CONCEITOS E CONCEPÇÕES: APONTAMENTOS SOBRE A EXISTÊNCIA E RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS EM QUESTÕES ÉTICAS, MORAIS E JURÍDICAS

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1 CONCEITOS E CONCEPÇÕES: APONTAMENTOS SOBRE A EXISTÊNCIA E RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS EM QUESTÕES ÉTICAS, MORAIS E JURÍDICAS Prof. Pablo Antonio Lago Veremos ao longo deste semestre que o curso da história da filosofia geral e jurídica é marcado por debates sobre alguns pontos fundamentais para a compreensão do fenômeno jurídico. Ideias como direito, justiça, norma e autoridade, por exemplo, são concebidas de muitas maneiras diferentes pelos filósofos. Muitas vezes, estas distintas concepções são marcadamente controvertidas. A ideia que se tem de direito, para um autor, é diferente da de outro. Enquanto alguns podem afirmar que a ideia distintiva do direito, por exemplo, corresponde à ideia de normas que estipulam sanções, outros dirão que esta não corresponde a uma ideia fundamental para responder à questão o que é o direito?. Ainda assim, este tipo de discordância não se confunde com outras divergências que possamos ter em nosso cotidiano. Apesar de terem ideias diferentes, tais filósofos estão falando sobre a mesma coisa. Todos estão falando sobre os mesmos objetos que mencionei: direito, justiça etc. Para exemplificar, imaginem um indivíduo que esteja procurando um banco no centro da cidade, e ele questione um transeunte onde pode encontrá-lo. O transeunte vê a expressão cansada do indivíduo e pensa que o banco em questão seja o que existe em praças, para se sentar mas, na realidade, o indivíduo procura um banco para fazer uma transferência. A expressão banco, neste caso, pode designar um lugar para se sentar ou um ambiente para realizar operações financeiras. Logo, o indivíduo que questiona e o transeunte questionado estão, simplesmente, falando sobre coisas diferentes. Não há que se falar, neste caso, em uma discordância sobre o sentido de um objeto. A distinção inicial que devemos ter em mente, portanto, diz respeito à diferença entre conceito e concepção. Em linhas gerais, o conceito envolve ideias muito gerais e abstratas sobre um determinado objeto do conhecimento (sobre alguma coisa ou, como se verá adiante, uma prática social). É ele que nos permite identificar que os filósofos estão debatendo sobre o que é direito, e não outra coisa. Ele corresponde, portanto, a um pressuposto de inteligibilidade da comunicação entre os indivíduos. 1

2 Entretanto, quando chamados a explicar o que entendem por direito, ou como aplicar o conceito a uma situação concreta, a compreensão que os diferentes filósofos têm sobre o fenômeno jurídico corresponde a uma concepção. Com as devidas cautelas, pode-se afirmar que a concepção é aquilo que cada indivíduo pensa sobre um determinado conceito. É o fato de existirem diferentes concepções sobre o mesmo conceito que nos permite afirmar que o desacordo entre elas não se limita a um desentendimento banal, como na hipótese do banco. Mas como surgem tais conceitos, como direito, justiça e outros tantos de que nos valemos em nossas relações sociais? Um exemplo interessante é o utilizado por Ronald Dworkin em sua obra O Império do Direito. Trata-se do caso da cortesia. Imaginem uma sociedade primitiva, com um conjunto de regras que são seguidas sem qualquer discussão social, como se fossem verdadeiros tabus. Esta sociedade prevê algumas regras costumeiras de cortesia (por exemplo, de respeito e deferência aos mais velhos). Com o passar do tempo, entretanto, os indivíduos desta sociedade passam a desenvolver uma atitude interpretativa, questionando-se sobre as razões que determinam a existência de tais regras. Se antes as regras apenas existiam, enquanto tabus, os indivíduos passam a interpretá-las e a perceber que elas não apenas existem, como são dotadas de um propósito ou valor. O respeito aos mais velhos deixa de ser uma prática irrefletida, que simplesmente existe, para ter uma razão de ser: ela existe porque, pelas mais diversas razões que possam ser enumeradas, é considerada importante. Desse modo, as regras de cortesia nesta sociedade hipotética passam a ter um sentido. Mas as pessoas passam a divergir quanto ao sentido da cortesia. A cortesia refere-se apenas ao respeito aos mais velhos ou seria devida de modo distinto, a indivíduos considerados socialmente superiores (como no caso das castas, na Índia)? Percebe-se que as regras de cortesia vão se alterando, e as interpretações e concepções que são formuladas sobre a cortesia tornam-se variadas mas, ainda assim, todas estas regras e concepções que se alteram ao longo do tempo têm como ponto comum o fato de se tratarem de versões sobre o conceito de cortesia. É por tal razão que uma eventual concepção predominante sobre a cortesia, em determinada época desta sociedade hipotética, pode ser diametralmente oposta a uma concepção predominante em um período histórico posterior. Imaginem uma árvore: estruturalmente, as ideias gerais que são aceitas como comuns à ideia socialmente compartilhada de cortesia corresponderiam ao tronco da 2

