UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA MICHEL GONÇALVES DE OLIVEIRA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA MICHEL GONÇALVES DE OLIVEIRA ESTUDO RETROSPECTIVO DA CASUÍSTICA DE DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES, NO HOSPITAL VETERINÁRIO UFCG/CAMPUS DE PATOS-PB, NO PERÍODO DE 2006 Á 2016 PATOS - PB

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA ESTUDO RETROSPECTIVO DA CASUÍSTICA DE DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES, NO HOSPITAL VETERINÁRIO UFCG/CAMPUS DE PATOS-PB, NO PERÍODO DE 2006 Á 2016 Michel Gonçalves de Oliveira Graduando Prof. Dr. Gildenor Xavier Medeiros Orientador Área de conhecimento: Clínica e ortopedia de pequenos animais PATOS - PB MARÇO/ 2018

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSRT DA UFCG 48e O Oliveira, Michel Gonçalves de Estudo retrospectivo da casuística de displasia coxofemoral em cães, no Hospital Veterinário UFCG/Campus de Patos-PB, no período de 2006 á 2016 / Michel Gonçalves de Oliveira. Patos, f.:il. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Orientação: Prof. Dr. Gildenor Xavier Medeiros. Referências. I. Título. 1. Articulação coxofemoral. 2. Luxação. 3. Ângulo de Norberg. CDU 619:

4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CAMPUS DE PATOS PB UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA MICHEL GONÇALVES DE OLIVEIRA Graduando Monografia submetida ao curso de Medicina Veterinária como requisito parcial para a obtenção do grau de Médico Veterinário APROVADO EM: / / MÉDIA: Prof. Dr. Gildenor Xavier Medeiros Orientador Nota Méd. Veterinário Dr. Temístocles Soares de Oliveira Neto Examinador I Nota Méd. Veterinária Msc. Ediane Freitas Rocha Examinador II Nota

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família, principalmente a meus pais Célia e Lindney que são minha base e responsáveis por conduzir e incentivar na minha educação e formação.

6 AGRADECIMENTOS A Deus pela graça de viver, por cuidar de mim, e Teu amor me conduzir aos melhores caminhos. A Você entrego a minha vida, a de meus familiares e amigos em tuas mãos. Guarda-nos de qualquer mal e nos dá a tua paz. Aos professores Gildenor Xavier e Danilo Ayres, junto com toda a equipe do Laboratório de Anatomia Animal, o LIGAMORFA, por me ensinarem o conhecimento científico e a oportunidade de trabalhar em equipe. Aos meus amigos e colegas que me acompanham desde o início da graduação e que estiveram presentes nesses 5 anos, em especial a Denise, Amanda Sarmento, Luiz Gonzaga, Rayra, Kelton, Márcio, Joyce, Naná, Larissa miojinho, Mayalla, João Antônio, Marcos, Martinha, e Rafael. Guardo um carinho danado por cada um de vocês, principalmente Luiz Gonzaga e Márcio que desde o início estávamos juntos, a quem tenho como irmãos. A toda minha família, principalmente meus avós paternos, Dão e Zefinha, e maternos, Jaime e Josefa. Aos meus tios, em especial a Fia que me deu a oportunidade de ser padrinho de sua filha e afilhada amada Geovania. Aos meus pais Célia e Lindney, e minha irmã Mikaelly, que vieram preparando o meu caminho, desde que eu nasci, para que esse dia enfim chegasse. Vocês se sacrificaram, se dedicaram, abdicaram de tempo e de muitos projetos pessoais para que eu tivesse a oportunidade de estudar e de ter uma boa formação profissional, eu devo tudo que sou a vocês, e se sinto orgulho de mim e do lugar onde cheguei, é porque sei que vocês vieram segurando a minha mão. A todos meus professores agradeço pela paciência, pela partilha de conhecimento, pelos ensinamentos para a vida. O professor não somente ensina matérias. O professor disciplina alunos, aconselha, gerencia atividades, planeja o futuro e principalmente é formador de opinião. O professor nos faz pensar, refletir, colocar as ideias no lugar. Professores não são esquecidos, são lembrados com carinho e ternura. O saudosismo sempre é válido em se tratando de professores. Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota. (Madre Teresa de Calcuta)

7 SUMÁRIO Página LISTA DE ABREVIATURAS... 8 LISTA DE FIGURAS... 9 RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA O APARELHO LOCOMOTOR A ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL MUSCULATURA QUE ATUA NA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL DISPLASIA COXOFEMORAL ETIOLOGIA PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICA MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 33

8 LISTA DE ABREVIATURAS CMPA - CBRV - DCF - HV-UFCG - Clínica Médica de Pequenos Animais Conselho Brasileiro de Radiologia Veterinária Displasia Coxofemoral Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande

