O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO

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1 O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO LARSON, Sandra PUCPR. MATHEUSSI, Elisa Machado - PUCPR elisa.matheussi@pucpr.br Resumo Esta pesquisa objetiva discutir o projeto político pedagógico no ensino médio frente à concepção dos alunos em relação à cidadania. Busca, também, identificar as perspectivas dos alunos em relação ao mercado de trabalho, bem como descrever a percepção discente diante do projeto político pedagógico da escola. Em sua fundamentação teórica analisa as relações entre o projeto político pedagógico e o aluno do ensino médio, tendo como elementos articuladores as questões de formação geral, a cidadania e o mercado de trabalho frente à proposta política pedagógica da instituição. Isso exige estabelecer, como meta a ser atingida, o desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica sobre a realidade. Com apoio teórico em Grossi (1996), Mesomo (1997), Silva (1999) e Veiga (2000) constatou-se a importância de articular no ensino médio educação geral, formação para o trabalho e formação para a cidadania. Os dados coletados por meio de questionário respondidos por 40 alunos do ensino médio de uma escola estadual indicam a percepção destes frente às questões do projeto político pedagógico, com relação à cidadania e mercado de trabalho. Os resultados apontam ser fundamentais o projeto político pedagógico estar organizado com base em expectativas para o futuro em que a escola ensine o cidadão a viver em sua comunidade, inserindo os alunos de forma dinâmica dentro do contexto social, em especial aos direitos de cidadão e preparação para o trabalho. Palavras-chave: Projeto político pedagógico; Formação geral; Mercado de trabalho. Aluna do curso de pedagogia Professora Mestre do Curso de pedagogia

2 1270 Introdução Na sociedade atual, permeada de mudanças aceleradas, a escola tem que pensar o que pretende, do ponto de vista político e pedagógico. Há um alvo a ser atingido pela escola: a produção e a socialização do conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa compreender a realidade socioeconômica, política e cultural, tornando-se capaz de participar do processo de construção da sociedade. No Brasil, na busca de encontrar caminhos para adquirir tais competências, o compromisso do Estado com a Educação foi normatizado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 20 de dezembro de 1996, sob o n.º 9394/96. Grossi (1997, p.17) estabelece em um de seus artigos, o artigo 35 da LDB O ensino médio terá como finalidade a preparação para o trabalho e cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior. Partindo dessas reflexões, e tendo clareza de que o projeto político pedagógico da escola tem como finalidade a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo realizouse esta pesquisa com o objetivo de verificar a proposta do projeto político pedagógico do ensino médio com relação à formação geral, formação para a cidadania e mercado de trabalho. Desse modo, justifica-se a presente pesquisa, pois é, por meio da concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola que se fará uma projeção sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência crítica do educando, de modo a se adaptar com flexibilidade a novas condições ou aperfeiçoamento posterior. Nesse contexto, o projeto político pedagógico pressupõe para a escola uma visão de unicidade e prática na sua construção e não apenas simples produção de um documento, mas na consolidação de um processo de ação-reflexão-ação, o que exige esforço conjunto e a vontade política do coletivo escolar. Assim, delineia-se o sentido da presente pesquisa, a qual pretende identificar as perspectivas dos alunos em relação ao mercado de trabalho. Além disso, buscará identificar e relatar qual é a concepção dos alunos do ensino médio em relação à cidadania.

3 1271 O projeto político pedagógico e a nova LDB Nos últimos 15 anos, a partir da introdução no Brasil das teorias críticas da educação, tem-se assistido a um intensificado esforço dos educadores na definição de uma proposta pedagógica e do que seria a sua correspondente organização, por meio de um sistema de ensino que responda às demandas sociais na fase de desenvolvimento que se atravessa. O resultado desses anos de produção científica, na área pedagógica, após um amplo debate que envolveu educadores, pesquisadores e parlamentares, dirigentes educacionais, estudantes, servidores e representantes de diversos segmentos organizados da sociedade, envolvidos de alguma forma com a educação, concretizou-se na proposta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº. 9394/96. A nova LDB, Lei n.º 9394/96, prevê, no seu art. 12, inciso l, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Esse preceito legal está sustentado na idéia de que a escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. A proposta, portanto, prevê a organização do Sistema Nacional de Educação, de modo que não mais permita estruturas de ensino paralelas, que comprometem a necessária articulação entre os diferentes níveis de ensino e a integração entre educação escolarizada formal e as demais ações educativas produzidas no conjunto da sociedade. Esta proposta pretende assegurar a necessária universalização e o padrão de qualidade da educação básica comum, a ser complementada com a educação profissional, ofertada por meio de cursos integrados ao Sistema de Educação. A esse respeito Silva (1999) afirma que a educação, em seu conceito mais amplo, supera a idéia de escolaridade para adotar a compreensão de que ela ocorre no interior das relações sociais. Esse conceito mais amplo de educação incorpora o conceito de trabalho, reconhecendo a sua dimensão pedagógica e a necessidade da educação escolar vincular-se ao mundo do trabalho e da prática social, uma vez que o fim da educação é preparar o cidadão para se constituir como humanidade, participando da vida política e produtiva.

