CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO: DESAFIOS E VANTAGENS DE SUA APLICAÇÃO

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1 CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO: DESAFIOS E VANTAGENS DE SUA APLICAÇÃO Marcus Cauê de Oliveira Fernandes - Graduando em Administração - UFRN - mcaue@hotmail.com. Lucas Fagundes de Oliveira - Graduando em Direito - UFRN - fagundesdeoliveira13@gmail.com Resumo: A sociedade moderna e o desenvolvimento do capitalismo exigiram nas últimas décadas verdadeiras revoluções nas relações entre empresas e clientes. A concorrência, a velocidade das informações, popularização do acesso à internet, desenvolvimento dos transportes e inovações tecnológicas são alguns dos fatores decisivos para o estabelecimento desse panorama. O ensaio em questão aborda oportunamente dentro da perspectiva do E-commerce, abreviação inglesa que em português significa comércio eletrônico, os Centros de Distribuição, para Identificar os principais desafios e as vantagens da aplicação destes na prática organizacional, através de uma pesquisa bibliográfica e webgráfica. Notabiliza-se a importância dos Centros de distribuição para o bom desempenho das empresas, sendo fator essencial na logística e consequentemente responsável pelo sucesso organizacional. Palavras-chave: Logística. Centro Distribuição. Netshoes. Transporte 1. Introdução No mercado globalizado as empresas competem pela rapidez, flexibilidade, qualidade, custo, confiabilidade de seus produtos e serviços. As empresas têm buscado estudar formas de garantir vantagens sobre seus concorrentes para conquistar novos clientes ou mesmo manter os já existentes. As empresas procuram agilidade no fluxo de materiais, pois necessitam reduzir os investimentos em estoque e, para isso, é necessário estabelecer parceria com os fornecedores e os clientes para que recebam e entreguem os pedidos no tempo estabelecido (sem atrasos e sem defeitos). A redução dos custos e a entrega no menor tempo ao cliente estão diretamente ligadas ao sistema de distribuição. Desta forma, torna-se necessário o planejamento adequado do sistema de distribuição, para suportar o crescimento das organizações de forma estruturada. Neste âmbito, as empresas se obrigam a reestruturar suas operações de armazenagem para suprir o crescente aumento no número de pedidos. Uma tática realizada por elas é armazenar suas mercadorias em Centros de Distribuição (CDs), cujo foco principal é facilitar a entrega direta e contínua em cada ponto de venda, visando reduzir as necessidades de estoque das empresas para obter ganhos econômicos entre o custo, a armazenagem e o transporte. As atividades dos CDs incluem: recebimento, movimentação de materiais, armazenagem, separação de pedido e expedição, e tais, estabelecem uma ponte entre os fornecedores e os consumidores, os quais estão separados pela distância. Para Liu e Lu (1999) todos os pontos da ponte (fornecedores, empresas e consumidores) devem se interagir para que as atividades dos CDs ocorram. Os CDs também sofrem competitividade dos concorrentes na disputa pelo atendimento aos clientes e, por isso, é fundamental que hajam constantes melhorias nesses sistemas (GUNASEKARAN; MARRI; MENCI, 1999). Alguns tópicos, quanto à exigência do cliente, foram definidos por Gunasekaran, Patel e Tirtiroglu (2001) como a flexibilidade, tempo de

