MANUAL DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA

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1 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 1 de 16 MANUAL DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA

2 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 2 de 16 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: I. Considerações À medida que o Hospital Unimed-João Pessoa vem evoluindo em qualidade, complexidade e volume de atendimento, a sua Agência Transfusional tem tido grande preocupação em seguir esta evolução. Preocupados com a qualidade e segurança dos procedimentos hemoterápicos realizados em nossos pacientes, achamos por bem normatizar algumas condutas de rotina relacionadas aos diversos setores do hospital. Tal normatização é de interesse geral e procura atender às determinações Normativas da ANVISA / Ministério da Saúde. O objetivo deste manual é de apresentar ao Corpo Clínico e de Enfermagem do Hospital da Unimed-João Pessoa algumas orientações sobre as condutas mais importantes em relação à solicitação de hemocomponentes. Para tanto, o Manual de Transfusão que, aliado às outras estratégias de gestão, tem o propósito de colaborar para o aumento da segurança transfusional por meio do uso racional dos hemocomponentes, minimizando os efeitos adversos ao uso destes, e, conseqüentemente, uma espera redução na prescrição médica.

3 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 3 de 16 II. Comitê Transfusional A transfusão de sangue e seus componentes ainda é uma terapia que envolve riscos, às vezes mortais. Sendo assim, sua utilização pressupõe a existência de um atendimento por parte da agência transfusional, de qualidade, responsável, que tenha conhecimento perfeito dos hemocomponentes que utiliza, bem como uma perfeita relação com os demais setores do hospital, em especial com o Setor de Enfermagem. A indicação da transfusão, a preparação do hemocomponente a ser usado, bem como sua administração implica procedimentos de grande responsabilidade médica, daí a importância da existência de um COMITÊ TRANSFUSIONAL, MULTIDICIPLINAR, para orientar e integrar estas atividades, visando à maior segurança para os pacientes, para os membros do Corpo Clínico, para a Agência Transfusional e para o Hospital Unimed. II.1 - Avaliação e Indicação Transfusional A avaliação pode ser feita prospectivamente (antes da transfusão) ou retrospectivamente (após a transfusão). Teoricamente, é preferível a avaliação prospectiva, pois pode identificar transfusões desnecessárias, e corrigir uma solicitação inadequada em tempo hábil, beneficiando assim, o paciente. Da mesma forma, uma solicitação potencialmente perigosa pode também requerer uma avaliação prospectiva como, por exemplo, uma solicitação de transfusão de plaquetas para um paciente com púrpura trombocitopênica trombótica ou uma solicitação de quatro unidades de concentrado de hemácias para uma criança ou idoso. Para a maioria dos casos que envolvem um grande número de transfusões, as avaliações retrospectivas são adequadas e são as mais usadas. Para cada transfusão, pelo menos as seguintes informações devem ser documentadas: a)solicitação médica b)indicação c)resultados laboratoriais ou clínicos que justifiquem a solicitação antes e após a transfusão d)avaliação do resultado. Membro(s) do Comitê deve(m) fazer revisões dos registros manuais ou eletrônicos, usando as normas desenvolvidas pelo Comitê como referência (ex.: nível de hemoglobina, contagem de plaquetas, diagnóstico, efeito adverso já apresentado). Quando houver questões sobre a indicação e resultados da transfusão, os registros no prontuário devem ser revistos em reunião do Comitê. Se o Comitê, na avaliação, não encontrar elementos que justifiquem a transfusão, deve-se contactar com o médico que acompanha o paciente. A resposta do médico solicitante deverá justificar a transfusão. II.2 Monitorização O uso de hemocomponentes deve ser monitorizado da forma que seja mais adequada para o Hospital. A monitorização pode ser feita em relação a um médico ou um grupo de médicos solicitantes (por exemplo, uma equipe médica ou um setor do hospital); a um diagnóstico clínico ou cirúrgico (por exemplo, número de unidades de concentrados de hemácias usados num procedimento de próteses de quadril; uso de plaquetas durante uma cirurgia cardíaca; total de hemocomponentes usados durante um transplante hepático). Esta investigação deve ser feita com o espírito de uma revisão colaborativa e as intervenções corretivas devem ser educacionais.

