCO2 inicial e final, PO2, horário da determinação, além da necessidade de observação de movimentos respiratórios com PaCO2 > 55 mmhg. DO PARECER 1) Caso não haja as gasometrias anexadas ao protocolo, este deve ser considerado irregular e o exame clínico deverá ser refeito com as gasometrias? Resposta: no diagnóstico de morte encefálica é obrigatória, na realização do teste de apneia, a coleta de gasometria arterial após a ventilação com FiO2 a 100% de O2, antes e após iniciar o teste de apneia. Não se pode validar o teste de apneia sem a presença física do resultado da gasometria em prontuário e sem que esteja documentado através do termo de declaração de ME. 2) Como proceder nos casos em que a pco2 pré-teste se encontra elevada? Resposta: Deverão ser efetuados ajustes de modalidade de ventilação mecânica, sempre com técnica protetora, para atingir a meta de PaCO2 entre 35 e 45 mmhg antes do teste de apneia. No momento, não é possível a realização de teste de apneia em pacientes em que não se consegue o manejo ideal para isso. 5

6 3) Para a avaliação da prova de apneia de exame de ME pode ser usado o critério de aumento de 20 mmhg na PaCO2 em pacientes que não sejam retentores crônicos? Em que situação esse critério pode ser utilizado? Resposta: Não é previsto o uso do critério de aumento de 20 mmhg na PCO2 nos parâmetros atuais estabelecidos pela Resolução CFM nº 2.173/2017. Este é o parecer. Brasília, 20 de julho de HIDERALDO LUIS SOUZA CABEÇA Conselheiro relator 6

7 REFERÊNCIAS: 1. Wijdicks EF. Brain death guidelines explained. Semin Neurol. 2015;35(2): Westphal GA, Garcia VD, Souza RL, et al. Diretrizes para avaliação e validação do potencial doador de órgãos em morte encefálica. Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3): Brasil, Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 2.173, de 23 de novembro de Diário Oficial da União [Internet] Dec 15;240(1): Teitelbaum J, Shemie SD. Neurologic determinationof death. Neurol Clin. 2011;29(4): doi /j.ncl Scott JB, Gentile MA, Bennett SN, et al. Apnea testing during brain death assessment: a review of clinical practice and published literature. Respiratory Care. 2013;58(3): Lévesque S, Lessard MR, Pierre C, Nicole PC, et al. Efficacy of a T-piece system and a continuous positive airway pressure system for apnea testing in the diagnosis of brain death. Crit Care Med. 2006;34(8):

NOVAS DIRETRIZES NO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO BRASIL

NOVAS DIRETRIZES NO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO BRASIL NOVAS DIRETRIZES NO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO BRASIL Artigo disponível em: https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article. e https://fehoesp360.org.br/noticiasdetalhe.asp?idnoticia=5064

Leia mais

para diagnóstico de morte encefálica

para diagnóstico de morte encefálica PARECER CFM Nº 27/2016 INTERESSADO: Sra. A.C.S.B. ASSUNTO: RELATOR: Teste de apneia em documentação da hipercapnia após apneia para diagnóstico de morte encefálica Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA:

Leia mais

Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial. Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial

Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial. Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta sexta-feira (15), a Resolução CFM

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

O Papel do SNT Frente à Nova Resolução de Morte Encefálica 2131/18 e o Decreto 9175/18

O Papel do SNT Frente à Nova Resolução de Morte Encefálica 2131/18 e o Decreto 9175/18 O Papel do SNT Frente à Nova Resolução de Morte Encefálica 2131/18 e o Decreto 9175/18 Rosana Reis Nothen Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes DAET/SAS/MS Antigo Egito Galeno (séc II)

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM nº 13/2017 PARECER CFM nº 25/2017 INTERESSADO: Dr. J.P.P. Diagnóstico de morte encefálica Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça

PROCESSO-CONSULTA CFM nº 13/2017 PARECER CFM nº 25/2017 INTERESSADO: Dr. J.P.P. Diagnóstico de morte encefálica Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça PROCESSO-CONSULTA CFM nº 13/2017 PARECER CFM nº 25/2017 INTERESSADO: Dr. J.P.P. ASSUNTO: Diagnóstico de morte encefálica RELATOR: Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: Os critérios de determinação