2 espera para os clientes receberem os produtos ou serviços e, por fim, serviços extras pós-venda ou pós-entrega dos produtos. Devido a todos esses fatores é importante estabelecer uma estrutura em CDs, desde seu recebimento, armazenagem, movimentação, separação, dimensionamento, até sua expedição, capaz de atender de forma econômica os pontos de venda distantes, oferecendo níveis de serviço em termos de disponibilidade de estoque, tempo de atendimento e qualidade do serviço. Mantendo assim a eficiência da operação tanto para o cliente como para a organização. Existem vários estudos voltados a soluções dos problemas de distribuição. Nesse sentido, o trabalho apresenta o seguinte problema: Quais os desafios e vantagens da aplicação dos centros de distribuição e centros de distribuição avançados? Para tanto, a presente pesquisa objetivou: Identificar os principais desafios e as vantagens da aplicação dos centros de distribuição na prática organizacional. Especificamente: Evidenciar benefícios gerais; Apontar melhorias nos resultados da empresa; Analisar a perspectiva de diferencial competitivo; Analisar desafios na implantação do sistema; Incentivar a implantação de forma estruturada e estratégica. 2. Referencial 2.1 Definição de Centro de Distribuição De acordo com a Associação Brasileira de Logística (Aslog), o Centro de Distribuição (CD) é um armazém que tem por objetivo realizar a gestão dos estoques de mercadorias na distribuição física. Em geral este armazém recebe cargas consolidadas de diversos fornecedores. Estas cargas são então fracionadas com intuito de consolidar os produtos em quantidade e variedade corretas, para depois serem encaminhadas aos pontos de vendas, ou em alguns casos aos clientes finais. Segundo Lima (2002), os armazéns de produtos acabados, que antes eram administrados pelas próprias organizações, deram vez aos CDs, visto que os CDs têm como principal desafio atender corretamente a crescente demanda de pedidos. Esta demanda vem aumentando por dois motivos: primeiro, devido a maior variedade de produtos (aumento do número de produtos e redução do ciclo de vida), e segundo, pela necessidade de melhor atendimento ao cliente. Os CDs devem ficar em área de acesso fácil e com infraestrutura adequada, pois os mesmos são, também, centros geradores de carga. Sendo assim, sua localização é de extrema importância tanto para a velocidade da operação como para a qualidade do serviço prestado. Já a infraestrutura estará associada diretamente à qualidade do serviço prestado, visto que determinados produtos precisam de armazenagem especial, como por exemplo produtos refrigerados (Gurgel, 2000). Na concepção de Calazans (2001), o objetivo fundamental do CD é a garantia dos suprimentos essenciais à manutenção da cadeia logística. Já para Lacerda (2000), o foco principal dos Centros de Distribuição é garantir uma resposta rápida à demanda dos clientes, que residem comumente longe dos centros produtores, e consequentemente elevar o nível de serviço oferecido pela empresa a partir da efetividade de seu CD. Os dois conceitos se completam, visto que ambos miram o nível de serviço que a organização quer oferecer ao consumidor final, sendo salutar atender ao consumidor com o menor custo no momento e lugar correto. O emprego do CD ao longo da cadeia logística é essencial para servir como ponto de estoque intermediário 2

3 entre as unidades que produzem e os clientes finais. O que garante um tempo de entrega mais rápido em caso de necessidade de substituição de produto ou reposição de estoque. Porém, para Lacerda (2000), fora a melhora no atendimento, os Centros de distribuição proporcionam a redução no custo de transporte, e com isso a maximização dos lucros e agregação de valor ao produto, uma vez que trabalham na maioria das vezes como efetivadores de carga, ou seja, um CD utilizado por vários fornecedores garante que os mesmos realizem suas viagens entre as fábricas e os Centros de distribuição com cargas consolidadas, do mesmo modo que as cargas para os consumidores finais poderão consolidar pedidos de diversos fornecedores parceiros, deste modo diminuindo o custo final com transporte. Para os consumidores, em outra perspectiva, além do custo de transporte ser menor, existe também a economia da duração da operação gerada por causa do recebimento de uma única carga com todos os materiais necessários, no lugar de receber carregamentos divididos de cada fornecedor. 2.2 Centros de Distribuição Avançados Objetivando cada vez mais o melhor atendimento ao cliente através da melhoria da relação custo e benefício, os empreendedores vêm procurando alternativas para armazenar seus produtos de forma mais eficiente e barata. De acordo com Lacerda (2000), para manter menos estoque e permitir um rápido fluxo de produtos a baixos custos de transporte, é possível utilizar instalações intermediárias entre as unidades produtoras e os clientes finais, são eles: Transit Point, Cross Docking, e Merge in Transit. Bowersox & Closs (2001) acrescentam ainda a operação de Break Bulk. As instalações do tipo Transit Point, diferem-se dos CDs por não apresentarem estoque e os produtos que recebem já possuírem destinos certos, não havendo a necessidade de espera por um pedido (Lacerda, 2000). Estão localizados para atender uma determinada área geográfica longe dos armazéns centrais ou de difícil acesso, trabalhando como local de passagem. Sua operação consiste em receber carregamentos consolidados, separá-los e carregá-los em veículos menores para entrega locais a clientes individuais (Pires, 2004). As instalações do tipo Cross Docking e Transit Point têm as mesmas características; a diferença consiste na quantidade de fornecedores. Na Cross Docking existem vários fornecedores atendendo a vários clientes. A operação consiste em receber mercadorias consolidadas, separá-las e recarregar os veículos de maneira que cada um siga para um único destino. Segundo Bowersox & Closs (2001), a modalidade é largamente utilizada por cadeias varejistas, com o objetivo de repor os estoques de alta rotatividade. O sucesso da operação no Cross Docking é relacionado muitas vezes à capacidade de planejamento e sua execução. Assim permitindo que a passagem do estoque seja a mais rápida possível. Quando isto não ocorre, é necessário ter espaço para movimentação e estocagem de produtos, fugindo do conceito básico do Cross Docking. O Merge in Transit pode ser considerada uma extensão do Cross Docking, associado a técnicas de qualidade como o Just-in-Time. Objetiva montar produtos ao longo da cadeia de distribuição. Isto se torna necessário com o advento da globalização, onde cada vez mais produtos possuem suas peças fundamentais produzidas em países diferentes. Os computadores são bons exemplos, que podem ser montados na hora da entrega ao cliente. Vale ressaltar que, assim como o Transit Point e o Cross Docking, a operação Merge in Transit não consiste em ter estoques intermediários (Lacerda, 2000). Finalmente, no tipo Break Bulk, as quantidades são recebidas de vários fabricantes que enviam suas cargas consolidadas, para atender a diversos clientes. O terminal de Break Bulk 3