3 árvore. Este tronco é o lugar comum (o conceito) de onde partem diversos galhos e ramificações, correspondentes às diferentes concepções que os indivíduos têm sobre a prática da cortesia. No tronco encontramos os paradigmas, o fato de que, por exemplo, devemos respeito às demais pessoas. Já nos galhos, encontramos o que significa este respeito ou como ele deve ser exercido: se o respeito em questão é devido para as pessoas mais velhas, ou as consideradas socialmente superiores, dentre outros. Em síntese, nas concepções há uma tentativa de se explicar, justificadamente, uma compreensão mais concreta que se tem sobre um determinado conceito. O exemplo da cortesia é emblemático porque ela corresponde a uma prática social, e não a objetos que são definidos a partir de meros critérios convencionados pela sociedade. Um exemplo de conceito definido criterialmente é o de triângulo equilátero: uma figura geométrica com três lados iguais. Se eu apontar para um quadrado e afirmar que se trata de um triângulo equilátero, estarei pura e simplesmente equivocado. Isso ocorre porque há um único critério de identificação do conceito de triângulo equilátero: é como se ele fosse um conceito que, na prática, admite uma única concepção. No que diz respeito às práticas sociais como a cortesia, as ideias gerais e paradigmáticas que nos permitem identificar que estamos falando sobre ela, e não sobre outra coisa, não são fixadas da mesma maneira que no caso do triângulo equilátero. Enquanto prática social que tem um propósito, ela pode assumir as mais diferentes concepções: entre respeitar os mais velhos e respeitar aqueles vistos como socialmente superiores, os meios de que disponho para avaliar qual concepção sobre cortesia é melhor, ou qual é a que faz mais sentido diante das ideias gerais que se tem sobre este conceito, não se limitam a um critério convencionalmente fixado. Por analogia, podemos afirmar o mesmo sobre o direito. Mas, diante de diferentes concepções sobre práticas sociais, como podemos afirmar que uma concepção é melhor ou pior que outra? Em outras palavras, qual filósofo do direito estaria correto? Haveria uma verdade entre diferentes interpretações (concepções) das práticas sociais? Estas questões versam diretamente sobre o tema da objetividade no direito e em outras questões morais. Uma determinada concepção sobre o valor da vida implicará em uma posição que seja contrária ou favorável a temas como aborto e eutanásia. Da mesma forma, uma dada concepção sobre o conceito de casamento poderá implicar em um engajamento pró ou contra a união de pessoas do mesmo sexo. 3

4 À parte das inúmeras divergências que também possam existir sobre o certo ou errado em questões éticas e morais, devemos ter em mente alguns pontos para compreender a relevância das distinções que trabalhei ao longo deste breve texto. Aqui, pretendo mais provocá-los sobre o tema do que resolvê-lo. Em primeiro lugar, o que se percebe é que os critérios de verdade das ciências sociais são distintos dos que, tipicamente, existem nas ciências naturais. Nas ciências naturais, podemos afirmar que a verdade depende de provas, e segue uma lógica específica. É por essa razão que muitos leigos afirmam que a matemática, física e química são ciências lógicas, porque as afirmações que são feitas podem ser passíveis de confirmação (é fácil visualizar, a partir do conceito de unidade, que 2+2=4), enquanto questões jurídicas e filosóficas cairiam em uma espécie de subjetivismo como se tudo, nestes casos, se resumisse a uma questão de gosto ou preferência. É muito simples argumentar contra este tipo de raciocínio. A ideia de que não existiria lógica em questões jurídicas e filosóficas parte do pressuposto de que a verdade está limitada apenas a um único critério, como ocorre com os cálculos matemáticos e as afirmações científicas na física e na química. Mas, ao contrário, é plenamente possível afirmar que a concepção de verdade que podemos utilizar na área das ciências sociais é distinta da concepção de verdade aplicada às ciências naturais. Neste sentido, pode-se sustentar a existência de uma lógica, com parâmetros próprios, para a resolução de controvérsias em questões típicas das ciências sociais ou humanas. Aristóteles já afirmava isso no Livro I do Ética à Nicômaco: seria tão insensato exigir um raciocínio suposto por parte de um matemático, quanto exigir demonstrações científicas de um filósofo. Na medida em que os fins que cada ciência busca são distintos, nada mais correto e coerente do que diferentes meios para alcançá-los. Se não bastasse, a ideia de subjetividade que o vulgo atribui à filosofia é equivocada, pois trata questões morais como mera questão de gosto ou preferência. Ora, dificilmente alguém discutiria comigo o fato de eu gostar ou não de sorvete de chocolate 1, porque este meu gosto não é moralmente relevante. Da mesma forma, ninguém veria relevância em teorias filosóficas que busquem explicar porque a cor preferida da maior parte dos indivíduos seja o azul ou o vermelho. As questões morais, ao contrário, são relevantes porque versam diretamente sobre valores, sobre aquilo que consideramos importante para nossa vida individual e coletiva. Não é difícil imaginar, 1 Particularmente, gosto até demais. 4