Leia mais

Lembrando. Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico

Lembrando. Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico GASOMETRIA Lembrando Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico Lembrando Bases são quaisquer substâncias capazes de captar H+ Exemplos:

Leia mais

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial

Leia mais

FMUSP CREMESP rayer@usp.br

FMUSP CREMESP rayer@usp.br FMUSP CREMESP rayer@usp.br Para Iniciar o Protocolo Necessários três pré-requisitos A - Coma com causa conhecida e irreversível (Causa deve estar comprovada por TC/RM ou LCR); B Ausência de hipotermia,

Leia mais

Definição de Morte Encefálica

Definição de Morte Encefálica Definição de Morte Encefálica Perda irreversível de todas as funções encefálicas, tanto dos hemisférios cerebrais quanto do tronco cerebral, manifestada por coma aperceptivo, ausência dos reflexos de tronco

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Clínica Médica e Cirúrgica I INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA João Adriano de Barros Disciplina de Pneumologia Universidade Federal do Paraná Objetivos da Aula... Importância da IRA devido a sua alta mortalidade

Leia mais

Manutenção do ph do sangue

Manutenção do ph do sangue Manutenção do ph do sangue Muitos dos fluidos biológicos, quer no interior, quer no exterior das células, apresentam intervalos de ph muito apertados, ou seja um valor de ph praticamente constante, uma

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Questões Comentadas de Fisioterapia - Terapia Intensiva

Livro Eletrônico Aula 00 Questões Comentadas de Fisioterapia - Terapia Intensiva Livro Eletrônico Questões Comentadas de Fisioterapia - Terapia Intensiva Professor: Fábio Cardoso 1 APRESENTAÇÃO.... 2 2 -QUESTÕES COMENTADAS...5 RESUMO....7 LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS... 7 GABARITO...8

Leia mais

Ciclo Respiratório Normal. Como Respiramos? Prova de Função Pulmonar. Que diz a espirometria? Espirômetro. Sensível ao volume.

Ciclo Respiratório Normal. Como Respiramos? Prova de Função Pulmonar. Que diz a espirometria? Espirômetro. Sensível ao volume. Ciclo Respiratório Normal Como Respiramos? Prova de Função Pulmonar Que diz a espirometria? Espirômetro Sensível ao volume Sensível ao fluxo 1 FEV1 / FVC % Visão Geral da Hematose O índice espirométrico

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES

DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES CÂMARA TÉCNICA DE MORTE ENCEFÁLICA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES Prof. Dr. Antonio Eiras Falcão Mestrado e Doutorado FCM UNICAMP

Leia mais

GASOMETRIA ARTERIAL- ARTIGO DE REVISÃO. interpretação

GASOMETRIA ARTERIAL- ARTIGO DE REVISÃO. interpretação TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO GASOMETRIA ARTERIAL- ARTIGO DE REVISÃO interpretação Dra Leticia Godoy Dias Sanderson Porto Ferreira, fevereiro 2012 Resumo O objetivo do estudo é identificar na literatura

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO AVE FT RAFAELA DE ALMEIDA SILVA APAE-BAURU INTERNAÇÃO HOSPITALAR Toda pessoa com quadro suspeito de AVE deve ser levada imediatamente ao serviço de urgência para avaliação

Leia mais

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF Equilíbrio ácido-básico Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF O que são Ácidos e Bases Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Departamento de Fisiologia Laboratório de Farmacologia Cardiovascular - LAFAC Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício Prof. André Sales Barreto Desafio

Leia mais

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS

SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS SISTEMA TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico ph = Potencial Hidrogeniônico Concentração de H + Quanto mais ácida uma solução maior sua concentração de H + e menor o seu ph

Leia mais

Fisiologia Respiratória Inspiração:

Fisiologia Respiratória Inspiração: Universidade Católica de Goiás Vias Respiratórias Departamento de Biologia Fisiologia Respiratória Inspiração: Durante a fase de inspiração há dilatação do volume do tórax e dos pulmões e conseqüente fluxo

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica.