4 separa os pedidos individuais e providencia as entregas (Bowersox & Closs, 2001). Para Wanke (2000), este tipo de instalação geralmente situa-se mais próximo dos consumidores que dos fornecedores, maximizando a economia no transporte consolidado. 2.3 Principais atividades realizadas As seguintes atividades básicas são, geralmente, realizadas em um Centro de distribuição: recebimento de mercadorias, conferência, movimentação até o local de armazenagem ou de redespacho, guarda/armazenagem de mercadorias, separação de pedidos (picking), embalagem e expedição/transporte, inclui também a auditoria do estoque. (Souza, 2010). a) Recebimento/Conferência: O recebimento é a primeira etapa de trabalho num Centro de distribuição. Nela, os produtos são encaminhados para conferência de qualidade e quantidade, assim como, são emitidas as notas fiscais. Leitores de códigos de barras e coletores de dados são alguns dos instrumentos utilizados para facilitar esse trabalho. b) Movimentação: Depois de feito todo o trabalho do recebimento, dá-se início a etapa de movimentação, na qual é realizada a transferência do material da área de recebimento até o local onde será feita a separação do mesmo. Para a realização de tal trabalho, geralmente os CDs contam com o auxílio de equipamentos como empilhadeiras e paleteiras, por exemplo. c) Guarda/Armazenagem: A etapa de armazenagem tem uma duração que varia de acordo com a necessidade ou urgência de cada entrega de pedidos no CD. Algumas táticas podem ser utilizadas, como a separação de produtos por categorias, por exemplo. Tal prática auxilia para que determinado produto seja encontrado brevemente quando necessário, evitando assim desperdício de tempo. d) Picking/Separação: Esta fase nada mais é do que a separação e retirada dos pedidos. Hoje em dia, existe, inclusive, sistemas de voice-picking, em que o supervisor do CD pode gravar diariamente mensagens de voz com instruções para os empregados, que as recebem por meio de um aparelho similar a um fone de ouvido. Evitando assim, alguns possíveis erros no processo. e) Expedição/Transporte: Esta é a última, mas não menos importante, etapa das atividades dos Centros de Distribuição. Essa fase consiste basicamente na conferência do carregamento dos veículos, validação dos pedidos e a expedição de todos os documentos necessários para a realização das entregas. 2.4 Implantação de um Centro de Distribuição Planejar ou implementar uma operação em um CD não é tão simples quanto parece, o processo tem início com o entendimento do papel desse Centro de Distribuição em toda supply chain, em seguida é fundamental verificar a origem e o destino dos itens que serão alocados nesse CD além da forma de movimentação de cada tipo de mercadoria, pois o tipo de mercadoria delimita algumas características fundamentais e peculiaridades de cada atividade. A carga, quantidade, estado do material e unidade de movimentação precisam ser levados em conta no conceito da operação logística no CD. 4

