Maturidade. Ângelo Marsola Filho

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1 ARA NEWS CLIPPING (nº 48) Você acaba de receber mais uma edição do ARA NEWS CLIPPING, informativo que reúne as últimas notícias sobre o mercado brasileiro de compósitos e temas inerentes ao próprio setor, a exemplo dos balanços da indústria química, novidades no reduto de transportes e investimentos na construção civil, entre uma outra série de tópicos relevantes. O ARA NEWS CLIPPING é uma das ações que fazem parte da estratégia desenvolvida pela Ara Ashland para o aprimoramento do mercado brasileiro de compósitos. Ara Ashland: (11) imprensa@araquimica.com.br SLEA Comunicação: (11) sleacom@uol.com.br Maturidade Ângelo Marsola Filho Ainda que o país esteja atravessando uma fase turbulenta sob o ponto de vista político, podemos nos orgulhar da nossa tão almejada maturidade econômica. A vida continuou, apesar das notícias explosivas oriundas de Brasília. Para a Ara Ashland e estendo essa análise ao mercado brasileiro de compósitos o período vigente está sendo marcado por muito trabalho e, como conseqüência, por resultados positivos. Encerramos há pouco o primeiro grande ciclo de investimentos na nossa fábrica, movimento iniciado quando assinamos a joint-venture com a Ashland. Dessa forma, adequamos plenamente o nosso modus operandi ao modelo adotado nos

2 EUA, garantindo aos transformadores brasileiros o acesso às mais modernas formulações de resinas termofixas. Mas, de forma alguma, isso significará o ponto final na implementação de melhorias. Tenha certeza que a busca contínua pelo que há de melhor pontua as atividades da Ara Ashland. Gostaria de ressaltar também o esforço do setor em organizar-se, mais uma vez, numa entidade de classe no caso, a Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco). Acredito que o nosso mercado só alcançará a projeção devida quando todos estiverem de fato unidos, e essa união passa, obrigatoriamente, pela construção de uma Abmaco forte e atuante. Bom, meus amigos, encerro aqui as minhas considerações, desejando a todos vocês um Feliz Natal e um excelente Até a próxima! Fonte: Ângelo Marsola Filho, presidente da Ara Ashland Criatividade vem do berço Walter e Edevalde: 750 modelos de botões no portfólio da Irmãos Perfeito Em função do histórico de sobressaltos econômicos, uma empresa brasileira que completa 45 anos de atividades ininterruptas tem motivos de sobra para comemorar. É o caso da transformadora paulista de acessórios para moda ou, simplesmente, fabricante de botões Irmãos Perfeito. Mais do que a longevidade, a empresa alcançou, ao longo da última década, uma confortável velocidade de cruzeiro, ilustrada por taxas constantes de crescimento de 15% ao ano. Desde a fundação da Irmãos Perfeito pelo nosso avô, passando pela administração dos nossos pais, a característica principal da empresa é a criatividade, atributo que garante a diferenciação em meio à concorrência, revela Walter Perfeito, que dirige a transformadora ao lado do seu primo, Edevalde. Tal inventividade vem à tona quando eles abrem as portas do departamento de criação da Irmãos Perfeito. Nada menos do que750 modelos diferentes de botões de resinas de poliéster foram criados naquela sala. Essa explosão criativa, contam os primos Perfeito, apóia-se em duas vertentes. A primeira, eles indicam, é a qualidade dos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos que levam a marca Irmãos Perfeito. Além disso, fazemos constantes incursões por países europeus, tentando antecipar qual será a moda do próximo ano por aqui, explica Edevalde. O radar dos primos também não deixa passar despercebidos eventuais aprimoramentos tecnológicos no sistema de fabricação dos botões. Investimos continuamente na melhora dos nossos equipamentos, diz Walter, lembrando que só a tradição da Irmãos Perfeito não basta para a garantir portentosas fatias de mercado clientes ativos ao lado do seu crescente movimento exportador, hoje na casa dos 5% do total produzido. Nossa estratégia é a de sempre sair na frente, tanto no que se refere aos modelos dos botões quanto nas melhorias existentes para a sua produção,

3 detalha Edevalde. Por exemplo, ele cita a criação de botões para diferentes setores, como os de móveis, brinquedos e calçados. Hoje em dia, a Irmãos Perfeito conta com 130 colaboradores diretos, número que será ampliado em 2007 data marcada para a inauguração da nova planta da transformadora, em Vinhedo (SP). Saltaremos de m2 para m2 e, além do espaço muito maior, teremos à mão uma fábrica que poderá ser classificada como modelo, antevê Walter. Ele ainda considera prematuro estimar qual será o aumento do volume produtivo da Irmãos Perfeito após a partida da futura fábrica. Há dois anos, relembra Walter, a Ara Ashland é fonte exclusiva de resinas processadas pela Irmãos Perfeito. Nesse período, construímos um relacionamento pautado pela credibilidade mútua e pelo apoio incondicional, pois identificamos dezenas de pontos em comum na forma de pensar e de agir das duas empresas, seja sob o ponto de vista produtivo, comercial e, sobretudo, ético, ele resume. Vista parcial da fábrica da Irmãos Perfeito e etapa final da fabricação dos botões Fonte: SLEA Comunicação

