MONITORAMENTO GEODÉSICO DA BARRAGEM DA UHE DE MAUÁ UTILIZANDO MÉTODOS GEODÉSICOS QUE PERMITEM A PRECISÃO DO MILIMETRO

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1 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXX SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS FOZ DO IGUAÇU PR, 2 A DE MAIO DE 20 RESERVADO AO CBDB MONITORAMENTO GEODÉSICO DA BARRAGEM DA UHE DE MAUÁ UTILIZANDO MÉTODOS GEODÉSICOS QUE PERMITEM A PRECISÃO DO MILIMETRO Carlos Aurélio NADAL Universidade Federal do Paraná UFPR Luís Augusto Koenig VEIGA Universidade Federal do Paraná UFPR Marcos Roberto SOARES Universidade Federal do Paraná UFPR Pedro Luis FAGGION Universidade Federal do Paraná UFPR RESUMO Com a finalidade de monitorar pequenos deslocamentos que descrevem a estabilidade de pontos topográficos previamente estudados e selecionados pela sua importância, materializados na região da barragem da usina hidrelétrica Mauá, localizada no rio Tibagi, entre os municípios de Ortigueira e Telêmaco Borba, estado do Paraná, aplicaramse métodos geodésicos de alta precisão os quais permitem a obtenção de resultados na ordem do milímetro. Foram utilizados os métodos de triangulação geodésica, nivelamento geométrico de alta precisão, GNSS, gravimetria e irradiação topográfica tridimensional. Serão apresentadas e discutidas neste trabalho coordenadas daqueles pontos topográficos objeto do monitoramento. Os deslocamentos são obtidos pela comparação de coordenadas geodésicas dos pontos obtidas entre duas ou mais épocas distintas. Após distintas campanhas de levantamentos, realizadas sistematicamente, de forma a cobrir períodos sazonais, antes, durante e após a formação do reservatório, são calculadas as coordenadas geodésicas tridimensionais dos pontos monitorados. Estas coordenadas geodésicas dos pontos são transformadas para um Sistema Topográfico Local, e posteriormente, para um sistema fixo a barragem para que os resultados possam ser interpretados.

2 . INTRODUÇÃO O primeiro monitoramento de uma barragem foi efetivado em 8 na barragem de cantaria de Grosbois, na França, com objetivo de obter os deslocamentos da crista. Esta barragem foi construída entre 80 e 88, apresentou problemas desde o início do enchimento e teve que ser reforçada. Foi utilizado neste caso o monitoramento por métodos topográficos. (Silveira, 200). O projeto de Engenharia denominado de instrumentação de uma barragem exige um planejamento efetivado por um programa de monitoração, utilizando instrumentação geotécnica, para o concreto e a geodésica. A instrumentação é uma ferramenta e não uma solução, mas deve ser elaborada em conjunto com os projetistas com objetivos definidos. (Silveira, 200). Apesar de ser a metodologia geodésica a mais antiga em uso para o monitoramento de barragens pouco se tem avançado no Brasil em termos quantitativos e qualitativos. Há uma tendência de forma geral na Engenharia de olhar a Topografia como uma atividade secundária, executada e analisada de forma simplista. Este fato está relacionado à confusão generalizada de enfatizar os instrumentos de medidas no lugar dos métodos de observação e análise. A Topografia na atualidade deve ser vista como uma parte, ou um caso particular da Geodésia. Por exemplo, os métodos GNSS (global navigation satellite system) fornecem coordenadas geodésicas de pontos, enquanto os levantamentos topográficos utilizando triangulações com estações totais fornecem coordenadas topográficas, as quais possuem diferenças conceituais. As transformações entre coordenadas geodésicas e topograficas devem ser rigorosas. O controle de erros sistemáticos, principalmente aqueles advindos da refração atmosférica deve ser efetivado, e uma analise de ajustamento de observações pelo método dos minimos quadrados deve ser conduzida. A instrumentação e o estudo do comportamento de obras de engenharia possuem relevância nos dias atuais, pois tem como finalidade a observação destes empreendimentos. Neste contexto, estão inclusas as barragens, obras que geralmente são associadas a um elevado potencial de risco devido à possibilidade de um eventual colapso, desta forma, toda barragem deve ser instrumentada de acordo com seu porte e riscos associados (BRASIL, 2002). A Lei 2, que estabelece a política nacional de segurança de barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos vinculados a altura do maciço (maior que m), capacidade do reservatório (três milhões de metros cúbicos), contenha resíduos perigosos e dano potencial associado médio ou alto oriundo de classificação contida nesta Lei, deve ser implementada e respeitada. (Brasil, 200). Apesar de tradicionalmente não apresentarmos sismos de relevância no nosso país, a região onde está inserida a UHE Mauá já apresentou sismo de, graus na escala Richter no dia de janeiro de 200. (IAG,USP,20). Estes fenômenos podem estar associados a reflexos de outros tremores ocorridos na placa sul americana. Mas XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens 2