5 Posteriormente é necessário atentar para os aspectos jurídicos e tributários, pois no Brasil benefícios de natureza fiscal variam de estado para estado, vide as disfunções na arrecadação do ICMS. A infraestrutura interna é de suma importância para o êxito das operações, em função da grande oferta de soluções nas atividades dos CDs, um planejamento minucioso se faz necessário analisando as vantagens e desvantagens de cada resultado em relação a qualidade e produtividade da operação. Esse planejamento pode mitigar significativamente os investimentos e custos operacionais, podendo representar o sucesso ou o fracasso da operação. Finalmente, com uma operação bem traçada, disponibilidade de lugares para a operação, como por exemplo Condomínios logísticos, podem ser uma ótima opção para que a operação tenha a flexibilidade necessária para se desenvolver. Várias áreas precisam trabalhar conjuntamente para que seja implantado um Centro de Distribuição, são elas: a) Marketing: levantamento dos produtos mais vendidos no mercado, dos prazos que o mercado tem oferecido e, principalmente, de localização dos principais mercados consumidores b) Logística: O prazo de entrega está completamente relacionado à disposição geográfica. As escolhas são baseadas em fatores como distância dos consumidores, fabricantes e infraestrutura logística. c) Projetos: divisão de atividades, prospecção orçamentária, construção de cronograma, planejamento e controle da implementação do Centro de Distribuição. d) Compras: compra de equipamentos, serviços e sistemas, procura de fornecedores e cotação. e) Contabilidade: Planejamento tributário, ajustando meios legais e fiscais necessários. f) Gestão de Pessoas: estudo das leis trabalhistas específicas, aplicação de normas, definição de EPIs, recrutamento e seleção de pessoal e treinamentos, entre outros. g) Financeiro: análises de gastos, viabilidade financeira-economica e levantamento de fontes de recursos. h) Jurídico: análises de contratos, como de locação de local, equipamentos e prestação de serviços. i) Informática: Instalação de hardwares, configuração de infraestrutura, implantação de softwares, etc. Vale ressaltar que esses são os fatores gerais, algumas precauções fundamentais que devem ser tomadas: a) Entrada e saída do CD por veículos, limitação de trafego de veículos de carga na região; b) Sistema de segurança eletrônica, sistema fechado de monitoramento, iluminação adequada, áreas cobertas para carregamento e descarregamento de materiais em dias chuvosos, altura do galpão, sistema de combate à fogo; c) Processos padronizados, pois estão relacionados com o sucesso de toda operação, devem funcionar com a ajuda de ferramentas e sistemas; 5

6 d) Otimização do desenho do local para melhor produtividade dentro do Centro de distribuição, local de separação, postos de trabalho para embalagem, área de envio de mercadorias; e) Compatibilidade entre os equipamentos, ambiente de trabalho harmônico e o tipo de produto de acordo com seu uso; f) Sistemas integrados com equipamentos e boa comunicação com a internet, principalmente Wireless; g) Colaboradores especializados em logística, indicadores de desempenho e cursos de especialização na área. Uso de Equipamento de Proteção Individual ideal para cada função em conformidade com a norma que regula as atividades. A operação logística e o projeto do CD devem ser avaliados ao mesmo tempo. Ademais, é salutar pensar no médio e longo prazo, levando em consideração a possível expansão e outros planos posteriores da empresa. 3. Procedimentos Metodológicos Para o desenvolvimento deste trabalho, classificamos o estudo de acordo com as taxionomias propostas Vergara (2009), sendo esta pesquisa, portanto, de natureza básica, exploratória, qualitativa, bibliográfica e estudo de caso. Os dados da pesquisa são secundários, coletados através bibliografias e analisados qualitativamente pela ótica dos autores da área de logística e perspectivas dos autores. 4. Resultados e discussões 4.1 Segmentos que mais necessitam de CDs São recomendados para todas as organizações que trabalham com um alto volume de mercadorias para revenda, ou com a venda de insumos em geral, os Centros de Distribuição. Assim sendo, evidenciam-se o setor supermercadista, as indústrias de bens de consumo e as empresas logísticas. Além destes: a) Drogarias: A estocagem dos produtos de uma drogaria é feita com base nos grupos dos remédios. Medicamentos sob controle especial ficam em lugares que tem acesso restrito. b) Supermercados: O estímulo do investimento em CDs pode ajudar nas transformações do setor, por exemplo: a entrada de empresas de fora do país no ramo, estabilidade econômica, a concorrência elevada e as modificações no perfil do público consumidor. c) Comércio Eletrônico: Objetivando atender os pedidos dos clientes, o e-commerce necessita de CDs com separação individual de mercadorias, processos de etiquetagem, embalagem e controle de devoluções d) Varejo de eletroeletrônicos: a adoção dos CDs transforma-se numa necessidade porque neste ramo já a negociação de mercadorias de grande porte. e) Atacadista distribuidor: A estruturação de CDs é devida ao fato de neste segmento não serem utilizadas lojas físicas, nem virtuais. As mercadorias precisam de um lugar para serem separadas e mandadas para o varejo. 6