4 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 4 de 16 Há outras situações que implicam em acompanhamento e que podem ser vistos por meio de indicadores fornecidos pela agência transfusional: desprezo de hemocomponentes preparados e não transfundidos (ex.: descongelamento de plasma fresco, vencimento do prazo de validade em caso de hemocomponente pediátrico preparado em sistema aberto de 24h; número de unidades preparadas e reservadas para um procedimento cirúrgico e não transfundidas). III. HEMOCOMPONENTES - Considerações e indicações Hemocomponentes e hemoderivados são produtos distintos. Os produtos gerados em um hemocentro, a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação e congelamento) são denominados hemocomponentes. Já os produtos obtidos em escala industrial, a partir do fracionamento do plasma por processos físico-químicos são denominados hemoderivados. Existem duas formas para obtenção dos hemocomponentes. A mais comum é a coletada do sangue total. A outra forma, mais eficiente e de maior complexidade, é a coletada por meio de aféreses. O processamento é feito por meio de centrifugação refrigerada, por processos que minimizam a contaminação e proliferação microbiana, nos quais se separa o sangue total em hemocomponentes eritrocitários, plasmáticos e plaquetários. Soluções anticoagulantes-preservadoras e soluções aditivas são utilizadas para conservação dos produtos sanguíneos, pois impedem a coagulação e mantêm a viabilidade das células do sangue durante o armazenamento. A depender da composição das soluções anticoagulantes-preservadoras, a data de validade para preservação do sangue total e concentrado de hemácias pode variar. O sangue total coletado em solução CPDA-1 (ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose e adenina) tem validade de 35 dias a partir da data da coleta. As soluções aditivadas são utilizadas para aumentar a sobrevida e a possibilidade de armazenamento das hemácias por até 42 dias em 4 C +/- 2ºC. Um exemplo de soluções aditivas é o SAG-M composto por soro fisiológico, adenina, glicose e manitol.

5 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 5 de 16 HEMOCOMPONENTE COMPOSIÇÃO VOLUME INDICAÇÕES Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias lavadas Concentrado de hemácias pobre em leucócitos Concentrado de hemácias deleucocitado por filtração Plasma fresco congelado Crioprecipitado Hemácias, leucócitos, plaquetas, plasma em pequena quantidade e solução anticoagulante Hemácias, leucócitos, plaquetas e solução salina Hemácias, leucócitos, plaquetas e solução aditiva(sag- MANITOL) Hemácias, leucócitos, plaquetas, plasma em pequeno volume e solução anticoagulante. Água, proteína, carboidratos e lipídios. Plasma em pequena quantidade, fator VIII, fator XIII, fator Von Willebrand e fibrinogênio. > 250ml Aumento da massa eritrocitária e da capacidade de transporte de oxigênio nos casos de anemia aguda, por sangramento ou de anemia crônica ml ml 30-70ml Aumento da massa eritrocitária e da capacidade de transporte de oxigênio em pacientes que apresentaram episódios de reação alérgica em transfusões prévias. Aumento da massa eritrocitária e da capacidade de transporte de oxigênio em pacientes que apresentaram episódios de reação alérgica em transfusões prévias. Aumento da massa eritrocitária e da capacidade de transporte de oxigênio em recémnascidos. Este hemocomponente previne a reação febril não hemolítica, a sensibilização por antígenos do sistema HLA, a refratariedade plaquetária e a transmissão viral. > 170 ml Reposição dos fatores da coagulação em pacientes com sangramentos decorrentes de alterações específicas como PTT, hepatopatias e coagulopatias adquiridas ml Distúrbios hemorrágicos em pacientes com Doença de Von Willebrand. Deficiência do XIII, Hipofibrinogenemia e coagulopatias adquiridas.