9 LISTA DE FIGURAS Página Figura 1 Corte transversal esquemático da articulação coxofemoral do cão (DYCE; SACK; WENSING, 2010) Figura 2 Musculatura do cíngulo pélvico (KÖNIG E LIEBICH, 2011) Figura 3 Musculatura externa do quadril (KÖNIG E LIEBICH, 2011) Figura 4 Musculatura femoral medial (KÖNIG E LIEBICH, 2011) Figura 5 Musculatura pélvica interna (KÖNIG E LIEBICH, 2011) Figura 6 Musculatura femoral caudal (KÖNIG E LIEBICH, 2011) Figura 7 Projeção ventrodorsal para radiografia da articulação coxofemoral para diagnóstico de DCF (TÔRRES et al., 2003) Figura 8 Imagem radiográfica em posição ventro-dorsal de cão da raça Labrador, ilustrando a mensuração dos ângulos de Norberg direito (110º) e esquerdo (108º) (VIEIRA, 2007) Figura 9 Imagem radiográfica da articulação coxofemoral de cão, em projeção ventrodorsal, com classificação da articulação quanto ao ângulo de Norberg (GENUÍNO, 2010) Figura 10 Raças dos cães diagnosticados com DCF no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de Figura 11 Peso corpóreo dos cães diagnosticados com displasia coxofemoral no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de Figura 12 Articulação acometida com displasia coxofemoral nos cães atendidos no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de

10 RESUMO OLIVEIRA, MICHEL GONÇALVES. Estudo Retrospectivo de Displasia Coxofemoral em cães, no Hospital Veterinário UFCG/Campus de Patos-PB, no período de 2006 á Patos, UFCG (Trabalho de conclusão de curso de Medicina Veterinária, Clínica e ortopedia de pequenos animais). A displasia coxofemoral (DCF) é uma condição de deformidade ocasionada por falha no progresso de crescimento da articulação coxofemoral, classificada como uma doença hereditária influenciada por fatores de manejo e do ambiente. Afeta comumente cães de grande porte, pode acometer animais antes de um ano de idade. Neste trabalho foram analisadas 68 fichas da clínica médica de pequenos animais (CMPA), atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (HV-UFCG) através de um estudo retrospectivo de 2006 até 2016 com objetivo de traçar o perfil epidemiológico da displasia coxofemoral. Nesse período foram atendidos CMPA do HV/UFCG, deste total 68 (0,28%) foram diagnosticados com DCF. Os principais achados radiográficos observados foram: luxação ou subluxação, alterações da cabeça do fêmur, alterações de remodelamento no acetábulo e alterações no ângulo de Norberg. Vinte e quatro cães eram fêmeas (35,3%) e 44 eram machos (64,7%), com idades variando entre três meses e 13 anos. Raças que prevaleceram nesse estudo foram: Rottweiler com 13 casos (19,1%) e Pastor Alemão com 12 (17,6%). A idade mais afetada foi entre 0,3 e 1 ano com 24 casos (35,3%). Em relação ao peso corpóreo, ocorreu maior incidência em cães cujo peso ficou entre 25,01 e 30kg, totalizando 12 casos (17,6%). Quanto à antimeria do membro afetado, não houve muita discrepância de valores, 54,4% dos cães apresentaram displasia coxofemoral bilateral enquanto que 45,6% dos casos apresentaram displasia coxofemoral unilateral (direita ou esquerda). A displasia coxofemoral é uma doença significante na cidade de Patos-PB merecendo uma atenção maior por parte dos Médicos Veterinários no que diz respeito ao diagnóstico, podendo ser feito nos primeiros meses de vida, desta forma os veterinários que acompanham animais de raças predisponentes precisam alertar os proprietários desde cedo. Palavras-chave: Articulação coxofemoral, luxação, ângulo de Norberg.

11 ABSTRACT OLIVEIRA, MICHEL GONÇALVES. Retrospective study of the casuistry of Hip Dysplasia in dogs, at the Veterinary Hospital UFCG / Campus de Patos-PB, from 2006 to Patos, UFCG (Completion of Veterinary Medicine course, Clinic and orthopedics of small animals). Hip dysplasia is a condition of deformity caused by failure to progress in the growth of the hip joint, classified as a hereditary disease influenced by management factors and the environment. Affects commonly large dogs, can affect animals before one year old. In the present study, 68 records of the small animal medical clinic were analyzed at the Veterinary Hospital of the Federal University of Campina Grande (HV-UFCG) through a retrospective study from 2006 to 2016 with the objective of tracing the epidemiological profile of hip dysplasia. In this period 23,864 CMPA of the HV-UFCG were attended, of this total 68 (0.28%) were diagnosed with DCF. The main radiographic findings were: dislocation or subdislocation, changes in the femoral head, changes in the acetabular remodeling and changes in the Norberg angle. Twenty-four dogs were females (35.3%) and 44 were males (64.7%), ranging in age from three months to 13 years. Breeds that prevailed in this study were: Rottweiler with 13 cases (19.1%) and German Shepherd with 12 (17.6%). The most affected age was between 0.3 and 1 year with 24 cases (35.3%). In relation to body weight, there was a higher incidence in dogs weighing between and 30 kg, totaling 12 cases (17.6%). As for the affected limb, there was not much discrepancy in the values, 54.4% of the dogs had bilateral hip dysplasia while 45.6% presented unilateral hip (right or left) dysplasia. The hip dysplasia is a significant disease in the city of Patos-PB deserving a greater attention on the part of the Veterinary Doctors with respect to the diagnosis, being able to be done in the first months of life, veterinarians accompanying animals of predisposing race need to alert the owners from an early age. Key words: Coxofemoral joint, dislocation, Norberg angle.