4 1272 Portanto, o projeto político pedagógico deve ser construído a partir desse conceito de educação para que possa contemplar na sua proposta a formação geral e o preparo para o exercício da cidadania e mercado de trabalho. A construção do projeto pedagógico deve necessariamente convencer os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais ou mobilizá-los de forma espontânea, pois, como diz Veiga (2000,p.13): Deve-se propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente A proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona-se à organização do trabalho pedagógico da escola; o plano de trabalho está ligado à organização da sala de aula e a outras atividades pedagógicas e administrativas. Isso significa que o plano de trabalho é o detalhamento da proposta ou projeto. O Projeto político pedagógico explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e a avaliação da escola. Ainda, conforme Veiga ( 2000,p13) É necessário que se afirme que a discussão do projeto político pedagógico exige uma reflexão acerca da concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que não dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência crítica. A qualidade política é condição imprescindível da participação. Está voltada para os fins, os valores e os conteúdos, ou seja, a competência humana do sujeito em termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade humana. Educação para a cidadania considera que: A questão da cidadania é uma idéia em expansão. Para Veiga (2000, p.40) Martins A ação política continua desvalorizada, uma vez que, no contexto das transformações que afetam o Estado, a economia e a sociedade, assiste-se a fragmentação societária, gerada pelas tendências contemporâneas do mercado e pela incapacidade do ordenamento legal-institucional vigente para garantir os princípios igualitários de cidadania.

5 1273 E, como diz Veiga (2000, p.40) o cidadão pode ser visto apenas como contribuinte, o consumidor; sequer o princípio constitucional da escola para todos consegue ser cumprido. Nesse sentido, não é possível pensar na conquista da cidadania sem educação. Educar, nessa perspectiva é entender que direitos humanos e cidadania significam práticas de vida em todas as instâncias de convívio social dos indivíduos: na família, na escola e no conjunto de sociedade. Conforme Mezomo (1997, p.135) A escola precisa saber que a sua função é tríplice: promover a cultura, preparar as pessoas para participarem do sistema político-social e econômico, e capacitá-las para o exercício da cidadania. Ainda, a esse respeito, Martins (apud VEIGA, 2000, p.54) A construção da cidadania e de uma cultura baseada nos direitos sociais e políticos constitui hoje um dos problemas mais cruciais para o processo de democratização do Brasil. A questão da cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e das novas exigências, colocando a escola, como instituição para o ensino e para a educação formal e como um lócus excelente para a construção da cidadania. A educação, como prática efetiva, representa decidido investimento na construção da cidadania. A escola é o lugar institucional do projeto educacional. Deve instaurar-se como espaço-tempo, como instância social mediadora e articuladora de dois projetos: o projeto político da sociedade envolvente e o projeto pessoal dos sujeitos envolvidos em educação. Considerar a formação da cidadania como fundamental para a consolidação da democracia subentende que as instituições escolares sejam democráticas. A gestão democrática supõe práticas escolares democráticas. Numa administração escolar verdadeiramente democrática, todos os envolvidos, direta ou indiretamente no processo, participam das decisões que dizem respeito à organização e ao funcionamento escolar. Concebe-se a escola cidadã como aquela que luta pela qualidade da educação para todos, abrangendo a totalidade da ação educacional como processo político-cultural e técnicopedagógico de formação social e de construção, bem como de distribuição de conhecimentos científicos e tecnológicos socialmente significativos e relevantes para a cidadania. A nova LDB declara-se inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana (art.2º). O mesmo artigo indica, como finalidade da educação: o pleno