6 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 6 de 16 Concentrado de plaquetas (randômico) Concentrado de plaquetas obtido por aférese Plasma em pequena quantidade, plaquetas, leucócitos e hemácias Plasma, plaquetas e leucócitos 50-70ml ml Sangramento ativo em pacientes com diminuição do número plaquetas decorrentes de doenças primariamente hematológicas ou de causas secundárias como o uso de quimioterápicos, invasão metastática da medula óssea, nefropatias, hepatopatias e coagulopatias adquiridas. Sangramento ativo em pacientes com diminuição do número de plaquetas decorrentes de doenças primariamente hematológicas ou de causas secundárias como uso de quimioterápicos, invasão metastática da medula óssea, nefropatias, hepatopatias e coagulopatias adquiridas. Esses componentes advêm de um único doador diminuindo a possibilidade de sensibilização por antígenos do sistema HLA e, consequentemente, proporcionando menor refratariedade plaquetária.

7 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 7 de 16 IV. SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO A solicitação para transfusão deverá ser feita na prescrição médica e em formulário impresso. Devem ser atendidos todos os itens da RDC -57 de 16/12/2010, que transcrevemos abaixo: Art.128.Toda transfusão deve ser solicitada por um médico e realizada por um profissional de saúde habilitado e capacitado,sob supervisão médica. Parágrafo 1. As requisições de transfusões devem ser feitas em formulário padronizado, contendo, no mínimo, as seguintes informações: I-nome completo do receptor, sem abreviaturas; II-nome da mãe, se possível; III- sexo, idade e peso; IV-número do prontuário do paciente; V-identificação do serviço de saúde, localização intra-hospitalar e número do leito,no caso de paciente internado; VI-diagnóstico e indicação de transfusão; VII-resultados dos testes laboratoriais que justifiquem a indicação do hemocomponente; VIII-caráter da transfusão (programada, rotina, urgência, emergência); IX-hemocomponente solicitado, com o respectivo volume e quantidade; X-data, assinatura e número de inscrição no Conselho Regional de Medicina do médico solicitante; e XI-antecedentes transfusionais,gestacionais e reações à transfusão. Parágrafo 2. O serviço de hemoterapia não deve aceitar requisições incompletas, rasuradas ou ilegíveis. Quanto ao tipo, a transfusão pode ser classificada em: a) Programada, para determinado dia e hora; b) Não urgente, a ser realizada dentro das 24 horas; c) Urgente, a se realizar dentro das 3 horas; d) De extrema urgência, quando o retardo na administração da transfusão pode acarretar riscos para a vida do paciente. Princípios que devem ser considerados pelo médico antes da decisão de transfundir o paciente. º A solicitação médica é um documento de extrema importância, não só pelos aspectos normativos (legais), mas também pelos aspectos médicos, técnicos e administrativos. A indicação de transfusão deve ser feita exclusivamente por médico e baseado principalmente em critérios clínicos. º A indicação de transfusão poderá ser objeto de análise por médico do serviço de hemoterapia. º Toda a transfusão traz em si riscos, sejam imediatos, ou tardios. º Os benefícios da transfusão devem superar os riscos.

8 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 8 de 16 *AMOSTRAS PRÉ-TRANSFUSIONAIS A obtenção das amostras pré-transfusionais de sangue é uma das etapas mais importantes dentro da terapia transfusional. Sua cuidadosa coleta e adequada identificação são etapas fundamentais para qualidade e segurança da transfusão. As amostras de sangue para provas pré-transfusionais têm validade de 72 horas. *EXAMES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ-TRANSFUSIONAIS Nas amostras de sangue do paciente são realizados os seguintes testes: Tipagem ABO- Rh e, eventualmente, fenotipagem para antígenos eritrocitários; Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) anticorpos imunes anti-eritrocitários. Para preparação de transfusão de concentrado de hemácias realiza-se também a Prova Cruzada Maior (compatibilidade), nesta utiliza-se hemácias do doador e soro do paciente. Na unidade de concentrado de hemácias (bolsa) a ser utilizada é obrigatório a redeterminação (retipagem direta) pré-transfusional do grupo sanguineo (ABO). As provas de compatibilidade são realizadas nas seguintes etapas: centrifugação imediata, incubação a 37 C, lavagem com solução salina e teste de antiglobulina humana ( Soro de Coombs), com leitura e registro das várias etapas. É desnecessária a realização de prova de compatibilidade antes da transfusão de plasma, plaquetas e crioprecipitado. *ATENDIMENTO À REQUISIÇÃO DE HEMOCOMPONENTE Almejando uma transfusão com menor risco possível,a preparação dela deve ser cercada de todo cuidado, demandando, no caso de Concentrado de Hemácias, um mínimo de