12 12 1 INTRODUÇÃO A displasia coxofemoral é uma condição de deformidade ocasionada por falha no progresso de crescimento da articulação coxofemoral, apresentando problema de congruência do acetábulo com cabeça do fêmur, que consequentemente poderá levar a uma luxação da articulação. Afeta comumente cães de grande porte, podendo acometer animais antes de 1 ano de idade, quando se apresenta os primeiros sinais clínicos devido a sobrecarga articular e na fase adulta com dor crônica devido a doença articular degenerativa (ANDRADE, 2006). A displasia coxofemoral é uma doença hereditária, porém não congênita (ETTINGER; FELDMAN, 2014). Cães nascem com predisposição genética para displasia, eles adquirem a partir de fatores externos (alimentação, excesso de exercício e fatores ambientais) que levam a um desequilíbrio de desenvolvimento esquelético e massa muscular. O grau de displasia varia desde alterações ósseas até o desgaste total da articulação, que usualmente se apresentam na forma de claudicação. Para o controle da doença é recomendado o manejo preventivo e a conscientização dos proprietários para os problemas que a displasia coxofemoral pode causar. Os exames radiográficos são úteis para o diagnóstico precoce e também para o controle de reprodutores e animais de companhia. Por sua importância no bem estar dos animais, a casuística da displasia coxofemoral deve ser acompanhada em cada região a fim de identificar a sua prevalência para que se possa diagnosticar as causas mais comuns e traçar medidas de prevenção da doença, com a conscientização dos proprietários para que os mesmo evitem os fatores que agravam o quadro clínico do animal. Neste contexto o trabalho teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico da displasia coxofemoral em cães na região de Patos-PB atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Camina Grande através de um estudo retrospectivo de 2006 até 2016.

13 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O APARELHO LOCOMOTOR O aparelho locomotor é um sistema orgânico complexo cuja função prioritária é o trabalho mecânico. Formado pela combinação de dois sistemas, o esquelético e o muscular, onde respectivamente um estabelece a parte passiva e o outro a parte ativa do aparelho locomotor. A estrutura óssea e sua matriz extracelular fornecem os componentes estabilizadores do sistema passivo de locomoção e suporte (KÖNIG; LIEBICH, 2011). O termo esqueleto é aplicado para a armação de estruturas duras que suporta e protege os tecidos moles dos animais, enquanto que os músculos são fibras celulares responsáveis pela contratilidade e condutividade (GETTY, 1975). Os ossos, cartilagens, ligamentos e as articulações, juntos formam um sistema de suporte corporal, o sistema esquelético (KÖNIG; LIEBICH, 2011). As articulações são uniões entre duas ou mais peças esqueléticas. Essa conexão colocam as peças do esqueleto em contato, como também permite o crescimento ósseo (DANGELO, 2000). Seu objetivo é proporcionar maior estabilidade ao corpo durante a sustentação de peso e movimentação (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999). Quanto ao tipo de tecido de união, as articulações podem ser: articulação fibrosa, articulação cartilaginosa e articulação sinovial. A articulação fibrosa é formada por tecido conjuntivo denso, são subdivididas em sindesmose (p. ex. entre rádio e ulna) e suturas (articulações exclusivas do crânio). As articulações cartilaginosas são formadas por cartilagem hialina, chamadas de sincondroses (p. ex. entre os ossos occipital e esfenoide) ou por fibrocartilagem, chamadas de sínfises (p. ex. entre os corpos das vértebras). A articulação sinovial é composta por uma cápsula articular (formada por uma membrana fibrosa externa e uma membrana sinovial interna) e uma cavidade de articular preenchida por um fluido amarelo e viscoso chamado de sinóvia) (KÖNIG; LIEBICH, 2011). 2.2 A ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL A articulação coxofemoral, ou articulação do quadril, classificada como uma articulação do tipo sinovial, simples por envolver apenas dois ossos (cabeça do fêmur em combinação com o acetábulo), multiaxial devido ao tipo de movimento permitido, e

14 14 esferoide pela forma das faces articulares (KÖNIG; LIEBICH, 2011; SILVA, 2011). A morfologia da articulação coxofemoral permite amplitude e versatilidade de movimentos em extensão, flexão, abdução e adução devido ao formato da cabeça do fêmur, aos ligamentos intra-articulares e aos músculos femorais. Principalmente no cão e no gato comparado a outras espécies domésticas (DENY, 2006; DYCE; SACK; WENSING, 2010; KÖNIG; LIEBICH, 2011). Essa articulação é constituída de duas estruturas ósseas, cabeça femoral, componente articular da região proximal do fêmur, e receptáculo côncavo situado na pelve, o acetábulo. A cápsula articular é espaçosa, se fixa ao lábio do acetábulo e recebe o ligamento da cabeça do fêmur (KÖNIG, LIEBICH, 2011; SILVA, 2011). A cápsula articular mantém a cabeça do fêmur dentro do seu encaixe acetabular, prevenindo hiperextensões e hiperflexões (DYCE; SACK; WENSING, 2010) (Figura 1). Figura 1 Corte transversal esquemático da articulação coxofemoral do cão (DYCE; SACK; WENSING, 2010). 1 M. glúteo médio; 2 acetábulo, conectado à cabeça do fêmur pelo ligamento da cabeça do fêmur; 2 margem fibrosa (lábio) do acetábulo; 2 ligamento acetabular transverso; 3 fêmur; 4 m. bíceps femoral; 5 reto; 6 vagina; 7 uretra; 8 forame obturado; 9 assoalho pélvico.