3 deve servir de alerta aos projetistas, principalmente com sismos induzidos, que eventualmente podem aparecer pelo preenchimento de um lago de barragem. Um tremor desta ordem é suficiente para ocasionar patologias nas estruturas construídas, bem como ocasionar aberturas de falhas geológicas já existentes. A metodologia adotada na Hidroelétrica de Mauá pode servir como referência ao monitoramento de outros empreendimentos. Consiste numa rede geodésica materializada por meio de pilares de concreto, dotados de um sistema de centragem forçada e construídos engastados em rocha. Esta rede é monitorada utilizando o sistema GNSS, com o objetivo de verificar sua estabilidade externa, a seguir a rede é medida por processo de triangulação e trilateração geodésica, sendo após analise de erros grosseiros ajustada pelo método dos mínimos quadrados. Uma rede de nivelamento geométrico é efetivada partindose de pontos desta rede, passando por pontos que se situam sobre a barragem. A partir destes pontos da rede, são monitorados pontos sobre a barragem por irradiação. Ainda é efetivada uma poligonal geodésica de alta precisão a partir desta rede passando pela galeria interna a barragem. 2. MONITORAMENTO GEODÉSICO O Departament of The Army (), dos Estados Unidos, classifica as técnicas de medição e instrumentação para o monitoramento geométrico das deformações de estruturas em dois grupos: os levantamentos geodésicos que incluem os levantamentos terrestres, posicionamento por satélites, fotogramétrico e algumas técnicas especiais (interferometria, nivelamento hidrostático e outros); e as medidas geotécnicas e estruturais de deformações locais, utilizando extensômetros, inclinômetros, fios de prumo, etc. O método geodésico fornece uma visão global dos deslocamentos, podendo serem obtidas suas dimensões, sentido e direção. Os métodos não geodésicos fornecem medidas relativas de deslocamentos em pontos específicos da estrutura (CHRZANOWSKI, 8, CITADO POR SETAN ET AL. 200). As análises dos deslocamentos precisam ser melhores especificadas para serem apreciadas pelos projetistas. Tornase urgente modelagens matemáticas e físicas que possam efetuar a previsão do comportamento das estruturas para que se possam parametrizar deslocamentos máximos admissíveis. Silveira (200) sugere uma tabela com níveis de advertência de perigo para monitoramento de taludes em minas: Nível de Critério Advertência Movimentação maior que 0mm em qualquer ponto topográfico monitorado 2 Movimentação maior que mm em dois pontos topográficos adjacentes ou velocidade de deslocamento superior a mm por mês em qualquer ponto Ação Informar ao gerente Contato verbal e reunião no canteiro, seguidos de relatório impresso com recomendações XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