9 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 9 de minutos, desde que a Ag. Transfusional já possua amostra de sangue do paciente e que este não apresente nenhum Anticorpo Irregular. Porém, há situações de emergência em que não se dispõe deste tempo; daí, ser importante que toda solicitação de hemocomponente mencione se a transfusão deverá ser: PROGRAMADA, NÃO URGENTE, URGENTE ou DE EXTREMA URGÊNCIA. No caso de transfusão de extrema urgência o médico solicitante deverá assinar o Termo de Responsabilidade, constante no verso do impresso próprio para solicitação de transfusão ou termo constante na própria Ag. Transfusional. Quando, em função do resultado dos testes de compatibilidade, verificar-se que não existe disponibilidade de sangue compatível para o paciente, a Ag. Transfusional comunicará o fato ao médico solicitante e, em conjunto, decidirão sobre a conduta frente à situação. *RESERVA DE HEMOCOMPONENTES PARA CIRURGIA Considerando todos os aspectos referidos acima sobre solicitações de hemocomponentes e seu atendimento pela Ag. Transfusional,é necessário que os cirurgiões procurem obter um histórico transfusional de seu paciente para verificar se ele é um politransfundido ou se tem algum antecedente de complicação transfusional, como sensibilização a aloantígenos eritrocitários ou reações transfusionais. No caso de cirurgias programadas e principalmente se o paciente tiver sido sensibilizado em transfusões anteriores, ou mesmo por gestações múltiplas, é muito importante que o paciente seja encaminhado previamente (até 72 horas antes da cirurgia) à Ag. Transfusional para que se colha amostra de seu sangue para antecipar um estudo imunohematológico e que, com isso, seja possível fazerse um planejamento pré-transfusional com segurança. Este cuidado do encaminhamento prévio do paciente é cada vez mais importante em vista da recente prática dos pacientes se internarem no dia da cirurgia, às vezes até poucas horas antes do ato cirúrgico. O conhecimento e a análise do consumo de hemocomponentes pelo paciente submetido à intervenção cirúrgica são de fundamental importância para que a Ag. Transfusional possa prover um atendimento rápido, eficaz e seguro. A indicação correta de hemocomponentes permite que os estoque intra-hospitalar se mantenha em níveis seguros,de forma que não haja risco de falta de sangue para os pacientes que realmente necessitem de transfusão. Tal consumo é bastante variável para cada cirurgia em diferentes serviços médicos, por isso, ao longo dos últimos anos, a Ag. Transfusional do Hospital Unimed vem acompanhando através de indicadores de desempenho a relação de hemocomponentes reservados e usados nas cirurgias eletivas. Os cirurgiões devem estar cientes que suspensão temporária de cirurgia pode ocorrer quando a reserva de sangue é solicitada muito próximo ao dia da cirurgia, caso não haja a quantidade de hemocomponentes solicitada no Hemocentro ou em caso de algum problema imunohematológico com o paciente.

10 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 10 de 16 TABELA: Reserva Cirúrgica para procedimentos realizados Hospital UNIMED/JP. Número de Bolsas Bolsas utilizadas cirurgias atualmente normalmente* pré realizadas por prescritas e perioperatórias mês (média) Cirurgias mais comumente efetuadas no Hospital UNIMED/JP Amputação em nível de coxa Fonte: Registro do Bloco Cirúrgico do Hospital UNIMED/JP - Julho/2011. Bolsas indicadas pela literatura Apendicetomia Artrodese da coluna vertebral Cesariana Drenagem pleural Esofagoplastia (coloplastia) Esplenectomia Gastrectomia total via abdominal Hepatectomia Histerectomia total Laparotomia explorada com ou sem biópsia Mastectomia Osteotomia do fêmur Próstatavesiculectomia radical Reconstrução de mama Próstata total de quadril Revascularização do 4 6 a miocárdio Revisão cirúrgica de ventriculoatriostomia Transplante de fígado Transplante de rim Varizes-tratamento bilateral 02 membros