15 MUSCULATURA QUE ATUA NA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL Dyce, Sack e Wensing (2010) dividem a musculatura que atua na articulação coxofemoral nos seguintes grupos: Grupo muscular glúteo é composto pelos músculos glúteo superficial, médio e profundo, e músculo tensor da fáscia lata; Grupo muscular medial é composto pelos músculos grácil, pectíneo, adutor e obturador externo e músculo sartório; Grupo muscular profundo do quadril é formado pelos músculos obturador interno, gêmeos, quadrado femoral e o articular da coxa; Grupo muscular caudal musculatura que preenche a parte caudal da coxa, composto pelos músculos bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso, e abdutor crural caudal. König e Liebich (2011) adotam outra forma de divisão para a musculatura do quadril, conforme descrito abaixo: Musculatura do cíngulo pélvico: formado pelos músculos sublombares psoas menor, iliopsoas e quadrado lombar. Principal ação: fixação da coluna vertebral lombar e flexão do quadril (Figura 2). Musculatura externa do quadril: formado pelos músculos glúteo superficial, glúteo médio, glúteo profundo, gluteofemoral (ausente em cães), piriforme e tensor da fáscia lata. Principal ação: extensão do quadril (Figura 3). Musculatura femoral medial: sartório, grácil, pectíneo e adutores. Principal ação: adução do quadril (Figura 4). Musculatura pélvica interna: obturador interno, obturador externo, gêmeos, quadrado femoral e femoral articular. Principla ação: projetar o membro pélvico caudalmente (Figura 5). Musculatura femoral caudal. Principal ação: abdução e extensão do quadril (Figura 6).

16 16 Figura 2 Musculatura do cíngulo pélvico (KÖNIG E LIEBICH, 2011). Figura 3 Musculatura externa do quadril (KÖNIG E LIEBICH, 2011).

17 17 Figura 4 Musculatura femoral medial (KÖNIG E LIEBICH, 2011). Figura 5 Musculatura pélvica interna (KÖNIG E LIEBICH, 2011). Figura 6 Musculatura femoral caudal (KÖNIG E LIEBICH, 2011).

18 DISPLASIA COXOFEMORAL A DCF é definida como uma inadequação entre os ossos da articulação do quadril: a cabeça femoral e o acetábulo (FARROW, 2005). Ela se manifesta por vários graus de frouxidão dos tecidos moles ao redor, instabilidade, malformação da cabeça femoral e acetábulo, e ósteo-artrose (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999). Embora todas as raças se encontrem em risco, a displasia afeta mais comumente cães de raças grandes, gigantes e de crescimento rápido. Esta afecção é a causa mais importante de osteoartrite coxofemoral do cão (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999; ETTINGER; FELDMAN, 2014). Sendo que 5% a 10% dos cães com displasia, quando examinados, tem apenas uma articulação acometida, denominada displasia coxofemoral unilateral (FARROW, 2005). A DCF pode ser de causa interna, acredita-se que a alteração primária ocorre no desenvolvimento da articulação coxofemoral, e de causa externa, na qual as alterações do quadril são secundárias as anormalidades físicas ou inadequações nos músculos que sustentam a articulação durante o desenvolvimento. A displasia articular ocorre à medida que o desenvolvimento e a maturação musculares se atrasam com relação ao crescimento esquelético (SILVA, 2006). Qualquer seja a causa, o resultado final é uma articulação instável e predisposta a uma degeneração (ETTINGER; FELDMAN, 2014). As articulações coxofemorais de todos os cães são normais ao nascimento. Seu desenvolvimento continuará normal desde que a conformidade entre a cabeça do fêmur e o acetábulo seja mantida (SMITH, 1997; BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999) ETIOLOGIA Cães que adquirem DCF nascem com as articulações coxofemorais normais, que posteriormente sofrem alterações estruturais (ETTINGER; FELDMAN, 2014). A doença raramente ocorre em cães que apresentam um peso corpóreo abaixo de 11 a 12 kg, quando adultos. Embora já tenha sido observada em animais de raças toy e gatos, suas articulações coxofemorais instáveis não produzem as alterações ósseas típicas em cães de peso e porte elevado (ANDRADE, 2006).

