ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO ASSISTENCIAL. FABIANA FLORIANI ENFERMEIRA - DOCENTE UNOESC XANXERÊ E UDESC CHAPECÓ.
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- Giovanni João Gabriel Alves Pereira
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1 ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO ASSISTENCIAL. FABIANA FLORIANI ENFERMEIRA - DOCENTE UNOESC XANXERÊ E UDESC CHAPECÓ.
2 Integralidade no processo assistencial: Segundo Zocche (2017) em um estudo de revisão integrativa realizado entre 2004 a Destaca que foram encontradas muitas fragilidades na formação e qualificação profissional e na organização de trabalho para a efetividade da integralidade na assistência. Mas o que é integralidade assistencial?
3 DESAFIO! O atendimento integral ao ser humano extrapola a estrutura organizacional hierarquizada e regionalizada da assistência de saúde, requer o compromisso com o contínuo aprendizado e com a prática multiprofissional. A integralidade é um conceito que permite uma identificação dos sujeitos como totalidade, ainda que não sejam alcançáveis em sua plenitude. Considerando todas as dimensões possíveis em que se pode intervir (NIETSCHE, 2000).
4 Para uma possível assistência integralizada são necessários profissionais que transformem suas práticas teóricas e políticas, que questionem suas funções; e sejam capazes de inventar novas possibilidades de compreensão e de relacionamento com os seus objetos e objetivos de seu trabalho. Para que seja possível a realização de uma prática que atenda à integralidade, precisamos exercitar efetivamente o trabalho em equipe, desde o processo de formação do profissional de saúde. É preciso estabelecer estratégias de aprendizagem que favoreçam o diálogo, a troca, a transdisciplinaridade entre os distintos saberes formais e não-formais que contribuam para as ações de promoção de saúde a nível individual e coletivo.
5 O enfermeiro como gerente no serviço de saúde, deve ter visão do ser humano com um individuo inserido em um contexto, com suas crenças, valores e cultura para que a partir disso, possa ampliar sua visão para os demais profissionais do serviço, conseguinte respondendo as necessidades sentidas pelo usuário. Para prestarmos uma assistência integral, não podemos acreditar que seremos capazes de fazê-lo individualmente.
6 A ideia de cuidado integrado em saúde compreende um saber de profissionais de saúde, docentes, gestores e usuários, ou seja, os pacientes como parte ativa no processo de construção, sendo corresponsáveis pela produção da sua saúde. Diante desta perspectiva, fica evidente que o campo da saúde não é privativo de nenhum núcleo profissional, o cuidar de pessoas se constitui em espaços de escuta, acolhimento, diálogo e relação ética entre os diversos atores implicados na produção do cuidado (HENRIQUES, 2004).
7 Convergindo as especialidades para melhorar a qualidade da assistência.
8 AGRUPAR-SE REUNIR AGREGAR-SE
9 COMO?
10 1. Melhorar a comunicação. Falar claramente; Ser objetivo, não deixar duvidas; Não dar ouvidos a fofocas; Cortar o mal pela raiz; Não desperdiçar tempo de trabalho com assuntos pouco pertinentes; Evitar comentários pessoais em locais de assistência; Expor novas rotinas e explicar a todos; Deixar escrito; Garantir que os receptores da informação entenderam a mensagem; Evitar expressões faciais e corporais de desaprovação.
11 PARA...
12 2. Garantir uma continuidade da assistência. Manter setor limpo e organizado; Dispor de todos os insumos mínimos necessários; Conferir equipamentos e materiais diariamente (Check List); Manter registros de atendimento completos e em ordem (COFEN); Garantir equipe mínima necessária conforme dimensionamento (COFEN); Evitar improvisos; Evitar barulhos, ruídos no ambiente; Cumprir e fazer cumprir as metas de segurança do paciente (OMS).
13 ATENÇÃO! Estudos sobre ruídos no ambiente hospitalar apontam que o excesso de barulho pode influenciar na diminuição da concentração dos profissionais de saúde, aumento do risco de erro no momento de execução dos procedimentos terapêuticos. Dessa forma, é possível interferir na leitura, interpretação e entendimento da PM. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomenda que, em áreas hospitalares, o máximo de intensidade sonora seja de 35 a 45 decibéis (db). Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os níveis de som dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) não devem ser maiores que 35db.
14 40 db 80db 65 db
15 3. Colaboração multiprofissional Não ira conseguir colaboração dos membros da equipe com imposição de voz ou autoritarismo.
16 4. Educação dos pacientes e de suas famílias.
17 5. Definição de planos e protocolos de intervenções multiprofissionais.
18 6. Cuidados contínuos e multiprofissional ao paciente/cliente: Elaboração de Check Lists; Informatização de acesso a todos da equipe; Capacitações frequentes; Levantamento de problemáticas diárias e corriqueiras; Notificação de eventos adversos; Busca ativa de inconformidades; Implantação de protocolos (Bradem, Morsi, Aldrett, Glasgow, glicose, News, Curativos, escala de dor, Sepse, Dor torácica...); Manter comissões atuantes (CCIH, Curativos, Aleitamento Materno, Segurança do paciente, Educação permanente, Comissão de verificação de óbito, Comissão de ética, Comissão Hospitalar de Transplantes, Nutrição parenteral, grupo de humanização...); Supervisão e acompanhamento direto das ações desenvolvidas pelos profissionais; Implantação da SAE.
19 7. Coordenação flexível
20 8. Acesso a novas tecnologias
21 Como planejar e medir os resultados de desempenho assistencial: Mapear processos (tabelas, gráficos, planilhas); PDCA; Implantação de pesquisa de satisfação; Elaborar planejamentos operacionais e estratégicos; Contratar auditores na área da saúde; Investir em um profissional para capacitações e analise dos indicadores mensais; Definir metas a serem atingidas e seu devido tempo; Discutir e expor resultados aos profissionais envolvidos no atendimento ao paciente/cliente; Criar TIMES de resposta; Reuniões periódicas (pertinentes, com foco).
22 Como gerenciar tudo isso?
23 Liderança participativa; Despertar nos outros vontade de fazer parte do processo de cuidar; Valorizar as opiniões e sugestões dos membros do grupo; Ter metas bem definidas; Possuir planos de ação; Líder envolvido e preocupado com a equipe; Estudando promovendo conhecimento sobre as varias temáticas da saúde; Manter-se atualizado; Promover pesquisas; Ter responsabilidade e ser democrático; Manter a equipe motivada, lembrando de prazos e metas que devem ser cumpridas e o que isso significa para o paciente e para a instituição; Envolver lideres NATOS dos setores nas situações mais problemáticas; Evitar opiniões pessoais, buscar sempre fugir do empirismo, ter base cientifica.
24 Como mudar a cultura de uma assistência dependente do profissional médico.
25 Uma assistência integrada surge quando os componentes compreendem que o trabalho isolado não é suficiente e se constrói a partir de uma visão de complementaridade quanto as sugestões e apontamentos de cada um dos atores envolvidos.
26 Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito. Martin Luther King Jr.
27 Referências: BRASIL. Modelos de organização e gestão da atenção à saúde redes locais, regionais e nacionais. Disponível em: Acesso em: 26 julho Integralidade Princípios doutrinários do SUS. Disponível em: acesso em: 26 julho Ensino e pesquisa. Disponível em: Acesso em: 26 agosto Imagens. Disponível em: AhXCIZAKHftgBV8Q_AUICigB&biw=1366&bih=672.Acesso em: jul/ago
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