6 1274 desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Visando desenvolver aptidões para a vida produtiva e integrar as diferentes formas de educação o tema educação para o trabalho aparece como finalidade da educação básica (art.22). No entanto, a sua presença é mais forte na seção IV, dedicada ao ensino médio. O ensino médio e a educação profissional O Ensino médio, conforme o artigo 35 da Lei n.º 9394/96, é a etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos e terá como finalidade: l. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; Estas são finalidades que orientam e que devem ser perseguidas pelas atividades didáticas de todos os componentes curriculares, da parte comum e da parte diversificada, em todas as séries do ensino médio. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituição especializada em educação profissional. Uma das dificuldades da legislação é que esta atua mais fortemente sobre a estrutura do que sobre o funcionamento das instituições. Atua na área administrativa, inspira a política educacional, determina fontes de recursos, distribui responsabilidades e funções, mas um longo caminho a separa das bases do sistema, o dia-a-dia na escola. A relação entre educação e desenvolvimento social, entendido como melhoria da qualidade de vida coletiva da população, tem sido cada vez mais posta às claras nas discussões sobre as políticas para o setor educacional. Isso tem exigido da escola respostas adequadas às demandas da modernização e globalização da economia e, inevitavelmente, a questão da formação para o trabalho aparece em destaque.

7 1275 A busca de identidade do ensino médio exige que se aprofunde a questão de como se concebe o trabalho na sociedade moderna e qual o papel que se atribui à instituição escolar. A esse respeito Silva (1999, p.235) assim se refere: As relações entre trabalho e educação são complexas e envolvem aspectos filosóficos, sociológicos, políticos, econômicos, demandando respostas a questões sobre que tipo de sociedade e de homem e, portanto, de escola a sociedade brasileira deseja formar. Evidentemente, essas questões colocam-se para aqueles jovens que atingem o ensino médio, o que, no Brasil, se constitui em minoria. A imensa maioria dos jovens que atinge, no máximo, as quatros primeiras séries do ensino fundamental e que clama por emprego, pede soluções que os capacite ao exercício imediato de uma profissão. Todavia, a escola ao ocupar-se tanto daqueles que atingem o ensino médio quanto de outros que não o atingem, deve responder ao problema de como formar adequadamente para o trabalho. Dessa forma, a dicotomia entre educar e profissionalizar perde sentido, no momento em que se articule uma visão integrada, onde a educação do homem e do cidadão implique em preparálo para a vida em sociedade e para o trabalho. Conforme Silva (1999, p.235) a escola tem por função: - selecionar, reproduzir e expandir o saber acumulado pela sociedade, e ao incluir o trabalho como princípio educativo; - fornecer aos seus educandos oportunidades para conhecer a história do trabalho humano, sua evolução, a forma atual de divisão de trabalho e dos seus resultados, as questões relativas a salários, direitos e deveres. A escola pode atuar antes, durante e depois do processo de trabalho, contribuindo com o fornecimento de conhecimentos científicos, técnicos e gerais. Ela deve voltar-se para o futuro e antecipar suas necessidades em termos de qualificação pessoal e profissional. Quem serão seus clientes nos próximos 20 anos? Que necessidades e expectativas terão? Como atendê-los? Para Mezomo (1997, p.135) A escola nunca será capaz de criar verdadeiras lideranças se não agir dessa forma. É preciso reafirmar que a escola é o lugar privilegiado para formar o homem e o cidadão, mas ela se tornará cada dia mais inútil se não repensar a si mesma e não tiver uma visão de futuro fundamentada na essência da qualidade, que é o atendimento das necessidades e expectativas de seus clientes.

8 1276 Se as políticas educacionais, propostas pela Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, forem consideradas e postas em práticas dará nova configuração ao ensino médio e à educação profissional. Metodologia Com o intuito de relatar a percepção de alunos do ensino médio em relação à cidadania, bem como, identificar as perspectivas dos alunos em relação ao mercado de trabalho, foram coletados dados em um colégio da rede estadual de ensino no município de Curitiba-PR, no período noturno. Os dados aqui descritos foram obtidos por meio de questionários respondidos por alunos (40). Os alunos que participaram da pesquisa respondendo ao questionário são, na maioria, jovens de faixa etária de 16 a 21 anos, cerca de 97%, e apenas 3% dos entrevistados correspondem à faixa etária de adultos, com idade entre 31 e 36 anos. Resultados Uma das questões referia-se ao preparo dos alunos para enfrentar o mercado de trabalho após o término do ensino médio. Constatou-se que 97% sentem-se preparados para o mercado de trabalho. Tendo em vista que se concebe o conceito mais amplo de educação, incorporando o conceito de trabalho. Reconhecendo, assim, a sua dimensão pedagógica e a necessidade da educação escolar vincular-se ao mundo do trabalho e da prática social, uma vez que o fim da educação é preparar o cidadão para se constituir como humanidade, participando da vida política e produtiva. Esta concepção é corroborada por Silva (1999, p.234) quando afirma: Define-se a educação em seu conceito mais amplo, superando a idéia de sociais, reconhecendo a dimensão pedagógica do conjunto dos processos que se desenvolvem em todos os aspectos da vida social e produtiva.