4 topográfico Movimentação maior que mm mais aceleração em qualquer Inspeção imediata do local pelos engenheiros consultores, reunião ponto topográfico e implementação de medidas corretivas segundo o plano de contingenciamento. TABELA : Exemplo de níveis de advertência de perigo (adaptada pelos autores). Neste caso o monitoramento geodésico de barragens deve estar associado a um plano de contingenciamento que está previsto na lei 2. Para atender a especificidade de obtenção de deslocamentos com precisão exigida menor que cm, devese escolher métodos geodésicos que poderão ser utilizados para o monitoramento de grandes estruturas, entre eles estão o nivelamento geométrico de primeira ordem, levantamento gravimétrico, posicionamento GNSS, irradiações, triangulações e trilaterações. Algumas características importantes dauhe Mauá, é que a mesma está localizada no rio Tibagi, entre os municípios de Ortigueira e Telêmaco Borba, no estado do Paraná. A barragem fica na região do Salto Mauá, pois uma altura máxima de 8m, um comprimento da crista de metros e permite a formação de um reservatório com quase 8 km² de superfície (CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL, 202). Como exemplo, da obtenção de coordenadas com precisões da ordem do milímetro podemos utilizar os resultados da dissertação de mestrado e trabalhos publicados (Siguel, et. alli, 20).. REDE GEODÉSICA DE MONITORAMENTO De acordo com Departament of the Army (), dos Estados Unidos, os procedimentos gerais para monitorar a deformação de uma estrutura envolvem a medida de deslocamentos espaciais de pontos selecionados (alvos), a partir de pontos de referência, que têm suas posições controladas. Estes pontos de referência, na UHE Mauá, são definidos por meio de uma rede geodésica de monitoramento. Esta, é composta por dois pilares geodésicos a montante (PG0 e PG02), dois pontos localizados na crista da barragem (CG0 e CG02) e um pilar a jusante (PG0) (figura ). XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

5 PG02 CG02 CG0 PG0 FIGURA : Posições aproximadas dos pilares que formam a rede geodésica de monitoramento da UHE Mauá. Fonte: os autores PG0 Após diversas campanhas GNSS realizadas, antes e durante o enchimento do reservatório, foi possível verificar que as coordenadas determinadas não sofrem variações significativas, por isso adotouse como referência as coordenadas dos pilares obtidas na primeira campanha, realizada antes do início da formação do reservatório. Estas coordenadas foram transformadas em topográficas locais, posteriormente no sistema da barragem e utilizadas no cálculo das coordenadas dos pontos de monitoramento.. PILARES DA REDE GEODÉSICA DE MONITORAMENTO Os pilares que compõem a rede geodésica de monitoramento constituem pontos fixos que servem como referência para as observações efetuadas. Para garantir a estabilidade estes foram construídos de forma que a fundação seja engastada nas rochas da região conforme mostrado na figura 2 a seguir. FIGURA 2: Esquema construtivo dos pilares geodésicos. Fonte: os autores Todos os pilares são dotados de um sistema de centragem forçada, a qual consiste em uma placa circular de alumínio que é fixada sobre o pilar por meio de parafusos. No centro desta placa há uma rosca que permite a fixação do instrumento ou de alvos utilizado para as observações, garantindo a reocupação das mesmas XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

6 posições em épocas distintas de monitoramento. Segundo Nadal (2000), a estimativa da repetibilidade na reocupação é da ordem do décimo de milímetro..2. IRRADIAÇÃO TRIDIMENSIONAL A determinação das coordenadas tridimensionais de um ponto pode ser obtida através do método de irradiação D. Este, baseiase nas medidas obtidas a partir de uma estação de referência: direções horizontais, ângulos verticais e distâncias aos pontos de interesse. Também são medidas as condições atmosféricas pressão, temperatura seca e temperatura úmida para que se possa trabalhar com o efeito da refração atmosférica. Utilizase um sistema de coordenadas cartesianas com três eixos ortogonais entre si, que formam o denominado sistema de coordenadas cartesianas tridimensionais ortogonal, para que se possa estudar o comportamento de pontos topográficos nele inseridos. Logo, para que um ponto seja estabelecido de forma única é necessário determinar suas coordenadas cartesianas ortogonais X, Y e Z, onde X é denominado de abscissa, Y de ordenada e Z de cota (MIRANDA et al., 200). Nos sistemas de coordenadas cartesianas tridimensionais trabalhase com coordenadas polares (NADAL., 2000). Estas são obtidas a partir de: direções horizontal (α) medido no plano XY, ângulo zenital (Z) medido no plano vertical que contém o eixo Z e o ponto observado, e a distância inclinada (Di) medida do equipamento ao ponto considerado mostrados na figura. Figura Esquema representativo do método polar. Fonte: SIGUEL, et alli (20). As coordenadas cartesianas tridimensionais dos pontos de interesse são obtidas através das Equações, 2 e : X X D senz. sena () Y Z P P P 0 0 i i z z Y D senz. cos A (2) Z ( h h D cos ) () 0 i s i Z XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