19 19 A DCF tem causa genética com significativo grau de hereditariedade (SMITH, 1997) os genes não afetam primariamente o esqueleto, mas sim os tecidos conjuntivos, a cartilagem, e os músculos que sustentam a região coxofemoral (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999). Fatores nutricionais, do ambiente, e biomecânicos associados a idade pioram a condição de displasia (SOMMER, 1998) PATOGENIA A fisiopatologia dessa doença é uma discrepância entre a massa muscular da articulação e um desenvolvimento ósseo rápido. Como resultado, desenvolve-se frouxidão ou instabilidade na articulação coxofemoral, o que predispõe a ela alterações degenerativas, como esclerose óssea acetabular, osteofitose, espessamento do colo femoral, fibrose da cápsula articular e subluxação ou luxação da cabeça femoral (SILVA, 2006). A falha do desenvolvimento muscular em atingir maturidade juntamente com o esqueleto resulta na instabilidade da articulação, seu desenvolvimento atípico é induzido quando o acetábulo e a cabeça femoral se distanciam e começam a apresentar alterações que finalmente são reconhecidas como DCF. As alterações ósseas da displasia resultam da falha do tecido conjuntivo em manter a conformidade entre as superfícies articulares da cabeça femoral e o acetábulo (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999) SINAIS CLÍNICOS A apresentação clínica de DCF ocorre em animais jovens e idosos. Fatores como a idade em que aparecem os sinais clínicos, início das alterações estruturais, velocidade de evolução da doença, intensidade da dor e comportamento da mobilidade são consideráveis na gravidade dos sinais clínicos. Os sinais clínicos agudos da displasia são: anormalidades da marcha sem claudicação ou rigidez devido ao afastamento da articulação levando à distensão das estruturas ligamentares da articulação coxofemoral. Entretanto nos sinais crônicos observase também dificuldade em levantar-se e deitar-se, vocalização revelando dor durante a claudicação e perda de equilíbrio dos membros pélvicos (ROCHA, 2012; ETTINGER; FELDMAN, 2014).

20 DIAGNÓSTICO Para diagnóstico, primeiramente é realizado o exame físico, e em seguida encaminhado o exame radiográfico complementar onde é avaliado o afastamento da articulação coxofemoral. No exame radiográfico ou clínico patológico são observadas as seguintes alterações estruturais: articulação frouxa, cavidades acetabulares superficiais, subluxação, tumefação, desgaste e ruptura do ligamento redondo da cabeça femoral, erosão da cartilagem articular, remodelamento da margem acetabular, achatamento da cabeça do fêmur, produção de osteófitos periarticulares e formação de estenófitos (ETTINGER; FELDMAN, 2014). A avaliação entre a melhor e a pior articulação do quadril é analisada pela profundidade da cabeça femoral no acetábulo. A cabeça do fêmur que estiver mais profunda é julgada melhor (conformação excelente) enquanto a outra é classificada de melhor qualidade, como boa ou próxima do normal (FARROW, 2005). Para diagnóstico a radiografia deve ser feita na projeção ventrodorsal, com os membros pélvicos estendidos, fêmures mantidos paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, a patela sobreposta medianamente em relação ao plano sagital do fêmur, e a pelve em simetria (Figura 7). Este posicionamento radiográfico pode revelar anormalidades não vistas em outras projeções (MELO et al., 2013). Figura 7 Projeção ventrodorsal para radiografia da articulação coxofemoral para diagnóstico de DCF (TÔRRES et al., 2003).

21 21 O diagnóstico prévio em animais jovens favorece a seleção para controle da displasia coxofemoral e possibilita a aplicação de opções terapêuticas mais eficazes antes do desenvolvimento de uma doença articular degenerativa (ANDRADE, 2006). Para determinar a mensuração da articulação coxofemoral utiliza-se o ângulo de Norberg o qual é obtido pela mensuração da articulação coxofemoral observada na projeção radiográfica, é utilizado para determinar a qualidade da articulação sendo normal ou displásica quando menor que 105º (HENRY, 1992; MCLAUGHLIN JR. E TOMLINSON, 1996; KEALY et al. 1992). Sua mensuração é realizada a partir da localização do centro da cabeça do fêmur, é traçado uma linha unindo o centro das cabeças do fêmur direito e esquerdo e outra linha a partir do centro da cabeça femoral até a borda crânio-lateral do acetábulo, formando assim dois ângulos, um direito e outro esquerdo, deve-se mensurar os ângulos com um transferidor (BRASS et al., 1978) (Figura 8). Figura 8 Imagem radiográfica em posição ventro-dorsal de cão da raça Labrador, ilustrando a mensuração dos ângulos de Norberg direito (110º) e esquerdo (108º) (VIEIRA, 2007).