7 f) Indústrias: Os custos são reduzidos com a implantação de CDs g) Empresas logísticas: Um dos serviços prestados pelas empresas logísticas é a administração de estoques. Este fato faz com que estas empresas necessitem investir em seus CDs para continuar no mercado. 4.2 Aplicação do Conteúdo na Prática A empresa de e-commerce nacional Netshoes, que nasceu no ano de 2000, foi escolhida por sua expressividade no mercado digital brasileiro. A promessa de entrega em 48 horas após a efetuação da compra, independentemente do produto adquirido, é um dos quesitos que atraem os clientes, e também a motivação para o estudo desse caso. Com um Centro de Distribuição próprio de 16 mil m², localizado na Grande São Paulo, a Netshoes inovou ao ser a primeira empresa a implantar um posto avançado dos Correios em seu CD, em novembro de Dessa forma, foi possível agilizar grande parte das entregas. Além disso, motivações pessoais também foram levadas em conta: os autores são fiéis consumidores deste segmento, mais especificamente da Netshoes, justamente pela sua eficiência na entrega e praticidade na venda, que é reflexo do uso das técnicas mais avançadas de distribuição, armazenamento e estoque do mercado. Figura 1 - Crescimento da Netshoes entre 2009 e 2015 Fonte: A empresa escolhida, Netshoes, é um dos melhores exemplos de implementação bemsucedida de Centros de Distribuição. Sua operação depende quase que exclusivamente da eficiência e eficácia dos seus CDs. Fundada em 2000, chegou a possuir sete lojas físicas, todas fechadas posteriormente com a migração integral para o e-commerce em Desde então, a Netshoes se fixou como empresa diferenciada devido ao seu exemplo em entregas e distribuição de mercadoria, sendo hoje o prazo de entrega uma promessa de entrega em 48 horas, algo incrível para uma empresa de e-commerce. 7

8 Atualmente a empresa possui três Centros de Distribuição no Brasil, dois localizados na região metropolitana de São Paulo e um em Pernambuco, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife, além de um na Argentina e outro no México. Devido à grande parte das vendas serem em São Paulo e na região sudeste do Brasil, seus primeiros centros foram lá implantados, para atender toda essa demanda, juntamente com a das regiões próximas, como sul e centro-oeste. Com a sua expansão, e captura de público nas demais regiões do país, nordeste e norte, foi implantado um novo centro de distribuição em Pernambuco. Sendo assim, as melhorias na empresa vindas da importância dos CD s para a empresa, se apresentam pela sua expansão internacional para Argentina e México, fruto da qualidade de entrega e ganho da confiança dos consumidores, que gerou a possibilidade de expansão internacional, concretizadas no ano de 2011 nos novos dois países. Além disso, outra prova de sua eficiência foi a construção de outro CD em Buenos Aires no ano de 2014, provando novamente que a empresa está crescendo no mercado. Seu diferencial competitivo é sem dúvida a qualidade de seus serviços de entrega, que hoje são, como já dito anteriormente, de 48 horas. Diferencial esse garantido pelos CD s. A implementação e o controle gerencial dos processos atinentes aos Centros de Distribuição pela Netshoes pode ser considerada uma busca pelos padrões da qualidade total, principalmente se nos basearmos na conceituação deste tema pelo teórico Feigenbaum (1994), que diz que o foco no cliente e o sistema da qualidade são os principais pontos de partida para efetuar de fato a Qualidade Total numa organização, ou seja, a Netshoes com o investimento nos CD s mira superar as expectativas do cliente sendo protagonista e vanguarda no âmbito do mercado digital. Em 2013, após um ano da implementação do Centro de Distribuição Avançada da Netshoes em Pernambuco, a decisão se mostrou exitosa pois diminuiu o prazo para entrega dos produtos em até 50%, como é possível conferir na entrevista concedida pela então COO da empresa, Graciela Tanaka, para a revista LogWeb (2015, p. 14): Após um ano, a escolha do local se mostrou certeira para melhorar nossos serviços e também para otimizar nossos processos e custos logísticos. Os consumidores passaram a receber seus produtos em prazos até 50% menores, sendo as compras de artigos de maior porte, como bicicletas, as mais beneficiadas. 8