9 1277 Sendo corroborada, também pela LDB ao estabelecer em seu art. 2.º da LDB, como finalidade da educação: O pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Nesse sentido, a busca de identidade do ensino médio exige que se aprofunde a questão de como se concebe o trabalho na sociedade moderna e qual o papel que se atribui à instituição. Quando questionados, quanto ao entendimento de direitos humanos e questões de cidadania, verificou-se que 35% dos alunos não possuem entendimento. Sendo que, 99% do total de alunos consideram que os direitos de cidadão, no Brasil, não são respeitados. O exercício da cidadania também é considerado relevante na LDB e nas Diretrizes Nacionais do Ensino Médio, estando inseridas as práticas sociais e políticas, as culturais e de comunicação e a vida pessoal. Estabelece as diretrizes a cidadania deve ser trabalhada em todas as instâncias do projeto pedagógico. A esse respeito, Martins (apud VEIGA, 2000, p.49) reflete: O cidadão pode ser visto apenas como contribuinte, o consumidor; sequer o princípio constitucional da escola para todos consegue ser cumprido.para Martins, ainda, a construção da cidadania e de uma cultura baseada nos direitos sociais e políticos constitui hoje um dos problemas mais cruciais para o processo de democratização do Brasil (p.54) A questão da cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e das novas exigências, colocadas à escola que, como instituição para o ensino e para a educação formal, pode ser um lócus excelente para a construção da cidadania. Nesse sentido, não é possível pensar na conquista da cidadania sem educação. Educar, nessa perspectiva é entender que direitos humanos e cidadania significam práticas de vida em todas as instâncias de convívio social dos indivíduos: na família, na escola e no conjunto da sociedade. Sobre a participação em reuniões, questões democráticas que proporcionam melhoria na qualidade de ensino. 10% afirmaram participar e 90% afirmam que não. Com esses dados, vale refletir se realmente o projeto político pedagógico contempla a teoria e a prática. Isso exige estabelecer como meta a ser atingida o desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica sobre a realidade. Por outro lado, a teoria isoladamente não gera transformações, não produz realidades inovadoras.

10 1278 Considerações finais Da investigação realizada foi possível constatar que o projeto político pedagógico ao basear-se em expectativas para o futuro, torna-se um documento da escola, ele é um instrumento teórico-metodológico que visa refletir, em vários contextos, as necessidades, interesses e anseios de alunos e de toda a comunidade escolar. Sendo assim, já não é suficiente que a escola ensine apenas a ler e escrever. É preciso que a escola ensine o cidadão a viver em sua comunidade, inserindo os alunos de forma dinâmica dentro do contexto social, discutindo sobre os direitos de cidadão e preparando-os para o trabalho, a fim de que possam adaptar-se a novas condições de ocupação e aperfeiçoamento posterior. Nesse sentido, o sucesso do projeto político pedagógico de uma escola depende da sua ousadia em mostrar a sua identidade, não basta apenas ficar restrito à teoria. Dessa forma, previlegiar-se-á um novo cenário no qual aparece a legislação educacional reformando o ensino no Brasil e dando novas configurações ao ensino médio. O que se espera, no entanto, é que as políticas educacionais sejam mais eficientes, exigindo-se que se cumpram as normas e diretrizes estabelecidas. Dessa forma, pode-se acreditar que o ensino médio virá atender à realidade de seus alunos, dentro do pretendido e do que deve ser feito em prol do jovem brasileiro. Referências CARVALHO,J.G; et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leituras.são Paulo: Pioneira, GROSSI, E.P. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.Rio de janeiro: Pargos, KUENZE,A. Z. Ensino médio e profissional as políticas do estado neoliberal. São Paulo: Cortez, MEZOMO, J C. Educação e qualidade total. Petrópolis: Vozes, 1997.

11 1279 VEIGA, I. P. Projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Papirus, VEIGA, I. P. Escola espaço do projeto político pedagógico. São Paulo: Papirus, VEIGA, I. P. As dimensões do projeto político pedagógico. São Paulo: Papirus, 2001.

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