11 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 11 de 16 V.O ATO TRANSFUSIONAL º A solicitação do produto hemoterápico deve ser preenchida da forma mais completa possível, prescrita e assinada por médico e estar registrada no prontuário médico do paciente; º Não existe contra-indicação absoluta à transfusão em pacientes com febre. É importante diminuir a febre antes da transfusão, pois o surgimento de febre pode ser um sinal de hemólise ou de outro tipo de reação transfusional; º Nenhuma transfusão deve exceder o período de infusão de 04 horas. Quando este período for ultrapassado a transfusão deve ser interrompida e a unidade descartada; º Não deve ser adicionado nenhum fluido ou medicamento ao produto hemoterápico a ser transfundido; º Hemácias podem ser transfundidas em acesso venoso compartilhado, apenas, com cloreto de sódio 0,9% (SF). É desnecessário diluir o concentrado de hemácias antes da infusão. O hematócrito do concentrado de hemácias permite geralmente bom fluxo de infusão; º Todo produto hemoterápico deve ser transfundido com equipo com filtro de 170 l capaz de reter coágulos e agregados; º Deve ser transfundida a quantidade de hemácias suficientes para a correção dos sinais/sintomas de hipóxia, ou para que a Hb atinja níveis aceitáveis. Em indivíduo adulto de estatura média, a transfusão de uma unidade de CH normalmente eleva o Ht em 3% e a Hb em 1g/dL. Em recém-nacidos, o volume a ser transfundidos não dever exceder 10 a 15mL/kg. O tempo de infusão de cada unidade de CH deve ser de 60 a 120 minutos em pacientes adultos. Em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade de infusão de 20-30mL/kg/hora. A avaliação da resposta terapêutica à transfusão de CH deve ser feita através de nova dosagem de Hb ou Ht 1-2 horas após a transfusão considerando também a resposta clínica. Em pacientes ambulatoriais, a avaliação laboratorial pode ser feita 30 minutos após o término da transfusão e possui resultados comparáveis. Tabela de compatibilidade ABO para transfusão de Concentrado de Hemácias e Plasma Fresco. Prova Direta Prova Reversa H Hemácias Paciente + Soro anti-a Hemácias Pacientes + Soro anti-b Hemácias Paciente + Soro anti-ab Soro Paciente + Hemácia s A 1 Soro Paciente + Hemácia s B Tipo ABO Hemácias Compatíveis Plasma Compatível A A,O A,AB B B,O B,AB AB AB,A,B AB O O O,A,B,AB

12 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 12 de 16 VI- AUTO-TRANSFUSÃO A transfusão autóloga é o processo de coleta, estocagem e reinfusão de componentes sanguíneos do próprio paciente. A técnica mais comum utilizada é a préoperatória. Este procedimento pode ser realizado em cirurgias ortopédicas, vasculares, plásticas e urológicas possibilitando a diminuição da transmissão de doenças infecciosas, de sensibilização por antígenos do sistema HLA e da reação febril não hemolítica. VII SANGRIA TERAPÊUTICA É a retirada de uma quantidade de sangue, com finalidade de aliviar alguns sinais e sintomas. Indicação: Para pacientes portadores de policetemia vera e poliglobulia, para reduzir as taxas hematimétricas. Para pacientes portadores de hemocromatose, para reduzir os níveis de ferritina. Exames Laboratoriais: Parâmetros hematológicos: Hemograma Parâmetros bioquímicos: Dosagem de Ferritina O volume sanguíneo total (VST) médio normal, em homens e mulheres, corresponde a 70 (59-81) e 65 (55-73) ml/kg de peso corporal, respectivamente, com limites de segurança de 95%. A frequência do procedimento depende do diagnóstico do paciente e de sua resposta, controlada pelos parâmetros hematológicos e bioquímicos citados. VIII REAÇÕES ADVERSAS À TRANSFUSÃO Reação febril não- hemolítica O aumento da temperatura corporal de mais de 1ºC, muitas vezes acompanhado de calafrios e tremores, verificado em até duas horas após o término da transfusão, e não atribuído a outra causa, caracteriza a reação febril não hemolítica (RFNH). A RFNH está associada à presença de anticorpos (citotóxicos e leucoaglutininas) no receptor contra leucócitos ou plaquetas transfundidas resultando na liberação de pirogênios endógenos. Por outro lado, na estocagem de hemocomponentes que contém leucócitos, estas substâncias