9 Figura 1 - Centro de distribuição Netshoes em Pernambuco Fonte: 5. Considerações finais Com a pesquisa sobre Centros de Distribuição, compreende-se quais segmentos de mercado mais necessitam da implantação dos CDs. Dentre os quais destaca-se o e-commerce, segmento no qual habita a empresa do estudo de caso deste artigo. Pode-se observar com o estudo realizado, ainda, que um centro de distribuição em logística é bem mais do que um armazém comum. No CD é possível realizar todos os trabalhos necessários antes de um produto ser entregue ao cliente final. Recebimento, movimentação, armazenagem, picking e expedição são as cinco principais atividades a serem realizadas num centro de distribuição por profissionais de logística. Com o estudo de caso da Netshoes e conhecimento sobre as boas práticas de armazenamento e distribuição, observamos o quão importante é ter uma logística bem estruturada para atender a demanda de seus clientes, sendo este o principal fator de sucesso da organização estudada, possibilitando sua expansão. Ademais, observa-se que o fato de uma organização possuir uma logística bem estruturada pode vir a ser um diferencial competitivo de mercado, gerando uma experiência de compra, com atendimento personalizado, agilidade na entrega e facilidade no pedido. Além disso, notabiliza-se como principal dificuldade os custos de implantação dos Centros de Distribuição, pois é necessário equacionar a demanda, o fator geográfico, dado que o Brasil é um país de dimensões continentais e a Netshoes se propõe a atender em todo território, sendo a escolha do local do Centro de Distribuição estratégica para diminuição dos custos, além dos recursos humanos suficiente para se empregar os meios necessários na logística dos estoques, o que vem a ser um desafio para as organizações, sendo fundamental além de um alto nível de maturidade empresarial um alto investimento inicial, mas que é extremamente importante para uma diminuição posterior nos custos de transporte e produção, além da maior satisfação do cliente. 9

10 Este panorama insere-se num contexto de busca por redução de custos e agregação de valor, estando a análise dos Centros de Distribuição dentro da revisão de processos necessária para o emprego da qualidade total (TQM). 6. Referências ALBERNAZ, H. Benefícios na Implantação dos Centros de Distribuição para a Logística: a Industria de óleo Lubrificante e o CD Suape Disponível em: Acesso em: 20/03/2017. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial, 4. ed. Porto Alegre: Bookman, BANZATO, E. Integrando layout com movimentação de materiais. São Paulo: IMAM, GUNASEKARAN, A.; PATEL, C.; TIRTIROGLU, E. Performance measures and metrics in a supply chain enviroment. Internacional Journal of Operations & Production Managemen, BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. Tradução Equipe do Centro de Estudos em Logística. São Paulo: Atlas, CALAZANS, F. Centros de distribuição. Gazeta Mercantil: Agosto, FEIGENBAUM, A.V. Controle da qualidade total. Porto Alegre: Makron books, FLEURY, P. F; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logistica empresarial; uma perspectiva brasileira. São Paulo, Atlas, GURGEL, F. Logística Industrial. São Paulo: Atlas, LACERDA, L - Armazenagem estratégica: analisando novos conceitos. Centro de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ, LIMA, M. P. Armazenagem: considerações sobre a atividade de picking. Centro de Estudos em Logística (CEL), COPPEAD/UFRJ, PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos -Supply Chain Management. São Paulo: Atlas, 2004 SOUZA, Anali. Centro de distribuição. Disponível em: Acesso em: 25/05/2017. VERGARA, S.C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 11. ed. São Paulo: Atlas,

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