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Transcrição:

1/6 ILUSTRISSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA COMPAGAS - PR EDITAL DE CONCORRÊNCIA nº. 009/2016 NAVE DRILL Construções e Incorporações LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº. 11.798.034/0001-90, sediada na Rua Itajaí, nº. 248, sala 04 na cidade de Joinville (SC), neste ato representada pelo seu sócio administrador, vem mui respeitosamente, perante Vossa Senhoria, apresentar RECURSO ADMINISTRATIVO conforme previsto no EDITAL nº.09/16, contra a ata de sessão pública datada de 28 de junho de 2016 e recebida em 29 de junho de 2016, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: A empresa NAVE DRILL Construções e Incorporações LTDA./Recorrente irresignada com a decisão da Comissão Permanente de Licitação, que a desclassificou do certame em virtude da falta de comprovação da experiência do Engenheiro Mecânico no presente processo licitatório passa a suas argumentações: A Comissão Permanente de Licitação deve sempre prezar pelos princípios que norteiam a Administração Pública, mas pelo contrário, está ferindo um dos princípios básicos, que é a obediência à Lei 8.666/93.

2/6 Neste diapasão, cabe ressaltarmos que Comissão Permanente de Licitação vinha tecendo suas decisões observando os princípios e as determinações elencadas na lei nº 8.666/93, mas a contrário censo foi contra a Lei 8.666/93, tonando a decisão aqui impugnada eivada de vícios. Em primeiro lugar, a Lei 8.666/93 em seu art. 30, 5º diz: ART. 30 (...) 5o É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação. Observa-se que a Lei de Licitação em nenhum momento concede a possibilidade de exigir um número mínimo de atestados, limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, não possuindo a administração discricionariedade para tal. Desta forma, o Edital para Concorrência nº. 009/2016 fere o principio da legalidade, extrapolando os limites legais da Lei Maior, Lei das Licitações, ao exigir experiência mínima do Engenheiro, independentemente do prazo estabelecido. A Recorrente vem esclarecer que o Engenheiro responsável pela empresa tem vasta experiência em outras obras de complexidade igual ou superior àquela ofertada no presente Edital, como pode ser observada nos atestados apresentados no presente certame, não sendo possível que a falta de apenas 05 meses em obras menores possa desclassificar a Recorrente. Neste sentido o TCU já se manifestou com relação à exigência de tempo de experiência dos profissionais, entendendo ser ela indevida, por

3/6 força do 5º do art. 30 da Lei de Licitações, acima mencionado. Destacamos os seguintes julgados: REPRESENTAÇÃO. CONCORRÊNCIA. TÉCNICA E PREÇO. GERENCIAMENTO DE OBRAS PORTUÁRIAS. PAC. ITAQUI/MA. POSSÍVEL RESTRIÇÃO AO CARÁTER COMPETITIVO DO CERTAME. CONTRATO EM PLENA EXECUÇÃO. PROCEDÊNCIA PARCIAL. DETERMINAÇÕES. 1. O art. 33 da Lei de Licitações atribui à Administração a prerrogativa de admitir a participação de consórcios nas licitações. 2. A regra, no procedimento licitatório, é a participação de empresas individualmente em disputa umas com as outras, permitindo-se a união de esforços quando questões de alta complexidade e de relevante vulto impeçam a participação isolada de empresas com condições de, sozinhas, atenderem todos os requisitos de habilitação exigidos no edital, casos em que a participação em consórcio ampliaria o leque de concorrentes. 3. É cabível a exigência de comprovação da capacidade técnico-operacional mediante atestados, sendo admitida, inclusive, a possibilidade de exigências de quantitativos mínimos e prazos máximos para essa comprovação, desde que demonstrada a adequação e pertinência de tal exigência em relação ao objeto licitado. 4. A qualificação exigida pela Lei 8.666/1993 para os membros da equipe técnica responsáveis pelos trabalhos refere-se à experiência profissional, que não necessariamente guarda relação com o tempo de formado, mas pela participação em obra ou serviço de características semelhantes. (Grifo nosso) Além disso, vários enunciados do TCU, abaixo, vão de encontro com a tese da Recorrente que são indevidas e ferem a lei de licitações, as exigências de qualificação técnica da Concorrência nº. 009/2016:

4/6 As exigências da fase de habilitação técnica devem assegurar proporcionalidade entre o objeto do certame e a experiência exigida dos licitantes, sendo desarrazoado exigir comprovação de capacidade em quantitativos superiores aos do objeto da licitação. A inserção nos editais de licitação de exigência de comprovação de capacidade técnica, seja sob o aspecto técnico-profissional ou técnico-operacional, exige motivação e demonstração, tecnicamente, que os parâmetros fixados são necessários, suficientes e pertinentes ao objeto licitado, assegurando-se de que a exigência não implica restrição do caráter competitivo do certame. Na fase de habilitação, somente devem ser feitas exigências de qualificação técnica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações a serem contratadas, bem assim pertinentes e compatíveis em quantidades com o objeto da licitação. Para o fim de qualificação técnica em licitação devem ser exigidas apenas certificações devidamente justificadas e pertinentes ao objeto licitado, a fim de não impedir a ampla concorrência de participantes. Os requisitos para atribuição de pontos devem guardar pertinência com o objeto licitado e com as áreas de atuação do órgão/ente contratante. A ausência de disciplina legal restringindo a atuação administrativa não implica facultar discricionariedade ampla ao gestor, devendo ser observado o princípio constitucional da razoabilidade. Assim, não é possível estabelecer exigências absurdas, sem relação de pertinência com o objeto do ajuste, ou sem guardar um mínimo de proporcionalidade entre a exigência estabelecida no edital e o objeto a ser executado. Outro ponto importante a relatar é que, de acordo com o Edital, no item 1.4, o prazo para execução dos serviços será de 90 (noventa) dias, corroborado pelo cronograma executivo fornecido. Sendo assim, entendemos que o prazo mínimo exigido pela COMPAGÁS como uma exigência desproporcional ao Edital e ao objeto do certame, ferindo o principio da razoabilidade. Ressalta-se que não existe nenhuma justificava motivada no presente Edital para tal exigência de 03 (três) anos de experiência do Engenheiro responsável, motivo que fez com que a Recorrente ficasse fora do certame.

5/6 A Comissão Permanente de Licitação deve tomar ciência dos posicionamentos da Corte de Contas e atuar em conformidade com as boas práticas emanadas de seus julgados. Desse modo, estará cumprindo seu papel com a responsabilidade que se espera, além de zelar pelo bom uso dos recursos públicos, o que neste certame não é o caso, pois está sendo contraria as jurisprudências emanadas dos Tribunais e não esta agindo dentro dos princípios específicos da lei das Licitações. Salientamos que a afronta a lei especifica de licitações vai contra os princípios de justiça e direito de todos os cidadãos. E que neste momento o melhor amparo dentro dos fundamentos jurídicos é a reabilitação da Recorrente no presente certame, é o que se requer por ser a medida mais correta. Desta forma, todas as alegações apresentadas pela empresa Recorrente são fundadas e com amparo jurídico, visando o melhor andamento para o presente processo licitatório. DO REQUERIMENTO FINAL Ante o exposto e por tudo mais que consta no processo licitatório, a empresa NAVE DRILL Construções e Incorporações LTDA, espera e REQUER, se digne Vossa Senhoria, em receber este Recurso Administrativo, e ao final, seja julgado totalmente PROCEDENTE, fazendo-se, assim, a verdadeira e legítima justiça baseado nos princípios da administração pública. PEDE DEFERIMENTO Joinville (SC), 05 de julho de 2016. NAVE DRILL Construções e Incorporações LTDA Representantes Legais Marcelo Correa Pablo Benedet Garcia