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE 23.11.2017 Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957,

Leia mais

DESMAME DIFÍCIL. Versão eletrônica atualizada em Março 2009

DESMAME DIFÍCIL. Versão eletrônica atualizada em Março 2009 DESMAME DIFÍCIL Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Definição Desmame: transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo

Leia mais

Morte Encefálica na Criança Resolução CFM 2.173/2017

Morte Encefálica na Criança Resolução CFM 2.173/2017 Morte Encefálica na Criança Resolução CFM 2.173/2017 Dr. Jefferson P Piva Prof. Titular de Pediatria UFRGS Chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátricas do HCPA Câmara Técnica de Morte

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA REVISÃO Fisioterapia FMRPUSP Paulo Evora Revisão Anatômica O sistema respiratório consiste no nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. A pleura visceral cobre a superfície

Leia mais

EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA GASOMETRIA ARTERIAL EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO

EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA GASOMETRIA ARTERIAL EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO GASOMETRIA ARTERIAL EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico. Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle

Leia mais

DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior

DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior DEFINIÇÃO Dispnéia é definida como uma percepção anormalmente desconfortável da respiração Não consigo puxar ar suficiente, O ar não vai até lá embaixo, Estou sufocando,

Leia mais

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro:

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: TROCAS GASOSAS E CONTROLE DO TRANSPORTE DE GASES Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: 1. Trocas gasosas 1.1. Locais

Leia mais

PARECER CREMEB Nº 09/11 (Aprovado em Sessão da 2º Câmara de 03/06/2011) Assunto: Tempo de resposta em atendimento pré-hospitalar

PARECER CREMEB Nº 09/11 (Aprovado em Sessão da 2º Câmara de 03/06/2011) Assunto: Tempo de resposta em atendimento pré-hospitalar PARECER CREMEB Nº 09/11 (Aprovado em Sessão da 2º Câmara de 03/06/2011) Expediente consulta nº. 181.526/10 Assunto: Tempo de resposta em atendimento pré-hospitalar Relator: Cons. Augusto Manoel de Carvalho

Leia mais

GASOMETRIA ph E GASES SANGUÍNEOS

GASOMETRIA ph E GASES SANGUÍNEOS GASOMETRIA ph E GASES SANGUÍNEOS CBHPM 4.03.0.01-6 AMB 8.01.096-5 CBHPM 4.14.01.16-6 Sinonímia: Gasometria de Siggaard-Andersen. Teste de exercício em ergômetro com realização de gasometria arterial. Gasometria

Leia mais

PARECER CREMEC nº 09/ /09/2015

PARECER CREMEC nº 09/ /09/2015 PARECER CREMEC nº 09/2015 14/09/2015 PROCESSO CONSULTA protocolo CREMEC Nº 11058/2014 INTERESSAD0: Dr. G. B. S. J. ASSUNTO: Atividade médica pericial RELATORES: Cons. Alberto Farias Filho + Cons. José

Leia mais

Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do

Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Vasoespasmo Cerebral Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo

Leia mais

Controles e Sinais Vitais

Controles e Sinais Vitais Controles e 1 Controles e Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. 2 1 Controles Peso em quilos - Kg Altura - em metros - m Circunferência abdominal em centímetros - cm

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE 23-11-2017 DOU 15-12-2017 Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de

Leia mais

Considerações Gerais sobre Hemogasometria

Considerações Gerais sobre Hemogasometria Considerações Gerais sobre Hemogasometria Exame hemogasométrico Grande importância na avaliação do equilíbrio ácido-básico Diagnóstico e prognóstico de inúmeras enfermidades Cuidados importantes para obtenção

Leia mais

ph do sangue arterial = 7.4

ph do sangue arterial = 7.4 Regulação do Equilíbrio Ácido Base ph do sangue arterial = 7.4 < 6.9 ou > 7.7 = MORTE 1 Importância do ph nos processos biológicos Protonação ou desprotonação de radicais proteicos Variação da carga total

Leia mais

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo controle da ventilação pulmonar

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo controle da ventilação pulmonar Cláudia Herrera Tambeli CONTROLE DA VENTILAÇÃO E TRANSPORTE DE GASES Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo controle da ventilação pulmonar Roteiro: 1. Controle da ventilação 1.1.