7 Onde: X, Y, Z Coordenadas do ponto P (objetivo de monitoramento) no referencial p p P local; X 0, Y0, Z0 Coordenadas da estação de referência no referencial local (local onde é instalado o instrumento de medidas); h Altura do instrumento na estação de referência; i h Altura do sinal no ponto P; s D Distância inclinada medida e corrigida das influencias atmosféricas; i Az Azimute (considerando que o eixo Y esta orientado para a direção norte); e z Ângulo zenital ou ângulo vertical medido.. MATERIALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MONITORAMENTO E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Antes de efetuar o procedimento de irradiação nos pontos de monitoramento foi necessário a instalação de prismas do modelo GPR2 (figura ) a jusante da estrutura, de forma que ficassem espaçados por todo o barramento. Figura Prismas modelo GPR2 instalado na barragem Fonte: Os autores Na figura mostrase espacialmente a disposição dos prismas instalados e monitorados na barragem de Maua. Figura Disposição dos prismas instalados na barragem Fonte: Os autores O procedimento adotado para obter as direções horizontais, ângulos verticais e das distâncias inclinadas de todos os pontos de monitoramento de jusante, consiste em XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

8 instalar o equipamento (estação Total TCR20) no pilar geodésico PG0, realizar a orientação inicial (ré) no pilar PG02, e posteriormente efetuar as irradiações nos prismas de jusante. Como o instrumento utilizado é uma estação robotizada foram feitos no mínimo nove séries de observações em cada um dos prismas, em pontaria direta e inversa da luneta (PD, PI). Todas as informações foram gravadas automaticamente pelo equipamento. A figura ilustra as visadas efetuadas. Ressaltase que como a estação total e o conjunto de base e prisma possuem alturas fixas não é necessário medir estas grandezas em campo. Figura Levantamento pelo método de irradiação nos alvos a jusante. A estação total utilizada (TCRA20), apoiada pela função de reconhecimento automático de alvos (ATR ) e pelo sistema de detecção PowerSearch (PS ), permitindo maior rapidez e menor influência do operador. As principais características técnicas são: precisão da medida angular igual a '' e na medida da distância igual (2mm+2ppm) (LEICA GEOSYSTEMS ). A principal vantagem deste método é que as observações são conduzidas num período de tempo não superior a duas horas, o que garante estabilidade das condições atmosféricas no período, sem detecção de variações de temperatura significativas. Foram efetivadas campanhas de monitoramento conduzidas em épocas distintas, a saber: /0; 20/0 e 0/0 antes e 8/0; /08; 0/0 e 08/ durante a formação do reservatório e posteriores totalizando até a data campanhas efetivadas. A cada campanha de levantamento as leituras das direções horizontais, dos ângulos verticais, bem como das distâncias inclinadas foram gravados no instrumento utilizado. Estas informações geram um arquivo específico para ser utilizado no aplicativo denominado Coord_D, desenvolvido especialmente para as atividades realizadas na UHE Mauá. Devido ao grande volume de dados, ao número de campanhas de levantamento e as inerentes análises adotadas no processo de cálculo das coordenadas tridimensionais. Este realiza as análises estatísticas e também as correções ambientais das distancias.. TRANSFORMAÇÃO DE SISTEMA ENVOLVIDAS O estabelecimento de um referencial local envolve uma série de conceitos de transformações geométricas e, que em alguns casos, exige o conhecimento de coordenadas de pontos homólogos (mesmos pontos nos dois referenciais) para que XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens 8

