A Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades

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1 A Zona Franca de Manaus, Mitos e Verdades Todos os dados apresentados indicam que A VERDADEIRA FUNÇÃO Do Polo Industrial de Manaus-PIM é a de um catalisador econômico que de um lado alivia a pressão sobre a floresta amazônica e por outro lado é capaz de canalizar recursos financeiros para a educação e desenvolvimento de C,T & I que por sua vez impulsionam o desenvolvimento de tecnologias e inovações de processos econômicos sustentáveis ao longo prazo Prof. Norberto Fenzl, Phd. consultor do CORDIS (Community Research Development Information Service) da União Européia 1. INTRODUÇÃO No momento em que o Senado Federal discute a proposta de Resolução que define as alíquotas do ICMS, a serem aplicadas nas operações interestaduais, surge uma série de questionamentos sobre o papel e a validade da Zona Franca de Manaus como projeto de desenvolvimento. Devemos aproveitar a oportunidade para mostrar à Sociedade Brasileira o real significado e a dinâmica da Zona Franca do Brasil, em seus aspectos econômico, social e ambiental, elucidando desinformação e desfazendo equívocos que buscam confundir a opinião pública brasileira. Cumprido esse objetivo fundamental, devemos ainda esclarecer o real impacto da definição da alíquota do ICMS na competitividade e sobrevivência desse projeto de integração e desenvolvimento regional tão exitoso. Construída ao longo do tempo como um projeto único e diferenciado que foge do figurino tradicional dos manuais econômicos, a Zona Franca de Manaus com essa sua característica diferenciada, tem causado dificuldade de compreensão e análise. No entanto, todos aqueles que se debruçaram sobre o tema, de forma honesta e isenta, aprofundando o efetivo conhecimento sobre a realidade, mesmo tendo uma postura inicial crítica sobre a Zona Franca de Manaus, se convenceram da importância para o Brasil dessa solução implantada no coração da Amazônia. Os demais, infelizmente, repetem três vícios fundamentais em suas críticas: erros factuais, omissões relevantes e interpretações equivocadas ou de má-fé. Essa a tônica da ultima dessas manifestações, um estudo que repercutido à exaustão quer assumir na sua milésima repetição foros de verdade. Pensada e criada para integrar e ocupar a Amazônia frente à cobiça internacional, o projeto Zona Franca foi além de seu escopo inicial, pois realizou desenvolvimento com preservação ambiental, assegurando a manutenção de 98% da floresta tropical úmida, ao mesmo tempo em que dá concretude ao preceito da Constituição Federal de redução das desigualdades regionais.

2 2. ASPECTOS ECONÔMICOS 2.1. O MITO DA RENÚNCIA FISCAL: A ZFM NÃO É UM PARAÍSO FISCAL Diferente do que se costuma veicular a Zona Franca de Manaus NÃO É UM PARAÍSO FISCAL. O Polo Industrial de Manaus, motor da economia amazonense, é um dos principais pontos da geração de receitas públicas no país. Os números falam por si. Cabe lembrar que, a exemplo da maior parte do desenvolvimento industrial brasileiro a consolidação da Zona Franca de Manaus também teve como mola indutora da atividade econômica a concessão de incentivos fiscais. No cenário nacional inúmeros são os exemplos: A indústria automobilística, a indústria aeronáutica e a indústria de informática são setores historicamente favorecidos com incentivos fiscais. Ou quase nada pagam de impostos, ou pouco pagam e ainda são beneficiados com outros gastos públicos subsidiados, como empréstimos do BNDES, que analisaremos mais à frente neste documento. A Zona Franca de Manaus também se utiliza de um conjunto de benefícios fiscais. No entanto, o modelo não está baseado em financiamento público. Na ZFM, o mecanismo de benefício fiscal, é vinculado exclusivamente à produção, não ao capital, somente se torna efetivo com o início da produção industrial das empresas incentivadas. a) A tributação federal na ZFM O Estado do Amazonas é o principal gerador de receita para a União na região Norte. Os dados da Receita Federal do Brasil, para o ano de 2012, são os seguintes: Estados R$ Bilhão % Amazonas 8.958,75 56,74% Demais Estados 6.829,99 43,26% TOTAL ,74 100,00% Arrecadação Federal 2a. Região Fiscal (AC/AP/AM/PA/RO/RR) É importante destacar um outro aspecto no que se refere ao pacto federativo. No mesmo período, o Amazonas recebeu de transferências compulsórias somente R$ 2,3 bilhões, a indicar que o Estado tem sido exportador liquido de recursos para a União da ordem de R$ 6,4 bilhões anuais. Portanto, a Zona Franca de Manaus é um mecanismo de superação das desigualdades regionais, pois os recursos nela gerados são empregados em todo o país, através do Governo Federal.