Leia mais

Morte Encefálica: aspectos ético-legais

Morte Encefálica: aspectos ético-legais Morte Encefálica: aspectos Maria Elisa Villas-Bôas CREMEB/CFM nov./16 A morte: conceito médico-jurídico Art. 6. : A existência da pessoa natural termina com a morte (...). Código Civil Brasileiro (Lei

Leia mais

Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME

Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME Retirada do Suporte Ventilatório DESMAME Sete Estágios do Desmame Pré-desmame Preditores Extubação Reintubação Suspeita Tentativas VNI pósextubação Admissão Alta Desmame Processo gradual Deve ser iniciado

Leia mais

Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO)

Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO) Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO) 1. INDICAÇÕES 2. PARÂMETROS INICIAIS 3. RECRUTAMENTO 4. AJUSTES 5. MONITORIZAÇÃO E SEDAÇÃO 6. DESMAME 7. CUIDADOS GERAIS E FISIOTERAPIA CTIP - Ft. Luciana

Leia mais

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo

Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo cerebral Causa mais importante

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL Departamento de Processos Éticos e Sindicâncias

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL Departamento de Processos Éticos e Sindicâncias CONSULTA Nº 71/2015 Assunto: Morte Encefálica CONSULTA: O diagnóstico de Morte Encefálica é definido no Brasil pelo CFM através da Resolução CFM 1.480/1997, através da realização de exames clínicos e complementares.

Leia mais

Monitoração da. Ventilação Mecânica. Importância. Monitoração. Oximetria. Oximetria - Limitações. Oximetria - benefícios

Monitoração da. Ventilação Mecânica. Importância. Monitoração. Oximetria. Oximetria - Limitações. Oximetria - benefícios Importância Monitoração da Ventilação Mecânica Adriana Sayuri Hirota UTI Respiratória e Clínica Médica Divisão de Fisioterapia ICHC FMUSP Cuidado intensivo pacientes críticos: Condição clínica altamente

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono Anatomia e Fisiologia pulmonar Objetivos da Respiração Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono PatologiasRespiratórias Mais Comuns Patologias Respiratórias Mais Comuns Insuficiência Respiratória

Leia mais

05)Quanto ao ciclo de Krebs é INCORRETO afirmar que:

05)Quanto ao ciclo de Krebs é INCORRETO afirmar que: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Questões de Avaliação Parte I 01)Compare a energia produzida pela degradação da glicose pela via aeróbica e pela via anaeróbica terminando com o lactato, destacando quais as vantagens

Leia mais

água 47 mmhg Hg) 37 o C Temperatura ( o C)

água 47 mmhg Hg) 37 o C Temperatura ( o C) Difusão e Transporte dos Gases Propriedade dos Gases Lei dos gases A pressão dos gases é determinada pelo impacto constante das moléculas em movimento contra uma superfície. Os gases dissolvidos na água

Leia mais

Produtividade CNPq. ANAIS 37ºANCLIVEPA p Acadêmica em Medicina Veterinária, Bolsista em Iniciação Científica, Escola de Veterinária e

Produtividade CNPq. ANAIS 37ºANCLIVEPA p Acadêmica em Medicina Veterinária, Bolsista em Iniciação Científica, Escola de Veterinária e UTILIZAÇÃO DA GASOMETRIA SANGUÍNEA VENOSA NO DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIOS DO DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE EM CÃES DOENTES RENAIS CRÔNICOS: RESULTADOS PRELIMINARES Paula Damasceno Gomes 1, Saura Nayane de Souza

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 004 /2013 CT PRCI n /2012

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 004 /2013 CT PRCI n /2012 PARECER COREN-SP 004 /2013 CT PRCI n 102.931/2012 Ementa: Realização de Gasometria Arterial por profissional de enfermagem. 1. Do fato Ofício 1815/2012, encaminhado a este Conselho pela Juíza do Trabalho

Leia mais

Manual para Determinação de Morte Encefálica: Atualização 2017

Manual para Determinação de Morte Encefálica: Atualização 2017 Manual para Determinação de Morte Encefálica: Atualização 2017 FERREIRA, André Sugahara [1], FONSECA, Alexandre do Nascimento [2], PELARIM, Maisa Stefani Lemes [3] FERREIRA, André Sugahara; FONSECA, Alexandre