5 por exemplo, o impacto que argumentos favoráveis ou não ao aborto incidem sobre a decisão de uma mulher que considere eventual gravidez como indesejável. O segundo ponto para compreender, ainda que de forma preliminar, as questões da objetividade no direito e na filosofia (particularmente moral e política) encontra-se, justamente, nesta necessidade inexorável de tomar decisões. A necessidade de colocar nossa vida em curso demonstra que estamos, a todo instante, decidindo: se vamos cursar direito ou medicina, qual trajeto usaremos para ir até a faculdade, se sairemos ou não de uma eventual dieta. No direito isso é ainda mais evidente: em um processo judicial, por exemplo, o juiz deve decidir um conflito de interesses; o legislador precisa decidir a forma e conteúdo de leis e normas jurídicas, dentre outros infindáveis exemplos. Isso nos conduz ao terceiro ponto que precisamos levar em consideração: se devemos decidir, precisamos fazê-lo de modo justificado, pois estamos diante de questões que, como se viu, não se limitam a meras preferências pessoais. A maneira com que podemos justificar nossas diferentes concepções, segundo Ronald Dworkin, deve levar em consideração os paradigmas que compõe um determinado conceito. Uma concepção bem justificada (ou seja, a melhor ou correta ) seria aquela capaz de, coerentemente, abranger de forma justificada e argumentada o maior número possível de paradigmas socialmente compartilhados sobre um determinado conceito. A ideia de ajuste (fit, como diz Dworkin) e coerência na justificação de nossas concepções, levando-se em conta estes paradigmas compartilhados, implica no reconhecimento da objetividade em questões éticas, morais e jurídicas. A abstração desta ideia pode ser esclarecida com o seguinte exemplo: se sou a favor da eutanásia, devo justificar minha posição a partir de uma determinada concepção sobre a vida e seu valor. Posso sustentar que uma vida valiosa é aquela onde somos capazes de agir livremente em busca de nossos sonhos e aspirações. Desse modo, alguém que se encontre em estado vegetativo, sem qualquer chance de recuperação, seria alguém cuja vida não teria mais valor, razão pela qual a eutanásia pode ser justificada. Por outro lado, se sou contrário à eutanásia, provavelmente sustentarei uma concepção distinta sobre o valor da vida: posso vê-la como fruto de um milagre natural ou divino, da qual não podemos livremente dispor. Seu valor intrínseco decorreria justamente desta espécie de investimento feito pela natureza ou através das mãos de uma entidade metafísica na qual acredito. Por esta justificação, a eutanásia não pode ser permitida. 5

6 Obviamente, os argumentos pró e contra a eutanásia são muito mais elaborados; mas o que se percebe é que, em ambos os casos, sustenta-se algo em comum: que a vida é valiosa. A divergência reside em qual concepção de vida valiosa é considerada adequada para a resolução da questão. Em situações concretas, os argumentos serão sempre pautados em justificativas, que muitas vezes levarão em consideração inúmeros outros valores e paradigmas: a liberdade (seja o livre-arbítrio do indivíduo que pode ter manifestado o desejo de morrer, sejam as crenças dos familiares de alguém em estado vegetativo), o bem comum (a necessidade ou não que a sociedade teria em suportar eventuais gastos excessivos com um doente irrecuperável), dentre outros. Há, portanto, uma inclinação natural do homem em sustentar a veracidade e correção de suas concepções morais. Este fato é tão evidente que se torna paradoxal engajar-se em uma visão moral e, ao mesmo tempo, afirmar que sobre tais questões não existe certo ou errado. Pensem no indivíduo que é a favor do aborto, mas que, ao mesmo tempo, afirma que cada um pensa diferente e que não existe certo ou errado. Mais emblemático, no caso do direito, seria imaginar um juiz que determinasse a prisão de alguém e, em sua fundamentação, afirmasse a existência de outros tantos bons e iguais argumentos que implicariam na liberdade do sujeito. Tais são os elementos que, baseados na prática e na vida cotidiana, sustentam a existência de uma objetividade em questões éticas, morais e jurídicas que nos levam a reconhecer, portanto, a existência do certo ou errado entre diferentes interpretações e concepções. BIBLIOGRAFIA DE APOIO DWORKIN, Ronald. Domínio da vida: aborto, eutanásia e liberdades individuais. Tradução por Jefferson Luiz Camargo. 2ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, Law s empire. Estados Unidos: The Belknap Press of Harvard University Press, Objectivity and truth: you d better believe it. Philosophy & Public Affairs, Vol. 25, nº. 2, GALLIE, Walter Bryce. Essentially contested concepts (1956). Disponível em: < Contested-Concepts.pdf> Acesso em: 20 jun

7 GUEST, Stephen. Ronald Dworkin. Tradução de Luís Carlos Borges. Rio de Janeiro: Elsevier,

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