22 22 De acordo com o Conselho Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV), as articulações são avaliadas e classificadas de acordo com seu pior resultado na articulação de forma individual, elas se classificam em: Grau A articulações coxofemorais normais apresenta a cabeça do fêmur e o acetábulo congruentes, espaço articular estreito e regular, borda crânio-lateral pontiaguda e pouco arredondada, ângulo de Norberg de aproximadamente 105º (Figura 9A); Grau B articulações coxo femorais próximas da normalidade apresenta cabeça femoral e acetábulo ligeiramente incongruentes, ângulo de Norberg de aproximadamente 105º, centro da cabeça do fêmur encontra-se medial a borda acetabular (Figura 9B); Grau C displasia coxofemoral leve apresenta cabeça femoral e acetábulo incongruentes, ângulo de Norberg de aproximadamente 100º, ligeiro achatamento da borda acetabular, possível presença de alterações osteoartrósicas da margem acetabular ou cabeça e colo femoral (Figura 9C); Grau D displasia coxofemoral moderada evidente cabeça femoral e acetábulo incongruentes, subluxação, ângulo de Norberg de aproximadamente 95º, achatamento da borda acetabular, e presença de alterações osteoartrósicas (Figura 9D); Grau E displasia coxofemoral grave evidentes alterações displásicas da articulação, luxação ou subluxação, ângulo de Norberg menor que 90º, achatamento da borda acetabular, deformação da cabeça do fêmur, sinais de osteartrose (Figura 9E).

23 23 Figura 9 Imagem radiográfica da articulação coxofemoral de cão, em projeção ventrodorsal, com classificação da articulação quanto ao ângulo de Norberg (GENUÍNO, 2010). Graus: A - normal; B - próxima do normal; C - leve; D - moderada; E grave TERAPÊUTICA Os tratamentos para displasia coxofemoral levam em conta a idade, grau de desconforto, achados físicos e radiográficos, e recurso financeiro do proprietário. O cão diagnosticado apresenta alterações patológicas de displasia coxofemoral e alterações degenerativas secundárias (SILVA, 2011). Em casos agudos onde o animal apresenta um estado inicial de claudicação deve-se realizar um tratamento conservador, onde se utiliza analgésicos e antiinflamatórios para aliviar dor e reduzir a inflamação da cápsula. É importante o controle de peso, exercícios controlados e de baixo impacto e antiinflamatórios para permitir que a resposta inflamatória dentro da articulação diminua. As opções terapêuticas não cirúrgicas podem

24 24 ser: fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, eletroestimulação neuromuscular, antiinflamatórios não esteroidais e uso de condroprotetores (SILVA, 2011). O quadro avançado de displasia coxofemoral ocorre quando a mesma evolui e se torna uma doença articular degenerativa (DAD). A terapia cirúrgica é indicada quando o tratamento conservador não é efetivo, quando se deseja o desempenho atlético, ou em pacientes jovens para adiar o desenvolvimento da doença articular degenerativa e promover/aumentar a boa função do membro em longo prazo. As opções terapêuticas cirúrgicas que podem ser realizadas são: osteotomia tripla, osteotomia intertrocantérica, ostectomia de cabeça e colo femorais, alongamento do colo femoral, substituição total da articulação coxofemoral, miectomia pectínea e sinfisiodese púbica juvenil (SILVA, 2006). No Brasil existe uma série de afecções ortopédicas que acomete cães, a DCF é uma doença que apresenta alta prevalência no país, com incidência de 15,1% em Botucatu-SP, em uma amostra de grandes raças na cidade de Marília-SP apresentou 72,2%, na região Nordeste, especificamente na cidade de Recife temos trabalhos que indicam incidência de 75% em amostra da raça Rottweiler (MEDEIROS JUNIOR; STURION, 1998; SOUZA; TUDURY, 2003; SOUZA et al. 2011).

25 25 3 MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado um levantamento sistemático das fichas de registro de cães diagnosticados com DCF da Clínica Médica de Pequenos Animais do HV-UFCG do município de Patos-PB, entre janeiro de 2006 até dezembro 2016, totalizando 10 anos de estudo retrospectivo. A análise considerou as seguintes variáveis: raça, sexo, idade, peso, e a antimeria da articulação acometida de DCF. Para identificação das fichas foi analisado diagnóstico dado pelo médico veterinário responsável e o laudo radiográfico das fichas (quando presente). Nos casos diagnosticados através de exames radiográficos, foram anotados os achados radiográficos.

26 26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 2006 a 2016 anos foram atendidos cães na clínica médica de pequenos animais do HV/UFCG, deste total 68 (0,28%) foram diagnosticados com DCF. Na cidade de Botucatu-SP foi realizado um estudo onde foram avaliados um total de 889 animais que apresentavam afecções ortopédicas, desse valor, 15,1% eram referentes a casos de displasia coxofemoral (MINTO et al., 2012). Dos casos observados no presente estudo 41 cães (60,3%) foram diagnosticados com auxílio de raio-x, entretanto apenas em 11 fichas apresentavam laudos radiográficos anexados. É necessária a maior descrição de fichas radiográficas, visto que a ausência de laudos radiográficos dificultou a coleta de dados mais precisos para a realização dessa pesquisa. Os principais achados observados nestes laudos foram: luxação ou subluxação, alterações da cabeça do fêmur (achatada, superfície irregular e diminuída de tamanho); alterações de remodelamento no acetábulo (raso, achatado, presença de neoformação óssea - osteócitos), radiopacidade; e alterações no ângulo de Norberg. Todos esses achados são coerentes com os descritos por Ettinger e Feldman (2014). Os sinais clínicos que mais se destacaram foram: claudicação, arqueamento do quadril (animal não consegue se levantar), dor, animal não apoia o membro, alteração de marcha, crepitação, e atrofia muscular do membro pélvico. Os sintomas apresentados condizem com os citados na literatura, porém Rocha (2012) e Ettinger e Feldman (2014) afirmam que claudicação, arqueamento, dor, crepitação são sinais crônicos da doença, enquanto que sinais de anormalidade de marcha é o único sinal que representa a fase aguda da doença. Neste contexto os sinais clínicos observados no estudo apontam para descuido do proprietário com seus animais, procurando ajuda médica veterinária em um estado crônico da doença. Do total de cães diagnosticados com displasia, 24 eram fêmeas (35,3%) e 44 eram machos (64,7%). Segundo Tôrres (1999) não existe uma relação significativa que indique que a DCF seja uma doença com predileção por sexo. Em estudo realizado em Botucatu- SP por Minto et al. (2012) existe ocorrência da doença tanto em cães machos quanto em fêmeas de qualquer idade. Neste estudo retrospectivo foi observado que as raças que prevaleceram foram Rottweiler com 13 casos (19,1%), Pastor Alemão com 12 casos (17,6%) e Labrador com 9