13 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 13 de 16 também podem ser liberadas e, independentemente da condição do receptor, promoverem a RFNH. Frente ao exposto, a utilização de filtros leucocitários, previamente à estocagem ou no momento da infusão, reduz o risco deste tipo de reação. Ressalta-se que a febre pode estar associada a vários fatores como infecção, inflamação, reação antígeno-anticorpo, exposição a toxinas ou às condições próprias do paciente. Todos esses estímulos promovem a liberação de citocinas pró-inflamatórias que estimulam o centro termorregulador, contudo não contra-indicam a transfusão e devem ser levados em consideração no diagnóstico diferencial da febre. Finalmente, a maioria destas reações responde adequadamente ao uso de antipiréticos. Reação Alérgica As reações alérgicas são conseqüentes à ligação antígeno-anticorpo contra proteínas solúveis do plasma transfundido. O espectro de sinais e sintomas varia entre manifestações cutâneas localizadas (urticária) até reações anafiláticas sistêmicas com broncoespasmo. A maioria dessas reações é de média intensidade e respondem ao tratamento com antihistamínicos; nas reações graves está indicado o uso de epinefrina e corticosteróides. A utilização de filtros leucocitários não previne as reações alérgicas e, neste caso, indicam-se os hemocomponentes lavados (sem plasma) os quais são produzidos através de nova centrifugação e lavagem com solução salina. Injúria Pulmonar Aguda Esta reação ocorre durante a transfusão ou até 4 horas após seu término e é conseqüência da transferência de anticorpos anti-hla ou leucoaglutininas contidos no hemocomponente contra os leucócitos do receptor. Este fato resulta em ativação e acúmulo de neutrófilos no tecido pulmonar com oclusão da microcirculação, colabamento capilar, extravasamento de líquido para alvéolo e edema pulmonar. O diagnóstico diferencial deve ser feito com edema pulmonar de origem cardiogênica decorrente de sobrecarga circulatória. Os principais sinais são desconforto respiratório, hipoxia, hipotensão, febre e edema pulmonar bilateral. Os cuidados são intensivos e devem garantir a oxigenação tecidual (intubação endotraqueal e ventilação mecânica). A injúria pulmonar aguda é mais frequentemente observada em receptores transfundidos com hemocomponentes obtidos de doadores multíparas ou doadores politransfundidos e é de difícil abordagem profilática.

14 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 14 de 16 TABELA: Reações adversas à transfusão Categoria 1: Reações Leves Sinais Sintomas Causa possível Conduta Imediata Urticária/eritema Prurido Alérgica 1.Suspender a transfusão 2.Manter contato com a Ag. Transfusional e médico 3.Anti-histamínico, se necessário 4.A transfusão pode ser reiniciada se não existirem sinais/sintomas Categoria 2: Reações moderadamente graves Sinais Sintomas Causa possível Conduta Imediata Eritema Urticária Rigidez Febre Agitação Taquicardia Ansiedade Prurido Palpitações Dispnéia Leve Cefaléia Alérgica (moderadamente grave) Reações febris nãohemolíticas: anticorpos de leucócitos ou de plaquetas: Anticorpos a proteínas incluindo IgA Possível contaminação com pirogênios e/ou bactérias 1.Suspender a transfusão e manter o acesso venoso com soro fisiológico 2. Manter contato com a Ag. Transfusional e médico 3. Pode ser necessário antihistamínico ou paracetamol 4. Investigação posterior e conduta de acordo com os parâmetros clínicos Categoria 3: Reações potencialmente fatais Sinais Sintomas Causa possível Conduta Imediata Rigidez Agitação Hipotensão Taquicardia Urina escura Sangramento Inexplicado (CIVD) Ansiedade Dor torácica Dor no local da infusão Angústia respiratória Dor lombar/dorsal Cefaléia Dispnéia Hemólise Intravascular aguda (sangue errado) Contaminação bacteriana e choque séptico Sobrecarga de volume Anafilaxia TRALI 1.Suspender a transfusão e manter o acesso venoso com soro fisiológico 2.Entrar em contato com o médico e Ag. Transfusional 3.A conduta imediata necessita: I. fluido para hipotensão arterial II. oxigênio III. epinefrina para anafilaxia IV. diurético para sobrecarga de volume 4. Conduta posterior de acordo com a causa provável OBS.: O Protocolo de Reação Transfusional(PC.HEMO.002) está disponível na Intranet do Hospital Unimed em Documentos da Qualidade.