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 1 Ventilação e metabolismo energético Equivalente ventilatório de oxigênio: Relação entre volume de ar ventilado (VaV) e a quantidade de oxigênio consumida pelos tecidos (VO2) indica

Leia mais

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda Exercício Físico em altitudes elevadas Prof a. Dr a. Bruna Oneda Altitude Elevada Menor disponibilidade de oxigênio; Alterações fisiológicas para garantir oxigênio em todos os tecidos Treinamento em altitude

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Biologia Trocas Gasosas

Exercícios de Aprofundamento Biologia Trocas Gasosas 1. (Unesp 2014) Os gráficos representam a concentração de três gases no sangue assim que passam pelos alvéolos pulmonares. É correto afirmar que os gráficos que representam as concentrações dos gases O

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto SP Hospital da Criança e Maternidade CAPNOGRAFIA

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto SP Hospital da Criança e Maternidade CAPNOGRAFIA Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto SP Hospital da Criança e Maternidade CAPNOGRAFIA Camila Lima de Moura Matos R3 Cirurgia Pediátrica Trabalho apresentado à Equipe de Anestesiologia Infantil

Leia mais

Repense a ventilação na sala de operação Seguro, espontâneo, simples

Repense a ventilação na sala de operação Seguro, espontâneo, simples 4 D-2413-2016 Repense a ventilação na sala de operação Seguro, espontâneo, simples CONTROLE INTELIGENTE DA VENTILAÇÃO SVC OPÇÃO DE VENTILAÇÃO PARA A DRÄGER ZEUS INFINITY EMPOWERED 02 Seguro Ventilação

Leia mais

Bolsas Universidade de Lisboa / Fundação Amadeu Dias

Bolsas Universidade de Lisboa / Fundação Amadeu Dias Bolsas Universidade de Lisboa / Fundação Amadeu Dias Edição 2010/2011 Relatório de Projecto Estimulação diafragmática no rato anestesiado: um novo modelo de pacing respiratório Bolseiro(a): Afonso Ferreira

Leia mais

SAOS. Fisiopatologia da SAOS 23/04/2013. Investigação e tratamento de SAOS nos pacientes com pneumopatias crônicas

SAOS. Fisiopatologia da SAOS 23/04/2013. Investigação e tratamento de SAOS nos pacientes com pneumopatias crônicas Investigação e tratamento de SAOS nos pacientes com pneumopatias crônicas Márcia Gonçalves de Oliveira Médica Pneumologista Doutora em ciências pela UNIFESP Assistente do Amb. Sono Classificação dos Distúrbios

Leia mais

26/04/2014. Sobre O Surgimento. O que é: Aprendizado baseado em Casos:

26/04/2014. Sobre O Surgimento. O que é: Aprendizado baseado em Casos: Sobre O Surgimento Aprendizado baseado em Casos: O que é: Não responde Possui Pulso Central Não respira Spo2: 78% Sem AO ou Fc: 134 bpm resposta ao PA: 240x120 est. De dor 01 insuflação /6s Outros: Anisocoria.

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Os gases respiratórios não exercem pressão parcial quando estão combinados com os pigmentos respiratórios, nem quando estão quimicamente modificados.

Os gases respiratórios não exercem pressão parcial quando estão combinados com os pigmentos respiratórios, nem quando estão quimicamente modificados. A circulação de um fluido (sangue ou hemolinfa) acelera a distribuição dos gases respiratórios (movimento por fluxo). Entretanto, os gases, especialmente oxigênio, são pouco solúveis em soluções aquosas.

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM nº 61/2016 PARECER CFM nº 15/2017 INTERESSADO: Sra. L.M.F.F.A. Cirurgia de Alzheimer Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça

PROCESSO-CONSULTA CFM nº 61/2016 PARECER CFM nº 15/2017 INTERESSADO: Sra. L.M.F.F.A. Cirurgia de Alzheimer Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça PROCESSO-CONSULTA CFM nº 61/2016 PARECER CFM nº 15/2017 INTERESSADO: Sra. L.M.F.F.A. ASSUNTO: Cirurgia de Alzheimer RELATOR: Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: A DBS no controle da doença de Alzheimer

Leia mais

Uso da VNI no desmame

Uso da VNI no desmame Uso da VNI no desmame Pedro Caruso UTI Respiratória da HC da FMUSP UTI do Hospital A C Camargo Roteiro da aula 1. Fases do desmame 2. Fases do desmame em que VNI foi testada 3. Epidemiologia do uso de

Leia mais

Sistema Respiratório. Superior. Língua. Inferior

Sistema Respiratório. Superior. Língua. Inferior Sistema Respiratório Língua Superior Inferior Funções 1. Troca de gases entre a atmosfera e o sangue. 2. Regulação homeostática do ph corporal 3. Proteção contra substâncias irritantes e patógenos 4. Vocalização

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

Morte Encefálica. Pedro Antonio Pereira. "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje.