27 Raças 27 cães (14,7%). Foi observado também ocorrência de displasia coxofemoral em cães de raças toy como Pinscher (02 casos 2,9%) e Yorkshire (01 caso 1,5%) (Figura 10). Em um estudo em Jaboticabal/SP realizado por Melo (2013) foi observado prevalência de cães das raças Rottweiler (28,19%), Pastor Alemão (19,69%) e SRD (13,13%), corroborando com os dados desse estudo. Por apresentarem crescimento ósseo rápido, cães de médio e grande porte como as raças Pastor Alemão, Fila Brasileiro, Rottweiler, São Bernardo e Labrador, são predispostos a apresentarem DCF (TÔRRES, 1999). A raça Pastor Alemão é uma das mais afetadas em outros estudos de ocorrência da DCF em Estados do Brasil (SILVA, 2006). Provavelmente o gene mutante responsável pelas malformações que levam a DCF esteja mais difundido em cães da raça Pastor Alemão, por isso essa grande ocorrência nesta raça. Animais sem raças definidas (SRD) apresentaram destaque nesse estudo tendo sido observado 10 casos (14,7%), destes se observava cães de médio e grande porte, pesando de 5,1 até 32,25kg com média de 19,9kg. Esse resultado não foge de dados descritos na literatura comparado a animais de raças, e implica ressaltar a prática de controle seletivo de acasalamento para evitar o aumento do número de animais displásicos na região de Patos- PB. Figura 10 Raças dos cães diagnosticados com DCF no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de AKITA INU BEAGLE BERNESE M. DOG BORDEER COLLIE COCKER SPAINEL FILA BRASILEIRO GOLDEN RETRIEVER LABRADOR MALTÊS PASTOR ALEMÃO PINSCHER PITBULL POODLE ROTTWEILER SRD YORKSHIRE Quantidade de casos

28 28 A idade dos cães diagnosticados com DCF em cães no período estudado variou de 0,3 anos até 13 anos, sendo que a maior parte dos animais foi diagnosticada entre 0,3 e 1 ano (24 cães - 35,3%). Há um período de maior número de diagnósticos 76,5% na fase jovem e adulta (0,3 a 6 anos - 76,5%), e posteriormente no cão já idoso (9 a 13 anos - 10,3%) (Tabela 1). Tabela 1 Faixa etária dos cães diagnosticados com displasia coxofemoral no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de Idade Quantidade 0,3 meses - 1 ano 24 1,1-2 anos 5 2,1-3 anos 6 3,1-4 anos 7 4,1-5 anos 5 5,1-6 anos 5 6,1-7 anos 5 7,1-8 anos 2 8,1-9 anos 2 9,1-10 anos 4 10,1-11 anos 1 13 anos 2 Em um estudo realizado por Santos (2016) em Cuiabá-MT, a idade do diagnóstico da DCF variou de 4 meses até 14 anos, corroborando com os dados deste estudo, porém difere quanto a idade de maior ocorrência, que foi de 4 a 5 anos, enquanto no HV/UFCG foi de 0,3 a 1 ano. Wallace (1987) afirma que 80% dos cães predispostos a desenvolver a DCF, com um ano de idade já se mostram displásicos ao exame radiográfico. Em outro estudo realizado por Melo et al. (2013) no estado de Minas Gerais animais com mais de 5 anos foram os mais acometidos pela DCF com porcentagem de 44,4%, seguido de animais de até 2 anos com 30,5% e de 2 a 5 anos com 25,1%. De acordo com Denny e Butterworth (2006) cães de 0 a 9 meses afetados de DCF já apresentam uma série de eventos que caracterizam a doença logo no primeiro ano de vida. Os principais eventos citados pelos autores são: 0 2 meses: Distensão do ligamento redondo e cápsula articular; arredondamento da borda acetabular crâniodorsal; subluxação da cabeça femoral;