3 Amazonas Exportador Líquido de Recursos para União Exportação Recursos para União Federal Arrecadado 8.958,75 Transferências Compulsórias recebidas 2.535,89 28,31% Saldo 6.422,86 b) A tributação Estadual: ICMS, Contrapartidas e Encargos Aqui, provavelmente, resida o maior mito sobre a Zona Franca de Manaus. Os dados mostram, diferentemente do senso comum, que o Amazonas tem uma maior participação no bolo de arrecadação de ICMS do que no PIB Brasileiro. Enquanto arrecadamos 2,05% do total do ICMS, nossa participação no PIB não passa de 1,59%. De igual forma, a participação do ICMS no PIB estadual de 9,29% é superior a participação do total do ICMS no PIB brasileiro que é de 7,18%. Qual o significado disto? Nossas atividades econômicas são tributadas pelo ICMS mais que a média nacional. ISTO REPRESENTA UMA CARGA TRIBUTÁRIA DE ICMS SUPERIOR À PARTICIPAÇAO NO PIB EM TORNO DE 29 %. Amazonas tem maior carga tributária de ICMS que a média nacional Ademais, o Estado do Amazonas condiciona a fruição dos incentivos fiscais do ICMS a contrapartidas de altíssima relevância e impacto econômico e social. Para usufruírem dos incentivos as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus tem de contribuir para três importantes fundos, fazendo com que a atividade industrial seja geradora da própria evolução da economia amazonense. Uma das contrapartidas mais relevantes da Zona Franca é a contribuição das empresas incentivadas para a Universidade do Estado do Amazonas UEA, mantida totalmente com os recursos oriundos dessa contribuição. Única instituição de ensino superior presente em todos os 62 municípios amazonenses, é fator fundamental na formação do capital humano, gerando oportunidades a quem de outra forma não teria acesso a instrução superior. Ainda são exigidas das empresas incentivadas contribuições para o fortalecimento da indústria do Turismo e Interiorização do Desenvolvimento, bem como para o fomento das pequenas e médias empresas. São estes os valores arrecadados no ano de 2012.

4 Arrecadação de ICMS e Contrapartidas TRIBUTO As contrapartidas representaram 16,93% de carga tributária adicional ao ICMS, em Além dos números, cabe destacar alguns aspectos qualitativos: I. Grande parte dos bens produzidos na Zona Franca de Manaus, não seriam produzidos no país sem benefícios fiscais, principalmente nesse momento de intensa competição global. Portanto sem atividade econômica, não teríamos tributos, além de exportarmos empregos, não havendo que se falar em renúncia; II. Incentivos de redução de alíquota, principalmente de impostos regulatórios, como o IPI, por exemplo, não são gastos tributários (nome técnico da renúncia). Trata-se de renúncia nominal para efeitos de indução desenvolvimentista locacional ou setorial. De toda sorte, a renúncia desonera os custos dos bens beneficiando todos os consumidores brasileiros em qualquer Estado onde os produtos sejam adquiridos e consumidos; 2.2. A DISTORÇÃO DA RENÚNCIA FISCAL NO BRASIL Valor Arrecadado ICMS 6.618,60 Contrapartidas 1.120,64 FTI Fundo Turismo e Interiorização Desenvol. 685,08 Contribuição Universidade Estadual 292,90 Fundo Pequena e Microempresa 142,67 TOTAL 8.859,89 As análises sobre a renúncia fiscal na Zona Franca de Manaus escondem a verdadeira distorção da aplicação desse mecanismo na indução do desenvolvimento nacional e superaçao das desigualdades regionais. O fato é que a renúncia fiscal tem funcionado como concentradora das atividades econômicas, privilegiando as regiões mais desenvolvidas. É necessário desmistificar os fatos. O Quadro a seguir mostra, claramente, para onde estão se dirigindo os recursos da renúncia fiscal no país. Fica claro que as regiões que mais carentes, são as menos atendidas pelas políticas fiscais desoneradas.