Morte Encefálica. Pedro Antonio Pereira. Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje. Morte Encefálica Pedro Antonio Pereira "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje. Benjamin Franklin Importância Doação de órgãos Amenizar sofrimento dos familiares Otimizar

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 1 PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 Assunto: Realização de intubação traqueal por enfermeiros. 1. Do fato Solicitado parecer pela diretoria do Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência e Sociedade

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

Os gases respiratórios não exercem pressão parcial quando estão combinados com os pigmentos respiratórios, nem quando estão quimicamente modificados.

Os gases respiratórios não exercem pressão parcial quando estão combinados com os pigmentos respiratórios, nem quando estão quimicamente modificados. A circulação de um fluido (sangue ou hemolinfa) acelera a distribuição dos gases respiratórios (movimento por fluxo). Entretanto, os gases, especialmente oxigênio, são pouco solúveis em soluções aquosas.

Leia mais

Introdução à Ventilação Mecânica Neonatal

Introdução à Ventilação Mecânica Neonatal Introdução à Ventilação Mecânica Neonatal Marinã Ramthum do Amaral R3 UTIP Orientação: Dr Jefferson Resende UTI neonatal HRAS www.paulomargoto.com.br 30/7/2008 Introdução O uso da ventilação pulmonar mecânica

Leia mais

SISTEMA NERVOSO CENTRAL SEBASTIÃO ERNESTO DA SILVA FILHO SBA - TSA

SISTEMA NERVOSO CENTRAL SEBASTIÃO ERNESTO DA SILVA FILHO SBA - TSA SEBASTIÃO ERNESTO DA SILVA FILHO SBA - TSA EMBRIOLOGIA EMBRIOLOGIA EMBRIOLOGIA DIVISÃO ANATÔMICO- FUNCIONAL DO SN Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Encéfalo Mesencéfalo SNC Tronco Cerebral Ponte Bulbo Cerebelo

Leia mais

Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça. O Vice-presidente do Cremepe envia o seguinte ofício ao CFM, e destaco:

Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça. O Vice-presidente do Cremepe envia o seguinte ofício ao CFM, e destaco: PROCESSO-CONSULTA CFM nº 44/2016 PARECER CFM nº 11/2017 INTERESSADO: Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco ASSUNTO: Diagnóstico de morte encefálica por médico residente RELATOR: Cons. Hideraldo

Leia mais

Distúrbios Ácido Básicos

Distúrbios Ácido Básicos Distúrbios Ácido Básicos Prof. Vinicius Coca Fisioterapeuta Especialista em Pneumofuncional Mestre em Terapia Intensiva - SOBRATI Mestre em Ensino na Saúde - UGF Equilíbrio Acidobásico O Equilíbrio acidobásico

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA. (Baseado nos consensos e diretrizes brasileiras de VM)

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA. (Baseado nos consensos e diretrizes brasileiras de VM) PRINCÍPIOS BÁSICOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA (Baseado nos consensos e diretrizes brasileiras de VM) Karla Monique Andolfato Camille Caleffi José Mohamud Vilagra Os ventiladores mecânicos atuais se baseiam

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Prof.ª Daniele Duó Fisiologia do Sistema Respiratório Pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou conjunto de reações químicas

Leia mais

RESOLUÇÃO CRMV-ES Nº 001/2018

RESOLUÇÃO CRMV-ES Nº 001/2018 RESOLUÇÃO CRMV-ES Nº 001/2018 Dispõe sobre a instalação e o funcionamento de clínicas veterinárias no estado do Espirito Santo. O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO (CRMV-ES),