9 seja então possível determinar parâmetros de transformação entre estes referenciais. Para a concretização destas transformações serão adotados como pontos de referência os três pilares de centragem forçada que compõe a rede geodésica, e que a cada campanha de levantamento (duas vezes por ano) são realizadas determinações de suas coordenadas geodésicas (φ,λ,h) utilizando dados GNSS e técnicas geodésicas de triangulação e trilateração. Para definição do alinhamento longitudinal (eixo "x" do sistema a ser implantado) necessitase das coordenadas de outros dois pontos sobre a barragem conforme figura. Tais pontos tiveram suas coordenadas arbitradas apenas para definir um alinhamento sobre a crista da barragem, uma vez que não é de interesse materializar tal alinhamento. FIGURA : Referencial Geodésico local e o Sistema de referencia da Barragem Para que seja possível determinar as coordenadas destes pontos no sistema de referencia a ser criado, sobre a barragem, é necessário primeiramente tomar as coordenadas geodésicas dos pontos mencionados (P, P2, P, A e B), também conforme figura e transformálas em coordenadas geodésicas cartesianas tridimensionais através da equação (): () Onde: X,Y,Z são as coordenadas Geodésicas Cartesianas são latitude, longitude e altitude Geodésicas () a: Semi eixo maior do elipsóide primeira excentricidade ao quadrado achatamento do elipsóide b Semi eixo menor do elipsóide XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

10 Uma vez obtidas as coordenadas no SGC adotouse o pilar P2 como origem do sistema SGCL e assim obtevese as coordenadas, neste sistema, través das equações apresentadas a seguir: () Sendo: () (8) Onde: x,y,z coordenadas no SGCL latitude e longitude geodésica do ponto origem coordenadas geodésicas cartesianas do ponto a ser transformado coordenadas geodésicas cartesianas do ponto origem Finalmente para transformar tais coordenadas para o sistema da barragem aplicouse o seguinte modelo matemático: () Sendo: (0) coordenadas cartesianas no sistema da barragem () XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens 0

11 Onde: coordenadas no sistema da barragem θ ângulo de rotação entre os sistemas coordenadas do ponto origem no SGCL coordenadas no SGCL do ponto a ser transformado Notase que este modelo apenas realiza uma transformação ponto a ponto de um sistema a outro. É possível deduzir através das novas coordenadas obtidas quais foram às translações de uma origem a outra bem como a rotação sofrida. A fim de verificar tais grandezas, procedeuse o cálculo destes parâmetros través de um ajustamento pelo Método Paramétrico conforme descrito por Gemael (200) através de uma transformação de similaridade, também chamada de isogonal ou conforme (Lugnani,8), empregandose o modelo de Helmert descrito a seguir: (2) Sendo: Onde: (u,v,w) e (x,y,z) são os valores das coordenas de um ponto conhecido em dois sistemas; S escala; translações em cada eixo; (i,j) corresponde aos elementos de uma matriz de rotação; sendo: r=cos(φ)*cos( ); r2=cos( )*sin( )+sin( )*sin(φ)*cos( ); r=sin( )*sin( )cos( )*sin(φ)*cos( ); r2=cos(φ)*sin( ); r22=cos( )*cos( )sin( )*sin(φ)*sin( ) r2=sin( )*cos( )+cos( )*sin(φ)*sin( ) r=sin(φ); r2=sin( )*cos(φ); r=cos( )*cos(φ); Ressaltase que o modelo utilizado para transformação de coordenadas só é valido para a Barragem de Mauá e deve ser redimensionado e refeito para outra obra.. RESULTADOS E ANALISES XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