5 A RENÚNCIA FISCAL BRASILEIRA TEM CONCENTRADO O DESENVOLVIMENTO Renúncia Fiscal por região Por região R$ bilhões % Norte 26,02 17,8% Nordeste 19,49 13,4% Centro Oeste 8,92 6,1% Sudeste 70,65 48,4% Sul 20,89 14,3% Total 145,97 Outro mecanismo importante de que dispõe o Estado Brasileiro na indução do desenvolvimento é a utilização de Recursos do BNDES. Vejamos como está a utilização desses recursos que poderiam, corretamente aplicados, mudar o cenário de desigualdades e oportunidades no país. Os dados falam por si.

6 2.3. EMPREGO E RENDA A geração de postos de trabalho na economia amazonense tem no Polo Industrial de Manaus seu principal motor. Os dados do ano de 2012 mostram a qualidade do emprego gerado no Polo Industrial de Manaus. A média salarial de 90% do total de empregados no Polo Industrial é de R$ 1.732,42 o que equivale a 2,56 salários mínimos. Isso a despeito de o ano de 2012 ter sido de relativa crise na produção e comercialização de motocicletas, face ao recuo na oferta de crédito ao consumidor para aquisição desse bem. Abaixo os dados de emprego e renda no Polo Industrial. POLO INDUSTRIAL DE MANAUS SALÁRIOS X MÃO-DE-OBRA OCUPADA 2012 Subsetores Salários Mão-de-Obra Salário Salário Médio Mínimo Químico 5.451, ,64 3,82 Mineral não metálico 1.969, ,23 3,53 Isqueiros, canetas e barbeadores descartáveis 6.329, ,58 3,42 Duas rodas , ,69 3,41 Mecânico , ,26 2,39 Eletroeletrônico (**) , ,14 2,27 Metalúrgico , ,29 2,23 Papel e papelão 3.317, ,95 2,21 Material de limpeza e velas 44, ,33 2,17 Brinquedos 617, ,03 2,16 Termoplástico , ,91 2,12 Subtotal de 90% da Mão de Obra do PIM ,41 2,56 DEMAIS 10% da Mão de Obra do PIM , , ,79 1,74 Dados tem sido manipulados para oferecer uma imagem negativa da Zona Franca de Manaus. Comparam-se setores de atividades econômicas díspares no sentido da intensidade de emprego da mão-de-obra. A Indústria da Construção Civil é atividade exemplar no uso intensivo do fator trabalho (trabalho intensiva) enquanto a Indústria de Transformação instalada no PIM, e considerada de elevada complexidade tecnológica, é considerada intensiva em capital. Considerando o efetivo desempenho no quesito emprego e renda o fato de 5,7% do faturamento industrial ser gasto com gasto com salários deveria ser considerado testamento de competitividade e sustentabilidade, e não o contrário. Outros dois aspectos precisam ser destacados: I. A criação de empregos não pode ser mensurada de forma simplista e automática, pois a economia amazonense não teria o mesmo perfil sem a Zona Franca de Manaus, portanto, o impacto da criação de empregos atinge a praticamente a toda a população do Estado de mais de 4 milhões de pessoas;