Leia mais

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE NO ORGANISMO HUMANO REGULAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO HIDROGENIÓNICA - IMPORTÂNCIA

Leia mais

CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011)

CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011) CTIP HIAE Manual de Condutas (versão 2011) VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 1. INDICAÇÕES 2. INDICAÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS 3. CONTRA-INDICAÇÕES 4. CRITÉRIOS PARA INTERRUPÇÃO 5. INTERFACES/APARELHOS 6. PROTOCOLO

Leia mais

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial GASOMETRIA ARTERIAL Processo pelo qual é feita a medição das pressões parciais dos gases sangüíneos, a partir do qual é possível o cálculo do PH sangüíneo, o que reflete o equilíbrio Ácido-Básico 2 GASOMETRIA

Leia mais

TROCAS GASOSAS TRANSPORTE DE O 2 E CO 2 FUNÇOES DA HEMOGLOBINA QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

TROCAS GASOSAS TRANSPORTE DE O 2 E CO 2 FUNÇOES DA HEMOGLOBINA QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes TROCAS GASOSAS TRANSPORTE DE O 2 E CO 2 FUNÇOES DA HEMOGLOBINA QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Plasma sanguíneo ph normal Acidose Alcalose Líquido extracelular Sangue arterial

Leia mais

Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico

Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico Parâmetros gasométricos após aspiração traqueal em portadores de choque séptico: ensaio clínico Alexandra de Oliveira Matias Ferreira 1,2, Monyque Evelyn dos Santos Silva 3, Paula Dias Vidigal 3, Maria

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

CONSULTA Nº /2014

CONSULTA Nº /2014 1 CONSULTA Nº 105.421/2014 Assunto: Sobre plantão médico. Relator: Conselheiro Antônio Pereira Filho. Ementa: Não se exime de responsabilidade do plantão que assumiu. Na impossibilidade total de dar plantão

Leia mais

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) COMO TRATAR A SAOS NO PACIENTE COM DPOC? II CURSO NACIONAL DE SONO MARÍLIA MONTENEGRO CABRAL Professora da Universidade de Pernambuco Médica da Clínica de Sono do Recife São Paulo, 24 de março de 2012

Leia mais

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa CRISE HIPOXÊMICA Maria Regina da Rocha Corrêa Crise Hipoxêmica Introdução Fisiopatologia Quadro clínico Fatores Precipitantes Tratamento Crise Hipoxêmica Cardiopatia Cianótica crise hipoxêmica Tratamento

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 11 Profª. Tatiane da Silva Campos 3) Iniciativa Privada

Leia mais

Atendimento de consulta ambulatorial no âmbito do SUS para a especialidade de neurologia.

Atendimento de consulta ambulatorial no âmbito do SUS para a especialidade de neurologia. PARECER CFM nº 14/16 INTERESSADOS: Procuradoria da República no Município de Foz do Iguaçu Procuradoria da República do Paraná Promotoria de Justiça da Comarca de São Sebastião do Paraíso Ministério Público

Leia mais

O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente. P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u

O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente. P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u O que poderia melhorar no meu trabalho atual como Treinadora Pessoal para prestar um

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Anexo da Política de Anestesia e Sedação

Anexo da Política de Anestesia e Sedação Anexo da Política de Anestesia e Sedação 1 - Classificação de tipos de sedação segundo a American Society of Anestesiologists (ASA) e Resolução do CFM 1670/ 2003 (Anexo I) Modalidade Reações Respiração

Leia mais

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é: Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:

Leia mais

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo 4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 1 1 VNI na DPOC Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 2 2 Porque, ainda, falar de VNI na DPOC? 3 88 hospitais,

Leia mais

Seminário de Monografia

Seminário de Monografia Universidade Atlântica Escola Superior de Saúde Atlântica Licenciatura em Fisioterapia Influência da Fisioterapia Cardio-Respiratória na variação dos Licenciatura em Fisioterapia Ano Lectivo 2011/2012

Leia mais

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Passo 1 - Avaliar a criança Prevendo a parada cardiopulmonar A parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito!

Leia mais

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento.

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. Controles e Controles e Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento. 1 Controles Peso em quilos - Kg Altura - em metros - m Circunferência abdominal em centímetros - cm IMC

Leia mais