15 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 15 de 16 IX HEMOVIGILÂNCIA A Hemovigilância é uma ação de monitoramento e alerta, com o objetivo de coletar, avaliar e disseminar informações sobre os efeitos adversos e/ou inesperados da utilização de hemocomponentes, a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência, introduzindo medidas corretivas e preventivas visando à segurança transfusional. O objetivo da hemovigilância é garantir a rastreabilidade de um hemocomponente, ou seja, indentificar com precisão em quem foi transfundido e quais hemocomponentes o paciente recebeu. Para registrar as reações transfusionais ocorridas, é utilizada a Ficha de Notificação de Reações Transfusionais, padronizada em nível nacional pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA. A equipe da Ag. Transfusional registra a reação apresentada pelo paciente em seu prontuário, anexa a ficha ao mesmo e notifica on-line estas reações no NOTIVISA(Programa da ANVISA). Nesta ficha deve ser avaliado o impacto clínico das reações, que são classificadas em: Grau I Leve: ausência de risco à vida: baixa gravidade; Grau II Moderado: morbidade em longo prazo. Gravidade moderada, com ou sem ameaça de vida. Grau III Grave: ameaça imediata à vida, sem óbito; Grau IV Óbito: morte decorrente da reação transfusional. Após o evento,a equipe da Ag. Transfusional tem a preocupação de preencher um formulário não gráfico, onde é mencionado o nome do paciente,tipo de reação e conduta a ser tomada em transfusões posteriores a fim de evitar recorrências. Técnica de Laboratório da Agência Transfusional-Hospital UnimedJP

16 Código: MT.HEMO.001 Data: 10/06/2011 Versão: 1 Página: 16 de 16 REFERÊNCIAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: Covas, D., Junior, D., Bordin., J. Hemoterapia Fundamentos e Prática. São Paulo, Ed. Atheneu, , ANVISA, Hemovigilância Manual técnico de Hemovigilância Investigação das reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas, Brasília, DF , Oliveira, M., Góes, S. Guia prático de transfusão. Ed. Medsi , MINISTÉRIO DA SAÚDE, Guia para o uso de Hemocomponentes, Brasília, DF, 55-67, Cairutas, C., Manual técnico de fracionamento do sangue. Recife, PE , Serviço de hematologia e hemoterapia de São José dos Campos, Guia Prático de Medicina Transfusional, Brasil, Tabela Hemocomponentes produzidos pelo Hemocentro da Paraíba utilizados pelo Serviço da Agência Transfusional do Hospital Unimed/JP. VALIDAÇÃO: Elaborado por: *Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Bioquímica da Agência Transfusional Hospital Unimed JP Membro do Comitê Transfusional-Hospital UnimedJP Coordenadora de Processo Assistência Diagnóstica e Terapêutica-Hemoterapia *Mariana Nóbrega Santos Vita Farmacêutica Bioquímica da Agência Transfusional-Hospital Unimed JP Colaboração: *Verônica de Fátima Faustino Técnica de Laboratório da Agência Transfusional-Hospital da Unimed JP Validado por: *Dr(a): Flávia Cristina Fernandes Pimenta Médica Hematologista e Responsável Técnica pela Agência Transfusional-Hospital Unimed JP

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