7 Desmatamento (km²) II. Há também o impacto da criação de empregos em outros pontos do território nacional. Quantos empregos criam em São Paulo as compras de R$ 13,0 bilhões destinadas à Zona Franca de Manaus? 3. IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL DO PROJETO ZONA FRANCA DE MANAUS O Polo Industrial de Manaus tem sido extremamente eficiente na contenção do desmatamento; o Amazonas, mantendo intacta 98% de sua cobertura vegetal original, tem tido a menor taxa de desmatamento da Amazônia. Desmatamento significa emissões de carbono para a atmosfera e perda dos princípios ativos do banco genético, fonte de oportunidades sustentáveis de produção de fármacos, cosméticos e alimento. As fontes de emissões do PIM são os combustíveis fósseis, que são bem menores do que as emissões pelo desmatamento e que estão sendo substituídas por gás natural e energia hidrelétrica de Tucuruí. Como se pode observar no quadro abaixo, quanto mais cresce o Produto Interno Bruto do Amazonas, mais reduz o desmatamento, que reduziu no período de 2003/2009, 73,94%. Impacto Ambiental PRODUTO INTERNO BRUTO versus DESMATAMENTO NO AMAZONAS , ,3 33, , ,4 45, Redução do Desmatamento entre 2003/ , R$ Bilhões PIB Desmatamento Da mesma forma, o impacto social do PIM para o Amazonas é incontestável, conforme se pode observar no quadro abaixo, que demonstra o crescimento do número de Universidades, Faculdades, cursos de pós-graduação, escolas estaduais, centros de pesquisa e instituições de saúde no estado, desde a criação da ZFM.

8 Além disso, atualmente o PIM emprega cerca de pessoas, o que somado à mãode-obra indireta, que trabalha com serviços destinados a atender ao polo, estimada em 4 vezes a mão-de-obra direta, chega-se à soma de mais de 600 mil trabalhadores, o que representa 34,5% da população total da cidade de Manaus. 4. A REFORMA DO ICMS: NENHUM ESTADO PERDE ARRECADAÇÃO OU COMPETITIVIDADE NAS OPERAÇÕES COM A ZONA FRANCA DE MANAUS 4.1. O Impacto na Arrecadação O cerne da polêmica da reforma do ICMS está na manutenção da alíquota interestadual em 12% quanto a operações oriundas da Zona Franca de Manaus. Vamos aprofundar a questão. Não se pode esconder que há dois aspectos principais envolvidos na definição da aliquota interestadual do ICMS: Arrecadação e Competitividade. Quando, em um imposto do tipo valor adicionado, é estabelecido alguma aliquota diferenciada nas fases intermediárias daquela praticada ao consumidor final, introduz-se alguns efeitos pouco perceptíveis ao leigo. No caso do ICMS, quando isso é feito nas operações interestaduais, temos ai um primeiro efeito na repartição de receitas. Quanto ficará no Estado de Origem da operação e quanto ficará no Estado de destino do consumo final. Ou seja esse aspecto impacta no viés Arrecadação. Esse é, portanto, o primeiro aspecto a analisar. Inicialmente, temos de lembrar um ponto que tem sido esquecido em grande parte da discussão. Um ponto discreto, porém importante. Presentemente, as operações que destinam mercadorias à Zona Franca de Manaus já se realizam sob a égide do princípio do destino. Qual o efetivo significado desse dado no contexto da reforma proposta? Hoje, para que se operacionalize este princípio, as operações oriundas nos demais Estados quando destinadas à ZFM já são isentadas do ICMS, sendo obrigado a dedução do valor que seria devido de imposto.

9 Assim, na proposta efetuada haverá ganho para todos os demais Estados, nas operaçoes de venda para a ZFM, visto que essa renúncia, hoje praticada, será reduzida, e, consequentemente, mais recursos ficaram nos Estados de Origem. O quadro abaixo faz uma síntese da situação. Isenção na saída de demais UF's para a ZFM Regiões de Destino Ganhos Pontos Hoje Reforma Proporção Percentuais N, NE e CO 12,00% 7,00% 5,00% 41,67% S e SE 7,00% 4,00% 3,00% 42,86% Exemplificativamente, podemos simular o que ocorreria em relação ao Estado de São Paulo, nosso maior parceiro comercial. HOJE REFORMA Percentual a deduzir do valor a ser pago % TOTAL UF VENDAS P/ ZFM VENDAS 7,00% 4,00% BRASIL GANHO ECONÔMICO SÃO PAULO ,13 47, , , ,61 Isto significa dizer que R$ 412,0 milhões ficariam na economia paulista em razão da reforma. Ou seja, se nas vendas para a ZFM todos os demais Estados teriam ganhos, por outro lado não haveria alteração da situação atual de vendas da ZFM para os demais estados já que hoje já se pratica a aliquota de 12% nas remessas nela originadas. Não, pois, haverá perdas de arrecadação O Impacto na Competitividade Analisemos o viés da competitividade. Conceitualmente falando, é necessário lembrar que a característica de imposto sobre o valor adicionado impõe que seja abatido o valor devido na operação anterior da operação presente. Assim, combinado com o conceito anterior todo o Estado de origem tem se utilizado a sua parte para conceder incentivos fiscais e gerar competitividade para sua economia. Portanto, quando maior essa fatia (ou alíquota) maior a capacidade do Estado de competir. O primeiro ponto decorre exatamente da redução da alíquota interestadual nas remessas para industrialização e consumo na ZFM. É importantíssimo e não tem tido a relevância devida na discussão. Com a referida redução da renúncia na origem, teremos um aumento da carga tributária na aquisição de insumos.