4 Redelease treina colaboradores no Cetecom Colaborador da Redelease produz peça de compósito pelo processo de spray up Durante os últimos meses, vários colaboradores da equipe comercial da Redelease distribuidora autorizada das resinas fabricadas pela Ara Ashland participaram do curso Capacitação de Mão-de-Obra Operacional, organizado pelo Centro Tecnológico de Compósitos (Cetecom) organismo resultante da parceria entre Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Passei a compreender cada estágio da transformação dos compósitos, comenta Paulo Márcio, integrante do time comercial da Redelease. Ele notou também uma melhora significativa na sua argumentação ao longo dos contatos com os clientes. Por atuar no call center, às vezes eu sentia algumas dificuldades para visualizar as situações apresentadas pelos transformadores. Mas, após o curso, ficou bem mais fácil responder às suas dúvidas, avalia Márcio. Jurandir Silva, gerente comercial da Redelease, considera o curso Capacitação de Mão-de-Obra Operacional uma excelente ferramenta para todos os profissionais que atuam na indústria de compósitos. De fato, nossa experiência está sendo muito positiva e eu recomendo que as outras empresas do setor participem, afirma. Até fevereiro do próximo ano, ele estima, todos os colaboradores da Redelease terão concluído o treinamento. O curso oferecido pelo Cetecom conjuga apresentações teóricas e práticas sobre diferentes processos fabris, a exemplo de laminação manual (hand lay up) e por projeção (spray up), além de RTM e suas variações. Também são detalhados os tipos e características técnicas das matérias-prima que compõem o cotidiano dos transformadores, como resinas, reforços, gelcoats e desmoldantes. O curso ainda aborda conceitos matemáticos e dicas sobre fabricação de ferramental, entre outros pontos. De volta à Redelease: em dezembro, a empresa foi o tema principal da reportagem Patrão do Século XXI, editada pelo programa da TV Globo Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Em pauta, o novo sistema de gestão participativa que a distribuidora de especialidades químicas implantou em É um motivo de orgulho para o mercado brasileiro de compósitos, pois a Redelease mostrou, em rede nacional, o quanto é importante inovar, comenta Sidney Morgado, gerente de negócios da Ara Ashland.

5 Pequenas Empresas & Grandes Negócios : Redelease foi o tema principal da reportagem Patrão do Século XXI Fonte: SLEA Comunicação Metso fecha contrato de 100 milhões de euros com a Suzano A subsidiária brasileira da Metso Paper, localizada em Sorocaba (SP), acaba de fechar contrato com a Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. para fornecimento da maior linha de secagem de celulose do mundo. O anúncio foi feito em 14/12 pela matriz da Metso, na Finlândia. O valor do contrato é de 100 milhões de euros. A nova máquina estará em produção na segunda metade de 2007 e será instalada na fábrica da Suzano em Mucuri (BA). A máquina terá capacidade de produzir 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano. O equipamento adquirido pela Suzano terá índice de nacionalização de 70%. A Metso planeja contratar pelo menos 20 novos funcionários em 2006, mas a construção desta máquina deverá gerar inúmeros contratos de fornecimento no triângulo formado por Sorocaba, Piracicaba e Campinas. Fonte: O Estado de São Paulo Dois toques *** Hora de confraternizar O tradicional almoço de fim de ano da Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco) ocorreu no último dia 13, em restaurante próximo da sede da entidade, na Universidade de São Paulo (USP). Entre os presentes, associados e dirigentes da Abmaco, além de representantes da imprensa especializada. *** Owens Corning vai às compras A Owens Corning anunciou a aquisição das divisões de fibra de vidro, reforços e compostos da japonesa Asahi Glass. Segundo Márcio Sandri, gerente geral para América Latina da grife, a compra ampliará o atendimento da Owens Corning a

6 clientes da região que atuam nos redutos automotivo, eletroeletrônico, construção e infra-estrutura. *** Árvores de compósitos Árvores bem diferentes foram espalhadas pelas ruas de Sampa. No viaduto Santa Ifigênia, no centro, elas forma um corredor colorido. Na Av. Paulista, também chamam a atenção de quem passa. As 20 peças com desenhos variados são assinadas por artistas plásticos, designers e publicitários. Feitas em compósitos, têm 5,5 m de altura e copa redonda com 2 m de diâmetro. A exposição poderá ser vista até 25/01, aniversário da cidade. *** Made in Brazil Pela primeira vez, as exportações de ônibus do Brasil vão ultrapassar o volume das vendas internas. As montadoras devem vender fora do país quase 20 mil veículos de transporte de passageiros, mais da metade da produção prevista para o ano, de cerca de 36 mil unidades. O mercado doméstico deve consumir perto de 15,6 mil chassis de ônibus, uma queda de 11% na comparação com O Brasil também deve ultrapassar os EUA em volume de produção e encerrar 2005 como segundo maior fabricante mundial de ônibus, atrás apenas da China. *** Mais papel A Klabin informou em 14/12 que pretende investir R$ 1,5 bilhão na ampliação da sua fábrica de papel em Monte Alegre, no Paraná. O objetivo, segundo o diretor geral da empresa, Miguel Sampol, é ampliar a produção de papel-cartão das atuais 700 mil toneladas para 1,1 milhão de toneladas. O projeto ainda precisa passar por um processo de aprovação interna, no primeiro trimestre de Uma vez aprovado, o prazo de implementação da ampliação da unidade é de 20 meses, o que deve colocar a fábrica em plena atividade no início de Fontes: SLEA Comunicação, Owens Corning e O Estado de São Paulo Para ler a última edição do ARA NEWS CLIPPING, acesse Caso você deseje cancelar o recebimento desse boletim, envie uma mensagem para sleacom@uol.com.br com o assunto (subject) CANCELAR. Sugestões e comentários são bem-vindos e devem ser encaminhados para o mesmo endereço.