12 As coordenadas tridimensionais obtidas na primeira campanha de levantamento, calculadas a partir do pilar geodésico PG0, são tomadas como sendo de referência para os cálculos das diferenças entre as demais épocas. Adotouse como variação máxima tolerável de deslocamentos verticais (recalque) e horizontais os valores de 0 e milímetros respectivamente. Estes valores foram definidos por semelhança aos limites adotados na barragem da usina hidrelétrica de Salto Caxias, cujos valores são encontrados no documento intitulado Instrumentos de Auscultação das obras civis, valores de controle para leituras dos instrumentos elaborado pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL, 8). O comportamento das variações das coordenadas obtidas entre a época 2 (referência), calculadas a partir do pilar geodésico PG0 e as demais épocas de levantamento, podem ser visualizadas nas tabelas a seguir. Variação da componente X, utilizando como referência a campanha 2 realizada antes da formação do Reservatório Pont os p,2 8,2,28 8,8 8,, p,08 8,88,2,,2, 2 p8, 0,20,8,, 2, 0 0 8,,0 0, 8 08,0 8,0 2,8 0 0,0,02,2 Variação da componente Y, utilizando como referência a campanha 2 realizada antes da formação do Reservatório Pont os p 8, 8,0 2,, 0, 8 0,2 8,,2 2, 8 0,8, 0,2 p,22 0,8,82,8, 0 0, 2 0,2 0, 0,8, 2,0 0,2 p8,8,82 2,0, 8,0,8,,,,,0,2 8 Variação da componente Z, utilizando como referência a campanha 2 realizada antes da formação do Reservatório Pont os p,2 0, 0,2 0,8 0,8 0, 0, 0, 0,0 p 0, 2,8 0,0,, 8, 0,22 0, 0, XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens 2 p8,,,, 2,88 2,8,8 2, 2,

13 0 0, 0,8 0,2 2 0,82 0, 2,0 0, 0,0 2,0 0,2,0 2,80 0 0, 0,22 0,8,,0, 0 2 2,8,0 8 2,0 0,8 0,2 0, 0, 0,2, ,0 2,2 2 8, 0,2 0,, 0, 8, 2 0, , 8,0 0, 2 0, 0,8,0,2 0,2, 2,,,,,, 8,0,8,02 0 0, 0,,8,2,, 0,2 0, 2,00 TABELA 02: Variação das coordenadas X, Y, Z utilizando a campanha 2 (antes de inicio da formação do reservatório) como referência as campanhas e (durante a formação do reservatório) e a campanha 8 (após a formação do reservatório). Nos gráficos a seguir mostramse as variações das coordenadas X (paralela ao eixo da barragem), as variações das coordenadas Y (ortogonal ao eixo da barragem no sentido do fluxo do rio), e as variações das coordenadas Z as variações de recalque ou elevação oscilam em torno do milímetro. Nos gráficos a união entre os pontos não tem significado. FIGURA 8: Variações das coordenadas X utilizandose a campanha 2 como referência, comparandose as campanhas, e 8 XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

14 FIGURA : Variações das coordenadas Y quando utilizase a campanha 2 como referência, comparandose as campanhas, e 8 Figura 0 Variações das coordenadas Z quando utilizase a campanha 2 como referência, comparandose as campanhas, e 8. CONCLUSÃO Nos resultados apresentados mostrase obtenção de resultados com precisão do mm, entendose com tal a repetibilidade dos resultados e os desvios padrões analisados. As variações obtidas continuam objeto dos trabalhos. No âmbito dos levantamentos geodésicos, a execução do método de irradiação tridimensional, por meio de uma estação total robotizada, tornou o monitoramento absoluto dos dezessete prismas instalados a jusante da barragem, mais ágil e eficiente. XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