29 Quantidade de casos meses: acentua-se a subluxação da cabeça femoral; espessamento do ligamento redondo e cápsula articular; borda acetabular craniodorsal torna-se mais arredondada; condromalacia; desvio medial do trocânter maior; 5 9 meses: rigidez da borda acetabular; espessamento da cápsula articular com osteófitos nos seus pontos de inserção; arrasamento da fossa acetabular; linhas de osteófitos formam-se na cabeça femoral, dando inicio a um quadro de osteoartrite. A idade para diagnóstico clínico da displasia apresenta fatores como o grau da lesão, a percepção do proprietário e o método de diagnóstico utilizado (FOSSUM et al., 2007). Fatores nutricionais, biomecânicos, e do ambiente associados à idade pioram a condição de displasia (SOMMER, 1998). Nesse estudo 14 cães (20,6%) apresentaram peso entre 0 e 10kg, 12 cães (17,6%) apresentaram valor entre 10,01 e 20kg, 19 cães (27,9%) apresentaram valor entre 20,01 e 30kg, 14 cães (20,6%) apresentaram valor entre 30,01 e 40kg, e 4 cães (5,9%) apresentaram valor entre 40,01 e 50kg. Em 05 fichas não apresentavam informação referente ao peso (Figura 11). Figura 11 Peso corpóreo dos cães diagnosticados com displasia coxofemoral no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de a 5kg 5,01 a 10kg 10,01 a 15kg 15,01 a 20kg 20,01 a 25kg 25,01 a 30kg Peso em kg 30,01 a 35kg 35,01 a40kg 40,01 a 45kg 45,01 a 50kg Não informado Ocorreu maior incidência em cães cujo valor do peso variaram entre 25,01 e 30kg, totalizando 12 casos (17,6%) que são animais classificados de porte médio a grande ao qual tem predisposição para ocorrência de DCF. A DCF raramente ocorre em cães que apresentam um peso corpóreo abaixo de 11 a 12 kg quando adultos, embora já tenha sido observada em animais de raças toy e gatos (ANDRADE, 2006). Segundo Agostinho et al. (2010) a obesidade é um fator que pode influenciar na apresentação de sinais clínicos de

30 30 DCF e é importante reduzir a ingestão de calorias para um controle de peso. O controle de peso, exercício controlados e de baixo impacto é importante para permitir que a resposta inflamatória dentro da articulação diminua (SILVA, 2011). Nesse estudo foi observado que 37 cães (54,4%) apresentaram DCF bilateral e 31 cães (45,6%) unilateral, com o membro esquerdo afetado em 18 animais (26,5%) e o direito em 13 animais (19,1%) (Figura12). Figura 12 Articulação acometida com displasia coxofemoral nos cães atendidos no HV/UFCG no período de janeiro de 2006 a dezembro de ,5% 54,4% 19,1% ESQUERDO DIREITO BILATERAL Farrow (2005) e Tôrres et al. (1999) afirmam que a ocorrênciade displasia unilateral, onde uma articulação é normal e a outra não, é bem menor (5% a 10%), com predominância de DCF bilateral, onde as articulações apresentam em diferentes graus de displasia. O que não foi observado neste estudo, visto que a ocorrência foi praticamente igual para uni e bilateral. Como a DCF é uma doença de caráter hereditário, seu gene afeta primeiramente os tecidos moles da articulação coxofemoral seja ela direita ou esquerda (BRINKER; PIERMATTEI; FLO, 1999). O fato do proprietário tardar ao buscar auxílio medico veterinário proporciona ao cão displásico dificuldades de locomoção que primeiramente estaria presente em apenas um membro, consequentemente ocorrerá sobrecarga de peso e aumento do desgaste da articulação do membro oposto, sendo assim, uma displasia

31 31 unilateral pode consequentemente induzir uma displasia bilateral quando não tratada, ou quando tratada na fase crônica.

32 32 5 CONCLUSÃO A displasia coxofemoral é uma doença significante na cidade de Patos-PB apresentando uma prevalência de 0,28% (68 casos) do total de atendimentos realizanos na CMPA no período de 2006 a E merece maior atenção maior por parte dos Médicos Veterinários no que diz respeito ao diagnóstico, visto que muitas fichas não tinham os laudos radiográficos, o que pode dificultar o diagnóstico preciso, especialmente quanto ao grau de comprometimento. A elevada ocorrência de DCF observada em cães SRD o que demonstrando o manejo incorreto, principalmente pelo cruzamento não seletivo desses animais, contribuindo assim para o aumento desta população e a transmissão do gene da DCF. É importante conscientizar proprietários e criadores para incluir sistemas de triagem e seleção de reprodutores para o controle desta doença. É necessário realizar acasalamentos seletivos, exame radiográfico adequado e na idade correta para possibilitar um tratamento precoce. Também é importante adotar medidas apropriadas de manejo, tais como manter o animal em locais restritos para que o mesmo reduza sua atividade física, evitar a obesidade do paciente e os locais escorregadios, garantindo assim a qualidade de vida do paciente. O papel do médico veterinário diante de um caso de displasia, é esclarecer ao proprietário a importância de um diagnóstico precoce, e recomendar o destino reprodutivo destes animais além de informar ao proprietário quanto aos problemas que ela pode causar, sendo necessário um acompanhamento do cão desde filhote.

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