10 O crédito presumido de ICMS equivalente ao imposto que seria pago na origem - a que hoje faz jus a indústria e o comércio da Zona Franca será reduzido. De um lado onerará o consumidor amazonense e de outro lado, diminuirá a competitividade de nossos produtos. Portanto o mecanismo de reduzir as alíquotas em direção a ZFM, traz ganhos aos Estados remetentes e reduz a competitividade da ZFM. Não há como minorar esse dano. O segundo ponto é a essência da discussão -a manutenção da alíquota interestadual de saída em 12%. Diferente do que tem sido alegado, qualquer redução na alíquota significará redução de competitividade, comprometendo a economia da ZFM. Para entendê-lo, é preciso saber que o Estado do Amazonas concede um incentivo geral modal para as indústrias de 55% do imposto apurado. Se a aliquota for reduzida a carga tributária sofrerá um forte incremento, comprometendo fortemente a competitividade do PIM. O quadro abaixo mostra sinteticamente a hipótese. ITEM HOJE REFORMA Aliquota Interestadual (A) 12,00% 4,00% 7,00% Crédito Estimulo (B) 55,00% 55,00% 55,00% Incentivo Fiscal em % C = A * B 6,60% 2,20% 3,85% Aliquota Efetiva D= A C 5,40% 1,80% 3,15% REDUÇÃO DA COMPETITIVIDADE 66,67% 41,67% É preciso deixar claro, que a questão não é de aumento de competitividade e sim de risco de forte redução Outros fatores limitantes da competitividade Não se podem ignorar outros aspectos que impõem uma barreira à competitividade da Zona Franca de Manaus. O primeiro deles é, evidentemente, o geográfico. Não se trata apenas da distancia dos centros consumidores, e sim, da fragilidade logística para a superação da distância. O Amazonas não tem um quilômetro de rodovia federal na direção dos grandes centros consumidores. Há uma carência de terminais portuários que não se resolverá no curto prazo. Os valores praticados pela cabotagem são mais de o dobro que o praticado em outros trechos do território nacional. Um frete marítimo no trecho Manaus -São Paulo custa mais de que no trecho Asia- São Paulo. Os bens de maior valor agregado não podem ser transportados pelo modal rodofluvial, tendo que se utilizar do modal aéreo, sabidamente o mais caro de todos.

11 De fato, não são apenas as dificuldades presentes, sobretudo as limitações para o desenvolvimento e implementação de soluções. A questão ambiental impõe fatores limitantes intransponíveis. Por exemplo, a rodovia BR-319 construída durante o regime militar não recebe autorização para que seja re-asfaltada, imagine a construção de novos corredores logísticos. sério. Quem fala em desindustrialização e transferência para Manaus, não pode estar falando Por último, é importante ressaltar que todas as empresas que usufruem dos benefícios fiscais inerentes à ZFM, estão obrigadas a cumprir um Processo Produtivo Básico (PPB), que é a contrapartida principal aos incentivos. 5. A Proteção Constitucional A Zona Franca de Manaus não pratica guerra fiscal, pois os benefícios do ICMS estão amparados no art. 15 da LC 24/75, constitucionalizado pelo art. 40 e 92 do ADCT da Carta de 1988, conforme entendimento já manifestado pelo próprio Supremo Tribunal Federal.

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