15 O instrumental utilizado é de fácil operação e melhora o rendimento em campo, pois minimiza a influência do observador, o efeito da refração atmosférica tendo em vista que o intervalo de tempo das observações é reduzido melhorando a confiabilidade dos resultados. A transformação das coordenadas em um sistema local, sistema da Barragem facilitou a interpretação dos resultados, pois os deslocamentos em X corresponde a variações laterais, em Y ortogonal ao eixo da barragem e a X e no sentido do fluxo do rio e Z a representação dos recalques. Após o cálculo das diferenças das coordenadas dos pontos monitorados entre as épocas de levantamento, foi possível constatar que algumas variações chegam à ordem centímetro. Podese desta forma verificar que houveram deslocamentos desde o enchimento até a presente data da ordem do centímetro, estabilizandose na continuidade dos trabalhos. Comparando o comportamento da coordenada Z com os valores obtidos com o Nivelamento Geométrico de Precisão realizado nas mesmas campanhas em um conjunto de marcos na crista da barragem, (VEIGA, L. A. K., et all, 202) o comportamento é similar. Recomendese a continuidade dos estudos realizando, para avaliar o comportamento da barragem com o passar do tempo.. AGRADECIMENTOS Ao projeto de pesquisa: LEVANTAMENTO GEOLÓGICOESTRUTURAL DA REGIÃO E ENTORNO DA BARRAGEM DA UHE MAUÁ, UMA ABORDAGEM INOVADORA PARA O MONITORAMENTO GEODÉSICO NOS PONTOS DE RISCO financiado pela ANEEL/COPEL.. PALAVRASCHAVE Monitoramento geodésico de estruturas, Levantamentos Geodésicos e Sistema de Referência 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [] BRASIL, Ministério da Integração Nacional (2002) Manual de segurança e inspeção de barragens. Brasília: MIN. Disponível em: < infraestruturahidrica/publicacoes/manual_barragens.asp >. Acesso em: 0/0/202. [2] BRASIL, Lei 2 de 20 de setembro de 200, Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais, cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens e altera a redação do art. da Lei n o., de 8 de janeiro de, e do art. o da Lei n o.8, de de julho de XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

16 Disponível em: < 200/200/Lei/L2.htm>. Acesso em 0/2/20. [] CHRZANOWSKI(8), A. Geotechnical and other nongeodetic method in deformation measurement., In: Proceedings of the Deformation Measurement Workshop. Oct Nov,Ed: Yehuda Bock, Massachusetts Institute of Technology, bridge, MA.pp.22. [] CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL. Usina Hidrelétrica Mauá. Disponível em: < Acesso em: 0/0/202. [] COPEL. COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA. Usina Hidrelétrica de Salto Caxias. Instrumentos de auscultação das obras civis, valores de controle para leituras dos instrumentos. Novembro de 8. [] DEPARTMENT OF ARMY U. S. ARMY CORPS OF ENGENEERS().Manual Deformation monitoring and control surveying.washington, DC,. Obtido em:< Acesso em: 0/0/202. [] IAGUSP Boletim Sismico Brasieliro versão V20.0. Obtido em: Acesso em: 2/0/20. [8] LEICA GEOSYSTEMS. TPS200. Manual de operação, versão.0, Português. [] MIRANDA, F. A., FAGGION P. L., VEIGA, L. A. Método para o monitoramento de pontos em áreas instáveis. Boletim de Ciências Geodésicas, sec. Artigos, Curitiba, v., n, p.8, outubro a dezembro, 200. [0] NADAL, C. A. Método da interseção óptica tridimensional aplicado à engenharia de precisão. f. Tese (Doutorado em Ciências Geodésicas) Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, [] NADAL, C. A., VEIGA, L. A. K., FAGGION, P. L., FREITAS, S. R. C. DE,ZOCOLOTTI FILHO, C. A., GRANEMANN, D. C., LOPES, C. R., SANTOS, D. P. DOS. Integração da Auscultação Geodésica com a Instrumentação de Controle e Segurança da Barragem de Salto Caxias. Relatório Técnico, Universidade Federal do Paraná, 200. [2] RÜEGER, J. M. Electronic Distance Measurement: an introduction. Ed. Berlin: Springer Verlag,. [] SILVEIRA, J. F. A. Instrumentação e Segurança de Barragens de Terra e Enrocamento. Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 200. [] SIGUEL, A.R., FAGGION P.L, VEIGA L.A.K., NADAL C.A., MATTOS. M.S., SOARES M.A. APLICAÇÃO DO MÉTODO DE IRRADIAÇÃO TRIDIMENSIONAL NO MONITORAMENTO DE BARRAGENS. Boletim de Ciências Geodésicas. Curitiba, v., n o, p.0, julset, 20. XXX SNGB Seminário Nacional de Grandes Barragens

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