PREGÃO PRESENCIAL N 04/2019 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR OFERTA

Transcrição

1 PREGÃO PRESENCIAL N 04/2019 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR OFERTA OBJETO: Permissão de uso do Espaço Publicitário no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro - TERGIP, localizado em Belo Horizonte/MG, destinado à exploração comercial. PROCESSO INTERNO N : 184/2019. DECISÃO DE IMPUGNAÇÃO AO EDITAL No processo licitatório PREGÃO PRESENCIAL 04/2019, que objetiva a Permissão de uso do Espaço Publicitário no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro - TERGIP, localizado em Belo Horizonte/MG, destinado à exploração comercial, conforme especificação contida no Edital e em seus Anexos, com abertura designada para o dia 19 de junho de 2019, apresentou a interessada STEFANY RODRIGUES DOS SANTOS, em data de 13/06/2019, às 12:44, via , IMPUGNAÇÃO AO EDITAL, nos seguintes termos: Página 1 de 5

2 Página 2 de 5

3 Página 3 de 5

4 DECISÃO DE IMPUGNAÇÃO Cabe ao Pregoeiro, nos termos do inciso I do artigo 9º do Decreto Estadual /2008, decidir sobre a impugnação do edital. A impugnação ao edital é um meio legal facultado ao interessado para discutir administrativamente o edital do certame, devendo ser entendido como uma forma de provocação da Administração à verificação da legalidade do ato convocatório. A Impugnante apresenta seu inconformismo em relação à exigência de qualificação técnica. 1. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA O edital prevê no item sobre a comprovação de qualificação técnica, no que interessa estabelece neste item que a Comprovação de aptidão para execução do objeto, por meio de certidões e/ou atestados de outras pessoas jurídicas de direito público ou privado, de contratações similares desse Termo de Referência, incluindo instalação, manutenção e exploração comercial de espaços publicitários, com a quantidade mínima de 50 (cinquenta) engenhos de publicidade (aproximadamente 50% do total previsto). Página 4 de 5

5 A base para tal exigência encontra amparo no art. 58, inciso II da Lei /2016 e no artigo 98, inciso II do Regulamento Interno de Licitações e Contratos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais Codemge que são regramentos do Edital impugnado. As empresas estatais e de economia mista não se submetem mais ao ordenamento da Lei 8.666/93 e por isso não há que se falar em descumprimento desta lei. Ainda nesta toada, em análise ao Acórdão 667/2009 do TCU trazido à baila, verifica-se que ele não tem nenhuma pertinência com a exigência de qualificação técnica da licitação impugnada. A qualificação técnica exigida na licitação nada mais é do que a comprovação, pela licitante, de que ela possui expertise para a execução do objeto licitado. Ademais, o edital permite a participação de empresas em consórcio, de modo a permitir que licitantes que, isoladamente, não tenham a qualificação técnica exigida, possam se unir e, conjuntamente, concorrer no certame. A Administração entende que esta exigência é mínima e imprescindível para a certeza da boa execução do objeto. A exigência, portanto, consiste numa forma legítima de a Codemge se proteger de pessoas que não tenham nenhuma condição técnica de prestar os serviços de forma aceitável e cumprir com suas obrigações, causando assim danos à Administração. Além disso, a exigência da qualificação técnica está devidamente fundamentada no processo interno. Assim, não há razão de fato ou de direito para alterar a qualificação técnica mínima definida pela Codemge. Nada a alterar no edital. 2. CONCLUSÃO Pelos fatos relatados, conclui-se que inexistem alterações a serem recepcionadas pela impugnação ofertada, eis que a exigência prevista no item 11.5 do Edital encontra amparo legal na Lei /2016 e no Regulamento Interno de Licitações e Contratos da CODEMGE. Considerando o não acolhimento da presente Impugnação, fica mantida a data do certame. Belo Horizonte, 13 de junho de Fernanda Prates Lopes Cançado Pregoeira Página 5 de 5